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Miriam Goldfeder Editor-assistente Prepardgao de texto Margaret Presser ISBN 85 08 08331 6 Todos 0s direitos reservados Rua Bardo de Iguape, 110 — CEP 01507. Caixa Postal 8656 ~ CEP 01065-970 278-9322 — Fax: (O11) 277-4146 Internet: http:/wwwatica.com.br ‘mail: editora@atica.com.br SUMARIO APRESENTAGRO, Ricardo Cameiro A riqueza das nagbes ‘sua natureza e suas ‘Adam Smith Davio Ricarpo Ricardo ¢ a eco Carlos Aguedo Nagel Paiva Principios de economia pk David Ricardo KARL Marx ‘A contemporaneidade de O capital, José Carlos Braga O capit Karl Mars igagdo sobre ica e tibutagao, rrodut6rio, Alfred Marshall .. LEON Wateas equilibrio geral de Walras, Oraviano Canato i ‘Compéndio dos elementos de economia politica pura, Léon Watras © proceso cumulativo, Pernando Nogueira da Costa Lig6es de economia politica, Knut Wicksell : cia da taxa de juro sobre os pregos, Knut Wicksetl ‘i ue74 nos primérdios da economia pol IS 24 55 os 241 253 270 ADAM SMITH Valor, capital ¢ riqueza nos primérdios da economia politica Silvia Possas* Adam Smith (1728-1790) 6 considerado com justiga 0 “fundador” da economia politica, enquanto campo especifico de investigaglo. Diversos outros autores ji haviam tratado do tema, mas & sua obra An inquiry into the mature and causes of the wealth of nations, mais conhecida simplesmente como A riquosa dlas nacées, que organiza ¢ delimita a tematica da nova disci, ina. Ali prope uma interpretagio abrangente dos fenémenos ccondmicos, organizados segundo um sistema de leis, que explica + interagio dos seus diversos agentes © autor, natural de Kirkaldy, Ese6cia, era filésofo ¢ ainda bastante novo ja proferia importantes palestras sobre retériea, I of moral sentin de 1716, Cam raga ssp sami de Se individuais ¢ bem comum sail versal qu tu propria tstada na Franga dos pots em cmu com ete autora, ent do dae da exp igem de iqueea, para o eampo da predurio, fo grande, poo pi : le sua pri das nagées: em que consiste e como amp Iocutor 6 @ mereantilismo, mente a confusio fit ha riqueza de uma nag&o nio se eanfunde com a abundincia uro, mas é constituida pelos bens necessérios e confortos de que, em sen conjunto, pode dispor. Aobra de S: ae nos restringiremos ao co- ente—A riqueza das nacées la primeira abordagem sistémica e abrangente das ques as, tratando da eriagZo e distribuigao dos bens se Vigos, do dinheiro, do crescimento econdmice, do papel das diver- sas classes saciais ¢ do Estado, do eomércio nos planos nacional © ¢ do trabalho, e o princiy ‘eum papelchave na iio do trabalho erage des mereados a acu js para isso, e é em torno de como abter esses re com est se organiza sua ex De todos 08 temas que trata, 6 preciso privilegiar uns pou 08, dado o reduzido espago disponivel. Os escolhiclas sapital e sua acumulagio, & “ 0. Os eritérios da escolha foram sua import la hoje suscitam, de Sri m dos pontos de sus Valor. A teoria do val bra de mais dificil eompreensao pelos dante, Houve uma mudanca das questdes postas pela teoria eco némica ao longo dos titimos séoulos. Hoje, quando pensamos em valor, pensamos apenas em pregos relativos, em proporgies de toca, Mas no século XVIIT a natureza do valor e da riqueza era um ponte central @ ser esclarecido. Seu desvendamento parecia ne cessario para se elaborar uma medida invariével adequada, passt vel de ser usada em comparacies entre paises ¢ através dos séculos. Assim se poderiam definir melhor as atitudes corretas a orem ado- tadas no queta (por ex depende-se de alg jeito as \do se fica su tos bens, corre-se 0 fioular, a queda do Imulaco. A teoria de Smith reflete essa preocupacio em estabelecer bases para uma nogia de valor al ‘Ao se langar ao tema do valor, Smith promove avanges em diversos pontos. Primeiramente distingue valor de troe: 18 05 cubsicos on econone iso, conferido pela utili- n. Bssa distingo foi adotada pela escola ols. ‘ica € pelos marxistas, mas perdeu importancia