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A EDUCAÇÃOFISICA NO SÉCULO XX
1 9 5 3
/
/ I
I N E Z I L E E N N A M A R I N H O
••
. .A EDUCAÇÃO
'
FI BICA NO- S~CULO XX
)
/
)
\
• 195:3
A EDUCAQÃO
FISICA NO SEC~~O~
.SUM1RIO "
-
1- Os principais 'movimentos dOiltrinário$) na Educação Física,ve ..•.
rificadJs no século XX: •
aj- Os chamados sistemas cul tu.r s t ae]
b - Os sis t emas .de ginástica respirat6rta;
í
'- '
d Lf'e r-ent e s línguas, razão por que vamos fazer apenas a indicaç~1c'
de algumas: IIlA Respiração e a Saúde ou Art e o. e Respirar", de
Joc:);ü RamacLar-aca ; "Or í.ent ac.í ón d e la cultura Física o 01 Arte
de Saber Respirar según Métod.os de los Jogas", de José ArguelLJ'
-3-
lIPrecis d'Education Physique et Respiratoire", do :Oro P. Louin-
dju; "La Cymnaat i que Respira tóire dt .La Cymnaat Lque Ort.hopcdi que
chezsotE do Dr , Louis Lany j uL'Éd:l.lméil.tionRespiratoirefl-do DI'o G"
A. Rí.char-d 1 "Oymnas t Lca Respira toria- Pur-í.f'Lcuz Lon e .. Slute--]'or.-·
za- Energia ~~mediante l' excr-c Lz í.o f:ísi co e pschico deLl.a respi··, I
I...Qlle fique
perfeitamente estabelecida a diferença en
tre a função respiratória e os chama dos exercícios respiratório'EI
pois ~stes nada t~m . a ver ,
com aquêla.
-
Pon t ,
Existem diferenças lllundamentais esnt r e o arrt í.go e o mo-
derno Método Natural de Hébert, das Cluais a mais importal'),te est6
em Clue o primeiro incluia exercícios analíticos (assouplissement~
enquanto êste r último os repudia e anatemiza.
Vej amos a ação d es envo lvida por Hébert e a sua corrt r í.»
r-
»> ,- \..iOl'rlglr os u or e; 'tos e asmas a c i _\1::1(::S? IJuL::: <::01:'),')
., " ""'I •• ::I( .." •. , .L' .'-
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":1.. A-.(..:.,c~ '" ~ vcsoádua
.•c., o 1:-'c....-:. . a caC- fd a s '1 curvoc~t.u.raCI..L -r o""l)n'" çr,x",-~\b
. }.,,;) .,1.....:. "
.'.1.1. ~ Cv-l_ ,~n'V'0'~"
1':;:1- (, "
As suspensões
I'V • 1
se fazem com tada -
sorte de objetos onde
asI maos posaam segurar.
3º,)- Os ap6ios s ôbr e as m8ClS somente ou às y~zes SÓbr2
as m50s e as pontos dos p~s, braços estendidos ou flexicnados.
- ( .
Os apeias fazem-ss s~bre tóda espécie de ob j e t.os sé5br2-
as mâos se possam apoiar sem que aspernas toquem o so Lo j ou sÓ-
bre o próprio solo, c~m o auxílio dospés.
4º} ....Os movimentos de, equilíbrio s ôbr e uma só perna.
5º)- Os s eLt Lt.amerrt oa sÓbre um s6 ou o s do í.s p s no é j
I -9-
I Marrdha s e corridas cada vez: mais 10ngD.S G, rápidas ~exê-
cU,,-tndo.sem.. terrenos de diversas :maturezas, planos e acidentados?
Salto e pnssagens de obstáculos reais.
Transportnr feridos,etc.
4º)- A prática de todos os· j og'o s e desportos, inician-
do ev í.derrt-emerrt e p e.Lo s mais úteisf depoi.s dos exercícios utili-
tários que c lnssificamos como indispensáveis. }jlinaLnent e os trQ.
balhos manuais mais comuns.
I
~
~~«:~~sua constituição
g.1nica) ?
2º)- Corridas de veloc idade e d.o fundo (resi s t ên c a: OI)
.
í
-
39)- "Trepar" em c cr da lisa (fÓrça muscu Laz- da parte
superior do tronco, dos braços e do ventre); I
4º)- Lançar c pêso ~destreza, cooEdenação de m~vimento[
5Q)- "Lev2ntar""'0 peso com d ua s maoes tfCrça muacul.ar- \
geral) ;
:. 6Q)- Nat8ção (f'erç8 muscular, r-es s tência
í 1 destr ez.a e
flexib:i,.lidade).
f '
-12-
d cs env oLv Lmcnto físico enco nt r a-sns travado ou limitado, para' ma«
ior pr-e j u v. ,:ie sua aaüd e e de'seuv'igor.
