ESTATUTO DA SUPERCOPA UNIVERSITÁRIA

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º. Denomina-se SUPERCOPA UNIVERSITÁRIA (“SUPERCOPA”) a competição

poliesportiva realizada anualmente entre as faculdades de quaisquer cursos, desde que legalmente
constituídas no Estado do Rio de Janeiro, visando a sua integração.

Art. 2º. A organização da Supercopa ficará a cargo da RU Sports.

Art. 3º. Este regulamento é o conjunto das disposições que regem a SUPERCOPA e é soberano às
faculdades participantes e à empresa organizadora RU Sports.

Art. 4º. Qualquer alteração do presente estatuto, após a revisão anual da RU Sports, deverá ser
aprovada por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos votos de acordo com as regras das reuniões
estabelecidas no presente estatuto nos tópicos abertos para votação.

§1º. O presente estatuto não poderá ser modificado sem antecedência mínima de 30 (trinta) dias
para o início da competição, salvo em casos excepcionais, a serem deliberados pelas faculdades
participantes em conjunto com a RU SPORTS, também a razão de, no mínimo, 4/5 (quatro
quintos) dos votos.

§2º. A antecedência mínima para inclusão ou exclusão de modalidades esportivas no programa da

SUPERCOPA e de seus respectivos regulamentos é de 60 (sessenta) dias antes do início da
competição.

§ 3º Qualquer mudança relacionada à inclusão/exclusão de modalidades, cursos e/ou atléticas

participantes, tempo e local das competições, ou, ainda, que se relacionem a aspectos estruturais e
essenciais ao desenvolvimento da competição deverão ser autorizadas pela RU Sports.
Art. 5º. As delegações que participarem da SUPERCOPA serão conhecedoras das leis desportivas
nacionais e deste regulamento, submetendo-se a todas as consequências que delas possam emanar.

Art. 6º. É de competência das faculdades participantes da SUPERCOPA, em conjunto com a RU

Sports interpretar este estatuto, resolver os casos omissos e zelar por sua execução.

Art. 7º. A SUPERCOPA será realizada em 3 (três) Séries, a saber, Principal, Especial e Destaque,
compostas por:

Série Principal 14 Atléticas

Série Especial 14 Atléticas
Série Destaque 12 Atléticas

Art. 8º. A SUPERCOPA será realizada pela RU Sports, empresa responsável pela disposição dos
recursos necessários ao aluguel da infraestrutura adequada para realização das competições
esportivas e pelas festas noturnas ou eventos recreativos similares.

CAPÍTULO II
DA DATA DA COMPETIÇÃO

Art. 9º. A SUPERCOPA será realizada, preferencialmente, em um feriado de 04 (quatro) dias do

segundo semestre, que será definido pela RU Sports, podendo ser realizada em feriado de no
mínimo 03 (três) dias.

Art. 10. A data da SUPERCOPA poderá ser comunicada às Federações Universitárias Estaduais, a
fim de que seja incluída nos calendários esportivos.

Art. 11. A SUPERCOPA só deixará de ser realizada em caso de calamidade pública, caso fortuito
ou força maior, ou, ainda, quando a empresa responsável não puder realizá-la.

CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO

Art. 12. Qualquer curso universitário poderá requerer, por meio da entidade representativa do
esporte entre seus alunos (Associações Atléticas), sua inscrição na SUPERCOPA. Sua
participação, contudo, estará condicionada ao aceite da RU Sports, organizadora da competição,
bem como do cumprimento das disposições deste estatuto.

Art. 13. O número de vagas em cada série não poderá ultrapassar 16 (dezesseis).

Art. 14. Não será permitida a participação de faculdades que concedam bolsas esportivas
superiores a 50% (cinquenta por cento) concedidas a atletas por seu mérito esportivo anterior ao
seu ingresso na faculdade.

Parágrafo Único. Caberá à entidade questionadora o ônus da prova. Havendo mais de um

questionamento improcedente, a partir do segundo questionamento será cobrada uma taxa de 100
(cem) reais para cada atleta questionado, sendo este valor integralmente revertido em causas de
proteção aos animais. Caso o questionamento seja procedente, o valor será devolvido à entidade
questionadora.

TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO DA SUPERCOPA UNIVERSITÁRIA

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO ESPORTIVA

Art. 15. A organização esportiva da SUPERCOPA será realizada exclusivamente pela RU Sports.

Art. 16. Compete à RU Sports:

I – Promover a liberação dos ginásios e praças esportivas necessários à realização do evento,

supervisionando-os a fim de conferir-lhes as condições ideais para a prática das suas respectivas
modalidades esportivas, bem como disponibilizar equipe de primeiros socorros em todas as praças
esportivas e ambulâncias a depender do número de pessoas presentes no evento;

II – Promover a contratação e gerenciamento das equipes de arbitragem necessárias à

realização da competição esportiva;

III – Verificar a disponibilidade de alojamento nas cidades escolhidas para realização da

competição, estabelecendo diálogo com os responsáveis para sua liberação;

IV – Efetuar e supervisionar os procedimentos de credenciamento dos atletas participantes da

competição, garantindo sua correta execução, dentro do regulamento previsto neste estatuto;

V – Confeccionar e disponibilizar a todas as Associações Atléticas tabela com os horários de

todas as competições esportivas de todos os dias da competição, respeitando, sempre que possível,
as restrições estabelecidas;

VI – Assegurar o devido serviço de segurança nos locais de competição, oferecendo garantias

aos dirigentes, árbitros, auxiliares e delegações participantes;

VII – Solucionar os problemas relativos às modalidades esportivas e seus confrontos surgidos

desde o início da organização do evento até o seu término;

VIII – Apreciar e relatar os recursos interpostos que não sejam de competência da CJE,
cabendo-lhe, em caso de empate em qualquer votação, o voto de desempate;
IX – Interromper a qualquer momento a competição a fim de garantir o bom desenvolvimento
da SUPERCOPA, bem como estabelecer medidas necessárias para sua realização.

CAPÍTULO II
DAS REUNIÕES

Art. 18. As reuniões serão compostas por, no máximo, 03 (três) membros de cada Associação
Atlética, que terá direito a um único voto.

Parágrafo Único As votações serão realizadas por Série, Principal, Especial e Destaque, salvo os
casos do Título II que serão votados em conjunto por todas as Atléticas participantes da
competição.

Art. 19. A Associação Atlética convocada que faltar a qualquer reunião perderá o direito a voto na
reunião subsequente, salvo se apresentada a devida justificativa, que será analisada pela RU
Sports.

§ 1º O quorum das votações será considerado dentre as faculdades presentes na reunião.

§ 2º. O voto por procuração em reuniões não poderá exceder ao número de 02 (dois) por
Associação Atlética. A procuração poderá ser outorgada por qualquer meio de comunicação, desde
que comprovada sua autenticidade no ato de sua apresentação.

TÍTULO III
DA PLENÁRIA

CAPÍTULO I
DA SUA CONSTITUIÇÃO, COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO

Art. 20. A Plenária é o órgão composto por um representante de cada entidade participante da
SUPERCOPA, presidido e secretariado pelos membros da RU Sports.

Art. 21. A Plenária julgará todos os recursos atinentes à competição esportiva, assim como os
atletas punidos nas partidas, de acordo com as disposições deste estatuto e, subsidiariamente, o
Código Brasileiro de Justiça de Disciplina Desportiva (CBJDD).

Art. 22. A indicação dos representantes e dos suplentes de cada entidade junto à Plenária deverá
ser realizada no ato do credenciamento da delegação.

§1°. Nas reuniões da Plenária cada entidade poderá contar com, no máximo, 3 (três)
representantes, dentre os indicados no ato do credenciamento da delegação.

§2º. Poderão ser indicados até 5 (cinco) representantes capazes de representar a atlética nas
Plenárias.

Art. 23. A Plenária deverá se reunir todos os dias da competição para o exercício de suas funções,
com início para até uma hora após o término do último jogo, com exceção do último dia do
evento.

§1º. A PLENÁRIA só deliberará com hora marcada e presença mínima de 2/3 (dois terços) das
entidades, em primeira chamada; e com metade, em segunda chamada, quinze minutos após a
primeira; e, com qualquer quórum, em terceira chamada, quinze minutos após a segunda.

§2º. A RU Sports deverá levar para as reuniões da Plenária as súmulas das competições ocorridas
naquele dia.

§3º. Não será admitido em hipótese alguma o voto por procuração nas reuniões da Plenária.

§4º. A faculdade que chegar à reunião da Plenária após o prazo estabelecido no §1º, somente
poderá participar das votações que venham a ocorrer após sua chegada.

