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ARQUITETURA NAVAL BOTEI SACO INFINITO, VOU COMEÇAR A

MEIA NAU: Parte entre a popa e proa COBRAR HEIN!!!!!!!!

LINHA DE CENTRO - linhas de flutuação: linha da superfície da


água

- linha d’agua: fronteira entre as cores do


casco
BORDOS
- Carena (obras vivas): Parte mergulhada
No sentido da popa para a proa: do casco de acordo com a linha d’agua

- Lado esquerdo: BOMBORDO - Costado (obras mortas): Parte que fica


fora d’agua de acordo com a linha de
- Lado direito: BORESTE flutuação
OBS: Ambas situações são à plena carga
CONCEITOS (carena e costado)

- Bochechas - calado: distância máxima entre a linha de


flutuação e o fundo do navio
 De boreste – 045 graus
 De bombordo – 315 graus OBS: Quanto maior a carga, maior o calado

- través

 Perpendicular à linha de centro (90


ou 270 graus)

- alhetas

 De boreste – 135 graus - Faixa d’agua: a que determina o


 De bombordo – 225 graus carregamento do navio. A fronteira
superior indica o carregamento máximo, e
a inferior, o mínimo

- à vante = à frente

- à ré = atrás

- Boca: largura de uma embarcação


TRIM (T)

Diferença entre os calados de ré e a vante


- Embarcação derrabada: Calado a ré >
calado a vante

- Embarcação embicada: Calado a ré <


calado a vante

- Embarcação em águas parelhas: Calados


iguais

ESTRUTURAS

- Quilha: Medida longitudinal que corre a


parte mais baixa do navio.

 Quando ela se encurva na popa,


chama-se cadaste
 Quando se encurva na proa, - Sicordas: peças ligadas de proa a popa
chama-se roda/bico de proa num convés, ligando os vaus entre si
- Cavernas: Peças curvas ligadas à quilha, - anteparas: Para dividir compartimentos.
de popa a proa. Dá o formato ao casco do “paredes” do navio”
navio

 Caverna mestre – A mais larga do


navio. Fica na altura da boca COMPARTIMENTOS

- Superestrutura: Toda construção acima


OBS: Cavername – conjunto de todas as
do convés principal do navio
cavernas

OBS2: Lembrar que quilha e cavernas são - Tijupá: Pavimento mais elevado da
como fossem a espinha e as costelas. A superestrutura
quilha como uma grande costela, e as - Passadiço: aonde o navio é comandado,
cavernas como se fossem costelas ligadas à fica na superestrutura, abaixo do tijupá
ela.
- Praças: compartimentos em que o navio é
- Hastilhas: Reforços transversais colocados subdividido interiormente
na parte inferior das cavernas, de um
bordo a outro no fundo do navio - Porões: transporte das mercadorias

- Longarinas: Peças longitudinais, paralelas - Paióis: Onde são guardados mantimentos,


a quilha, ligando as cavernas entre si armamentos...

- vaus: vigas do navio perpendiculares a - Convés principal (deck): Piso do navio,


quilha, ligadas de BE A BB fica a céu aberto e é o pavimento mais
próximo da borda, “fechando” o casco do
- Pés de carneiro: Coluna que sustenta o navio
vau
- Cobertas: Pavimentos inferiores ao
convés principal
SUPERESTRUTURA E CONVESES
- Castelo de proa: Convés parcial, mais alto
- Escotilhas: Aberturas feitas no convés e
que o principal, localizado na proa
nas cobertas para a passagem de ar, luz,
- Tombadilho: Convés parcial, mais alto que pessoal
o convés principal, mas localizado na popa
OBS: Escotilhões – aberturas menores que
as escotilhas

- Agulheiros: Pequenas escotilhas do paiol

- Vigias: Escotilhas colocadas nos costados


e anteparas da superestrutura para entrada
de ar e luz

- Cabeços: Colunas de ferros para aguentar


os cabos de amarração

- Buzina: Aberturas fixadas na borda para


passar os cabos de amarração dos navios
- Borda falsa: borda fixa de proteção do (espias)
convés. Parapeito do navio
- Espia: Cabo de amarração do navio ao
- Balaustrada: Borda removível do convés. cais
Cerca aberta
- olhal: Anel de metal onde se amarra um
cabo

- Portaló: abertura por onde o pessoal


entra e sai do navio, ou por onde passa a
carga leve

OBS: Escada de portaló


 Cabos de aço (arame)

