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jusbrasil.com.br 31 de Agosto de 2023 Os meios de prova no processo penal brasileiro e sua importancia Publicado por Daniel Dias hi B anos Daniel de Lélis Dias Resumo Na busca da verdade real e conseqiiente apuragao do fato crimi- noso e sua autoria, a prova é um elemento indispensavel que pode ser utilizado direta e indiretamente para demonstrar 0 que for alegado no processo. A prova é 0 recurso para a apuracio da verdade e convencimento do juiz. Este artigo pretende demons- trar os meios de prova previsto no ordenamento brasileiro e suas qualificagées, bem como os principios ligados ao tema e seus dispositivos legais, demonstrando a prova no aspecto téc- nico do processo, produzida na fase judicial sob o a 4mbito do contraditério e ampla defesa ou na fase investigatéria e sua evo- lugao no Direito brasileiro. Palavras-chave: Prova, Instrumentalidade, Onus da Prova. Abstract In search of the real truth and consequent determination of the criminal act and his own, the proof is an indispensable element that can be used directly and indirectly to demonstrate what is alleged in the process. The proof is the resource for truth-telling and convincing the judge. This article aims to demonstrate the evidence provided in the Brazilian planning and qualifications, as well as the principles relating to the subject and their legal devices, demonstrating the proof in the technical aspect of the process, produced in the judicial phaseunder the the context of the contradictoryand full defense or at the investigation stage and its evolution in the Brazilian Law Sumério: 1. Introdugdo 2. Aspectos Histéricos 3. Principios 4. Do Direito a Prova 5. Classificac¢io dos meios de Prova 6. Das Provas em Espécie 7 Consideragées Finais 8. Bibliografia INTRODUCAO A demonstragao dos fatos em que é apresentada a pretensiio do autor, e daquilo que o réu alega em resisténcia a essa pretensio, € 0 que constitui a prova, ele se encontra incluida dentro do pro- cesso, que funciona em um conjunto de atos ordenados institui- dos legalmente para a apuracio do fato e sua autoria. Assim, a finalidade da prova é 0 convencimento do juiz através da com- provacio dos fatos alegados pela parte. A prova ja existe e se faz presente desde a formagio do direito penal e se mostra instituto indispensdvel na garantia do devido processo legal, ampla de- fesa e contraditério, assim o direito 4 prova é permeada de prin- cipios norteadores e regras normatizam seu uso correto dentro da técnica processual. ASPECTOS HISTORICOS 0 direito processual se preocupa em definir os crimes e atribuir- lhe pena, ele regulamenta o modo como é demonstrada a ver- dade sobre o fato tipico e, ainda da responsabilidade criminal. Assim a importancia da prova remonta desde as mais antigas ci- vilizagdes, e ao longo do tempo o homem aprendeu a viver numa verdadeira societas criminis, em que nasce o direito penal para promover uma sociedade mais pacifica e defender a coletividade. Como e exemplo de prova ao longo da histéria temos a ordalia, um tipo de prova judiciaria utilizada para determinar a culpa ou a inocéncia do acusado por meio de participacao de elementos da natureza, cujo o resultado era interpretado como juizo di- vino. Outro exemplo é a Biblia, que contém a prova testemunhal como meio de atestar a realidade de um fato, na Babilénia, no Cédigo de Hamurdbi, aquele que acusasse e nao comprovasse a imputabilidade do acusado sofreria a mesma pena que a este ca- beria. Outro exemplo encontra no Direito romano, local onde surgiu o énus da prova, para que o encargo da prova nfo se transferisse a parte ré. Esse sio alguns exemplos de como a prova permeia o direito penal e tem sua devida importancia desde os tempos antigos e nao sé hoje. PRINCIPIOS Como a prova se mostra um fator de relevante importancia em meio ao processo, nada mais coerente de que ela seja baseada em diversos princfpios que norteiam e disciplinam seu uso. Em destaque esto alguns desses principios a seguir: PRINCIPIO DA AUTO-RESPONSABILIDADE DAS PARTES: