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Talk Acidentes em Barragens

Paulo Cruz
BARRAGENS SÃO ESTRUTURAS
DIFÍCEIS DE DERRUBAR, A MENOS
QUE UM PRINCÍPIO BÁSICO DE
PROJETO:

 NÃO TENHA SIDO DEVIDAMENTE AVALIADO;


 TENHA PASSADO DESPERCEBIDO;
 TENHA SIDO IGNORADO;
 TENHA SIDO ESQUECIDO.

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Paulo Cruz
PRINCÍPIO BÁSICO DE PROJETO

DIVIDA UMA BARRAGEM AO MEIO.


NA ÁREA DE MONTANTE FAÇA TUDO
PARA IMPEDIR QUE A ÁGUA PASSE,
MAS NA ÁREA DE JUSANTE FAÇA
TUDO PARA A ÁGUA SAIR.
(A.CASAGRANDE)

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Paulo Cruz
COROLÁRIOS

NA MEDIDA EM QUE EU CONSTRUO UMA


BARRAGEM, A FUNDAÇÃO PASSA
AUTOMATICAMENTE A SER BARRAGEM.

A BARRAGEM EU CONSTRUO, A FUNDAÇÃO VEM


PRONTA.

DISCIPLINAR,CONTROLAR A SAÍDA DA ÁGUA NA


BARRAGEM CONSTRUIDA É “FÁCIL”. NA FUNDAÇÃO
É “MUITO MAIS DIFÍCIL”.
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Paulo Cruz
ALTERNATIVA DO PRINCÍPIO BÁSICO

A ARTE DE CONSTRUIR UMA BARRAGEM ESTÁ


NO DESAFIO DO PROJETISTA DE CONTROLAR,
DISCIPLINAR,E DIRIGIR SAÍDA DA ÁGUA A
JUSANTE PARA ONDE SE QUER.

COROLÁRIO

POR MAIS ESFORÇOS QUE SE FAÇAM, A ÁGUA VAI


ENCONTRAR OS SEUS CAMINHOS E SAIR A JUSANTE.
(GUY BORDEAUX)

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Paulo Cruz
PERCORRER E OBSERVAR
O PÉ DE JUSANTE DE UMA BARRAGEM LOGO APÓS E
MESMO DURANTE O PRIMEIRO ENCHIMENTO DO
RESERVATÓRIO É UMA TAREFA OBRIGATÓRIA DO
PROJETISTA PARA A GARANTIA DA SEGURANÇA DA
BARRAGEM.

INTERVENÇÕES DEVEM SER PREVISTAS E EXECUTADAS


AOS PRIMEIROS SINAIS DA SAÍDA DA ÁGUA, FORA DOS
ASSIM CHAMADOS SISTEMAS DE DRENAGEM.

É PRECISO CONTINUAR CAMINHANDO A JUSANTE DA


BARRAGEM PORQUE A ÁGUA PODE DEMORAR A
ENCONTRAR OS SEUS CAMINHOS.
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Paulo Cruz
BARRAGENS NÃO GOSTAM DE ÁGUA
NO ESPALDAR DE JUSANTE

NEM NA BARRAGEM CONSTRUÍDA, E


PRINCIPALMENTE NAS SUAS FUNDAÇÕES.

NÃO IMPORTA SE A ÁGUA PASSA POR


DENTRO (BARRAGEM E FUNDAÇÃO), SE
VEM DE CIMA (CHUVA) SE PASSA POR
CIMA (GALGAMENTO).
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Paulo Cruz
A ÊNFASE QUE SE TEM DADO AOS CÁLCULOS DE
ESTABILIDADE PELOS MAIS ELABORADOS
CÁLCULOS NUMÉRICOAS, PODE CONFUNDIR O
PROJETISTA QUE PODE SE SATISFAZER COM:

F.S. > 1,50 CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO;


F.S. > 1,20 PARA A OCORRENCIA DE SISMOS EM
REGIÕES DITAS ASSISMICAS;
F.S. > 1,30 PARA CONDIÇÕES EXEPCIONAIS DE
OPERAÇÃO;
200 CÁLCULOS DE ESTABILIDADE EM 5
MINUTOS?????

