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ÍNDICE

ÍNDICE .......................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ................................................................................ 2
HISTÓRIA ...................................................................................... 3
CURIOSIDADES ............................................................................. 5
A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA NO CONTEXTO ESCOLAR............ 6
CARACTERIZAÇÃO DA GINÁSTICA DE SOLO.................................. 7
O que é a Ginástica de Solo? .........................................................................................................10
Área de Prática ou Praticável .........................................................................................................10
Material utilizado nas aulas ...........................................................................................................10
Tipos da Provas ..............................................................................................................................11
Duração ..........................................................................................................................................11
Considerações Preliminares na Abordagem da Ginástica Artística ...............................................12
Condições Materiais .......................................................................................................................... 13
O GINÁSIO ....................................................................................................................................... 14
Segurança dos Movimentos ............................................................................................................... 14
A Segurança do Professor .................................................................................................................. 16
Ajudas .............................................................................................................................................. 16
Equipamento Gímnico ....................................................................................................................... 18
Cuidados com a Manutenção e Transporte dos Materiais ..................................................................... 18
A Vigilância ....................................................................................................................................... 19
HABILIDADES MOTORAS ............................................................. 20
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS ...................................................... 36
COMPETÊNCIAS GERAIS ............................................................................................................36
COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS ..................................................................................................37
OBJECTIVOS PROGRAMÁTICOS................................................... 39
Finalidades ....................................................................................................................................39
Objectivos Gerais .........................................................................................................................39
Objectivos Gerais Comuns a Todas as Áreas ....................................................................................... 39
Objectivos Gerais para a Ginástica de Solo ......................................................................................... 40
Objectivo Central .........................................................................................................................40
OBJECTIVOS de DESENVOLVIMENTO......................................................................................40
ESTRATÉGIAS DE ENSINO ........................................................... 42
AVALIAÇÃO .................................................................................. 43
Avaliação Sumativa ........................................................................................................................... 43
Bibliografia .................................................................................. 46

Educação Física -1-


INTRODUÇÃO

A Ginástica de Solo é uma área incluída nos programas de Educação Física que
procura dotar os jovens de capacidades motoras que lhes permitam um
desenvolvimento harmonioso do seu esquema corporal, a ginástica contribui ainda de
forma decisiva para o desenvolvimento de capacidades coordenativas, expressivas e de
comunicação, exigindo do aluno um grande domínio corporal, daí a importância da
inclusão das actividades gímnicas no conjunto de actividades curriculares a leccionar.

Os Textos de Apoio, possuem desta forma uma estrutura que se pretende


facilitadora da acção educativa, principalmente da prática docente.

Pretendemos que no final desta “mini Unidade Didáctica” os alunos cumpram os


objectivos pretendidos para este bloco, e que se sintam motivados para a prática da
modalidade.

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HISTÓRIA

Na maioria das sociedades, as pessoas, tanto para sua própria protecção, como
por recreação, encontraram algum tempo livre para dedicar à prática de exercício físico.
Só com a civilização grega, surgiu uma forma mais preciosa e definida de
exercício físico e desporto. O exercício era desenvolvido devido às necessidades da
constante rivalidade entre cidades-estado. A prática destes exercícios tinha apenas
objectivos militares e é neste contexto que pela primeira vez é usada a palavra
ginástica. Os jovens e os adolescentes praticavam esta modalidade sem roupa, e assim,
a palavra grega gumnus (nu) formou a raiz para todos os aspectos relacionados com
este tipo de actividade. O “ginásio” era um recinto ao ar livre onde os praticantes
treinavam.

Podemos sintetizar a sua evolução em quatro períodos:

1º Período: Antes de 1800

A Ginástica Artística era vista como uma forma de acrobacia praticada desde o
tempo da Idade Média, por funâmbulos e saltimbancos em jogos de circo que mais se
assemelhavam ou prendiam com exercícios no solo.

2º Período: De 1800 a 1875

Este período corresponde ao aparecimento de várias Escolas das quais se


destacam:

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- Escola Alemã

Teve como seu fundador JAHN [1778-1852] e apresenta como base do seu sistema os
aparelhos. Professor num liceu de Berlim, JAHN animado de um ardente patriotismo,
agrupava com um fim semelhante de ressurgimento nacional e de desforra contra o
estrangeiro, toda a juventude do seu país. É neste espirito nacionalista que nasceu o
primeiro, de todos os métodos modernos de Educação Física.

JAHN inspirou-se nas teorias de Basedow, Guts-Muths e Pestalozzi entre outros,


aperfeiçoando o seu método de ensino. Este método fundamentava-se, primeiramente,
no adestramento, disciplina e vida ao ar livre, apelidando esta prática de “Turnen”. O
que lhe deu sucesso perante a juventude foi o facto de exigir movimentos de conjunto
rigorosamente ordenados, uma disciplina de ferro e uma subordinação absoluta às
ordens do chefe. O método de JAHN baseia-se, principalmente, na força e na destreza
exigindo uma atitude rígida e artificial: a cabeça levantada, o corpo direito, a perna
estendida. Mais tarde, uma outra inovação importante foi a própria criação de
sociedades de ginástica dando origem aos “Turnplatz” (lugar de ginástica). Em 1881 foi
fundada a Federação Internacional de Ginástica (F.I.G).

O alemão, Jahn e um sueco, Ling, continuaram o seu trabalho durante os


princípios do século XIX, e determinaram uma ruptura definitiva dos conceitos de
ginástica. Jahn desenvolveu o desporto ginástica (Ginástica alemã) enquanto Ling
desenvolveu um sistema de ginástica (Ginástica sueca).
Estas duas formas são muito diferentes: enquanto a ginástica de Ling era um
sistema de educação do movimento, o método de Jahn ultrapassava o simples quadro
corporal.

- A Ginástica de TYRS

Em 1862, na Checoslováquia, TYRS, professor em Praga cria um movimento


denominado “Sokol” com fins semelhantes aos de JAHN na Prússia, visando acordar o
patriotismo do seu país. As palavras Saúde, Força e Beleza reuniam o ideal de TYRS em
matéria de educação. Os exercícios com aparelhos tinham um lugar de destaque nesta
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ginástica, realizando-se nessa época grandes manifestações de massa que reuniam, por
vezes, 200.000 ginastas.

3º Período: De 1875 a 1932

Neste período verificou-se a implantação nos países da Europa Ocidental, das


diferentes Escolas de Ginástica. Em 1896, a Ginástica aparece nos primeiros Jogos
Olímpicos. Até 1924, os exercícios apresentados eram baseados na força, num ritmo
lento e com paragens prolongadas.

4º Período: De 1932 até aos nossos dias

A ginástica sofre uma evolução por intermédio dos ginastas nórdicos, que
apresentam exercícios combinando a força e o balanço marcando, assim, uma nova
etapa da ginástica que mais se aproxima da que se pratica actualmente. A partir daí a
importância dada aos exercícios em balanço toma relevo especial influenciando o
fabrico dos aparelhos e as suas dimensões. Após o aparecimento dos ginastas
soviéticos nos Jogos Olímpicos de Helsínquia, de 1952, os exercícios caracterizaram-se
pela predominância dos balanços, da descontracção e souplesse, mas apoiando-se
numa força muscular bastante desenvolvida, o que ainda se verifica na actualidade.

