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O Passe. Segundo Jacob Melo. 1 Encontro
O Passe. Segundo Jacob Melo. 1 Encontro
O Passe. Segundo Jacob Melo. 1 Encontro
Segundo
Jacob Melo
1 Encontro
Quem pode aplicar?
Se definirmos o passe como
sendo uma transferência de
fluidos, todos somos
passistas, porém...
Todos os seres vivos expelem
fluidos e nem por isso são
passistas.
Se definirmos o passe como
uma doação de amor todos
somos passistas, porém...
Nem todos os que amam são
passistas.
Se definirmos o passe como
um resultado da boa vontade
todos somos passistas,
porém...
Na vida nem sempre boa
vontade é suficiente para
resolver tudo a que se propõe.
Existe os que podem...
e os que não devem
aplicar passes.
Segundo Kardec o passe
divide-se em três
modalidades:
-Espiritual
-Magnético
-Misto
-Espiritual:
Aquele em que os fluidos
provem basicamente do
mundo espiritual
-Magnético:
É aquele que conta com maior
profusão fluídica do passista
(Fluido Vital, anímico,
magnético)
-Misto:
É a conjugação fluídica
proporcional de ambos os
meios, o espiritual e o
humano.
Nos passes espirituais, pelo fato do
passista realizar uma quase inexistente
usinagem fluídica magnética, a grande
maioria das pessoas poderia aplicá-los.
Só que, para se servir de canal eficaz e
eficiente ao mundo espiritual o passista
deverá contar com uma preparação moral
e psíquica de bom nível. Dessa forma o
bom comportamento moral e psicológico,
a boa vontade, a oração e uma postura de
vibração amorosa dotam as pessoas de
condições favoráveis a serem passistas.
Quando o passe é misto ou magnético,
outros fatores entram em consideração.
Alem de toda uma postura semelhante à
indicada aos passistas espirituais, os que
doam magnetismo, ou seja, o que usinam
fluidos vitais de exteriorização, precisam
ter conhecimento de si mesmos, de seus
limites, de técnicas de magnetismo
aplicadas ao passe e de uma boa
dosagem de exercícios e experiência.
Para estes casos, alguns grupo de
pessoas ainda padecem de certas
restrições:
-Crianças e adolescentes, por estarem em
fase de desenvolvimento orgânico;
-Pessoas na terceira idade, que não
tenham participado dessas atividades
intensamente num passado recente;
-Criaturas com deficiências mentais, sob
influencia obsessiva, em tratamento com
medicamentos controlados
-Com organismo debilitado devido a
problemas pulmonares, cardíacos ou
portadoras de moléstias infecto-
contagiosas;
-Pessoas com desequilíbrio psíquico e/ou
moral;
-Usuários de elementos ou atitudes
viciosas como fumo, álcool, sexo
desregrado e excessos de várias ordens.
Passista espiritual,
magnético ou misto:
Como saber se somos
passistas espirituais,
magnéticos ou mistos?
Estudando e analisando
Passista espiritual
Quando bastante compenetrados
em atividades e atentos às
sensações de que são tomados,
costumam registrar um leve e
agradável rocio no alto da
cabeça, como se uma suave
brisa tocasse levemente os
cabelos.
Passista espiritual
Em seguida, percebem uma
circulação de sutil vibração e uma
benfazeja sensação a invadir-lhe o
cosmo orgânico, especialmente
circulando pela fronte, coração,
pulmão e membros superiores e
saindo pelos braços em direção às
mãos, e por fim derramando sobre o
paciente.
Passista espiritual
Ao final do passe, não sobra
qualquer sensação desagradável de
fadiga, irritação ou cansaço.
Normalmente, quando esse circuito
fluídico cessa, é sinal que a doação
foi interrompida ou concluída.
Passista magnético
Tem claros sinais indicativos da usi-
nagem magnética que se processa
em seus campos perispirituais. A
forma mais direta de observa é
sentindo o próprio corpo. Quando a
usinagem magnética começa os
centro vitais entram em esforço de
produção e deixam vivas sensações
no campo físico.
Passista magnético
Como, na maioria dos casos, o
centro vital gástrico é a primeira
usina a “trabalhar”, o mais comum
são sensações no alto do estomago,
tais como: uma sensação de
movimento circulatório no alto do
estomago; uma dor fina, estomago
adentro; o estomago estufando e se
avolumando e gases subindo pelo
esôfago dando vontade de arrotar.
Passista magnético
Porém, além do gástrico, outros
centros usinam fluidos e podemos
enumerar outras sensações que são
bastante significativas na tentativa
de identificação de um passista
magnético:
Passista magnético
-Arritmia cardíaca ou palpitação forte;
-Ardor na garganta, com pigarros repentinos e
insistentes;
-Sudorese inesperada;
-Dores sobre o fígado ou o baço;
-Asia forte e ardida;
-Ardor nos olhos, muitas vezes chegando a
lacrimejar;
-Abrimentos de boca, seguidos de uma repentina
fadiga;
Passista misto
Como seria de esperar, registram um
pouco das sensações dos dois tipos
acima (espiritual e magnético).
Ressaltamos, entretanto, que o
registro destas sensações
dependerão da sensibilidade do
passista e da observação dedicada a
tais fatos.
Passista misto
Se ele entretanto não as registra,
nem por isso estará desqualificado
como passistas, mas devera fazer
uso de outros recursos para avaliar
se realmente usina ou não fluidos
magnéticos.
