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CADERNO

COMPLEMENTAR

Matemática
6° ano do Ensino Fundamental

COLÉGIO MILITAR DE MANAUS


SEÇÃO DE ENSINO A DISTÂNCIA
Produção
CÉSAR AUGUSTO PEREIRA COSTA

Coordenação Pedagógica
Robson Santos da Silva
Marnice Oliveira da Silva
Edson Maia

Design Instrucional
Robson Santos da Silva

Design Gráfico
Wancley Garcia Santos

Design Web
Adolfo de Oliveira Franco

Revisão
Marnice Oliveira da Silva
Cleber de Souza Bezerra

COLÉGIO MILITAR DE MANAUS


Seção de Ensino a Distância

Rua José Clemente, 157- Centro – Manaus - AM


CEP 69010-070
Brasil
Tel / Fax: +55 92 36224976 – 92 36333555
E-mail: eadcmm@yahoo.com.br
Website: www.ead.cmm.ensino.eb.br
Apresentação
A matemática é a disciplina mais antiga utilizada antes mesmo dos inícios de concepção de
ciência. Desde a época das cavernas quando as pessoas ainda se utilizavam de marcações nas
paredes e em ossos para contar alguns elementos necessários para sua sobrevivência.

Hoje, o objeto de estudo da matemática é alvo de discussão de inúmeros matemáticos, porém


podemos citar alguns dos objetos desta ciência em âmbito micro como números, aritmética,
conjuntos, álgebra, geometria, desenho, estatística, probabilidades, entre outros.

A modalidade de ensino à distância exige do aluno muita disciplina nos estudos. Para estudar
matemática sugere-se que leia atentamente a apostila, recorrendo a dicionários, ao caderno
complementar, ao ambiente virtual de aprendizagem e outras fontes quando surgirem dúvidas.
Além, disso faça os exercícios conferindo com os gabaritos e na dúvida consulte o professor
através de uma das formas de contato dadas posteriormente neste caderno.

Lembre-se que, mesmo a modalidade em que você estuda seja o Ensino à Distância existem
formas de diminuir as dificuldades e sanar as dúvidas, por isso, quando precisar, estou a disposição
para poder ajudá-lo e para tentar fazer a aprendizagem de matemática se tornar mais efetiva e
prazerosa.

CÉSAR AUGUSTO PEREIRA COSTA

Tutor de Matemática do E. Fundamental


Conteúdo Programático
1o BIMESTRE

Unidade I - SISTEMAS DE
Unidade II - NOÇÕES DE CONJUNTOS
NUMERAÇÃO
 

Conceitos e propriedades. A linguagem dos conjuntos;
Operações com conjuntos.

Unidade III - O CONJUNTO “IN” Unidade IV - MÚLTIPLOS E DIVISORES

 Conjunto “IN”; 

Divisibilidade.
Operações em “IN”.

2o BIMESTRE

Unidade IV - MÚLTIPLOS E DIVISORES Unidade V - NÚMEROS


FRACIONÁRIOS
 
 
Máximo Divisor Comum (MDC); Números fracionários;
Mínimo Múltiplo Comum (MMC). Operações com frações.

3o BIMESTRE

Unidade VI - NÚMEROS DECIMAIS Unidade VII - GEOMETRIA

 
 
Números decimais; Introdução à geometria;


Operações com números Estudo da reta e suas partes;


decimais. Polígonos;
Sólidos.
4º BIMESTRE

Unidade VIII - SISTEMAS DE MEDIDAS



Medidas de comprimento;


Medidas de superfície;


Medidas de volume;


Medidas de capacidade;


Medidas de massa;
Medidas de tempo.
Matemática

Sumário
Caderno Complementar de MATEMÁTICA

Sobre este Caderno Complementar


Como este material está estruturado............................................................................................7

Resumo do curso
Visão Geral ...................................................................................................................................8
Resultados da disciplina....................................................................................................................8
Calendário.........................................................................................................................................8
Habilidades do estudo.....................................................................................................................9
Precisa de Ajuda?..............................................................................................................................9
Atribuições......................................................................................................................................10
Avaliações.................................................................................................................................. 10

Localização
Simbolos e ícones..................................................................................................................... 11

Unidade 1
Sistemas de Numeração.......................................................................................................................... 12
Introdução ............................................................................................................................................ 12
Conceituação e aplicações...................................................................................................................... 13
Sistema de numeração romano.............................................................................................................. 13
Curiosidades sobre os sistemas de numeração....................................................................................... 15
Gabarito.................................................................................................................................................. 18

Unidade 2
O cojunto dos números naturais.................................................................................................... 19
Introdução..................................................................................................................................19
Operações com conjuntos..........................................................................................................20
Introdução aos números naturais.............................................................................................. 25
Operação aos números naturais................................................................................................ 30
Propriedades da Multiplicação................................................................................................. 32
Dicas para o estuda da tabuada de multiplicação...................................................................... 33
Divisão de números naturais.................................................................................................... 35
Gabarito.................................................................................................................................... 41
Matemática

Unidade 3
Multiplos e divisores............................................................................................................................... 42
Critérios de divisibilidade...................................................................................................................... 43
Conceitos de múltiplos e divisores..........................................................................................................47
Métodos de calcular o M. D. C............................................................................................................... 47
Gabarito.................................................................................................................................................. 51

Unidade 4
Números fracionários.............................................................................................................................. 52
Introdução............................................................................................................................................... 52
Frações.................................................................................................................................................... 53
Gabarito.................................................................................................................................................. 55

Unidade 5
Números decimais.................................................................................................................................. 56
Introdução ............................................................................................................................................ 56
Número Decimal.................................................................................................................................... 57
Leitura de um número decimal.............................................................................................................. 59
Transformação de uma fração em um numero decimal......................................................................... 60
Propriedades de um número decimal .................................................................................................... 62
Gabarito.................................................................................................................................................. 66

Unidade 6
Geometria............................................................................................................................................... 67
Introdução ............................................................................................................................................ 67
Montando o seu prórprio cubo................................................................................................................ 68
Matemática

Sobre este Caderno Complementar


Este material foi produzido pela Seção de Ensino a Distância com base
nos Planos de Estudo e Planos de Disciplina do Sistema Colégio Militar
do Brasil. Seu objetivo é ampliar e integrar os conteúdos constantes das
apostilas e livros didáticos das áreas de estudo / disciplinas.

Como este material está


estruturado
O Caderno se encontra dividido em unidades. Nelas, podem ser
apresentados:
 Textos de Apoio.
 Glossários.
 Explicações.
 Dicas de leituras e sites.
 Recordação dos temas abordados.
 Respostas das atividades.
 Exercícios.
 Gabarito dos exercícios.

Recursos
Para um melhor desenvolvimento dos estudos, este material se integra a
outras mídias e tecnologias com destaque para: livros, artigos, websites,
ambientes 3D, ambientes virtuais de aprendizagem, CDRom e DVD.

7
Matemática

Visão geral do Caderno


Matemática
6º Ano do Ensino Fundamental
O conteúdo de matemática do 6º ano é muito necessário tanto para o uso
no dia-a-dia quanto como base para os conteúdos de todas as séries
posteriores por isso, procure entender o que está sendo trabalhado nesta
série utilizando todos os recursos possíveis.

Resultados da disciplina
Ao concluir o estudo do Caderno:
 Aplicar as operações da teoria dos conjuntos.
 Reconhecer o Conjunto “N”, seus princípios e propriedades.
 Identificar os números fracionários , seus princípios e
propriedades.
 Identificar os elementos da geometria plana intuitiva.
 Aplicar habilidades específicas de medir e comparar medidas de
comprimento, área, volume e tempo.
 Reconhecer a inter-relação dos diversos campos da matemática.

Calendário

Consulte o calendário do Curso que se encontra no CADERNO DE


INFORMAÇÕES DO ALUNO. Você pode ter acesso ao mesmo
consultando a versão impressa enviada juntamente com o material didático,
o CD do aluno ou o Portal: www.ead.cmm.ensino.eb.br – link: Downloads.

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Matemática

Habilidades do estudo

Saber como estudar é fundamental para que você possa realizar um bom
curso. Para ajudá-lo nessa caminhada, preparamos para você o GUIA DE
ESTUDOS DO ALUNO. Você pode ter acesso ao mesmo consultando a
versão impressa enviada juntamente com o material didático, o CD do aluno
ou o Portal: www.ead.cmm.ensino.eb.br – link: Downloads.

