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Resumo III - René Descartes e David Hume
Resumo III - René Descartes e David Hume
Texto comparativo:
Descartes e Hume pensam que o problema central do conhecimento era o da justificação/fundamentação, propondo assim,
teorias explicativas do conhecimento, posições antagónicas: Descartes é racionalista e propõe a teoria racionalista, onde
defende que a origem do conhecimento deve-se à razão/ pensamento e nunca pode principiar com a experiência porque os
sentidos não são fiáveis, já Hume, sendo empirista propõe a teoria empirista, onde defende que a origem do conhecimento
dever-se-á à experiência uma vez que todas as ideias são causadas por impressões das quais são copias.
Descartes propõem-se a encontrar um principio racional indubitável de modo a justificar que o sistema do conhecimento seja
constituídos por verdades absolutamente certas, sem margem de dúvida, reformulando assim o conhecimento humano e
combatendo o pessimismo em relação ao conhecimento resultante do ceticismo; já Hume propõe-se a efetuar uma análise da
mente que revele as capacidade e limites da mente humana, evitando especulações inúteis pois este nega a capacidade de
conhecer realidades situadas para além dos limites da experiência.
Para Descartes nem todas as ideias são inatas, mas o conhecimento funda-se em ideias inatas ou puramente racionais, isto é,
o conhecimento funda-se na primeira verdade indubitável “Eu penso, logo existo” que é uma verdade inata que não deriva da
experiência nem dos sentidos, sendo puramente racional por ser descoberta pela razão mediante a intuição; por dedução
inferimos outras verdades indubitáveis. Hume, pelo contrário, defende que todas as ideias têm uma origem empírica
rejeitando o inatismo, ou seja, ele vê o conhecimento como se fosse uma folha em branco onde vamos construindo o
conhecimento através das nossas experiencias (impressões e ideias); a intuição e a dedução limitam-se a conhecimentos a
priori, e Hume diz-nos que não podemos conhecer nada que ultrapasse a experiência, isto é, não podemos estabelecer
verdades dedutivamente, sendo impossível prever, colocando assim, em causa os conhecimentos da ciência reduzido a
suposições e crenças fundadas no hábito ou no costume, perdendo estes o carácter de necessidade e certeza, para passar a ser
apenas provável.
Descartes diz que podemos justificar as nossas crenças verdadeiras porque o Cogito é um principio indubitável do
conhecimento e Deus é o fundamento absolutamente confiável pois este é um ser perfeito e bondoso que garante a verdade
das nossas ideias claras e distintas, não nos deixando enganar, já Hume diz que não há nenhuma justificação do
conhecimento, sendo este o produto do hábito e não da razão, possuímos somente crenças.
Nisto, Descartes diz-nos que podemos sim ter conhecimento, sendo este um conjunto de verdades absolutamente
indubitáveis enquanto que Hume nos diz que o conhecimento de factos não é possível, nem a razão, nem a ciência nos dá
verdades objetivas à exceção dos conhecimentos Matemáticos; temos apenas crenças mas não conhecimento (ceticismo
moderado).
453 palavras
Descartes e Hume:
Se não houver fundamento para o que julgamos ser verdadeiro, não haverá conhecimento.
Não ignoram o ceticismo- declaram que o conhecimento não é possível, porque, mesmo que haja crenças
verdadeiras, não as podemos fundamentar e justificar.
Procurou uma crença de pudesse ser um fundamento de todas as outras crenças e que não precisasse essa crença de ser
justificada, conseguindo justificar todas as outras crenças.
DÚVIDA CÉTICA: é uma dúvida permanente, os céticos não saem da dúvida, permanecendo eternamente nela.
A duvida de Descartes caracteriza-se como sendo uma DUVIDA CARTESIANA (duvida metódica) , uma vez que esta é
provisória.
Descartes leva muito a sério a preocupação com a solidez e firmeza dos conhecimentos.
A SOLIDEZ e FIRMEZA significa que só pode ser fundamentado o que garantir absolutamente que o que
acreditamos ser verdadeiro, é verdadeiro.
