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ÍNDICE .......................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ................................................................................ 2
HISTÓRIA ...................................................................................... 3
CURIOSIDADES ............................................................................. 5
A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA NO CONTEXTO ESCOLAR............ 6
CARACTERIZAÇÃO DA GINÁSTICA DE SOLO.................................. 7
O que é a Ginástica de Solo? .........................................................................................................10
Área de Prática ou Praticável .........................................................................................................10
Material utilizado nas aulas ...........................................................................................................10
Tipos da Provas ..............................................................................................................................11
Duração ..........................................................................................................................................11
Considerações Preliminares na Abordagem da Ginástica Artística ...............................................12
Condições Materiais .......................................................................................................................... 13
O GINÁSIO ....................................................................................................................................... 14
Segurança dos Movimentos ............................................................................................................... 14
A Segurança do Professor .................................................................................................................. 16
Ajudas .............................................................................................................................................. 16
Equipamento Gímnico ....................................................................................................................... 18
Cuidados com a Manutenção e Transporte dos Materiais ..................................................................... 18
A Vigilância ....................................................................................................................................... 19
HABILIDADES MOTORAS ............................................................. 20
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS ...................................................... 36
COMPETÊNCIAS GERAIS ............................................................................................................36
COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS ..................................................................................................37
OBJECTIVOS PROGRAMÁTICOS................................................... 39
Finalidades ....................................................................................................................................39
Objectivos Gerais .........................................................................................................................39
Objectivos Gerais Comuns a Todas as Áreas ....................................................................................... 39
Objectivos Gerais para a Ginástica de Solo ......................................................................................... 40
Objectivo Central .........................................................................................................................40
OBJECTIVOS de DESENVOLVIMENTO......................................................................................40
ESTRATÉGIAS DE ENSINO ........................................................... 42
AVALIAÇÃO .................................................................................. 43
Avaliação Sumativa ........................................................................................................................... 43
Bibliografia .................................................................................. 46
A Ginástica de Solo é uma área incluída nos programas de Educação Física que
procura dotar os jovens de capacidades motoras que lhes permitam um
desenvolvimento harmonioso do seu esquema corporal, a ginástica contribui ainda de
forma decisiva para o desenvolvimento de capacidades coordenativas, expressivas e de
comunicação, exigindo do aluno um grande domínio corporal, daí a importância da
inclusão das actividades gímnicas no conjunto de actividades curriculares a leccionar.
Na maioria das sociedades, as pessoas, tanto para sua própria protecção, como
por recreação, encontraram algum tempo livre para dedicar à prática de exercício físico.
Só com a civilização grega, surgiu uma forma mais preciosa e definida de
exercício físico e desporto. O exercício era desenvolvido devido às necessidades da
constante rivalidade entre cidades-estado. A prática destes exercícios tinha apenas
objectivos militares e é neste contexto que pela primeira vez é usada a palavra
ginástica. Os jovens e os adolescentes praticavam esta modalidade sem roupa, e assim,
a palavra grega gumnus (nu) formou a raiz para todos os aspectos relacionados com
este tipo de actividade. O “ginásio” era um recinto ao ar livre onde os praticantes
treinavam.
A Ginástica Artística era vista como uma forma de acrobacia praticada desde o
tempo da Idade Média, por funâmbulos e saltimbancos em jogos de circo que mais se
assemelhavam ou prendiam com exercícios no solo.
Teve como seu fundador JAHN [1778-1852] e apresenta como base do seu sistema os
aparelhos. Professor num liceu de Berlim, JAHN animado de um ardente patriotismo,
agrupava com um fim semelhante de ressurgimento nacional e de desforra contra o
estrangeiro, toda a juventude do seu país. É neste espirito nacionalista que nasceu o
primeiro, de todos os métodos modernos de Educação Física.