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Paulo Cruz
O IMPORTANTE, O FUNDAMENTAL NUM PROJETO DE
BARRAGENS É A ATITUDE, OU O POSICIONAMENTO
DO PROJETISTA DIANTE DO PROJETO.

RECORRER AO BRAIN WORK (CABEÇA)

PROCURANDO AVALIAR O CONJUNTO DE FATORES


QUE POSSAM INTERVIR NA SEGURANÇA DA OBRA,
DEVE VIR ANTES DE QUALQUER CÁLCULO, ANTES DE
PROCURAR O PROGRAMA DE CÁLCULO QUE
RESOLVE QUALQUER PROBLEMA E DEIXA O
PROJETISTA PERPLEXO DIANTE DE UM ACIDENTE
IMPREVISTO, OU NÃO DEVIDAMENTE AVALIADO.

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Paulo Cruz
FELIZMENTE OS CASOS DE RUPTURA DE
BARRAGENS TÊM SIDO POUCOS.
JÁ O NÚMERO DE ACIDENTES TEM
CRESCIDO E MUITO, NOS ÚLTIMOS
ANOS, E CADA UM DOS QUE ME
ASSISTEM NO MOMENTO TEM CASOS,
CAUSOS A RELATAR TEM ASSUNTO
PARA PREPARAR UM ARTIGO PARA
QUALQUER CONGRESSO DE
BARRAGENS.
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Paulo Cruz
A ENGENHARIA BRASILEIRA DE BARRAGENS QUE JÁ FOI
DESTAQUE NO MUNDO INTEIRO, PASSA POR UM
PROCESSO DIFÍCIL NO MOMENTO (NÃO SÓ AS
BARRAGENS).
O CRESCENTE NÚMERO DE ACIDENTES COM AS NOSSAS
BARRAGENS TEM GERADO UM NÚMERO CRESCENTE DE
EXIGENCIAS LEGAIS, REGRAS, LEIS DE SEGURANÇA,
DECRETOS, CURSOS DE SEGURANÇA POR
CORRESPONDENCIA. NOVOS IMPOSTOS, MULTAS,
COBRANÇAS, PROCESSOS JURIDICOS SEM FIM.

CUIDADO

VAMOS DAR UM PASSO ATRÁS E COMEÇAR COM A NOSSA


APRESENTAÇÃO.
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BARRAGEM DE TRÊS MARIAS – SEÇÃO NO LEITO DO RIO
(CBGB/CIGB/ICOLD, 1982)

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BARRAGEM XAVANTES

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1987 de uma barragem de enrocamento (com face de concreto?) tirada na Noruega

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Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas (DNOCS)

21/10/1909 | Eng. Arrojado Liboa - Inspetoria de Obras


Contra as Secas (IOCS)

1919 | Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas


(IFOCS)

1945 | Departamento Nacional de Obras Contra as


Secas (DNOCS)

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Área de atuação
DNOCS

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Barragem de
Orós

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1913 | Louis Philips encontrou uma camada de areia de
40m de profundidade no meio do boqueirão. Propôs a
barragem em arco.

1919 | Projeto de Orós pela empresa norte americana


Dwight P. Robinson E Co.

1958 | (Início da obra) projeto do DNOCS com consultoria


do Eng. Casemiro Munarski. Barragem zoneada.

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Barragem Orós
(junho 1959 – março 1960)

26 março | Transbordou
11/01/1961 | Inaugurada por Jucelino

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Vista da Barragem de Orós durante o galgamento

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Vista da Barragem de Orós após o galgamento

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Barragem de Lima Campos
(abril a dezembro/1932)

Secção Transversal
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Eng. Ávidos |1932 – 1936 (Ex-Piranhas)
DNOCS | Projeto Original

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Eng. Ávidos - DNOCS - USAID - BUREAU OF RECLAMATION

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General Sampaio | 1932-1935
Face de Concreto | 1961 - Grupo Gerador 500 HP