§5º. Uma vez votada a matéria, não poderá, em nenhuma hipótese, existir nova votação ou voto
retroativo, salvo se surgir fato novo pertinente à questão.

Art. 24. A entidade que não comparecer a uma reunião da Plenária perderá direito de voto em
todas as sessões posteriores.

Art. 25. Em caso de empate na votação, a RU Sports deterá o voto de desempate.

Art. 26. Compete à Plenária:

I - Votar os recursos interpostos, usando da mais ilibada coerência para sua escolha;

II – Assegurar o pleno andamento da competição, tendo ainda o dever de punir a delegação

desordeira e desleal.

Art. 27. A tabela do dia subsequente será apresentada e definida pela RU Sports durante a
realização da Plenária. A tabela de cada Série será encerrada com ou sem a presença de todas as
atléticas com jogos no dia subsequente da competição. A Atlética que deixar a Plenária antes do
encerramento da tabela de cada Série poderá ter alteração de jogos sem consulta aos seus
membros.

§ 1º Ao final da Plenária, a RU Sports disponibilizará a tabela final no grupo de whatsapp com

todas as atléticas integrantes.

§ 2º A Tabela final definida na Plenária somente sofrerá alterações em casos excepcionais com a
aceitação das atléticas da disputa que sofrerá alteração.
§ 3º A restrição de atletas é soberana à restrição de técnico.

§ 4º As restrições que não forem devidamente identificadas e justificadas no documento enviado

pela Atlética à RU Sports não serão consideradas para a finalização da tabela.

§ 5º As preferências de horários de jogos somente serão consideradas caso não haja restrição de
outras equipes para o horário desejado.

§ 6º Preferência de horários para atletas que realizarão “bate e volta” somente serão considerados
se não configurarem prejuízo para restrições de outras equipes e para a realização da competição
esportiva.

§ 7º Tempo de descanso entre jogos para atletas que disputam mais de uma modalidade será
considerado o razoável definido pela RU Sports, sendo que, nesses casos, o intervalo entre o
término de uma partida e o início da seguinte não será inferior a 30 minutos, salvo se a Atlética
assim solicitar.

§ 8º Em hipótese alguma haverá votação de restrições na tabela. Em caso de restrições

incompatíveis para um mesmo confronto, as Atléticas envolvidas deverão chegar a um consenso
para a realização da partida. Caso não haja consenso, caberá a RU Sports a definição do horário da
partida.

§ 9º Horários concomitantes de jogos de modalidades diferentes que não possuam restrição entre
si não serão considerados restrição por conta de deslocamento de delegação e torcida. Nesses
casos não haverá desconto de pontos de “Melhor Torcida” para a Atlética com jogos
concomitantes.

Art. 28. O atleta ou qualquer membro da comissão técnica expulso, excluído ou desqualificado em
uma partida só será automaticamente suspenso da partida subsequente, tendo sido assim decidido
pela RU Sports e comunicado na Plenária.

§ 1º. A punição só se aplica à edição da SuperCopa na qual a agressão foi cometida, salvo hipótese
do art. 41. alínea h).
§ 2º. A entidade que escalar atleta sem condições de jogo será considerada perdedora por W.O.,
aplicando-se, ainda, as penalidades cabíveis.

Parágrafo único. A RU Sports poderá agravar a pena de acordo com o previsto no art. 41, § 3º.

Art. 29. No caso de uma faculdade atrapalhar deliberadamente o regular andamento da

competição, poderá ser impedida de frequentar os ginásios se assim decidido pela RU Sports.

Parágrafo único. A faculdade que praticar as condutas previstas no caput deste artigo poderá
ainda ser suspensa da próxima edição da SuperCopa, se assim decidir a RU Sports.

Art. 30. A Associação Atlética que incluir atletas não inscritos na relação de alunos regularmente
inscritos em seu respectivo curso, em qualquer competição, estará automaticamente eliminada da
presente edição da SuperCopa, sendo desclassificada de todas as modalidades.

Parágrafo único. Ficará a cargo da RU Sports a aplicação, execução, fiscalização das penas para
que sejam impostas à entidade que incluir atletas irregulares no evento.

CAPÍTULO II
DOS RECURSOS

Art. 31. Cada recurso será julgado na sessão da Plenária realizada no final do dia da ocorrência do
fato que o ensejou.

§1º. Todo e qualquer recurso deverá ser interposto, formalmente (forma escrita ou oral), nos 60
(sessenta) primeiros minutos da reunião da Plenária para posterior apreciação, de acordo com a
ordem dos assuntos determinados na pauta.

§2º. Não caberá recurso sob alegação de mau tempo, transporte, trânsito ou dificuldade de
localizar o local da competição, falta de uniforme e equipamentos (caneleiras, meião etc), bem
como de questões já definidas pelo presente regulamento.

§3º. Só poderão apresentar recurso as faculdades diretamente envolvidas no fato que o ensejou,
não cabendo recurso de terceiros, salvo nas hipóteses do Título II do Capítulo III.

§4º. Das decisões da Plenária não caberá recurso.

§5º. Decisões técnicas da arbitragem não serão alteradas pela Plenária.

§6º Decisões acordadas pelos representantes das Atléticas antes do início da partida devidamente
registradas e assinadas na súmula da partida são irrecorríveis.

§7º Havendo discordância em relação à aplicação do estatuto por parte da equipe de arbitragem, a
Atlética deverá procurar, imediatamente, um membro da RU Sports para dirimir a questão antes
que seja dado andamento à partida. Na impossibilidade de contato, a arbitragem deverá registrar
em súmula, a pedido da Atlética, o motivo da discordância, a fim de posterior apreciação por parte
da RU Sports.

Art. 32. Serão admitidos todos os meios lícitos de prova.

§1º. Caberá ao recorrente o ônus da prova.

§2º. O recorrente poderá trazer como testemunhas até 03 (três) pessoas estranhas à Plenária para
prestar declarações.

CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES

TÍTULO I
DOS DANOS MATERIAIS

Art. 33. As Associações Atléticas serão responsáveis por todos os elementos de sua delegação que
provocarem distúrbios, danos às instituições e locais onde se realizarem as competições esportivas
da SUPERCOPA ou que infringirem as disposições deste regulamento, estando sujeitas às
penalidades previstas neste estatuto.

§1º. Serão considerados elementos da delegação todas as pessoas matriculadas na referida

instituição/faculdade, ou que possuam qualquer outro tipo de vínculo com a delegação.

§2º. Em caso de danos ocorridos nas dependências dos ginásios, quadras e demais locais
vinculados ao evento, ficará a Associação Atlética de cuja delegação o infrator faça parte obrigada
a ressarcir os prejuízos gerados, além de estar sujeita à aplicação de penalidade a ser deliberada
em reunião da Plenária.

§3º. Caso a atlética identifique os elementos de sua delegação responsáveis pelos distúrbios
causados e seja diligente na solução dos problemas causados, poderá ser isenta de penalidade.

§4º As Associações Atléticas participantes se responsabilizam por disponibilizar o nome de

indivíduos para os quais não será permitida a venda de acessos para os ginásios por nenhuma
Atlética em razão de atitudes praticadas anteriormente e que possam prejudicar o regular
andamento da competição.

TÍTULO II
DA CRIAÇÃO DE COMISSÃO JULGADORA

Art. 34. Fica criada a Comissão de Julgamento e Equidade, que tem como objetivo, promover a
igualdade de tratamento entre os atletas, membros das associações atléticas e torcedores, bem
como combater a discriminação e violência, individual ou coletiva, praticados em ambiente de
torcida, ambiente de coletividade ou eventos esportivos ou sociais promovidos pela RU Sports.

§ 1º. A atuação da Comissão de Julgamento e Equidade se inicia sempre com a realização da

disputa da primeira modalidade esportiva, usualmente uma das modalidades individuais,
realizadas ainda na cidade do Rio de Janeiro.
§ 2°. O prazo final para recebimento de denúncias por parte da Comissão de Julgamento e
Equidade se encerra às 23h59 do primeiro dia após o encerramento dos jogos, caso ocorram
partidas adiadas para data posterior aos jogos por motivos de força maior, apenas denúncias
referentes a acontecimentos destas partidas poderão ser recebidas pela Comissão.

§ 3°. Nas denúncias apresentadas no último dia de jogos, bem como até o prazo descrito no § 2°
deste artigo, as atléticas envolvidas terão o prazo máximo de 48h (quarenta e oito horas) para
responder o contato realizado pela Comissão, ultrapassado este prazo, a Comissão de Julgamento e
Equidade se reserva o direito de emitir decisão sobre a denúncia com base nos fatos apresentados.

