Você está na página 1de 30

BANCO DE DADOS

Os 5 Vs do Big Data são um conjunto de características que descrevem as principais


propriedades dos dados em um ambiente de Big Data. Cada "V" representa uma dimensão
específica que ajuda a compreender a natureza e os desafios dos dados em questão. Aqui está
uma explicação mais detalhada de cada um dos 5 Vs do Big Data:

Volume (Volume): O volume se refere à quantidade de dados gerados e coletados. Com o


advento da Internet, sensores, redes sociais e outras fontes de dados digitais, a quantidade de
dados que as organizações precisam lidar cresceu exponencialmente. Big Data envolve a
capacidade de armazenar, processar e analisar conjuntos de dados extremamente grandes e
complexos.

Velocidade (Velocity): A velocidade se relaciona com a taxa de geração e ingestão de dados.


Muitos sistemas de Big Data lidam com dados que chegam em tempo real ou quase real. Isso
exige a capacidade de processar e tomar decisões com base em dados rapidamente, muitas
vezes em frações de segundo. Exemplos incluem feeds de mídia social, sensores industriais e
sistemas de monitoramento em tempo real.

Variedade (Variety): A variedade se refere à diversidade de tipos de dados. Os dados podem


assumir muitas formas, incluindo texto, números, áudio, vídeo, imagens, registros de
transações, logs, e assim por diante. Big Data lida com a integração e análise de dados de
diferentes fontes e formatos, muitas vezes não estruturados ou semiestruturados.

Veracidade (Veracity): A veracidade se relaciona com a qualidade e confiabilidade dos dados.


À medida que os dados são coletados de diversas fontes e processados rapidamente, pode
haver preocupações com a precisão, integridade e confiabilidade dos dados. Garantir que os
dados sejam precisos e confiáveis é fundamental para tomar decisões informadas com base
em Big Data.

Valor (Value): O valor se refere à capacidade de extrair informações úteis e insights


significativos dos dados. A coleta e o armazenamento de grandes quantidades de dados não
têm valor intrínseco. O objetivo final do Big Data é transformar esses dados em
conhecimento acionável que possa ser usado para tomar decisões informadas, otimizar
processos, identificar tendências e criar valor para uma organização.

Além desses cinco Vs, alguns especialistas também adicionam outras dimensões, como
"Viabilidade" (Viability), referindo-se à capacidade de obter valor de maneira econômica, e
"Visão" (Vision), que envolve a capacidade de definir estratégias claras para aproveitar o
potencial do Big Data.

O entendimento e a gestão eficaz dessas dimensões são fundamentais para a implementação


bem-sucedida de projetos de Big Data e para aproveitar ao máximo o potencial dos dados.

As ferramentas de Big Data, como Hadoop e Spark, são frequentemente usadas para processar
e analisar esses dados em tempo real ou em lote

ACID
"ACID" é um acrônimo que representa quatro propriedades fundamentais que garantem a
integridade e a consistência dos dados em um sistema de gerenciamento de banco de dados
(DBMS). Essas propriedades são essenciais para manter a confiabilidade dos dados em
transações e garantir que as operações de um banco de dados ocorram de maneira previsível e
controlada. Aqui está o significado de cada uma das quatro letras do acrônimo "ACID":

Atomicidade (Atomicity): A atomicidade garante que uma transação seja tratada como uma
unidade atômica de trabalho. Isso significa que todas as operações em uma transação devem
ser concluídas com sucesso ou nenhuma delas deve ser aplicada. Se ocorrer um erro durante
qualquer parte da transação, o sistema de banco de dados deve garantir que todas as
alterações feitas até o momento sejam desfeitas, mantendo assim o banco de dados em um
estado consistente.

Consistência (Consistency): A consistência garante que uma transação leve o banco de dados
de um estado consistente para outro. Isso significa que as operações dentro de uma transação
devem respeitar todas as restrições e regras de integridade do banco de dados. Se uma
transação violar essas regras, ela não será concluída e as alterações não serão aplicadas.

Isolamento (Isolation): A isolamento lida com a capacidade de uma transação ser executada
de forma isolada de outras transações concorrentes. Isso significa que uma transação em
execução não deve ser visível para outras transações até que seja concluída. O isolamento
garante que as transações sejam executadas independentemente e que as operações de uma
transação não interfiram nas operações de outras transações.

Durabilidade (Durability): A durabilidade garante que, uma vez que uma transação seja
concluída com sucesso, suas alterações no banco de dados sejam permanentes e não se
percam, mesmo em caso de falha do sistema. Isso é geralmente alcançado por meio de
técnicas de registro de transações e backups regulares.

Em resumo, o conceito ACID é fundamental para sistemas de gerenciamento de banco de


dados, especialmente em cenários onde a integridade e a consistência dos dados são críticas,
como em sistemas financeiros, sistemas de reservas e muitos outros aplicativos empresariais.
Essas propriedades garantem que as transações sejam executadas com segurança e
confiabilidade, mantendo a integridade dos dados em todos os momentos.

BANCOS DE DADOS NoSQL

Um um banco de dados NoSQL, não existe uma estrutura de tabela tradicional como em
bancos de dados relacionais. Em vez disso, os dados são armazenados de maneira mais
flexível, muitas vezes em formatos como documentos, pares de chave-valor, grafos ou famílias
de colunas, dependendo do tipo específico de banco de dados NoSQL que está sendo utilizado.
Vou explicar brevemente como cada um desses tipos de bancos de dados NoSQL poderia ser
organizado:

Banco de Dados de Documento:

Em um banco de dados de documento NoSQL, os dados são armazenados em documentos,


que são estruturas de dados semelhantes a JSON ou XML.
Cada documento pode ter uma estrutura diferente e conter campos de dados arbitrários.
Os documentos são geralmente agrupados em "coleções" ou "buckets" para fins de
organização.
Banco de Dados de Pares de Chave-Valor:

Nesse tipo de banco de dados NoSQL, os dados são armazenados como pares de chave-valor.
Cada chave está associada a um valor, e os valores podem ser estruturas de dados complexas.
Não há uma estrutura de tabela rígida; você recupera dados especificando a chave
correspondente.

Banco de Dados de Grafo:

Bancos de dados de grafo NoSQL armazenam dados em forma de grafos, com nós (entidades)
e arestas (relacionamentos) entre eles.
Cada nó e aresta pode ter propriedades ou atributos específicos.
Os dados são modelados em termos de nós e relacionamentos, permitindo consultas
complexas para análise de relacionamentos.

Banco de Dados de Família de Colunas:

Nesse tipo de banco de dados NoSQL, os dados são organizados em famílias de colunas, em
que cada coluna é armazenada em um conjunto separado.
As famílias de colunas permitem flexibilidade na adição de novas colunas sem a necessidade
de modificar todas as linhas de dados.
É eficaz para casos de uso com leituras intensivas.
Portanto, não existe uma tabela NoSQL padrão como em bancos de dados relacionais. A
estrutura de dados em um banco de dados NoSQL depende do tipo específico de banco de
dados e do modelo de dados escolhido. A flexibilidade é uma das principais características dos
bancos de dados NoSQL, permitindo que os desenvolvedores adaptem a estrutura dos dados
de acordo com as necessidades de seus aplicativos.

BANCO RELACIONAL X NoSQL

O uso de bancos de dados NoSQL (Not Only SQL) em vez de bancos de dados relacionais é mais
indicado em várias situações, dependendo das necessidades específicas de um projeto. Aqui
estão algumas situações em que os bancos de dados NoSQL são mais adequados:

Dados Não Estruturados ou Semiestruturados:

Quando os dados não têm uma estrutura fixa ou são semiestruturados, como documentos
JSON ou XML, os bancos de dados NoSQL, especialmente os bancos de dados de documentos,
como MongoDB ou Couchbase, são mais adequados. Eles podem lidar com esses tipos de
dados de maneira flexível.

