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DIREITO APLICADO A GESTÃO

1 A Constituição Federal e os Direitos Humanos ................................................... 2


2 Evolução histórica do direito comercial............................................................... 3
3. Livre Iniciativa .................................................................................................... 6
4. Conceito de empresa: atividade empresária e não empresárias ................... 8
5. Empresário Individual e sociedades empresárias .......................................... 9
6. Sociedade limitada ........................................................................................... 10
7. Noções gerais de contrato .............................................................................. 11
8. Contratos comerciais: noções gerais ............................................................ 13
9. Relações trabalhistas ...................................................................................... 14
10. Legislação trabalhista no Brasil: Consolidação das Leis do Trabalho e
reforma trabalhista .................................................................................................. 15
11. Contrato individual de trabalho ...................................................................... 16
12. Contratos coletivos de trabalho ..................................................................... 18
13. Legislação previdenciária: benefícios, auxílios e aposentadoria ................ 19
14. Princípios específicos do Direito do Consumidor ........................................ 20
15. Direitos Básico do Consumidor ...................................................................... 21
16. Responsabilidade civil no código de defesa do consumidor ...................... 22

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1 A Constituição Federal e os Direitos Humanos
a. Contexto de unidade e indivisibilidade do catálogo de direitos fundamentais
i. todos os direitos devem ser tratados de forma igualmente importante e que
nenhum direito pode ser negligenciado ou colocado em segundo plano em
relação aos demais.
ii.
b. Gerações/dimensões dos direitos fundamentais
i. 1ª Dimensão
1. direitos civis e políticos
2. Direito à vida e à integridade física
3. Liberdade de expressão
4. Liberdade de religião
5. Liberdade de associação e de reunião
6. Direito à propriedade
7. Direito ao devido processo legal
8. Direito ao sufrágio
ii. 2ª Dimensão
1. direitos sociais, econômicos e culturais
2. De igualdade
3. Direito ao trabalho digno e proteção laboral
4. Direito à seguridade social
5. Direito à educação
6. Direito à saúde
7. Direito à moradia adequada
8. Direito à cultura e ao lazer
iii. 3ª Dimensão
1. direitos coletivos, difusos e individuais homogêneos
2. proteção de valores como a solidariedade, a sustentabilidade, a
preservação do meio ambiente
3. Direito ao meio ambiente saudável
4. Direito ao meio ambiente saudável
5. Direito à paz
6. Direito à autodeterminação dos povos
7. Direito à comunicação e à informação
8. Direito à saúde pública

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2 Evolução histórica do direito comercial
a. Costume comercial: padrões de comportamento e práticas estabelecidas que são
amplamente aceitas e seguidas no contexto das transações comerciais; os tribunais
podem recorrer ao costume comercial como uma fonte de direito aplicável;
i. Prazos de pagamento específicos de faturas
ii. Práticas de embalagem e rotulagem: inclusão de informações específicas nos
rótulos ou o uso de embalagens padronizadas
iii. Uso de termos e cláusulas comerciais: "FOB" (Free On Board) ou "CIF" (Cost,
Insurance, and Freight)
iv.Práticas de garantia: garantias específicas para produtos ou serviços
v. Regras de negociação: costumes estabelecidos para a forma como as
negociações são conduzidas
b. Sociedade Simples: duas ou mais pessoas se unem para realizar atividades
econômicas com fins lucrativos, sem que essas atividades sejam consideradas
empresariais; contribuem com recursos;
i. Natureza civil: regulada pelo Código Civil e não está sujeita às normas do
direito empresarial
ii. Responsabilidade dos sócios
iii. Administração da sociedade
iv. Contrato social: documento que estabelece as regras de funcionamento da
sociedade, como a participação dos sócios nos lucros e nas perdas
v. Registro e nome empresarial: deve ser registrada nos órgãos competentes,
como a Junta Comercial ou o Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas; deve
conter a identificação dos sócios, podendo ser seguido da expressão
"sociedade simples" ou "S/S"
c. Sociedade Limitada (LTDA): limitação da responsabilidade dos sócios; não são
pessoalmente responsáveis pelas dívidas e obrigações da empresa
i. Responsabilidade limitada: restrita ao valor das suas quotas no capital social
da sociedade
ii. Capital social: soma dos valores das quotas de cada sócio e representa o
montante investido na sociedade
iii. Contrato social
iv. Administração da sociedade: pode ter sócios administradores ou contratar
terceiros para exercerem a administração
v. Registro e nome empresarial: registrada nos órgãos competentes, como a
Junta Comercial ou o Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas; deve conter
a expressão "Limitada" ou "Ltda." ao final.
d. Sociedade Anônima (SA): o capital social é dividido em ações e os sócios, chamados
acionistas, possuem responsabilidade limitada de acordo com a quantidade de ações