í De ou.t.r-o Lado , o. ex is
i
o M6todo NaturQl-
,~ O Método Natural nno 6, ~or consequência, senao a cod1
ficação, a adaptação e a gradaçffo dos process~s O lreios êmprega:
dos pe Los seres qu e vivem em estado de natureza para aClquirir acr
desenvo 1vimento integral. :Esses proc essos e m eí.css provam ser os
melhores no estado atual' de nossos .conhecimentos. Basta proeur6
..!los novament e e aprender à u\tilizá-loso ' ,
\:Osses
"" A dez grupos acz-e's cerrt am-rs \" e , o. tl tulo de comp.l e»
mento indispensável, duas outras espécies" de a t vidades ne cessá
í
•
-14-
Resumo t . /
'TIepende:
I
(. I
CJntinuid~c de trabalho.
o trabalho da lição realizo.-se sem qU21quer repouso 012 .
soluto ou ir18tividade;,co~pleta',apenas com repousos relntivosou
de~orrentes do alternancla contlnua dos esfjrços 9randes e pequG-
no s , assim c omo por uma sucessão at6gica dos ex er-c cí. ce • . í
iuar-cha ;
HHrcha càlrnante final.
o início e o fim·da aula-
O início ativo com um sentido de "d.esenferrujar" e o
fim calmante da lição Sãb uma evid~ncia\do respeito ~ regra nat1!:
ral dopomêço e fim do esfôrço violento.
Dosagem da guantidade do trabalho. Individuali.za,Ç,ão
dessa dos~.m í
. A dosagem estará em função das possibilidades orgânicas
ou técnicas de'cada indivíduo, seu grau de treinamento, seu esta-
-do físic o, no dia e igualmente das c ond Lç ôe s a tmo s.fér i.cas,
A individualização dessa dosagem deve ser assegurada,
mesmo em trabalho coletivo, concedendo a cada aluno liberdade de
N
açao.
Rk;gulação das vel oc"idades-
- A iniicaç~o da velocidade,para.cada atividade, deve ser
interpretada, em relaç~o à liberdade de aç~o concedida a cada ~n-
I
,..17-
) lQ 'exercício'
3- Trepar
, .,
, 2~º exer c fc.í o
lº exercício
2º exercício I
------~.--~~---------~-----------------------+----------------------.~
lº exerc.ício 1 exercício 2
4- Saltar ..
2º exercício 2º exercício
-------------------~-+_4--------------~~---+~------~~~-.-.----------
., lº exercíciG 12 exercício
5- Equilibri{3mo
2º exercício 2º exercício
i
•i
------------------------~---------------~----~-----------------------~
1º exercício 12 exercício
6- Levantar
2º exercício 2º exercício
I T- Lançar lº exercício 10 exercício
2Q exercício 22 exercício
10 exercício Ia exercício
8- Defesa 2º ex er-o I cao 22 exprcfcio
------------------~.~~'~----------------------~------~------------~--.-
9- Corrida e marcha Corrida de .m, Tempo mínimo.
(percure'j 8 regula- Marcha de .m. TeIP-pomínimo.
I
de exercíci os.'
O título "Bases Pedagógica.sl~encerrtu 1-- Pr Lnc Lp.l oa gs;.
rais do -Método; lI-Regras gerais a seguir para a aplicaçãO do
Método; 111- Rogras concerntentes à conduta e execução do traba-
lho; IV- Construção de um estádio, de um ginásio e de uma psici-
na aberta. '
o título "Pedagogia Aplicada" é a exposição cIos exer-e
cícios empr egadca , que se,faz por esta forma: I':""' Quadro de con-
junto dos elemento s do método- '11- Formações e evoluções; III-F.I.§.
xionamentos; IV- Marchar; V- Tr8par; VJ-- Saltar; VII-Levantar, e,
transportar; VIII- Ocrror; IX- Lançart X- Atacar o defender-se;
XI- Nadnr;XII-Poque.nos jogos;' XI'1I- Grandes jogos e jogos de.§.
porti V\b. • .