OBS: Os cabos de fibra vegetal mais usados


a bordo são os de manilha e sisal

CABOS, NÓS E - Falcaça: consiste em dar, no chicote de


um cabo que foi cortado, um número de
voltas com um cabo mais fino para evitar

VOLTAS
descochá-lo

CABOS

Tudo o mais que usamos para amarrar,


- Morder um cabo: Apertar, prender
laçar, dar voltas, etc., a partir de agora,
chamaremos de cabo. - Amarra: Cabo que segura o ferro (Âncora)
e que deve ser flexível e resistente
- Massame: Conjunto de todos os cabos
existentes em um navio

- Bitola: Grossura de um cabo NÓS


- Costura de um cabo: o“trançado” do são dados com o chicote ou com o seio de
cabo um cabo sobre si mesmo.
- Cochar um cabo: Ação de torcer VOLTAS
elementos na confecção de um cabo
são dadas com o chicote ou com o seio de
- Aduchar um cabo: Ato de enrolar um um cabo em torno de um objeto qualquer
cabo, em forma circular
 Volta singela – Passar um cabo em
torno de um objeto dando uma
volta só
 Volta redonda – Passar um cabo
dando duas ou mais voltas
 Volta falida - É constituída por uma
série de voltas alternadas dadas
OBS: O cabo, depois de qualquer faina, entre dois objetos quaisquer
deve ser descochado, lavado e colhido  Meia volta – serve de base para
(aduchado) outros nós
- Partes de um cabo: - Voltas usadas em fainas a bordo:
 Chicote - extremidades  Volta do fiador (nó de oito)
 Seio - Parte entre dois chicotes  Volta do fiel
- Os cabos podem ser classificados
segundo a matéria prima utilizada em sua
confecção:

 Cabos de fibra (vegetal ou  Volta da ribeira


sintética)  Lais de guia
 Sapata – Tem um goivado em seu
contorno e um olhal bastante largo

POLEAME,
APARELHOS DE
LABORAR E
ACESSÓRIOS - Poleame de laborar: empregado para dar
retorno aos cabos de laborar. Tipos:
CONCEITOS
 Moitão – Caixa de madeira ou
- Tesar: Esticar um cabo
metal oval na qual trabalha UMA
- Gurnir: Passar um cabo num olhal ROLDANA

- Laborar: Cabos ou aparelhos que


permitem movimentos
UMA ROLDANA

POLEAME

Conjunto de todas as peças que servem


para fixar ou dar retorno aos cabos do
 Catarina – moitão especial para
aparelho de um navio
trabalhos de grande peso
- Poleame surdo: as peças são formadas de  Patesca – parecido com um
um só bloco, sem roldanas, mas dispondo moitão, porem mais comprida e
de furos aberta do lado
 Cadernal – Caixa semelhante à do
 Bigota – Peça de madeira dura,
moitão, na qual trabalham DUAS
tendo um goivado em seu
OU MAIS ROLDANAS
contorno e três furos pelos quais
gurnem (entra) os cabos

OBS: Partes componentes do moitão ou


cadernal – Caixa, roldana e perno
 Gato – Espécie de gancho que fica
nos terminais do aparelho de
APARELHO
laborar para sustentar algo
Conjunto do equipamento necessário à  Manilha – Peça em forma de U que
propulsão de um veleiro. serve para ligar um cabo a um
aparelho de laborar.
- Componentes:

 Mastro
 Massame: Conjunto de cabos
 Poleame: conjunto de peças
destinas à passagem ou ao retorno
dos cabos
 Velame: Conjunto de todas as velas  Sapatilhos – peça de metal circular
existentes ou oval que serve para “ligar o
conjunto”

- Aparelho fixo: Conjunto de material fixo


que ajuda a navegação, como mastro, pau
de spi, estai, burro, brandal
OBS: Aparelho fixo não tá no conteúdo dos
slides, ou seja, não vai cair na prova mas é  Macacos – Empregados para
bom saber né graduar a tensão do aparelho

- Aparelho de laborar: Sistema composto


de moitões e/ou cadernais (um fixo e
outro móvel) e de um cabo neles
aparelhado (cabo beta)

OBS: Retorno – qualquer peça que sirva


apenas para mudar a direção de um cabo
fixo ou de laborar, sem haver multiplicação
de potência e sem proporcionar atrito
Sistema composto de:

 moitões e/ou cadernais (um fixo e


outro móvel)
 um cabo neles aparelhado (cabo
beta)
- Tipos de aparelho de laborar:

 Teque – Um par de moitões, um


fixo e outro móvel

 Estralheira singela – Um cadernal


de dois e outro e três roldanas

 Talha singela – Um cadernal (fixo) e


um moitão

 Estralheira dobrada – dois


cadernais de três roldanas

 Talha dobrada – Dois cadernais de


duas roldanas
EMBARCAÇÕES
- Navio combinado: Navio graneleiro
destinado a transporte de graneis sólidos e
líquidos a fim de evitar viagens em lastro.
Possui um sistema de bombas para o trato
Qualquer meio flutuante que serve para
de carga líquida, bem como um sistema
transportar pessoas ou coisas
adequado para a limpeza