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Barragem Francisco Saboia (ex - Poço da Cruz)
1937 – 1958 ( 21 anos = Porto Primavera)

Barragem Principal (seção longitudinal)

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Barragem Francisco Saboia

Barragem principal

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Barragem Paulo Sarasate
(1951 – 1958)

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Barragem Trairi
(fevereiro a julho/1949)

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Barragem Trairi

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Barragem Arrojado Lisboa
(1952-1963-1966 )

Ex-Banabuiú (Zoneada 1961): ocorreu um Rebaixamento rápido (água escoando pela galeria) -
Ruptura do talude de Montante

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Barragem Arrojado Lisboa

Secção transversal no leito do rio

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Barragem Arrojado Lisboa

Tomada d’água - secção transversal

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1972 | Barragem Eng. Ávidos

Equipe mista | DNOCS – Bureau of Reclamation

Construção | Dwight P. Robbinson E Co. INC.

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Barragem Santa Cruz - RGN
(1957 – 1959)

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Ex – Barragem Santa Cruz

1º/Abril/1981 - Galgamento e Ruptura

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TRINCAS

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Barragem de emborcação

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Crack in the transition upstream zone of the Dam – March 1982

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Upstream crack seem inside a pit open at the top of the Dam- April 1982.

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Zones of plasticization (in Yellow) with the use of stress redistribution – Isovalues
of maxima strains.

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Plasticization on the internal drainage system.

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Local safety factor

Safety Factor on the base of each slice of the failure surface on the upstream
zone after filling at the reservoir.

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Regions with local safety factor below 1.0.

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Evolutions of settlements in stakes 9 and 10 due to oscillations in the reservoir.

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Stability factor for the upstream slope for full reservoir – biplanar failure
surface crossing the core.

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Visita Técnica do PISB

Fissura junto ao meio-fio de jusante entre as estacas 29 e 31 -


Barragem Mangueiras (20/03/2012)

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Fissura aberta por ruptura hidráulica

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Fissura embebida
com calda de supercal

Fissura longitudinal
junto ao meio-fio de jusante
entre as estacas 29 e 31
(21-03-2012)

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Estaca 29 – 1,60m de profundidade
Inspeção da vala na fissura longitudinal
junto ao meio-fio de jusante
(21/03/2012)

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Barragem campos novos - face de montante

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Vista Geral das Lajes Trincadas após Rebaixamento

29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 09 08

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Longitudinal stress diagram in the concrete face (Xavier, L.V. et al 2007)

Tensão Máxima de Compressão de 11,1 MPa

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Ruptura

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Superfície remanescente de rocha “sã” a jusante e sob a barragem.

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Formação rochosa a montante sobre a rocha remanescente.

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Corte transversal na placa / laje rochosa

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Forças atuantes na laje de rochosa

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Hipóteses de sub-pressão atuantes nos blocos

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Variação do Fator de Segurança com a espessura da laje rochosa e com o seu comprimento – cota média 440
2

1,4 1,8

1,6
1,2
1,4 L = 20 m

Fator de Segurança
1 L = 15 m
1,2
0,8 L = 10 m
1
L = 20 m
0,6 0,8 L = 15 m
0,6 L = 10 m
0,4
0,4 Hipótese 1
0,2
0,2
Hipótese 2
0 0
1 1,25 1,5 1,75 2 0 1 2 3 4 5 6
Espessura da Laje Rochosa (m)

1,8

1,6

1,4
L = 25 m
Fator de Segurança

1,2
L = 20 m
1
L = 15 m
L = 10 m
L = 25 m
0,8
L = 20 m
0,6
L = 15 m
L = 10 m
0,4 Hipótese 1
0,2
Hipótese 2
0
0 1 2 3 4 5 6
Espessura da Laje Rochosa (m)

Variação do Fator de Segurança com a espessura da laje rochosa e com o seu comprimento – cota média 430

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1,4

1,2

0,8
Fator de Segurança – F.S.
0,6

0,4

0,2

0
1 1,25 1,5 1,75 2 (m)

Espessura da Laje

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Variação do Fator de Segurança com a cota média da laje / bloco, assumindo uma espessura de 2 m .