CURIOSIDADES

 A palavra ginástica provém do termo grego “Gymnos” (nu), pois os atletas


executavam os exercícios sem qualquer peça de roupa.

 A última atleta portuguesa a participar nos Jogos Olímpicos foi a Diana Teixeira.

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 Quem não conhece a romena Nádia Comaneci? Nos Jogos Olímpicos de Montreal
e com apenas 14 anos, é a primeira ginasta a conseguir sete vezes a nota
perfeita de 10 pontos. Contudo, os quadros electrónicos não puderam exibir a
sua marca, porque só estavam preparados para registar valores até 9,95 pontos.

 Porque é que as ginastas estão a ficar cada vez menos pesadas? Porque no ar,
quanto mais leves, mais depressa giram e rodopiam.

 As ginastas apresentam níveis de força superiores às nadadoras.

A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA NO CONTEXTO ESCOLAR

A abordagem à disciplina de Ginástica de Solo na Escola, difere na definição dos


objectivos exigidos ao nível da prática competitiva. A ginástica em geral tem um forte
impacto sobre a conduta motora (se a explorarmos em toda a sua amplitude).
A ginástica é uma modalidade importante, já que a grande variedade de
situações de que dispõe e o seu alto valor educativo e formativo lhe conferem um
carácter de base, contribuindo para a formação multilateral do aluno.
Através de uma actividade gímnica o aluno pode agir, entrando em acção e
desafiando-se a si próprio, tentando sempre mais e cada vez melhor.
Pode criar, ou seja realizar as coisas de uma outra forma, ser original,
personalizar a sua actividade. Pode mostrar, uma das coisas que todas as crianças
gostam de fazer. Pode ajudar, contribuindo para o sucesso dos seus colegas, o
indivíduo pode ajudar protegendo, aconselhando, dando confiança. Pode avaliar,
partindo de um papel de espectador o indivíduo pode apreciar, observar, comentar,
conhecer os critérios. Pode ainda organizar, responsabilizando-se por um grupo, pelo
material, ser responsável, autónomo. Todos estes pontos contribuem para um
desenvolvimento do indivíduo nos planos afectivo, cognitivo, social e motor.
Levando a ginástica artística para o meio escolar, esta tem de ser capaz de
desenvolver nos alunos as seguintes capacidades:
- Utilizar os membros superiores e inferiores como alavanca de suporte;
- Extrair informações significativas para evoluir nas dimensões espaço e tempo,
nomeadamente em função da coordenação;
- Iniciar e controlar desequilíbrios;
- Associar e desassociar intencionalmente cinturas e segmentos;

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- Explorar as capacidades coordenativas e condicionais;
- Insistir numa acção motora ou antecipar uma outra;
- Agir, cooperar, ajudar, etc.

CARACTERIZAÇÃO DA GINÁSTICA DE SOLO

A Ginástica Artística é uma modalidade praticada há longos anos, muito embora


com características bastante diferentes das actuais. Ao longo dos séculos sempre foi
encarada como uma vasta gama de exercícios e destrezas corporais associados à época
e regiões, como a prática de lançamentos e exercícios de força.

Implicando em alto grau, flexibilidade, coordenação, dinâmica geral, sentido de


equilíbrio, um perfeito conhecimento do corpo, musculação e também determinado tipo
de resistência, fácil se torna entender a sua relativa indefinição no passado.

Actualmente é encarada como uma disciplina que engloba a realização de um


determinado número de gestos em diversos aparelhos e em situações inabituais.
[PEIXOTO; 1993]

Como é sabido, a abordagem da Ginástica Artística assume um papel importante na


formação da criança [CORTE REAL E QUEIRÓS; 1992]. É uma disciplina que faz parte
integrante dos programas de Educação Física (EF), tendo como objectivos específicos:
- Criar e consolidar hábitos de actividade física;
- Melhorar a atitude e a postura corporal;
- Melhorar a capacidade funcional do organismo;
- Procurar o relaxamento nos planos físicos e psicológicos;
- Lutar contra o sedentarismo.

Objectivos estes, os quais a Ginástica Artística não se pode alhear.

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Em contrapartida, o valor educativo da ginástica fundamenta-se em
determinadas características, as quais são de realçar [LACERDA; 1994]:

a) Promove a educação para a saúde – com a prática de actividades físicas fomenta-se


os hábitos de higiene, luta-se contra a sedentarização e melhora-se as capacidades
funcionais.

b) Responde às necessidade de expressão e movimento dos alunos - porque permite o


desenvolvimento de capacidades motoras, adquirir habilidades técnicas de carácter
gímnico, desenvolve o sentido estético e artístico.

c) Facilita o processo de socialização – já que melhora as relações interpessoais, o


desenvolvimento da capacidade de comunicação, de cooperação e fomenta o espírito
competitivo.

d) Elimina factores que inibem ou bloqueiam a acção.

e) Desenvolve a capacidade intelectual e qualidades da personalidade – como por


exemplo a concentração, o auto domínio, a autonomia, a decisão e a perseverança.

f) Meio de vivificar novas emoções e sensações – ao conseguir vencer as dificuldades


através da coragem e da audácia.

ROMÃO [1984], ainda acrescenta:


a) Desenvolve a capacidade de desempenho psicomotor que significará a construção de
uma estrutura preceptiva correcta;
b) Proporciona situações de descoberta e exploração, contributo indispensável na
formação de uma cultura motora.

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FICHA DE APRESENTAÇÃO da MODALIDADE

História da Ginástica

A ginástica foi praticada, desde tempos remotos, no Egipto, na Ásia e na Grécia


Foi a partir do séc. XIX que esta modalidade tomou incremento na Europa, em especial na Alemanha,
na Suécia e depois na França.
A escola Sueca foi a que teve maior importância no desenvolvimento da ginástica.
O fundador desta escola, nascido a 1776, chamava-se Pedro Ling.

Objectivos

Realização de um conjunto de exercícios executados no solo e/ou sobre colchões e tapetes


de ginástica, que visam reforçar, entre outras, as competências da coordenação, equilíbrio,
destreza, autonomia e organização.

Pontuação
A pontuação é distribuída de 0 a 10.00 pontos.

Duração

No solo feminino, a duração máxima da sequência gímnica é de 90 segundos.


No solo masculino, a duração máxima da sequência gímnica é de 70 segundos.

Material utilizado nas aulas

Trampolim de Madeira
Espaldares

Trampolim Reuther

Colchão Colchão de queda

Banco Sueco

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? O que é a Ginástica de Solo?

A Ginástica de Solo é uma área incluída nos programas de Educação física que
procura dotar os jovens de capacidades motoras que lhes permitam um
desenvolvimento harmonioso do seu esquema corporal.
Tem como principal objectivo a realização de um conjunto de exercícios
efectuados no solo e / ou sobre colchões e tapetes de ginástica, que visam reforçar,
entre outras, as competências da coordenação, equilíbrio, destreza, autonomia e
organização.