Art. 35. A Comissão de Julgamento e Equidade será compostas por 3 (três) membros. Um será
escolhido pela RU Sports, outro por todas as Associações Atléticas participantes e o terceiro,
último, será escolhido pelos dois membros anteriores. Suas deliberações ocorrerão por maioria dos
votos.

§ 1º. Para simplificação deste estatuto, a Comissão de Julgamento e Equidade será representada
pela sigla CJE.

Art. 36. É de responsabilidade das atléticas participantes e da empresa responsável a divulgação da

existência e papel da Comissão de Julgamento e Equidade para as delegações.

TÍTULO III
DAS CONDUTAS NÃO ADMITIDAS

Art. 37. Considera-se punível a conduta, realizada de forma individual e coletiva, ou em todo o
ambiente de torcida, se manifestada em razão:

I – do sexo feminino;
II – da identidade de
gênero; III – da orientação
sexual; IV – de raça ou
etnia;
V – de condição social;
VI – de deficiência física ou mental;
VII – de credo ou religião; e
VIII – de quaisquer outras minorias sociais oprimidas não aqui englobadas.

Art. 38. Estão proibidas as seguintes condutas, ensejando automaticamente a CJE para aplicação
de devida punição:

I - Ameaça, de qualquer gênero, independente do conteúdo verbalizado;

II - Discriminação racial ou étnico-racial;
III - Incitação e apologia à violência;
IV - Agressão física ou verbal, provocada em ato atentatório contra a integridade física ou
psicológica, manifestada de forma oral, escrita, corporal, virtual ou por qualquer outro meio;
V - Assédio, violação sexual e estupro;
VI - Dano patrimonial;
VII - Arremesso ou projeção de objetos ou fluidos corporais contra outrem.

§ 1°. No caso de a Associação Atlética presenciar quaisquer das condutas descritas acima,
praticadas de forma individual ou coletiva, ainda que não envolvida diretamente na partida que
está sendo realizada, deverá solicitar ao delegado da partida, por meio de seu representante, que
relate o ocorrido em relatório apartado, que deverá ser assinado pelo representante que está
relatando e pelo delegado, para ser usado como prova apresentada à CJE.

§ 2°. O relato deverá conter, além das assinaturas, o nome completo, RG e indicação da
Associação Atlética denunciante, bem como mencionar a partida onde se deram os fatos e o
respectivo horário.

§ 3°. O relato será apresentado com a súmula da partida e encaminhado à Comissão de Julgamento
e Equidade.

§ 4º. Fica à cargo da empresa RU Sports informar, da maneira que achar mais eficiente, via
comunicação virtual (WhatsApp) ou chamada telefônica, com no mínimo uma hora de
antecedência, à Associação Atlética interessada e as campanhas “Jogos Sem Machismo” e “Jogos
Sem Racismo”, o momento no qual o caso que envolva a instituição e a respectiva campanha será
julgado pela comissão.

Art. 39. Quanto à presença na reunião da CJE, para prestar depoimento pessoal e/ou
esclarecimento acerca do ocorrido:

I - À vítima, compreendida enquanto pessoa ou grupo ofendido, é facultada a participação na

reunião da CJE para prestar depoimento e/ou esclarecimento acerca do ocorrido e participar de sua
resolução, respeitando a sua dignidade e integridade moral e psíquica.

II - O atleta, torcedor ou membro da comissão técnica que denunciado à CJE poderá

participar da reunião da comissão para defender-se, respeitando o princípio do contraditório e
ampla defesa, bem como reservando à pessoa, sempre, o direito de permanecer calada.
III - À pessoa que represente a Associação Atlética caso seja esta denunciada pelo
acometimento de alguma das condutas proibidas por este Estatuto, garantindo a elas o direito de
contra- argumentação, esclarecimento e defesa.
IV - Serão convidados, conforme o caso, os coletivos que representam a pessoa ou grupo
ofendido, a saber, as campanhas “Jogos sem Machismo” e “Jogos sem Racismo”, limitando-se o
número de participantes na reunião de no máximo de 3 (três) pessoas.
V – Membros do corpo de arbitragem ou da organização da SUPERCOPA, quando oportuno
para o caso.

TÍTULO IV
DAS PENALIDADES APLICADAS

Art. 40. Não será aplicada à nenhuma atlética ou indivíduo penalidade que não esteja prevista
neste Estatuto, nem relacionada a fato anterior à data da criação da CJE, de conhecimento de todas
as entidades participantes.

Art. 41. É de competência da Comissão de Julgamento e Equidade aplicar, aos casos concretos, de
forma cumulativa ou não, as seguintes penalidades:

a) advertência escrita;
b) suspensão do atleta ou membro da comissão técnica e de torcida;
c) perda de pontos na classificação geral e na classificação de melhor torcida;
d) eliminação do atleta da competição;
e) proibição do participante em acessar os locais destinados ao evento;
f) desclassificação da equipe;
g) eliminação da entidade;
h) impedimento de participar da próxima SuperCopa;
i) pena pecuniária.

§ 1º. As penalidades serão aplicadas com base nos dispositivos deste estatuto e, subsidiariamente,
no Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva (CBJDD).

§ 2º. A pena prevista na alínea c) é limitada a 14 (quatorze) pontos por infração.

§3º. Tendo o distúrbio prejudicado o andamento geral da SuperCopa, a pena poderá ser aplicada
em até o dobro.

§4º Se a conduta proibida for desempenhada por representantes das Atléticas participantes da
SuperCopa, mesmo que de forma individual, esta será punida como se coletiva fosse. A
comprovação do vínculo de representante será feita por uma das seguintes formas: (i)
credenciamento para participação na plenária, (ii) utilização de crachá de representante da Atlética
ou (iii) informações contidas em redes sociais das próprias Atléticas.

Art. 42. Caso a conduta proibida seja desempenhada de forma individual, seja por atleta, torcedor
ou membro da comissão técnica, esta será punida conforme classificação abaixo:

I - Intimidação e ameaça, discriminação racial, incitação e apologia à violência e agressão verbal.

Punição: expulsão do atleta, torcedor ou membro da comissão técnica da respectiva competição

dos SUPERCOPA, sendo este proibido de acessar quaisquer áreas esportivas ou sociais durante a
duração do evento.

II - Agressão física, ou quando das hipóteses do inciso anterior resultar em dano físico.

Punição: expulsão do atleta, torcedor ou membro da comissão técnica da respectiva competição

da SuperCopa, sendo este proibido de permanecer e acessar quaisquer áreas esportivas ou sociais
na duração de todo o evento, bem como a reparação total ou parcial do dano físico causado,
quando assim couber.

III - Assédio, importunação e violação sexual ou estupro.

Punição: expulsão do atleta, torcedor ou membro da comissão técnica da respectiva competição

da SuperCopa, sendo este proibido permanecer e acessar quaisquer áreas esportivas ou sociais
durante os eventos esportivos e sociais, bem como impedido de participar das próximas edições da
SuperCopa.

IV - Dano patrimonial e arremesso ou projeção de objetos ou fluidos corporais contra outrem.

Punição: suspensão do atleta, torcedor ou membro da comissão técnica de um dia de competição,

sendo este proibido permanecer e acessar quaisquer áreas esportivas ou sociais nesse período, bem
como a reparação total ou parcial do dano patrimonial causado, quando assim couber.

Parágrafo único. Se constatado infringir mais de uma vez os dispositivos, o atleta, torcedor ou
membro da comissão técnica, tornando-se reincidente na mesma edição da SuperCopa ou por
ocasião de edições anteriores, poderá, por sua vez, ser banido de futuras e eventuais edições da
SuperCopa, bem como aplicada punição equivalente aos atos praticados pelo atleta, torcedor ou
membro da comissão técnica à delegação que agrega o agente infrator. As mesmas possibilidades
referentes às punições a serem cumpridas em edições futuras da SuperCopa se aplicam aos casos
ocorridos no último dia de evento, mesmo que não tratem de reincidência, mais especificamente a
partir do início da última festa noturna deste, visando preservar a devida eficácia da punição.

Art. 43. Todas as punições individuais serão notificadas por advertência escrita, devendo uma
cópia ser enviada para a R.U. Sports, para a pessoa punida e para os(as) vítimas, quando houver,
ao respectivo coletivo interessado no caso (Jogos sem Machismo e Jogos sem Racismo, ou ambos)
e a Associação Atlética que agrega a pessoa punida.

Art. 44. Se a conduta proibida for desempenhada no âmbito da torcida ou de forma coletiva, a
Associação Atlética que agrega a respectiva torcida ou coletividade será punida, conforme
classificação abaixo, cumulativamente ou não:

I - Ameaça, incitação e apologia à violência.

Punição: suspensão da torcida por um dia de competição e perda de pontos na classificação de

melhor torcida.

II - Discriminação racial e agressão verbal.