Escalabilidade Horizontal:

Se você precisa dimensionar horizontalmente o banco de dados para lidar com um grande
volume de tráfego ou dados, os bancos de dados NoSQL são frequentemente a escolha
preferida. Eles são projetados para escalar facilmente distribuindo dados em vários servidores
ou nós.
Alta Disponibilidade e Tolerância a Falhas:

Muitos bancos de dados NoSQL oferecem suporte integrado para replicação e tolerância a
falhas. Isso os torna adequados para aplicativos que exigem alta disponibilidade e
confiabilidade.

Modelo de Dados Complexos:

Se o seu aplicativo lida com dados complexos e relacionamentos aninhados, os bancos de


dados NoSQL, como bancos de dados de grafos (por exemplo, Neo4j) ou bancos de dados de
chave-valor (por exemplo, Redis), podem ser mais eficazes na representação dessas estruturas
de dados.

Velocidade e Desempenho de Leitura/Escrita:

Em cenários em que o desempenho de leitura/escrita é crítico e você precisa de baixa latência,


os bancos de dados NoSQL, como bancos de dados de chave-valor ou bancos de dados em
memória, podem ser uma escolha melhor do que os bancos de dados relacionais.

Projetos Web e Móveis:

Para aplicativos da web e móveis que precisam escalonar rapidamente e gerenciar uma grande
quantidade de tráfego, os bancos de dados NoSQL são frequentemente escolhidos devido à
sua capacidade de dimensionamento horizontal e flexibilidade de esquema.

Big Data e Análise:

Em cenários de big data, onde você está lidando com grandes volumes de dados de diferentes
fontes, bancos de dados NoSQL podem ser mais adequados para ingestão e análise de dados
em tempo real.

Agilidade de Desenvolvimento:

Quando o desenvolvimento ágil é uma prioridade e você precisa iterar rapidamente nas
alterações de esquema e nas funcionalidades, os bancos de dados NoSQL oferecem
flexibilidade nesse aspecto.

Casos de Uso Específicos:

Existem casos de uso específicos em que um banco de dados NoSQL é a escolha óbvia, como
sistemas de gerenciamento de sessões de usuário, armazenamento de dados de sensores IoT
ou catálogos de produtos em comércio eletrônico.
É importante notar que a escolha entre um banco de dados relacional e um banco de dados
NoSQL depende dos requisitos e das características do seu projeto. Muitas vezes, uma
combinação de ambos (uma abordagem conhecida como "poliglota") é usada para atender a
diferentes necessidades dentro de um sistema. Portanto, é essencial avaliar cuidadosamente
as necessidades do projeto antes de escolher o tipo de banco de dados a ser usado.
MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO MER
TUPLAS = LINHAS DA TABELA

Sum: soma/total
avg: média
count: contagem
Min: mínimo
Max: Maximo

CHAVE CANDIDATA (CHAVE QUE PODE VIR A SER PRIMÁRIA) => se refere a um conjunto de um
ou mais atributos em uma tabela que é único para cada tupla (linha) na tabela, o que
significa que nenhum par de tuplas na tabela pode ter os mesmos valores para
esses atributos.

Chave Primária: A chave primária é uma das chaves candidatas escolhida como a
principal chave de identificação da tabela

Unicidade: A principal característica de uma chave candidata é que ela garante a


unicidade dos dados na tabela. Isso significa que cada valor da chave candidata
identifica exclusivamente uma tupla na tabela.

A normalização de dados é um processo de design de banco de dados que visa organizar os


dados de forma eficiente e eliminar redundâncias, minimizando a possibilidade de problemas
de integridade de dados. O principal objetivo da normalização é melhorar a estrutura de um
banco de dados, tornando-o mais eficiente, flexível e menos suscetível a anomalias durante
operações de inserção, atualização e exclusão de dados. Isso é alcançado por meio da divisão
das tabelas em estruturas menores e mais coesas.

A normalização de dados é geralmente realizada em várias etapas, cada uma representada por
uma forma normal (1NF, 2NF, 3NF, BCNF, 4NF, 5NF, entre outras). Cada forma normal tem
suas próprias regras e requisitos, e as tabelas são refinadas e ajustadas de acordo com essas
regras para atender a um nível específico de normalização.

Aqui estão algumas das principais formas normais:


Primeira Forma Normal (1NF):

Requer que os valores em cada coluna de uma tabela sejam atômicos, ou seja, indivisíveis.
Por exemplo, em uma coluna "Nome Completo," você não deve armazenar o nome
completo de uma pessoa, mas dividir em duas colunas separadas, "Nome" e
"Sobrenome." Isso garante que os dados sejam armazenados de maneira granular e
mais fácil de consultar.

Segunda Forma Normal (2NF):


- Baseia-se na 1NF.
Exige que cada coluna na tabela seja funcionalmente dependente de toda a chave primária.
Divide tabelas que têm chaves primárias compostas em tabelas relacionadas.

Terceira Forma Normal (3NF):


Baseia-se na 2NF.
Exige que cada coluna na tabela seja funcionalmente dependente apenas da chave primária,
eliminando dependências transitivas.

Forma Normal de Boyce-Codd (BCNF):


Baseia-se na 3NF.
Exige que, para cada dependência funcional não trivial, o lado esquerdo da dependência seja
uma superchave candidata.

Quarta Forma Normal (4NF):


Lida com múltiplas dependências multivaloradas.
Evita que um conjunto de valores multivalorados seja dependente de outro conjunto de
valores multivalorados.
Quinta Forma Normal (5NF):

Lida com dependências de junção (join dependencies).


Resolve problemas relacionados à combinação de tabelas em uma consulta.
A normalização não é sempre aplicada a todos os bancos de dados, pois o grau de
normalização necessário depende dos requisitos específicos do sistema e das consultas que
serão executadas com frequência. Em alguns casos, a desnormalização (introduzindo alguma
redundância controlada) pode ser usada para otimizar o desempenho de consultas.

SERVIDORES OLAP

Um servidor OLAP (Processamento Analítico Online) é uma parte


fundamental de um sistema de análise de dados que permite que os usuários
acessem e analisem informações multidimensionais de maneira eficiente. O
OLAP é usado para consulta e análise de dados complexos, permitindo que os
usuários explorem relações entre várias dimensões e métricas.

Aqui estão algumas características e funções importantes de um servidor OLAP:

 Análise Multidimensional: O OLAP organiza os dados em estruturas


multidimensionais, onde as dimensões representam diferentes
categorias ou características dos dados e as métricas representam os
valores numéricos a serem analisados. Isso permite que os usuários
visualizem e explorem os dados de várias perspectivas.
 Agregação e Sumarização: Um servidor OLAP permite a agregação e a
sumarização dos dados em diferentes níveis de detalhe. Os usuários
podem escolher agrupar os dados em níveis mais altos de granularidade
para obter resumos e visões gerais ou detalhar os dados para uma
análise mais específica.
 Rápido Desempenho de Consulta: Servidores OLAP são otimizados
para consultas analíticas complexas. Eles armazenam os dados de forma
eficiente e aplicam técnicas de indexação e pré-cálculos para melhorar o
desempenho das consultas, permitindo respostas rápidas às perguntas
dos usuários.
 Suporte a Drill-Down e Drill-Up: Os usuários podem perfurar (drill-
down) nos dados para explorar níveis mais detalhados ou perfurar (drill-
up) para níveis mais altos de agregação, dependendo das necessidades
de análise.
 Suporte a Cálculos Personalizados: Os servidores OLAP
frequentemente permitem que os usuários definam cálculos
personalizados, como medidas personalizadas, fórmulas e agregações
específicas para atender às suas necessidades de análise.
 Integração com Ferramentas de Visualização: Servidores OLAP
geralmente se integram a ferramentas de visualização de dados,
permitindo que os usuários criem gráficos, relatórios e painéis
interativos para apresentar os resultados de suas análises.
 Segurança e Controle de Acesso: Eles oferecem recursos avançados de
segurança e controle de acesso para garantir que apenas os usuários
autorizados possam acessar e manipular os dados sensíveis.