Relaciona-se com o énus da prova, cabendo a parte que alegar a incumbéncia da prova, assumindo ela os riscos de sua inatividade. PRINCIPIO DA LIBERDADE DE PROVAS: Esse é 0 principio adotado pelo Cédigo de Processo Penal brasileiro vigente onde o sujeito que produzira as provas no ficara atrelado as que estéo previstas em lei (nominadas). Ele tera certa liberdade, em ou- tras palavras, poderao ser utilizados quaisquer meios de prova, desde que nao atentem contra a moralidade e a dignidade da pessoa humana, sendo assim nao serao aceitas no processo pro- vas que sejam inconstitucionais, ilegais ou imorais. PRINC{PIO DA IMEDIACAO: Esse principo via aproximar o magistrado da prova oral, para que ele tenha condigées de en- contrar mais facilmente a verdade real, o juiz tendo essa relagao direta com a prova oral, nao admitiré em hipétese alguma, que ela seja mediada por outra pessoa, como, por exemplo, deixar claro para os advogados que nao podem fazer perguntas direta- mente as partes, ou seja, 4s testemunhas, aos peritos ou assis- tentes técnicos. O objetivo do mencionado principio é que o ma- gistrado constate diretamente se a testemunha esta falando a verdade, para que, posteriormente, tenha melhores meios para avaliar a prova oral. Prova ilicita por derivac&o: aquela que é licita se tida isolada- mente, mas que por se originar de uma prova ilicita, contamina- se também de ilicitude (art. 157, § 1°, do CPP). Essa idéia vem do direito norte-americano, dos “frutos da arvore envenenada”, cuja imagem traduz com bastante propriedade a idéia da prova ilicita: se a Arvore é envenenada, seus frutos serao contaminados. DO DIREITO A PROVA O direito de acao esta garantido no texto constitucional, inclu- sive o proprio Estado é o titular do jus puniendi, se realizando com a garantia jurisdicional de que “ a lei nao excluird da apre- ciagao do poder judicidrio lesao ou ameaga a direito. A presenga do contraditério e ampla defesa garante o direito a prova, pois é em decorréncia deles que a prova se manifesta, trata-se de um direito subjetivo ptblico das partes levar ao juizo suas postulagées e ser-lhes proporcionada a possibilidade de, no desenvolver da causa, demonstrar a veracidade de suas afirma- des. Porém, mesmo esse direito 4 prova se manifesta com algu- mas limitagées, ligadas a sua produgao e formagao, como a proi- bicgdo de utilizagao de fatos que nao tenham sido submetidos a debate pelas parte e introduzidos pelo juiz no processo, ou a proibicao de utilizacio de provas formada fora do processo ou acolhidas na auséncia das parte. Uma das condicées de validade da prova é que seja produzida em presenga do juiz, provas pro- duzidas em procedimento prévio, sem garantia do contraditério nao podera serem utilizadas, porém a prova acolhida em fase de inquérito policial que tenha algum suporte na fase judicial tem reconhecida sua validade. Porém, existem fatos que independem de prova, como os Fatos axiomaticos ou intuitivos: so os fatos evidentes. Fatos notérios: sao os de conhecimento geral em determinado meio. Presuncées legais: verdades que a lei estabelece. Podem ser absolutas (juris et de iure), que nao admitem prova em contrario, ou relativas (juris tantum), que admite prova em contrario. O fato incontro- verso nfo dispensa a prova, pois busca da verdade real, nao é preciso provar o direito, pois, se seu conhecimento é presumido por todos, principalmente do juiz, aplicador da lei. DOS MEIOS DE PROVA O cédigo de processo penal traz em seu Titulo VII, dos artigos 155 4 250, os meios prova existentes de uma forma nfo taxativa, sao eles os meios titeis para a formagao direta ou indireta da verdade real, sendo portanto regularizados em lei para produzir efeitos dentro do processo. A doutrina trata de organizar os ti- pos de provas existentes em varias classificagdes sob diversos aspectos, com importancia de como o julgador adquire o conhe- cimento do objeto da prova, dentre os doutrinadores Moacyr Amaral Santos, acolhendo o sistema proposto por Malatesta, classifica as provas segundo trés critérios: 0 do objeto, o do