apts o adv teoria maa lando a ortod; do pela utilidade lguma forma, pelo valor de uso — em otal, mas em sens acréseimos, segundo ponto é a identificagao d ida real, que 86 pode ser determinada de sua natureza 0 dinkei alteragoes. Por isso, chama 0 Proco nominal. O 6s V do Livro que o prego. cadoria 6 0 + ou seja, a dose de sacrificio ¢ de re. da. Ora, uma me fica © mesmo ¢ termos. Por isso elege 0 trabalho como sua medida slo valor, A maioria das vertentes econdmicas que se seguiram dei- Zou de dar relevincia & questto da natureea do valor, Apenes ct, Suns marxistas ainda a consideram relevante, O ti Passou a ser 0 valor pelos seguidores Walras e ide vetores de precos relatives, tor *éria qualquer medida absoluta. Outro aut Keynes, define valor como poder de compra, tumente as relagies Nesse ponto, portanto, parece envelheceram irremediavelin aspeeto, abordado no capitulo VI. é a j Keasio das partes componentes do valor de troca, remenin, as Shas fontes, Por exemplo, devemos considerar 9 jaro comm mn at consider lee a ser distinguido do lucro? Neo para Smith, que ca como parte da remuneragiio do capital. As fontec dew dor sio: os salérios, que remuneram o trabalho; « ren da terra, os Iucros, que remuneram a riquezs pit ira permitir o grau pakente de divisto do trabalho. Em seu conjunto, eases tr ferwen formam o valor ou prego natural, embora poses hever weenie ‘xem de se ponto, sreado podem se afastar dos precos natura pregos de mercado p capitulo VIL queles determinados pela soma de salirios, pregos e lucros, remunerados a sua taxa natu ral. Os progas de mereado podem turais em funcio de diserepaneias entre oferta e Precos mercado acima dos naturais tendem a favorecer ampliagio da oferta e vice-versa. Ei -m certas cit 8, dificul- dades de informagio ou situagdes que impegam ampliagao da ofer- ta podem permitir a permanéneia de 1 turais. 0 ow rendas da terra abaixo de suas taxas sariamente os seus detentores ao abund = importa la ocorréneia de ganhos extraordindrios| Pensamento, le seja a denominapao ado- wero econdmica puro, Iu a possivel determinagio da mazni- 908 naturais em Smith, um assunto abordado apenas ‘no bojo dessas outras discussdes. Foi-the atribu de duas teorias: a do trabalho i indado. Essa confusio deve de A riqueza das nagoes, A teoria do valor incorporade estaria supost lizeda nos primeiros parigrafos do capitulo VI. Smith esta apenas tentando arg Primitive” d ‘estigio antigo © lo privada de riqueza,, portanto a formacde de capital valor é 0 pagamento do trabalho despendide. To s0 a seguir mostra que a apropriacao privada da terra implica o surgimento da renda da terta, ¢ a u de produgio de riqu mento ao seu deten considerava o val al A quantidade di igdes de co Também e VIL, ao definir 0 * sobre o problema da magnitude do valor de troca, pelas wossfveis contradigy mereadoria por outros pregas, Mas nem por isso contribuig#e deve ser considerada desimportante. Com suas as, Smith deslocou definitivamente a explicagao da riqueza pa~ Fa 0 campo da produgiio ¢ especialment tizando pela primeira ver o papel do eapit: rio dos paises (riqueza é poder, como afirma) ¢ hem-estar 0 capital e sua acumulagéo. Uma das contribuigées mais h foi a elaboragio do conceito de espital como le apropriagao sob a forma de kucro. E ira ver asso- cia claramente 0 Iucro av emprego de capital, ou seja, de riqueza ‘umulada, e nia apropriagae de valor porq lividade. Esse ibuigao, baseada n tividade marginal dos fatores de pro- ico, seja a outras formulagdes, que das mais variadas cam que se um agente & mais produtivo que os demais conse- 0 Ihe permitira auferir renda (ou quase-renda, confor- A riqueza das nagies + divisio do trabalho. Ali Smith trata eo mesmo t ‘Bes da maior relevaneia para o entendin {alista. A primeira é a produtividade e sua ampliagio como a forma mais importante de se acrescentar riqueza. A segunda é que essa produtividade se baseia em alguma medida na divisio