- A Ginástica de TYRS
A ginástica sofre uma evolução por intermédio dos ginastas nórdicos, que
apresentam exercícios combinando a força e o balanço marcando, assim, uma nova
etapa da ginástica que mais se aproxima da que se pratica actualmente. A partir daí a
importância dada aos exercícios em balanço toma relevo especial influenciando o
fabrico dos aparelhos e as suas dimensões. Após o aparecimento dos ginastas
soviéticos nos Jogos Olímpicos de Helsínquia, de 1952, os exercícios caracterizaram-se
pela predominância dos balanços, da descontracção e souplesse, mas apoiando-se
numa força muscular bastante desenvolvida, o que ainda se verifica na actualidade.
CURIOSIDADES
A última atleta portuguesa a participar nos Jogos Olímpicos foi a Diana Teixeira.
Porque é que as ginastas estão a ficar cada vez menos pesadas? Porque no ar,
quanto mais leves, mais depressa giram e rodopiam.
História da Ginástica
Objectivos
Pontuação
A pontuação é distribuída de 0 a 10.00 pontos.
Duração
Trampolim de Madeira
Espaldares
Trampolim Reuther
Banco Sueco
A Ginástica de Solo é uma área incluída nos programas de Educação física que
procura dotar os jovens de capacidades motoras que lhes permitam um
desenvolvimento harmonioso do seu esquema corporal.
Tem como principal objectivo a realização de um conjunto de exercícios
efectuados no solo e / ou sobre colchões e tapetes de ginástica, que visam reforçar,
entre outras, as competências da coordenação, equilíbrio, destreza, autonomia e
organização.
Educação Física - 10 -
Tipos da Provas
A participação nas competições pode ser por equipas ou individual, geral.
Por equipas, as equipas são constituídas por cinco elementos, no mínimo, e no
máximo, por seis. Quando uma equipa participa com seis elementos, deve ser a nota
mais baixa em cada prova.
Todos os atletas executam duas séries, uma obrigatória e outra livre, em dois
dias diferentes.
A classificação final de uma das equipas é o somatório da ambas as pontuações.
Individual - geral, participam os 36 melhores ginastas da competição por
equipas, com três atletas no máximo, por país ou por entidade.
Os atletas têm de realizar uma série livre em todas as provas.
A classificação final será obtida pelo somatório das notas desta competição,
sendo adicionada à metade do total de pontos da competição por equipas.
Duração
No solo feminino, a duração máxima da sequência gímnica é de 90 segundos.
No solo masculino, a duração máxima da sequência gímnica é de 70 segundos.
Educação Física - 11 -
Considerações Preliminares na Abordagem da
Ginástica Artística
É notável a indiferença da conjuntura actual da Ed. Física, aos pressupostos básicos
e essenciais dos cuidados a ter na escolha dos equipamentos mais apropriados.
Os custos dos equipamentos gímnicos são bastante elevados, no entanto, estes são
directamente proporcionais a uma prática mais segura na defesa da integridade
física de cada aluno.
Educação Física - 12 -
Noções Básicas sobre infra-estruturas
Este por sua vez também exige cuidados a ter na sua utilização, que passo a
mencionar:
O ginasta deverá ter preocupações, com a sua higiene diária, de modo a diminuir a
deteorização do fosso, devida a uma intensa utilização;
O fosso deve ser limpo e aspirado rigorosamente de 6 em 6 meses, por uma equipa
especializada;
O ginasta na recepção deve evitar relaxar-se no contacto com o solo;
O professor ou professor deve sempre verificar regularmente se a tela, os elásticos e
as redes não estão danificadas, (aplicando-se a todos os outros utensílios de
trabalho), de modo a evitar acidentes nos seus alunos.
Condições Materiais
Educação Física - 13 -
Mas quando a modalidade que se aborda é a Ginástica Desportiva, há que ter em
conta certas condições mínimas e pôr à disposição dos ginastas um ginásio, aparelhos e
colchões.”