su- jeito e o da forma. O primeiro critério, objeto da prova é 0 fato a provar-se e, quanto a ele, as provas sao diretas ou indiretas. Referem-se as primeiras, direta e imediatamente ao fato a ser provado. As se- gundas dizem respeito a outro (s) fato (s) que, por sua vez, se liga (m) ao fato a ser provado. Sao provas indiretas as presun- gdes e indicios. A prova indireta é também chamadas de cir- cunstancial, a essa classificagéo corresponde a proposta por car- nelutti, que denominou de histéricas as provas diretas, e de cri- ticas as indiretas. O segundo critério, sujeito da prova, € a pessoa ou coisa de quem ou de onde dimana a prova; a pessoa ou coisa que afirma ou atesta a existéncia do fato probando. Prova pessoal é toda afirmagao pessoal consciente, destinada a fazer fé dos fatos afir- mados, como a testemunha que narra o fato que presenciou. Prova real de um fato consiste na atestacao inconsciente, feita por uma coisa, das modalidades que o fato probando lhe impri- miu. Reais, por exemplo, s&o o lugar, a arma, o cadaver, a ferida ete. O terceiro critério, forma da prova é a modalidade ou maneira pela qual se apresenta em juizo. Em relagdo 4 forma a prova é testemunhal, documental ou material. Prova testemunhal, em sentido amplo, é a afirmagao pessoal oral, compreendendo as produzidas por testemunhas, declaracdes da vitima e do réu. Documental é a afirmacdo escrita ou gravada. Diz-se material a prova consistente em qualquer materialidade que sirva de prova ao fato probando; é a atestagao emanada da coisa: o corpo de delito, os exames periciais, os instrumentos do crime. DAS PROVAS EM ESPECIE Pericia (arts. 158 a 184 CPP) Com finalidade de obter informagées especificas dobre a materi- alidade do fato, o juiz se utiliza do exame pericial, realizado por profissional com conhecimentos técnicos, que resulta no laudo pericial, que é 0 documento elaborado pelos peritos, resultante do que foi examinado na pericia. A pericia pode ser realizada na fase de inquérito policial ou do processo, a qualquer dia e hord- rio observando os peritos o prazo de dez dias para a elaboragao do laudo, prorrogavel em casos excepcionais A autoridade que determinar a pericia e as partes poderiio oferecer quesitos até o ato. Deve ser realizada a pericia por perito oficial, portador de di- ploma de curso superior. f facultado ao ministério puiblico, ao istente de acusa¢ao, ao ofendido, ao querelante e ao acusado de indicar assistente técnico, bem como oferecer quesitos. as: Interrogatério (arts. 185 a 196 CPP) Ato em que o acusado é ouvido sobre a imputacao a ele dirigida. Tem dupla natureza juridica ao interrogatério: é meio de prova, pois assim inserido no cédigo de processo penal e porque leva elemento de conviccao ao julgador; é também meio de defesa, pois o interrogatério é o momento primordial para que o acu- sado possa exercer sua autodefesa, dizendo o que quiser e o que entender que lhe seja favoravel, em relagao 4 imputagao que Ihe pesa, pode ser realizado a qualquer tempo. E permitida também a renovaciio do ato a todo tempo, de oficio pelo juiz ou a pedido das partes. O acusado ser interrogado sempre na presenga de seu defen- sor. Se nao tiver um, deve ser-Ihe nomeado um defensor ptiblico ou um defensor dativo, nem que seja apenas para acompanhar o ato. Antes do interrogatério, o juiz deve assegurar o direito de entrevista reservada com seu defensor. Antes ainda de se iniciar 0 ato, o acusado deve ser alertado do seu direito ao siléncio, po- dendo se recusar a responder as perguntas que lhe forem for- muladas, sem que isso seja utilizado em seu prejuizo (art. 5°, lxiii, da ef e art. 186 do cpp). O interrogatério sera dividido em duas partes. Na primeira, 0 juiz devera inquirir o acusado a respeito de sua vida pessoal. Na segunda parte, o acusado sera indagado sobre fatos do processo em si. Se o acusado negar a acusaciio, podera prestar esclareci- mentos e indicar provas. Se, por outro lado, confessar a pratica do crime, seré indagado sobre os motivos e circunstancias do fato e se outras pessoas concorreram para a infragao