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PROJETO INTEGRADOR

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA


ACOMPANHAMENTO DAS FINANÇAS PESSOAIS

2022/2
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ESCOLA DE NEGÓCIOS

ALINE APARECIDA MACHADO DO NASCIMENTO


MILLENA APARECIDA DA MATA

PROJETO INTEGRADOR
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA ACOMPANHAMENTO
DAS FINANÇAS PESSOAIS

Estudo apresentado como requisito parcial


para a disciplina Projeto Integrador –
Educação Financeira - dos Cursos Digitais da
Escola de Negócios, da Universidade do Vale
do Itajaí.

Professor (a): Natali Nascimento

2022/2
SUMÁRIO

1 O que é educação financeira? 10


2 Quais os objetivos da educação financeira? 11
3 O papel da educação financeira para tomada de decisão 12
4. Educação Financeira na prática! 13
5. Referências 14
6. Vídeo de socialização 15
1 O que é educação financeira?

A educação financeira é o meio por qual o ser humano compreende a gestão


de seus recursos financeiros. A partir desta consciência, pode melhorar seus
resultados e alcançar seus sonhos e objetivos, sem deixar a conta no vermelho. Em
um nível mais elevado de conhecimento e domínio, a educação financeira abre portas
para a geração de riqueza. O dinheiro em si, não garante estabilidade financeira, ou
prosperidade. A boa administração deste recurso é que possibilita tanto a gestão
básica de despesas, como, o acúmulo de recursos e o enriquecimento financeiro.
(KIYOSAKI; LECHTER, 1997).

A sua importância pode ser compreendida analisando a vida no seu dia a dia,
uma vez que é gerida por despesas e recursos financeiros, que por vezes são
menores do que o montante a ser pago no mês, gerando um ciclo de falta de dinheiro,
muitas vezes infindável. Saber o valor real de despesas a pagar no mês, o valor à
receber e com isso, se o saldo resultante será positivo ou negativo é o mínimo a ser
executado mensalmente para a definição dos próximos passos em relação ao
dinheiro. De acordo com Kiyosaki e Lechter (1997, p.56):
“O que falta em sua educação não é saber como ganhar dinheiro, mas como
gastá-lo — o que fazer com ele depois de tê-lo ganhado. É o que se chama
aptidão financeira — o que você faz com o dinheiro depois que o ganhou,
como evitar que as pessoas lhe tirem o dinheiro, quanto tempo você o
conserva e o quanto esse dinheiro trabalha para você.”

Neste interim, torna-se relevante o conhecimento dos 5 elementos que


compõem a administração financeira. São eles: valores, comportamento, cultura,
emoções e finanças. Os valores definem o início da vida financeira, aquilo que
acreditamos ser correto ou não em relação ao dinheiro. O comportamento manifesta
as ações referentes aos valores do indivíduo. As emoções, influenciam as decisões a
serem tomadas no âmbito financeiro. As crenças passadas pela família, a forma como
lidavam com o dinheiro e como aprendemos a administrá-lo interferem na educação
financeira. Todos estes, refletem no último elemento, as finanças., (COSTA, 2020).
Entender cada um destes elementos, quais estão deficitários ou precisando de
atenção, e ajustar os que forem necessários, farão com que a assimilação da
alfabetização financeira seja muito mais fluída e eficaz.
2 Quais os objetivos da educação financeira?

Trazer clareza e consciência da situação financeira vivida e com isso, fazer um


diagnóstico que direcione as mudanças a serem feitas se esse for o caso, bem como,
conduzir o planejamento orçamentário a partir de então.
O planejamento orçamentário pode ser desenvolvido de uma forma simples,
apenas com mapeamento de renda e despesas; de nível intermediário, onde já se
pensa em uma reserva de emergência, em uma reserva de sonhos de médio e longo
prazo e em uma aposentadoria privada; ou mais complexa, onde o objetivo é a
geração de riqueza, ou seja, aumento significativo de capital por meio da compra de
ativos.
Segundo Kiyosaki e Lechter (1997, p.45): “Regra Número Um. Você tem de
conhecer a diferença entre um ativo e um passivo e comprar ativos. Se você deseja
ser rico, isso é tudo o que você precisa conhecer. É a Regra Número Um e é a única
regra”.

As mudanças decorrentes do diagnóstico, podem revelar questões mais


profundas como problemas emocionais. Não são poucas as pessoas que sofrem com
compulsão por compras, ou problemas familiares decisões financeiras egoístas,
problemas no casamento onde o casal não consegue conversar sobre as finanças,
sem falar nos divórcios em decorrência dos problemas financeiros não resolvidos na
vida conjugal.
Uma intervenção terapêutica pode ser necessária, a fim de trabalhar a
inteligência emocional, promover a mudança dos comportamentos limitantes, e em
última instância, sejam definidos os ajustes financeiros identificados no diagnóstico.
3 O papel da educação financeira para tomada de decisão