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que possuem; separação entre a propriedade (acionistas) e a gestão (órgãos
administrativos)
i. Capital social: ações;
1. ações ordinárias: conferem direito a voto nas assembleias gerais da
empresa
2. ações preferenciais: conferem preferências econômicas, como
prioridade no recebimento de dividendos
ii. Responsabilidade limitada: limitada ao valor das ações que possuem
iii. Órgãos administrativos: é administrada por órgãos estabelecidos por lei, como
a assembleia geral de acionistas, o conselho de administração e a diretoria
iv. Registro e divulgação de informações: registrada nos órgãos competentes,
como a Junta Comercial ou a Comissão de Valores Mobiliários; estão sujeitas
a obrigações de divulgação de informações financeiras e contábeis
v. Acesso ao mercado de capitais: emitam ações para captação de recursos por
meio de ofertas públicas ou privadas
e. Sociedade em nome coletivo: os sócios respondem de forma ilimitada e solidária
pelas obrigações da empresa
i. Responsabilidade ilimitada
ii. Participação ativa na gestão
iii. Contrato social
iv. Responsabilidade pessoal dos sócios (acionados diretamente por credores)
v. Nome empresarial: conter os nomes de todos os sócios ou pelo menos o
nome de um deles, seguido da expressão "em nome coletivo" ou da sigla
"S.N.C."
f. Sociedade em comandita por ações: existem dois tipos de sócios: os sócios
comanditários e os sócios comanditados
i. Sócios comanditados: são responsáveis pela administração da empresa e têm
responsabilidade ilimitada pelas dívidas e obrigações da sociedade; possuem
quotas de responsabilidade
ii. Sócios comanditários: investidores que contribuem com capital para a
empresa, mas não têm poderes de gestão; possuem ações
iii. Capital social: dividido em ações, que podem ser negociadas no mercado de
capitais
iv. Administração da sociedade: realizada pelos sócios comanditados
v. Nome empresarial: deve conter o nome de um ou mais sócios comanditados,
seguido da expressão "Sociedade em Comandita por Ações" ou da sigla
"S.C.A."
g. Sociedade em comandita simples
i. Estrutura de capital: pode ser composto por cotas, e os sócios comanditários
geralmente contribuem com capital por meio de empréstimos à sociedade.

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ii. Responsabilidade dos sócios: tanto os sócios comanditados quanto os sócios
comanditários podem ter responsabilidade ilimitada pelas obrigações da
empresa
iii. Participação na gestão: os sócios comanditados são os gestores ativos da
empresa, enquanto os sócios comanditários têm um papel mais passivo,
contribuindo com capital e, em alguns casos, fiscalizando as atividades da
sociedade.
iv. Forma de constituição: celebração de um contrato social
v. Natureza jurídica:
h. Regulamento nº 737, de 1850 (disciplinar as operações de mercancia (REVOGADO))
i. Como são divididas as fontes da teoria da empresa (Fontes primárias e secundárias)
i. Fontes primárias:
1. Leis: legislações específicas relacionadas à atividade empresarial;
Códigos Comerciais, Códigos Civis e leis empresariais setoriais;
2. Jurisprudência: decisões judiciais proferidas por tribunais superiores;
ii. Fontes secundárias:
1. Doutrina: estudos, os comentários e as análises elaboradas por
estudiosos e juristas especializados na área do direito empresarial;
2. Princípios gerais do direito: conceitos e preceitos fundamentais que
regem o ordenamento jurídico; ex. boa-fé, a autonomia da vontade, a
função social da empresa;
3. Usos e costumes: práticas e padrões estabelecidos no meio
empresarial que não estão previstos em leis

