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Módulo 2 - Enfoques Do Orçamento
Módulo 2 - Enfoques Do Orçamento
Conceitos Básicos
Módulo
2 Enfoques do Orçamento
Brasília - 2017
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente
Francisco Gaetani
Diretor de Educação Continuada
Paulo Marques
Coordenadora-Geral de Educação a Distância
Natália Teles da Mota
Conteudistas:
Pedro Luiz Delgado Noblat (Organizador-2002);
Carlos Leonardo Klein Barcelos (2002);
Bruno Cesar Grossi de Souza (2002);
Conteudistas Revisores:
Bruno Cesar Grossi de Souza (2004-2013); e
Leopoldo Costa Junior (2016).
© Enap, 2017
Glossário ...................................................................................................... 18
1. Objetivos específicos
2. Enfoques do orçamento
Apesar dessa distinção, os dois enfoques são interdependentes, visto que os parâmetros
monetários decorrentes do enfoque fiscal definem os limites para a programação das despesas.
1. A política fiscal pode ser definida como a coordenação da tributação, dívida pública e despesas governamentais, com o
objetivo de promover o desenvolvimento e a estabilização da economia. Opera, basicamente, por meio de três esquemas:
tributo sobre a renda e produção, incentivos e abatimentos fiscais.
2. Será visto adiante que a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, de 4 de maio de 2000, atribuiu à LDO a fixação de diversas
metas fiscais, incluindo as de resultado primário e nominal.
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3.1 A necessidade de financiamento do setor público - NFSP
Nesse último critério utiliza-se a estatistica fiscal desagregada, na qual são considerados os
fluxos de receitas e de despesas orçamentárias durante o exercício. Com base nessa
metodologia, dois resultados são analisados: o resultado primário e o resultado nominal.
Imagine a situação de um estudante que receba uma bolsa de estudo. O valor da sua bolsa
(ou, no caso, sua receita primária, pois não decorre de nenhum empréstimo) é igual a R$ 1.000
(valor mensal).
Nesse caso específico não há nenhuma meta de economia estabelecida pelo estudante (no
caso de um governo - meta de resultado primário). Assim, ao final do mês, o estudante possui
um resultado primário (confronto entre suas receitas e despesas primárias) de: 1.000 -
(500+200+150) = R$ 150.
Caso houvesse uma meta de economia (em razão da necessidade do pagamento de uma dívida
contraída anteriormente) de, por exemplo, R$ 200,00, o estudante deveria aumentar
3. Para um amplo entendimento sobre a metodologia, consultar Giambiagi & Além, 2015, capítulo 2.
4. As receitas não-financeiras representam o total da receita orçamentária deduzida das operações de crédito e seus retornos
- juros e amortizações -, das provenientes de aplicações financeiras, de empréstimos concedidos, de privatizações e de
superávits financeiros.
5. Nas despesas não-financeiras, considera-se o total da despesa orçamentária deduzida as despesas com juros e amortizações
da dívida interna e externa, com a aquisição de titulos de capital integralizado e as decorrentes da concessão de empréstimo
com retorno garantido.
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suas receitas (arrumar outro emprego ou ganhar na loteria) ou reduzir seus gastos (procurar
um aluguel mais barato ou deixar de ir ao cinema por algum tempo), de forma a gerar, por
mês, um resultado de R$ 50 a mais.
Por outro lado, o resultado nominal é obtido pela incorporação das despesas decorrentes do
pagamento dos juros nominais líquidos6 ao resultado primário, o que representa a quantidade
de recursos que o setor público precisa para financiar seu déficit ou, no caso de superávit, o
quanto este tem de capacidade para amortizar sua dívida em um determinado período.
Neste tópico será descrita a implicação de um parâmetro fundamental para a consistência dos
orçamentos - a taxa prevista para a inflação.
Algumas pessoas devem se lembrar de uma expressão muito comum utilizada na mídia e nas
conversas dos curiosos sobre o tema: “O orçamento público é uma peça de ficção”. Em certa
medida, essa afirmativa foi verdadeira no passado recente brasileiro.
Nos anos 1980 e início dos anos 1990, passamos por um período de inflação crônica e crescente.