O GINÁSIO
O ginásio deve ser claro, bem arejado e climatizado. Por outro lado devem ser
evitados os sítios perigosos como recantos e forma salientes. De resto, são
determinações de construção já têm geralmente em conta esta exigências. Como solo
de ginásio, os estrados com o revestimento PVC (policloreto de vinilo) resultam bem na
prática. Os aquecimentos do soalho são tecnicamente difíceis de instalar quando
conjugados com os estrados.
O esquema abaixo apresentado permite diversas possibilidades de montagem
dos aparelhos de competição, por meio de várias fixações das espias. As fixações dos
aparelhos de ginástica estão assinalados no esquema. Na gravura não são assinalados
os aparelhos transportáveis, pois estes serão apresentados ainda noutras gravuras;
também os espaldares e os outros aparelhos não foram citados, pois são instalados de
acordo com as exigências locais nas paredes longitudinais ou frontais.
Quando o contexto é segurança, remete –se logo para a palavra “auxiliar”, esta
que se entende pelo apoio externo e que só indirectamente concorre para o sucesso de
um movimento. É, pelo contrário, um método de ensino, que é abordado
individualmente na apresentação de exercícios.
Seguem-se algumas notas sobre a segurança, que adquirem significado quando
se conseguem efectuar os movimentos na sua forma mais rudimentar, mas que
precisamente pela sua irregularidade requerem uma execução com auxílio.
Educação Física - 14 -
Por todos estes casos é importante ter em mente alguns princípios da posição de
segurança a adoptar que permitirá actuar rapidamente:
Educação Física - 15 -
A Segurança do Professor
Ajudas
Definição:
Educação Física - 16 -
A ajuda manual, deve ser entendida como técnica de intervenção pedagógica
(ex. a verbal e a visual), é muitas vezes determinante do êxito da aprendizagem do
aluno.
Estando inerente à “condição do exercício”, contribui decisivamente para
aprendizagem, já que nesta perspectiva, a devemos entender como um excelente factor
de reforço.
Embora directamente ligada aos procedimentos de segurança do aluno, devemos
estar atentos aos esforços musculares que ela solicita ao ajudante, já que são
potenciais geradores de lesões ou mesmo de processos degenerativos do aparelho
locomotor deste.
A ajuda deve ser evolutiva de modo a acompanhar o domínio crescente que o
executante manifesta pelo que, progressivamente se tornam de ajudas fortemente
interventivas, em ajudas “presenciais” até que se retiram completamente; contudo,
chamam ainda a atenção para o perfeito entendimento que deve existir entre o
executante e o seu ajudante (pois só assim este poderá actuar no momento exacto) e,
também alertam para o controlo das sensações quinestésicas da ajuda embora não
explicitem tal observação.
Educação Física - 17 -
Equipamento Gímnico
segurança, uma vez que deve permitir aos alunos a necessária liberdade e segurança
Pelas suas dimensões, pelo seu custo e pelas suas características os aparelhos
devem ser transportados e montados (se necessário) com cuidado, de forma a
preservá – los e a evitar acidentes.
Educação Física - 18 -
Manutenção
A Vigilância
Escolher um local no ginásio que assegure uma vista geral sobre todos os alunos;
Educação Física - 19 -
HABILIDADES MOTORAS
Elementos Acrobáticos
Elementos de Equilíbrio
Avião
Vela
Elementos de Flexibilidade
Ponte
Espargata
Sapo
Fecho
Elementos de Ligação
Pirueta
Salto de gato
Salto de Tesoura
Educação Física - 20 -
Rolamento em frente engrupado
Aspectos técnicos
• Colocação das mãos no solo à largura dos ombros
• Palmas das mãos bem apoiadas e dedos bem afastados
• Impulsão dos membros inferiores (MI)
• Flexão da coluna cervical (queixo ao peito)
• Apoio da nuca no solo
• Manutenção da posição engrupada até ao final
• Elevação anterior dos membros superiores (MS) facilitando a elevação do corpo
Ajudas
Educação Física - 21 -
Rolamento em frente com Memb. Inf. estendidos e afastados
Aspectos técnicos
Flexão dos Membros Inferiores (MI);
Colocação das mãos à largura dos ombros com os dedos afastados orientados para a frente;
Membros Superiores (MS) em extensão e queixo junto ao peito;
Elevação da bacia acima dos ombros;
Colocação da nuca no solo;
Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo engrupado;
Durante o movimento os MI encontram-se estendidos e unidos, afastando-se após a
passagem da bacia pela vertical dos ombros;
Repulsão dos MS no solo, entre os MI e junto à bacia;
Terminar com os MI afastados e em extensão e com os MS em elevação superior ou lateral.