Fragilidade da base: o “sistema dos conhecimentos estabelecidos” fundou-se na ideia de inspiração
aristotélica e medieval de que todo o conhecimento começa com a experiência, baseando-se nos sentidos, e estes
enganam-nos com alguma frequência.
Assim, é, segundo Descartes, impossível considerar absolutamente firme e seguro esse sistema que se baseia no que não é
fiável (os sentidos).
Descartes não nega que algumas das crenças desse sistema sejam verdadeiras. O problema é a justificação/ fundamentação: a
experiência dada por falível, não pode dar às nossas crenças/opiniões a garantia de serem absolutamente verdadeiras. Por
isso, se queremos dar uma garantia absoluta e que os nossos conhecimentos são opiniões verdadeiras, devemos encontrar
outra base/principio que não a experiência.
Um sistema fundado na experiência está desorganizado porque considera-se alicerce/ fundamento o que não pode
sustentar/garantir que o nosso conhecimento é constituído por verdades.
Resumindo:
impede que haja uma justificação firme e segura das verdades que descobrimos (O conhecimento não
recebe uma justificação adequada).
A vontade de conhecimento absolutamente seguro conduz Descartes a somente aceitar como verdade o que é impossível ser
falso.
Descartes propõem a construção de um novo sistema de saber, que deverá ser absolutamente seguro, inabalável e eterno.
Estes princípios básicos do conhecimento, e por isso, Descartes é um filosofo racionalista, serão constituídos por proposições a
priori, puramente racionalistas e autoevidentes.
Duvida metódica:
Só aceita como verdadeiras as opiniões de que não haja a mínima razão para duvidar. – Descartes não aceita nada
que o que coloque em dúvida.
A dúvida metódica é hiperbólica (exagerada), ou seja, é orientada por 2 decisões:
Considera falsa qualquer opinião/crença em que detetarmos a mínima fragilidade, isto é, sobre a qual possamos
ter uma razão para duvidar, por mais ténue que seja;
Considerar que qualquer faculdade/sentido/ experiência que usamos para conhecer não merece confiança se
alguma vez nos tiver enganado ou se tivermos alguma razão para suspeitar de que nos pode enganar- coloca em
causa os sentidos/experiencias.
O CARACTER HIPERBÓLICO da dúvida metódica está intimamente ligado ao que exige a 1ª regra do método cartesiano: que se
separe radicalmente o verdadeiro do falso, considerando verdadeiro somente o que é indubitável.
Ou seja, o que me enganar alguma vez não merece a mínima confiança e o que suscitar a mais leve dúvida será declarado falso.
Assim, terei a certeza de que, quando descobrir uma crença de que não possa duvidar, estarei de posse de uma verdade
inquestionável.
Características da Dúvida:
Voluntária: Descartes decide voluntariamente duvidar, colocando tudo em dúvida;
Provisória: ponto de partida para chegar a uma verdade/certeza ilimitada, mas quando chegamos lá, a dúvida
deixa de ter razão para continua a existir;
Metódica: apresenta-se como um método para se chegar a uma certeza inevitável.
vai avaliar a firmeza ou solidez das bases em que assentam as opiniões/crenças que lhe foram transmitidas e que considerou
verdadeiras. Se as bases em que as crenças se assentam forem duvidosas, terá razões suficientes para julgar como inaceitáveis
as opiniões que nelas se apoiam
construir um novo sistema de saber, mas um sistema de saber, assente em fundamentos sólidos.
Descartes apresenta um sistema dedutivo rigoroso em que todo o conhecimento acercado do mundo e do homem é lógica e
necessariamente concluído pela razão a partir de certas ideias e princípios evidentes.
Só aceita como conhecimento autêntico, as ideias inatas, e isso, em virtude da sua pureza racional.
Nunca podemos conhecer através da experiência/ sentidos, pois eles são enganosos.
Defende que só há conhecimento através da razão.
O GÉNIO MALIGNO coloca em causa a Matemática com método inevitável: “Nada disto existe, é Deus que nos faz querer que
existe.”