Punição: suspensão da torcida da respectiva competição da SuperCopa, perda de 14 pontos na

classificação geral da SuperCopa, e/ou multa, no valor de 1 (um) salário mínimo, a ser revertida
em favor da campanha “Jogos sem Machismo” ou “Jogos sem Racismo”, conforme o caso.
III - Agressão física, ou quando das hipóteses do inciso anterior resultar em dano físico.

Punição: suspensão da torcida pelo resto da competição, perda de pontos na classificação de

melhor torcida, perda de 14 pontos na classificação geral da SuperCopa, além de multa de 1 (um)
salário mínimo, a ser revertida em favor da campanha “Jogos sem Machismo” ou “Jogos sem
Racismo”, conforme o caso.

IV - Arremesso ou projeção de objetos ou fluidos corporais contra outrem.

Punição: suspensão da torcida por um dia de competição e perda de pontos na classificação de

melhor torcida e na classificação geral da SuperCopa.

V - Assédio e violação sexual.

Punição: suspensão da torcida pelo resto da competição, perda de pontos na classificação de

melhor torcida e perda de 14 pontos na classificação geral da SuperCopa.

VI - Estupro.

Punição: desclassificação da Associação Atlética da SuperCopa e impedimento de participar das

próximas edições da SuperCopa.

VII - Dano patrimonial.

Punição: suspensão da torcida por um dia de competição, perda de pontos na classificação de

melhor torcida e/ou reparação total ou parcial do dano patrimonial causado, quando assim couber.

a) Quando o dano patrimonial resultar de anterior condutas previstas no inciso I deste artigo,
poderá ser adicionado à penalidade arbitrada multa no valor de 1 (um) salário mínimo, a ser
revertida em favor da campanha “Jogos sem Machismo” ou “Jogos sem Racismo”, conforme o
caso.

Art. 45. Todas as punições individuais serão notificadas por advertência escrita, devendo uma
cópia ser enviada para a empresa responsável, para a pessoa punida e para os (as) vítimas, quando
houver, e ao respectivo coletivo interessado no caso (Jogos sem Machismo e Jogos sem Racismo,
ou ambos).

Art. 46. Se a conduta proibida for desempenhada de maneira coletiva ou no âmbito da torcida, a
Associação Atlética que agrega a respectiva torcida ou coletividade será punida, conforme
classificação abaixo, cumulativamente ou não:

I - Intimidação e ameaça, discriminação racial, incitação e apologia à violência e agressão verbal.

Punição: suspensão da torcida por um dia de competição, perda de pontos na classificação de

melhor torcida, e/ou multa, no valor de 1 (um) salário mínimo, a ser revertida em favor da
campanha “Jogos sem Machismo” ou “Jogos sem Racismo”, conforme o caso.

II - Agressão física, ou quando das hipóteses do inciso anterior resultar em dano físico, bem como
o arremesso ou projeção de objetos ou fluidos corporais contra outrem.

Punição: suspensão da torcida pelo resto da competição, perda de pontos na classificação de

melhor torcida, perda de 14 pontos na classificação geral da SUPERCOPA e/ou multa de 1 (um)
salário mínimo, a ser revertida em favor da campanha “Jogos sem Machismo” ou “Jogos sem
Racismo”, conforme o caso.

III - Assédio, importunação e violação sexual ou estupro.

Punição: desclassificação da Associação Atlética da SUPERCOPA e/ou multa de 1,5 (um e meio)
salário mínimo, a ser revertida em favor da campanha “Jogos sem Machismo” ou “Jogos sem
Racismo”, conforme o caso.
IV - Do dano patrimonial.

Punição: suspensão da torcida por um dia de competição, perda de pontos na classificação de

melhor torcida e/ou reparação total ou parcial do dano patrimonial causado, quando assim couber.

a) Quando o dano patrimonial resultar de anterior condutas previstas no inciso I deste artigo,
poderá ser adicionado à penalidade arbitrada multa no valor de 1 (um) salário mínimo, a ser
revertida em favor da campanha “Jogos sem Machismo” ou “Jogos sem Racismo”, conforme o
caso.
Art. 47. Todas as punições aplicadas às Associações Atléticas deverão ser acompanhadas de
retratação pública visando a conscientização acerca da conduta desempenhada.

Art. 48. Considera-se ambiente de torcida todo ambiente em que haja reunião de, no mínimo, 10
(dez) pessoas em razão de eventos esportivos e sociais promovidos pela organização da
SuperCopa, e coletividade todo ambiente em que tenha mais de 04 (quatro) pessoas e menos de 10
(dez), quaisquer sejam as razões para a reunião destas pessoas durante a competição.

Parágrafo único. Fica entendido que o vínculo de responsabilidade da Associação Atlética para
com um indivíduo ou membro surge a partir do momento em que tenha este comprado o pacote
com a mesma. As pessoas que forem de forma independete serão encaminhadas, a partir do
conhecimento do caso pela empresa responsável, por membros dos coletivos Jogos sem
Machismo, Jogos sem Racismo, ou outro coletivo representativo pertinente, ou de Associação
Atlética, para processos legais de julgamento.

Art. 49. O atleta ou qualquer membro da comissão técnica expulso, excluído ou desqualificado em
uma partida só será automaticamente suspenso da partida subsequente havendo sido assim
decidido pela RU Sports.

§ 1º. A punição só se aplica à edição da SuperCopa na qual a agressão foi cometida, salvo hipótese
do art. 41, alínea h).
§ 2º. A entidade que escalar atleta sem condições de jogo será considerada perdedora por W.O.,
aplicando-se, ainda, as penalidades cabíveis.

Parágrafo único. A RU Sports poderá agravar a pena de acordo com o previsto no art. 41, § 3º.

Art. 50. No caso de uma faculdade atrapalhar deliberadamente o regular andamento da

competição, poderá ser impedida de frequentar os ginásios.

Parágrafo único. A faculdade que praticar as condutas previstas no caput deste artigo poderá
ainda ser suspensa da próxima edição da SuperCopa, se assim decidir a RU Sports.

Art. 51. A Associação Atlética que incluir atletas não inscritos na relação de alunos regularmente
inscritos em seu respectivo curso, em qualquer competição, estará automaticamente eliminada da
presente edição da SuperCopa, sendo desclassificada de todas as modalidades.

Parágrafo único. Ficará a cargo da RU Sports a aplicação, execução, fiscalização das penas para
que sejam impostas à entidade que incluir atletas irregulares no evento.

Art. 52. Fica à cargo de cada atlética participante a divulgação, em período prévio ao início da
competição, para suas respectivas delegações, das proibições e punições aqui descritas, sendo
certo que não poderá ser alegado o desconhecimento do ora disposto, por qualquer pessoa ou
entidade, afim de que não seja aplicada eventual punição cabível.

Art. 53. No caso de Associação Atlética presenciar qualquer das condutas descritas acima, ainda
que não envolvida diretamente na partida que está sendo realizada, poderá solicitar ao delegado da
partida, por meio de seu representante, que acione a Comissão de Justiça e Equidade, relatando o
ocorrido em relatório apartado, que deverá ser assinado pelo representante que está relatando, pelo
delegado, bem como por representantes das duas Associações Atléticas que estiverem realizando a
partida.

§ 1º. As entidades participantes se comprometem a cooperar com a apuração e dos fatos e

fornecimento de dados relativos às condutas enquadradas nos artigos deste Estatuto, agindo de
boa-fé em todas as fases da investigação.

§ 2º. O relato deverá conter, além das assinaturas, o nome completo, RG e Associação Atlética de
cada um dos signatários e, também, a partida a que se refere.

§ 3º. O relato será apresentado juntamente com a súmula da partida à CJE

Art. 54. O dever de noticiar à CJE para acioná-la em caso de cometimento das condutas não
admitidas acima mencionadas estende-se a toda e qualquer Associação Atlética que tenha ciência
dos fatos, e subsidiariamente à empresa RU Sports.

§ 1º. A Atlética que agrega o atleta, torcedor, membro ou membro da comissão técnica, a
coletividade ou a torcida envolvidos, tão logo tenha ciência dos fatos, deverá noticiar às demais
Associações Atléticas na Plenária imediatamente subsequente o ocorrido e a resolução final do
fato.

§ 2º. A inércia da Associação Atlética que agrega o atleta, torcedor, membro da comissão técnica,
coletividade ou torcida, em acionar a CJE, bem como a inércia de qualquer outra Atlética que
tenha ciência dos fatos, resultará, de todo modo, na punição com perda de 12 (doze) pontos na
classificação geral.