Nesses anos, a inflação efetiva era bem diferente, quase sempre para mais, em relação à taxa
média de inflação que servia como parâmetro inicial das estimativas das receitas. O leitor deve
estar se perguntando qual a relação disso com a frase citada anteriormente: “O orçamento
público é uma peça de ficção”.
6. Corresponde ao valor total de juros nominais recebidos menos o total pago. Os juros nominais decorrem de um empréstimo
ou financiamento e incluem a correção monetária relativa ao montante emprestado ou financiado.
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Se não há relação, vejamos o que diz a ementa clássica da Lei Orçamentária: “Estima as receitas
e fixa as despesas...”. Dessa forma, a estimativa da receita é de fundamental importância para
que as despesas sejam programadas de forma realista em termos monetários. A fim de se
estimar as receitas para o ano seguinte, levam-se em consideração muitos fatores e parâmetros.
Os parâmetros que norteiam a elaboração orçamentária são a base para as estimativas dos
grandes agregados da receita que definirão a programação das despesas públicas.
Neste momento vamos nos ater a apenas um dos parâmetros: o chamado efeito-preço, ou
seja, o impacto da inflação prevista para as estimativas das receitas. Por receitas, entendem-se
os impostos, as taxas, as contribuições, receitas de serviços, entre outras.
No ano X, o governo federal enviou o projeto de lei orçamentária para o ano X+1. A inflação
prevista para X estava muito alta, na faixa de 60% ao ano.
A posição do governo era delicada, porque não poderia sinalizar para os agentes econômicos
que a inflação iria continuar naquele patamar, muito menos sinalizar seu aumento, como
ocorreu em muitos anos.
Com isso, o parâmetro de inflação, base para estimativas das receitas e também para os
cálculos de custos das despesas, era menor do que efetivamente ocorria na prática.
Com a inflação alta, a arrecadação dos impostos crescia principalmente naqueles que sofriam
maior influência da inflação, os que incidem sobre consumo de bens e serviços.
Do ponto de vista das dotações específicas, ocorria uma defasagem dos custos nominais no
momento da execução frente à dotação fixada previamente, comprometendo a execução, em
muitos casos, de forma irreversível.
7. O orçamento é elaborado em valores nominais. A diferença de um valor nominal para outro expresso em termos reais é a
inflação.
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Imagine um projeto de construção de uma escola cujo custo foi estimado em mil unidades
monetárias da época.
No projeto do orçamento, previa-se uma inflação média para o ano seguinte de 30%, o que, a
grosso modo, levaria a escola a custar 1,3 mil. Porém, na realidade, a inflação foi de 80%.
Essa distorção fazia com que as alterações orçamentárias fossem enormes, consequentemente,
houve uma completa desmoralização da peça orçamentária, tanto pelo lado das receitas como
pelas despesas. Nesse período, o orçamento acabou se configurando como um instrumento
de gestão formal, não sendo levado a sério. O que valia, de fato, era a “luta” por recursos
durante a execução.
Com a reforma dos orçamentos8 da União posta em prática a partir de 2000, houve um resgate
dos principais fundamentos do orçamento-programa, porém, de forma mais
simplificada. Atualmente, tem-se dado ênfase ao aspecto gerencial e aos resultados da atuação
governamental.
A programação das despesas nos orçamentos da União ocorre tendo em vista o planejamento
de médio prazo, definido no âmbito do Plano Plurianual (PPA).
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No ano de 2012, houve uma alteração no modelo de PPA, até então vigente. Até 2011, o
programa era o módulo de integração entre os orçamentos e o Plano. A partir de 2012, essa
figura passa a ser desempenhada pela Iniciativa. Desde o PPA 2016-2019, a integração com os
orçamentos passou a ser feita pelos Objetivos.
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• Dimensão Operacional: relaciona-se com a otimização na aplicação dos recursos
disponíveis e a qualidade dos produtos entregues, sendo especialmente tratada no
orçamento.
Cada elemento do Plano será detalhado mais à frente, mas o importante é notar a mudança
do conceito de programa, que passa a representar um instrumento de organização da ação de
governo, com vistas à consecução dos objetivos pretendidos.