Descartes duvida de tudo, até da sua existência, até concluir que para que Deus o consiga enganar é preciso que ele exista-
Princípio PENSO LOGO EXISTO.
Com o ARGUMENTO DO GÉNIO MALIGNO, Descartes leva a dúvida ao ponto mais extremo da realidade.
Descartes encontra a 1º certeza, uma certeza absolutamente segura e inabalável: a sua EXISTÊNCIA COMO SERE PENSANTE.
Efetivamente, apercebendo-se que a dúvida e duvidar é pensar, Descartes verifica que não poderia duvidar, nem poderia
pensar se não existisse.
Esta certeza, “EU PENSO, LOGO EXISTO”, é de tal modo segura que dela nem o mais cético pode duvidar.
supondo que o génio maligno existe e engana, aquele só o poderá enganar se ele existir.
É quando Descartes cai no poço do ceticismo que encontra o 1ºPrincipio: “Penso logo existo”.
no “eu penso, logo existo”, ele encontra não só a 1º certeza, como o critério de todas as certezas.
descartes nada mais pode afirmar, nem sequer a verdade das evidencias matemáticas, dado que a hipótese do génio maligno
pode faze-lo tornar por verdadeiro o que é ilusório e falso.
É preciso eliminar a hipótese do génio maligno.
Descartes vai ter de encontrar um fundamento que garanta não só a verdade das evidencias, como ainda, que garanta o
caracter representativo do nosso conhecimento.
Descartes entra num ciclo vicioso: tudo o que aparece com clareza e distinção é verdadeiro- quem garante, isto é, Deus.
Com a hipótese do génio maligno não dá para construir a ciência pois coloca tudo em causa, nada existia.
É uma verdade autoevidente porque é conhecida pela razão sem ser justificada por uma verdade
anterior.
É uma verdade puramente racional conhecida por intuição (intuição racional e existencial): É puramente
racional porque foi descoberta pela razão, independentemente de qualquer contributo da experiência; -É
descoberta por intuição. Não é deduzida de um conhecimento anterior mais geral do tipo “tudo o que pensa
existe”.
É uma verdade inata (nasce connosco): não deriva ou depende da experiência, dos sentidos.
É um modelo e um critério de verdade: só é verdadeiro o que apreendemos com clareza e distinção; É
claro e distinto que a razão, independentemente dos sentidos, considera impossível ser falso.
passagem da ordem dos pensamentos ou das representações, para a ordem dos seres realmente existentes fora do
pensamento. Essa ponte será Deus e a verdade divina.
1º Prova, baseada na ideia de causalidade: ele, que é um ser imperfeito, não pode ser a causa.
Porque não pode ter origem num ser imperfeito, nem pode ter vindo do nada, é forçoso que a sua causa seja um ser tão
perfeito quanto a ideia, e o ser perfeito é Deus, logo, Deus existe necessariamente.
Prova deontológica- a ideia de Deus é a ideia de um ser perfeito. Ora por definição, o ser perfeito possui todas as
perfeições, como a existência é uma perfeição, o ser perfeito existe necessariamente
Estabelecida a existência de Deus, a hipótese do génio maligno, que levava a dúvida às próprias evidencias matemáticas e
impossibilitava a constituição de todo o conhecimento científico, é afastada.
É que Deus, porque é perfeito, é bom (a bondade é uma perfeição) e, sendo bom, não me engana nem permite que outro sere,
e eventualmente o génio maligno, engane as minhas ideias claras e distintas.
Assim, são garantidas por Deus, que estas são necessariamente verdadeiras.
Quando chega ao princípio de Deus ser bondoso, então não me engana nem me deixa enganar, garante que todas as ideias
claras e distintas são verdadeiras
Se Deus me garante a verdade das ideias claras e distintas, quem vou culpabilizar pelos erros humanos? Deus é o culpado ou
eu que sou humano?