Ia phye í.o.Lo gí e", No entanto, a t:radução r-ca'l í.z ade o public aela 110
-21-
Br a e í .. ilA
:L ': física deve ser orientada
cdu oaçâ o TlCÜOS ·princí
pios~2rw .:L ,-?~Lsio16gicosJt., Ora é dvidente que a:----pãlavra-anatõ
mo :go.o fi ; :' .i)h.'a no mriginal, tendo sido acressentada na tra-
auça09 c, C,: ,'1:':10, bem claro que os tradutores
J nao se t Lnham T:'...r.
da logrc:;c~o .~.~:;-,::~:i;8_r do conceito ana t ôm í.c o qu e dominava entre l1:hÉ;
, desde fins r\u, u.it í.mo século.' .. ,
v- ~sadaEtaiões Erofissionais.
V1- __À ginástica de cons ervação para a idade madura (0.-
p6 s os 35 an.:~s:-;
as crianças
Es.tudemos, ago;'a, s epaz-ad.unen't e, cada uma das di vi_sã e's
apontada s: Educação Físi ca ~)l ementar
com idade compre~ndida ~n r~4
ou .12re-Euger!?!i.§) - Toma
e 13 anos, mais ou
t
menos. Nesta fase a criança se encontra e~ pleno eresGimento,n2
messi tando, s Óbre tudo, de uma vigorosa saúde. Os obj eti vos pr),;
mordiai s da educação física serão: a) - desenvolv imento das gran-
des. funções: re~piratórias. circulat6ria; articul~r,etc. ,b)-, e~~
car a coordenaçao nervosa, sem qualquer preocupaçao de desenvo.1..-
vimen to s'ist emático dos músculos.
/
Bases pe d,<aguglcas-
.
A121-i..c2.S::~~:_.L§2Cecução
do trabalho- Valor ,ducativo.
Regrl."L
__,.'~,_.:Ls~_:eara
a 8,plica~o
W-·
do Mótodo.
Qun tro S30 as regJ:lasa seguir, para a aplicação do Mé-
todo:
10.- Grupal1wnto dos, indiv f duo s.
2ª~ Adaptação do ,exercício.
3ª- Atração de exerclcio.
4ª- VerificaçãD periódica da instrução.
\
-sessão preparatória-
-eess8o de estudo prbpriamente dita;
-volta ~ calma.
\
Método de ~rabalho-
O fim da sessão de estudo fi ensinar em d etnlhe,a t6c
nicn do. ,.~':0cução
de um c erto número de elementos. -
O instrutor ~erá, então, por ~rime~ro cUidado"esta
beleeer <1 lista d~stes élementos, levando em conta: -
a)- a duração da sessão;
Poucos elementos serão estudados, porém seu memanismo
d~verá ser bem compreendido e sua'execução correta.
b )-'a necessidade de interessar pelo pnaba Lho , tanto
quanto possível, o oon jurrt.odo organismo.·~ .
I
Apreciações críticas-
o
Método Francês, coordenado pe La escola de Joinvillc~
1e-Pc",t l'r~;stourelevantes' serviços à Educação F$sic~ no Brasil,.
sÓbrct'~ct,;
,~I,)r t í.tdu í.ncí.aâ.mon t e uma oricntaçao aeguna e
que pe.rrrí j
.r,
bora d,~iLi,damcnte rígida.
A9rincipal crítico. que lhe poderemos fazor 6 a de
não ter aco.apcrrhadoa evolução dos progressos científ'icos,as cOl
quistas que so f az í.am , pouco a pouco .nos campo e , pr-Lnc pa lmcn't c
í
-27-
". ru.rrto o. ginásticn sue ca , graças aos esf{)rços do Izs
tituto de Luc o cImo, Lncor-porava ao seu patrim~niQ" o resultado '\'""
de muitas ebservaçõc's e j"nUmeros expori~nc;i.ns, o Método Franc~s
pela ausenoia de .trabalhO's da Escola do Joinvillc'-le-font, per-
maneoia estagnado e assimL ultràpassado pela ciência o pola fi-
1 o S01'i8, r-epr'e s errtando , tao s~l11e;nt
e Um marco na hi stéria da Edu
caçâo Físic a, da.me ama forma que as pir-ttmides a as í.na Laz-am o apo
geu da civilização ugipcia. -
Obse'rvação:
A li-~ão de oduc açâo física deve ser; continua,nltornQ.
da; ,graduada, atraente e disciplinada.