Art. 55. A Associação Atlética que recepcionar, de qualquer modo, facilitando a permanência de
indivíduo expulso de outra delegação em qualquer local do evento, incorrerá em punição
correspondente àquela que seria aplicada à Atlética que agregava o indivíduo originariamente, se
não o tivesse expulsado, quais sejam, as penalidades previstas para cada caso conforme o art. 40.

Art. 56. É obrigatória a apresentação, na Plenária imediatamente subsequente, de relatório de cada

caso julgado pela CJE, em que conste as respectivas punições eventualmente aplicadas, tornando
de conhecimento das Associações Atléticas participantes a resolução dos casos.

Parágrafo único. Serão sempre convidados a participar da reunião da CJE os coletivos que
representam a pessoa ou grupo ofendido, a saber, as campanhas “Jogos Sem Machismo” e “Jogos
Sem Racismo”, conforme o caso.

Art. 57. As mesmas punições serão aplicadas quando todas as condutas mencionadas nos incisos
supra forem praticadas de forma a atingir outras minorias sociais oprimidas não aqui englobadas,
sendo estas quaisquer outros indivíduos que possuam qualidade que os distinga dos demais.

TÍTULO V
DA COMPETIÇÃO

CAPÍTULO I
DOS ATLETAS PARTICIPANTES

Art. 58. Poderão participar da SUPERCOPA, representando sua faculdade, aqueles que:

I – tiverem seu nome na lista oficial de alunos inscritos expedida pela faculdade inscrita,
com assinatura do diretor ou coordenador do curso e sua firma reconhecida;
II – tiverem colado grau na respectiva entidade, comprovado por diploma ou certidão
expedida pela faculdade de origem, ou qualquer documento similar;
III – apresentarem comprovante de matrícula ativa ou com assinatura digital passível de
autenticação eletrônica ou certificado digital do diretor ou coordenador do curso.

§1º. Será considerado apto a competir todo aquele que prestou vestibular e ingressou na faculdade
ou obteve transferência para esse curso, não sendo permitida a participação de estudantes que
somente cursem alguma(s) matéria(s) da respectiva faculdade, devendo ser estimado que, ao final
do curso, o atleta obtenha o título de bacharel, licenciatura ou tecnólogo.

§2º Em todas as Séries será permitido a participação 1/3 (um terço) de atletas de ensino à distância
por súmula desde que preenchidos os seguintes requisitos:

I – que tenham ao menos 10 (dez) matérias cursadas ou dispensadas;

II – que estejam cursando ao menos o terceiro período da faculdade;

III – não tenham se transferido para sua atual faculdade no período vigente.

§4º. É permitida a participação de atletas trans em todas as modalidades, procedendo-se à

regulamentação de acordo com o entendimento vigente junto às entidades soberanas de cada
esporte. Em casos omissos, a interpretação será feita da maneira mais favorável à participação
esportiva.

Art. 59. Cabe à RU Sports a conferência de que todos os atletas participantes da SUPERCOPA
enquadram-se nas exigências acima.

Art. 60. Para o controle do credenciamento, cada Associação Atlética deverá entregar, em data
marcada pela RU Sports:

I - Uma lista completa oficial de todos os alunos de sua faculdade e conforme estabelecido
neste regulamento ou comprovante de matrícula de todos os atletas participantes na forma do Art.
58º, III. A Associação Atlética que não entregar a listagem no prazo estabelecido, estará sujeita ao
"não credenciamento", o que tornará impossível sua participação nos SUPERCOPA, ou pena
alternativa imposta de ofício pela RU Sports.

II – Uma lista, elaborada pela faculdade, contendo o nome, matrícula e RG de todos os seus
atletas graduandos.

§1º. Se a listagem oficial dos alunos da faculdade for computadorizada e contínua, deverá ser
assinada pelo diretor da faculdade ou coordenador do curso na primeira e na última página, e, não
sendo contínua, pelo diretor da faculdade ou coordenador do curso em todas as páginas, sendo
necessário o reconhecimento da firma aposta pelo diretor ou coordenador do curso na primeira e
última páginas da listagem

§2º. A lista de atletas deverá ser conferida, assinada e carimbada por um membro da RU Sports em
todas as suas páginas.

§3º. A RU Sports, em casos excepcionais, poderá analisar a viabilidade de outras formas de

credenciamento.

§4º. As listas ficarão sob a responsabilidade da RU Sports, que deverá disponibilizar uma cópia de
cada lista para cada praça esportiva da cidade, que ficará em posse do seu respectivo delegado.
Art. 61. Cada delegado de jogo deverá portar uma lista assinada e carimbada pela RU Sports,
contendo todos os atletas, graduandos, licenciados e bacharéis, aptos a participar das competições
esportivas. Essa lista será chamada de “lista matriz”.

§ 1º Será aceita a assinatura eletrônica em arquivos PDF-A.

§2º Cada lista matriz será digitalizada e enviada a um e-mail da RU Sports ao final da reunião de
credenciamento.
Art. 62. Cada atleta deverá apresentar, em cada jogo, um documento oficial com foto.

§1°. Considera-se documento oficial a Carteira de Identidade, Carteira de Motorista e Passaporte,

sendo todos obrigatoriamente originais, será autorizada a apresentação de documentos digitais
desde que aplicativos das entidades oficiais (título de eleitor eletrônico, CNH eletrônica etc).

§2°. Em caráter excepcional e a critério da RU Sports, um atleta sem documento com foto poderá
ser credenciado, sendo exigível a posterior apresentação do documento.

Art. 63. O atleta que não estiver constando na lista matriz de sua respectiva faculdade poderá
jogar sub judice, se a faculdade assim desejar, contanto que conste na lista de alunos que será
conferida na Plenária subsequente à partida em questão. O limite de sub judice será de 10 atleta
por dia de competição.

Parágrafo único. Caso seja verificado que o atleta sub judice não constava na listagem de alunos,
a faculdade será desclassificada daquele esporte.

Art. 64. Não há limites de participação dos atletas nas diversas modalidades que integram a
SUPERCOPA.

§1º. A entidade poderá inscrever quantos atletas bacharéis e licenciados desejar, tendo sua
participação limitada da seguinte forma:

I – Três atletas formados por súmula em cada modalidade de quadra, com exceção do handebol
que poderá ter quatro atletas inscritos;

II – Seis atletas formados por jogo na modalidade futebol de campo.

§2º. No Tênis de Mesa haverá o limite de 1 (um) formado por equipe.

§3º Na Natação haverá o limite de 2 (dois) formados por gênero, não podendo dois alunos formados
nadarem a mesma prova, com exceção do Revezamento, que seguirá a lógica de no máximo 50% da
prova sendo realizada por formados.

§ 4º O atleta que estiver apto para competir em mais de uma Atlética participante da edição da
SUPERCOPA somente poderá representar uma das atléticas, devendo ser informado à RU Sports a
Atlética à qual estará vinculado na data do credenciamento.
 CAPÍTULO II
DA FORMA DA DISPUTA E DOS HORÁRIOS

Art. 65. Todas as competições serão disputadas por equipes das faculdades, adotando-se o sistema
de eliminatórias simples.
Art. 66. As competições ocorrerão nos locais e horários fixados pela RU Sports, sendo
considerada perdedora a equipe que não se apresentar, devidamente uniformizada, até o horário
oficial da partida, com tolerância de 15 (quinze) minutos, respeitada a restrição de atletas que
estiverem competindo, considerando-se a distância entre os locais de competição.

§1º O W.O só será aplicado após aprovação da RU Sports, respeitando sempre o registro
obrigatório realizado na súmula da partida.

I - Será considerada como devidamente uniformizada a equipe que:

a) nas modalidades de quadra, vestir camisas idênticas e shorts predominantemente da mesma cor;

b) na modalidade individual tênis de mesa não será exigido o uso de uniforme da faculdade;

II – Havendo semelhança nas cores dos uniformes, haverá sorteio para determinar qual
equipe usará coletes ou outro uniforme, sendo que qualquer irregularidade em relação ao uniforme
deverá ser apontada antes do início da partida, sob pena de não mais poder ser alegada.

§2º. O não comparecimento das 02 (duas) equipes ao local da disputa no horário estabelecido,
com, pelo menos 01 (uma) bola oficial, acarretará a derrota de ambas na modalidade, ressalvadas
as edições nas quais a organização disponibilizar as aludidas bolas.

§3º. O abandono do local de competição antes do término da disputa não será considerado W.O.
para fins de penalidades.

§4º. A equipe que perder por W.O. será punida com 14 (quatorze) pontos na contagem geral,
independente de sua colocação durante a competição, com exceção do primeiro dia de competição,
cujos pontos perdidos serão 7 (sete).

§5º. Independentemente de perda de pontos, a faculdade que perder por W.O. não pontuará na
modalidade.

