A ginástica tem suas origens na China e Grécia antigas, onde era vista como forma de terapia e manutenção da saúde física e mental. Durante o Império Romano, atividades físicas eram incentivadas para o treinamento militar. No século XIX, na Alemanha e Suécia, sistemas de ginástica foram desenvolvidos com fins educacionais e de fortalecimento nacional. Nos Estados Unidos, a ginástica alemã e sueca foram adaptadas ao currículo escolar durante o século X
A ginástica tem suas origens na China e Grécia antigas, onde era vista como forma de terapia e manutenção da saúde física e mental. Durante o Império Romano, atividades físicas eram incentivadas para o treinamento militar. No século XIX, na Alemanha e Suécia, sistemas de ginástica foram desenvolvidos com fins educacionais e de fortalecimento nacional. Nos Estados Unidos, a ginástica alemã e sueca foram adaptadas ao currículo escolar durante o século X
A ginástica tem suas origens na China e Grécia antigas, onde era vista como forma de terapia e manutenção da saúde física e mental. Durante o Império Romano, atividades físicas eram incentivadas para o treinamento militar. No século XIX, na Alemanha e Suécia, sistemas de ginástica foram desenvolvidos com fins educacionais e de fortalecimento nacional. Nos Estados Unidos, a ginástica alemã e sueca foram adaptadas ao currículo escolar durante o século X
Já em 2006 a.C., os chineses praticavam uma série de exercícios terapêuticos
chamada kung fu. Eles achavam que as doenças eram resultado da inatividade do corpo, então desenvolveram a ginástica terapêutica, ou kung fu, para combinar movimentos com exercícios respiratórios, a fim de ajudar o funcionamento dos órgãos, prolongar a vida e garantir a imortalidade da alma. A cultura grega também desenvolveu a relação entre o corpo e a mente. Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles promoviam o treinamento físico, buscando beleza, força e eficiência nos movimentos. Os conceitos de ginástica terapêutica, massagens e condicionamento relacionado à saúde têm suas raízes na Grécia Antiga.
Durante o Império Romano, a sociedade promovia atividades físicas para
facilitar o treinamento militar dos cidadãos. Como resultado, os jovens romanos desenvolviam força, resistência e coragem por meio do condicionamento físico. Entre as várias atividades esportivas, que incluíam jogos com bola, corrida, saltos e lançamentos, as acrobacias surgiram como uma forma de ginástica. No início do século XIX, na Europa, todas as classes da sociedade começaram a ter acesso à escola, e a educação física desempenhava um papel essencial no currículo. Na Alemanha, Johann Friedrich Guts-Muth e, mais tarde, Friedrich Ludwig Jahn utilizaram a educação física com aspirações políticas para promover o patriotismo e a liberdade contra a repressão imposta pela França de Napoleão. O sistema de ginástica de Jahn foi amplamente adotado em ginásios abertos e cobertos, marcando o início da ginástica artística moderna. Alunos praticavam exercícios de ginástica regularmente, na esperança de que o desenvolvimento de jovens alemães fortes, saudáveis e destemidos traria a soberania da nação. Guts-Muth e Jahn viam uma conexão entre ginástica e condicionamento físico, ou uma ginástica militar. O nacionalismo também motivou P. H. Ling, da Suécia, a desenvolver um sistema de educação física. Ling tinha esperança de que uma juventude vigorosa ajudaria a recuperar a dignidade da Suécia após o país ter perdido parte de seu território nas guerras contra a Rússia entre o final do século XVIII e o início do XIX. Ling também achava que seu sistema de ginástica, com base em um extenso estudo de anatomia e fisiologia, melhoraria valores estéticos, educacionais e de saúde. O sistema sueco de ginástica baseava-se em trabalhos com equipamentos, incluindo o uso de escadas, argolas, plintos e espaldar. Grande atenção era dedicada ao desenvolvimento de exercícios em progressão, dos mais simples para os mais complexos.
Antes da metade do século XIX, não existia um sistema formal de educação
física nos Estados Unidos. Crenças religiosas puritanas e as duras condições de vida deixavam pouco tempo para a recreação e o prazer. Uma exceção foi o desenvolvimento do programa de ginástica de Jahn Turnverein, em Massachusetts, na metade da década de 1830. Nessa época, Catherine Bucher adaptou a ginástica alemã nos Estados Unidos, desenvolvendo um sistema de exercícios calistênicos mais simples e mais le-ves, feitos com música. O trabalho de Bucher resultou no nascimento da ginástica rítmica. Entre 1870 e a Primeira Guerra Mundial, o treinamento militar tinha uma influência óbvia na preparação física dos jovens. Ao mesmo tempo, havia mais preocupação com a medicina preventiva. Como resultado, mestres como Dio Lewis, Edward Hitchcock e Dudley Sargent implementaram o programa de ginástica alemão e também o sueco nos Estados Unidos. Outra figura no desenvolvimento da ginástica educacional foi Rudolf Laban, que fugiu da Alemanha para a Inglaterra pouco antes da Segunda Guerra Mundial, estabelecendo-se lá como uma sumidade na dança moderna. Ele desenvolveu o tema do movimento com base na consciência corporal e espacial, esforço e relacionamentos (CEER). Sua abordagem temática do movimento encorajou as pessoas a resolver e interpretar problemas de movimento de um modo novo e criativo. A influência de Laban se estendeu à ginástica e aos esportes; programas de educação do movimento tornaram-se populares na Inglaterra. Ao mesmo tempo, Liselott Diem, na Alemanha, desenvolveu programas com base na exploração de ambientes estruturados utilizando equipamentos de ginástica. Seus programas ganharam, nos anos 1960, grande popularidade nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. A educação do movimento é um ponto de partida importante nos programas anteriores para a educação física. Ao contrário do sistema mais estruturado de desenvolvimento progressivo de conteúdo, no qual se espera que todos os alunos sigam o mesmo padrão, a ginástica educacional encoraja os indivíduos a resolver os problemas do movimento de formas únicas e que correspondam a seus níveis de habilidade. Por exemplo, em vez de incentivar todos os alunos a tentar uma parada de cabeça, os professores podem pedir que as crianças tentem achar um modo de se equilibrar, com a cabeça para baixo, apoiando-se em três partes do corpo. Ginástica na atualidade
A ginástica dividiu-se em vários ramos ao longo dos anos. Ela é um guarda-
chuva (ver Fig. 1) que engloba muitas formas de movimento, assim como a dança assume muitas variedades (p. ex., jazz, sapateado, dança moderna, folclórica, quadrilha, balé, aeróbica). Obviamente, como professor, é você que deve decidir quais elementos da ginástica são mais apropriados em determinadas situações. Às vezes, as crianças precisam aprender habilidades específicas, tais como o rolamento para a frente ou a estrela. Talvez o método mais efetivo para conseguir isso seja o ensino direto, usando a abordagem olímpica (formal) para ensinar ginástica. Em outras ocasiões, a ginástica pode ser usada de acordo com um modelo terapêutico (médico) elaborado para desenvolver força e flexibilidade de determinados músculos e articulações. A ginástica educacional, que utiliza conceitos como temas de aprendizado, pode ser a mais adequada quando você precisa que os alunos resolvam problemas de movimento de formas diferentes, o que dá a cada criança um modo de resolver o problema com base em suas habilidades e interesses individuais. A abordagem utilizada neste livro pode ser mais bem definida como uma combinação de ginástica educacional e formal.
Referência - Werner, Peter H. Ensinando ginástica para crianças.3. ed. Barueri, SP :