1,8

1,6

1,4
L = 25 m
Fator de Segurança

1,2
L = 20 m
1
L = 15 m
L = 10 m
L = 25 m
0,8
L = 20 m
0,6
L = 15 m
L = 10 m
0,4 Hipótese 1
0,2
Hipótese 2
0
420 425 430 435 440 445 450
Cota Média da Laje (m)

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Barragem Camará reconstruída 12 anos após o acidente

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Galgamentos

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Barragem Arneiroz II
(junho 1959 - março 1960)

Em 26 março | Transbordou
11/01/1961 | Inaugurada pelo Jucelino

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Vista da Barragem 3 durante o galgamento

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Vista da Barragem 3 após o galgamento

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Barragem 4

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Barragem Arneiroz II

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Galgamento

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 sub
ic  cos   sen  .tg 
0

sendo:
b= 90 - a-j-g
a= 90 + g/2
= o ângulo de atrito do enrocamento
g= inclinação do talude de jusante

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Galgamento

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Formação da brecha

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Talude de jusante após galgamento

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Dam 6 (Brazil) – cross section after
overtoping

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Barragem Principal (seção longitudinal)

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Barragem Francisco Saboia

Barragem principal

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Barragem Francisco Saboia

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Barragem Euclides da Cunha
(seção transversal)

A ruptura da barragem resultou no galgamento e ruptura da barragem do


Limoeiro e das barragens Rio do Peixe e Santa Alice. A reconstrução das
barragens em 1978 gerou um custo de R$ 450 milhões.

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Maciço da barragem 7 após o galgamento, em 21/01/1977.
Fonte: CBGB (1982b).

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Galgamento junto a ombreira

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Figura 1.4: Maciço da barragem 8 após o galgamento, em 21/01/1977.
Fonte: CARVALHO (2007).

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Brecha deixada na barragem para evitar galgamento

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Piping

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Barragem de fundão

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Título/Tema
Nome do autor(a)-consultor(a)
Construída em 1919

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Liquefação

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Barragem de apertadinho - Vertedouro

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Vertedouro e tomada de água

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Liquefação fundação - formação da brecha

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Vista geral após ruptura

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Vista geral após ruptura

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Vista geral após ruptura

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Barragem 12 – ruptura por liquefação da fundação

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Escombros do vertedor e tomada de água

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Escombros do vertedor e tomada de água

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Escombros do vertedor

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Escombros do vertedor e tomada de água

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Percolação pela barragem e pelas ombreiras

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Seção esquemática do aterro da Barragem Jaburu I

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Vertedouro

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Barragem de Jaburu I: ruptura na Ombreira Esquerda

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LUCRÉCIA NOGUEIRA

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Vista frontal da erosão no canal de restituição do sangradouro Barragem Jaburu I

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Vista da erosão no canal de restituição do sangradouro Jaburu I

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Barragem com fundação em basaltos

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Percolação pela Ombreira Jusante

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Percolação pela Ombreira Jusante

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Barragem 19

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Medidor de Vazão Barragem Machadinho

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Detalhe do medidor de vazão 1 da Barragem Principal.

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VAZÕES PELOS DIQUES E
BARRAGENS DE BELO MONTE
E SUAS FUNDAÇÕES

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Maiores vazões registradas nos medidores de vazão