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3. Livre Iniciativa
a. Lei nº 12.529 - Lei de Defesa da Concorrência: prevenir, reprimir e controlar práticas
que possam limitar, restringir ou prejudicar a concorrência
i. Investigação e punição: realização de acordos de leniência, que permitem a
colaboração de empresas envolvidas em cartel em troca de redução de
sanções; sujeitas a multas, e os responsáveis podem ser processados civil e
criminalmente
b. São fundamentos da economia de mercado, tanto a livre iniciativa como a livre
concorrência, sendo a primeira uma espécie de instrumento da segunda, ou seja, a
livre concorrência só poderá existir onde houver a livre iniciativa.)
c. Classificar a concorrência em um mercado? através dos concorrentes de marca, de
produtos e pelo orçamento.
d. Condutas consideradas abusivas mediante o artigo 36 da Lei 12.529/11: ILEGAIS
iv. Preços predatórios: uma empresa estabelece preços artificialmente baixos em
um determinado mercado com o objetivo de eliminar ou prejudicar
concorrentes
v. - Fixação de preços de revenda: fabricante ou fornecedor estabelece um preço
mínimo ou fixa limites para os preços pelos quais os revendedores podem
vender seus produtos aos consumidores. Essa prática é conhecida como
"preço de revenda sugerido" ou "preço de tabela".
vi. - Restrições territoriais e de base de clientes: um fornecedor ou fabricante
impõe restrições aos revendedores ou distribuidores, limitando a área
geográfica em que podem vender seus produtos ou os clientes a quem
podem vender.
vii. - Acordos de exclusividade: uma empresa, concede a revendedora ou
distribuidora, o direito exclusivo de vender ou distribuir determinados
produtos ou serviços em uma determinada área geográfica ou para um
grupo específico de clientes.
viii. - Venda casada: condiciona a venda de um produto ou serviço à compra de
outro produto ou serviço
ix. - Abuso de posição dominante: empresa ou grupo de empresas com uma
posição de mercado significativa aproveita sua posição para adotar práticas
anticompetitivas
x. - Recusa de contratar: uma empresa se recusa a celebrar um contrato ou
fornecer produtos ou serviços a outra empresa ou indivíduo, sem uma
justificativa legítima ou razoável.
xi. – Cartel: cooperação entre empresas concorrentes para fixar preços, limitar a
produção, dividir o mercado ou realizar outras práticas anticompetitivas
xii. - Cartel internacional.

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xiii. - Cartel em licitações: empresas concorrentes se unem de forma ilegal para
manipular o resultado de um processo de licitação
xiv. - Influência de conduta uniforme: várias empresas concorrentes adotam
comportamentos semelhantes ou coordenados, de maneira consciente ou
inconsciente, sem necessariamente terem estabelecido um acordo explícito.

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4. Conceito de empresa: atividade empresária e não empresárias
a. Atos do comércio: atos jurídicos que envolvem a compra, venda, troca ou distribuição
de bens ou serviços com o objetivo de lucro.
b. Sociedade de profissionais liberais: são formas jurídicas de associação utilizadas por
profissionais de áreas como medicina, advocacia, engenharia, contabilidade,
arquitetura
i. são responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações e dívidas da
sociedade
ii. contrato social ou acordo de acionistas, no qual são estabelecidas as regras
de funcionamento
c. Perfis:
xv. Subjetivo
xvi. Funcional
xvii. Objetivo
xviii. Corporativo
d. Classificação:
xix. Setor Primário: agricultura
xx. Setor Secundário: industrial
xxi. Setor Terciário: serviços
e. Teoria Poliédrica de Asquini: o direito não pode ser analisado apenas sob uma única
perspectiva, mas sim através de diferentes ângulos e dimensões
f. Atividades não empresárias: quelas exercidas por pessoas físicas ou jurídicas que
não têm o objetivo de obter lucro ou realizar atividades comerciais de forma
sistemática
i. Ausência de finalidade lucrativa
ii. Foco em finalidades sociais ou pessoais
iii. Caráter voluntário ou não obrigatório
iv. Natureza diversificada
g. Junta Comercial e Registro Civil de Pessoas Jurídicas (órgãos onde devem ser
registradas as sociedades empresárias e não empresárias, respectivamente)
i. Junta comercial: órgão público vinculado ao governo estadual; responsável
pelo registro e arquivamento de empresas e sociedades empresárias;
regulamentação e fiscalização das atividades comerciais.
ii. Registro Civil de Pessoas Jurídicas: registro de entidades que não têm
finalidade lucrativa, como associações, fundações, organizações religiosas,
clubes etc;