No conhecimento humano intervém 2 faculdades:
Entendimento- forma ideias;
Vontade- associa ideias para formar juízos;
A função da vontade consiste em associar ideias para formar juízos. Se a vontade se continuar a afirmar apenas aquilo que o
entendimento concebe de forma evidente, isto é, clara e distinta, não há lugar para o erro.
Ultrapassando-se os limites do entendimento e formula-se sobre ideias confusas e obscuras e o erro introduz-se.
O erro é, pois, um ato livre da vontade humana.
“ERRAR É HUMANO”
O ERRO
• Ato livre da vontade humana;
• É consequência da própria liberdade humana.
• Está na vontade, na capacidade de associar ideias para formar juízos. Se a vontade não respeitar os limites do
entendimento, corremos o erro de errar no conhecimento.
• O erro está na vontade humana, nós somos os culpabilizados.
Exponha o argumento do génio maligno ou Deus enganador. Que resultados atinge Descartes por intermédio?
R: O argumento do génio maligno ou Deus enganador diz-nos que “nada disto existe, é Deus que nos faz querer que existe”.
Este argumento leva a dúvida às próprias evidencias matemáticas, pondo em causa o conhecimento. Descartes duvida de tudo,
até da sua própria existência, porém conclui que para que Deus o consiga enganar é preciso que ele exista, atingindo por
intermédio do génio maligno a primeira certeza, uma certeza indubitável, a existência do ser pensante: “Eu penso, logo existo”.
David Hume
Para Hume, a experiência constitui a origem do nosso conhecimento.
Impressões:
Onde posso ter conhecimento:
• Impressões Passadas: já tivemos experiência delas;
• Impressões Atuais: impressões que estou a ter no momento- estou a ter experiência delas;
Onde não tenho conhecimento:
• Impressões Futuras: não tenho experiência.
A Natureza baseia-se num comportamento regular, (princípio da causalidade) prevendo o futuro- Hume diz que é impossível,
levando o ceticismo.
Hume não tem a impressão de causa-efeito, pois uma vez que o nosso conhecimento depende das impressões, não temos
conhecimento.
Se não é da razão nem dos sentidos, de onde é, então, que vem o princípio de causalidade, que é a base de todo o
conhecimento científico?
Hume responde que é do hábito ou do costume, isto é, que é o facto de no passado termos visto, repetidas vezes, que um
fenómeno se sucedeu a outro, que no induz a afirmar que há entre eles uma conexão necessária de causa e efeito, conexão
que me permite alimentar a expectativa de que no futuro as coisas sucederão como no passado.
Hume leva a dúvida e os ceticismo ao conhecimento e, nomeadamente à ciência, cujo conhecimento, reduzido a suposições e
crenças fundadas no hábito ou no costume, perde o carácter de necessidade e certeza, para passar a ser apenas provável.
Com esta sua postura de desconfiança e de dúvida relativamente às capacidades cognitivas da razão, Hume adapta uma
postura claramente cética. Trata-se, porém, de um ceticismo moderado, uma vez que Hume não nega as capacidades
cognitivas da razão.
Esta pode perfeitamente conhecer, mas desde que se limite àquilo que é dado na experiência.
!!Aquilo que Hume nega é a sua capacidade de conhecer realidades situadas para além dos limites da experiência.
Hume está ainda de acordo com os céticos quando considera que tanto a ideia de um constância e regularidade dos
fenómenos da natureza, como a generalidade dos nosso
conhecimentos, nomeadamente os científicos, relativos a factos futuros de natureza ilusória.
O conhecimento científico (experimental), segundo Hume, utiliza a indução: todos têm o mesmo comportamento (uniforme)
e todos terão as mesmas consequências (princípio de causalidade).
Problemas da indução:
Não é rigorosa;
Não nos leva a conhecimentos seguros.
Mas a indução leva-nos a avançar no conhecimento.
Mais do que a razão, é uma força instintiva, é um instinto natural de sobrevivência que nos impede a formar e a acreditar
nessas crenças que, se bem que à luz da razão não passem de ficções.
