Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Galileu #379 - Out23
Galileu #379 - Out23
CLUBE DE REVISTAS
ENTENDA
COMO
FUNCIONA O
COMPLEXO
SISTEMA DE
TRANSPLANTE
DE ÓRGÃOS
A CIÊNCIA AJUDA VOCÊ A MUDAR O MUNDO ED. 379 OUTUBRO DE 2023 NO BRASIL
CLUBE DE REVISTAS
VOCÊ TEM
TDAH?
EM MEIO A ONDA DE
AUTODIAGNÓSTICOS
NAS REDES SOCIAIS,
ESPECIALISTAS SE PREOCUPAM
COM BANALIZAÇÃO DO
TRANSTORNO
CLUBE DE REVISTAS
CLUBE DE REVISTAS
COMPOSIÇÃO
OUTUBRO DE 2023
FOTOMÉDICOS
03
CAPA
TDAH VIROU
MODA NAS REDES
SOCIAIS: QUAIS OS
PRÓS E CONTRAS
DISSO?
36
SAÚDE
COMPORTAMENTO
TEXTO Marília Marasciulo EDIÇÃO Luiza Monteiro ILUSTRAÇÃO Feu DESIGN Flavia Hashimoto
VOCÊ TEM
TDAH?
10.000 Views
E
CLUBE DE REVISTAS
DESAFIO DO DIAGNÓSTICO
Descrito em 1968 na segunda edição do Manual de Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês), or-
ganizado pela Associação Americana de Psiquiatria e considerado
a principal referência de saúde mental, o TDAH é conhecido desde
pelo menos 1798. Naquele ano, o médico escocês Sir Alexander
Crichton publicou um livro no qual descreveu uma condição em
que algumas pessoas facilmente se distraíam e perdiam o foco,
com sintomas que começariam na infância. Em 1844, o médico ale-
mão Heinrich Hoffmann criou a história infantil Fidgety Phil (“Phil
Inquieto”, em tradução livre), em que ilustra um conflito familiar
durante um jantar causado pelo comportamento agitado de uma
criança — imagem até hoje usada para representar o transtorno.
FOTOMÉDICOS
10
TRABALHO DE DETETIVE
Não existem exames para diagnosticar TDAH, que exige uma investigação
clínica longa e detalhada, com diversas etapas de avaliação
11
12
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
Segundo a psicóloga Fernanda Gonçalves, que trabalha com ava-
liação psicológica há 24 anos, hoje o diagnóstico de TDAH “não apa-
vora”, pois já existem diferentes recursos para tratá-lo. Mas ainda
há algumas barreiras. “O senso comum é de que o tratamento é
CLUBE DE REVISTAS
13
14
15
16
FOTOMÉDICOS
FOTOMÉDICOS
FOTOMÉDICOS
17
18
19
21
ENTREVISTA
“A gente tem
que fazer da
matemática
algo acessível
para todos”
E
Em seu segundo mês como presidente da Socie-
dade Brasileira de Matemática (SBM), a rorai-
mense Jaqueline Godoy Mesquita já sabe qual
será a marca de sua gestão: promover a diversidade. Na-
tural de Boa Vista e formada pela Universidade de Brasília
(UnB), ela é a terceira mulher a ocupar o cargo na histó-
ria da instituição. E, aos 37 anos, a pessoa mais jovem a
assumir o posto. “A gente tem que fazer da matemática
algo acessível para todos e todas. E isso se faz apostando
na diversidade, porque a gente vai poder trazer diferen-
tes olhares e incluir a matemática dentro da realidade das
pessoas de uma forma mais atuante”, diz Mesquita, em en-
trevista a GALILEU.
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
35
SAÚDE
TEXTO Sibele Oliveira EDIÇÃO Luiza Monteiro DESIGN Flavia Hashimoto
CONTAGEM REGRESSIVA
PARA VIVER
O BRASIL É REFERÊNCIA MUNDIAL EM TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS.