Precisa de Ajuda?

Para entrar em contato com o seu tutor, você poderá utilizar os seguintes
meios:
- Ambiente Virtual de Aprendizagem: via caixa de mensagens.
- E-mail: matefcmm@gmail.com
- Skype: matefcmm
- Correio conforme endereço constante do Caderno de Informações.
- Telefone / FAX: (92) 36224976 / (92) 3633-3382.
Lembre-se ainda que, em cada organização militar ou pelotão especial de
fronteira, há um orientador.

9
Matemática

Atribuições

O Caderno de Informações do Aluno contém todas as instruções relativas


a cada um dos participantes do processo de ensino aprendizagem do
Curso Regular de Ensino a Distância do Colégio Militar de Manaus. A
você, aluno (a), cabe estudar com afinco aproveitando ao máximo os
recursos disponibilizados. Fique de olho, converse com seus pais e
orientadores. Contamos com sua participação efetiva.

Avaliações

Nossa disciplina é anual e se encontra dividida em 04 bimestres. Em cada


bimestre, você terá uma avaliação parcial (AP) e uma avaliação de estudo
(AE). No entanto, lembramos que trabalhos complementares podem ser
solicitados.
A data para realização e remessa das avaliações para o CMM constam do
Caderno de Informações e deverão ser seguidas com muita atenção.
Lembrando, ainda, que as AP possuem formato de trabalho e podem ser
realizadas em casa. No entanto, as AE deverão ser realizadas, no caso dos
alunos na Amazônia, nas organizações militares de apoio.

10
Matemática

Símbolos e Ícones

Atividade / Avaliação Atribuição Atividade de


Exercício Pesquisa

Calendário Atividade de Fale com seu Informações no


grupo tutor AVA

Dicas de Filmes, Atenção / “Fique Para refletir Atribuições


músicas, de Olho”
leituras

Perfil Participantes Fórum Atenção para o


tempo

Glossário Entre em Observe a Resultados


contato Unidade / Capítulo

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Matemática

Unidade 1
Sistemas de Numeração
Introdução

Nesta unidade reforçaremos alguns pontos teóricos e práticos


sobre os sistemas de numeração e sua aplicabilidade no dia a dia.

Ao concluir esta unidade, utilizando o livro o caderno complementar e as fontes citadas você
será capaz de:



Diferenciar números e numerais.
Conhecer sistemas de numeração de


civilizações antigas.
Identificar os conceitos básicos que caracterizam o
sistema de numeração decimal (ordem, classe, valor


absoluto e valor relativo).
Resultados Ler e escrever números do sistema de


numeração decimal.
Representar um número pelo seu polinômio


aritmético (decomposição de um número).
Verificar sistemas de numeração em outras
bases.

12
Matemática

Sistemas de Numeração – Conceituação e Aplicações

Um numeral é um símbolo que representa uma quantidade. Um sistema


de numeração é um sistema de símbolos, onde cada símbolo representa uma quantidade
diferente.

Alguns exemplos de sistema de numeração você pode ver no seu livro na primeira
unidade, como o sistema de numeração egípcio, o romano e o babilônico

O sistema de numeração mais utilizado hoje é o decimal (que contem 10 símbolos


de 0 a 9) que chamamos de hindu-arábico, pelo fato de terem sido criados pelos
Hindus e difundido pelos Árabes.

Mais atualmente, em áreas tecnológicas e relacionadas a informática se utiliza muito o sistema


de numeração binário cujos únicos numerais são 0 e 1.

O sistema que nós utilizamos divide os numerais em classes, se possivel vá ao site


www.youtube.com e pesquise o vídeo Novo Telecurso - E. Fundamental - Matemática - Aula
03 (2 de 2). Esse vídeo explica de forma clara e concreta a questão das classes.

Sistema de Numeração Romano

Como foi dito anteriormente, o sistema de numeração mais utilizado hoje no


mundo é o hindu-arábico, porém ainda se utiliza muito o sistema de numeração romano
quando se fala de:

 Datas – Exemplo – Exemplo: A revolução industrial começou no século XVIII.

 Nomeações de papas, reis e imperadores – Exemplo: A rainha Elizabeth III recebeu em


seu palácio o papa Bento XVI

 Para nomear unidades, capítulos, entre outros. - Exemplo. Na unidade I do seu livro você
pode encontrar vários exemplos de sistema de numeração.

13
Matemática

Desta forma é necessário saber transformar um número do sistema de numeração


hindu-arábico para o Romano ou vice e versa.

Inicialmente é necessário entender quais são os símbolos básicos do sistema, são


eles:

1 I 100 C

5 V 500 D

10 C 1000 M

50 L

Posteriormente é necessário entender que o sistema de numeração romana se utiliza


da adição e da subtração para representar os números que não são representadas
pelos símbolos básicos.

Para se transformar para algarismos romanos números como 3,8,20 300 se utiliza a
adição

Ou seja:

3 = 1+1+1 = III
8 = 5 + 1 +1 +1 = VIII
20 = 10+10 = XX
700 = 500 + 100 + 100 = DCC
Outros números formados que vem 1,10 ou 100 números antes daqueles formados
pelos símbolos básicos, utiliza-se a subtração. Nesses casos o número que vem
antes é o subtraendo e o que vem depois o minuendo.

Por exemplo:

4 = 5 – 1 = IV
9 = 10 – 1 = IX
40 = 50 – 10 = XL
90 = 100 – 10 = XC
400 = 500 – 100 = CD
900 = 1000 – 100 = CM

14
Matemática

Lembrete: Não esqueça que sempre que o número romano estiver


com uma linha em cima dele, significa que ele está na classe de
milhares por exemplo XI, é o mesmo que 11.000.

Curiosidades sobre sistemas de numeração

Você Sabia que em tempos antigos cada civilização tinha seu próprio sistema de
numeração?

Em cada sistema há sempre um símbolo para uma unidade. Esse é um fato comum a
todos os sistemas de numeração.

Apesar de a maioria das nações hoje utilizar o sistema hindu-arábico, em algumas linguas
ainda há resquícios de seu antigo sistema de numeração. Podemos verificar um exemplo
disso na forma de falar do número oitenta na França por exemplo. Em francês, 80 se fala
quatre-vingt que traduzido ao pé da letra significa quatro-vinte(4x20 = 20+20+20+20 =
80), mostrando algum resquício de seu antigo sistema de numeração de base 20.

15
Matemática

Compreendendo o que você estudou

1) (EEAR) No numeral 5 834 621, o algarismo 8 é de:


a) terceira classe b) segunda ordem
c) sexta classe d) sexta ordem

2) O número 5 847 203 682 tem:


a) 4 ordens b) 3 classes
c) 10 ordens d) 10 classes

3) (EsSA) Acrescentando-se o algarismo zero à direita do número 732, o número


de unidades adicionadas a 732 é:
a) zero b) 6588
c) 1000 d) 2928

4) Qual o número que devemos adicionar a 4539, para introduzirmos o zero entre os
algarismos 5 e 3?
a) 40200 b) 40300
c) 40400 d) 40500

5) (EEAR) O numeral 3741 representa no sistema de numeração romana:


a) XV CLXII b) MMMDCXXI
c) VII DLXXXI d) MMMDCCXLI

6) (EEAR) Expressando em algarismos arábicos o número romano CDXCIX


CXXXIII.
a) 491.933 b) 499.133
c) 590.133 d) 690.123

7) O número MCMXLIII em nosso sistema de numeração é igual a:


a) 1983 b) 1963
c) 1943 d) 1913

16
Matemática

8) O número 41 pode ser representado por:


a) 101(4) b) 112(3)
c) 131(5) d) 2210(4)

9) (EEAR) Transponha o numeral (11013)2 x (36)7 para a base 8.


a) 7141 b) 1471
c) 4171 d) 1417

10) O resultado da subtração (1340)6 – (1333)4 na base 9 é:


a) 265 b) 277
c) 562 d) 772

Dicas de Livros

Um livro muito bom para ler e refletir acerca dos sistemas de


numeração desde os sistemas antigos até o sistema mais utilizado
atualmente é o livro “A numeração indo-arábica” de Luiz
Márcio Imenes da coleção Vivendo a Matemática.