Servidores OLAP são amplamente utilizados em ambientes de business


intelligence (BI) e em empresas para apoiar a tomada de decisões informadas.
Eles ajudam a extrair insights valiosos dos dados corporativos e são uma parte
essencial da infraestrutura de análise de dados em organizações que desejam
explorar e compreender profundamente seus dados.

Empresas que são conhecidas por suas soluções OLAP e business intelligence
no Brasil:

1. Oracle: A Oracle é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo e


oferece uma variedade de soluções de banco de dados, incluindo opções
para OLAP. Seu produto Oracle OLAP permite análises
multidimensionais em tempo real.
2. Microsoft: A Microsoft oferece o SQL Server Analysis Services (SSAS)
como parte de seu pacote de produtos SQL Server. O SSAS é uma
plataforma OLAP líder que permite a criação de cubos multidimensionais
para análise de dados.
3. IBM: A IBM oferece o IBM Cognos TM1 como parte de sua suíte de
produtos de business intelligence. O TM1 é uma plataforma de análise
multidimensional e planejamento financeiro.
4. SAP: A SAP é conhecida por sua suíte de software empresarial, que inclui
recursos de business intelligence. O SAP BW/4HANA é uma solução de
data warehouse que suporta análises OLAP.
5. MicroStrategy: A MicroStrategy é uma empresa especializada em
soluções de business intelligence e analytics. Eles oferecem uma
plataforma que inclui recursos de OLAP para análises avançadas.
6. Tableau (agora parte da Salesforce): Embora seja mais conhecida por
suas capacidades de visualização de dados, a Tableau também oferece
funcionalidades de OLAP para análises avançadas.
7. Qlik: A Qlik oferece uma plataforma de business intelligence chamada
QlikView, que inclui recursos de análise multidimensional para análises
detalhadas.
8. Targit: A Targit é uma empresa que oferece uma plataforma de business
intelligence com recursos de OLAP e análise de dados.

CATEGORIAS EM OLAP

o que seriam as categorias de dados em servidores OLAP ?

Em servidores OLAP (Processamento Analítico Online), as categorias de dados se referem à


forma como os dados são organizados e estruturados para suportar a análise
multidimensional. As categorias de dados em servidores OLAP geralmente se encaixam em
duas principais categorias: dimensões e medidas. Vamos explorar cada uma delas:

Dimensões:

As dimensões são as categorias ou características pelos quais os dados são analisados e


agrupados. Elas representam as várias perspectivas pelas quais os dados podem ser
explorados.
Dimensões geralmente incluem atributos hierárquicos, como níveis de tempo (ano, trimestre,
mês, dia), geografia (região, país, cidade), produtos (categoria, marca, modelo), clientes (idade,
sexo, localização) e muito mais.
As dimensões são usadas para criar estruturas multidimensionais conhecidas como cubos
OLAP, onde os dados são organizados em células com base nas combinações de valores de
dimensões.

Medidas:
As medidas são os valores numéricos que estão sendo analisados, resumidos ou calculados nos
cubos OLAP. Elas representam as métricas de interesse, como vendas, receita, lucro,
quantidade de produtos vendidos, tempo gasto em um site, etc.
As medidas são geralmente agregadas (somadas, média, máximo, mínimo) com base nas
combinações de valores das dimensões para fornecer informações analíticas.
Além disso, é importante notar que algumas dimensões podem ser classificadas como
dimensões de tempo, dimensões geográficas, dimensões de produto, dimensões de cliente,
entre outras, dependendo do contexto da análise.

Exemplos de categorias de dados em um servidor OLAP:

Dimensões:

Tempo: Ano, trimestre, mês, dia.


Geografia: Região, país, cidade.
Produtos: Categoria, marca, modelo.
Clientes: Idade, sexo, localização.

Medidas:

Vendas: Total de vendas em dólares.


Lucro: Lucro total em dólares.
Quantidade: Número total de produtos vendidos.
Tempo de Navegação: Tempo médio gasto no site em minutos.

SIGNIFICADO DE ETL

A notação "ETL" na área de Tecnologia da Informação (TI) representa um processo importante


no campo de integração de dados. "ETL" é uma sigla que significa "Extract, Transform, Load"
(Extrair, Transformar, Carregar, em português). É um conjunto de atividades e técnicas usadas
para coletar dados de diferentes fontes, transformá-los em um formato adequado e carregá-
los em um destino, como um data warehouse, um banco de dados ou um sistema de
armazenamento, para fins de análise ou relatórios.

Aqui está uma explicação das três etapas do ETL:

Extração (Extract): Nesta etapa, os dados são coletados ou extraídos de várias fontes de
dados, que podem incluir bancos de dados, sistemas legados, arquivos, aplicativos da web,
APIs e outras fontes. A extração envolve a identificação e a recuperação dos dados necessários
para atender às necessidades do projeto.

Transformação (Transform): Após a extração, os dados são processados e transformados para


atender aos requisitos de qualidade e estrutura de dados do sistema de destino. Isso inclui a
limpeza, validação, padronização, enriquecimento e agregação dos dados. A transformação é
uma etapa crítica que garante que os dados sejam consistentes e adequados para análise.

Carga (Load): Na etapa final, os dados transformados são carregados no destino, que pode ser
um data warehouse, um banco de dados relacional ou qualquer outro sistema de
armazenamento de dados. Os dados são organizados e estruturados de acordo com o
esquema de dados do destino para facilitar a consulta e a análise.
O processo ETL é fundamental em projetos de business intelligence (BI), análise de dados e
data warehousing, pois permite que as organizações coletem, consolidem e disponibilizem
dados de várias fontes para fins de tomada de decisões informadas. Muitas vezes, ferramentas
de ETL são usadas para automatizar e agilizar esse processo complexo, tornando-o mais
eficiente e preciso.

O ETL desempenha um papel essencial na preparação de dados para análise, permitindo que
as empresas obtenham insights significativos a partir de seus dados brutos e, assim, tomem
decisões estratégicas baseadas em informações precisas e confiáveis.

PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO E LIMPEZA DE DADOS

A etapa de transformação de dados no processo ETL (Extract, Transform, Load) é


fundamental para garantir que os dados estejam em um estado adequado e
pronto para serem armazenados e analisados no sistema de destino. Durante
essa etapa, uma série de operações podem ser realizadas para preparar os
dados. Algumas das transformações comuns incluem:

1. Limpeza de Dados: Os dados podem ser verificados e limpos para


remover informações irrelevantes, inconsistentes ou imprecisas. Isso
pode incluir a correção de erros de digitação, remoção de duplicatas e
tratamento de valores ausentes.

2. Padronização: Os dados podem ser padronizados para garantir que


sigam um formato consistente. Por exemplo, datas podem ser
formatadas de maneira uniforme, e unidades de medida podem ser
convertidas para uma unidade padrão.

3. Transformações de Dados: Os valores dos dados podem ser


transformados de várias maneiras. Isso pode incluir a aplicação de
funções matemáticas, lógicas ou estatísticas aos valores dos atributos.
Por exemplo, você pode calcular totais, médias, taxas de crescimento, etc.

4. Derivação de Novos Atributos: Novos atributos podem ser derivados


com base nos dados existentes. Por exemplo, a partir de uma data de
nascimento, você pode derivar a idade de uma pessoa.