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O programa, nessa metodologia, era constituído a partir de um problema. Tal problema deveria
ser compreendido como decorrência de um conjunto de causas. Estas, por sua vez, deveriam
ser atacadas, neutralizadas ou aplacadas.
Nesse sentido, o problema era entendido como a consequência de uma ou de várias causas. O
objeto da ação atuava sobre a(s) causa(s) do problema.
Para o PPA 2016-2019, as dimensões vistas anteriormente são materializadas a partir das
seguintes categorias:
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9 O Objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas
pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no
território.
9 A Iniciativa declara as entregas à sociedade de bens e serviços, resultantes da
coordenação de ações orçamentárias e outras decorrentes de ações institucionais
e normativas, bem como da pactuação entre entes federados, entre Estado e
sociedade, e da integração de políticas públicas.
No modelo atual de PPA (2016-2019), as ações não constam do Plano, figurando apenas nos
orçamentos anuais. As definições e tipos de ações advém da Portaria nº 42, de 14 de abril de
1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão. Tais conceitos têm sido reforçados ao longo
dos anos pelas Leis de Diretrizes Orçamentárias Anuais.
De acordo com tal Portaria, a ação orçamentária é a representação financeira que contribui
para o alcance das finalidades pretendidas por cada iniciativa. Pode haver mais de uma ação
para cada iniciativa; da mesma forma, pode haver uma única ação para uma única iniciativa.
As ações orçamentárias se dividem em três tipos: projetos, atividades e operações especiais10.
O enquadramento de uma ação, em um dos três itens, depende do efeito gerado pela sua
implementação.
Tipos de Ações:
Projeto
Atividade
Operação Especial
São despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das
ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a
forma de bens ou serviços. A ausência de produto, no caso das operações especiais, deve ser
caracterizada em relação ao ciclo produtivo do objeto da orçamentação.
9. Existem ainda os programas “operações especiais”, compostos integralmente por ações do tipo “operações especiais”. Esses
programas figuram apenas nos orçamentos anuais e não constam do PPA.
10. Paraefeitosdo PPA 2016-2019, asiniciativaspodemconter, alémdasaçõesorçamentárias, financiamentoextraorçamentário
e medidas institucionais/normativas. Esses dois itens figuram apenas no PPA e não constam dos Orçamentos Anuais.
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Particularizando o orçamento da União, estaremos diante de operação especial, quando o seu
gestor (ou gestores) não combina fator de produção nem se responsabiliza pela geração do
produto, o qual se materializa em um outro ciclo orçamentário (estado, município, por
exemplo).
Conforme consta no Manual Técnico de Orçamento de 2016 (MTO- 2016), publicado pela
Secretaria de Orçamento Federal11, listam-se os principais exemplos de operações especiais a
seguir:
Localização do Gasto
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orçamentos da União e é onde ocorre a execução orçamentária. Vale ressaltar que muitos
projetos, pela característica de suas abrangências, apresentam subtitulos como menor nível
de detalhamento.
Os tipos de programas citados anteriormente possuem cadastro com uma série de informações
qualitativas, construídas para melhor detalhar sua finalidade e objetivos. Veremos a seguir os
seus atributos e conceitos.
A) Programas Temáticos:
CÓDIGO: destina-se a organizar a ordenação dos programas, para efeito do seu cadastramento
no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP). O mesmo código é utilizado no
PPA e no Orçamento Anual.
VALOR GLOBAL: representa uma estimativa dos recursos a serem empregados para atender aos
objetivos relacionados no período do Plano. O PPA traz a indicação do valor específico de 2016
(compativel com o orçamento desse ano) e o montante consolidado para o período restante
(2017 a 2019). O valor global será ainda detalhado em função das esferas orçamentárias,
categorias econômicas e outras fontes de financiamento12.
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B) PROGRAMAS DE GESTÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS AO ESTADO
B.1) Atributos:
CÓDIGO: destina-se a organizar a ordenação dos programas para efeito do seu cadastramento
no SIOP. O mesmo código é utilizado no PPA e no Orçamento Anual.