17
Matemática

GABARITO – REFORÇANDO O
CONHECIMENTO

Unidade 1
Página 16

1. D

2. B

3. B

4. D

5. D

6. B

7. C

8. C

9. D
Em caso de dúvidas, acesse a sala virtual
10. A

18
Matemática

Unidade 2
O conjunto dos números
naturais
Erro! Fonte de referência não
Introdução encontrada.
A teoria de conjuntos é algo que normalmente utilizamos na
nossa vida sem saber que estamos fazendo. A teorização é
necessária para dar mais segurança nesta utilização.

Ao concluir esta unidade, utilizando o livro o caderno complementar e as fontes citadas você
será capaz de:

 Identificar elementos e conjuntos.


 Representar conjuntos pela nomeação de seus elementos,
por uma propriedade comum ou por meio do diagrama.
 Representar a relação de pertinência, verificando
adequadamente a simbologia
 Identificar conjuntos finitos e infinitos.

Resultados
Reconhecer conjuntos com um só elemento (conjunto
unitário), sem nenhum elemento (conjunto vazio),
utilizando adequadamente a simbologia.
 Identificar subconjunto de um conjunto dado, utilizando
adequadamente a simbologia.
 Distinguir a relação de pertinência da relação de inclusão.
 Reconhecer igualdade entre conjuntos.
 Resolver exercícios.
 Realizar a operação de reunião (união) e de intersecção
com dois ou mais conjuntos, utilizando adequadamente a
simbologia e o diagrama.
 Reconhecer conjuntos disjuntos.
 Resolver problemas envolvendo operações com
conjuntos.

19
Matemática

Conjuntos

Na teoria dos conjuntos, um conjunto é descrito como uma coleção de


objetos bem definidos. Estes objetos são chamados de elementos ou membros do
conjunto. Os objetos podem ser qualquer coisa: números, pessoas, outros conjuntos,
etc. Por exemplo, 4 é um número do conjunto dos inteiros. Para compreender melhor
os conceitos básicos de conjunto consulte o seu livro na unidade 2.

Operações com conjuntos


Intersecção
Os elementos que fazem parte do conjunto interseção são os
elementos comuns aos conjuntos relacionados.

Exemplo 1:

Dados dois conjuntos A = {5,6,9,8} e B


= {0,1,2,3,4,5}, se pedimos a interseção
deles teremos:

A ∩ B = {5}, dizemos que A “inter” B é


igual a 5.

Exemplo 2:
Dados os conjuntos B = {-3, -4, -5, -6} e C = {-7, -8,
-9}, se pedirmos a interseção deles teremos:

B ∩ C = { } ou B ∩ C = , então B e C são
conjuntos distintos.

20
Matemática

Exemplo 3:

Dados os conjuntos D = {1,2,3,4,5} e E = {3,4,5}. A interseção dos conjuntos ficaria


assim:
E ∩ D = {3,4,5} ou E ∩ D = E, pode ser concluído também que
E D.

União
Conjunto união são todos os elementos dos conjuntos relacionados.
Exemplo 1:
Dados os conjuntos A = { x | x é inteiro e -1 < x < 2} e B = {1,2,3,4} a união desses
dois conjuntos é :A U B = {0,1,2,3,4}
Exemplo 2:
Dados os conjuntos A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5} a união desses conjuntos é:
A U B = {1,2,3,4,5}, nesse caso podemos dizer que A U B = B.

Diferença entre dois conjuntos.


Dados dois conjuntos A e B chama-se conjunto diferença ou diferença entre A e B
o conjunto formado pelos elementos de A que não pertencem a B.
O conjunto diferença é representado por A – B.

Exemplo 1:

A = {1,2,3,4,5} e B = {3,4,5,6,7} a diferença dos conjuntos é:

21
Matemática

A – B = {1,2}

Exemplo 2:
A = {1,2,3,4,5} e B = {8,9,10} a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2,3,4,5}

Exemplo 3:
A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5}a diferença dos conjuntos é:

A–B=

Exemplo 4:

Dados os conjuntos A = {1,2,3,4,5,6} e B = {5,6}, a diferença dos conjuntos é:


A – B = {1,2,3,4}. Como B A podemos escrever em forma de complementar:

A–B= A B = {1,2,3,4}.

22
Matemática

Compreendendo o que você estudou

1. Dado que A = {2,4,6} e B = {2,3,5}. Obter a A ∪ B, ou seja, a união de A com B.


(A) {2,4,6} (B) {2,3,5}
(C) {2,4,3,5,6} (D) {}
(E) {2}

2. Oitenta alunos de uma sala de aula responderam às duas questões de uma prova,
verificando-se os seguintes resultados:

I - 30 alunos acertaram as duas questões.


II - 52 alunos acertaram a 1ª questão.
III - 44 alunos acertaram a 2ª questão.
Nessas condições, conclui-se que:

A) Nenhum aluno errou as duas questões.

B) 36 alunos acertaram somente uma questão.


C) 72 alunos acertaram pelo menos uma questão.
D) 16 alunos erraram as duas questões.
E) Não é possível determinar o número de alunos que erraram as duas questões.

3. Um professor de Matemática, ao lecionar Teoria dos Conjuntos em uma certa


turma, realizou uma pesquisa sobre as preferências clubísticas de seus n alunos,
tendo chegado ao seguinte resultado:
• 23 alunos torcem pelo Paysandu Sport Club;
• 23 alunos torcem pelo Clube do Remo;
• 15 alunos torcem pelo Clube de Regatas Vasco da Gama;
• 6 alunos torcem pelo Paysandu e pelo Vasco;
• 5 alunos torcem pelo Vasco e pelo Remo.
Se designarmos por A o conjunto dos torcedores do Paysandu, por B o conjunto dos

23
Matemática

torcedores do Remo e por C o conjunto dos torcedores do Vasco, todos da referida


turma, teremos, evidentemente, A ∩ B = Ø. Concluímos que o número n de alunos
desta turma é

(A)49.
(B)50.
(C)47.
(D)45.
(E)46.

Dicas Filmes
Para conhecer, se encantar e entender o quanto a matemática está inserida
no nosso dia-a-dia seria muito legal você assistir a animação “Donald no
país da matemágica” que está em um dos volumes da coleção de fábulas
da Disney.

24
Matemática

Introdução aos números naturais


Introdução
Erro! Fonte de referência não
encontrada.
O conjunto dos números naturais é utilizado por nós no dia a dia,
quando contamos, fazemos contas, entre outros.

Ao concluir esta unidade, utilizando o livro o caderno complementar e as fontes citadas você
será capaz de:



Identificar o conjunto dos números naturais (N).


Identificar antecessor e sucessor de um número natural.
Comparar dois ou mais números naturais, segundo a


relação de ordem.


Efetuar corretamente a adição


Reconhecer numa adição as parcelas e as somas.


Aplicar as propriedades da adição.
Resultados

Efetuar corretamente a subtração
Reconhecer numa subtração o minuendo, o subtraendo e


a diferença.


Aplicar a relação fundamental da subtração.


Resolver exercícios.


Associar a multiplicação a uma adição de parcelas iguais.


Reconhecer numa multiplicação os fatores e o produto.


Aplicar as propriedades da multiplicação.
Efetuar corretamente a divisão. Reconhecer numa


divisão o dividendo, o divisor, o quociente e o resto.


Estabelecer a relação fundamental da divisão.
Associar a potenciação a situações que representam


multiplicações de fatores iguais.
Empregar corretamente a terminologia: base, expoente e


potência.


Associar a radiciação à operação inversa da potenciação.
Empregar corretamente a terminologia radicando, índice

 Efetuar a radiciação, priorizando a raiz quadrada.


do radical e raiz.

25
Matemática

Introdução aos Números Naturais

O conjunto dos números naturais é representado pela letra


maiúscula N e estes números são construídos com os
algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são
conhecidos como algarismos indo-arábicos. No século VII,
os árabes invadiram a Índia, difundindo o seu sistema
numérico.

Embora o zero não seja um número natural no sentido que tenha sido
proveniente de objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como um número
natural uma vez que ele tem as mesmas propriedades algébricas que os números
naturais. Na verdade, o zero foi criado pelos hindus na montagem do sistema
posicional de numeração para suprir a deficiência de algo nulo. Para saber mais, clique
nos links: Notas históricas sobre o zero ou Notação Posicional. Caso queira se
aprofundar no assunto, veja o belíssimo livro: "História Universal dos Algarismos,
Tomos I e II, Editora Nova Fronteira, 1998 e 1999", de Georges Ifrah.