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5. Empresário Individual e sociedades empresárias
a. Empresa: organização que realiza atividades econômicas com o objetivo de obter
lucro
b. Pessoa Jurídica: entidade legalmente reconhecida que possui personalidade jurídica
separada da dos seus membros
c. Empresário Individual: pessoa física que exerce atividade econômica de forma
individual, assumindo responsabilidade ilimitada pelas obrigações da empresa
d. Sociedade Empresária: forma de organização empresarial na qual duas ou mais
pessoas se unem para exercer atividade econômica em conjunto
e. Roupagens Jurídicas: diferentes formas jurídicas que uma empresa pode adotar,
como sociedade limitada, sociedade anônima, empresário individual
f. Sociedade Limitada Pessoal: pelo menos um dos sócios tem responsabilidade
ilimitada pelas obrigações da empresa, enquanto os demais sócios têm
responsabilidade limitada
g. Distinção das obrigações da sociedade e da pessoa de cada sócio: obrigações da
empresa são de responsabilidade da pessoa jurídica, enquanto as obrigações
pessoais de cada sócio estão relacionadas à sua participação na sociedade e podem
estar sujeitas a limitações, dependendo do tipo de sociedade e do regime jurídico
adotado
h. “disregard doctrine” (Doutrina da Desconsideração da Personalidade Jurídica):
permite que, em certas circunstâncias, a personalidade jurídica de uma empresa seja
desconsiderada e os sócios ou administradores sejam responsabilizados
pessoalmente; quando aplicada:
i. Quando a empresa é usada de forma fraudulenta para lesar credores
ii. Quando não há uma separação adequada entre o patrimônio da empresa e o
patrimônio dos sócios
iii. Abuso de direito

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6. Sociedade limitada
a. Capital Social: valor total das contribuições realizadas pelos sócios
b. Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI) vinculado ao Ministério da
Economia: regulamentação e supervisão dos procedimentos relacionados ao registro
de empresas
c. Instrução normativa n.º 38, emitida em 2017, normas específicas para as sociedades
limitadas no Brasil
d. Eventuais alterações no contrato social: devem ser realizadas por meio de assembleia
ou reunião dos sócios, de acordo com as regras previstas na legislação e no próprio
contrato; mudanças no capital social, inclusão ou exclusão de sócios, alteração do
objeto social;
e. Confeitaria Brigadeiro Feliz Ltda. (nome empresarial apresenta a expressão de
individualização do empresário, identificado no contrato social)
f. O capital social é constituído pelas contribuições dos sócios a fim de atender ao objeto
da sociedade e divide-se em quotas. É subscrito quando os sócios declaram o valor
ao qual se comprometem e é integralizado quando os sócios efetivamente o entregam
à sociedade.