MAS AINDA HÁ MUITOS DESAFIOS QUE PRECISAM SER SUPERADOS
PARA REDUZIR AS MORTES NAS FILAS DE ESPERA
(Ilustrações: Getty Images)
CLUBE DE REVISTAS
A
A notícia de que o apresentador Fausto Silva
tinha insuficiência cardíaca e precisaria de um
transplante de coração comoveu o Brasil em
agosto. Faustão ficou internado durante mais de
20 dias no Hospital Israelita Albert Einstein, em
São Paulo, até conseguir o órgão de que precisa-
va. A gravidade de seu caso permitiu que ele ti-
vesse prioridade para o transplante, cuja rapidez
surpreendeu muita gente. Foi o final feliz de um
drama vivido por milhares de brasileiros. Longe
dos holofotes, eles esperam por um órgão com
urgência, sem saber quando ele vai aparecer.
38
39
40
UM SISTEMA COMPLEXO
Mais de 65 mil brasileiros estão à espera de órgãos e tecidos, se-
gundo o Ministério da Saúde. E muitos não conseguem esperar
o suficiente. Entre janeiro e junho deste ano, 1.313 pessoas que
aguardavam um transplante morreram, conforme o Registro Bra-
sileiro de Transplantes (RBT), feito pela Associação Brasileira de
Transplante de Órgãos (ABTO).
41
42
O DESAFIO DA DISTÂNCIA
Nessa corrida contra o relógio, cada segundo conta. Isso porque os
órgãos têm o chamado tempo de isquemia, em que podem ficar fora
do corpo sem circulação sanguínea. Coração e pulmão são os mais
sensíveis e devem ser transplantados em até quatro horas depois
de retirados do doador. No caso dos rins, o ideal é que a cirurgia
seja feita em, no máximo, 24 horas. Para salvar vidas, no entanto,
às vezes os médicos realizam transplantes num tempo maior.
43
Os órgãos não têm hora para aparecer e tudo precisa estar pron-
to para levá-los de um destino a outro. O Ministério da Saúde tem
parceria com companhias aéreas para fazer o transporte. “Mas nem
todas as cidades têm aeroportos, uma logística comercial que aten-
da no tempo oportuno”, pondera Daniela Salomão. Por isso, a pasta
também atua junto à Força Aérea Brasileira (FAB), que atende o Mi-
nistério sob demanda. Ainda assim, não há margem para atrasos.
CLUBE DE REVISTAS
44
TECNOLOGIA AVANÇADA
Os custos dos transplantes, principalmente em regiões remotas,
não causam preocupação só no Brasil. Ao levar programas de ci-
rurgia para cidades rurais nos Estados Unidos, o cirurgião car-
díaco Paul Robison ficava impressionado com o montante gasto.
Ele, que já foi cirurgião-chefe do laboratório de coração artificial
da Universidade de Utah, via o quão caro era enviar uma equipe
CLUBE DE REVISTAS
45
46
47
CAPACITAR É PRECISO
Não são apenas os órgãos que têm de chegar ao hospital o mais
rápido possível. A pressa é a mesma para pessoas que moram
em regiões onde não há transplantes. “O que temos feito é esti-
mular os estados que ainda não têm serviços de transplantes a
começarem a desenvolver essa habilidade, porque dessa forma
a gente evita ficar tão dependente de logística em determinadas
regiões”, detalha a coordenadora-geral do SNT.
48
49
» Rins podem ser doados até 75 anos; » Doadores vivos podem doar um
» Fígado pode ser doado até dos rins, parte da medula óssea,
os 70 anos; parte do fígado ou parte do pulmão.
» Válvulas cardíacas, pele e ossos Eles devem ter pelo menos 21 anos
podem ser doados até 65 anos; ou a autorização do responsável.
» Coração e pulmão podem ser Precisam ser da mesma família
doados até 55 anos; do receptor;
» Pâncreas pode ser doado até » Não aparentados só podem ser
os 50 anos; doadores com autorização judicial
» Não há limite de idade para prévia. Isso evita, por exemplo,
doar córneas; a comercialização de órgãos.
A MARCHA SOBRE
WASHINGTON ENTROU
PARA A HISTÓRIA GRAÇAS
AO DISCURSO DE MARTIN
LUTHER KING JR. E À
CONQUISTA DE DIREITOS
CIVIS NOS ESTADOS UNIDOS
TEXTO
Maria Clara Vaiano
CLUBE DE REVISTAS
51
52
53
54
55
INSCREVA-SE ATÉ
22 DE OUTUBRO
Acesse: estagio.editoragloboeradio.com.br
Ou escaneie o QR Code acima com seu celular.