5. Agregação: Os dados podem ser agregados para níveis mais altos de


granularidade. Por exemplo, dados diários podem ser agregados em
dados mensais ou anuais.
6. Normalização: A normalização de dados pode ser aplicada para
garantir que os valores estejam em uma faixa específica ou sigam uma
distribuição normal. Isso é frequentemente usado em aprendizado de
máquina e análise estatística.

7. Filtragem de Dados: Os dados podem ser filtrados para incluir apenas


as informações relevantes para a análise ou relatório em questão.
8. Concatenação e Divisão de Colunas: Às vezes, é necessário combinar
ou dividir colunas para ajustar os dados à estrutura desejada.
9. Enriquecimento de Dados: Informações adicionais podem ser
adicionadas aos dados por meio de fontes externas, como APIs, para
enriquecer as informações disponíveis.

Sim, em algumas situações, durante o processo de transformação, colunas ou


atributos podem ser eliminados. Isso pode ocorrer quando os atributos não são
relevantes para a análise pretendida, quando contêm muitos valores ausentes
ou quando são redundantes. A decisão de eliminar uma coluna deve ser
baseada nos requisitos do projeto e na compreensão do valor que a coluna traz
para a análise. É importante documentar todas as transformações realizadas
durante o processo ETL para garantir a rastreabilidade e a qualidade dos
dados.

DEEP LEARNING

A aprendizagem profunda, também conhecida como deep learning, é um subcampo da


inteligência artificial (IA) que se concentra na criação e treinamento de redes neurais artificiais
profundas para realizar tarefas específicas. Ela é chamada de "profunda" porque envolve o
uso de redes neurais com várias camadas intermediárias (também chamadas de camadas
ocultas) entre a camada de entrada e a camada de saída. Essas redes profundas são
conhecidas como redes neurais profundas ou DNNs (Deep Neural Networks).

A aprendizagem profunda se baseia em inspirações biológicas, imitando de certa forma a


estrutura e o funcionamento do cérebro humano. Cada camada intermediária em uma rede
neural profunda extrai características e padrões específicos dos dados à medida que eles
passam pela rede. Essas camadas intermediárias ajudam a tornar a representação dos dados
cada vez mais abstrata e complexa, o que pode ser fundamental para a resolução de tarefas
complexas de aprendizado de máquina.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre a aprendizagem profunda:

Redes Neurais Artificiais: As redes neurais profundas consistem em unidades de


processamento (neurônios artificiais) organizadas em camadas interconectadas. Cada conexão
entre neurônios possui um peso que é ajustado durante o treinamento da rede.
Aprendizado Supervisionado: A aprendizagem profunda é frequentemente aplicada em
cenários de aprendizado supervisionado, onde a rede é treinada com um grande conjunto de
dados rotulados, ou seja, dados em que a saída desejada já é conhecida. A rede aprende a
mapear os dados de entrada para as saídas corretas.

Representações Hierárquicas: Uma das vantagens das redes profundas é a capacidade de


aprender “representações hierárquicas” dos dados. Isso significa que as camadas mais
profundas podem detectar características de alto nível e abstrações complexas com base nas
características extraídas pelas camadas mais rasas.
Essa hierarquia de camadas permite que a rede aprenda a representação dos dados em
diferentes níveis de abstração. À medida que a informação é transmitida das camadas
iniciais para as camadas mais profundas, a rede neural pode combinar e refinar essas
representações para capturar informações de alto nível e complexidade. Isso é muitas
vezes referido como "aprendizado hierárquico" ou "representações em camadas".

Aplicações: A aprendizagem profunda tem sido aplicada com sucesso em uma variedade de
tarefas, incluindo visão computacional (reconhecimento de imagem e vídeo), processamento
de linguagem natural (tradução automática, análise de sentimento), jogos (jogos de tabuleiro
e jogos de vídeo) e muito mais.

Treinamento de Redes: O treinamento de redes neurais profundas envolve algoritmos de


otimização que ajustam os pesos das conexões entre neurônios para minimizar o erro entre as
saídas previstas e as saídas reais nos dados de treinamento.

DIFERENÇA ENTRE DEEP LEARNING E MACHINE LEARNING

A principal diferença entre Machine Learning (Aprendizado de Máquina) e Deep Learning


(Aprendizado Profundo) está na arquitetura e no escopo dos algoritmos utilizados:

Escopo do Aprendizado:

Machine Learning: Refere-se a um campo mais amplo de técnicas de aprendizado de máquina,


que incluem algoritmos que podem ser usados para uma variedade de tarefas, desde
classificação e regressão até clusterização e detecção de anomalias. Algoritmos de Machine
Learning tradicionais podem funcionar bem com recursos de engenharia manual.
Deep Learning: É uma subcategoria do Machine Learning que se concentra especificamente no
uso de redes neurais profundas para realizar tarefas de aprendizado de máquina. É altamente
especializado em tarefas específicas, como reconhecimento de imagem, processamento de
linguagem natural e jogos.

Arquitetura de Algoritmos:

Machine Learning: Os algoritmos de Machine Learning tradicionais geralmente usam modelos


estatísticos, como regressão linear, máquinas de vetores de suporte (SVM), árvores de decisão
e algoritmos de clustering, entre outros. Esses modelos são relativamente rasos em termos de
camadas de processamento.
Deep Learning: O Deep Learning se baseia no uso de redes neurais profundas, que são
modelos compostos por várias camadas intermediárias (chamadas camadas ocultas). Essas
redes são projetadas para aprender representações hierárquicas de dados e podem ser
extremamente profundas, com muitas camadas.
Recurso de Engenharia:

Machine Learning: Muitas vezes, em técnicas de Machine Learning tradicionais, os


engenheiros de dados precisam extrair manualmente características relevantes dos dados
antes de alimentá-los ao modelo. Essas características são projetadas para capturar
informações importantes para a tarefa.
Deep Learning: Uma das vantagens do Deep Learning é sua capacidade de aprender
representações de características automaticamente. Isso significa que, em muitos casos, não é
necessário realizar uma engenharia de características extensa, pois o modelo de Deep Learning
pode aprender a partir dos próprios dados.

Requisitos Computacionais:

Machine Learning: Algoritmos de Machine Learning tradicionais geralmente não requerem


uma grande quantidade de poder de processamento e podem ser executados em hardware
convencional.
Deep Learning: Redes neurais profundas exigem uma grande quantidade de poder de
processamento e, muitas vezes, são treinadas em GPUs (Unidades de Processamento Gráfico)
ou TPUs (Unidades de Processamento Tensorial) devido à sua complexidade.
Em resumo, enquanto o Machine Learning é um campo mais amplo que abrange uma
variedade de técnicas de aprendizado de máquina, o Deep Learning é uma subcategoria
especializada que se destaca em tarefas específicas e complexas, usando redes neurais
profundas para aprender representações de dados automaticamente. A escolha entre os dois
depende das necessidades e do escopo da tarefa de aprendizado de máquina em questão.

CLUSTERIZAÇÃO (TÉCNICA MACHINE LEARNING)

Clusterização é uma técnica de análise de dados no campo da aprendizagem de máquina


(Machine Learning) e mineração de dados que envolve a organização de um conjunto de
dados em grupos ou "clusters" com base em semelhanças intrínsecas entre os pontos de
dados. O objetivo da clusterização é agrupar elementos de dados similares em clusters,
tornando mais fácil identificar padrões, estruturas ocultas ou características compartilhadas
nos dados.

Aqui estão alguns pontos importantes sobre clusterização:

Objetivo Principal: O principal objetivo da clusterização é a segmentação de dados não


rotulados em grupos com base na similaridade, de modo que elementos dentro de um mesmo
cluster sejam mais parecidos entre si do que com elementos de outros clusters.