, .
f) •.•O "M-emonto do Instrução )física Militq.r dn França
O "Mcmento de 'Treinamento Físico M.ilítar'l foi elabora
do c om o concur so das -seguintes pe eaoa e r Mme, Ebba Champotior de
Rí.be s , Ten-cnte Cor::mel Quíncho, Comandante Bastiani, Ooman dan t o
Petchot Bacqlle, Comandante Doyer, Cap. Delatour,Tenente Emilger
e o,ticiais e ihstrú.to~es da Esco.la de Rouffo.oh
A obra compreende t al, ém douma introdução ger-a L e de
"generolidndes s~bre a Educação Físióa Militar", seis partes,po
dendo ser -r.aaí m eaqu ema tu zada r -
IntroduçE':',Gc:çal
Gcncraliél~~ô.c8aóbr e FilucaçD;oF1:{l'icaMilitar.
Noções gerais
, Ci!tp.I
....
Gi1\lástica corretivâ,preventi.va
lª Parto ..•Treinamento e de manu t enç âo ,
FísicaI
Geral, C0P.II-~ições de trctnamento físico
no campo.
Cap.rÍI-Lições de treinamento físico'
cm, pércurso.
ap.r-
Sessões de intcinções G trein~
3ª ~a rte-T~ein~mento. mentos.
Cap.II-A natação.
~CaP.III-Progressão d~ troinamento.
.. I alor das provns físicas •
Os 'diferentes contrôles~rnstruç0es
gersis. .
4ª parte~ Oontrele do trai Cap.I-Contr~le do tr9inamento físicO
namo nt o físico milit8r.- go ra L,
Cap.II-CoUtr~le do treinemcnto f~si-
I·· co e desportivo paro. o comba t e
IOap.III- Contrele do treino.mento de.§.
, portivo.
~
5ª Parto- l;' ·:;:',:;08 de ana tomió., de :.fis;i,plogia e dó s egur ança ,
6ª Parte- Anexos.
-2B-
Ihtroduçio
A Educação Física Militar passou a constituir parte
integrante da-instfução militar.
O conjunto das atividades físicas tende a ~ar ao comba
tento:
a)- a ro~ist~ncia para a guerra mo~erna;
b)- a·poss~blidado de cunlprir com e~onomia o 'ofiniêll
ela todos os atos do combate;
c)- a confiança o o au to-edomfn í.o , que deriva das duas
qualidades anteriores.
Os franceso15 incorporados ao, exército a pr-e aonbam pro-
fu nda s difcronças
-
individuais de corroentes de vários fat6res, fi
tre Lc: .: ca r õnc a a.LLment ar-: e as provaçoes dos últimos tempos,•
ê í
( -
.A. Lda de ::."(;'1..,11 da incorporação pormi te, entr-e tant o , agir sebro. a L
guns da qu ,)1os aap eo t oa , -
o 'J:rolWJ.mentoFísicID Militar propõe-se tmllbóm a corri
g,ir os defeitos do organismo que se opõem ao deson.volvimento com
pleto .e harraorri oso do homem, educar- seus refloxos, e, enfim, trei
ná-lo para as dificuldades do combate. -
dar.cr.1os_uqt...i,
um esquema dos principais fins do Treinamonto fi
sico militar.
~ra~icadas por todos durante
\~lª)-Lições de ginái as IA semanas. .
tica desportiva, ObJ et tvos s Oorrigir ou dimi -
preventi V'a,e de mua r os desi'quilíbrios 'fisio•..
conservaç50. lógicos não fixadbs;prevenir
o aparecmmento de dissimetri-
as estnuturuis; conserVar as
atitudes corrotas •
O Trciname~ ....
Aliarão os movimentos f'unda -
mentais do método' analítico
.to Físico Go sueco aos exercícios do méto,
2g)-Lições no campo
d2 natural. À passagem das 11
çoes do lQ grupo para as li -
ções de campo será feita de
forma progressiva o sob con ~
trale m6di co ,
I com que o homen saia
",,"FarãO ao
13,9)- Lições,de pe!: c enrir-Lc nrtifioial do cam po
" curso. de exercícios para entrar em
contato oom Iil naturoza"
~
,/' .
)
Tríploco'fim; ,
o Treinamento des Completar a formação física,de hOillem;aperfoi
pórtivo e a inicIa çaar sua educaçã~ mo+al~ dive~tir desoilvol~
ção nos desportos vendo o grato pela: luta. Essa t í.v í.âa d a SeTI1
à
o Gru:Qai2l.e:q.to
Ho.llOgtneo ,qos Recruta§.-
Ginástica de chão
A "Ginástica de rn ãoft, é um dos meios seguros para a
conquista deste "desidcra tum".
o Homemapreende n utilizar ....se de todos os seus r-ecur
sos naturais emf ~r~a, flexibilidade, destreza e equilibrio. A~
. costuma-se ~D.sdccisoes :rá)ido.s e seguras. 1'orna-sc conscibnt Q do
suas. pos sibilidades, adquire perfeit a noção da responsabilidade'
destemor ab perigo e ferça de vontade para a consecução da vi-
tória. '
ll~cora~cm; ..