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7. Noções gerais de contrato
a. Vontades internas: intenções e vontades subjetivas das partes em um contrato
b. Teoria da confiança: as partes devem confiar nas manifestações de vontade feitas por
outras partes
c. Autorresponsabilidade: cada parte em um contrato é responsável por sua própria
vontade e pelas consequências de suas ações
d. Teoria da declaração: o contrato é formado pela manifestação da vontade das partes
por meio de declarações verbais, escritas ou por conduta
e. Boa-fé: estabelece que as partes devem agir de maneira honesta, leal e confiável
durante as negociações, formação e execução do contrato.
e. nemo potest venire contra factum proprium, ou seja, a proibição do comportamento
contraditório
i. Contrato de convivência particular:
• Contratos de convivência particular são acordos entre pessoas.
ii. Processo Civil e Civil:
• Processo civil é como resolvemos disputas legais.
• Os tribunais superiores aplicam regras para evitar contradições.
• Eles decidem com base na lei e nas evidências apresentadas.
iii. Recurso Especial:
• Recurso usado para questionar decisões estaduais ou regionais.
• Os tribunais superiores verificam se a lei federal foi violada.
• Se houver contradição, a decisão pode ser modificada.
iv. Embargos infringentes: questionar uma decisão não unânime proferida por um
tribunal colegiado
• Usados quando há discordância em julgamentos colegiados.
• Os tribunais superiores avaliam a contradição de votos.
• Podem permitir uma nova análise do caso.
v. Seguros:
• Seguros são contratos que protegem contra perdas e danos.
• Os tribunais superiores garantem que as cláusulas sejam cumpridas.
• Procuram evitar contradições nas obrigações do segurador.
vi. Locação comercial e proibição do comportamento contraditório:
• Locação comercial é um contrato de aluguel de imóvel comercial.
• Tribunais impedem comportamentos contraditórios entre as partes.
• Garantem que ambas as partes cumpram suas obrigações.
vii. Casamento, regime de bens, casamento no estrangeiro:
• Casamento é a união legal entre duas pessoas.
• Regime de bens define como os bens são administrados.

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• Casamentos feitos no exterior dependem das leis e do reconhecimento
local.
• Tribunais analisam a validade e os efeitos desses casamentos.
f. Natureza Jurídica dos contratos:
i. atos jurídicos: manifestações de vontade que têm consequências jurídicas
ii. Negociais: atos que têm por finalidade criar, modificar ou extinguir direitos
iii. humanos
iv. volitivos: decorrentes da vontade das partes envolvidas
v. lícitos
g. Elementos acidentais do negócio jurídico: a condição, o termo e o encargo ou modo.
h. Princípios que guiam as relações contratuais: nos contratos por adesão, em geral, a
liberdade de contratar existe, porém, a liberdade contratual resta muito prejudicada
para o aderente ou aceitante do negócio
i. Princípio da função social do contrato e da equivalência das prestações: a função
social, em seu aspecto extrínseco, atenta aos impactos que o contrato propicia
socialmente, evitando prejuízos a terceiros ou à coletividade.

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8. Contratos comerciais: noções gerais
a. Leasing feito: arrendamento mercantil, é um contrato pelo qual uma empresa
(arrendadora) permite que outra empresa (arrendatária) utilize um bem por um
determinado período de tempo, mediante o pagamento de prestações periódicas
b. Contrato Civil (praticado por qualquer pessoa que seja capaz, conforme o código civil)
i. Negócio Jurídico pode ser bilateral ou não
ii. Praticado por qualquer pessoa que seja capaz
iii. As partes contratantes não realizam atos comerciais porque não são
comerciantes
iv. Rege-se pelo código civil
v. Pode ser gratuito ou oneroso
vi. Em caso de litígio, são competentes os tribunais
c. Contrato Mercantil (ao menos um dos sujeitos, se não todos, seja empresário,
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) ou sociedade empresária,
ou seja, sujeito de Direito Empresarial.)
vii. Teoria geral das obrigações e dos contratos
viii. Negócio Juridico bilateral
ix. Objetivo é o ato do comercio
x. Rege-se pelo Código Civil e pelo Código de Defesa do consumidor
xi. Será somente oneroso
xii. Em caso de litígios, os tribunais comerciais são competentes ou, na sua falta,
os tribunais de primeira instância
d. Contratos mercantis: sua atipicidade é frequente, já que os negócios jurídicos
contratuais mercantis têm como fonte os costumes.
e. O princípio da autonomia privada, segundo o qual o sujeito de direito pode contratar
com liberdade, está limitado à ordem pública e à função social do contrato.