§6º. Além da pena a que se refere o parágrafo anterior, a faculdade derrotada por W.O. deverá
pagar a quantia de R$ 300,00 (trezentos reais) por derrota por W.O., devida à RU Sports.

§7º. Os pontos e colocação destinados à equipe que perder por W.O. não serão revertidos para
nenhuma outra equipe.

§8º. A perda de pontos não será aplicada nos casos fortuitos ou de força maior devidamente
configurados e comprovados perante a Plenária.

§9º No Congresso Técnico poderão ser definidas exceções para os uniformes e equipamentos
obrigatórios para cada modalidade, que serão registradas em cartilha a ser enviada para as atléticas
no dia subsequente à sua realização.

§10º A desistência, que é critério de desempate, conforme Art. 72, §3º, poderá ser informada, para
as modalidades disputadas no Rio de Janeiro, em até no máximo 48h antes da competição. Já no
caso das modalidades coletivas, as desistências das primeiras partidas deverão ser notificadas antes
da montagem da tabela inicial da competição, e, das fases subsequentes, até o início da plenária do
dia anterior, antes da montagem da tabela.

Art. 67. As datas, horários e locais dos jogos e competições só poderão ser alterados por motivo
de grande relevância, a critério da RU Sports, desde que as faculdades competidoras sejam
informadas com antecedência.

Art. 68. Se a disputa de uma modalidade for interrompida por distúrbios provocados pela torcida,
a RU Sports, poderá determinar a remoção da torcida que está causando os distúrbios, ou ainda,
que a partida continue de portões fechados, sem a presença de nenhum torcedor.

§1°. Em jogos de quadra, a continuidade da partida será feita após o último jogo da noite com
portão fechado, e, em jogos de campo, a continuidade da partida será feita logo após a retirada das
torcidas.

§2°. Na continuação, prevalecerá a cronometragem do tempo decorrido e a contagem do placar até

o instante da paralisação.

§3°. A despeito do regime de súmula aberta, não será admitida a inscrição de novos atletas na
continuidade da partida.

§4°. Poderão assistir aos jogos com portão fechado 02 (dois) representantes de cada atlética, bem
como qualquer membro da RU Sports.

§5º. Fica proibida a utilização pela torcida de materiais explosivos ou similares que produzam
fumaça nos locais de competição, sob pena de punição de acordo com o artigo 31, sem prejuízo
das sanções impostas pela lei local. Será permitido a utilização de sinalizadores sem som o futebol
de campo.

§6º. Fica vedada a utilização de amplificador de som ou similares durante a realização das
partidas.

§7º. Fica vedada a utilização de apitos, cornetas, lasers e similares pela torcida durante a
realização das partidas.

§8º Após o tempo regulamentar do intervalo de jogo, o time será chamado a retornar para o
campo/quadra e, caso não retorne dentro de 5 (cinco) minutos, será aplicada multa de R$ 50,00 por
cada minuto de atraso, sendo certo que, em caso de vitória, o time somente jogará a partida
subsequente se a multa for quitada.

Art. 69. Em caso de interrupção da competição por falta de condições, o árbitro deverá conceder
15 (quinze) minutos para que os problemas sejam solucionados.

§1°. As partidas serão retomadas nas exatas condições constantes no momento da interrupção.

§2°. Estando em acordo as Associações Atléticas participantes, com autorização da RU Sports, a

competição poderá ser retomada mesmo ultrapassado o tempo previsto no caput.

Art. 70. Os árbitros e auxiliares escalados deverão estar devidamente inscritos nos quadros de
suas respectivas federações, não podendo ser recusados pelas equipes participantes, salvo por
decisão da Plenária.

CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO E PREMIAÇÃO

Art. 71. - Serão atribuídos às faculdades participantes de cada modalidade esportiva, de acordo
com a sua classificação, pontos segundo a escala abaixo:

1º Lugar 14 pontos
2º Lugar 11 pontos
3º Lugar 08 pontos
4º Lugar 07 pontos
5º Lugar 04 pontos
6º Lugar 03 pontos
7º Lugar 02 pontos
8º Lugar 01 ponto

§1º. Será considerada 3ª colocada a faculdade eliminada pela campeã e 4ª colocada a faculdade
eliminada pela vice-campeã, nas respectivas semifinais.

§2º. Será considerada 5ª colocada a faculdade eliminada pela campeã e 6ª colocada a faculdade
eliminada pela vice-campeã, nas respectivas quartas de final.

§3º. Será considerada 7ª colocada a faculdade eliminada pela 3ª colocada e 8ª colocada a faculdade
eliminada pela 4ª colocada, nas suas respectivas quartas-de-final.

Art. 72. A entidade que totalizar maior número de pontos nas modalidades constantes no Título
IV será proclamada campeã geral da SUPERCOPA.

§1º. Em caso de empate na contagem geral dos pontos, será considerada campeã a entidade que
obtiver maior número de primeiros lugares; se persistir o empate, verificar-se-á o maior número de
segundos lugares, e assim sucessivamente.
§2º. Persistindo o empate, será verificado quem venceu o maior número de confrontos diretos
entre as empatadas, com exceção da modalidade natação.

§3º. De forma subsequente, será verificado e dada a vantagem do desempate a entedidade que
obteve o menor número de W.Os e posteriormente desistências.

§4º. Na hipótese de ser mantido o empate, ambas as faculdades serão declaradas campeãs.

§5º. Em caso de empate nas colocações gerais intermediárias da SUPERCOPA, serão utilizados
os mesmos critérios para se determinar a ordem das colocações.

Art. 73. Serão concedidos os seguintes prêmios:

I – Às entidades:

a) troféu para campeã, vice-campeã e 3° lugar geral;

b) troféu para campeã e vice-campeã por modalidade;

c) troféu de melhor torcida.

II – Aos atletas:

a) medalha para os atletas das entidades classificadas em 1º e 2º lugares em cada modalidade

coletiva e do tênis de mesa;

b) medalhas para os classificados em 1º, 2º e 3º lugares, nas provas de natação.

CAPÍTULO IV

DAS MODALIDADES ESPORTIVAS

Art. 74. São modalidades oficiais da SUPERCOPA, contando pontos na classificação geral:

1) Basquete (Masculino e Feminino)

2) Futsal (Masculino e Feminino)
3) Futebol de Campo (Masculino)
4) Handebol (Masculino e Feminino)
5) Vôlei (Masculino e Feminino)
6) Natação (Masculino e Feminino)
7) Tênis de Mesa (Masculino e Feminino)

Art. 75. Todas as modalidades esportivas obedecerão às regras de sua respectiva Federação
Nacional especializada, salvo as disposições contrárias a este Estatuto.
Art. 76. Será adotado na SUPERCOPA o regime de súmula aberta.

Art. 77. O atleta ou qualquer membro da comissão técnica expulso, excluído ou desqualificado em
uma partida não será automaticamente suspenso da partida subsequente.

§1º. Eventual punição em casos de atitude antidesportiva deverá ser avaliada e julgada pela
Plenária.
§2º. A punição só se aplica à edição da SUPERCOPA na qual a agressão foi cometida, salvo na
hipótese de banimento de edições posteriores.

§3º. A entidade que escalar atleta sem condições de jogo será considerada perdedora por W.O.,
aplicando-se, ainda, as penalidades cabíveis.

BASQUETEBOL

Art. 78. Cada entidade poderá inscrever no máximo doze atletas por partida.

Art. 79. As disputas de Basquete terão quatro períodos de 10 minutos corridos cada, excetuados
os tempos técnicos e atendimento de atletas em quadra, com 10 minutos de intervalo entre o
segundo e terceiro períodos, e 2 minutos de intervalo entre primeiro e segundo períodos e terceiro
e quarto períodos. Nas partidas de semifinais o cronômetro também será parado nos lances livres.
A partida da final será integralmente cronometrada.

§1º. Os dois minutos finais de cada partida com tempo corrido serão sempre cronometrados,
inclusive na prorrogação.

§2º. Em caso de empate será realizada uma prorrogação de 5 minutos corridos. Persistindo o
empate serão realizadas quantas prorrogações forem necessárias até que haja um vencedor da
partida.

§3º O cronômetro deverá ser parado nos tempos técnicos.

§4º O pedido de tempo técnico seguirá a regra oficial.

Art. 80. - No caso de W.O. será considerado o placar de 20 X 0 (vinte a zero).

FUTEBOL DE CAMPO

Art. 81. Cada entidade poderá inscrever, no máximo, 22 (vinte e dois) atletas por jogo.

Art. 82. Serão permitidas seis substituições durante a partida, vedado o retorno do jogador
substituído. A partida, porém, não poderá ter mais do que 3 paralisações para substituição por
equipe. O intervalo entre o primeiro e segundo tempo não será considerado para o limite de
paralisações.