Área de Prática ou Praticável


Os exercícios de Solo realizam-se numa superfície flexível, de espaço quadrangular,
(praticável) com uma área de 12x12 metros, ladeada por uma zona de segurança
envolvente (1 metro de largura).
O praticável é igual tanto para a competição feminina como para a masculina.

Material utilizado nas aulas

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Tipos da Provas
A participação nas competições pode ser por equipas ou individual, geral.
Por equipas, as equipas são constituídas por cinco elementos, no mínimo, e no
máximo, por seis. Quando uma equipa participa com seis elementos, deve ser a nota
mais baixa em cada prova.
Todos os atletas executam duas séries, uma obrigatória e outra livre, em dois
dias diferentes.
A classificação final de uma das equipas é o somatório da ambas as pontuações.
Individual - geral, participam os 36 melhores ginastas da competição por
equipas, com três atletas no máximo, por país ou por entidade.
Os atletas têm de realizar uma série livre em todas as provas.
A classificação final será obtida pelo somatório das notas desta competição,
sendo adicionada à metade do total de pontos da competição por equipas.

Duração
No solo feminino, a duração máxima da sequência gímnica é de 90 segundos.
No solo masculino, a duração máxima da sequência gímnica é de 70 segundos.

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Considerações Preliminares na Abordagem da
Ginástica Artística
É notável a indiferença da conjuntura actual da Ed. Física, aos pressupostos básicos
e essenciais dos cuidados a ter na escolha dos equipamentos mais apropriados.

A preocupação excessiva com a quantidade de material, dando pouca importância à


qualidade do mesmo.

Devido à exigência da modalidade de Ginástica, é necessário uma escolha criteriosa,


antes da aquisição dos equipamentos gímnicos.

Os custos dos equipamentos gímnicos são bastante elevados, no entanto, estes são
directamente proporcionais a uma prática mais segura na defesa da integridade
física de cada aluno.

Os equipamentos gímnicos deverão ser:


 De boa construção;
 Com elevados índices de segurança e estabilidade;
 Com as dimensões exigidas pela Federação Internacional de Ginástica;
 Os colchões deverão ser higiénicos, com face anti-derrapante e resistente. Deverão
possuir as dimensões e densidades apropriadas, em função dos objectivos
funcionais;
 De fácil transporte, montagem e desmontagem;
 De grande resistência e durabilidade.

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Noções Básicas sobre infra-estruturas

No que diz respeito às infra-estruturas, estas deverão ter espaços arejados, de


modo a evitar odores. A temperatura deverá oscilar entre os 20 e os 24º C. A fachada
com superfície de vidro deverá estar orientada para Norte.
Num ginásio deve constar pelo menos um fosso, que:
Tem por finalidade diminuir os riscos, o “medo”, na aprendizagem dos iniciantes.
O Fosso é um “utensílio pedagógico”, que não deve ser visto como uma área de
diversão.
“O Fosso não é uma brincadeira, mas sim um utensílio de trabalho.”
Facilita a recepção vertical em relação à recepção em colchões, diminuindo o
impacto nas articulações e músculos.

Este por sua vez também exige cuidados a ter na sua utilização, que passo a
mencionar:
 O ginasta deverá ter preocupações, com a sua higiene diária, de modo a diminuir a
deteorização do fosso, devida a uma intensa utilização;
 O fosso deve ser limpo e aspirado rigorosamente de 6 em 6 meses, por uma equipa
especializada;
 O ginasta na recepção deve evitar relaxar-se no contacto com o solo;
 O professor ou professor deve sempre verificar regularmente se a tela, os elásticos e
as redes não estão danificadas, (aplicando-se a todos os outros utensílios de
trabalho), de modo a evitar acidentes nos seus alunos.

Condições Materiais

“Pode praticar-se uma forma simplificada de Ginástica de Aparelhos sob


condições exteriores naturais; exercícios no solo, em pleno campo, exercícios no cavalo
com arções, movimentos nos baloiços, saltos de obstáculos, ou sobre um corrimão,
exercícios de elevação num ramo, constituem por um lado a origem real e por outro os
elementos mais simplistas da ginástica relativos à vida quotidiana, nomeadamente dos
jovens e das crianças.

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Mas quando a modalidade que se aborda é a Ginástica Desportiva, há que ter em
conta certas condições mínimas e pôr à disposição dos ginastas um ginásio, aparelhos e
colchões.”

O GINÁSIO

O ginásio deve ser claro, bem arejado e climatizado. Por outro lado devem ser
evitados os sítios perigosos como recantos e forma salientes. De resto, são
determinações de construção já têm geralmente em conta esta exigências. Como solo
de ginásio, os estrados com o revestimento PVC (policloreto de vinilo) resultam bem na
prática. Os aquecimentos do soalho são tecnicamente difíceis de instalar quando
conjugados com os estrados.
O esquema abaixo apresentado permite diversas possibilidades de montagem
dos aparelhos de competição, por meio de várias fixações das espias. As fixações dos
aparelhos de ginástica estão assinalados no esquema. Na gravura não são assinalados
os aparelhos transportáveis, pois estes serão apresentados ainda noutras gravuras;
também os espaldares e os outros aparelhos não foram citados, pois são instalados de
acordo com as exigências locais nas paredes longitudinais ou frontais.

Segurança dos Movimentos

Quando o contexto é segurança, remete –se logo para a palavra “auxiliar”, esta
que se entende pelo apoio externo e que só indirectamente concorre para o sucesso de
um movimento. É, pelo contrário, um método de ensino, que é abordado
individualmente na apresentação de exercícios.
Seguem-se algumas notas sobre a segurança, que adquirem significado quando
se conseguem efectuar os movimentos na sua forma mais rudimentar, mas que
precisamente pela sua irregularidade requerem uma execução com auxílio.

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Por todos estes casos é importante ter em mente alguns princípios da posição de
segurança a adoptar que permitirá actuar rapidamente:

Observar minuciosamente o movimento, pois quase todas as quedas são atribuídas


a erros de execução, sendo estes de prever mesmo antes da queda.
Deve-se evitar a queda sem perda de tempo. O ajudante deve esforçar-se por
colocar o seu corpo sob o do ginasta e tentar agarrá-lo o mais próximo possível do
centro de gravidade em todo o comprimento dos seus braços.
O ajudante escolher as posições que estejam próximas do ponto onde se desenrola
a fase critica do exercício e que lhe ofereçam uma superfície de apoio segura.
Uma ajuda errada é mais perigosa do que não dispor de nenhuma. Deste modo o
ajudante deve conhecer com precisão o decurso dos movimentos e avaliar se é
necessária a sua ajuda ou não.

Para a segurança na Ginástica Artística, contribuem também de um modo decisivo


factores como o vestuário adequado, a colocação dos aparelhos, a ordem dos colchões
e do ginásio em geral, bem como o comportamento dos alunos nas aulas.