Na sequência consideraremos que os naturais têm início com o número


zero e escreveremos este conjunto como:

N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}

Representaremos o conjunto dos números naturais com a letra N. As


reticências (três pontos) indicam que este conjunto não tem fim. N é um conjunto com
infinitos números.

Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto será


representado por:

N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

26
Matemática

A construção dos Números Naturais

1. Todo número natural dado tem um sucessor (número que vem depois do número
dado), considerando também o zero.

Exemplos: Seja m um número natural.

(a) O sucessor de m é m+1.

(b) O sucessor de 0 é 1.

(c) O sucessor de 1 é 2.

(d) O sucessor de 19 é 20.

2. Se um número natural é sucessor de outro, então os dois números juntos são


chamados números consecutivos.

Exemplos:

(a) 1 e 2 são números consecutivos.

(b) 5 e 6 são números consecutivos.

(c) 50 e 51 são números consecutivos.

3. Vários números formam uma coleção de números naturais consecutivos se o


segundo é sucessor do primeiro, o terceiro é sucessor do segundo, o quarto é sucessor
do terceiro e assim sucessivamente.

Exemplos:

(a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos.

(b) 5, 6 e 7 são consecutivos.

(c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.

4. Todo número natural dado n, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem
antes do número dado).

27
Matemática

Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.

(a) O antecessor do número m é m-1.

(b) O antecessor de 2 é 1.

(c) O antecessor de 56 é 55.

(d) O antecessor de 10 é 9.

O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais pares. Embora
uma seqüência real seja um outro objeto matemático denominado função, algumas
vezes utilizaremos a denominação sequência dos números naturais pares para
representar o conjunto dos números naturais pares:

P = { 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}

O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais ímpares, às


vezes também chamado, a sequência dos números ímpares.

I = { 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}

Igualdade e Desigualdades

Diremos que um conjunto A é igual a um conjunto B se, e somente se, o conjunto A


está contido no conjunto B e o conjunto B está contido no conjunto A. Quando a
condição acima for satisfeita, escreveremos A=B (lê-se: A é igual a B) e quando não
for satisfeita denotaremos tal fato por:

(lê-se: A é diferente de B). Na definição de igualdade de conjuntos, vemos que não é


importante a ordem dos elementos no conjunto.

Exemplo com igualdade: No desenho, em anexo, observamos que os elementos do


conjunto A são os mesmos elementos do conjunto B. Neste
caso, A=B.

28
Matemática

Consideraremos agora uma situação em que os elementos dos conjuntos A e B


serão distintos.

Sejam A={a,b,c,d} e B={1,2,3,d}. Nem todos os elementos do conjunto A estão


no conjunto B e nem todos os elementos do conjunto B estão no conjunto A. Também não
podemos afirmar que um conjunto é maior do que o outro conjunto. Neste caso, afirmamos
que o conjunto A é diferente do conjunto B.

Exercício: Há um espaço em branco entre dois números em cada linha. Qual é o


sinal apropriado que deve ser posto neste espaço: <, > ou =?

159 170

852 321

587 587

Exercício: Representar analiticamente cada conjunto, isto é, através de alguma propriedade e


depois por extensão, apresentando os elementos:

a. Conjunto N dos Números Naturais

b. Conjunto P dos números Naturais Pares

c. Conjunto I dos números Naturais Ímpares

d. Conjunto E dos números Naturais menores que 16

e. Conjunto L dos números Naturais maiores que 11

f. Conjunto R dos números Naturais maiores ou iguais a 28

g. Conjunto C dos números Naturais que estão entre 6 e 10

29
Matemática

Operações com Números Naturais


Na sequência, estudaremos as duas principais operações possíveis no conjunto dos
números naturais. Praticamente, toda a Matemática é construída a partir dessas duas
operações: adição e multiplicação.

A adição de números naturais


A primeira operação fundamental da Aritmética, tem por finalidade reunir em um só
número, todas as unidades de dois ou mais números. Antes de surgir os algarismos indo-
arábicos, as adições podiam ser realizadas por meio de tábuas de calcular, com o auxílio de
pedras ou por meio de ábacos.

Propriedades da Adição

1. Fechamento: A adição no conjunto dos


números naturais é fechada, pois a soma de dois
números naturais é ainda um número natural. O
fato que a operação de adição é fechada em N é
conhecido na literatura do assunto como: A
adição é uma lei de composição interna no conjunto N.

2. Associativa: A adição no conjunto dos números naturais é associativa, pois na


adição de três ou mais parcelas de números naturais quaisquer é possível associar
as parcelas de quaisquer modos, ou seja, com três números naturais, somando o
primeiro com o segundo e ao resultado obtido somarmos um terceiro, obteremos
um resultado que é igual à soma do primeiro com a soma do segundo e o terceiro.

30
Matemática

3. Elemento neutro: No conjunto dos números naturais, existe o elemento neutro que é o
zero, pois tomando um número natural qualquer e somando com o elemento neutro
(zero), o resultado será o próprio número natural.

4. Comutativa: No conjunto dos números naturais, a adição é comutativa, pois a ordem das
parcelas não altera a soma, ou seja, somando a primeira parcela com a segunda parcela,
teremos o mesmo resultado que se somando a segunda parcela com a primeira parcela.

Curiosidade: Tabela de adição

Para somar dois números, com a tabela, um em uma linha e outro em uma coluna, basta
fixar um número na 1a. coluna e um segundo número na 1a. linha. Na interseção da linha
e coluna fixadas, obtemos a soma dos números.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

31
Matemática

Por exemplo, se tomarmos o número 7 na linha horizontal e o número 6 na linha vertical,


obteremos a soma 13 que está no cruzamento da linha do 7 com a coluna do 6.

Multiplicação de Números Naturais


É a operação que tem por finalidade adicionar o primeiro número denominado
multiplicando ou parcela, tantas vezes quantas são as unidades do segundo número
denominado multiplicador.

Exemplo: 4 vezes 9 é somar o número 9 quatro vezes:

4 x 9 = 9 + 9 + 9 + 9 = 36

O resultado da multiplicação é denominado produto e os números dados que geraram o


produto, são chamados fatores. Usamos o sinal × ou · ou x, para representar a
multiplicação.

Propriedades da multiplicação

1. Fechamento: A multiplicação é fechada no conjunto N


dos números naturais, pois realizando o produto de dois ou
mais númros naturais, o resultado estará em N. O fato que a
operação de multiplicação é fechada em N é conhecido na
literatura do assunto como: A multiplicação é uma lei de
composição interna no conjunto N.

2. Associativa: Na multiplicação, podemos associar 3 ou mais fatores de modos


diferentes, pois se multiplicarmos o primeiro fator com o segundo e depois
multiplicarmos por um terceiro número natural, teremos o mesmo resultado que
multiplicar o terceiro pelo produto do primeiro pelo segundo.

(m.n).p = m.(n.p)

(3.4).5 = 3.(4.5) = 60

32
Matemática

3. Elemento Neutro: No conjunto dos números naturais existe um elemento neutro para a
multiplicação que é o 1. Qualquer que seja o número natural n, tem-se que:

1.n = n.1 = n
1.7 = 7.1 = 7

4. Comutativa: Quando multiplicamos dois números naturais quaisquer, a ordem dos


fatores não altera o produto, ou seja, multiplicando o primeiro elemento pelo segundo
elemento teremos o mesmo resultado que multiplicando o segundo elemento pelo primeiro
elemento.

m.n = n.m
3.4 = 4.3 = 12

Propriedade Distributiva
Multiplicando um número natural pela soma de dois números naturais, é o mesmo que
multiplicar o fator, por cada uma das parcelas e a seguir adicionar os resultados obtidos.

m.(p+q) = m.p + m.q


6x(5+3) = 6x5 + 6x3 = 30 + 18 = 48

Dicas para o estudo da tabuada de multiplicação


Alguma vez já disseram para você decorar a tabuada de multiplicação? E você achava
muito difícil porque são muitas multiplicações, o que dificulta a memorização? Você tem
razão, são 100 multiplicações para serem decoradas, veja a tabela abaixo.

33
Matemática

Porém se estivermos munidos de alguns conceitos podemos diminuir essa quantidade de 100
para 36, apenas.

Quais são esses conceitos?

1. Todo número multiplicado por 1 é igual a ele mesmo;

2. Todo número multiplicado por dez é o próprio número acompanhado de zero.

Munidos desses dois primeiros conceitos já diminuímos de 100 para 80 a quantidade de


multiplicações, pois não precisamos memorizar as multiplicações por 1 e por 10.

