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PROJETO INTEGRADOR

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA


ACOMPANHAMENTO DAS FINANÇAS PESSOAIS

2022/2
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ESCOLA DE NEGÓCIOS

ISTEYSY BERNARDO BARBOSA

PROJETO INTEGRADOR

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA


ACOMPANHAMENTO DAS FINANÇAS PESSOAIS

Estudo apresentado como requisito parcial


para a disciplina Projeto Integrador –
Educação Financeira - dos Cursos Digitais
da Escola de Negócios, da Universidade do
Vale do Itajaí.

Professor (a): Fabiana de Bittencourt Rangel

2022/2
SUMÁRIO

1 O que é educação financeira?..............................................................................10


1.1 Definição de educação financeira.............................................................10
1.2 Elementos que compõe a educação financeira......................................11
1.3 Importância da educação financeira........................................................11
2 Quais os objetivos da educação financeira?......................................................13
2.1 Controle financeiro pessoal......................................................................13
2.2 Planejamento financeiro............................................................................14
2.3 Melhoria de processos e eliminação de desperdícios...........................14
2.4 Auxílio na tomada de decisão...................................................................14
3 O papel da educação financeira para tomada de decisão.................................15
3.1 Planejamento e controle de orçamento...................................................15
3.2 Planejamento de investimentos................................................................15
3.3 Melhores oportunidades a custos menores............................................15
1 O que é educação financeira?

1.1 Definição de educação financeira.

A capacidade de administrar qualquer recurso limitado sempre foi uma necessidade


básica e até determinante para a sobrevivência dos seres vivos. Nos primórdios da
espécie humana, o principal desafio para a manutenção da vida estava em saber
manejar a natureza em todos os seus aspectos, por ser a única fonte de alimento,
proteção e abrigo. As habilidades e os conhecimentos estavam focados em fatores
climáticos, nas técnicas para o acesso a determinadas espécies de plantas e
animais, no plantio, na caça, no armazenamento de alimentos, na defesa da
comunidade, entre outros.
O termo Alfabetização Financeira é definido por Mason e Wilson (2000), como a
habilidade de um indivíduo de obter a compreensão e saber avaliar as informações
relevantes para que possa tomar decisões financeiras coerentes com o seu cenário.
Já segundo Savoia, Saito e Santana (2007), deve ser compreendida como um
processo que transmite o conhecimento pelo qual há desenvolvimento das
habilidades dos envolvidos no processo, assim permitindo que estes possam tomar
suas decisões de modo fundamentado e seguro com a melhoria do gerenciamento
de suas finanças.
Com a globalização as nações passam a vivenciar um cenário que gira em torno do
bem-estar pessoal, profissional e financeiro de cada indivíduo. Para a OCDE (2004)
a educação financeira sempre foi importante, apesar do tema em questão ter tido
mais relevância nas mídias sociais e veículos de comunicação populares, para
cooperar com a gestão de renda, a poupança e o investimento das pessoas.
A definição de educação financeira pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OECD – em 2009 intitula que:

“A Educação Financeira é o processo pelo qual consumidores


e investidores melhoram sua compreensão sobre conceitos e
produtos financeiros e, por meio da informação, instrução e
orientação objetiva, desenvolvem habilidades e adquirem
confiança para se tornarem mais conscientes das
oportunidades e dos riscos financeiros, para fazerem
escolhas bem-informadas e saberem onde procurar ajuda ao
adotarem outras ações efetivas que melhorem o seu bem-
estar e a sua proteção.” (OECD, 2009)

Modernell (2012), elucida em sua reportagem “Afinal o que é EF?”, que a educação
financeira está relacionada a aprender a investir em ações, assim como estudo de
mercado econômico o controle sobre consumismo compulsivo, ou ainda mais ser
sobre um controle rigoroso das finanças, para que não sejam gerados débitos
desnecessários. Modernell (2012) ainda tem em vista de que a educação financeira
deve ser vista como um conjunto de hábitos financeiros saudáveis que contribuam
para melhorar a vida dos indivíduos.
A educação financeira faz parte de um cidadão que tem poder crítico e cumpre com
todos os seus direitos e deveres, pois:

“A Educação Financeira não consiste somente em aprender a


economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro, é
muito mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida
tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança
material necessária para obter uma garantia para eventuais
imprevistos (TEIXEIRA, 2015, p. 13)”

Percebendo-se assim que a educação financeira está diretamente ligada com a


qualidade de vida e com a ideia de rendimentos dos cidadãos, possibilitando o
aumento de sua qualidade ou a falta dela assim como explica D’Aquino (2011).

