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AUTISMO
AUTISMO
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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Aluno(a) do __º Período do Curso EaD de Pedagogia. Rede Doctum de Ensino. E-mail: ...@...
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espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como
nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões
restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses
fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais.
Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico serem
comuns em crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes que
acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.
A TEA obteve muitas conquistas desde os direitos aprovados em leis
como de acesso a escola regular com educação inclusiva, direito a descontos e
auxilio transporte gratuito, que a pessoa com transtorno do espectro autista é
considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais, auxilio a salario
mínimo para família de baixa renda, pessoas com autismo passaram a ser incluídas
entre os grupos com direito a atendimento prioritário no País e a redução de jornada
de trabalho sem redução no salário de pais com filhos que tem o TEA.
2- A HISTÓRIA DA TEA
O termo autismo foi criado em 1908 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler
para descrever a fuga da realidade para um mundo interior observado em pacientes
esquizofrênicos.
As primeiras e importantes menções sobre as características do Autismo,
este se originou dos estudos do psiquiatra austríaco Leo Kanner, este que ao
observar crianças exibindo comportamentos atípicos com relação à capacidade,
necessidade e busca por interações sociais comuns.
No ano de 1943, Kanner mostrava também para as respostas incomuns
dadas pelas crianças ao ambiente, dessa forma, criando a nomenclatura “Distúrbio
Autístico do Contato Afetivo”. Afirmando sendo isso a origem das dificuldades
expressadas.
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Entre os anos de 50 e 60 com novas pesquisas baseadas após
descobertas de Kanner, com isso também surgiram dúvidas e discordâncias, pois o
autismo ainda era pouco conhecido, muitos pesquisadores deduziram e até
constataram que o comportamento Autista teria como motivo as relações de pouco
afeto entre filhos e pais, que estes deviam ser mais emocionalmente afetivos com
seus filhos.
Com novos estudos realizados nos anos 60 foi constatado que pelo
aumento dos casos ao redor do mundo, o Autismo seria um transtorno cerebral que
se dava desde a infância de seus acometidos, não sendo relacionado à situação
financeira e sem escolha de lugar para acontecer.
A americana Temple Grandim foi um símbolo desse período, diagnostica
com Autismo, ela foi revolucionária, pois ao inventar um sistema que facilitava o
abate e o cuidado de animais da área da indústria pecuária do norte americano na
qual trabalhava e tendo como base suas dificuldades, Grandin atualmente ministra
palestras e fala sobre suas experiências com o Autismo e da importância em ajudas
pessoas Autista a desenvolver suas potencialidades.
Em 1978 um psicólogo Michael Rutter de origem britânico, constatou em
quatro critérios as bases do autismo, atrasos cognitivos e desvios sociais, problemas
de comunicação, comportamentos incomuns, tais como estereotipias e compulsivos;
e inicio do quadro anteriormente aos 30 meses de idade.
A definição de Rutter e o crescente corpo de trabalhos sobre o autismo
influenciariam a definição desta condição no DSM-III, em 1980, quando o autismo
pela primeira vez seria reconhecido e colocado em uma nova classe de transtornos,
a saber: os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs) (Klin, 2006).
Entre outros fatores importantes da história do autismo foi sob as
constatações da psiquiatra inglesa, Lorna Wing, que já na década de 1970, teria
indicado o autismo como um espectro de condições, que deveria ser avaliado sob
níveis diferentes, dado que cada indivíduo apresentaria dificuldades específicas.
Com o objetivo de espalhar o conhecimento, o dia seria mais uma forma de criar
espaços para o diálogo entre familiares, profissionais da saúde mental e os próprios
indivíduos com autismo, para se pensar mais sobre ele e sobre todas as questões
que o envolvem de maneira produtiva e amparadora. Os distúrbios de comunicação
estariam no centro das dificuldades envolvendo o espectro autista, e apesar de seus
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diferentes níveis, a linguagem normalmente estaria afetada em todos eles. As
pessoas que sofrem de distúrbios do espectro autista memorizariam traços
diferentes de seu meio ambiente, seu processo de exploração do meio estaria
voltado para detalhes ao seu redor e isso os impediria de apreciar uma situação por
inteiro (Rogé, 2014).
4. DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS
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Os primeiros sinais do Transtorno do Espectro Autista são visíveis em
bebês, entre 1 e 2 anos de vida, embora possam ser detectados antes ou depois
disso, caso os atrasos de desenvolvimento sejam mais sérios ou mais sutis,
respectivamente. A partir dos 12 meses, as crianças autistas não apontam com o
dedinho, demonstram mais interesse nos objetos do que nas pessoas, não mantêm
contato visual efetivo e não olham quando chamadas. O diagnóstico do autismo é
feito por observação direta do comportamento e uma entrevista com os pais e
cuidadores, que pode incluir o teste com a escala M-CHAT. Em casos de autismo
leve, por exemplo, o transtorno pode demorar mais tempo para ser diagnosticado,
pois costuma ser confundida com outros comportamentos, como timidez,
excentricidade ou falta de atenção. O DSM-5 também reconhece que indivíduos
afetados pelo TEA podem apresentar sintomas associados em diferentes graus,
como uma habilidade cognitiva fora do normal (para mais ou para menos), atrasos
de linguagem ou alta habilidade de linguagem expressiva, surtos nervosos e
agressividade, padrões de início, além de outras condições associadas.
O acompanhamento médico multidisciplinar, composto por pediatra,
psiquiatra, neurologista, psicólogo e fonoaudiólogo, entre outros, é o tratamento
mais recomendado para ajudar no desenvolvimento da criança autista. Em linhas
gerais, o tratamento associa diferentes terapias para testar e melhorar as
habilidades sociais, comunicativas, adaptativas e organizacionais. Frequentemente,
as terapias são combinadas com remédios para tratar condições associadas, como
insônia, hiperatividade, agressividade, falta de atenção, ansiedade, depressão e
comportamentos repetitivos. O contexto familiar é fundamental no aprendizado de
habilidades sociais e o trabalho com os pais traz grandes benefícios no reforço de
comportamentos adequados.
O método ABA visa desenvolver habilidades sociais e comunicativas em
pessoas com transtorno do espectro autista, ao lado da redução de condutas não
adaptativas, partindo de estratégias de reforço. A terapia objetiva a criação de
estratégias para o desenvolvimento de habilidades sociais e motoras nas áreas de
comunicação e autocuidado e busca que o paciente consiga, de forma natural,
praticar as habilidades aprendidas de forma a incluí-las na vida diária.
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5- A ESCOLA X FAMÍLIA
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6 - TEA E SUAS CONQUISTAS
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7– Conclusão
Podemos perceber que após muitas pesquisas ao longo dos anos entorno
da TEA, esse transtorno que era pouco falado, nos dias atuais obteve muitas
conquistas, como leis aprovadas após a luta das famílias pelos direitos de seus
filhos. Hoje após pesquisas conclusiva, houve um avanço nos tratamentos de
pessoas com TEA, o que se tornou importante para o desenvolvimento e inclusão
educacional e social.
REFERÊNCIAS
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-26102018-
191739/publico/mas_me.pdf