3. Propriedade comutativa

Você aprendeu algumas propriedades da multiplicação, entre elas uma que vai nos ajudar a
diminuir a quantidade de produtos a serem estudados em uma tabuada: a propriedade
comutativa, que diz:
A ordem dos fatores não altera o produto.

Por exemplo, quando eu multiplico 2 por 3 obtenho 6 (2x3 = 6).

34
Matemática

Se eu fizer a multiplicação alterando a ordem dos fatores teremos


3x2 = 6.

Dessa forma poderemos eliminar sempre um dos dois, já que


sabemos que independente da ordem o resultado é mesmo.

Portanto teremos para estudar apenas as 36 multiplicações


da tabela abaixo.

Divisão de Números Naturais


Dados dois números naturais, às vezes necessitamos saber quantas vezes o segundo está
contido no primeiro. O primeiro número que é o maior é denominado dividendo e o outro
número que é menor é o divisor. O resultado da divisão é chamado quociente. Se
multiplicarmos o divisor pelo quociente obteremos o dividendo.

No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada, pois nem sempre é possível
dividir um número natural por outro número natural e na ocorrência disto a divisão não é
exata.

Relações essenciais numa divisão de números naturais

1. Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve ser menor do que o
dividendo.

35 : 7 = 5

35
Matemática

2. Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo é o produto do divisor pelo


quociente.

35 = 5 x 7

3. A divisão de um número natural n por zero não é possível pois, se admitíssemos que o
quociente fosse q, então poderiamos escrever:

n÷0=q

e isto significaria que:

n=0xq=0

o que não é correto! Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é dita impossível.

Exercício: Substituindo X por 6 e Y por 9, qual é o valor da soma do dobro de X pelo triplo de
Y.

Potenciação de Números Naturais


Para dois números naturais m e n, a expressão mn é um produto de n fatores iguais ao número
m, ou seja:

mn = m . m . m ... m . m
m aparece n vezes

O número que se repete como fator é denominado base que neste caso é m. O número de vezes
que a base se repete é denominado expoente que neste caso é n. O resultado é denominado
potência.

Esta operação não passa de uma multiplicação com fatores iguais, como por exemplo:

23 = 2 × 2 × 2 = 8
43 = 4 × 4 × 4 = 64

Propriedades da Potenciação
1. Uma potência cuja base é igual a 1 e o expoente natural é n, denotada por 1 n, será sempre
igual a 1.

Exemplos:

a. 1n = 1×1×...×1 (n vezes) = 1
b. 13 = 1×1×1 = 1
c. 17 = 1×1×1×1×1×1×1 = 1

36
Matemática

2. Se n é um número natural não nulo, então temos que no=1. Por exemplo:

a. nº = 1
b. 5º = 1
c. 49º = 1

3. A potência zero elevado a zero, denotada por 0o, é carente de sentido no contexto do
Ensino Fundamental. O visitante que necessitar aprofundamento neste assunto, deve visitar
nosso link Zero elevado a zero?

4. Qualquer que seja a potência em que a base é o número natural n e o expoente é igual a 1,
denotada por n1, é igual ao próprio n. Por exemplo:

a. n¹ = n
b. 5¹ = 5
c. 64¹ = 64

5. Toda potência 10n é o número formado pelo algarismo 1 seguido de n zeros.

Exemplos:

a. 103 = 1000
b. 108 = 100.000.000
c. 10o = 1

Radiciação de números naturais

Radiciação de ordem n é o processo pelo qual dado um número natural a devemos determinar
um número natural b tal que:

bn = a

onde n é um número natural. É o processo inverso da potenciação.

Neste trabalho, representaremos a operação de radiciação por

37
Matemática

que se lê: raiz n-ésima de a. Uma notação simples e muito comum no meio científico é aquela
que usa o acento circunflexo: a^(1/n).

Raiz quadrada: A raiz quadrada de um número não negativo (não somente natural) é um outro
número não negativo b tal que:

b2 = a

A raiz quadrada de um número a > 0 pode ser denotada por a1/2.

Exemplo: Para obter a raiz quadrada de 36 deve-se obter o valor numérico de b de forma que:

b2 = b × b = 36

Neste trabalho, usaremos o processo de tentativa, para dividir 36 por seus divisores até que o
divisor seja igual ao quociente

36÷2=18, 36÷3=12, 36÷4=9, 36÷6=6

Portanto 6 é a raiz quadrada de 36.

Raiz cúbica: A raiz cúbica de um número (não somente natural) a é um número b tal que:

b3 = b . b . b = a

A raiz cúbica de um número a pode ser denotada por a1/3.

Exemplo: Para determinar a raiz cúbica de 64, deve-se obter um número b de forma a obter

b3=b×b×b=64

Por tentativa, temos:

1×1×1=1, 2×2×2=8, 3×3×3=27, 4×4×4=64

Portanto 4 é raiz cúbica de 64.

38
Matemática

Compreendendo o que você estudou

1) Observe a seqüência de números naturais: (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ...) .


Agora assinale apenas os itens verdadeiros.

a) Qualquer número natural tem um único sucessor.

b) Qualquer número natural tem um único antecessor.

c) Entre um número natural e o seu sucessor existe um outro natural.

d) Todo número natural possui sucessor.

2) É correto que é sempre um número natural:

a) O produto de dois números naturais.

b) A subtração de dois números naturais.

c) A divisão de dois números naturais.

d) Qualquer operação entre dois naturais determina sempre outro

número natural.

3) Se n é um número natural e é 4 unidades menor que o sucessor de 34, quem é n?

a) 29 b) 30 c) 31 d) 32

4) Se diminuirmos 08 unidades no subtraendo de uma operação de subtração, o


resultado:

a) Não se altera b) Passa a ser 8

c) Diminui 8 unidades d) Aumenta 8 unidades

39
Matemática

5) A potenciação é uma operação em que:

a) Dividimos o expoente pela base

b) Multiplicamos o expoente pela base

c) Somamos parcelas iguais à base com uma quantidade de vezes igual ao indicado no
expoente.

d) Multiplicamos fatores iguais à base com uma quantidade de vezes igual ao indicado no
expoente.

6) Pedrinho estuda em uma escola de horário integral, entra às 07:00h e sai às 16:00h,
quantos minutos Pedrinho passa na escola?

a) 54

b) 540

c) 5400

d) 54000

Em caso de dúvidas, acesse a sala virtual

40
Matemática

GABARITO – REFORÇANDO O
CONHECIMENTO

Unidade 2
Página 23

1–C
2–B
3-C

Página 39

1. A e D

2. A

3. C

4. D

5. D

6. B

41
Matemática

Unidade 3
Múltiplos e divisores

Erro! Fonte de referência não


encontrada.

Ao concluir esta unidade, utilizando o livro o caderno


complementar e as fontes citadas você será capaz de:



Identificar múltiplos e divisores.


Verificar a infinitude do conjunto dos múltiplos
Reconhecer 0 (zero) como elemento comum ao conjunto


dos múltiplos de todo número natural.
Utilizar os critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,


10, 11, 12, 15 e 25.


Resultados Identificar números primos.


Decompor um número em fatores primos.
Determinar o conjunto dos divisores de um número
natural.
 Reconhecer a impossibilidade de o zero pertencer ao
conjunto dos divisores de um número.


Identificar o MDC de dois ou mais números.
Utilizar a decomposição em fatores primos e o
algoritmo de Euclides para determinação do MDC de
dois ou mais números.
 Verificar os casos em que o MDC entre dois ou mais
números pode ser determinado de forma direta.


Identificar o MDC de dois ou mais números.
Utilizar a decomposição em fatores primos e o
algoritmo de Euclides para determinação do MDC de


dois ou mais números.
Verificar os casos em que o MDC entre dois ou mais
números pode ser determinado de forma direta.
 Utilizar a relação existente entre o MDC e o MMC de
dois números na solução de problemas.

42
Matemática

Critérios de divisibilidade
Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem
verificar a divisibilidade sem se efetuar a divisão. Essas regras são chamadas de critérios
de divisibilidade.

Divisibilidade por 2

Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou


seja, quando ele é par.

Exemplos:

a) 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.


b) 237 não é divisível por 2, pois não é um número par.

Divisibilidade por 3

Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.

Exemplo:
234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+3+4=9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.

Divisibilidade por 4

Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos


dois últimos algarismos da direita for divisível por 4.

