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GRE – VALE DO CAPIBARIBE

EREF – PROFª SUZEL GALIZA

Educação Financeira

Elias Vinicius de Araújo Silva


Gian Allex da Silva Pereira
Maria Eduarda da Silva Oliveira
João Paulo de Abreu Lucena
Rafael Henrique Rodrigues do Nascimento

Limoeiro – PE
2022

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Elias Vinicius de Araújo Silva
Gian Allex da Silva Pereira
Maria Eduarda da Silva Oliveira
João Paulo de Abreu Lucena
Rafael Henrique Rodrigues do Nascimento

Educação Financeira

Projeto de Trabalho de Conclusão do Ensino


Fundamental apresentado à Escola de
Referência em Ensino Fundamental
Professora Suzel Galiza como atividade de
fechamento da etapa do Ensino Fundamental.

Orientadores : Odjane Da Silva Vieira

Limoeiro – PE
2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................4
2. Temática da investigação e problema mobilizador...........................5
3. Etapas....................................................................................................10
4. Recursos...............................................................................................11
5. Cronograma..........................................................................................
6. Referências...........................................................................................
7. Anexo....................................................................................................
8. Produto Final.......................................................................................

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é fruto da união dos componentes do grupo de


Trabalho de Conclusão do Ensino Fundamental (TCF) da EREF - Profª Suzel
Galiza, com a professora orientadora Odjane Da Silva Vieira. Objetiva-se expor
a Educação Financeira nas vidas das pessoas que buscam organizar suas
finanças e ter um controle de gastos mediante à sua economia.
Efetuamos buscas a respeito do tema em diferentes sites e documentos
onlines. A educação financeira não está apenas nas vidas dos adultos, mas
também deve estar presente na vida das crianças e adoslecentes fazendo com
que assim atinja todo o público o conhecimento do saber economizar.
O planejamento financeiro é um processo de organização. De um
modo geral, ele serve para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e de
seus familiares a partir de uma vida financeira estável. Essa nem sempre é
uma tarefa fácil, principalmente se levarmos em consideração o contexto atual,
em que a crise econômica tem afetado muitas pessoas. Mas a partir de alguns
conhecimentos na área financeira, fica mais fácil tomar decisões melhores. Dá
para saber como consumir de forma mais sustentável, quando é a hora de
investir, como poupar e tantas outras coisas. 
  
De acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mais de
60 milhões de brasileiros estão endividados. Se você não quer fazer parte
desse grupo ou quer tirar seu nome do SPC, será necessário aprender a lidar
com seu dinheiro de forma mais consciente. Como já foi citado, o planejamento
financeiro trata basicamente de organização, ou seja, é a forma pela qual você
monta um sistema controlado, com o objetivo de atingir os resultados.
Geralmente, esse processo é composto por fases, como:

 Diagnóstico das finanças


 Definição de metas
 Seleção de estratégias para alcançar o objetivo.

Qual a importância de realizar um planejamento financeiro?

Quem não gostaria de ter uma renda extra sobrando no final do mês


para fazer uma viagem, alugar uma casa para passar uma temporada, comprar
uma televisão nova ou até ir mais vezes ao salão? Pois é! É por isso que o
planejamento financeiro é fundamental, todos esses planos e sonhos só podem
sair do papel e se tornar realidade se você tiver os recursos disponíveis. 
Infelizmente a educação financeira não é uma disciplina que nós
aprendemos na escola. Algumas pessoas são incentivadas desde cedo a gerir

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seu dinheiro, mas a maioria desconhece as ferramentas que podem ser
utilizadas para gerir o orçamento. 

Temática da investigação e problema mobilizador:


ENDIVIDAMENTO

Causa, riscos e soluções para reorganizar a vida financeira

Como é a sua relação com o dinheiro? O endividamento ainda é um dos


principais motivos que tiram o sono de muita gente. Segundo a Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no
mês de julho de 2020 foi registrado o percentual de 67,4% de famílias
brasileiras com as contas no vermelho.

Entre tantos motivos que justifiquem o índice tão alto, destaca-se


o desemprego, fator que atinge a população em todas as faixas etárias.
Contudo, de acordo com nota divulga na imprensa pelo órgão, “apesar do
contexto negativo em relação ao mercado de trabalho e à renda, a queda das
taxas de juros e a inflação controlada em níveis historicamente baixos são
fatores que podem favorecer o poder de compra dos consumidores.”