Situadas ao nível do sentir, as impressões são constituídas pelo conjunto de sensações externas (correspondentes
aquilo: cores, sons, superfícies, sabores, cheiros, que agora atou a ver, ouvir, tocar, saborear e cheirar) e internas,
(correspondentes às emoções, sentimentos e desejos que neste momento estou a viver) que atualmente estou a sentir.
As ideias são representações, cópias ou imagens, mais ou menos debilitadas ou pálidas que no pensamento ficam das
impressões. Por exemplo, se neste momento fecharmos os olhos e pensar na página de papel que estou a ler, já não estou a
ter essa página uma impressão, mas uma ideia. . E também temos como exemplo de uma ideia: a lembrança que agora tenho
a impressão de dor que ontem tive quando queimei a língua ao comer a sopa quente.
Entre as impressões e as ideias não há diferença de natureza, mas apenas de grau, uma vez que as impressões são mais
intensas e vivas do que as ideias.
Mas as ideias podem ainda ser simples e complexas.
São simples, quando são copias diretas das impressões, por exemplo, a ideia que tenho da minha bola.
!!São complexas quando resultam da combinação pela imaginação de 2 ou mais ideias simples. um touro azul a comer relva
vermelha, resultam da combinação das ideias simples da cor azul e da cor vermelho.
As ideias simples são mais vivas do que as ideias complexas que delas dependem.
Ao afirmar que todas as nossas ideias procedem de impressões. Hume nega a existência de ideias inatas. É pelo facto de
todas as ideias terem uma origem
empírica que, do ponto de vista de Hume, por exemplo, um cego de nascença, nunca poderá ter a ideia de cor, ou um surdo
poderá ter a ideia de som.
Se impressões são os elementos constituintes de todo o conhecimento, Hume é de opinião de tudo aquilo que podemos
afirmar e portanto, conhecer, se refere ou a questões de facto ou a relações entre ideias.
É a priori porque sem qualquer relação a factos, obtém-se pelo uso exclusivo do pensamento, sem necessidade de nenhum
recurso à experiência.
Mas para além de a priori, o conhecimento de ralações entre ideias é necessário, uma vez que não pode ser de outra maneira,
o seu contrário implica contradição, pelo que é logicamente impossível.
Conhecimento não substancial- não nos dá nenhum conhecimento novo do que acontece no mundo. Ex: todo é maior que as
partes.
Todo o conhecimento de ciências como a lógica e a matemática, é conhecimento por relações entre ideias. Mas este
conhecimento a priori, absolutamente certo e cuja verdade é independente de qualquer experiência não é um conhecimento
substancial, na medida em que não nos ensina nada a respeito do mundo, a respeito do que nele existe ou do que nele
acontece.
Para além de relações entre ideias, e conhecimento pode também referir-se a factos.
A posteriori contingente: as coisas são assim, mas poderiam ser de outra maneira. O seu contrário não é logicamente
impossível.
Se no que se refere ao conhecimento de factos, por detrás das ideias estão impressões, a verdade deste conhecimento não
tem outra justificação senão a experiência. O seu critério de verdade reside na sua correspondência a impressões.
No conhecimento de questões de facto uma ideia é verdadeira quando tem na sua base, corresponder-lhe uma impressão:
caso contrário, teremos uma ficção.
Segundo Hume existe o conhecimento baseado em relações de ideias (conhecimento formal) e o conhecimento que diz
respeito a questões de facto (conhecimento fatual).
Dedutivo- não nos acrescenta nada pois já está na premissa maior. Aumenta o conhecimento pois não é absolutamente
rigoroso.
Tautologia- conhecimento que é absolutamente verdadeiro; é rigoroso.
Indutivo- a partir de proposições/leis que nos unam a essa lei. Se a lei é verdadeira, caso a deduzamos também é verdadeira.
Ciência- dedução por generalização; deduz através de vários casos. Tem interesse de nos dar a resolução de problemas do
futuro, aumentando a capacidade da Natureza.
Conceção da Natureza- é regular, Princípio de causalidade (causa iguais possuem efeitos iguais, possibilitando uma capacidade
de previsão).