Exemplos:
1800 é divisível por 4, pois termina em 00.

a) 4116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.


b) 1324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
c) 3850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por

43
Matemática

Divisibilidade por 5

Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.

Exemplos:

a) 55 é divisível por 5, pois termina em 5.


b) 90 é divisível por 5, pois termina em 0.
c) 87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.

Divisibilidade por 6

Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3.

Exemplos:

a) 312 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 6).
b) 5214 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 12).
c) 716 não é divisível por 6, (é divisível por 2, mas não é divisível por 3).
d) 3405 não é divisível por 6 (é divisível por 3, mas não é divisível por 2).

Divisibilidade por 8

Um número é divisível por 8 quando termina em 000, ou quando o número formado pelos
três últimos algarismos da direita for divisível por 8.

Exemplos:

a) 7000 é divisível por 8, pois termina em 000.


b) 56104 é divisível por 8, pois 104 é divisível por 8.
c) 61112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8.
d) 78164 não é divisível por 8, pois 164 não é divisível por 8.

44
Matemática

Divisibilidade por 9

Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos
for divisível por 9.

a) Exemplo:
2871 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+8+7+1=18, e
como 18 é divisível por 9, então 2871 é divisível por 9.

Divisibilidade por 10

Um número natural é divisível por 10 quando ele termina em 0.

Exemplos:

a) 4150 é divisível por 10, pois termina em 0.


b) 2106 não é divisível por 10, pois não termina em 0.

Divisibilidade por 11

Um número é divisível por 11 quando a diferença entre as somas dos valores absolutos
dos algarismos de ordem ímpar e a dos de ordem par é divisível por 11.

O algarismo das unidades é de 1ª ordem, o das dezenas de 2ª ordem, o das centenas de


3ª ordem, e assim sucessivamente.

Exemplos:

a) 87549

Si (soma das ordens ímpares) = 9+5+8 = 22

Sp (soma das ordens pares) = 4+7 = 11

Si-Sp = 22-11 = 11

Como 11 é divisível por 11, então o número 87549 é divisível por 11.

b) 439087
Si (soma das ordens ímpares) = 7+0+3 = 10

45
Matemática

Sp (soma das ordens pares) = 8+9+4 = 21


Si-Sp = 10-21

Como a subtração não pode ser realizada, acrescenta-se o menor múltiplo de 11


(diferente de zero) ao minuendo, para que a subtração possa ser realizada: 10+11 = 21.

Então temos a subtração 21-21 = 0.

Como zero é divisível por 11, o número 439087 é divisível por 11.

Divisibilidade por 12

Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4.

Exemplos:

a) 720 é divisível por 12, porque é divisível por 3 (soma=9) e por 4 (dois últimos
algarismos, 20).
b) 870 não é divisível por 12 (é divisível por 3, mas não é divisível por 4).
c) 340 não é divisível por 12 (é divisível por 4, mas não é divisível por 3).

Divisibilidade por 15

Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5.

Exemplos:

a) 105 é divisível por 15, porque é divisível por 3 (soma=6) e por 5 (termina em 5).
b) 324 não é divisível por 15 (é divisível por 3, mas não é divisível por 5).
c) 530 não é divisível por 15 (é divisível por 5, mas não é divisível por 3).

Divisibilidade por 25

Um número é divisível por 25 quando os dois algarismos finais forem 00, 25, 50 ou 75.

Exemplos:

200, 525, 850 e 975 são divisíveis por 25.

46
Matemática

Conceitos de múltiplos e divisores


Múltiplo

Quando multiplicamos 2 por 3 temos como resultado o número 6. Dessa forma podemos
dizer que 6 é múltiplo de 2 e também múltiplo de 3.

2x3=6

6 é múltiplo de 3 e múltiplo de 2

Divisor

Divisor é um número que quando divide o outro resulta em um quociente e o resto é zero.
Por exemplo, 6 dividido por 3 resulta em 2 e o quociente é zero, portanto 3 é divisor de 6.

6÷3=2

3 é divisor de 6

Métodos de calcular MDC (Máximo Divisor Comum)


Existem vários métodos de se calcular o MDC. Aqui iremos mostrar dois deles.

A) Escrevendo todos os divisores de um número

Quais são os
divisores de 18 e 24?

D(18) = {1,2,3,6,9,18}
D(24) = {1,2,3,4,6,8,12,24}

Encontramos que ambos os números tem divisores em comum, são eles:


D(18,24) = {1,2,3,6}]

47
Matemática

O Máximo divisor comum é o maior divisor comum a ambos


os números, portanto o MDC de 18 e 24 é 6.

B) Método das Divisões sucessivas

Outra forma de descobrir o MDC é através do método das divisões sucessivas. Para
Calcular o MDC dessa forma você pode escrever um número ao lado do outro, separado
por vírgula com uma barra ao lado como no exemplo abaixo.

Dessa forma você vai dividindo por número que possam dividir ambos, até que não seja
mais possível:

Aqui não é mai


possível dividir
pelo mesmo
número

Quando não for mais possível você pega todos os valores do lado direito da barra e
multiplica.2x3=6, logo o MDC de 18 e 24 é 6

Você conhece outra forma de calcular o MDC?

Se sim compartilhe conosco no Fórum de


discussão, pode ser que seus colegas achem
o seu método mais fácil que os já estudados.

48
Matemática

Compreendendo o que você estudou

1) (EEAR96) O M.D. C dos números 40 , 60 e 120 é:

a) 5 b) 10

c) 20 d) 120

2) (EEAR96) Os números 756 e 2x.3y têm 9 como m.d.c. Então x + y vale:

a) 2 b) 3

c) 4 d) 5

3) Um carpinteiro deve cortar 3 tábuas de madeira com 240, 270 e 300cm,


respectivamente, em pedaços iguais e de maior comprimento possível. Qual deve ser o
comprimento de cada parte?

a) 15 cm b) 30 cm

c) 45 cm d) 60 cm

4) (EEAR)

I - O M.M.C, de dois ou mais números primos entre si é obtido multiplicando-se esses


números.

II - O produto de dois números naturais, diferentes de 0, é igual ao produto do

M.D.C, pelo M.M.C, dos mesmos números.

III - Dados dois ou mais números naturais, diferentes de zero, se um deles for

múltiplo de todos os outros, ele será o M.M.C, dos números dados.

Destas afirmações, quantas são verdadeiras?

a) 1 b) 2

c) 3 d) zero

49
Matemática

5) O menor múltiplo comum de dois números é 9000. O maior deles é 500 e o menor,
que não é múltiplo de 5, é :

a) 48 b) 24

c) 72 d) 144

6) (EsSA) Num quartel os cabos tiram serviço de 10 em 10 dias e os soldados de


4 em 4 dias. Se o cabo Armando e o soldado Pinto estão de serviço hoje, eles voltarão a
tirar serviço juntos daqui a :

a) 14 dias b) 40 dias

c) 6 dias d) 20 dias

7) (EEAR) A soma dos números compreendidos entre 2.000 e 4.500, divisíveis por
18, 20 e 48 é:

a) 10.800 b) 12.960

c) 13.200 d) 16.400

8) (EEAR) Numa avenida que mede 4500 m, a partir do início, a cada 250m, há
uma parada de ônibus e a cada 225 m, uma de bonde. A distância do início até o ponto
em que, pela primeira vez, coincide a parada de ônibus com a de bonde é, em metros.

a) 4.500 b) 3.500

c) 2.250 d) 775

9) (EEAR) De uma estação urbana, partem ônibus para o bairro A, de 18 em


18 minutos; para o bairro B, de 10 em 10 minutos; e para o bairro C, de 15 em 15
minutos. Sabendo-se que às 10 horas e 48 minutos partiram juntos os ônibus dessas três
linhas, a que horas partirão juntos novamente?

a) 12h18min b) 12h26min

c) 12h48min d) 12h56min

10) (EEAR) O quociente entre m.m.c. (6, 8, 12) e o m.d.c. (8, 160) é.

a) 3 b) 8

c) 16 d) 24

50
Matemática

GABARITO – REFORÇANDO O
CONHECIMENTO

Unidade 3
Página 49

1–C
2–A
3–B
4–C
5–C
6–C
7–B
8–C
9–A
10 – A

51
Matemática

Unidade 4
Números Fracionários
Introdução
Erro! Fonte de referência não
encontrada.