Parágrafo Único Não haverá suspensão por acúmulo de cartões entre as partidas.

Art. 83. O tempo regulamentar da partida será de dois tempos de 30 minutos corridos nas oitavas,
quartas e semifinal, e 35 minutos na final, com 10 minutos de intervalo entre os tempos
regulamentares.

Art. 84. Em caso de empate a decisão será feita por meio de cobrança de pênaltis.

Parágrafo único. Será cobrada inicialmente uma série de 5 (cinco) pênaltis. Persistindo o empate
serão cobrados pênaltis alternados até que se determine um vencedor. Os pênaltis serão cobrados
pelos jogadores que terminarem a partida, só sendo permitida a repetição após todos terem
efetuado uma cobrança.

Art. 85. No caso de W.O. será considerado o placar de 2 X 0 (dois a zero).

FUTSAL

Art. 86. Cada entidade poderá inscrever, no máximo, 14 (quatorze) atletas por jogo.

Art. 87. As disputas de futsal terão, exceto na final, dois tempos de 20 (vinte) minutos corridos
cada, excetuados os tempos técnicos, com intervalo de 10 (dez) minutos. A partida da final será
realizada com dois tempos de 20 (vinte) minutos cronometrados.

Parágrafo único. Os dois minutos finais de cada partida com tempo corrido serão sempre
cronometrados, inclusive na prorrogação.

Art. 88. Em caso de empate, será realizada cobrança de pênaltis.

§1º. Será cobrada, inicialmente, uma série de 5 (cinco) pênaltis e, persistindo o empate, serão
cobrados pênaltis alternados até que se determine um vencedor.

§2º. Em caso de empate na partida final será disputada inicialmente uma prorrogação de dois
tempos de 5 (cinco) minutos cada, cronometrados, sem intervalo. Persistindo o empate ao fim das
duas prorrogações, será realizada cobrança de pênaltis.

Art. 89. No caso de W.O. será considerado o placar de 3 X 0 (três a zero).

HANDEBOL

Art. 90. Cada entidade poderá inscrever no máximo 16 (dezesseis) atletas por partida.

Art. 91. As partidas de handebol terão dois tempos de 20 (vinte) minutos corridos, exceto a
semifinal que terá dois tempos de 25 (vinte e cinco) minutos e a final, que terá dois tempos de 30
(trinta) minutos corridos. Nas partidas de handebol feminino aplicar-se-á o mesmo tempo, sendo a
semifinal e final, contudo, de 25 (vinte e cinco) minutos. Ambas as modalidades terão intervalo de
10 minutos em todas as partidas.

§1º. O cronômetro deverá ser parado nos tempos técnicos.

Art. 92. Em caso de empate, será cobrada uma série de cinco tiros de 7 (sete) metros. Persistindo
o empate, serão cobrados tiros alternados até que se determine um vencedor.

Parágrafo único. Em caso de empate na partida final, será realizada prorrogação de dois tempos
de cinco minutos corridos, sem intervalo; persistindo o empate, será cobrada uma série de cinco
tiros de 7 (sete) metros. Persistindo o empate, serão cobrados tiros alternados até que se determine
um vencedor.

Art. 93. No caso de W.O. será considerado o placar de 10 X 0 (dez a zero).

TÊNIS DE MESA

Art. 94. O Tênis de Mesa será realizado no Rio de Janeiro, em final de semana anterior ao da
realização da SUPERCOPA.

Art. 95. Cada entidade poderá inscrever 2 (dois) jogadores e mais 1 (um) suplente para a
competição.

Art. 96. Cada equipe irá designar, num papel, antes de cada partida, o seu jogador n.º 1 e o n.º 2.
Após, será feito o emparceiramento, jogando-se 1 x 1 e 2 x 2. Em caso de empate em número de
vitórias para cada equipe, o desempate será definido em uma partida de duplas.

§1º. Todas as partidas serão disputadas em melhor de 3 (sets) de 11 (onze) pontos, salvo a final
que será em partida de melhor de 5 (cinco) sets de 11 (onze) pontos.

Art. 97. Não é permitida a substituição pelo reserva no transcorrer de uma partida.

Art. 98. Poderão ser utilizadas quaisquer raquetes, de tamanho normal, desde que tenham pelo
menos um lado de borracha, de qualquer cor.

§1º. Caso seja utilizado o lado de madeira no transcorrer da partida, o jogador perderá aquele
ponto em disputa.

§2º. No caso dos atletas possuírem raquetes com borracha na frente e no revés, estas deverão ter
seus lados com cores diferenciadas.

§3º Na competição da modalidade nas Séries Principal e Especial será obrigatório o uso de raquete
com ambos os lados de borracha oficial.
 NATAÇÃO

Art. 99. As competições de Natação deverão constar das seguintes provas:

• 50 metros livre masculino e feminino;

• 50 metros costas masculino e feminino;
• 50 metros peito masculino e feminino;
• 50 metros borboleta masculino e feminino;
• Revezamento 4 x 50 metros livre masculino e feminino;

Art. 100. A natação será realizada no Rio de Janeiro, em final de semana anterior ao da realização
da SUPERCOPA.

Art. 101. Cada entidade poderá inscrever dois atletas nas provas individuais e uma equipe para o
revezamento.

Art. 102. Cada atleta poderá competir em no máximo 4 (quatro) provas, entre individuais e
revezamento.

Art. 103. Não haverá finais das provas, sendo que as colocações serão determinadas pelo tempo
dos atletas em cada bateria.

§ 1º O balizamento das provas tanto masculinas quanto femininas será feito pelas Associações
Atléticas que escolherão qual atleta competirá em cada bateria, sendo certo que deverá ser enviado
em data definida pela RU Sports.

§ 2º A Atlética deverá indicar 2 (dois) suplentes para cada prova que poderá substituir os atletas A
e B durante a competição.

§ 3º Será realizado sorteio das raias em que nadará cada atleta.

§ 4º Em sendo o caso da última bateria não comportar todos os atletas na situação deste parágrafo,
proceder-se-á a uma nova bateria, onde cada um nadará na raia que lhe for sorteada.

Art. 104. Serão atribuídos aos atletas participantes de cada prova das Séries Principal e Especial,
de acordo com a sua classificação, pontos segundo a escala abaixo:
1º Lugar 21 pontos
2º Lugar 18 pontos
3º Lugar 16 pontos
4º Lugar 14 pontos
5º Lugar 12 pontos
6º Lugar 10 pontos
7º Lugar 08 pontos
8º Lugar 07 pontos
9º Lugar 06 pontos
10º Lugar 05 pontos
11º Lugar 04 pontos
12º Lugar 03 pontos
13º Lugar 02 pontos
14º Lugar 01 pontos

§ 1º Os pontos para a prova do revezamento serão computados em dobro em todas as Séries.

§ 2º Na Série Destaque, a pontuação de cada prova seguirá o padrão das modalidades coletivas.

Art. 105. A entidade que totalizar maior número de pontos nas provas de cada modalidade, será
proclamada campeã da Natação para cada modalidade, sendo separados para a modalidade
feminina e masculina.

Parágrafo Único Em caso de empate na contagem geral dos pontos, será considerada campeã a
entidade que obtiver maior número de primeiros lugares; se persistir o empate, verificar-se-á o
maior número de segundos lugares, e assim sucessivamente.

VOLEIBOL

Art. 106. Cada entidade poderá inscrever, no máximo, 12 (doze) atletas por partida.

Parágrafo único. Poderão ser relacionados dois líberos além do limite de 12 (doze) inscritos.

Art. 107. As partidas de vôlei serão disputadas em melhor de 3 (três) sets, sendo que o último set
no caso de empate em 1x1, será de 15 pontos, com exceção das finais que serão disputadas em
melhor de 5 (cinco) sets, como determina a regra oficial (4 sets de 25 pontos e um e 15 pontos).

Parágrafo único. Será permitido a cada equipe o pedido de 2 tempos de 30 segundos por set.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 108. Os casos omissos no presente regulamento deverão ser resolvidos pelas faculdades
participantes do evento em conjunto com a RU Sports.

Art. 109. Antes da competição, poderão ser aprovadas modificações no tempo das partidas e nos
intervalos das diversas modalidades esportivas, somente com maioria simples e com a
concordância da RU Sports, desde que isso seja necessário em razão dos locais disponíveis para
realização das competições.
Art. 110. As disposições específicas para a realização de cada edição da SUPERCOPA estarão
dispostas em documento Anexo ao presente Estatuto e só terão validade para a respectiva edição
para o qual foi criado.

Rio de Janeiro, 07 de outubro 2023.

