Como eu quero que seja

(Lowenstein, 2002)

O paciente faz dois desenhos. A primeira folha intitula-se: Como é a minha vida. A segunda
é: Como eu quero que seja. Em seguida, discute-se as duas imagens. O terapeuta pode
perguntar o seguinte processo perguntas:
 Como é que te sentiste durante a actividade?
 Como é que vais chegar à maneira que quer que a tua vida seja?
 O que é que achas que precisas de fazer de forma diferente, para lá chegares?
 Como é que a terapia poderia ajudar-te a chegar aonde pretendes?
 Como é que te vais sentir quando lá chegares?

Uma variação de terapia familiar é pedir 2 desenhos à família. O primeiro é intitulado:

Como é a nossa família. O segundo intitula-se: A forma como queremos que seja a nossa
família. O terapeuta procede como anteriormente descrito, mas as questões são reformuladas
de acordo com uma sessão familiar. Sugere-se as seguintes perguntas:
 Como é que cada pessoa da família se sente durante a actividade?
 Como é a sua família vai chegar à maneira como quer que ela fique, a partir do
modo como é actualmente?
 O que é que cada membro necessita fazer de forma diferente para ajudar a
família chegar a como você quer que ela seja?
 Como é que a terapia pode ajudar a sua família a chegar onde você quer?
 Qual será a sensação de chegar até onde pretende?

O trabalho artístico pode ser usado em aconselhamento sessões como ferramentas de

avaliação e de expressão criativa. Este exercício permite que o cliente ou familiar possam
analisar as questões presentes e definir metas de tratamento para a futura intervenção.
Incorporar actividades artísticas nas sessões familiares proporciona um meio de envolver
todos os membros da família. Embora o conteúdo dos desenhos da família oferece valiosas
informações de diagnóstico, o terapeuta deve concentrar-se igualmente na dinâmica familiar
que venham a surgir durante o exercício, como o tipo de interacção, questões de poder e
controlo, nível de comunicação, papéis e padrões disfuncionais.