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9. Relações trabalhistas
a. Conceitos
b. CLT: Ato jurídico firmado entre sindicatos que representam as partes envolvidas,
empresa e colaboradores.
i. Clausulas econômicas: remuneração
ii. Cláusulas sociais: garantia de emprego por determinado período.
iii. Validade de 2 anos, porém geralmente atualiza a cada um ano.
c. eSocial: sistema eletrônico de escrituração digital que tem como objetivo unificar e
simplificar o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais pelos
empregadores; dados como admissões, demissões, folha de pagamento,
contribuições previdenciárias
d. Programa de Treinamento e Desenvolvimento e pesquisa de clima organizacional:
práticas que a gestão de pessoas pode adotar para influenciar positivamente no
ambiente de trabalho.
e. Compra e venda mercantil: Caso um importador, na qualidade de pessoa jurídica,
venha a adquirir produtos de fabricante sediado no exterior, de forma habitual e com
intuito de lucro, para fins de revenda a estabelecimentos comerciais atacadistas

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10. Legislação trabalhista no Brasil: Consolidação das Leis do Trabalho e
reforma trabalhista
a. Evolução da legislação trabalhista no BR / Getúlio Vargas:
i. A CLT foi criada pelo Decreto nº 5.452/1943, que representou o entusiasmo
fascista que norteou o Estado Novo desde dia inauguração em 1937.
ii. Era Vargas: lei trabalhista, apesar de ter conotações paternalistas, atendendo
também às obrigações do capital.
b. Reforma trabalhista implementada pela lei nº 13.467\2017:
iii. Acordos coletivos prevalecem sob a legislação;
iv. Não é mais obrigatório a contribuição sindical;
v. Alterações na jornada de trabalho;
vi. Parcelamento de férias: até 3x; uma parcela mín. de 14 dias e as demais não
podem ser menores que 5 dias; quem trabalha em meio período tem direito
de 30 dias com todos os direitos pagos e poderá vender 10 dias ao
empregador.
vii. Grávidas e lactantes só poderão trabalhar em ambientes com insalubridade de
grau médio ou mínimo.
viii. Se o empregado precisar comparecer a audiências na Justiça do Trabalho e
perder a ação, ele deverá arcar com as despesas do processo.
ix. Banco de horas: Se o banco de horas não for compensado em até 6 meses,
as horas terão que ser pagas com adicional de 50%;
x. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual,
plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da
relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as
partes.
xi. Terceirização

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11. Contrato individual de trabalho
a. Características e os seus elementos essenciais
i. manifestação de vontade, agentes capazes, objeto lícito, forma prescrita ou
não defesa em lei.
ii. direitos intelectuais devidos ao empregado: a propriedade da invenção
desenvolvida será comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição
pessoal do empregado e de recursos, meios, dados, materiais, instalações
ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição
contratual em contrário.
b. Modalidades
iii. Por tempo indeterminado:
1. Aviso prévio
2. Experiência 90 dias
3. 40% do FGTS
4. Seguro-desemprego
iv. Por tempo determinado/Intermitente:
1. Duração máxima de 2 anos
2. Não garante aviso, FGTS, e seguro
v. Trabalho temporário:
1. Atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular e
permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços
2. Mínimo de 3 meses pode ser prorrogado até 9 meses
3. não poderá ultrapassar ao prazo de 180, podendo ser prorrogado por
até 90 dias
vi. Trabalho eventual:
1. Não gera vínculos empregatícios
2. Presta serviços esporadicamente
vii. Jornada 12x36
1. Jornada poderá ter 12 hrs com 36 hrs de descanso respeitando as 44
hrs semanais
2. Intervalo de 1:30 que pode ser indenizado com acréscimo de 50% por
aquilo que não usufruiu
viii. Home Office ou Teletrabalho
1. O contrato deve especificar como ocorrerá o serviço prestado
2. Poderá haver reversão para o trabalho tradicional
3. Não há cumprimento de jornada extraordinária
4. Aumento de 30% da produtividade
5. Melhoria na qualidade de vida do trabalhador
6. Menor rotatividade, licenças e faltas
7. Falta de controle empresarial

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8. Isolamento
9. Distrações
c. Efeitos dos contratos individuais de trabalho na legislação brasileira
i. salário-mínimo, horas extras, férias remuneradas, 13º salário, repouso
semanal remunerado, licença-maternidade e paternidade
ii. ambiente de trabalho seguro e saudável para o empregado
iii. estabilidade ao empregado
iv. regras para a rescisão do contrato de trabalho, como os prazos de aviso
prévio, as verbas rescisórias devidas ao empregado e os direitos e obrigações
das partes nessa situação.