Ajudas
Ao nível dos ombros puxar o ginasta para a frente
Ou ao nível dos nadegueiros, ajudando-o a levantar-se na parte final do movimento.
Educação Física - 22 -
Rolamento em frente saltado
Aspectos técnicos
Pequena corrida de balanço, chamada a pés juntos e impulsão dos MI;
Após trajectória aérea, colocação das mãos à largura dos ombros;
Olhar dirigido para a frente e para baixo;
Flexão dos MS e colocação da nuca no solo;
Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo engrupado;
Contacto da bacia com o solo e colocação dos pés junto à bacia;
Projecção dos MS para a frente;
Terminar na posição básica, com os MS em elevação superior ou lateral.
Ajudas
No momento do contacto com o solo, ajudar na colocação do queijo junto ao peito
Mão no abdómen ajudando na rotação
Educação Física - 23 -
Rolamento à retaguarda engrupado
Aspectos técnicos
Ajudas
Educação Física - 24 -
Rolamento à retaguarda Memb. Inf. estendidos e afastados
Aspectos técnicos
Ajudas
Educação Física - 25 -
Roda lateral
Aspectos técnicos
Dar início ao movimento com um pé à frente do outro;
Avanço de um dos MI e afundo lateral;
Balanço enérgico do MI de trás que se encontra em extensão;
Apoio alternado das mãos na linha do movimento;
Impulsão da perna de chamada (perna da frente);
MS e tronco alinhados na vertical dos apoios;
Na trajectória aérea, os MI realizam o máximo afastamento possível e em extensão
completa;
No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento.
Ajudas
A mão mais próxima do ajudante coloca-se na anca mais próxima do que executa
E a outra é depois colocada na outra anca, quando o que executa atinge a vertical.
Deve-se sempre acompanhar o que executa até ao final do movimento.
Educação Física - 26 -
Apoio Facial Invertido (Pino)
Aspectos técnicos
Ajudas
Educação Física - 27 -
Rondada
Aspectos técnicos
Afundo
Colocação das mãos na linha dos pés longe do MI de impulsão
Colocação da 1ª mão numa posição natural e da 2ª mão em rotação interna
Impulsão alternada dos MI
Passagem por apoio facial invertido
Impulsão simultânea dos MS
Rotação da bacia para a recepção do movimento
Fecho enérgico do ângulo MI /Tronco (corveta)
Ajudas
A mão mais próxima do ajudante coloca-se na anca mais próxima do que executa
E a outra é depois colocada na outra anca, quando o que executa atinge a vertical.
Deve-se ajudar o ginasta a rodar o corpo para que complete os 180 graus de rotação sobre o
eixo longitudinal do corpo.