VALOR GLOBAL: representa uma estimativa dos recursos a serem empregados para atender aos
objetivos relacionados no período do Plano. O PPA traz a indicação do valor específico de 2016
(compativel com o orçamento desse ano) e o montante consolidado para o período restante
(2017 a 2019). O valor global será ainda detalhado em função das esferas orçamentárias,
categorias econômicas e outras fontes de financiamento.
A) Objetivo
O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela
implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território. Cada
programa temático pode ter um ou mais objetivos.
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• Enunciado: retrata as escolhas realizadas, de forma a orientar taticamente a ação
pública e possibilitar a alteração da situação atual;
• Órgão Responsável: ministério ou secretaria responsável pela coordenação e
implementação do objetivo;
• Caracterização: apresenta os elementos que norteiam a ação pública, em função da
expressão da realidade, considerando ainda os aspectos políticos, econômicos,
sociais, institucionais, legais, ambientais e tecnológicos;
• Metas para 2016: medida de desempenho do objetivo, que pode ser de natureza
qualitativa ou quantitativa, porém, sua avaliação deve ser possível. Cada objetivo
pode ter uma ou mais metas;
• Regionalização: retrata as informações em razão das metas estipuladas de forma
regional. Poderá ser expressa em abrangência “nacional”, “macrorregiões”, “estados”,
“municípios”, ou ainda, em distribuições regionais específicas de cada política, por
exemplo: perímetros de irrigação, biomas, territórios rurais, bacias hidrográficas, etc.
B) Iniciativa
Procure ler o material com atenção, tendo em vista os conceitos apresentados, de forma a
perceber a lógica de sua construção e seus elementos constitutivos.
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Glossário
Glossário é uma atividade do Moodle que permite concentrar alguns termos e seus respectivos
significados ou definições. Além disso, é possível criar automaticamente links nos textos do
curso, nos quais o participante poderá clicar para conhecer seu significado.
O glossário possui diversos usos possíveis. No contexto da Enap, esse recurso costuma ser
usado para:
Referências bibliográficas
5. Giambiagi, Fabio e Além, Ana Cláudia Duarte de. , Finanças Públicas - Teoria e Prática no
Brasil, Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
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Anexo: Exemplo de Demonstrativo dos Resultados Primário e Nominal do Governo Central
Realizado - Ano 1 Realizado - Ano 2 Reprogramado - Ano 3 PLOA - Ano 4 Substitutivo apresentado
Discriminação
R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB
I. RECEITA TOTAL 921.153,50 25,06 991.311,60 23,93 1.090.324,10 24,31 1.229.512,70 24,72 1.253.366,00 25,00
I.1. Receita Administrada pela RFB, exceto RGPS 531.206,00 14,45 628.894,90 15,18 676.628,70 15,09 762.872,80 15,34 776.308,60 15,50
I.2. Arrecadação Líquida para o RGPS 211.968,40 5,77 245.891,90 5,94 272.300,00 6,07 314.075,30 6,31 316.766,10 6,30
I.3. Outras Receitas 177.979,10 4,84 116.524,80 2,81 141.395,40 3,15 152.564,60 3,07 160.291,30 3,20
II. TRANSFERÊNCIAS A ENTES SUBNACIONAIS 133.176,90 3,62 163.040,60 3,94 173.702,30 3,87 199.795,70 4,02 201.643,70 4,00