e quem sao elas (art. 189 do cpp). As partes poderao, apés a inquirigdo do juiz, pedir esclarecimentos. Se houver mais de um acusado, eles serdo interrogados separadamente. Confissao (arts. 197 a 200 do CPP) A confiss&o é o reconhecimento realizado em juizo, por uma das partes, a respeito da veracidade dos fatos que lhe sao atribuidos e capazes de ocasionar-lhe consequéncias juridicas desfavora- veis. No processo penal, pode ser conceituada, sinteticamente, como “a expressdo designativa da aceitagéo, pelo autor da pra- tica criminosa, da realidade da imputacio que lhe é feita” (mirabete). A confissaéo ocorre costumeiramente no ato do interrogatério, mas nada impede que seja realizada em outro momento no curso do processo. Neste caso, devera ser tomada por termo nos autos, conforme dispée o art. 198 do cédigo de processo penal. Nao existe confissio ficta no proceso penal, ou seja, mesmo que o acusado nao exerca a sua autodefesa, nfo se presumem verdadeiros os fatos a ele imputados. Estipula ainda o cédigo que a confissao sera divisivel, ou seja, o juiz pode aceita-la ape- nas em parte, e sera também retratavel, isto é, o acusado pode voltar atras na sua admiss&o de culpa. Costuma-se apontar duas espécies de confissao: A simples, na qual o réu apenas reco- nhece a pratica delituosa, sem qualquer elemento novo; e a qua- lificada, em que o réu reconhece que praticou o crime, mas alega algo em seu favor, como alguma causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade. 4. declaragées do ofendido (art. 201 do CPP) Sempre que possivel o juiz devera proceder a oitiva do ofendido, por ser ele pessoa apta, em muitos casos, a fornecer informa- ges essenciais em relagdo ao fato criminoso. Regularmente in- timado, se nao comparecer podera ser conduzido coercitiva- mente. Sera ele indagado sobre as circunstancias da infragiio, se sabe quem é 0 autor e quais as provas que pode indicar. Nos termos do cédigo, o ofendido sera comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e a saida do acusado da prisao, a designagao de data para audiéncia e 4 sentenga e respectivos acérdaos que a mantenham ou modifiquem Cuida também 0 cé- digo da proteg&o do ofendido, dispondo que antes do inicio da audiéncia e durante a sua realizado, sera reservado espago se- parado para ele, determinando, ainda, que o juiz tome as provi- déncias necessarias 4 preservacao da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o segredo de justica em relagdo aos dados, depoimentos e outras informagées constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposicdio aos meios de comunicacio. Testemunha (arts. 202 a 225 do CPP) Sao as pessoas estranhas 4 relacao juridica processual, que nar- ram fatos de que tenham conhecimento, acerca do objeto da causa. Sado caracteristicas da prova testemunhal: a oralidade, objetividade e a retrospectividade. Estabelece o art. 202 do cé- digo de processo penal que toda pessoa podera ser testemunha. A essa regra geral, porém, correspondem algumas excecées. Tecnicamente, testemunha é aquela pessoa que faz a promessa, sob o comando do juiz, de dizer a verdade sobre aquilo que lhe for perguntado, ou seja, a que assume o compromisso de dizer a verdade, sob pena de ser processada pelo crime de falso teste- munho. As demais pessoas que venham a depor, sem prestar re- ferido compromisso, conforme ja adiantado anteriormente, sao denominadas informantes do juizo ou ainda declarantes. Na audiéncia, as testemunhas deverdo ser ouvidas de per si, de modo que uma nao ouca o depoimento da outra, para que nao exista a possibilidade de influéncia. Fara ela a promessa de dizer a verdade sobre o que lhe for perguntado, sob pena de ser pro- cessada por crime de falso testemunho. Se o juiz verificar que a presenga do réu poderd causar humilhacao, temor, ou sério constrangimento 4 testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fara a inquirigao por vide- oconferéncia e, somente se nao for possivel, determinara a reti- rada do réu da sala de audiéncias, permanecendo seu defensor. Tudo devera constar do