Educação Física - 28 -
Salto de mãos
Aspectos técnicos
Corrida, pré-chamada (troca o passo), chamada
Mãos apoiadas à largura dos ombros (longe do ultimo apoio do pé)
Cabeça levantada e olhar dirigido para a frente dos apoios
Boa impulsão de MS (para cima e para a frente)
Forte “lançamento”do MI livre
Forte impulsão do MI de apoio
Junção dos MI só depois da passagem pela vertical
Corpo flectido à retaguarda durante todo o voo
Ajudas
Educação Física - 29 -
Flick flack à retaguarda
Aspectos técnicos
Ligeira inclinação do corpo à retaguarda no momento do salto e da acção dos MS (procurar
um pequeno desequilíbrio antes de saltar)
Impulsão completa dos MI que permanecem em extensão durante todo o salto
Elevar ligeiramente a cabeça
Colocar a bacia para a frente na fase de voo (posição de retroversão que ajuda a “selar” o
corpo)
Procurar o solo com as mãos viradas para a frente e fazer a recepção sem flectir os MS
Ajudas
Educação Física - 30 -
Mortal à frente engrupado
Aspectos técnicos
Chamada a pés juntos e com MS elevados acima da cabeça
Forte impulsão dos MI
Elevação do corpo mantendo o peito “dentro”
Elevação da bacia iniciando o rolamento à frente e fechando o tronco sob os MI
Abertura do ângulo tronco/MI no momento apropriado
Contracção forte dos MI no momento da recepção ao solo.
Ajudas
Educação Física - 31 -
Elementos de Ligação
Salto de Gato
Aspectos técnicos
Salto de Tesoura
Aspectos técnicos
½ Pirueta
Aspectos técnicos
Educação Física - 32 -
Elementos de Flexibilidade
Ponte
Aspectos técnicos
Ajudas
Espargata lateral
Aspectos técnicos
Posição de sentado
Grande amplitude de afastamento de MI
Tronco virado na direcção de um dos MI
MS elevados e estendidos à altura dos ombros
Espargata frontal
Aspectos técnicos
Posição de sentado
Grande amplitude de afastamento dos MI
Tronco de frente
MS elevados e estendidos à altura dos ombros
Educação Física - 33 -
Sapo
Aspectos técnicos
Posição de sentado
Grande amplitude de afastamento dos MI
Flexão do tronco à frente, procurando tocar
com o peito no solo
Fecho
Aspectos técnicos
Posição de sentado
MI juntos e estendidos
Flexão do tronco à frente, procurando tocar
com o peito nas coxas
Educação Física - 34 -
Elementos de Equilibrio
Avião
Aspectos técnicos
Vela
Aspectos técnicos
Educação Física - 35 -
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS
COMPETÊNCIAS GERAIS
Tratamento de informação
- Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades,
problemas a resolver e dos contextos e situações.
Comunicação
- Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código
linguístico aos contextos e às necessidades.
- Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da comunicação não
verbal com aplicação das técnicas e dos códigos apropriados.
Estratégias cognitivas
- Identificar elementos constitutivos das situações problemáticas.
Educação Física - 36 -
Relacionamento interpessoal e de grupo
- Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e critérios de actuação
pertinente, de convivência, trabalho, de responsabilização e sentido ético das acções
definidas pela comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar pela sala de
aula.
COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS
Educação Física - 37 -
-Assumindo compromissos e responsabilidades de organização e
preparação das actividades individuais e/ou de grupo, cumprindo com empenho e brio
as tarefas inerentes.
Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas,
aplicando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva,
etc.
Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos na esfera da Cultura
Física, compreendendo as actividades físicas e as condições da sua prática e
aperfeiçoamento como elementos de elevação cultural dos participantes e da
comunidade em geral.
Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e
poluição como factores limitativos da Aptidão Física das populações e das possibilidades
de prática das modalidades da Cultura Física.
Educação Física - 38 -
OBJECTIVOS PROGRAMÁTICOS
Finalidades
Melhorar a condição física de modo harmonioso e adequado ao desenvolvimento
Aquisição por parte dos alunos das matérias relativas às actividades físicas
Objectivos Gerais
forma autónoma;
Educação Física - 39 -
Objectivos Gerais para a Ginástica de Solo
Cooperar com os companheiros nas ajudas, analisar o seu desempenho e o dos
colegas, dando sugestões que permitam a melhoria das suas prestações e garantam
preservação do material.