 ANEXO I – SUPERCOPA 2023

É imprescindível salientar que para realização do evento da SuperCopa na edição do 2º

semestre do ano de 2023, aplicar-se-á o disposto no presente ANEXO I, o que significa dizer
que este estabelece disposições transitórias e que, para as edições seguintes a esta, os termos
então firmados deverão ser rediscutidos.

Dito isso, estabelece-se o seguinte:

DAS FACULDADES PARTICIPANTES

Art. 1. Competirão de forma unificada, e/ou com algum curso com o qual não disputa em
seus respectivos jogos de primeiro semestre, em todas as modalidades da competição:

I – Todos os cursos da Fundação Getúlio Vargas – FGV.

II – Os cursos Financeiros da Pontifícia Universidade Católica em conjunto com o curso de

Empreendedorismo - PUC RIO.

III – Todos os cursos da Faculdade FACHA.

IV - Os cursos de Relações Internacionais, Psicologia e NeuroCiências da Pontifícia

Universidade Católica - PUC RIO.

V – Todos os cursos do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET/RJ, Unidade

Maracanã..

VI - Todos os cursos da UFF - VR.

VII – Todos os cursos da Veiga de Almeida com exceção de Direito e os cursos da atlética
de Administração e Finanças.

VIII – Todos os cursos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.

IX - Os cursos de Enfermagem, Nutrição, Psicologia, Direito, Odontologia, Engenharia,

Educação Física, Veterinária e Administração da UniVassouras.

X – Administração, Gestão de Recursos Humanos, Ciências Contábeis, Ciência da

Computação, Logística, Ciências Econômicas, Sistemas de Informação, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas da Associação Acadêmica Atlética de Administração e Finanças da
Universidade Veiga de Almeida.

XI – Todos os cursos da UniCarioca.

XII – Todos os cursos da UNILASALLE-RJ.

XIII - Todos os cursos da UFRRJ - Rural.

XIV - Os cursos de Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Educação

Física, Biologia, Enfermagem, Química e Biomedicina da UFF, pela Atlética de Saúde UFF.

DOS INTERCAMBISTAS

Art. 2. Os intercambistas poderão jogar desde que possuam matrícula regular e ativa no
curso, sem limite.

Art. 3. É obrigatório que os nomes dos intercambistas apresentados na Lista de Alunos

estejam destacados em AMARELO.

DOS FORMADOS NA PANDEMIA

Art. 4. Os atletas que colaram grau a partir do período de 2022.1, não serão considerados
atletas formados para a edição da SUPERCOPA realizada em 2023, comprovado por diploma ou
certidão expedida pela faculdade de origem, ou qualquer documento similar.

DO CHAVEAMENTO

Art. 5. O chaveamento em todas as Séries será livre, sem a existência de cabeças de chaves
predefinidos.

Art. 6. Em todas as Séries haverá limitação em relação ao número de oitavas de final

disputadas por atlética visando promover o maior equilíbrio esportivo possível.
 ANEXO II – CARTILHA DE
ESPORTES DA
SUPERCOPA
UNIVERSITÁRIA 2023

VOLEIBOL

● Oitavas, Quartas e semifinal: melhor de três sets (25 pontos), sendo o tie brake de 15 pontos.
● Final:: melhor de cinco sets (25 pontos), sendo o tie brake de 15 pontos.
● Máximo de 12 atletas por partida, além de dois líberos.
● 2 pedidos de tempo, de 30 segundos cada, por set disputado.
● Meia Cano Baixo ou Médio obrigatória da mesma cor para toda a equipe. Deve ser aparente.
● Camisa do líbero de cor diferente do resto da equipe.
● Será permitido uniforme com e sem manga na mesma equipe.
● Camisa térmica deve ser da mesma cor para todos os atletas que usarem.
● Pode usar esparadrapo no número da camisa.
● Pode ter numeral acima de 100.
● Não será permitida a troca no modelo da bola durante o andamento da partida.
● Bola da competição: Penalty Pro 8.0

HANDEBOL

● Havendo empate nos jogos de oitavas, quartas e semifinal, serão cobrados 5 tiros de 7 metros.
Persistindo o empate, serão cobrados tiros alternados.
● Nas finais haverá prorrogação de 2 tempos de 5 minutos corridos cada, sem intervalo. Persistindo
o empate, o desempate será feito por tiros de 7m, na forma acima.
● Máximo de 16 atletas por equipe.
● Meia Cano Baixo ou Médio obrigatória da mesma cor para toda a equipe. Deve ser aparente.
● Camisa do goleiro reserva e titular tem que ser da mesma cor
● Obrigatoriamente todos os uniformes terão que ter manga
● Uniforme Predominante da mesma cor
● Camisa térmica deve ser da mesma cor para todos os atletas que usarem
● Pode usar esparadrapo no número da camisa
● Preferencialmente numeral até 100.

1) Masculino

● Oitavas e Quartas: 2 tempos de 20 minutos.

● Semis: 2 tempos de 25 minutos.
● Final: 2 tempos de 30 minutos.

2) Feminino

● Oitavas e Quartas: 2 tempos de 20 minutos.

● Semis e Final: 2 tempos de 25 minutos.

FUTSAL

● Máximo de 14 atletas por jogo.

● Em caso de empate nas partidas de oitavas, quartas e semifinal, será cobrada uma série de 5
(cinco) pênaltis. Persistindo o empate, serão cobrados pênaltis alternados. Em caso de empate
nas finais, haverá 2 tempos de prorrogação com 5 minutos cronometrados cada. Persistindo o
empate, serão cobrados pênaltis nos termos acima.
● Meião obrigatório da mesma cor para toda a equipe.
● Camisa do goleiro titular e reserva da mesma cor.
● Obrigatoriamente todos os uniformes terão que ter manga
● Uniforme Predominante da mesma cor
● Camisa térmica deve ser da mesma cor do uniforme
● Não será obrigatório o uso de caneleira
● Pode usar esparadrapo no número da camisa
● Pode ter numeral acima de 100
● Não será permitida a troca no modelo da bola durante o andamento da partida.
● Bola da competição: Joma Fúria.
1) Masculino e Feminino

● Oitavas, Quartas, Semis: 2 tempos de 20 minutos corridos cada, excetuados os tempos técnicos,
com intervalo de 10 (dez) minutos. Os 2 minutos finais de cada partida serão cronometrados.
● Final: 2 tempos de 20 minutos cronometrados cada, com 10 minutos de intervalo. Caso haja
prorrogação, o tempo também será cronometrado.

BASQUETE

● Máximo de 12 atletas por equipe.

● Uniformes podem ser com ou sem manga na mesma equipe
● Blusa térmica deve ser da mesma cor para os atletas que usarem da mesma equipe
● Meia de Cano Baixo ou Médio aparente obrigatória da mesma cor para a equipe
● Em caso de empate será realizada quantas prorrogações forem necessárias para desfazer o
empate, de 5 minutos corridos cada, na final, a prorrogação será cronometrada.
● Cada equipe poderá solicitar: 2 pedidos de tempo na primeira metade, 3 pedidos de tempo na
segunda metade e 1 em cada tempo extra (prorrogação).
● Não será permitida a troca no modelo da bola durante o andamento da partida.
● Bola da competição Penalty 7.8 (Masculino) e Penalty 6.7 (Feminino).

1) Masculino e Feminino
● Oitavas, Quartas e Semi: Quatro quartos de 10 minutos corridos cada, com 10 minutos de
intervalo entre o 2o e 3o quartos e 2 minutos entre os demais.
● Final: tempo inteiramente cronometrado.
● Os 2 minutos finais de cada partida deverão ser cronometrados a todo instante.
● O cronômetro deverá ser parado nos tempos técnicos em todas as fases, já nos lances livres,
apenas a partir das Semi Finais.

FUTEBOL DE CAMPO
● Máximo de 22 atletas por jogo.
● Permitidas 6 (seis) substituições ao longo do jogo a qualquer instante, vedado o retorno do atleta
que já foi substituído.
● Em caso de empate, não haverá prorrogação. A decisão será por pênaltis, sendo cobradas 5
penalidades por cada time, e, persistindo o empate, serão efetuadas cobranças alternadas até que
haja um vencedor.
● Meião obrigatório da mesma cor para toda a equipe.

● Uso de caneleira obrigatório.

● Obrigatoriamente todos os uniformes terão que ter manga
● Uniforme Predominante da mesma cor
● Camisa térmica deve ser da mesma cor do uniforme
● Pode usar esparadrapo no número da camisa
● Pode ter numeral acima de 100
● Oitavas, Quartas e semifinal: 2 tempos de 30 minutos, com 10 minutos de intervalo.
● Final: 2 tempos de 35 minutos, com 10 minutos de intervalo.
● Bola da competição: Campo UhlSport Force 2.0.