Mais sucintamente, a segurança dos alunos é primordial e deste modo sob


pena de nos sentirmos responsáveis por eventuais acidentes devido a deficiências dos
materiais, os equipamentos desportivos deverão ser escolhidos em maior consciência,
sem ponderar orçamentos que estes possam implicar.

Os equipamentos devem ser de boa qualidade e de grande durabilidade,


minimizando ao máximo os acidentes, principalmente tratando-se de uma disciplina
como a Ginástica Artística.

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A Segurança do Professor

Um dos aspectos, relacionados com a segurança, que pouco ou nada se vê


retractado em obras da especialidade, refere-se à segurança do professor.

Grande parte dos acidentes sofridos pelos professores de educação física


relacionam-se, principalmente, com o mau manuseamento de objectos e aparelhos
pesados e com o manuseamento incorrecto dos alunos quando em situação de ajuda.
Estas faltas, cometidas pelos professores, originam, na maioria dos casos, problemas a
nível da coluna vertebral, devido a esta ser a parte do corpo que mais é afectada por
utilizações incorrectas a nível dos princípios biomecânicos da segurança e da economia
de esforço.
Assim tendo em conta o estudo publicado na revista Horizonte, vol. VI, nº 24,
1988, o qual indicava que 39.2 % dos professores de Educação Física no activo na zona
Norte do país, sofriam de doenças profissionais do foro ortopédico e destes, perto de
80% de doenças da coluna vertebral (Albuquerque, 1995); torna-se indispensável que
os professores de Educação Física tomem conhecimento dos princípios básicos de
segurança.

Ajudas

Definição:

Ajuda (propriamente dita): forma de “intervenção realizada no momento crucial


do exercício, ou seja, normalmente, na fase das acções musculares fundamentais
(esquema operatório principal)” (Barão e Lagoas, 1983) pelo que, o seu objectivo maior
é o de colmatar possíveis insuficiências musculares evidenciadas pelo aluno
contribuindo desse modo para o êxito do exercício ou, transmitindo ao aluno a
necessária confiança que lhe permita ultrapassar eventuais situações de risco.

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A ajuda manual, deve ser entendida como técnica de intervenção pedagógica
(ex. a verbal e a visual), é muitas vezes determinante do êxito da aprendizagem do
aluno.
Estando inerente à “condição do exercício”, contribui decisivamente para
aprendizagem, já que nesta perspectiva, a devemos entender como um excelente factor
de reforço.
Embora directamente ligada aos procedimentos de segurança do aluno, devemos
estar atentos aos esforços musculares que ela solicita ao ajudante, já que são
potenciais geradores de lesões ou mesmo de processos degenerativos do aparelho
locomotor deste.
A ajuda deve ser evolutiva de modo a acompanhar o domínio crescente que o
executante manifesta pelo que, progressivamente se tornam de ajudas fortemente
interventivas, em ajudas “presenciais” até que se retiram completamente; contudo,
chamam ainda a atenção para o perfeito entendimento que deve existir entre o
executante e o seu ajudante (pois só assim este poderá actuar no momento exacto) e,
também alertam para o controlo das sensações quinestésicas da ajuda embora não
explicitem tal observação.

O professor tem o dever e a importante tarefa de cuidar da segurança chamando


a atenção dos alunos para os perigos de uma prática desordenada e de execuções
imprudentes, sem directivas precisas e fora do seu controlo.
Assim, o professor deverá, logo na preparação da sua aula pensar nos aspectos
da segurança e da ajuda.
Através da transmissão de conhecimentos o professor deverá conseguir
transmitir aos seus alunos a sensação de segurança, verificando assim, rapidamente,
uma melhoria dos seus resultados.
Uma vez que o professor não pode por si só assegurar a função de ajudante com
grupos numerosos de alunos, torna-se necessário delegar competências aos alunos
tornando-os ajudantes de confiança.
Ao ensinar a técnica das ajudas o professor leva os alunos a reflectir sobre as
questões da sua eficácia, contribuindo deste modo para um melhor conhecimento dos
objectivos a atingir para realizar correctamente o exercício.

Educação Física - 17 -
Equipamento Gímnico

Também o equipamento gímnico se constitui fundamental na prevenção da

segurança, uma vez que deve permitir aos alunos a necessária liberdade e segurança

de movimentos. Cintos, roupas apertadas, calçado inadequado ou adornos (anéis,

brincos, relógios, pulseiras,...), estorvam a actividade e são perigosos não só para o

aluno como para os colegas.

Cuidados com a Manutenção e Transporte dos Materiais

Pelas suas dimensões, pelo seu custo e pelas suas características os aparelhos
devem ser transportados e montados (se necessário) com cuidado, de forma a
preservá – los e a evitar acidentes.

 Colchão – deve ser transportado por 2 ou 4 alunos pelas


pegas, num passo uniforme (nunca arrastar).
 Plinto – o transporte das caixas do plinto deve ser efectuado
por 2 alunos, cada um deles colocando uma mão na pega e outro
Cuidados a no rebordo lateral superior. A cabeça do plinto deve ser retirada
ter no em primeiro lugar e só depois efectuar o transporte das caixas
transporte do necessárias.
material  Boque – o seu transporte deve ser feito por 1 ou 2 alunos
conforme o aparelho está ou não equipado com rodas.
 Trampolim tipo “reuther” – transporte feito por 2 alunos
cada um deles pegando com ambas as mãos na extremidade.
 Não deixar espaços abertos entre colchões
Cuidados a  Os colchões devem cobrir todo o eventual espaço de queda
ter na  Assegurar-se de que o material está bem fixo
montagem  Colocar o material com uma distância de segurança evitando
do material choques

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Manutenção

A manutenção de todo o material gímnico é, essencialmente, da responsabilidade


do professor, no entanto os alunos devem ser alertados para o facto de quando
verificarem alguma anomalia ou deficiência em algum material, comunicá-la de
imediato ao professor. Assim, há que verificar regularmente os aspectos e as partes
vitais de todo o material gímnico.
Alguns dos aspectos a ter em conta, no material:
Verificar os revestimentos do material gímnico, já que revestimentos com rasgões
podem originar alguns perigos (o aluno pode ficar preso), devendo ser remendados
o mais rapidamente possível.
Os tapetes e colchões de quedas devem ser batidos com alguma frequência. Caso
estes possuam capas removíveis, estas devem ser lavadas e secas ao ar livre.

Para além da manutenção do material gímnico, à que referir o estado em que se


deve encontrar o piso do pavilhão, ou seja, isento de areias, lascas e outros “lixos” de
pequenas dimensões. A presença destes “lixos” podem provocar inúmeras situações de
perigo para os alunos, além de provocar um maior desgaste e danificação dos
materiais.

A Vigilância

Observância total do dever de vigilância

Nunca deixar os alunos realizar tarefas sem orientação nem vigilância;

Verificar o estado do ginásio e dos aparelhos;

Dar indicações referentes às questões de segurança e ajuda;

Escolher um local no ginásio que assegure uma vista geral sobre todos os alunos;

Nunca abandonar o ginásio durante a aula.