REGRESSÃO

A regressão em Machine Learning é uma técnica usada para modelar e analisar


a relação entre uma variável dependente (ou resposta) e uma ou mais
variáveis independentes (ou preditores) com o objetivo de fazer previsões ou
inferências. Ela é comumente usada para tarefas de previsão numérica,
onde o objetivo é estimar um valor contínuo com base em dados históricos.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre regressão em Machine Learning:

1. Variável Dependente e Independente: A variável dependente, também


chamada de variável de resposta ou alvo, é a que se deseja prever. As
variáveis independentes, também conhecidas como variáveis preditoras
ou características, são aquelas que são usadas para fazer a previsão.
2. Modelo de Regressão: Um modelo de regressão é uma equação ou
função matemática que descreve a relação entre as variáveis
dependentes e independentes. O modelo é ajustado aos dados de
treinamento para encontrar os melhores coeficientes ou parâmetros que
minimizem a diferença entre as previsões do modelo e os valores reais.
3. Tipos de Regressão: Existem vários tipos de regressão, dependendo da
natureza dos dados e das suposições feitas sobre a relação entre as
variáveis. Alguns dos tipos mais comuns incluem:
 Regressão Linear Simples: Usada quando há apenas uma variável
independente.
 Regressão Linear Múltipla: Usada quando há múltiplas variáveis
independentes.
 Regressão Logística: Usada para problemas de classificação
binária.
 Regressão Polinomial: Usada quando a relação entre as variáveis
parece ser polinomial.
 Regressão de Séries Temporais: Usada para dados que têm uma
dependência temporal.
4. Avaliação do Modelo: A qualidade de um modelo de regressão é
avaliada usando métricas como o erro médio quadrático (Mean Squared
Error - MSE), o coeficiente de determinação (R²) e outros indicadores de
desempenho, dependendo do tipo de problema.
5. Overfitting e Underfitting: Um dos desafios na regressão é evitar o
overfitting (quando o modelo é muito complexo e se ajusta demais aos
dados de treinamento) e o underfitting (quando o modelo é muito
simples para capturar a relação real entre as variáveis).
6. Aplicações: A regressão é amplamente usada em diversas áreas, como
finanças (para prever preços de ações), economia (para modelar relações
entre variáveis econômicas), medicina (para prever a evolução de
doenças com base em dados clínicos), entre outras.

Em resumo, a regressão em Machine Learning é uma técnica importante para


prever valores numéricos com base em dados históricos e é amplamente
utilizada em uma variedade de aplicações. Ela é uma ferramenta poderosa para
análise e tomada de decisões, permitindo que os praticantes de Machine
Learning façam previsões precisas com base em dados disponíveis.
CLASSIFICAÇÃO

A classificação em Machine Learning é uma técnica que envolve a atribuição de


rótulos ou categorias a dados com base em suas características. É uma das
tarefas mais comuns em aprendizado de máquina e é amplamente utilizada em
uma variedade de aplicações, como reconhecimento de imagem,
processamento de linguagem natural, detecção de spam, diagnóstico médico e
muito mais.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre classificação em Machine Learning:

1. Objetivo Principal: O principal objetivo da classificação é prever a


categoria ou classe de um novo ponto de dados com base em padrões
aprendidos a partir de um conjunto de dados de treinamento rotulado.
Cada categoria é representada por um rótulo ou classe, como "sim/não",
"spam/não spam", "gato/cachorro", "fraude/não fraude", entre outras.
2. Dados Rotulados: Para treinar um modelo de classificação, você precisa
de um conjunto de dados de treinamento que inclua exemplos de dados
com rótulos ou classes conhecidos. O modelo utiliza esses dados
rotulados para aprender a relação entre as características e as classes.
3. Algoritmos de Classificação: Existem vários algoritmos de classificação
em Machine Learning, cada um com suas próprias características e
aplicações. Alguns dos algoritmos mais comuns incluem:
 Regressão Logística
 Árvores de Decisão
 Máquinas de Vetores de Suporte (SVM)
 k-Vizinhos Mais Próximos (k-Nearest Neighbors - k-NN)
 Naive Bayes
 Redes Neurais Artificiais (ANN)
4. Avaliação do Modelo: A qualidade de um modelo de classificação é
avaliada usando métricas de desempenho, como precisão, recall, F1-
score, matriz de confusão e área sob a curva ROC, dependendo do
problema e das características dos dados.
5. Problemas de Classificação: A classificação pode ser dividida em várias
categorias, incluindo:
 Classificação Binária: Quando há apenas duas classes possíveis,
como "sim/não" ou "positivo/negativo".
 Classificação Multiclasse: Quando há mais de duas classes
possíveis, e o modelo precisa atribuir um rótulo a uma das classes.
 Classificação Multirrótulo: Quando um exemplo de dados pode
pertencer a várias classes simultaneamente.
6. Aplicações: A classificação é usada em uma ampla variedade de
aplicações da vida real, incluindo:
 Diagnóstico médico (identificar doenças com base em sintomas)
 Reconhecimento de voz (converter fala em texto)
 Detecção de spam (filtrar e-mails indesejados)
 Reconhecimento de imagem (identificar objetos em imagens)
 Previsão de churn (identificar clientes em risco de cancelar
serviços)
 E muitas outras áreas.

Em resumo, a classificação em Machine Learning é uma técnica fundamental


que permite categorizar dados com base em características aprendidas a
partir de dados rotulados. Ela desempenha um papel crucial em uma ampla
gama de aplicações, fornecendo soluções para problemas de categorização e
tomada de decisões.

EXEMPLOS CLÁSSICOS – TÉCNICAS DE MACHINE LEARNING

1. Regressão:
 Exemplo: Previsão de Preços de Imóveis
 Descrição: A regressão é comumente usada para prever valores
numéricos com base em dados históricos. No contexto de
previsão de preços de imóveis, um modelo de regressão pode ser
treinado com dados que incluem características dos imóveis
(como área, número de quartos, localização) e os preços de
imóveis correspondentes. O modelo aprende a relação entre essas
características e os preços, permitindo prever o preço de um novo
imóvel com base em suas características.
2. Classificação:
 Exemplo: Detecção de Spam em E-mails
 Descrição: A classificação é usada para categorizar dados em
diferentes classes ou categorias. No caso da detecção de spam em
e-mails, um modelo de classificação é treinado com um conjunto
de dados que inclui e-mails rotulados como "spam" e "não spam".
Com base nas características dos e-mails (como palavras-chave,
remetentes, formatação), o modelo aprende a distinguir entre e-
mails de spam e e-mails legítimos. Ele é então usado para
classificar novos e-mails como spam ou não spam.
3. Clusterização:
 Exemplo: Segmentação de Clientes em um Supermercado
 Descrição: A clusterização é usada para agrupar dados
semelhantes em clusters ou grupos. No contexto de um
supermercado, os dados podem incluir informações sobre os
hábitos de compra dos clientes, como produtos comprados,
frequência de compras e valor gasto. Um algoritmo de
clusterização pode ser aplicado para agrupar clientes com hábitos
de compra semelhantes em segmentos distintos. Isso pode ajudar
o supermercado a direcionar campanhas de marketing específicas
para cada segmento.
4. Detecção de Anomalias:
 Exemplo: Detecção de Fraudes em Transações de Cartão de
Crédito
 Descrição: A detecção de anomalias é usada para identificar
padrões ou instâncias que são significativamente diferentes do
comportamento típico dos dados. No caso da detecção de
fraudes em transações de cartão de crédito, um modelo de
detecção de anomalias é treinado com dados normais de
transações. O modelo aprende o comportamento típico das
transações. Quando uma transação suspeita é feita, o modelo
pode detectá-la como uma anomalia com base nas diferenças em
relação às transações normais.