do t ralho entre os membros de uma sociedai \de, 2 interagio social dos individuos. Para Smi iano, menores custos favorecer a introdugio de maqui acarretam aumento da produ Pars que a divisto do trabalho se aprof 10s. Primeiro, odo a permit: a) q) tamente 0s bens necessarios & sua pi og mudar de uma 7 sas caracteristicas ide hi alguns re- formas mais avancadas de produzir, pois estas exigem ap) damento da divisio do trabalho, que, por sua vez, maior volume de instrumentos de treb lidade de matérias-primas balhadores durante © peri estimular a act tiva da riqueza obtida, acum mente perdendo espago estar passou a ido 6tima dos recursos do que a s Protestos de algumas vores diseordantes, como a Perdew-se a dimensio d Drivilegion-se a estitica de alocagio dos recursos dados Sem divida, er considerada result « sim do avanco tecnolégico ¢ das formas de organizagi dugio, entre outr entre o8 temas eco indo mais o de riggneza iquele aumento, obtide & parti womia e dos mereados, © livre comércio © a “mito inwisivel”. Smith, fisiocratas © toda a escola eléssica, tinka uma bandeira: de comércio, pe entraves & amp! se batiam. As just nquanto fisiocratas franceses queriam a ampliagio dos Tratava-se, como vi- por conseguinte a lo trabalho ¢ o grau de especializagao dos produtores A “mio invisivel” é uma imagem metaforica, pela qual Jes numa economia de ado pelos produto- las levam dade. A mao Smith argumentaya ‘mercado serem tomadas de modo descent réprios interesses egoista unto da st invisivel do livre coméreio é que dé coer decisdes © que compatibiliza busea de interosses privados ¢ bem sal motivo para isso é que a elevagao da produ- fe que todos ganhem. Os individuos percebem que podem se tornar mais ricos ao se espocializarem numa atividade lar e, assim, contribuem, mesmo que de forma nio-inten- to da divisio do trabalho. Portanto, uscarem seu proprio interesse, sem necessidade de nenhuma aboram para o erescimento do conjunto da es do livre comércio e da intervengio do Estado ainda hoje estao sempre na 0 a. O nome de Smith ainda costuma ser invocado na defesa do laissez-faire, Entretanto, slo squecidos os seus argumentos a respeito, fundados que esto em ivre mercado tornam-se do dogmas destituidos de seu contetido origi iferentes das de Smith. Estado cumpria As fungdes que hoje © que sio objeto do d is. Por isso n do non que ocorre no presente, Para finalizar, cabe ressaltar a fecundidade, evi de Smith para atacar A RIQUEZA DAS NACOES: INVESTIGAGAO SOBRE SUA NATUREZA E SUAS CAUSAS Adam Smith Introdugio ¢ plano da obra © trabalho anual de cada nagio constitui 0 fundo que origi- nalmente the fomece todos os bens necessirios ¢ os confortos mate- rials que consome anualmente. O mencionado fundo consiste sempre 1a produgiio imediata do teferido trabalho ou naquilo que com essa rodugio é comprado de outras Conforme, portanto, essa produc, ou 0 que com ela se com- Pra, estiver mima proporeio maior ou menor em relagao ao niimero dos que a consumirio, a nago sera mais ou menos bem suprida de todos os bens necessérios e os confortos de que tem necessidade. * mato de 4 A riguca das mazes: imsesigogo sobre stam “nd. Lis Jolo Baa. S20 Pal, Ab Oe io deve em cada nagdo ser regulada ow deter- destveza e bom-senso com os quais seu trabalho for geralmente exe tado; em segundo lugar, pela proporsao entre o numero dos qu 10. dos que ndo executam tal trabalho. Qualquer que seja 0 Solo, 0 clima ou a extensiio do territério de uma determina- da nagiio, a abundancia ou escassez. do montante anual de bens de que ispord, nessa Situactio especifica, dependerd necessariamente das das Por outro lado, a abundincia qu escassez de bens de que a Aispors parece depender mais da primeira das duas ciccunstin onadas do que da segunda, Entre as nagées selvagens, de cagadores © pescadores, cada individuo capacitado para o trabalho ‘ccupa-se mais ou menos com um trabalho itl, procurando obter, da ‘melhor maneira que pode, os