Educação Física - 19 -
HABILIDADES MOTORAS

Terminologia dos Elementos Gímnicos

A Ginástica de solo está dividida em vários tipos de Elementos gímnicos:


- Elementos Acrobáticos
- Elementos de Equilíbrio
- Elementos de Flexibilidade
- Elementos de Ligação

Elementos Acrobáticos

Rolamento em frente engrupado


Rolamento em frente com M.I. afastados
Rolamento à retaguarda engrupado
Rolamento à retaguarda com M.I. afastados
Apoio facial invertido
Roda
Rondada
Flick-Flack à Retaguarda
Mortal à frente

Elementos de Equilíbrio
Avião
Vela

Elementos de Flexibilidade
Ponte
Espargata
Sapo
Fecho

Elementos de Ligação

Pirueta
Salto de gato
Salto de Tesoura

Educação Física - 20 -
Rolamento em frente engrupado

Aspectos técnicos
• Colocação das mãos no solo à largura dos ombros
• Palmas das mãos bem apoiadas e dedos bem afastados
• Impulsão dos membros inferiores (MI)
• Flexão da coluna cervical (queixo ao peito)
• Apoio da nuca no solo
• Manutenção da posição engrupada até ao final
• Elevação anterior dos membros superiores (MS) facilitando a elevação do corpo

Erros mais frequentes

 Colocar a testa no solo no início do rolamento


 Colocar as mãos muito perto
 Não impulsionar os MI
 Falta de repulsão dos MS
 Manter as costas direitas durante a rotação
 Socorrer-se do auxílio das mãos para se elevar

Ajudas

 Uma mão na cabeça ajudando a encostar a mesma ao peito


 Uma mão na parte posterior da coxa para manter a posição de engrupado

Educação Física - 21 -
Rolamento em frente com Memb. Inf. estendidos e afastados

Aspectos técnicos
 Flexão dos Membros Inferiores (MI);
 Colocação das mãos à largura dos ombros com os dedos afastados orientados para a frente;
 Membros Superiores (MS) em extensão e queixo junto ao peito;
 Elevação da bacia acima dos ombros;
 Colocação da nuca no solo;
 Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo engrupado;
 Durante o movimento os MI encontram-se estendidos e unidos, afastando-se após a
passagem da bacia pela vertical dos ombros;
 Repulsão dos MS no solo, entre os MI e junto à bacia;
 Terminar com os MI afastados e em extensão e com os MS em elevação superior ou lateral.

Erros mais frequentes

 Iniciar o movimento com os MI afastados e os MS ao longo do corpo


 Deficiente colocação e orientação das mãos
 Afastamento dos MI antes do tempo
 Fraca impulsão dos MI
 MI pouco afastados e flectidos
 Abertura do ângulo tronco/MI em tempo incorrecto

Ajudas
 Ao nível dos ombros puxar o ginasta para a frente
 Ou ao nível dos nadegueiros, ajudando-o a levantar-se na parte final do movimento.

Educação Física - 22 -
Rolamento em frente saltado

Aspectos técnicos
 Pequena corrida de balanço, chamada a pés juntos e impulsão dos MI;
 Após trajectória aérea, colocação das mãos à largura dos ombros;
 Olhar dirigido para a frente e para baixo;
 Flexão dos MS e colocação da nuca no solo;
 Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo engrupado;
 Contacto da bacia com o solo e colocação dos pés junto à bacia;
 Projecção dos MS para a frente;
 Terminar na posição básica, com os MS em elevação superior ou lateral.

Erros mais frequentes

 Chamada muito fraca, o voo torna-se demasiado curto e baixo


 MS muito baixos no momento da chamada, o que resulta numa posição de contacto com o solo
errada (ângulo MS/tronco demasiado pequeno)
 MS não apoiam o solo à largura dos ombros, falta de controlo do movimento no início do
rolamento

Ajudas
 No momento do contacto com o solo, ajudar na colocação do queijo junto ao peito
 Mão no abdómen ajudando na rotação

Educação Física - 23 -
Rolamento à retaguarda engrupado

Aspectos técnicos

 Flexão dos MI e fecho do tronco sobre eles;


 Desequilíbrio do tronco à retaguarda;
 Colocação do queixo junto ao peito, flexão da cabeça;
 Colocação das palmas das mãos no solo, ao lado da cabeça, com os dedos orientados para
trás;
 Manutenção da posição engrupada na passagem da bacia pela vertical;
 Repulsão dos MS e apoio simultâneo dos pés no solo com os MI flectidos.
 Abertura do ângulo tronco/MI
 Terminar com os MI em extensão e MS em elevação

Erros mais frequentes

 Executar o rolamento com as costas direitas


 Não colocar as mãos correctamente
 Ausência de repulsão dos MS
 Finalizar o rolamento com os joelhos no chão (falta de repulsão dos MS)

Ajudas

 Uma mão na nuca, ajudando o ginasta a colocar o queixo junto ao peito


 A outra mão na parte posterior da coxa, para manter a posição de engrupado

Educação Física - 24 -
Rolamento à retaguarda Memb. Inf. estendidos e afastados

Aspectos técnicos

 Flexão dos MI e fecho do tronco sobre eles;


 Desequilíbrio do tronco à retaguarda;
 Colocação do queixo junto ao peito, flexão da cabeça;
 Colocação das palmas das mãos no solo, ao lado da cabeça, com os dedos orientados para
trás;
 Afastamento do MI após a passagem da bacia pela vertical;
 Repulsão dos MS e apoio simultâneo dos pés no solo com os MI afastados;
 Abertura do ângulo tronco/ MI
 Terminar com os MI afastados e em extensão e MS em elevação.

Erros mais frequentes

 Executar o rolamento com as costas direitas


 Não colocar as mãos correctamente
 Ausência de repulsão dos MS
 Finalizar o rolamento com os joelhos no chão (falta de repulsão dos MS)

Ajudas

 Uma mão na nuca, ajudando o ginasta a colocar o queixo junto ao peito


 A outra mão na parte posterior da coxa, para manter a posição de engrupado

Educação Física - 25 -
Roda lateral

Aspectos técnicos
 Dar início ao movimento com um pé à frente do outro;
 Avanço de um dos MI e afundo lateral;
 Balanço enérgico do MI de trás que se encontra em extensão;
 Apoio alternado das mãos na linha do movimento;
 Impulsão da perna de chamada (perna da frente);
 MS e tronco alinhados na vertical dos apoios;
 Na trajectória aérea, os MI realizam o máximo afastamento possível e em extensão
completa;
 No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento.

Erros mais frequentes

 Colocação simultânea das mãos


 Não passar pela vertical
 Insuficiente afastamento dos MI, na passagem pela vertical
 Avançar os ombros, cabeça hiperextensa
 Falta de tonicidade
 Apoios dos MS fora do alinhamento do eixo de progressão

Ajudas

 A mão mais próxima do ajudante coloca-se na anca mais próxima do que executa
 E a outra é depois colocada na outra anca, quando o que executa atinge a vertical.
 Deve-se sempre acompanhar o que executa até ao final do movimento.