APRENDIZADO SUPERVISIONADO E NÃO-SUPERVISIONADO

A principal diferença entre aprendizado supervisionado e não supervisionado


em Machine Learning está na presença ou ausência de rótulos nos dados de
treinamento e nos objetivos das tarefas. Vamos explorar essas diferenças:

Aprendizado Supervisionado:

1. Rótulos nos Dados de Treinamento: No aprendizado supervisionado,


os dados de treinamento incluem rótulos ou classes associadas a cada
exemplo de dados. Ou seja, cada exemplo de treinamento é
acompanhado de uma resposta correta ou rótulo que indica a categoria
à qual ele pertence.
2. Objetivo Principal: O objetivo principal do aprendizado supervisionado
é treinar um modelo para fazer previsões ou tomar decisões com base
nos rótulos fornecidos. O modelo aprende a relação entre as
características dos dados e os rótulos correspondentes.
3. Tarefas Comuns: Alguns exemplos comuns de tarefas de aprendizado
supervisionado incluem:
 Classificação: Atribuir uma categoria ou classe a um novo
exemplo de dados. Exemplo: identificação de spam em e-mails.
 Regressão: Prever um valor numérico com base em dados de
treinamento. Exemplo: previsão de preços de imóveis.
4. Exemplo: Em um problema de classificação de e-mails em "spam" ou
"não spam", os dados de treinamento consistiriam em exemplos de e-
mails rotulados como spam ou não spam.

Aprendizado Não Supervisionado:

1. Ausência de Rótulos nos Dados de Treinamento: No aprendizado não


supervisionado, os dados de treinamento não possuem rótulos ou
classes associadas. Os algoritmos de aprendizado não supervisionado
exploram a estrutura intrínseca dos dados sem a orientação de rótulos
prévios.
2. Objetivo Principal: O principal objetivo do aprendizado não
supervisionado é encontrar padrões, estrutura ou agrupamentos nos
dados de treinamento, mas sem a necessidade de previsões ou decisões
explícitas.
3. Tarefas Comuns: Algumas tarefas comuns de aprendizado não
supervisionado incluem:
 Clusterização: Agrupar dados semelhantes em clusters ou grupos.
Exemplo: segmentação de clientes com base em padrões de
compra.
 Redução de Dimensionalidade: Reduzir a complexidade dos
dados mantendo as informações mais importantes. Exemplo:
Análise de Componentes Principais (PCA).
 Associação: Descobrir regras ou associações entre itens em um
conjunto de dados. Exemplo: análise de cestas de compras.
4. Exemplo: Em um problema de clusterização, os dados podem consistir
em características de clientes de uma loja de varejo, mas sem rótulos de
segmentação de clientes. O objetivo é agrupar clientes com base em
semelhanças não identificadas anteriormente.

Em resumo, a principal diferença entre aprendizado supervisionado e não


supervisionado está na presença ou ausência de rótulos nos dados e nos
objetivos das tarefas. No aprendizado supervisionado, os modelos são treinados
para fazer previsões com base em rótulos conhecidos, enquanto no
aprendizado não supervisionado, os modelos exploram a estrutura subjacente
dos dados sem orientação de rótulos. Cada abordagem tem suas aplicações e
casos de uso específicos.
O que é Dados Subjacentes: Os dados subjacentes são a base de muitos processos
analíticos e sistemas de informação. Eles são usados para extrair insights, tomar
decisões, fazer previsões e realizar análises em uma variedade de campos, desde
ciência de dados até pesquisa acadêmica e planejamento de negócios. Em essência, os
dados subjacentes são os dados críticos que sustentam o conhecimento e as operações
em muitos domínios.

DATA LAKE

Um Data Lake é um repositório de dados que armazena uma grande quantidade de


dados brutos e não processados. Ele é projetado para armazenar dados de várias
fontes, como bancos de dados, aplicativos, sensores e muito mais, em sua forma
original, sem a necessidade de uma estrutura rígida ou esquema pré-definido. Os
dados em um Data Lake podem incluir texto, imagens, vídeos, logs, arquivos de áudio e
muito mais.

As principais características de um Data Lake incluem:

Escalabilidade: Um Data Lake é altamente escalável e pode lidar com grandes


volumes de dados, permitindo que as organizações armazenem e processem dados
em escala.

Variedade: Ele suporta diversos tipos de dados, desde dados estruturados (como
bancos de dados relacionais) até dados semiestruturados e não estruturados (como
arquivos de texto, imagens e vídeos).

Flexibilidade: Não requer um esquema rígido ou pré-definido, o que significa que


você pode adicionar novos tipos de dados e esquemas conforme necessário.

Acessibilidade: Os dados em um Data Lake podem ser acessados por várias


ferramentas de análise e processamento, tornando-os disponíveis para cientistas de
dados, analistas e outras equipes.

Baixo custo inicial: Em comparação com abordagens tradicionais de armazenamento


de dados, como data warehouses, um Data Lake tende a ter custos iniciais mais baixos,
pois não requer a estruturação prévia dos dados.

Processamento posterior: Os dados em um Data Lake podem ser processados


posteriormente para aplicar esquemas, agregações e transformações, conforme
necessário.

É importante notar que, embora os Data Lakes ofereçam flexibilidade e escalabilidade,


também podem ser desafiadores de gerenciar e manter. A ausência de um esquema
pré-definido pode levar a problemas de qualidade e governança dos dados se não
forem implementadas práticas adequadas de catalogação, metadados e controle de
acesso. Portanto, o sucesso na implementação de um Data Lake depende da adoção
de boas práticas de gerenciamento de dados e governança.

User
data lake é a mesma coisa que um big data?
ChatGPT
Não, um Data Lake e Big Data não são a mesma coisa, embora estejam relacionados e
frequentemente se sobreponham em ambientes de análise de dados. Vamos esclarecer
a diferença entre os dois conceitos:

Data Lake:

Um Data Lake é um repositório de dados que armazena uma grande quantidade de


dados brutos e não processados em sua forma original.
Pode armazenar uma variedade de tipos de dados, incluindo dados estruturados,
semiestruturados e não estruturados.
Não exige um esquema pré-definido, o que significa que os dados podem ser
adicionados sem a necessidade de conformidade com uma estrutura de dados
específica.
É usado principalmente para armazenar dados em sua forma bruta, para que possam
ser acessados, transformados e processados posteriormente para várias finalidades,
incluindo análise de dados.

Big Data:

Big Data se refere à análise e processamento de grandes volumes de dados, muitas


vezes em tempo real ou próximo disso.
Envolve a coleta, armazenamento e análise de grandes conjuntos de dados que não
podem ser facilmente gerenciados por sistemas tradicionais de gerenciamento de
banco de dados.
Pode incluir dados de várias fontes, como redes sociais, sensores, registros de
transações, logs de servidores, e muito mais.
Frequentemente, envolve o uso de tecnologias como Hadoop, Spark e outras
ferramentas de processamento distribuído para lidar com o volume, variedade e
velocidade dos dados.
Portanto, enquanto um Data Lake é um repositório de dados, o Big Data refere-se à
análise e processamento desses dados, muitas vezes em cenários de grande escala. É
comum que um Data Lake seja usado como parte de uma infraestrutura de Big Data
para armazenar os dados brutos antes de serem processados e analisados por
ferramentas de Big Data. Eles são componentes relacionados, mas têm funções
distintas em um ambiente de análise de dados.