A partir do entendimento do que é a educação financeira e de seus objetivos,


parte-se para a compreensão de sua utilidade na tomada de decisão. A partir de então
é possível colocar em prática as estratégias para o presente e o planejamento do
futuro financeiro.
As decisões compreendem desde a compra de um item no supermercado que
pode ser necessário deixar na prateleira, o planejamento da compra de um item de
necessidade como um eletrodoméstico por exemplo, as férias do próximo ano, ou até
o alcance da independência financeira. Para qualquer uma das situações, ou outras
além destas, será necessária a aplicação de ferramentas, análise de informações,
planejamento das possibilidades, análise da melhor decisão e por fim, a ação.
Nos dias atuais, a tomada de decisão precisa ser consciente, pois o erro
financeiro pode desencadear uma séria de problemas e até crises. Sem o devido
conhecimento, se aventurar no cartão de crédito, no cheque especial, ou no
empréstimo pessoal e até mesmo ao agiota, pode parecer inofensivo quando o
objetivo é ter algo ou suprir um desejo pessoal. O custo benefício da espera pela
compra só pode ser mensurado com a aplicação da alfabetização financeira, mesmo
que na forma mais simples, o importante é aplicar. Podem ser desde anotações em
um caderno, uma planilha ou até mesmo um aplicativo, mas deve ser feita.
A poupança de recursos, quando entendida sua necessidade, pode ser
aplicada mesmo que um valor muito baixo no início do planejamento financeiro. Mas,
apenas entende-se o valor de poupar ainda que pouco, quando se analisa os dados
da vida financeira. As vezes os R$10,00 que seriam usados no Uber, são poupados
em uma caminhada e investidos em uma poupança. É pouco, mas não é nada... A
partir deste primeiro passo, vai ficando mais fácil analisar quais outras despesas
podem ser cortadas e o valor que seria gasto, pode ser investido. A ação apor menor
que seja, deve ser aplicada pois gerará novos hábitos financeiros positivos, haverá a
mudança de crenças financeiras, gerando novos e melhores resultados. Equilíbrio
financeiro, segurança, saúde, estabilidade emocional, segurança, e possibilidades de
sonhos e realizações para aqueles que o desejam. São inúmeros os benefícios da
educação financeira e de sua aplicação.
De acordo com Kiyosaki e Lechter (1997, p.50): “Analfabetismo, tanto de
palavras quanto de números, é a base das dificuldades financeiras. Se as pessoas
têm problemas com as finanças, existem dados que elas não podem ler, sejam
palavras, sejam números.”
4. Educação Financeira na prática!

Nesta etapa, realizamos uma pesquisa de campo sobre planejamento


financeiro pessoal. Onde o objetivo foi relacionar se as pessoas que utilizavam um
planejamento financeiro para organizar suas finanças se diferenciavam das outras em
algum ponto.

O método utilizado foi por meio da ferramenta Google Formulários. Um link


contendo o questionário foi encaminhado a 10 conhecidos com faixa etária entre 19 a
54 anos. No total foram cinco perguntas a respeito do Planejamento financeiro pessoal
dos entrevistados.

Respostas

A primeira pergunta foi para conhecer a faixa etária dos participantes.

19 (E10)
21 (E06, E08)
27 (E01)
29 (E04)
38 (E02)
39 (E05)
45 (E09)
47 (E07)
54 (E03)

A segunda questão norteadora “Você realiza um planejamento financeiro?”


apresentou que a maioria não realizava (7), enquanto 3 faziam.
Sim (E03, E05, E10)
Não (E01, E02, E04, E06, E07, E08, E09)

Ao questionarmos a renda mensal, obtivemos essas respostas:


R$2.500 (E01)
R$3600 (E02)
R$1.200 (E03)
R$3000,00 (E04)
R$5000 (E05)
R$1500 (E06)
R$2200 (E07)
R$538 (E08)
R$3000 (E09)
R$1160 (E10)

A terceira pergunta foi em relação aos gastos mensais, 5 deles responderam


que gastam mais do que ganham, 2 igual ao que ganham e 3 menos do que ganham.

Gasto menos do que ganho (E05, E07, E10)


Gasto igual ao que ganho (E01, E03)
Gasto mais do que ganho (E02, E04, E06, E08, E09)

A última questão foi “Com qual frequência você consegue poupar dinheiro?”
que tinham como respostas objetivas:
sempre (E05, E10)
quase sempre (E02, E03, E08)
raramente (E01, E04, E06, E07, E09)
nunca (0)

Conclusão

No final, ao analisarmos as respostas individualmente, percebemos que os


entrevistados que realizavam um planejamento financeiro (E03, E05, E10) mantêm
um melhor controle de gastos e uma maior frequência ao poupar dinheiro. Provando
que na prática, o planejamento financeiro pode auxiliar positivamente a saúde
financeira dos indivíduos.
5. Referências

COSTA, Gustavo H. Os 5 elementos da sua educação financeira. Jovem


economista, 2020. Disponível em: < https://www.jovemeconomista.com.br/os-5-
elementos-da-sua-educacao-financeira-por-gustavo-henrique-costa/>. Acesso em:
20, de set. de 2022.

KIYOSAKI, Robert T e LECHTER, Sharon L. Pai Rico, Pai Pobre. 39, 44, 63. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2.
6. Vídeo de socialização

Como parte avaliativa da Etapa Final do Projeto Integrador você ou sua equipe
precisa(m) postar no Mural de Interação, até a data final de entrega, vídeo de 2 a 3
minutos relatando a experiência vivenciada e os reflexos desta para, a sua ou de sua
equipe, educação financeira.

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