1.2 Elementos que compõe a educação financeira.

Como bases práticas para um melhor desenvolvimento das finanças pessoais Neto
(2014), sugere que estas englobam no controle das despesas domésticas da família,
tendo a sua organização e compreendendo futuras aquisições, também dando maior
atenção à poupança.
O fluxo de caixa, pode ser usado tanto em relação ao âmbito empresarial quanto ao
pessoal, pois se trata da entrada e da saída do dinheiro, para Leitão (2021) o
objetivo do fluxo de caixa é apurar e projetar o saldo existente para que sempre
exista um capital que possa cobrir com as despesas, ser investido ou gastos
inesperados.

A partir de 2021 a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná –


SEED/PR, incluiu no componente curricular na matriz das instituições estaduais de
ensino médio o ensino da Educação Financeira, trazendo os conteúdos a serem
abordados durante os 3 anos do Ensino médio:
 Nossa relação com o dinheiro: compreender os conceitos da educação
financeira e sua importância atualmente; analisar as evoluções do dinheiro ao
longo do tempo.
 Endividamento: noções de juros, descontos, porcentagem, acréscimos,
gráficos; orçamento familiar e individual; conceito e diferenças entre receitas e
despesas; orçamento superavitário, que apresenta receitas superiores a suas
despesas;
 Uso do Crédito: a utilização do crédito como proveniência somatória para a
gestão de débitos; a utilização do empréstimo financeiro de forma consciente;
modalidades de empréstimo; Custo Efetivo Total e Custo Efetivo Nominal;
 Aprender a poupar e a investir: entender a poupança como um investimento;
compreender a necessidade de poupar; aquisição de bens, o que é ativo e
passivo; previdência; o que é preciso saber sobre as diferentes formas de
investimento;
 Emprego e mercado de trabalho: profissões do futuro; elaboração de
currículo; tipos de empregos, CLT, prestadores de serviços etc.; renda
complementar, e suas ramificações;
 Empreendedorismo: como é importante o planejamento; orçar e investir;
lucro, o valor final de venda; análise de mercado e oportunidades de negócio;
realização de levantamento de insumos necessários; custos de produção;
maximização de lucros; valor final de venda e retorno de um investimento;
executando a maximização de lucros.
 Cooperativismo: consciência associativa; economia solidária;
 Sociedade e consumo: Marketing e suas estratégias; consumismo e o hábitos
atuais de consumo; base dos direitos e deveres do consumidor;

Resumir finalização do tópico

1.3 Importância da educação financeira.

Dados da pesquisa de endividamento do ano de 2021 realizada pelo Serasa


apresentou taxas como o desemprego em 1° lugar está o desemprego, com 30%,
por seguinte “emprestar o nome” em 2° lugar com 11% e em 3° lugar a falta de
controle sobre as despesas e os gastos com 9%. Assim como mostra dados da
pesquisa abaixo.
Tendo em vista problemas sociais e econômicos decorrentes da gestão inadequada
das finanças pessoais, seja em termos de inadimplência, de insuficiência de
recursos para aposentadoria ou de fundos de reserva para condições de
desemprego, por exemplo, a educação financeira emerge como alternativa de
política pública para incrementar o letramento financeiro da população vulnerável,
minimizando, em alguma medida, o risco a que esta está exposta (MODERNELL,
2012).

“Os princípios da educação financeira visam ajudar as


pessoas a adquirir bons hábitos financeiros para que possam
conquistar melhores condições de vida, sejam elas de
famílias de baixa renda ou das classes mais privilegiadas. O
foco não deve ser na busca de conhecimentos nem na
perseguição das riquezas, mas na melhoria de atitudes e
posturas que ajudem a fazer o dinheiro render mais, para que
proporcione às pessoas mais tranquilidade, mais segurança,
mais conforto e mais prazer.” (MODERNELL, 2012).

Em seus estudos sobre a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento


Econômico (OCDE), Kassardjian (2013) esclarece que a importância da educação
financeira aumentou significativamente nos últimos anos devido ao desenvolvimento
dos mercados financeiros em relação as transformações econômicas, políticas e
demográficas, com os mercados financeiros que oferecem maiores oportunidades
de crédito e poupança.
Na visão de Cerbasi (2012), educar para se conseguir dinheiro não é condenar o
consumo, e doutrinar para a poupança. É estimular a organização pessoal para que
desejos de consumo não extrapolem seus limites.
O ser humano deve ser preparado para acompanhar sua situação financeira,
avaliando periodicamente o grau de comprometimento da renda mensal com dívidas
contraídas, débitos programados e eventuais juros. Lopes e Medeiros (2014)
elucidam que questões financeiras tais como juros, investimentos e tributação,
refletem diretamente no que diz respeito ao planejamento de empresas e famílias,
independente de valores e capital.