E é justamente nesse quesito que muitas pessoas acabam trilhando o caminho


do desequilíbrio financeiro. Organizar o orçamento para manter seus hábitos
de consumo e o padrão de vida que almejam requer compromisso e muito
planejamento. Confira a seguir as causas mais comuns de endividamento e
como lidar com o problema antes que ele vire uma enorme bola neve.
Causas mais comuns de endividamento

Você sabia que para o mercado financeiro o simples fato de consumir algo e
não pagar de imediato já representa uma dívida? Isso mesmo, de forma geral
estamos acostumados a enxergar o endividamento apenas quando não é mais
possível honrar os compromissos na data prevista. Mas a verdade é que ao
optar por um pagamento futuro caímos em uma das grandes armadilhas do
mercado, especialmente para quem não planeja os gastos.

Entre os clássicos exemplos estão o uso dos cartões de crédito, limite do


cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, financiamento de
carros e imóveis. A falta de educação financeira é uma realidade da maioria
da população e o reflexo disso está na dificuldade de fazer uma boa gestão
orçamentária.

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As pessoas “esquecem” que além das despesas fixas, existem as despesas
eventuais ou extraordinárias, não conhecem as opções de mercado e poucos
entendem como lidar com juros e inflação, por exemplo. Sem contar que a
maioria não possui reserva financeira, o que aumenta sua exposição à
inadiplência.

Outro fator importante e que deve ser levado em consideração como uma das
principais causas para o endividamento é o desemprego. Com a instabilidade
econômica que o Brasil vive atualmente, as oportunidades no mercado de
trabalho diminuíram. Com a redução ou perda da renda, consequentemente,
surge o descontrole financeiro e um acúmulo de dívidas.

A Serasa Experience, órgão de proteção de crédito, divulgou dados do mês de


julho de 2017 em que revela os principais débitos das pessoas físicas. Confira
a proporção do endividamento:

 Bancos ou cartões de crédito: 30%;


 Contas domésticas: 17,9%;
 Varejo: 13,7%;
 Telefone: 11,1%;
 Serviços: 10%;
 Empréstimos em financeiras: 9%.

Riscos do super endividamento

Quem não mantém as contas em dias e perde o controle da situação acaba se


deparando com um endividamento excessivo. Muito mais do que ter o nome
registrado no cadastro do Serasa ou Serviço Central de Proteção ao Crédito
(SCPC), entre as consequências dessa bola de neve é possível citar o
aumento considerável de juros e multas que podem impactar ainda mais o
orçamento.

Há casos em que há necessidade de renogociar a dívida ou até recorrer a


um empréstimo com familiares ou amigos, ou quando possível optar por
um financiamento bancário. Nos casos dos cheques emitidos sem créditos
suficientes na conta corrente, o nome do usuário vai para o Cadastro de
Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), e ainda há circunstâncias em que o
consumidor pode sofrer a perda de bens e patrimônios.
Dicas e estratégias para reorganizar o orçamento

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Apesar de algumas situações ficarem bem complicadas, a boa notícia é que há
alternativas que podem sim ajudar um inadiplente a se livrar das dívidas e
reoganizar sua vida financeira. É verdade que esta não será uma missão tão
fácil, pois vai exigir do consumidor determinação e mudanças de
comportamento. Entre as dicas e estratégicas que podem ajudá-lo a limpar o
nome no mercado e respirar aliviado, estão:

Identificar o valor total das suas dívidas: o primeiro passo para se livrar do
endividamento é saber de fato como está sua vida financeira. É
importante calcular todos os débitos acumulados e quanto esse valor
compromete a sua renda mensal. A sugestão é organizar as dívidas por ordem
cronológica de inadiplência e as que possuem maiores taxas de juros. Estas
devem ter prioridades de pagamento e geralmente contemplam as contas
relacionadas aos cartões de crédito e cheque especial.

Redução dos gastos: é óbvio que para conter um endividamento é


necessário reduzir despesas. Mas você sabe como fazê-lo? A palavra de
ordem é priorizar o que é necessário (como pagar as contas principais do
mês: alimentação, vestuário, saúde, moradia, etc) e evitar gastos com
supérfluos. Compras por impulso e produtos relacionados aos desejos
momentânos terão que ficar para depois. Contemplam esse item as idas aos
restaurantes, compras de roupas de marca e até a TV a cabo, por exemplo.

Planejamento financeiro: adote o hábito de anotar todos os seus gastos e


tente ao máximo reduzi-lo dando a importância mencionada no tópico anterior.
Se a ideia é sair do endividamento, evite novas dívidas para não entrar no
ciclo vicioso de débitos. Se já tiver “enrolado” com algum empréstimo, por
exemplo, uma boa opção é pensar em uma renegociação da dívida e
novos prazos para pagamento, além de taxas de juros menores.
Mas o que é inadimplência?