bens necessérios e os confortos materiais para si mesmo ou para ox membros de sua famflia ou tribo que sto ‘muito velhos ou muito jovens, ou doeates demais para ir & caga e & jodavia, tais nagbes sofrem tanta pobreza ¢ miséria que, so: temente s40 reduzidas — ou pelos a le de As vezes bora grande parte dos cidadaos nio consomem & produgo correspondente dez. ou até c: tas vezes, de suprimento abunda 4dor, mesmo o mais pobre € de baixa posigo, se for frugal e laborioso, Pode desfrutar de uma poredo maior de bens neces ‘ateriais, do que aquilo que qualquer selvagem pode adquitir. (..] CaPiruto 1 A disisio do trabatho © maior aprimoramento das forgas produl ‘maior parte da habilidade, destreza e bom-scnso com os quais © traba- Iho & em toda ou executado, parecem ter sido resultados dda divisto do trat do que os ope. co setor. Embora, portanto, nessas manufa- o trabalho poss se cividde en um neo de or do que nas manufaturas uaeliboee Por isso tem is, um exemplo, endireita, ia. nas pon cabega de monter a ca- © alvejar os alfinetes ¢ outra; a pr6- também con: 4 importante atividade d dividida em aproximadamente 18 operagGes di ‘gumas manufaturas, so executadas por pessoas tipo, com apenas dez empregados, fam duas ou tres operagies cada pessoa conseguia pode-se considerar que parte d oduczir, em virtude de uma adequada divistio do trabalho © combi- diferentes operagoes, jualquer outro officio do trabalho so semelhantes aos nos patses tocante a0 1m. trabalho que & necessério para completo quase sempre é dividide as so as atividades e empregos er idade para vel separar com tanta sempre o fiandeiro € uma pessoa, o teceli arador, 0 gradador, o sen icul- aprimoramento das forgas pro- superam todos 0s seus na agricultura como nas manufaturas; geralmente, porém, distinguem-se tura, Suas terras geralmes 0 Fato de inv produzern mais Entretanto, ess io. Na agrie hhem sempre é muito mais produtivo do que © dos paises pobres, ou, pelo menos, nunca é mais produtivo na mesma snufaturas. Por conseguin lade, nem sempre chega ao ado com preeo mais baixo do que o do rau de qualidade, é obstante @ maior riqueza 0 grau s Franga. O trigo da Frange jentemente quase do mest inferior & Inglaterra, As laterra so mais bem culti- compet tocante as suas ‘manufaturas; ao menos se essas indvstrias atenderem as caracterfsticas Jo do pats rico. As sedas da baratas que as da Inglaterra, porqui rau de qual nilo haver praticamente manu! algum: consegue subsistt: wento da quantidade de trabalho que, em con: a umna dnica pessoa fazer 0 trabalho q) teria que ser feito por muitas Em primeio lugar, vejamos como 0 ia divisio do trabalho, teduzindo a atividade de cada pes- sagio simples e fazendo dela 0 nico emprego meat ra do operiti, Est acostumado a manejar 0 mate a fazb-l 9, Fazer pregos néo é de forma al ‘ma das operagdes mais simples. A mesma pessoa aciona 0 fole, a methora 0 fogo quando necessério, aquece o ferro e foria Ke forjar a cabega do prego, € cbrigada a mudar ‘operages em que se subdivide a fabri n botio metélico so todas elas muito mi 30-05 cuss em eeonowin maior a destreza da pess qual sio executadas algumas das operagées vvantagem que se a tempo que geralmento se perdeti porque diversas, Um tecelao 8 gastar bastante ma pessoa se ‘0 passar de um tipo de trabalho para outro. Ao bo, clase dedics toda a atengtio de uma pessoa ara um tnico objet ‘ais manufaturas que eram invengao 10 oficio nio é fazer as, por essa razo, muitas vezes sio sias forgas e paderes di como em qualg roporciona econo we de trabalho produzido ‘endo também consideravelmente o cabedal cientifico, 32-05 eulssicas on economia trabalho, além da- dos 08 outros traba © se notard gu contribu con ida — de seu trabalho, para suprir as O casaco de 1a, por exemplo, que o traball mais rade que seja, 0 produto do grande multidio de precisam produto to comum de antes e carregadores, , deve ter conti necesséiria para ias do menos categorizado desses