2 -energia; . .
3 -confiança em sípróprio;
4 )-noção de r ee ponssabilidade.
. J
f
-31-
li.. Ginástica de ChQOdesperto ainda o senso da opcr-tu-.
ní.dad o e d ee envpLv o o raciocínio por mcísc das ações rápüias e
precisas que o praticante é levado a efetuar no decorrer do tra
balho •
•
liggras conccrnentos !r. d'
alr~çao "" e.cxecuçao,.., do t ra ba lh 0
•
1I
A) - Sessõo sde estudo:
6) - Organizaç ão :
r-----"';"""""-------r-----~--·-------'-- ------·-·--r
Período .
Ilítensidade
. I ~uraçao
. ~I N Regime' de Tra balho
essã~fj. pr-o , ;Volla ~ Obs.
11,
" prepa- di ta. [calma" 1
ra tó rlc. , ' I
J .
It \
At. 2 ex.de: Ident~ Período de
Cb , ' f L ex • .: c 8 à 1preparaçao'" ,
Prepal:'8 Fraca
'"
çao - .30 a 35
minuto
Bro
Pr. 11
2 ex , eq.:
~ex. d o st]
S. deG.i Ex.fáceis
Comum1 e seguros.
f
_I ::~~.~f-l~-e~~--I-d-e-m--~·-p-e-r-i-o-d-o-
~----~~~---------r--------~.
\plicil ;' 1I 2 IIeq,,\: aPlicação.\,
ção - Forte 1:2 "d ce t Ex, d f í.c e:s
í
• ! 2 Ilferç~ e perigoso~
,
.. . 2)- Classif~cação dos ·exercícios a cr-obá t.í.c os r ,
• • J
. '"
3)- Organização:
(
.,.,.
6) - PrescriçÕ(;shigi ênicas:
A Ginástica de Chão exige cuidados especiais em rela-
ção ao local da sua prática. Quando efetuoda em cOlchões,dBvem
~stes ÍlÇlfre.r
com tantes exposições ao sol; serão batidos di ária
mente para retirar a p0üira. Quando efetuada em terra fôfa,areia
ou grama, devem ser àfastados dos locais ,frequentados por animai
is, a fim de evitar contaminação. O uniforme deverá ser trocado
após o banho que deve suceder imediatamete h Sessão.
Dia
Hora Duração: 40 minutos.
Local
Unilforme
Sessão PrcEarat6ria (~minutos)
\.
I
-35-
A)~ Considera23es +
Gerais
A gí.nã s'tí.ca .cm Aparelhos consiste na pratica de
1)-....
exercícios em barrà fixa, barras p~ralelas, cavalo de pau e es
cada horizontal. Trabalhando partioularmen te a parte supori ar
do corpo, essa forma de trabalho deve ser sempre associada às
dsmais previstas no MaDual C~~1~20, evimando-sea ssp~cializà-
çao que acarreto a desproporçao do tronco em relaçao as pernas.
2)- Com a prática da Ginástica em Aparelhos, verifica
..,seum desenvolvimento Jrápido dn musculatura, por isso que to::
da a mod ez-açâo deve ser· ob.scz-vada,por meio de s essõos curtas e
bem condu,zidas, r eal zadas , no máximo, três v êze s por s emana ,
í
~' ) J
B ) - Re~as para execuçao do trabalho
I 1).•.Composi.çãO- Cada. sessão de Ginástica de Aparelhos
.
I
Barra Horizontal-
B8rr8S paralelqg-
}
- 1I.1ça- larglU'B 35 a '!J7 em.
Comprimento~ 1,80 ill•
.Altura - 1,10 m,
b)- Empunhadur~-
,-
Empunhadur-as ou tltomadasl! são as diversss- mane Lr-a s do
executante sogur-az- o a pa r ê Lho e manter-se nele.
Pirc1mides
-
"
'.