A inadimplência financeira, significa não cumprir com o pagamento de uma


dívida feita até a sua data de vencimento. Como exemplo: não pagar uma
parcela daquele vídeo game novinho e gerar encargos e multas por conta
desse atraso – ou em situações mais graves com meses de atraso, possíveis
restrições de CPF. Por isso, você entende que ter dívidas não é ruim, mas sim
a falta de controle dessas dívidas e pagamentos é que pode ser um problema.

Em janeiro de 2021, o número de inadimplentes no Brasil, ou seja, o total de


famílias com dívidas ou contas em atraso, foi de 24,8%. Esse índice teve uma
pequena queda com relação ao mês de dezembro que teve 25,2%, mas, ainda
assim, isso significa que uma boa parcela da população brasileira, irá pagar

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suas contas e demais obrigações financeiras com juros, multas e outras taxas
por não terem realizado o pagamento na data de vencimento.

Um dos problemas de começar a não pagar várias contas, é o efeito bola de


neve. Normalmente, as principais dívidas não pagas no momento de
vencimento, possuem altas taxas de juros que vão se somando e aumentando
todo mês. Isso é muito comum nos cartões de crédito, com os famosos juros
rotativos.

Para se organizar melhor e manter as contas em dia, é essencial que você


tenha atenção aos prazos de pagamentos: anotando as próximas datas de
contas no seu celular, colocando avisos num papel na sua geladeira ou até
guardando os boletos em lugares visíveis para não esquecer a data de
pagamento. Assim, você vai ter sempre em vista o que tem ou não para pagar
naquele mês, diminuindo as chances de entrar no vermelho.

Ser um bom pagador aumenta as suas chances de aumentar seu score e,


consequentemente, ter aprovação para ter cartão de crédito, empréstimo e até
financiamento. Não pagar suas dívidas, poderá levar seu nome a ser inscrito
em um ou mais cadastros de restrição de crédito, como Serasa ou Serviço
Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Os principais vilões que geram endividamento e possíveis


inadimplências:

 Não saber o seu orçamento;


 Esquecer de considerar os parcelamentos do cartão de crédito com
juros rotativos;
 Gastos superando o quanto você ganha para poder pagar suas contas;
 Despesas não previstas, como manutenção de carro e um reparo
emergencial em casa;
 Redução de renda sem redução de despesas;
 Não estudar educação financeira.

Dicas para ter menos impactos na sua vida financeira por meio de
dívidas:

 Pesquise preços;
 Troque a marca de produtos que costuma comprar por outras mais
baratas;
 Busque descontos nos produtos (você sabia que com o Digio você pode
ter dinheiro de volta em algumas compras com o DigioCashback e mais
descontos em compras com lojas parceiras pelo Descontinho?);
 Identifique os estabelecimentos com os melhores preços, ainda que seja
em um local mais distante;

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 Economize o dinheiro que sobrar para poder começar a pensar em ter
rendimentos;
 Reduza as despesas de gastos no supermercado, celular, TV por
assinatura;
 Procure deixar sua vida financeira em dia;
 Se já estiver excessivamente endividado, não fique parado. Quanto mais
tempo, pior a dívida irá ficar, em razão dos juros e multas.

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3.ETAPAS

No decorrer da elaboração do Projeto de Conclusão do Ensino


Fundamental – TCF foram efetuadas várias etapas até a obtenção do
presente trabalho, tendo como tema: EDUCAÇÃO FINANCEIRA.

 Explanação sobre o tema escolhido;


 Problematização;
 Pesquisas em sites de internet;
 Encontros com os alunos para encaminhar ações;
 Visualização de vídeos sobre o tema escolhido;
 Construção do trabalho;
 Produto final – Apresentação.

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4.RECURSOS

Para obter um bom desenvolvimento do trabalho apresentado, buscando


um melhor engajamento no processo de ensino-aprendizagem, foram utilizados
alguns recursos, como:
 Pesquisa em sites específicos;
 Material impresso;
 Computador;
 Vídeos;
 Slides;

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DATA 2ª
QUINZ.
AGO.
ATIVIDADE

EXPLANAÇÃO SOBRE
O TCF E DEFINIÇÃO
DAS EQUIPES

DELIMITAÇÃO DO TEMA

ELABORAÇÃO DO PLANO
DE VÔO

LEVANTAMENTO
BIBLIOGRÁFICO E DE
CAMPO

LEITURAS E ESTUDOS
SOBRE A TEMÁTICA

COLETA DOS DADOS

ELABORAÇÃO DO
PRODUTO FINAL

SOCIALIZAÇÃO DOS
RESULTADOS E
APRESENTAÇÃO DO
PRODUTO FINAL

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