Educação Física - 26 -
Apoio Facial Invertido (Pino)

Aspectos técnicos

 Iniciar na posição de afundo frontal;


 Balanço do MI de trás em extensão e no prolongamento do tronco;
 Colocação das mãos à largura dos ombros, com dedos bem afastados e voltados para a
frente;
 Olhar dirigido para as mãos (extensão da cabeça);
 Hiperextensão dos MS, segmentos corporais alinhados;
 Tonicidade geral do corpo com bacia em retroversão;
 Ligeiro avanço dos ombros;
 Flectir os MS, aproximar o queixo do peito, apoiar a nuca e executar o rolamento à frente
engrupado;
 Terminar na posição básica com os MS em elevação superior ou lateral.

Erros mais frequentes

 Ausência de tonicidade, arco excessivo “selar”


 Ombros pouco ou muito avançados
 Junção das pernas muito rápida
 MS não estão à largura dos ombros
 Não definição da posição invertida, ganhando velocidade e impossibilidade de dominar o
rolamento à frente
 Executar com rapidez da flexão dos MS e não aproximação do queixo do peito

Ajudas

 No AFI colocar um joelho entre as omoplatas, não deixando avançar os ombros e os MS


seguram nos MI mantendo o corpo na vertical. Ou então, apenas nos MI.

Educação Física - 27 -
Rondada

Aspectos técnicos
 Afundo
 Colocação das mãos na linha dos pés longe do MI de impulsão
 Colocação da 1ª mão numa posição natural e da 2ª mão em rotação interna
 Impulsão alternada dos MI
 Passagem por apoio facial invertido
 Impulsão simultânea dos MS
 Rotação da bacia para a recepção do movimento
 Fecho enérgico do ângulo MI /Tronco (corveta)

Erros mais frequentes

 Colocação das mãos em posição incorrecta


 Não passar por apoio facial invertido
 Falta de impulsão dos MS
 Corveta pouco enérgica

Ajudas

 A mão mais próxima do ajudante coloca-se na anca mais próxima do que executa
 E a outra é depois colocada na outra anca, quando o que executa atinge a vertical.
 Deve-se ajudar o ginasta a rodar o corpo para que complete os 180 graus de rotação sobre o
eixo longitudinal do corpo.

Educação Física - 28 -
Salto de mãos

Aspectos técnicos
 Corrida, pré-chamada (troca o passo), chamada
 Mãos apoiadas à largura dos ombros (longe do ultimo apoio do pé)
 Cabeça levantada e olhar dirigido para a frente dos apoios
 Boa impulsão de MS (para cima e para a frente)
 Forte “lançamento”do MI livre
 Forte impulsão do MI de apoio
 Junção dos MI só depois da passagem pela vertical
 Corpo flectido à retaguarda durante todo o voo

Erros mais frequentes

 Apoio das mãos muito perto do ultimo apoio do pé


 Insuficiente força do MI livre
 Ombros avançados em relação aos apoios no momento de contacto de solo
 Fraca impulsão dos MS
 Flexão dos MS no momento de apoio das mãos no solo
 Flexão do corpo e cabeça após a passagem pela vertical

Ajudas

 Uma mão na zona lombar/dorsal


 Outra mão na zona abdominal/peito
 O ajudante impulsiona o aluno aumentando-lhe a amplitude e velocidade do movimento

Educação Física - 29 -
Flick flack à retaguarda

Aspectos técnicos
 Ligeira inclinação do corpo à retaguarda no momento do salto e da acção dos MS (procurar
um pequeno desequilíbrio antes de saltar)
 Impulsão completa dos MI que permanecem em extensão durante todo o salto
 Elevar ligeiramente a cabeça
 Colocar a bacia para a frente na fase de voo (posição de retroversão que ajuda a “selar” o
corpo)
 Procurar o solo com as mãos viradas para a frente e fazer a recepção sem flectir os MS

Erros mais frequentes

 Iniciar o salto com os MI demasiado flectidos


 Iniciar o salto sem desequilíbrio para trás
 Velocidade insuficiente nos MS no lançamento
 Deixar avançar os ombros durante o apoio
 Virar a cabeça para o lado e olhar por cima do ombro
 Fazer muito cedo e /ou demasiada extensão da cabeça (à procura do solo)
 Flectir MS na chegada ao solo

Ajudas

 Uma mão na zona lombar/dorsal


 Outra mão na parte posterior da coxa

Educação Física - 30 -
Mortal à frente engrupado

Aspectos técnicos
 Chamada a pés juntos e com MS elevados acima da cabeça
 Forte impulsão dos MI
 Elevação do corpo mantendo o peito “dentro”
 Elevação da bacia iniciando o rolamento à frente e fechando o tronco sob os MI
 Abertura do ângulo tronco/MI no momento apropriado
 Contracção forte dos MI no momento da recepção ao solo.

Erros mais frequentes

 Saltar “encolhido” para a frente baixando o tronco em demasia


 Não elevar a bacia à retaguarda após a chamada
 Saltar apenas na vertical, dificultando o inicio da rotação
 Flectir em demasia os MI no momento da recepção

Ajudas

 Uma mão na zona abdominal


 Outra mão na zona da nuca

Educação Física - 31 -
Elementos de Ligação

Salto de Gato

Aspectos técnicos

• Impulsão alternada dos MI


flectidos a 90º
• MS em elevação lateral
• Pés em flexão plantar
• Olhar dirigido em frente
• Recepção alternada dos MI, terminando na posição inicial

Salto de Tesoura

Aspectos técnicos

• Impulsão alternada dos MI


em extensão
• Pés em flexão plantar
• MS em elevação lateral
• Olhar dirigido em frente
• Recepção alternada dos MI, terminando na posição inicial

½ Pirueta

Aspectos técnicos

• Impulsão simultânea dos MI com


os MS em extensão e elevação superior
• Olhar um ponto fixo; a cabeça é a última
a iniciar a rotação e a última a terminar
• Rotação de 180º sobre o eixo longitudinal,
mantendo o corpo estendido
• Recepção no solo com ligeira flexão dos MI.

Educação Física - 32 -
Elementos de Flexibilidade

Ponte

Aspectos técnicos

 Posição de deitado com os MI e


os MS flectidos, planta dos pés e
as palmas das mãos assentes no solo.
Mãos debaixo dos ombros com os dedos
voltados para trás;
 Pés o mais próximo possível das nádegas;
 Extensão completa dos MS acompanhada da extensão dos MI para cima e para trás;
 MS perpendiculares ao solo;
 MI unidos e estendidos;
 Queixo afastado do peito, com o olhar dirigido para as mãos.

