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Resumo
Resumo
113)
Os dados apontavam para uma ligeira subida de preços em relação a venda de negros,
mas com exceção de crianças, o valor passou de 1000 para 2000 reais (20 973,23 para
41 946,46 em escudo cabo-verdiano), devido a grande procura de escravos. No entanto
só, mas tarde quando Santiago se tornou num grande fornecedor de escravos para o
mercado Americanos e que houve um aumento significante de preços.
Já se havia efetuado o cultivo de milho e arroz em grande escala com a chegada dos
Portugueses ao litoral africano. com o trafico de escravos da Guiné para santiago a
importação do milho e arroz se tornou indispensável para garantir as suas necessidades
alimentares durante as viagens, Guiné-Santiago, Santiago-Portugal ou Santiago-Castela,
também nas estadias em Santiago ou no Fogo.
Dava- se claramente para saber as quantidades de Cereais que vinha do litoral africano
para Cabo Verde principalmente milho, era medida em Alqueires que é medida agrária
(1 alqueires é equivalente a 48 400 metros quadrados):
-No ano 1514 foram importados cerca de 820 alqueires trazidos por 5 dos 14 navios que
navegavam naquele ano entre Guiné e Santiago;
-No ano 1515 foram cerca 5840 alqueires em 10 dos 16 navios que circulavam naquela
rota;
-No ano 1528 foram cerca de 10.000 alqueires transportado em todos os navios que
efetuavam aquele percurso.
Quanto a importações de arroz foram cerca de 4250 alqueires no ano 1514\15 e cerca de
100 alqueires no ano 1528.
No ano 1519 passou de 34 reais por alqueires para 70-80 reais por alqueires em 1528-29
e manteve esse preço ate 1533. Já na ilha do fogo o preço do milho era mais elevado do
que em Santiago, aproximadamente mais 20 reais por alqueires devido ao custo de
transportes entre as ilhas. Também se trocava milho por algodão, em 1533 1quintal de
algodão equivalia a 6 alqueires de milho.
O marfim foi também das mercadorias importadas dos Rios de Guiné nomeadamente
dos rios Gâmbia, Grande, e Nuno bem como de diversos portos que situa entre Rios
Nuno e Serra-Leoa. Eram comprados em dentes para reexportar no circuito Europa-
Africa. Houve referencia a alguns objetos de marfim usadas no comercio como: colares,
saleiros, colheres vindas principalmente das regiões próxima da Serra Leoa e eram
destinados aos membros, mas ricos e influentes da sociedade insular.
Também outras mercadorias de valor comercial mais baixo e que eram negociados em
menores quantidades como: Cera, feijão, Cuscuz, balaio, tagarras, couros e panos de
guiné.
As discrições da época levaram a crer que houve comercialização de ouro nos rios de
Guiné em vários locais expectando rio Cantor, mas era em pouca quantidade. A
comercialização de ouro era somente para os navios do tratado real, os moradores não
tinham qualquer participação no comercio de ouro.
2.4- Comercio inter-regional nos Rios de Guiné (pàg114)
Panos de algodão, Tintas e Colas eram as mercadorias que habitualmente trocadas entre
os deferentes portos.
A pequena castanha de cola, eram muito abundantes na Serra Leoa, onde o comercio
veria a ser muito ativo na séc. XVII, era muito apreciada no rio da Gâmbia.