operdrios! Sem de méquinas tio c minério, 0 cortador de madeira, 0 que a de fusfio, 0 oleiro que tegem os pés, da cama em, smobiia e do carvéo que versas peeas que sus pertences, do fog em que tre, de todos os outros nesa — faca e garfos, invengio, sem a qual as nossas Imente teriam podido fers " tron empogidos na produgto desta diferente ods esis colsse considerumns a grande varie d Caviruto 1 © principio que dé origem & Essa divisto a origem, « ef ia essa riqueza geral aio €, em s jal dé origem. Ela é 2 conse- lenta e gradual, de uma certa ten- tureza humana que ndo tem em propensio a inercambiat, per- Nio 6 nossa tarefa investigar aqui se essa propensio um dos principios originals da natureza x como parece der . essa propensao encontra-se em todos os imais, que ndo pare qualquer outra espécie dle contratos. Por so de que dois galgos, ao irem a0 c ima lebre, parecer agir de con reeptié-la quando seu compa- 10 & efeito de alg de seus desejos acerca objeto naquele momento especifico. fazer uma troca, do cachorro, imal, ngo dispde de outro meio Dersuasiio a ndo ser conseguir o favor daqueles de quem necessita ajuda. Um fithote acaricia e lisonjeia sua mfle, e um spaniel faz u Sem-niimero de mesuras ¢ demonstragSes para atrair a atengio de seu estd jantando, quando descja receber comida. As vezes hhomem usa'o mesmo ajuda © cooperagio de grandes l6es, e sua vida inteira mal seria suficiente para ide de algumas pi toda pessoa que e voct tera isto oferta desse servigos de qu do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nossi sideragio que eles tém pelo seu pr6y ‘humanidade, mas & sua auto. ele nie pode garan jomentos em que precisar. A maior ocasionais do mendigo sfo atendidos da mesma f Com o dinheiro que alg 1 dd, cle a te dos servigos r 105, da mesma forma é ess mesma propensdo ou lar que originalmen ima ttibo de cagsdores ou past Pessoa faz arcos e flechas com mai que consegt sera sua ocupacio outro é particular- (0 € as coberturas de suas peque- std habituado a ser hos dessa forma, 06 quais o ren © came de caca, até que, 20 final, acaba achando dedicar-se inteiramente a essa ocupasdo, ¢ tomar-se uma es is, Da mesma forma, um ter- de gado, um quarto se faz cur a parte excedente di 0 especifica e inclinagao q costume, da educagio ou indo, e durante os oito primeiros anos de existéncia, talver foss ter conseguido para sin ‘ou conveniente para a vida que deseja mas obrigagbes a ter havido uma tal para produzir uma em de nascenca uma diferenga de maior do que la que se ver 5 pessoas, anteriormente & aquisigto de % € 4 educacio, Por natureza, a diferenga carregador de rua, no tocante ao caréter bisico € @ extensto dessa divisio deve sempre ser limitada pel poder, ou, tar toda a par: soal pela tem necessid tos tipos de trabalho, mesmo da jos em uma cidade grande. egador, por exemplo, no consegue encontrar emprego em nenbun ar. Uma aldeia é pequena lima cidade pequena, dotada de grande para oferecer ocupacio cor Nas casas isoladas e nas mintisculas mente podemos esperar encontrar sequ elto, um carpinteiro ou marceneiro num raio inferior a 30 milhas de n ferreiro no campo S80 1 haver uma profissao como a nas regides afastadas e Alta Escdcia. Tal operitio, produzindo 1 000 pregos por dia, e com trezen: tos dias de trabalho no ano, produziré 300 000 pregos ccomega a subd -mpo esses aperfeicoa Caviro1o 1V A origem e 0 uso do dinheiro produgao in: a8 necessidad ndo-se de certo € que a pr6pria sociedade se transforma naquilo que adequadamente se denomina sociedade comercial Quando a divistio do esse poder de troca de empecithos. Podemos mm individuo possua uma parte do pros roca, @ ndo ser OS produ mansagdes comerciais, € 0 ac io € a cerveja de que 10, Nesse caso, nao poder haver nenhuma tro- , ume certa quantidade de alguma( srcadorias tals que, € rnder, poucas pessoas recusariam receber oduto de seus préprios wal Caréruto V O preco real ¢ o preco nominal das mercadorias