-39-
As sess5es de pir~mides, n~o devcr~o ter para n6s, as
mesmas carocterísticaa das praticadas no meio civil~ Elas cons
tituirão uma c cmbâ naç ao dos exercícios ensinados nas sessões de
gf.ná s t í.ca ,18 chão e ginástica de apc,relhos,tenCb em vista,desen
volver no -lt;:2·'T'Clli, fÓrç a, equilíbri o e destreza 1 enins[\lldo-lhcs-
meios de gnJ.go.rI- a Lt.ur-as
I
para transposição àle obstáculos,.
d',y,+
com 81 ,;:111
Método de Trabalho
=;.,.;;..;;;..;;;..;;-..,;;;;,.,;;;.......;;:;.;.,... - --~-'
tramos certas
Nos manuais
palavras
x
de ginástica --a cr-ob t í.o a amer í.c anos enco n ~
que t~n um significado
é
especial e, entre'
estas, cumpre destacar as seguint es, segundo o"Webster' s Oolle .•.
gia t e Dicti ':;nar;y" :
"__ tlStun~" (Provavelmente a palavra tem ofigem na palavra
"Tash" (Tarefa). liA feat of skill, strength or the like, espe-
cictllly one done to attract attent.ion". Portant o, um fei to do
d.estreza, f~rça, ou COUS8 semelhante, especialmente aquele 'Que
é feito para atrair atenção. "
"Tumblinglt (dê "Tmnblot'!,' que vem de IITumben"-dançar
violentamente, saltar e de "Tuilbian", com o mcsmo ~i~nificadQ o
"
i) ....A Gi,néfstica feminina
da Natureza
divii •..", e c r í.ed or-a , Ele en
/
e c:s fez entrev.er a eeus
-
cont eJJ1por~neos. QU8nto mais s e e studa a vida de um g~nio, mais
se orrt ond e a imensidade de e eus hor í.scnt es G má í's se aprecia a
veneração que lhededicam os que são depositários de eua obra. A
.iuécia, e, especialmente o ãinstituto Real e Central de Ginástica
qe Estocolmo~ ao qual nos orgulhamoB de#pertencer, envolveu-a num
cu.Lt o à memória de Ling: diante dela se LncLí nam aqu ê.l e s qujo i
d ea L é .nâo apenas a educo.ção ~físico., mas a educ aç ào de um moéLo- _
geral.
Muito 88 tisfei tos fie amos quando enco n tramos uma so l.u '
ção para os problemas que nos preocupavam, nas ideias de EIII
Bjorsten, professora do Insti tuto de EduC8Ção Física ,- l:igado
à Universid&de de Helsingfors. Os dois volumes que ~la publi -'
CJU sÓbre a Ginástica Feminina; em 1918 e 1923 r s,ão animados 00
um sopro novo e, scgu i.nd o um curso de feria s dlrié;i do .peIa pro
fessÔra Bjorsten, tivemos ocasião de adrnirar sua furte porsona
lidade de educadora e Ldea'I Ls ta , -.
pria n todo ser pensamftell• "Uma boa 1iç50 de ginástica deve seXi
ccmo uma ~aleta; que possue c orrt anas de coloridos e r-eaum.Lr=ee :
num hino a vida".
te s~bre Niels Bukh , que realiza .nag nãa t í.ca mas cu.Lí.na uoví.mon-
í
,to somelh8nte.
J2,cques DaLc r-oz e , professor de MúsicéJ do Cons erve trir-t.o
de Gc;nebra, que também ensinava a oLf e j o e estética,é o ideoliza
dor do siBteEla que se vu'Lgar í.acu aob 8 d onoraí.nacâo de Uginosti::
ca RítmicCl". 'Dalcro ze partiu a marcha come exercício
õ elbmentcr
e cr í.ou dep'Jis série de exercícios com os quuí.s objetivava deseg,
volver ((j) QpridOrClr o sentido aud i t v o de StJDS oLune e ,
í
"O Congresso
, Nacional resolve:
,
.
Aftt. lº)- Ficam cr-La d; s duas es co Laa de EUucaçã0 lf'ísi.
ca , sendo uma militar e ou tr a C~· vil. I
/
'-
A
_ § 1º- Para a instalação da primeira, fica o governo
autorizado a ccmf.s s c.nar ofie i&i s d'e terra
í e mar, para estud.a- ,.
r-em na Europa e America do Norl!:ie o que exis te demelhor na esp~
c í.e , .:
./
l
-46-
/ Art. 32)- O go~~rno dever6 instituir desde já a práti
ca da ginástica sue ca e jegos 0.0 a r- livre,u)s seguin'tes esto.be
lecimentos: Ginásio Naci ona 1 , Co Lég í.o Mili tnr e Esc;,/l'8. de ,Apre!,!
dizes de Marinheir::.s.