Esta Unidade vai ajudar você a exercitar um pouco mais suas


Habilidades com frações.
Ao concluir esta unidade, utilizando o livro o caderno
complementar e as fontes citadas você será capaz de:
 Reconhecer fração como um número criado para
representar uma ou mais partes de um todo que foi divido


em partes iguais.

denominador (b) como número naturais, sendo b  0.


Identificar numa fração a/b os termos numerador (a) e



Realizar a leitura de uma fração na forma a/b.
Resolver problemas simples envolvendo o conceito


básico de fração.
Resultados Reconhecer frações equivalentes como representações


diferentes de um mesmo número fracionário.
Simplificar frações utilizando os processos das divisões


sucessivas e do MDC entre os denominadores.


Reduzir as frações ao menor denominador comum.


Comparar dois ou mais números fracionários.


Representar frações na reta numérica.


Efetuar a adição de dois ou mais números fracionários.
Efetuar a subtração de dois ou mais números


fracionários, quando possível.


Resolver expressões numéricas com adição e subtração.
Efetuar a multiplicação de dois ou mais números


fracionários.


Resolver expressões numéricas com multiplicação.


Reconhecer o inverso ou o recíproco de uma fração.


Efetuar a divisão de dois ou mais números fracionários.


Resolver expressões numéricas com divisão.


Calcular uma potência com base fracionária.


Resolver expressões numéricas com potências.
Determinar as raízes quadradas exatas de números


fracionários.
Calcular expressões numéricas com números


fracionários.
Verificar a solução de diferentes problemas envolvendo o
conceito de fração.

52
Matemática

Frações

Para explicações teóricas e práticas sobre frações veja o seu livro texto. Ele está
bem completo e didático. Caso tenha dúvidas, fale com seu tutor, ele está a sua
disposição através do skype ou no ambiente virtual de aprendizagem. Em seguida
apresentaremos alguns exercícios para que você possa exercitar mais para ter um
melhor desempenho.

. Dicas Sites
Um site muito legal e que pode te ajudar muito a tirar dúvidas de frações é o site
http://www.somatematica.com.br. Além disso você pode encontrar várias outras
coisas, como exercícios, curiosidades, história da matemática, softwares
matemáticos, entre outros. Um bom site para consultar este conteúdo ou
conteúdos futuros.

Compreendendo o que você estudou

1) (EEAR) Três frações têm o mesmo numerador e estão colocadas numa ordem tal, que
seus denominadores são três números naturais consecutivos em ordem crescente.
Assim, sobre as frações, pode-se afirmar que:

a) 3ª < 1ª b) 2ª < 3ª

c) 1ª < 3ª d) 1ª < 2ª

2) (EsSA) Dividindo o numerador de uma fração por 16 e o denominador por 8, a


fração fica :

53
Matemática

a) Multiplicada por 2 b) Dividida por 128

c) Multiplicada por 128 d) Dividida por 2

3) (EsSA) Quando multiplicamos o denominador de uma fração por 2, o valor desta


fração fica:

a) Multiplicado por 4 b) Dividido por 2

c) Multiplicado por 2 d) Dividido por 4

4) (EEAR) Carlos comeu 2/5 de um bolo e José comeu 1/2 do resto. A fração que
sobrou do bolo foi:

a) 1/10 b) 3/10

c) 7/10 d) 9/10

5) João gastou 1/3 da quantia que possuía e, em seguida, 3/5 do resto e ainda ficou
com R$ 8,00. Quanto possuía?

a) R$12,00 b) R$18,00

c) R$ 24,00 d) R$ 30,00

6) Um sexto de uma pizza custa 3 reais, quanto custa:

a) 3/6 da pizza b) 5/6 da pizza

c) a pizza toda

6) Encontre o resultado dos cálculos abaixo:


7 3
a) 5 − =
5

4 2
b)8 + 8 =

3 5
c) 4 + =
12

7) Se 3/7 do que eu tenho são 195 reais, a quanto corresponde 4/5 do que eu tenho?

54
Matemática

GABARITO – REFORÇANDO O
CONHECIMENTO

Unidade 4
Página 53

1–A
2–D
3–D
4–C
5–B
6
a) 4/5
b) 3/4
c) 7/6
7 - 364

55
Matemática

Unidade 5
Números Decimais
Introdução
Ao concluir esta unidade, utilizando o livro o caderno
complementar e as fontes citadas você será capaz de:
 Reconhecer uma fração decimal.
 Ler e escrever um numeral decimal.
 Transformar um numeral decimal em fração decimal.
 Transformar uma fração decimal em numeral decimal.

 Comparar de números decimais.

 Efetuar a adição, subtração e multiplicação de números


Resultados decimais.
 Resolver expressões numéricas que envolvam operações
de adição, subtração e multiplicação de números
decimais.
 Determinar o quociente decimal exato de uma divisão de
dois números naturais.
 Efetuar a divisão de dois números decimais.
 Determinar o quociente aproximado, por falta, de uma
divisão de dois números naturais.
 Calcular a potencia e a raiz quadrada exata de um número
decimal.
 Identificar dízimas periódicas simples e compostas
 Calcular expressões numéricas envolvendo números
decimais.
 Resolver problemas envolvendo números decimais.
 Representar uma fração de denominador 100 como taxa
percentual.
 Compreender o conceito de porcentagem.

 Resolver problemas envolvendo porcentagem.

56
Matemática

Números Decimais

Os números decimas são largamente utilizados em nosso dia-a-dia. Vejamos uma situação:

Se formos ao supermercado comprar 1 Kg de batatas por R$ 1,32 e pagarmos a compra com


uma nota de R$ 2,00, receberemos R$ 0,68 de troco. Neste exemplo, podemos observar a
utilização dos números decimais. Tanto o preço da batata - R$ 1,32, como o troco recebido
são números decimais. Muitas outras situações utilizam os números decimais. Vamos estudá-
los.

Fração Decimal

Definimos Fração Decimal como sendo qualquer fração cujo denominador é uma potência
de 10. São exemplos de frações decimais :

3/10 que se lê três décimos;

13/100 que se lê treze centésimos ;

29/1 000 que se lê vinte e nove milésimos;

143/10 000 que se lê cento e quarenta e três décimos milésimos

Número Decimal

Toda fração decimal pode ser representada por um número decimal, isto é, um número que
tem uma parte inteira e uma parte decimal, separados por meio de uma vírgula.

A fração: 3/10 pode ser escrita como: 0,3, que se lê 3 décimos, ou de uma forma mais
simples como zero vírgula três

( 0 é a parte inteira e 3 é a parte decimal )

57
Matemática

A fração: 74/100 pode ser escrita como: 0,74, que se lê 74 centésimos, ou de uma
forma mais simples como zero vírgula setenta e

quatro ( 0 é a parte inteira e 74 é a parte decimal )

A fração: 9/1 000 pode ser escrita como: 0,009 que se lê 9 milésimos, ou de uma forma
mais simples como zero vírgula zero zero

nove ( 0 é a parte inteira e 009 é a parte decimal )

A fração: 532/100 pode ser escrita como 5,32 : que se lê quinhentos e trinta de dois
centésimos, ou de uma forma mais simples

como cinco vírgula trinta e dois e nesse caso temos o algarismo 5 como a parte inteira e 32
como a parte decimal.

Esta notação nos leva a compreender que a fração 532/100 pode ser decomposta da
seguinte forma:

Toda fração decimal de numerador unitário é chamada


de uma unidade decimal .

58
Matemática

Leitura de um número decimal

1ª Forma - Lemos a parte inteira acrescida da palavra inteiros e lemos a parte fracionária
acrescida da palavra décimos se ele contiver uma casa decimal, centésimos se ele
contiver duas casa decimais, milésimos se tiver três casas e assim por diante. Se a sua
parte inteira for zero lemos apenas a parte decimal.

Por Exemplo :

O número decimal 0,6 seria lido: 6 décimos

O número decimal 23,4 seria lido: vinte e quatro inteiros e 4 décimos

O número decimal 8,73 seria lido: oito inteiros e setenta e três centésimos.

O número decimal 5,289 seria lido: cinco inteiros e 289 milésimos

2ª Forma - Lemos o número como se ele não tivesse vírgula acrescido da palavra
décimos se ele contiver uma casa decimal, centésimos se ele contiver duas casa
decimais, milésimos se tiver três casas e assim por diante. Se a sua parte inteira for zero
lemos apenas a parte decimal.