CRIAÇÃO DE UM DATA LAKE


A criação de um Data Lake envolve vários passos e a escolha da plataforma depende das
necessidades específicas da sua organização, das suas preferências e dos recursos disponíveis.
Abaixo, descrevo os passos gerais para criar um Data Lake e menciono algumas das
plataformas populares que podem ser usadas:

Passos para criar um Data Lake:

Defina os objetivos e requisitos: Comece identificando os objetivos comerciais que deseja


alcançar com o Data Lake e os requisitos específicos de armazenamento e análise de dados da
sua organização.

Escolha a infraestrutura: Decida se você deseja criar seu Data Lake em uma infraestrutura local
(on-premises), na nuvem ou em uma solução híbrida. A maioria das organizações opta pela
nuvem devido à escalabilidade e flexibilidade.

Escolha a plataforma de nuvem: Se você optar por usar a nuvem, escolha uma plataforma de
nuvem que atenda às suas necessidades. Alguns dos principais provedores de nuvem que
oferecem serviços para Data Lakes incluem:

Amazon Web Services (AWS): Oferece o Amazon S3 (Simple Storage Service) como
armazenamento de Data Lake e serviços como AWS Glue e Amazon Athena para análise.

Microsoft Azure: Oferece o Azure Data Lake Storage e serviços como Azure Data Lake
Analytics e Azure Databricks para análise.

Google Cloud Platform (GCP): Oferece o Google Cloud Storage e serviços como BigQuery e
Dataprep para análise.

Projete a arquitetura: Crie um plano de arquitetura para o seu Data Lake, considerando fatores
como a estrutura de pastas, segurança, gerenciamento de metadados e integração com
ferramentas de análise.

Implemente a infraestrutura: Configure a infraestrutura de armazenamento de dados de


acordo com o plano de arquitetura. Crie contêineres de armazenamento, configure a
segurança e gerencie o acesso aos dados.

Ingestão de dados: Comece a ingestão de dados em seu Data Lake. Isso pode envolver a
migração de dados existentes, bem como a coleta contínua de dados de fontes em tempo real.

Organização e catalogação: Implemente práticas sólidas de organização e catalogação de


dados para que os usuários possam encontrar e acessar facilmente os dados de que precisam.

Processamento e análise: Configure as ferramentas de processamento e análise de dados


necessárias para obter insights a partir dos dados armazenados. Isso pode incluir o uso de
serviços de processamento em lote, streaming e aprendizado de máquina.

Monitoramento e manutenção: Estabeleça um sistema de monitoramento para acompanhar


o desempenho e a integridade do Data Lake. Realize manutenção regular, como a limpeza de
dados obsoletos e a otimização de consultas.
Treinamento e governança: Eduque a equipe sobre como usar eficazmente o Data Lake e
implemente políticas de governança de dados para garantir a conformidade e a segurança.

Lembre-se de que a criação de um Data Lake é um projeto complexo que requer conhecimento
técnico e recursos. Além disso, a escolha da plataforma de nuvem deve ser feita com base nas
necessidades específicas da sua organização e nos recursos orçamentários disponíveis. É
recomendável trabalhar com profissionais de dados e consultores especializados em nuvem
para garantir o sucesso do projeto.

ON PREMISSES (INSTALAÇÃO LOCAL DE DATA LAKE)

Uma estrutura on-premises de Data Lake se refere a um ambiente de armazenamento e


análise de dados que é implantado nas instalações físicas de uma organização, ou seja, em
seus próprios data centers ou servidores locais. Ao contrário de soluções de Data Lake em
nuvem, onde os recursos de armazenamento e computação são fornecidos por provedores de
nuvem como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure ou Google Cloud Platform, uma
estrutura on-premises é construída e mantida pela própria organização em sua infraestrutura
local.

Aqui estão alguns elementos-chave de uma estrutura on-premises de Data Lake:

Hardware e Servidores: A organização adquire servidores, armazenamento e outros recursos


de hardware necessários para construir o Data Lake em seus próprios data centers.

Software: O software necessário para criar e gerenciar o Data Lake é instalado nos servidores
locais. Isso inclui sistemas de gerenciamento de armazenamento de dados, sistemas de
gerenciamento de bancos de dados, ferramentas de ETL (Extração, Transformação e Carga), e
outras soluções de análise e processamento de dados.

Rede e Conectividade: A rede local é configurada para permitir a transferência de dados para e
do Data Lake, bem como para garantir a conectividade com outras partes da infraestrutura de
TI da organização.

Segurança: Medidas de segurança rigorosas são implementadas para proteger os dados


armazenados no Data Lake. Isso pode incluir firewalls, criptografia, autenticação de usuários e
políticas de acesso restrito.

Armazenamento de Dados: Os dados brutos e não processados são armazenados no local,


geralmente em sistemas de armazenamento escaláveis, como dispositivos de armazenamento
em rede (NAS) ou sistemas de armazenamento distribuído.

Processamento e Análise: Servidores locais ou clusters de computadores são usados para


processar e analisar os dados armazenados no Data Lake. Isso pode envolver a execução de
consultas SQL, algoritmos de aprendizado de máquina e outras operações de análise.

Backup e Recuperação de Desastres: Planos de backup e recuperação de desastres são


implementados para garantir a disponibilidade e a integridade dos dados em caso de falha de
hardware ou outros incidentes.

Manutenção e Atualizações: A organização é responsável por manter e atualizar tanto o


hardware quanto o software do Data Lake para garantir que ele funcione de maneira eficaz e
segura.
Uma estrutura on-premises de Data Lake oferece controle total sobre os dados e a
infraestrutura, o que pode ser importante para organizações que têm requisitos rigorosos de
conformidade ou necessidades específicas de segurança. No entanto, também pode exigir
investimentos significativos em recursos de hardware e pessoal de TI para implantação e
manutenção. Portanto, a escolha entre uma estrutura on-premises e uma solução em nuvem
depende das necessidades e recursos da organização.

DADO E INTELIGÊNCIA

Dado, informação, conhecimento e inteligência são conceitos relacionados, mas têm


significados distintos e representam diferentes estágios de processamento e compreensão de
dados. Aqui está a diferença entre esses termos:

> Dado:

 Dados são fatos ou observações brutas, geralmente em sua forma mais elementar.
 Eles não têm contexto e significado intrínsecos por si mesmos.
 Exemplos de dados incluem números, texto, imagens, sons, datas e outros elementos
isolados que podem ser coletados ou registrados.

> Informação:

 A informação é o resultado do processamento e organização dos dados, atribuindo-


lhes contexto e significado.
 Quando os dados são processados e relacionados a um contexto específico, eles se
transformam em informações.
 A informação fornece respostas a "quem", "o quê", "quando" e "onde".
 Exemplos de informação incluem relatórios, gráficos, tabelas e documentos que
apresentam dados de maneira compreensível.

> Conhecimento:

 O conhecimento vai além da informação, envolvendo a compreensão e a interpretação


dos dados e informações disponíveis.
 É a aplicação do entendimento adquirido para resolver problemas, tomar decisões e
adquirir sabedoria.
 O conhecimento responde ao "como" e ao "porquê" das coisas e é construído ao
longo do tempo por meio da experiência e da aprendizagem.
 Exemplos de conhecimento incluem know-how, expertise e insights.

> Inteligência:

 A inteligência é o nível mais alto de processamento de dados, envolvendo a


capacidade de aprender, adaptar-se e tomar decisões com base em informações e
conhecimento.
 É a capacidade de aplicar conhecimento de maneira eficaz para resolver problemas
complexos e tomar decisões informadas.
 A inteligência envolve habilidades cognitivas, como raciocínio, análise crítica e tomada
de decisões estratégicas.
 Exemplos de inteligência incluem sistemas de inteligência artificial, como chatbots,
assistentes virtuais e carros autônomos.
 Em resumo, os dados são a matéria-prima, a informação é o resultado do
processamento dos dados, o conhecimento é a compreensão contextual dos dados e
a inteligência é a capacidade de usar o conhecimento de forma adaptativa e eficaz
para resolver problemas e tomar decisões. Cada um desses estágios é essencial em um
ambiente de tomada de decisões e aprendizado.