Ajudas

Espargata lateral

Aspectos técnicos
 Posição de sentado
 Grande amplitude de afastamento de MI
 Tronco virado na direcção de um dos MI
 MS elevados e estendidos à altura dos ombros

Espargata frontal

Aspectos técnicos

 Posição de sentado
 Grande amplitude de afastamento dos MI
 Tronco de frente
 MS elevados e estendidos à altura dos ombros

Educação Física - 33 -
Sapo

Aspectos técnicos

 Posição de sentado
 Grande amplitude de afastamento dos MI
 Flexão do tronco à frente, procurando tocar
com o peito no solo

Fecho

Aspectos técnicos

 Posição de sentado
 MI juntos e estendidos
 Flexão do tronco à frente, procurando tocar
com o peito nas coxas

Educação Física - 34 -
Elementos de Equilibrio

Avião

Aspectos técnicos

 Posição básica com os MS em


extensão e elevação superior;
 Extensão de um MI, mantendo
o outro MI no chão (de apoio) em
completa extensão;
 Inclinação do tronco e MS à frente
mantendo a extensão dos MI até o tronco
ficar paralelo ao solo.
 MS estendidos de lado ou à frente da cabeça;
 Cabeça levantada e olhar em frente.

Vela

Aspectos técnicos

• Elevação dos MI e da bacia


à vertical
• Apoio sobre a coluna cervical
(nuca) e ombros
• MS apoiados no solo com palmas
das mão voltadas para baixo
• Manter os MI em extensão com
pés a apontar para cima
• Recepção no solo com ligeira flexão
das pernas.

Educação Física - 35 -
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

COMPETÊNCIAS GERAIS

Métodos de trabalho e de estudo


- Participar em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de acordo com
regras estabelecidas.

- Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo.


- Exprimir dúvidas ou dificuldades.
- Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo, formulado opiniões,
sugestões e propondo alterações.

Tratamento de informação
- Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades,
problemas a resolver e dos contextos e situações.

Comunicação
- Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do código
linguístico aos contextos e às necessidades.
- Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da comunicação não
verbal com aplicação das técnicas e dos códigos apropriados.

Estratégias cognitivas
- Identificar elementos constitutivos das situações problemáticas.

- Escolher e aplicar estratégias de resolução.


- Explicitar, debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas em relação aos
problemas e às estratégias adoptadas.

Educação Física - 36 -
Relacionamento interpessoal e de grupo
- Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e critérios de actuação
pertinente, de convivência, trabalho, de responsabilização e sentido ético das acções
definidas pela comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar pela sala de
aula.

COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS

Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas.


Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da
Condição Física de uma forma autónoma no seu quotidiano.
Conhecer e interpretar factores de saúde e risco associados à prática das
actividades físicas e aplicar regras de higiene e de segurança.
Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e
do grupo:
-Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros,
quer no papel de parceiros quer no de adversários;

-Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento


próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
-Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização,
escolhendo as acções favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na
actividade da turma;
-Interessando-se e apoiando os esforços dos seus companheiros com
oportunidade, promovendo a entreajuda para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação
própria e do(s) outro(s);
-Apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento de
actividade individual e do grupo, considerando também as que são apresentadas pelos
companheiros com interesse e objectividade; e

Educação Física - 37 -
-Assumindo compromissos e responsabilidades de organização e
preparação das actividades individuais e/ou de grupo, cumprindo com empenho e brio
as tarefas inerentes.
Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas,
aplicando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva,
etc.
Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos na esfera da Cultura
Física, compreendendo as actividades físicas e as condições da sua prática e
aperfeiçoamento como elementos de elevação cultural dos participantes e da
comunidade em geral.
Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e
poluição como factores limitativos da Aptidão Física das populações e das possibilidades
de prática das modalidades da Cultura Física.

Educação Física - 38 -
OBJECTIVOS PROGRAMÁTICOS

Finalidades
Melhorar a condição física de modo harmonioso e adequado ao desenvolvimento

dos alunos, numa perspectiva de qualidade de vida, saúde e bem-estar;

Aquisição por parte dos alunos de hábitos desportivos;

Desenvolver no aluno um conjunto de valores relacionados com a ética

desportiva, a iniciativa e responsabilidade pessoal, a cooperação, a solidariedade, a

higiene, a segurança pessoal e colectiva;

Aquisição por parte dos alunos das matérias relativas às actividades físicas

desportivas de exploração da natureza científica.

Objectivos Gerais

Objectivos Gerais Comuns a Todas as Áreas

Elevar os níveis funcionais das capacidades condicionais e coordenativas gerais;

Adquirir métodos de aplicação para elevar e manter a condição física de uma

forma autónoma;

Promover e aprofundar a interacção entre todos os elementos da turma;

Adquirir, analisar e aplicar os conhecimentos técnico-tácticos de organização e

participação nas actividades físicas seleccionadas.

Educação Física - 39 -
Objectivos Gerais para a Ginástica de Solo
Cooperar com os companheiros nas ajudas, analisar o seu desempenho e o dos

colegas, dando sugestões que permitam a melhoria das suas prestações e garantam

condições de segurança, e colaborar activamente na preparação, arrumação e

preservação do material.

Objectivo Central
Pretende-se melhorar a condição física dos alunos, potenciar as suas

capacidades físicas, implementando ainda o gosto pela actividade física em horário

escolar e extra – escolar.

OBJECTIVOS de DESENVOLVIMENTO

Os objectivos definidos para a Ginástica de Solo a abordar no 7º ano de


escolaridade, de acordo com o Programa de Educação Física – Plano de Organização do
Ensino – Aprendizagem, e aos quais pretendemos dar ênfase são:

O aluno:
Coopera com os companheiros nas ajudas e correcções que favoreçam a
melhoria das suas prestações, garantindo condições de segurança pessoal e dos
companheiros, e colabora na preparação, arrumação e preservação do material;
Elabora, realiza e aprecia uma sequência de exercícios no solo (em colchões),
que combine com fluidez destrezas gímnicas, de acordo com as exigências técnicas
indicadas, designadamente:
 Cambalhota à frente, terminando em equilíbrio com as pernas estendias, afastadas
ou unidas, com apoio das mãos no solo, respectivamente entre e por fora das coxas, e
junto da bacia, mantendo a mesma direcção do ponto de partida;
 Cambalhota à frente saltada, após alguns passos de corrida e chamada a pés
juntos, terminando em equilíbrio e com os braços em elevação anterior;

Educação Física - 40 -
 Cambalhota à retaguarda com repulsão dos braços na fase final, terminando em
equilíbrio, com as pernas unidas e estendidas, na direcção do ponto de partida;
 Pino de braços com alinhamento e extensão dos segmentos do corpo (definindo a
posição), terminando em cambalhota à frente com braços em elevação anterior e em
equilíbrio;
 Roda, com marcada extensão dos segmentos corporais e saída em equilíbrio, com
braços em elevação lateral oblíqua superior, na direcção do ponto de partida;
 Avião, com o tronco paralelo ao solo e com membros inferiores em extensão,
mantendo o equilíbrio;
 Posições de flexibilidade à sua escolha, com acentuada amplitude (ponte,
espargata frontal e lateral, rã, etc.);
 Saltos, voltas e afundos em várias direcções, utilizados como elementos de ligação,
contribuindo para a fuidez e harmonia da sequência.

Em situação de exercício, faz:


 Rodada, com a chamada e ritmo dos apoios correctos, impulsão de braços e fecho
rápido dos m.i. em relação ao tronco (ao mesmo tempo que eleva o tronco, a cabeça e
os braços), para recepção a pés juntos sem desequilíbrios laterais, com braços em
elevação superior;
 Cambalhota à retaguarda com passagem por pino, com repulsão enérgica dos MS
e abertura simultânea dos MI. em relação ao tronco, aproximando-se do alinhamento
dos segmentos e terminando a uma ou duas pernas.