Vazão l/s Vazão l/min/m %


Dez. 2016 Abril/maio Dez. 2016 Maio 2017 De aumento
ESTRUTURA H MV
2017

DIQUE 28 32,0 MV-2 46,08 51,29 13,82 15,39 11,13%


BFE 88,0 MV-1 65,55 61,11 9,83 9,17 - 9,32 %
Dique 14 A 29 MV-2 4,02 7,29 3,02 5,47 81,12%
DIQUE 28 32,0 MV-1 21,20 31,29 3,63 5,36 47,65%
DIQUE 8A 68,0 MV-3 10,08 Obstruído 6,05 - -
DIQUE 7 B 49,0 MV-5 - 28,80 - 4,94 -
DIQUE 7B 49,0 MV-2 15,19 20,90 2,60 3,59 38,07%
DIQUE 10B 24 MV-2 5,86 Obstruído 3,06 - -
DIQUE 13 53,0 MV-1 9,60 11,09 2,40 2,77 15,41%
DIQUE 8 B 48,0 MV-2 22,97 27,78 2,05 2,48 20,97%
DIQUE 13 53 MV -3 7,28 3,85 2,43 1,28 -52,6%
DIQUE 11 10,0 MV-1 14,49 20,06 1,41 1,95 38,29%
DIQUE 14D 40 MV- 3 3,74 Obstruído 2,25 - -

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Primeira avaliação das vazões medidas e das permeabilidades da fundação

Estrutura Altura Espessura Permeabilidade Permeabilidade média Gradiente Gradiente Vazões específicas Vazões específicas
aproximada medida em na fundação medido medidas
H de Projeto i l/min/m
Fundação ensaios na calculada a partir das
m fundação cm/s vazões medidas nos Barragem Fundação Maio/2017 Dez/2016
m
MVs

BFE 88 30 rocha 10-3 – 10-4 2,63.10-3 2 0,02 9,48 9,17 9,83


DIQUE 28 32 20 SR Mg 10-3 – 10-4 1,5.10-4 – 2,43. 10-3 0,5 0,006 14,59 15,99 13,82
DIQUE 7 B 49 10 Mg 10-4 – 10-5 1,6.10-3 0,5 0,01 3,08 3,59 2,60
DIQUE 8 B 48 10 Ar 10-3 – 10-4 97,5.10-4 0,5 0,01 2,25 2,48 2,05
DIQUE 28 32 20 SRMg 10-3 – 10-4 7,46. 10-4 0,5 0,01 4,48 5,36 3,63
DIQUE 7B 49 10 SRMg 10-4 – 10-5 1,02.10-3 0,5 0,37 0,01 3,08 3,59 2,60
DIQUE 11 10 10 SRMg 10-4 – 10-5 5,6.10-4 0,5 0 1,68 1,95 1,41
DIQUE 29 21 20 SRMg 10-3 – 10-5 2,55.10-4 0,5 0,01 1,55 - 1,56
DIQUE 8A 40 30 Ar 10-4 – 10-5 6,7.10-4 0,5 0,25 0,02 6,03 - 6,05
DIQUE 13 53 20 SRMg 10-3 – 10-5 4,38.10-4 0,5 0,01 2,57 2,77 2,40
BVSA 70 20 SRRt 10-4 – 10-5 1,63. 10-4 0,5 0,01 0,98 - 0,97
DIQUE 8B 48 10 Ar 10-3 – 10-4 2,01. 10-4 0,5 0,01 6,04 - 6,05
DIQUE 14F 19 15 SRMg 10-4 – 10-5 1,37.10-4 0,5 0,01 0,905 0,97 0,86
BFE 50 30 SRRt 10-4 1,63.10-4 – 1,08.10-4 2 e 0,5 0,02 0,98 - 0,97
DIQUE 6C 63 25 Ar 5.10-5 – 4.10-6 2,28.10-5 – 2,85.10-4 0,5 e 1,0 0,01 1,71 1,71 1,72
DIQUE 8A 68 15 Ar 5.10-5 – 4.10-6 4,46.10-4 – 3,35.10-4 0,5 e 1,0 0,01 2,01 2,01 2,02
DIQUE 8B 48 30 Ar 5.10-5 – 4.10-6 5,13. 10-4 – 3,42. 10-4 0,5 e 1,0 0,01 3,08 3,08 3,09

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Barragem retiro velho

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Camada de brita 02

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Camada de brita 02 - Concluída

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Camada de brita 01 - concluída

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Lançamento da camada de areia

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Pequena camada de brita sobre a areia, cujo objetivo é dar peso

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Barragem 22

Ruptura na interface vertedor (ombreira direita)

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Erosões nos taludes

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