Existem sensações registradas
posteriores a aplicação dos passes
que é interessante saber:
Passista misto
-Perda ou repentina dificuldade em conciliar o
sono ou cair rapidamente em sono profundo,
sem sensação de descanso ao acordar;
-Acordar com ressaca: secura ou gosto
amargo na boca, sede insaciável e
indisposição generalizada;
-Complicação gástricas;
-Perda de apetite ou fome incontrolável;
-Dificuldade de raciocinar e lapsos de
memória.
Passista misto
Todo este conjunto de sensações
são altamente sugestivos de
desgastes fluídicos por doação
excessiva de fluidos magnéticos
e/ou doação concentrada sem os
indispensáveis dispersivos.
Fluidos e Perispírito
Já dissemos antes que todos os
seres vivos emanam fluidos
constantemente. Esses fluidos são
essencialmente físicos e tem muitos
de componentes orgânicos. Nos
seres humanos eles são muito
influenciáveis pela ação do
pensamento, através da vontade e
das vibrações em que a mente se
situa.
Nos animais, faltando-lhes a razão, os fluidos
sofrem os efeitos da faixa evolutiva em que
estão.
Nos vegetais, os fluidos transitam numa faixa
de homogeneidade ou uniformidade, pois, em
tese, os vegetais não possuem uma razão ou
instinto mais elaborado.
Além destes fluidos, praticamente infinito é o
número de outros que existem, disseminados
pelo universo sem fim. Não havendo o vácuo
absoluto, alguma coisa existe preenchendo
todos os espaços, essa coisa é fluídica.
Quando os Espíritos nos informaram que o
mundo existe oriundo de dois ramos – o
espírito e a matéria – e tudo sob a regência de
Deus, deixaram bem claro que do principio a
infinitude o processo criativo não para.
Da fonte primeira, o Fluido Universal semeia-
se um grande campo, o Fluido Cósmico, no
qual o processo da gênese universal da
matéria se instala.
É nesse grande campo, dos Fluidos
Cósmicos, que surgem os fluidos que dão
ensejo ao surgimento da vida.
São os Fluidos Vitais que, acionados
pelo Principio Vital, circulam na matéria
inanimada, dando-lhe vida.
O campo onde se situam os fluidos
vitais é o campo vital. Nele “funciona” a
vida e é dele que promanam os fluidos
anímicos (magnéticos). São os fluidos
vitais os que são “manipulados” nos
casos das curas e nas transmissões das
vibrações de uns pelos outros.
Esses fluidos vitais a que nos referimos
são basicamente de origem física,
apesar da grande interferência da mente.
A diferença básica entre os fluidos dos
magnetizadores (passistas) e os
espirituais é a sutileza: o humano é mais
denso e material enquanto o espiritual é
mais rarefeito e sutil. Por isso seus
alcances e efeitos são percebidos de
forma diferenciada.
Quanto ao perispírito, aprendemos na
Codificação que seu estudo é indispensável
para a compreensão da união do espírito à
matéria e suas consequências. Na verdade, o
perispírito é um “campo fluídico”
multifuncional, formado de elementos de
tessitura e sutileza extremamente variáveis,
participando de zonas de altíssima frequência
(onde vibra o principio espiritual) e alcançando
outras de muito baixas frequências (onde vibra
o elemento material). Nessa constituição, o
elemento espiritual encontra campo para nele
se manifestar e por assim dizer, habitar e por
seu intermédio, atuar na matéria densa.
Mesmo sem nos aprofundarmos
tanto quanto deveríamos acerca
do perispírito, pelo menos três
grandes fatores temos que
considerar para avaliar o que de
fato representa esse campo
chamado perispírito.
Chamaremos esses fatores de
funções.
Função de contenção:
Sabemos, através da Codificação, que os
Espíritos não tem forma. Eles são como uma
chama, um clarão, uma centelha etérea.
Porém para expressar-se e movimentar-se na
matéria, ou fora dela, no nível que nos
encontramos, o Espírito necessitará de um
campo de contenção: eis aí a primeira grande
função do perispírito. O perispírito conterá
(no sentido de delimitar, dar contornos e
aparência) o Espírito, dando-lhe forma à
nossa percepção, conforme estabelecido para
aquele exercício reencarnatório.
Função de ligação:
O Espírito encontra-se numa frequência muito
alta enquanto a matéria (o corpo) vibra numa
frequência muito baixa, por isso o Espírito
precisa de um intermediário, um elo de
ligação e além das funções de contenção o
perispírito deve intermediar a ligação entre
estes dois elementos. Devemos pois convir
que, na estrutura do perispírito encontram-se
destacados pelo menos dois grandes
campos: um que se une ao Espírito, chamado
“campo mental” e um outro que se une ao
corpo, “campo vital.
Função de intercambio:
O terceiro fator como função do perispírito é
o de intercambio entre as partes. Para tal o
perispírito possui elementos sutis que atenua
e amplifica os sinais vindos e indo de um
campo para outro. Como um decodificador e
amplificador de sinais, o perispírito traduz ao
Espírito as informações ocorridas na carne,
bem como conduz as respostas do Espírito
ao corpo.
Destacamos aqui a união entre o principio
inteligente (espírito) e o perispírito através do
campo mental. E do perispírito com o corpo pelo
campo vital