ou seu prego ¢m trabalho e seu prego em dinheiro hhomem € rico ou pobre de acordo com o grau em que tar das coisas necessérias, os prazeres da vida. Todavia, uma vez antada plenamente a di- poucas as necessidades que o homem con- Segue atender com o produto de seu delas deverd ser atendida com 0 produto do mem serd entio rico ou pobre conforme a quantidade de servigo alheio ‘Que esta em condigdes de encor ‘gual a quantidade de 0 que essa mere: ée comprar ou comandar. Conseqlentemente, 0 traba I do valor de troca de todas as mercadorias condigoes éa medida cla custa & pessoa, £0 incémodo que custa a ago a uma ocupagiio que que em um trabal aqueles bens na realidae nos poupam esse © valor de uma certa quantiack iginal que foi pago mas pelo t riqueza do nes de boi ou de ear Jor po ou por cerve- ue faz é levar as cames ao mercado, onde as troca por dinheiro, txoea esse dinheiro por pio ou cerveja. A quantidade de di ue recebe pelas c ede cerveja que 9 exalamente na proporgo da ex- tenslo desse poder, ou seja, de acordo com a quantidade de io ou — o que & a mesma coisa — do produto do tral ave se peer te dé condigoe roca de cada coisa seré sempre exatameate ig Poder que essa coisa traz para o seu prop ela quantidade de pio ¢ cerveja — as mercadorias pelas quais ele Pode trocar as earnes por meio de uma outra mercadoria (0 Ainheito); para ele, & mais facil e mais Sbvio dizer que suas cames valem 3 pence ou 4 pence pi peso do qu valem 3 ow 4 ibras-peso de pio ou 3 ou 4 quarters de cerveja. Ocorre, portanto, 44-05 cfssi08 of ceonown 0 valor superior do seu ra coisa senio numa despendidos na aquisigaio fade costuma ser feita -melhuante deve ter havi. uumas delas naturalmente empregario. esse capital para far pessoas Lal s-primas e subsisténcia a fim de auferit lucro com a venda balho dessas pessoas ou com aquilo que esse trabalho acresc valor desses materiais. Ao trocar-se 0 produto acabado por dinheiro on Por trabalho, ow por outros bens, além do que pode ser suficiente aga prego dos materiais e os salérios sultar algo para risco que ele assume a0 empreender esse negécio. Nesse caso, 0 velor ' trabalhadores acrescentam aos materisis desdobra-se, pois, em gue a primeira paga os saldrios dos ta, os Tucros do empresétio, por todo o capital © ele adianta no negécio, Com efeito, o empresétio nao io esperasse da 1 setia © suficiente © estoque, patriménio ou capital investido; por outro do, o empresério no poderia ter interesse algum em empregar om pa- \rimOnio maior, em lugar de um menor, caso seus lucros no tivesserm «4 proporeio com a extensdo do patriménio investido, Poder-se-ia talvez pensar que os lueros do patrimOnio néo pas- sain de uma diferente para os salatios de um tipo especial de trabalho, trabalho de inspecionar e dirigir a empcesa, No as coisas bem diferentes; o lucro ¢ regulado por nte distintos, nao tendo nenhuma proporgo com a ade, a dureza ou o engeaho desse suposto trabalho de inape Stonar e ditigit. E totalmente regulado pelo valor do capital que empregal libcas esterlinas por uma despesa de 3 para pagar os operirios, Jos © as matérias-primas manufatura sejam pouco refina apenas 700 libras esterl inspegio © diregio pode ser quase ou totalmente igual. Em ‘manufaturas gr confiado a se considere, a certo pi lade, mas também a confianga que nel ftores nunca tém prietério desse capital, embora fique assim quase ‘ esperar que seus lucros mar uma proporgio regular com seu capital. Por conseguin das mereadorias, 05 lucros do patriménio ituagio, o produto total do trabalbo nem sempre per. Na maioria dos casos, este deve repart-lo com 0 ‘dono do capital que the dé emprego. Também ja ndo se pode dizer que 2 Quantidade de trabalho normalmente empregada para adquirir ou Produzir uma mercadoria seja a unica cizcunstincia a determinar a Guantidade que cle normalmente pode comprar, comandar ou pela 4 Pode ser trocada. f evidente que uma quentidade adicional Pslos Iueros do capital, pois