I
Sala de Sessões~ 21 de setembro de 1905.
o).. J')rge dt) Morei s, "o
Este projeto mereceu par ec er favürá;í'ol do relator da
Comis'são de Instrução públic8, Dr. Afonso C0Sto., deputado pelo
Estado de PornaDlbuco, do qual c:estc:camJS os seguintes trechos,
<pc no.s parecem os ma.i s Lnt cr easan t.es s . "
, . - - I·· -
"As vontagens da Educ8ça~ F1s1ca nao se contestam ho-
je, e os que acreditam e pensam que esta cducaçâ o nâo tem put.r o
objetivo senão criar muscu'Latirr-a e :fortalecer a parte irJ.pensan-
te de nos aa natureza, não c.mh ec en , de' c er t c , os progressos qu~
t em feito o. f aí ol ogf.a , no V8StO e r-Lqu ss Imc vcempo (.~a e cuc a çâo
í í
da juv enüuô e ,
-
Três métouos lut~vam pela hegemonia na Educação Físi-
ca em nosso país;.:8 sue co , adotd~ em muitos co Le g.í os , o calisté
n ice vigen te nas ACM e em a Lguna edu..c811Ci&r1oa
-, e • a l, e:m5o domi
nante no Exéroito. Mesmo depois da adoção oficial do M6todo -
Francês, outras formas de trabalho ainda resistiram,_ sobretudo
a, Calistenia. Em 1940, publicamos um opúsculo sob. título JlE
duc ação Fí sica - Esta tís ti oa" , do qual extraimoses dados pa::
ra a or~2nizaçio do pre~enLe quadro, bastante objetivo,referen
te aos 1;1étodosadotados nos estabelecimentos de ensino secund!
rio:
_
I
•... .,.."-.,,...,..-~,..
,
M:étodes
Francês
.-...-.....•~
- ~
1938
154
1939
442
Sueco 32 ....,
Alemao i 18 ~~
t=Diversos l . ±.~ 25
__ Sem ,e~~e:c:C([caçãe1 . 25 ~ 25
1
.
Soma T"
. 275 I
585
De 1930 a 1944, o Método Franc~s do~in.u completa -
mente em todas a.s,possas insti tuições relacionadas coma Educa-
ção Física, exc~Qao das A.C.M.que, seguindo orientação norte
americana, continuam adotando a Calistenia~
b)- O Papel dê Método Francêe na cultura nacional
Duranto os anos de 1930 Q 1945, periódo caracteristic~
mente ditatorial, õ Método Franc~s foi imposto de forma obriba~
ria e única a todos os 'estabelecimentos de ensino ,inclusive as
J
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cola s de Educação Fis ica J .r-espons~vei.s pela formação do pe ssoal
. especial-i~ado ~ ; Des.te lnodo 1 G·erações sue essi va e de. profe sseres
de Edueaçao Fl$'lca foram formados eEclus:lvamente dentro do M~-
to<10 Franc ês , ignorando, por completo, t ô da e qua Lqaer- oút r-e .
pz-oceae c de trabalho • ..LJnquanto isto, os programas vigentes nos
estabelecimentos de ensino, quer ci vrs, quer militares, eram es
tritament'e baseados ne .Método Franc~s. As instalações e mate ::
rio.l para as sessões de Educação Física eram os requeridos pe
10 Método Franc ~s; a nQssa industria ee pe cd.aâ.oz ou-ee e na ia bricã '
ç ão de aparelhos para o Método Franc ~s,. tal como ooorre na Sué=
oí.a , onde a industria está mobilizada para a a t m der às exi-
gências do sistema súeco. E, a~sp'oucos, tÓda~ as carac±eristi
cas do Método Franc~s se foram incorporando às manif4stações de
nossa cultura especializada. ~ Eduçação Física Infantil, como
trabalho de D. Guiomar Meirelles Becker, aGinástica R:ttmica,co-
mo o livro da Prof. Lya Bastt.an IvIeyer, a Gipástica Acrobática,
como o manual da Escola d e Educação Física do Exército, tudo "
tu 10 foi enquadrado nas regras e. princípios estabele cidos pelo
MétodO Franc@s. Mesmo depois de 1945, ap6s tentativas isoladas
'para, no meio militar ou civil; serem modificadas as formas de .
trabalho físico por 11;6s. usadas, o "Método Fra,nc ~s, já arraigado
à nos sa cultura, resi'btiu, como r,esistirá sempre aos esforços
feitos para substituí-lo~
, O Método Pr-anc ê s está defini tivament e inc-orporado à·
cultura na6ional~
que a orientam: I
. '
,-----
1- f'r-anc e se.j .