Tratamento De Dados: Normalização Numérica / Discretização / Tratamento De


Dados Ausentes / Tratamento De Outliers E Agregações / Etlx X Etl

Normalização Numérica:

 Normalização numérica é o processo de ajustar os valores numéricos em um


conjunto de dados para uma escala comum ou intervalo específico.
 Isso é feito para evitar que características com escalas muito diferentes
dominem a análise, especialmente em algoritmos sensíveis à escala, como
regressão linear.
 Um exemplo comum é a normalização de dados em uma escala de 0 a 1.

Discretização:

 Discretização é a transformação de variáveis contínuas em categorias


discretas.
 Isso é útil quando se deseja trabalhar com variáveis contínuas em análises que
exigem categorias, como a criação de faixas etárias a partir de idades.

Tratamento de Dados Ausentes:

 Tratamento de dados ausentes refere-se ao processo de lidar com valores


faltantes em um conjunto de dados.
 Isso pode incluir a exclusão de registros com dados ausentes, preenchimento
de valores ausentes com estimativas (média, mediana, etc.) ou o uso de técnicas
mais avançadas, como imputação estatística.

Tratamento de Outliers:

 Tratamento de outliers envolve a identificação e o tratamento de valores


atípicos em um conjunto de dados.
 Outliers são valores que se desviam significativamente da maioria dos outros
valores e podem distorcer análises estatísticas.
 O tratamento pode envolver a remoção de outliers, transformação dos dados
ou substituição por valores menos extremos.
Agregações:

Agregações referem-se à combinação de vários dados em uma única unidade ou


resumo.
Isso é útil para simplificar grandes conjuntos de dados ou criar métricas resumidas.
Exemplos incluem calcular médias, somas, contagens, etc.
ETL (Extração, Transformação e Carga) vs. ETLT (Extração, Transformação, Carga e
Treinamento):

 ETL é um processo usado na engenharia de dados para mover dados de uma


fonte para um destino, transformando-os no processo.
 ETLT é uma extensão do ETL que inclui um estágio de treinamento de modelos
de aprendizado de máquina.
 ETLT permite criar e treinar modelos diretamente nos dados antes de
carregar os resultados em um banco de dados ou armazenamento.

HADOOP – SOFTWARE FRAMEWORK DE CÓDIGO ABERTO

O Hadoop é um framework de software de código aberto projetado para armazenar,


processar e analisar grandes volumes de dados de maneira distribuída e escalável. Ele foi
desenvolvido para lidar com o crescente volume de dados gerados por empresas e
organizações, incluindo dados estruturados e não estruturados. O Hadoop é um dos pilares da
computação de big data e tem várias componentes e características principais:

Hadoop Distributed File System (HDFS):

O HDFS é um sistema de armazenamento distribuído projetado para lidar com grandes


conjuntos de dados. Ele divide os dados em blocos e os distribui em clusters de servidores para
redundância e alta disponibilidade.
O HDFS é altamente escalável e tolerante a falhas, o que o torna adequado para armazenar
grandes quantidades de dados.

MapReduce:

O MapReduce é um modelo de programação e processamento de dados que permite dividir


tarefas em clusters de computadores e processar dados em paralelo.
Ele consiste em duas etapas principais: a etapa de mapeamento (map) e a etapa de redução
(reduce), que permitem processar e analisar dados distribuídos em paralelo.

YARN (Yet Another Resource Negotiator):


O YARN é o gerenciador de recursos do Hadoop que gerencia a alocação de recursos de
computação em clusters para as aplicações do Hadoop, incluindo MapReduce e outras cargas
de trabalho.

Ecossistema Hadoop:

Além dos componentes principais, o ecossistema Hadoop inclui uma variedade de


ferramentas e projetos relacionados que estendem suas funcionalidades. Exemplos incluem o
Apache Hive (para consulta SQL), o Apache Pig (para processamento de dados) e o Apache
HBase (um banco de dados NoSQL distribuído).

Flexibilidade e Escalabilidade:

O Hadoop é altamente flexível e pode lidar com diferentes tipos de dados, desde texto simples
até dados complexos, como registros de logs e fluxos de cliques.
É altamente escalável, o que significa que você pode adicionar mais servidores ao cluster à
medida que a necessidade de processamento de dados aumenta.

Código Aberto:

O Hadoop é um projeto de código aberto mantido pela Apache Software Foundation. Isso
significa que é gratuito para uso e desenvolvimento, e a comunidade de código aberto
contribui para sua evolução e melhoria contínua.

O Hadoop é amplamente utilizado em empresas de todo o mundo para análise de big data,
processamento de logs, análise de séries temporais, aprendizado de máquina e muito mais.
Sua capacidade de processamento distribuído e escalável o torna uma ferramenta essencial
para lidar com os desafios do processamento de dados em grande escala.

DFD

Na análise estruturada de sistemas, o componente do diagrama de fluxo de dados (DFD)


que representa o local onde os dados serão armazenados de forma modulada e atemporal
e que, para o analista de sistemas, pode ser um banco de dados moderno, um arquivo
binário ou um arquivo tipo texto, utilizado como estrutura física para o armazenamento, é o
depósito de dados. Explique esse texto para ser melhor compreendido.
ChatGPT
O texto se refere a um conceito na análise estruturada de sistemas, mais especificamente
ao diagrama de fluxo de dados (DFD), que é uma ferramenta gráfica usada para representar
o fluxo de dados dentro de um sistema de informação. O texto descreve o componente
chamado "depósito de dados" nesse contexto. Vou explicar o que isso significa de forma
mais detalhada:

 Análise Estruturada de Sistemas: Este é um método usado na engenharia de


software para analisar e projetar sistemas de informação. Envolve a criação de
modelos e diagramas que ajudam os analistas a compreender como um sistema
funciona e como os dados fluem dentro dele.
 Diagrama de Fluxo de Dados (DFD): Este é um tipo de diagrama usado na análise
estruturada para representar o fluxo de dados em um sistema. Ele usa símbolos
gráficos para representar processos, fluxos de dados, armazenamento de dados e
entidades externas (como usuários ou outros sistemas).
 Depósito de Dados: No contexto de um DFD, um "depósito de dados" é um
componente que representa um local onde os dados são armazenados. Isso pode
ser um banco de dados, um arquivo binário (como um arquivo executável) ou um
arquivo de texto. O termo "depósito" sugere que este é um local onde os dados são
mantidos de forma organizada e segura.
 Armazenamento de Dados Modulado e Atemporal: Isso significa que o depósito
de dados não só armazena os dados, mas também os organiza de uma maneira
que faz sentido para o sistema. "Modulado" significa que os dados estão
estruturados em módulos ou unidades lógicas. "Atemporal" significa que o
armazenamento de dados não depende do tempo, ou seja, os dados são mantidos
de forma permanente e não são afetados pelo tempo.
 Banco de Dados Moderno, Arquivo Binário ou Arquivo de Texto: O texto
menciona exemplos de tipos de depósitos de dados que podem ser usados. Um
"banco de dados moderno" se refere a sistemas de gerenciamento de banco de
dados (SGBD) que são usados para armazenar dados de maneira eficiente e
organizada. "Arquivo binário" se refere a arquivos que contêm dados no formato
binário, muitas vezes usados para armazenar informações específicas de um
programa. "Arquivo de texto" é um formato de arquivo simples que armazena
dados em formato legível por humanos.

QLIK

LOOP QLIK SENSE

DECLARAÇÃO DE VARIÁVEIS

Você também pode gostar