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12. Contratos coletivos de trabalho
a. Contratos coletivos
i. Entre um empregador, um grupo de empregados ou uma ou várias
organizações de colaboradores de acordo com a legislação nacional
ii. Tem abrangência nacional
b. Sindicato patronal: defende os interesses das empresas
c. Convenções coletivas de trabalho
iii. tem caráter normativo, com validade apenas entre as partes contratantes, não
incluindo terceiros
iv. dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e
profissionais estipulam condições
d. Dissídios coletivos de trabalho: deriva de um conflito de interesses entre sindicato dos
trabalhadores (quer aumento) e sindicato patronal (quer oferecer o min de aumento),
esgotando-se as possibilidades de acordo o sindicato dos empregados vai á justiça do
Trabalho instaurando o processo de dissidio.

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13. Legislação previdenciária: benefícios, auxílios e aposentadoria
a. Carência: parcelas mínimas
b. Aposentadorias: idade, tempo de contribuição, professor, segurado especial, ou tempo
de contribuição PCD: 180 contribuições
c. Morte e auxílio reclusão: não há carência
d. Aposentadoria por invalidez e auxílio-doença: 12 contribuições
e. Salário-maternidade para contribuinte: 10 contribuições
f. Salário maternidade para trabalhadora avulsa: não há
g. Aposentadoria programada: 65 anos homem e 62 anos mulher
h. Categorias segurados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social:
viii. Empregado
ix. Empregado doméstico
x. Contribuinte individual
xi. Trabalhador avulso
xii. Segurado especial
i. Para dependentes seguros: pensão por morte e auxílio reclusão

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14. Princípios específicos do Direito do Consumidor
a. Boa fé
b. Vulnerabilidade: o consumidor é a parte mais frágil na relação de consumo
c. Segurança: produtos e serviços oferecidos no mercado devem ser seguros e não
apresentar riscos à saúde, à segurança ou ao meio ambiente
d. Transparência: informações sobre produtos, serviços, preços, condições de
contratação e demais aspectos relevantes sejam claras
e. Equidade: equilíbrio nas relações de consumo
f. Confiança: expectativa de que os fornecedores cumpram com as suas obrigações e
ofereçam produtos e serviços de qualidade
g. Código de defesa do consumidor – CF 88

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15. Direitos Básico do Consumidor
a. Art. 6 Direitos básicos do consumidor
i. Direito a proteção da vida, à saúde e à segurança
ii. Direito à educação para o consumo
iii. Direito à informação
iv. Proteção contra publicidade enganosa
v. Proteção contra práticas e cláusulas abusivas
vi. Efetiva prevenção e reparação de danos
vii. Facilitação do acesso à justiça
viii. Facilitação da defesa inversão de ônus da prova
ix. Prestação adequada e eficaz dos serviços públicos
b. O consumidor tem direito à adequada e à eficaz prestação dos serviços públicos em
geral.
c. Os direitos básicos do consumidor possuem rol elucidativo e não taxativo; se a ofensa
for praticada por mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação
dos danos previstos nas normas de consumo.
d. É garantido o direito de modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam
prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as
tornem excessivamente onerosas.

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16. Responsabilidade civil no código de defesa do consumidor
a. Vício se refere a um dano no produto ou serviço, ou seja, o consumidor não consegue
utilizar o bem na sua totalidade.
i. Não atinge a integridade do consumidor
ii. Problema de qualidade
iii. Falha a um dever de adequação
iv. Prazo decadencial: 90 dias
b. Fato: acidente de consumo, o consumidor sofre algum dano físico, moral ou estético
em virtude de problemas com o produto ou serviço
v. Dano físico, moral ou estético
vi. Acidente de consumo
vii. Falha no atendimento do dever de segurança para como o consumidor

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