este adiantou os salétios e forneceu os ‘Matetiais para o trabalho dos operitios riamente deseja empregé de trabalho possivel. Por 80, cla procura disbribuir o trab ma possivel e procura fornecer-Ihes as me~ ie ela mesma puder inver ‘compra. No e capacidades, sob esses dois aspectos, so sociedade ou a dar-lhe a A atividade geral ‘ capital da sociedade tem condigées de empregar. (0 de opersrios que podem ser empregados por uma deve manter ceria proporyio a forma o ntimero de pessoas que podem cor ddos membros de uma grande si sociedade, "m, em conseqléncia idades produz. uma quanti- Esses so, de modo geral, os efeitos do aumento do capital sobre as atividades e sobre suas forgas produtivas. [..] Livro Quarto 4 apenas desviar forma, no te Restrigdes i importagio de mercadorias estrangeiras que podem ser produzit 6 taxas alfandegérias ou por pr bens estrangeiros que podem ser produzidos is ou menos © monopslio do mercado ional que produz tais mercai proibigio de importar gado vivo ow géneros caminhassem espontaneamente. ividuo empenha-se c aplicago mais vantajosa de todo a adores desse produto, Dam importar lis estrany Encia quanto possivel e, conseque |. no apoio e fomento & stividade nac natéria-p uiu fecentemente a mesma vantagem. A mi ‘do a conseguiv, mas est Analogame a Gri-Bretan ler para io de transporte de mercadorias estrangeiras, 0 yo que divididdo entre endo que nenhuma das pareelas n vista € cor das mercadorias de Kiinigsherg, destinadas a0 mercado de Lisboa, readorias de Lisboa des © obrigue ao ‘bem como ao pagamento de al- orias desses outros paises, ‘ansformar seu comércio de transporte em comércio extern0 de consumo, Da mesma forma, um comerciante ocupado no comérci exterior de bens de consumo, quando recolhe mercadorias para mer cados estrangeiros, sempre teré Se assim posso dizer, 0 merca- 10 do qual eirculam continuamente dos habitantes de cada pafs, e para © qual tendem temente todos, etminadss circunstancias, e encontrar Ana Siam 51 idade ou quase paridade rado a aplicar seu cay produto da cl a0 objeto alérias-primas aos quais é aplicada. Na proporgiio em que o 0 for grande ou pequeno, da mesma forma o serio ipregador. Mas, se alguém emprega um capital para fomentar a atividade, assim 0 faz exclusivamente em fungio do lucro; sempre se empenhari no sentido de aplicar esse ital no fomento daquela atividade cujo produto é suscetivel de atin © valor maximo, isto é, daquele produto que possa ser trocado pela lar a alividade nacional ¢ Droduto tena 0 max ‘se esforga por aumentar ao m Geralmente, na realidade, ele ‘nem sabe até que ponto 0 est vidade do pais e nao de outros sempre é pior para a sociedade que esse objetivo ndio faga parte das intengSes do individuo. Ao perseguir seus cujo produto tenha probabil iximo. O estadista que tentasse oricntar pesso: ticulares sobre como devem empregar seu ro Somente se desnecesséria Wo perigosa como nas mos uficientes para imaginar- 9 prego do produto nacional for mais elevado que o do imp {ado, a nocna é necessariamente prejudicial. Todo pai de familia pr dente tema coma prinefpio j r fazer em casa aquilo que custa fabricar do que comprar. O alfaiate nfo tenta fazer seus préprios Sapatos, mas compra-os do sapeteiro. O sapateir roprias roupas, iza 0s servicos de um alf nla fazer ele mesmo seus sapatos ou sua roupa, pe tados. Todos eles consideram de se Empregar (oda sua atividade de forma que aufiram alguma vantagem hos, comprando com uma parcela de sua produgio — © duc € & mesma coisa, com o presa de uma parcela dela — tudo © mais de que tiverem necessidade. Aone sian 53 propria atividade, empregada de forma A atividade geral ada para trazer a maior vantagem idade nao é empregada com n produto que € mais bar valor da produgiio ia poderia ser comprada fora a preco mais baixo do que cu: pats. Por isso como pretende o Ie cada norma que imponha ‘ais res importagao,

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