Ainda há muito o que ser ensinado em escolas, pelos familiares, em universidades e


muito o que ser aprendido pela população em geral sobre finanças, segundo Borges
(2013). Em seu artigo (000432503-Texto+Completo-0)

“Assim, a Educação Financeira assume um caráter essencial na vida


das pessoas, uma vez que proporciona planejamento para que o
futuro seja previsível, sem que pequenos percalços atrapalhem
completamente a vida econômica familiar de cada um”
Não alterar nada no texto, só verificar as referências.
2 Quais os objetivos da educação financeira?

2.1 Controle financeiro pessoal.

PESQUISAR TÓPICO

2.2 Planejamento financeiro.

PESQUISAR TÓPICO

2.3 Melhoria de processos e eliminação de desperdícios.

PESQUISAR TÓPICO

2.4 Auxílio na tomada de decisão.

PESQUISAR TÓPICO
3 O papel da educação financeira para tomada de decisão

3.1 Planejamento e controle de orçamento.

PESQUISAR TÓPICO

3.2 Planejamento de investimentos.

PESQUISAR TÓPICO

3.3 Melhores oportunidades a custos menores.

PESQUISAR TÓPICO
Referências

OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico).


OECD’s Financial Education Project. Assessoria de Comunicação Social, 2004.
Disponível em: <www.oecd.org/>. Acesso em: 14/08/2022

OECD. Organization For Economic Co-Operation and Development. OECD


PROJECT ON FINANCIAL EDUCATION. Paris: OECD, 2009.

TEIXEIRA, J. Um estudo diagnóstico sobre a percepção da relação entre educação


financeira e matemática financeira. 160 f. Tese (Doutorado em Educação
Matemática). Pontifícia Universidade Católica-SP, 2015. Disponível em:
http://www.sapientia.pucsp.br/arquivo Acesso: 14/08/2022.

MODERNELL, Álvaro. Por que educação financeira para crianças? Disponível


em: <http://www.maisativos.com.br/index.php?ac=leiamais&ar=50>. Acesso
em: 14/08/2022.

HOFMANN, Ruth Margareth; MORO Maria Lucia Faria. Educação matemática e


educação financeira: perspectivas para a ENEF. Rev. Zetetiké – FE/Unicamp – v. 20,
n. 38 – jul/dez 2012

KASSARDJIAN, A. C. C. Educação Financeira Infantil. São Paulo, 2013. 93p.


Monografia (Administração de Empresas) - Fundação Getulio Vargas Escola de
Administração de empresas de São Paulo.

CERBASI, Gustavo. Educação financeira nas escolas. Disponível em:


<http://revistaepoca.globo.com/Vidautil/gustavocerbasi/noticia/2012/09/
educacaofinanceira-nas-escolas.html cerbasi/noticia/2012/09/educacao-financeira-
nasescolas.
htmlerbasi/noticia/2012/09/educacao-financeira-nas-escolas.html> . Acesso
em: 07 abr.2015.

MEDEIROS, F. S. B.; LOPES, T. A. M. Finanças pessoais: um estudo com


alunos do Curso de Ciências Contábeis de uma IES privada de Santa Maria–
RS. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, v. 7, n. 2, p. 221-251, 2014.

Pesquisa serasa: https://www.serasa.com.br/imprensa/pesquisa-


endividamento/
ÂNGULO, M. J. et al. Caderno de educação financeira–gestão de finanças pessoais (conteúdo
básico). Banco Central do Brasil: Brasília, 2013.

LEITÃO, Victor. FLUXO DE CAIXA: O CONCEITO CONTÁBIL QUE PODE SER


APLICADO ÀS FINANÇAS PESSOAIS: o fluxo de caixa é uma ferramenta muito
interessante para controlar melhor o seu dinheiro e analisar tanto sua capacidade de
pagamento quanto sua saúde financeira. O fluxo de caixa é uma ferramenta muito
interessante para controlar melhor o seu dinheiro e analisar tanto sua capacidade de
pagamento quanto sua saúde financeira. 2021. Disponível em:
https://www.idinheiro.com.br/financaspessoais/fluxo-de-caixa/. Acesso em: 16 ago.
2022.

ESPORTE, Secretaria da Educação e do. Educação Financeira - 1ª Série. 2021.


Disponível em: https://www.aulaparana.pr.gov.br/educacao_financeira_1ano. Acesso
em: 16 ago. 2022.

ESPORTE, Secretaria da Educação e do. Educação Financeira - 2ª Série. 2021.


Disponível em: https://www.aulaparana.pr.gov.br/educacao_financeira_2ano. Acesso
em: 16 ago. 2022.

ESPORTE, Secretaria da Educação e do. Educação Financeira - 3ª Série. 2021.


Disponível em: https://www.aulaparana.pr.gov.br/educacao_financeira_3ano. Acesso
em: 16 ago. 2022.

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