Educação Física - 41 -
ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Estratégias Gerais

Consistem nas opções tomadas relativamente à coerência da sequência dos


conteúdos a transmitir aos alunos. Dentro desta óptica, a aprendizagem será sempre
proposta do simples para o complexo. Seguindo esta linha, serão leccionados os
conteúdos da Ginástica abordando inicialmente situações de dinâmica simples,
passando por uma série de progressões no sentido de aproximar da situação real da
modalidade.

As aulas relativas à avaliação diagnóstica e prognóstica da modalidade de


Ginástica, terão como objectivo, avaliar o nível da turma em relação aos vários
elementos gímnicos considerados como básicos e fundamentais.
Para abordar esta U.D., utilizaremos exercícios mais simples que poderão passar
por situações simplificadas dos vários elementos ou pela execução individual dos
mesmos. O que se passa é que normalmente são exercícios muito analíticos e
monótonos, daí que se recorra à utilização das sequências, uma vez que estas tornam-
se mais motivadoras para os alunos.
Para garantir a máxima segurança dos alunos, todas a as aulas devem decorrer
sob o controlo do professor, (dando ao aluno autonomia suficiente para poder trabalhar
com várias estações, mas não completa, de modo a que a ordem seja mantida),
devendo este interagir com todos os alunos, dedicando especial atenção aqueles com
nível de habilidades inferior, ajudando-os no cumprimento das suas tarefas, e por isso
na concretização dos objectivos.
Para explicação dos gestos técnicos utilizaremos a demonstração pelo professor
ou pelos alunos, a prelecção e a utilização de esquemas gráficos, com referência às
componentes críticas.
Estas são estratégias e orientações gerais, contudo cada professor será livre para
organizar a sequência de conteúdos a abordar, de acordo com o número de aulas e
com as características dos seus alunos.

Educação Física - 42 -
AVALIAÇÃO

O sucesso do processo de ensino-aprendizagem é representado pelo domínio do


conjunto das capacidades e competências, que se encontram especificadas nos
objectivos (gerais e comportamentais). O desenvolvimento do aluno na modalidade a
que a Unidade Didáctica se refere, corresponde à qualidade demonstrada na
interpretação prática dessas capacidades e competências nas situações características
ou exercícios critério (avaliação sumativa), bem como na assimilação dos exercícios de
aprendizagem que decorrem nas aulas (avaliação formativa).
A avaliação recai necessariamente sobre comportamentos concretos que se
reportam à consecução dos objectivos estabelecidos, que por sua vez foram
perseguidos, com o ensino realizado. É necessário que o processo de Planificação-
Realização-Avaliação seja unitário. A congruência da avaliação materializa-se no que vai
ser exigido aos alunos. Deve centrar-se, por isso, no que se definiu como essencial e
que foi alvo de um processo de apropriação.
Os critérios e parâmetros de avaliação, foram definidas pelo Departamento e
serão aplicados pelo professor, no sentido de classificar o aluno em função do seu
desempenho nas situações de prova seleccionadas para a demonstração das qualidades
visadas. Estas provas ou exercícios critério têm por base os utilizados na Avaliação
Inicial, permitindo aferir eventuais progressos dos alunos após a leccionação da
Unidade Didáctica. Estes exercícios deverão ser adaptados às especificidades de
cada turma, mediante o seu ano e/ou os objectivos seleccionados.

Avaliação Sumativa

Este tipo de avaliação tem como principal objectivo o balanço final da Unidade
Didáctica. É após a realização desta avaliação que o professor analisa se os objectivos
inicialmente propostos foram, ou não, cumpridos. É também um ponto de partida para
a aquisição de um maior desempenho do professor, na medida em que se este fizer
uma reflexão crítica, poderá ver o que de melhor ou pior se verificou no processo
ensino-aprendizagem.

Educação Física - 43 -
A avaliação sumativa corresponde à fase de balanço das aquisições da
actividade, ou seja, tem como objectivo classificar os alunos no final de um período
relativamente longo, neste caso da unidade didáctica.
É realizada nas últimas aulas da Unidade Didáctica, sendo constituída por
exercícios idênticos aos realizados nas aulas, permitindo observar os comportamentos
dos alunos nos conteúdos abordados, de forma a aferir a sua progressão na
aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos.
Tem também como objectivo determinar a transição ou retenção do aluno.
A avaliação sumativa será feita por observação directa sendo os resultados
registados numa grelha.

Educação Física - 44 -
Escola Sec/3 do Fundão
2005/2006
Avaliação Sumativa

Grelha de Valores da Sequência Gímnica de Solo NIVEL I


Elemento Avião Rol. Fr. Eng Vela Sapo Rol. Ret. Eng Tesoura Fluidez TOTAL
Valores
10% 15% 5% 5% 20% 5% 10% 70%
Nº Nome

Grelha de Valores da Sequência Gímnica de Solo NIVEL II


Rol. Fr. ½ Rol. Ret. Espargata
Elemento Avião Ponte Vela Roda Tesoura Fluidez TOTAL
Eng Pirueta MIAfast. Frontal
Valores
5% 10% 5% 15% 5% 5% 10% 15% 5% 10% 85%
Nº Nome

Grelha de Valores da Sequência Gímnica de Solo NIVEL III


Rol. Fr. Rol. Ret. Esparg. Rol. Tesou
Elemento Avião Pino Sapo Ponte Vela Roda Fluidez TOTAL
Af. MIAfast. Frontal Fr. ra
Valores
5% 15% 10% 5% 5% 5% 10% 5% 10% 5% 15% 10% 100%
N Nome

* Critérios, conteúdos e componentes críticas utilizadas para a avaliação sumativa, serão os mesmos da avaliação diagnóstica.

Educação Física - 45 -
Escola Sec/3 do Fundão
2005/2006

Bibliografia

 Araújo, C. (2002). Manual de ajudas em Ginástica. Editora Carlos Araújo

 Abrantes, J.et al.. (2002).Ser Activo – Educação Física 3º ciclo. Lisboa Texto
editora.

 Barata, J. & Coelho, O. (2002). Hoje há Educação Física 3º Ciclo. Lisboa: Texto
editora.

 Batista, P., et al. (2002). Em Movimento 7º/8º/9º anos. Porto: Edições Asa.

 Cardoso, E. et al. (2002). Educação Física 7º. 8º. 9º. anos. Lisboa: Plátano
Editora.

 Costa, J. (2002). Jogo Limpo 7º/8º/9º.Porto: Porto editora.

 Costa, M & Costa, A. (2002). Na aula de Educação Física 7º/8º/9º. Porto: Areal
Editores

 Costa, M. & Costa, A. (2001). Na aula de Educação Física 7º/8º/9º. Porto: Areal
Editores.

 Romão, P. e Pais, S.(2002) Educação física - 7/8/9º anos de escolaridade, Porto


editora

Educação Física - 46 -

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