Por Exemplo :

O número decimal 0,6 seria lido: 6 décimos

O número decimal 23,4 seria lido: duzentos e trinta e quatro décimos

O número decimal 8,73 seria lido: oitocentos e setenta e três centésimos.


O número decimal 5,289 seria lido: cinco mil duzentos e oitenta e nove
milésimos

59
Matemática

3ª Forma - Lemos a parte inteira acrescentamos a palavra vírgula e lemos por fim a
parte decimal. Apesar de não ser considerada uma

forma de leitura de um número decimal, por sua forma mais simples, acaba sendo a
forma mais usual de leitura.

Por Exemplo :

O número decimal 0,6 seria lido: zero vírgula seis.

O número decimal 23,4 seria lido: vinte e três vírgula quatro.

O número decimal 8,73 seria lido: oito vírgula setenta e três.

O número decimal 5,289 seria lido: cinco vírgula duzentos e oitenta e nove.

As ordens decimais - Recordemos a denominação das ordens decimais ou casas


decimais.

Transformação de uma fração decimal em um número


decimal

60
Matemática

Vejamos a regra:

Para transformarmos uma fração decimal em um número


decimal, toma-se o numerador da fração e coloca-se a vírgula
de tal modo que o número de ordens decimais seja igual ao
número de zeros presentes no denominador .

Exemplos :

47/10 = 4,7 A vírgula foi colocada entre o 4 e o 7 já que o denominador tem


apenas 1 zero

9/100 = 0,09 O número terá duas casas decimais, o denominador tem apenas 2
zeros

2153/1 000 = 2,153 O número terá três casas decimais, o denominador tem 3
zeros

Transformação de um número decimal em uma fração


decimal

Vejamos a regra:

Para transformarmos um número decimal em uma fração decimal,


toma-se para numerador o número decimal, sem a vírgula e
para denominador da fração o algarismo 1 seguido de tantos zeros
quantas forem as ordens decimais do número.

61
Matemática

Exemplos :

3,8 = 38/10 o numerador é 38 e o denominador é o algarismo 1 seguido de 1


zero, já que o número decimal possui uma casa decimal.

0,21 = 21/100 o numerador é 21 e o denominador é o algarismo 1 seguido de 2


zeros, já que o número decimal possui duas casas decimais.

65,083 = 65083/1 000 o numerador é 65083 e o denominador é o algarismo 1


seguido de 3 zeros, já que o número decimal possui três casas decimais.

Observação Importante 1 : Se necessário complemente o número decimal à esquerda,


com zeros, deixando um deles à esquerda da vírgula.

Observação Importante 2 : Para transformarmos uma fração ordinária (fração


não decimal) em um número decimal basta dividirmos o numerador pelo denominador
da fração. Esse ítem veremos detalhadamente no decorrer desse capítulo.

Propriedades dos números decimais

Primeira Propriedade : Um número decimal não se altera se acrescentarmos ou


suprimirmos zeros colocados à sua direita.

Exemplo : 2,9 = 29/10 = 2,90 = 290/100 = 2,900 = 2 900/1 000 29/10 = 290/100
= 2 900/1 000 frações equivalentes e iguais a,

portanto 2,9 = 2,90 = 2,900

Segunda Propriedade : Para se multiplicar um número decimal por 10 , 100 , 1000


e assim por diante, basta deslocarmos a vírgula para a direita uma, duas, três casas
decimais, ou seja, tantas casas decimais quantos forem os zeros do multiplicador.

Exemplos : 0,35 x 10 = 3,5 ; 1,47 x 10 = 14,7 ; 0,079 x 100 = 7,9 ; 0,9421 x 1.000
= 942,1

62
Matemática

Lembremos que :

0,35 x 10 = 35/10 x 10 = 3,50 = 3,5

Terceira Propriedade : Para se dividir um número decimal por 10 , 100 , 1000 e


assim por diante, basta deslocarmos a vírgula para

a esquerda uma, duas, três casas decimais, ou seja, tantas casas decimais quantos forem
os zeros do divisor.

Comparação de Números Decimais

Vamos aprender agora de que maneira podemos comparar dois ou mais números
decimais

1 º Caso : Entre dois números decimais, o maior é o que tiver a maior parte inteira.

Exemplo 1 : 3,94 > 2,60 A parte inteira ( 3 ) do primeiro é maior que a parte inteira (
2 ) do segundo número.

Exemplo 2 : 0,998 < 1,001 A parte inteira ( 1 ) do primeiro é menor que a parte
inteira ( 0 ) do segundo número.

2 º Caso : Entre dois números decimais de mesma parte inteira, o maior é o que tiver a
maior parte decimal. Nesse caso precisamos

sempre igualar o número de ordens decimais.

Exemplo 3 : 1,48 > 1,47 A parte decimal ( 48 ) do primeiro é maior que a parte
decimal ( 47 ) do segundo número.

Exemplo 4 : 0,09 < 0,121 A parte decimal ( 090 ) do primeiro é menor que a parte
decimal ( 121 ) do segundo número. Perceba que para compararmos números decimais,
precisamos igualar o número de casas decimais dos números.

63
Matemática

Compreendendo o que você estudou

64
Matemática

65
Matemática

GABARITO – REFORÇANDO O
CONHECIMENTO

Unidade 5
Página 66

66
Matemática

Unidade 6
Geometria
Introdução
Nesta unidade, mostraremos um pouco mais sobre geometria
plana, algumas curiosidades e desafios pra você aprender
matemática e também se divertir.

Ao concluir esta unidade, utilizando o livro o caderno


complementar e as fontes citadas você será capaz de:



Reconhecer os sólidos geométricos.


Identificar poliedros e seus elementos.


Identificar os corpos redondos.


Identificar os corpos cilíndricos.


Identificar pirâmides.


Planificar sólidos.


Representar ponto, reta e plano.
Verificar a relação de pertinência e inclusão entre


Resultados ponto, reta e plano.


Verificar as posições relativas entre duas retas.


Identificar semi-retas e segmentos de retas.


Identificar segmentos consecutivos e colineares.
Identificar ângulos.
 Classificar ângulos agudos, obtusos, retos e rasos.
 Identificar curvas abertas, fechadas, simples e não


simples.


Classificar linhas poligonais.


Distinguir regiões convexas e côncavas.
Reconhecer o polígono como uma linha poligonal


fechada simples.


Identificar num polígono os vértices e os lados.
Classificar os polígonos de acordo com o número de


lados.


Classificar um triângulo quanto aos lados.


Identificar um quadrilátero.
Identificar paralelogramos e trapézios.
 Diferenciar circunferência e círculo.

67
Matemática

Montando o seu próprio cubo e aprendendo a partir dele.


Que tal aprendermos a fazer nosso próprio Cubo, como na figura 1? Não seria legal a gente
aprender a fazer um cubo e depois poder aprender manipulando o objeto feito por nós mesmos.
Uma forma de fazer isso é através do Origami.

Mas professor, o que é Origami?

Figura 1: Cubo de Origami

Origami é uma arte milenar japonesa que consiste em fazer figuras de papel através de
dobraduras. Os praticantes mais ortodoxos do origami acrescentam ao conceito do que é origami
a necessidade de não se utilizar nada além do papel, como cola ou tesoura.

Primeiro vamos montar nosso cubo, como fazer isso?

No Sala de aula do 6º Ano no Portal de Ensino à Distância do Colégio Militar de Manaus, na


área do quarto bimestre, tem uma chamada”Monte seu Cubo” que, ao clicar te abre um link para
um vídeo que ensina bem como fazer e montar seu cubo. Só lembrando que você precisará que 6
folhas de papel quadrado, pode ser papel ofício mesmo.

A partir daí podemos explorar esse nosso poliedro e verificar alguns elementos dos poliedros.
Para isso tente responder as perguntas abaixo:

 Quantos vértices tem esse poliedro?


 Você consegue verificar o que são as arestas?
 Qual o formato das faces do cubo?
 Os ângulos formados pelas arestas são rasos, retos, agudos ou obtusos?
Outros poliedros podem ser feitos através da técnica do Origami modular (que se utiliza de
módulos para montar uma figura geométrica ou não), se você quiser aprender procure na internet,
lá você encontra passo a passos, diagramas, vídeos entre outras formas de aprender a dobrar esses
poliedros.

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Matemática

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.brasilescola.com/

http://www.origami-club.com/en

http://www.somatematica.com.br

http://origamimat.blogspot.com

http://www.matematicamuitofacil.com.br/

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/naturais/naturais1.htm

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