termo. Reconhecimento de pessoas e coisas (arts. 226 a 228 do CPP) 4 um meio de prova pelo qual uma pessoa admite e afirma como certa a identidade de outra ou a qualidade de uma coisa, primeiro, a pessoa que vai fazer o reconhecimento deve descre- ver a pessoa que sera reconhecida. Esta sera, entio, se possivel, colocada ao lado de outras que, com ela, tenham semelhanca, para que o reconhecedor possa aponté-la, tomando-se cuidado, se houver receio, para que uma nao veja a outra. Entende-se que a semelhanga deve ser fisica, nado exatamente de fisionomia, o que poderia tornar impossivel a realizag&o do ato. Se forem va- rias as pessoas que irao fazer o reconhecimento, cada uma o fara em separado. De tudo o que se passou, lavrar-se-a termo, assi- nado pela autoridade, pela pessoa chamada para efetuar o reco- nhecimento e por duas testemunhas. O mesmo procedimento deve ser observado no que diz respeito e no que couber ao reco- nhecimento de coisas que tiverem relacéio com o delito. Acareacio (arts. 229 e 230 do CPP) E 0 ato processual em que se colocam frente a frente duas ou mais pessoas que fizeram declaracées divergentes sobre o mesmo fato. Pode ser realizada entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e vitima, ou entre vitimas. E pressuposto essencial que as declara- ¢6es ja tenham sido prestadas, caso contrario nao haveria possi- bilidade de se verificar ponto conflitante entre elas. Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) Nos termos do cédigo de processo penal, consideram-se docu- mentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, piblicos ou particulares. Instrumento é o documento constituido especifica- mente para servir de prova para o ato ali representado, por exemplo, a procuragaéo, que tem a finalidade de demonstrar a outorga de poderes. Os documentos podem ser publicos ou particulares: Indicios (art. 239 do CPP) Indicio, na definicao legal, é toda circunstancia conhecida e pro- vada, a partir da qual, mediante raciocinio légico, chega-se 4 conclusao da existéncia de outro fato. Em nosso direito, a prova indicidria tem 0 mesmo valor que qualquer outra. H4 quem sustente que um conjunto de fortes in- dicios pode levar 4 condenagao do acusado, tendo em vista o sis- tema do livre convencimento motivado do juiz. CONSIDERACOES FINAIS Busca-se que 0 processo seja pautado na legalidade, respei- tando-se as diretrizes a fim de que ocorram decisdes justas, e através da prova, direta e indiretamente, é o meio mais eficaz na busca da verdade real, sendo assim o instituto da prova impor- tante e indispensavel num processo justo. Esse processo justo é pautado na ampla liberdade probatéria outorgada as partes para a reconstru¢ao do fato na forma mais abrangente possivel ao ocorrido e ao livre convencimento do julgador para que apre- cie as provas, fundamentando os motivos de sua decisdo, assim a prova carregard seu importante papel no processo. BIBLIOGRAFIA Santos, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito pro- cessual civil. Sao paulo: ed. Saraiva, MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 8 ed. Sao paulo: atlas, 1999. UNIMONTES. Resolugao n° 182 — Cepex/2008 - aprova manual para elaboraciio e normatizacio de trabalhos académi- cos para os cursos de graduacao da Universidade Estadual de Montes Claros — Unimontes — Trabalho de Conclusao de Curso — TCC. (disponivel em www.unimontes.br, acessado em 14 de junho de 2015 as 21h oomin.). TAVORA, Nestor;Aratijo, Fabio roque. Direito processual penal. 24 ed. Revisada e atualizada - niteréi, rj: ed, impetus, 2013. CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 14 ed. Sao Paulo, SARAIVA, 2007. : httpsi//mw.jusbrasil. om br/artigos/os-meios-de-prova-no-pracesso-penal- brasileiro-e-sua-importancia/219666930 Informacées relacionadas Caroline Ap. Sales Barbosa Artigos * hi 7 anos Teoria geral da Prova no Direito Processual Penal Brasileiro O presente artigo trata da teoria geral das provas no processo penal, tema este previsto nos artigos 155 a 157 do CPP . 1. 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