Objectivo Central
Pretende-se melhorar a condição física dos alunos, potenciar as suas
OBJECTIVOS de DESENVOLVIMENTO
O aluno:
Coopera com os companheiros nas ajudas e correcções que favoreçam a
melhoria das suas prestações, garantindo condições de segurança pessoal e dos
companheiros, e colabora na preparação, arrumação e preservação do material;
Elabora, realiza e aprecia uma sequência de exercícios no solo (em colchões),
que combine com fluidez destrezas gímnicas, de acordo com as exigências técnicas
indicadas, designadamente:
Cambalhota à frente, terminando em equilíbrio com as pernas estendias, afastadas
ou unidas, com apoio das mãos no solo, respectivamente entre e por fora das coxas, e
junto da bacia, mantendo a mesma direcção do ponto de partida;
Cambalhota à frente saltada, após alguns passos de corrida e chamada a pés
juntos, terminando em equilíbrio e com os braços em elevação anterior;
Educação Física - 40 -
Cambalhota à retaguarda com repulsão dos braços na fase final, terminando em
equilíbrio, com as pernas unidas e estendidas, na direcção do ponto de partida;
Pino de braços com alinhamento e extensão dos segmentos do corpo (definindo a
posição), terminando em cambalhota à frente com braços em elevação anterior e em
equilíbrio;
Roda, com marcada extensão dos segmentos corporais e saída em equilíbrio, com
braços em elevação lateral oblíqua superior, na direcção do ponto de partida;
Avião, com o tronco paralelo ao solo e com membros inferiores em extensão,
mantendo o equilíbrio;
Posições de flexibilidade à sua escolha, com acentuada amplitude (ponte,
espargata frontal e lateral, rã, etc.);
Saltos, voltas e afundos em várias direcções, utilizados como elementos de ligação,
contribuindo para a fuidez e harmonia da sequência.
Educação Física - 41 -
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Estratégias Gerais
Educação Física - 42 -
AVALIAÇÃO
Avaliação Sumativa
Este tipo de avaliação tem como principal objectivo o balanço final da Unidade
Didáctica. É após a realização desta avaliação que o professor analisa se os objectivos
inicialmente propostos foram, ou não, cumpridos. É também um ponto de partida para
a aquisição de um maior desempenho do professor, na medida em que se este fizer
uma reflexão crítica, poderá ver o que de melhor ou pior se verificou no processo
ensino-aprendizagem.
Educação Física - 43 -
A avaliação sumativa corresponde à fase de balanço das aquisições da
actividade, ou seja, tem como objectivo classificar os alunos no final de um período
relativamente longo, neste caso da unidade didáctica.
É realizada nas últimas aulas da Unidade Didáctica, sendo constituída por
exercícios idênticos aos realizados nas aulas, permitindo observar os comportamentos
dos alunos nos conteúdos abordados, de forma a aferir a sua progressão na
aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos.
Tem também como objectivo determinar a transição ou retenção do aluno.
A avaliação sumativa será feita por observação directa sendo os resultados
registados numa grelha.
Educação Física - 44 -
Escola Sec/3 do Fundão
2005/2006
Avaliação Sumativa
* Critérios, conteúdos e componentes críticas utilizadas para a avaliação sumativa, serão os mesmos da avaliação diagnóstica.
Educação Física - 45 -
Escola Sec/3 do Fundão
2005/2006
Bibliografia
Abrantes, J.et al.. (2002).Ser Activo – Educação Física 3º ciclo. Lisboa Texto
editora.
Barata, J. & Coelho, O. (2002). Hoje há Educação Física 3º Ciclo. Lisboa: Texto
editora.
Batista, P., et al. (2002). Em Movimento 7º/8º/9º anos. Porto: Edições Asa.
Cardoso, E. et al. (2002). Educação Física 7º. 8º. 9º. anos. Lisboa: Plátano
Editora.
Costa, M & Costa, A. (2002). Na aula de Educação Física 7º/8º/9º. Porto: Areal
Editores
Costa, M. & Costa, A. (2001). Na aula de Educação Física 7º/8º/9º. Porto: Areal
Editores.
Educação Física - 46 -