III. RECEITA LÍQUIDA (I - II) 787.976,60 21,44 828.271,00 19,99 916.621,80 20,44 1.029.717,00 20,70 1.051.722,30 21,00
IV. DESPESAS 708.911,80 19,29 734.477,70 17,72 816.287,70 18,21 942.543,50 18,94 964.548,80 19,28
IV.1. Pessoal e Encargos Sociais 166.486,40 4,53 181.441,40 4,38 188.206,70 4,20 208.000,00 4,18 208.000,00 4,18
IV.2. Benefícios da Previdência 254.858,60 6,93 281.438,20 6,79 308.405,50 6,88 348.290,50 7,00 349.164,70 7,00
IV.3. Outras Desp. Obrigatórias 118.669,70 3,23 87.967,80 2,12 107.253,90 2,39 136.853,90 2,75 141.251,10 2,80
IV.4. Despesas Discricionárias 168.897,10 4,60 183.630,30 4,43 212.421,60 4,74 249.399,10 5,01 266.133,00 5,30
V.RESULTADO PRIMÁRIO - REGIME ORÇAMENTÁRIO (III - IV) 79.064,80 2,15 93.793,30 2,27 100.334,10 2,23 87.173,50 1,76 87.173,50 1,72
VI.OUTROS FATORES QUE AFETAM O RESULTADO 49.403,00 1,34 7.198,10 0,18 5.377,30 0,12 5.235,30 0,11 5.235,30 0,11
VI.1.Empréstimos Líquidos 75,70 - 720,80 0,02 11,60 - 382,90 0,01 382,90 0,01
VI.2.Subsídios implícitos e outras despesas extraorçamentárias 49.327,30 1,34 6.477,30 0,16 5.365,70 0,12 4.852,40 0,10 4.852,40 0,10
VII.AJUSTE REGIMES CAIXA/ORÇAMENTÁRIO 28.642,90 0,78 25.173,50 0,61 2.016,20 0,04 1.151,80 0,02 1.151,80 0,02
VIII.RESULTADO PRIMÁRIO ACIMA DA LINHA (V-VI+VII) 58.304,70 1,59 111.768,70 2,70 96.973,00 2,15 83.090,00 1,67 83.090,00 1,63
IX.DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA/AJUSTE METODOLÓGICO -243,00 -0,01 -484,20 -0,01 - - - - - -
X.RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL ABAIXO DA LINHA
58.061,70 1,58 111.284,50 2,69 96.973,00 2,15 83.090,00 1,67 83.090,00 1,63
(VIII + IX)
XI.RECURSOS PARA O PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO
28.082,00 0,60 - - - - 25.000,00 0,50 25.000,00 0,50
CRESCIMENTO - PAC
XII.RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL CONFORME ART.
86.143,70 2,18 111.284,50 2,69 96.973,00 2,15 108.090,00 2,17 108.090,00 2,13
3º DA LDO 2012 (X + XI)
XIII.JUROS NOMINAIS -124.508,70 -3,39 - 180.554,00 -4,36 -151.336,00 -3,38 -140.297,00 -2,82 - 140.297,00 - 2,82
XIV.RESULTADO NOMINAL DO GOVERNO CENTRAL -45.785,50 -1,25 - 87.518,50 -2,11 -54.363,00 -1,21 -32.207,00 -0,65 -32.207,00 - 0,65
XV.RECEITAS FINANCEIRAS 636.584,90 17,33 724.514,90 17,49 982.037,80 24,13 910.743,00 18,31 912.544,80 18,31
XV.1. Refinanciamento da Dívida 371.530,00 10,11 474.099,60 11,44 553.282,60 14,57 610.065,70 12,27 610.065,70 12,27
XV.2. Emissão de Títulos 127.800,60 3,48 91.613,80 2,21 187.892,40 4,19 124.253,20 2,50 126.055,00 2,50
XV.3. Operações Oficiais de Crédito 51.409,70 1,40 62.413,50 1,51 59.475,00 1,33 66.358,60 1,33 66.358,60 1,33
XV.4. Remuneração das Disponibilidades do Tesouro 34.499,30 0,94 41.255,20 1,00 36.052,80 0,80 40.270,70 0,81 40.270,70 0,81
XV.5. Demais 51.345,30 1,40 55.132,80 1,33 145.335,00 3,24 69.794,80 1,40 69.794,80 1,40
XVI.DESPESAS FINANCEIRAS 683.622,70 18,60 761.337,80 18,38 1.102.498,20 24,60 997.916,70 20,07 999.718,30 20,00
XVI.1. Juros e Encargos da Dívida 122.422,10 3,33 131.122,40 3,16 140.572,50 3,14 163.483,20 3,29 163.484,10 3,30
XVI.2. Amortização da Dívida 514.040,70 13,99 577.339,30 13,94 874.166,60 19,50 736.569,80 14,81 736.569,80 14,70
XVI.3. Demais 47.159,90 1,28 52.876,10 1,28 87.759,10 1,96 97.863,70 1,97 99.664,40 2,00