. ' \
2- sueca;
3-americanao
-
A inf+uê~cia .~rancesa se traduz p~la adoQã~ do Mútod?
Fran.cês de Jo+nvl.lle-le-Pont, em ~randesJ proporçoes e pe-la SlIn
r-
patia que alguns de nossos 1í deres manlfestam pelo Moderno Me-
todo Pr-anc s , do. Instituto
ê Natd ona L de Esportes, do qual o Pr o.r,
:Distello foi, em. 1952, '0 grande propagandista, no curso promovi:
do po'Lo Departamento de Educação Fisica do Estado de são Palll07
na cidade dcSantos •
•...
A influencia su~ca, maior justancnte no Estado de São
Pa.i.Lo , encontra -suas r-aa ze s nos cursos ministrados 'pelo Prof.
Johanson nos anos ~e 1951 e 1952, já em Santos, já em ou-
tras diferentes cidades do pais, inclusive no Rio. " ",
• - ,..., _ - " A. - ..4'1"
de' aparelhos, pois a nos sa Lnduat r í.a não possui nem matéria pri.,..
ma. nem operáriOS qua'lificados para a. suá fabricação;
" . .
\ A influência
/
ameri cana tem tr~s 'suportes; a caliste •..
nía, vigente ainda nas A. C. 1'.1. e na Marinha; a ginástica acrobá-
tica, de grande aceitação na AeroaQutica e no Exército; a, fi~
na Irnen t e , a r-ccr eaçâo em aparelhos coma multiplicação de Hplay
ground8" e~pa r quee infantis, principalmente em. são Paulo, Distri
to Federal e Rio Grandd do Sul.
-, Somos daou et.es que. aenam qUê a saúde' fisi c a e mental das
grandes masaaa ..d~pende das oportunidades recreativas que cada'
Govêrno oferece a criança, ao adolescente e ao adulto.
e centros tenham bem pr-c eorrto aempno que a recreação não está
na atividade em sí mãS na disposição física ou mental com que
o,indivíduo a realiza, não cequ ec cr- jam8rd.sque prazer é a ona.;c
ção básica, indispensável, pará que a recreação se caraoterize:
Leitura Indicada
- I1Arzthiche Zimmergymnastik oder System"- Dr. Me.NI.Schrebcr-
Leipzig .....
1890 r
ris- 1921-
-"Vouiez-vous ne pas Grossir?"- Docteur Taubmann- Paris-Editi~n
Bornemann.- .'
-"Sistema Popular de tlimnasiall- (Como me hioe sano e fuerte)"
Tibor Gordon (Tarzán)- Santiago de Chile~ 1945~ ,
-fiEl Ejercicio en Casa y la Salud" ..•Pe.rc í.va L G. Masters-Barse-
lona- 1924- .
-"Lá Salud por elEjerciciG"- M.B. 0lavarrieta- Buenos Aires-]
ditoral Claridad. '
_ltlMiGimnasia "- Kid Ivan- Bu eno s Aires- Imp. Abr-amowí.xz Hnos ,
-1'Manual de Gimnasia Racional e Práctica 11 (Método Sueco)- Solei
rol de Serves- Madrid - Casa Editorial- Bailly- Bailliere-S.A.
-"Alto"- Ins ti tutt He rm es Edi tores- Milano Sesta Edizione-
-!IA Respiração e a Saúde ou Arte de Respirar"- Jochi Rama ci ar.§.
ca- tisboa. - ,
-"Orientaciónde la Ct.:\.ltura Física y'el Arte de Saber Respirar
según métoà,os de }OS Jogas" - José Ar-gue LLe s« Buenos Aires-
EditorialCientifica-
-"Traité Pratique de laGj'mnastique Medicale"- Docteur Ruffier
Pàris- Edition Physis.
...Dr , P. Kouinqjy
-"Precis d "Education Phys i qua et Reap.i.r-a t oi.r-c''
Paris- 1927-
.•
..1930-
-"Manuel Scientifique d 'Educ'ation :.'Jhysi que"- M. Bo í.gey - Payot
& Cie. Paris- 1923-
•
-I1How to develop a pow4rful chest"-' Chas. T. Trevor- London- ,.
,2nd. Edi tion. ' / /