- Porta-contêineres
TIPOS DE EMBARCAÇÕES
OBS: contêiner tem um tamanho padrão
- miúda: Escaleres, canoas, botes, lanchas.. para simplificar o transporte e pode ser
transferido entre caminhão, trem e navio
 Comprimento menor ou igual a 5m
com maior facilidade
 Ou com comprimento menor ou
igual a 8cm, que tenha convés - Offshore: Atividades longe da costa (mar
aberto, ou fechado mas sem cabine aberto), relacionadas à exploração de
habitável e sem propulsão petróleo. Tipos:
mecânica fixa
 Navio-sonda - Projetado para a
- Médias: Barcas, jumbos, aerobarcos perfuração de poços submarinos.
Sua torre de perfuração localiza-se
- Grandes: Navios, submarinos
no centro do navio, onde uma
OBS: Navio é uma embarcação, geralmente abertura no casco permite a
de grande porte, com capacidade de ir de passagem da coluna de
um porto a outro e com capacidade perfuração.
permanente de habitabilidade (camarote,  FSO (floating storage and
rancho, etc.). offloading): Navio utilizado para
armazenamento e esoamento de
- ROLL ON/ROLL OFF (RO-RO): É um navio petróleo.
de “carga rolante”, ou seja, aquela que
 FPSO (floating production, storage
embarca e desembarca do navio rolando,
and offloading) - Navios com
seja em cima de suas próprias rodas ou
capacidade para produzir
através um equipamento específico para
petróleo, armazenar e prover a
isso.
sua transferência
- Petroleiro: É um tipo de navio tanque, só OBS: Transferência de petróleo:
que construído especificamente e exclusivo Um navio de petróleo vai até o
para o transporte de petróleo e seus FPSO OU FSO para recolher o
derivados. material. A operação de
esvaziamento dos tanques é
OBS: Esses navios apresentam um conhecida como Offloading. Nessa
pavimento repleto de canos interligados, os fase, o conteúdo armazenado no
quais distribuem o óleo de modo igualitário tanque é bombeado para um
para garantir o equilíbrio da embarcação. petroleiro.
- Gaseiros: Transporte de gases liquefeitos
- Embarcações de apoio marítimo
(offshore): Apoio logístico às unidades de
exploração de petróleo

 Montagem e lançamentos de
equipamentos e tubulações
 Manuseio de âncoras (AHTS),
tubulações e espias
 Serviços de manutenção
 Transporte de equipamentos,
insumos, pessoas... (PSV)
 Combate a incêndios e à
poluição

OBS: Por estarem em alto-mar, elas


precisam lidar com ventos fortes, ondas,
correntes marítimas e outros elementos da
natureza que inevitavelmente tornam essa
operação mais perigosa

OBS2: Suas principais características


devem ser alta manobrabilidade e
segurança para operar em condições
diversas
Cruz- união da haste com os braços
Aparelhos de fundeio
Patas - localizadas nas extremidades dos braços
(forma triangular)
e suspenção
Unhas - vértices exteriores da pata
Tem como função contribuir nas fainas de atracar,
desatracar, fundear e suspensão. Orelhas – outros vértices da pata, sem ser a unha

O ferro deve: Anete – Arganéu, ou manilha cujo cavirão passa


pelo furo superior
1) Se largado ficar preso ao fundo do mar
2) Se içado, soltar- se com facilidade Cepo - Barra de ferro que é enfiada na parte
superior da haste perpendicularmente aos braços
Filame - Parte da amarra fora do escovém( com o
navio fundeado) Cotovelo- Parte do cepo, com uma dobra de 90° para
ser prolongado com a haste não estiver em uso
Unhar - o ferro prende no fundo do mar, sua unha
enterra nele

Arrancar - o ferro solta do fundo do mar

Garrar - o navio é arrastado por ação do vento ou


corrente

Fundear - Lançar um ferro ao fundo

Suspender - içar o ferro, recolhendo a amarra

Tença - tipo de material do fundo do mar

1) Boa tença - Areia dura, lodo macio, lama com


areia
2) Ferro do tipo patente:
2) Tença razoável - Areia fina e lodo mole
Navios modernos, é alojado no escovém, unha
3) Má tença - Lodo muito mole( risco de menos que o almirantado (mais filame)
enterrar muito o ferro)

Nomenclatura dos ferros:

A – Anete B - Cepo
C – Haste D - Braço
E – Cruz F - Pata Palma - parte inferior dos braços, se dirigem
G – Unha para baixo quando houver esforço sobre a
amarra num sentido quase ou horizontal
1) Ferro do tipo Almirantado:
Não possuem cepo e podem ser içadas por
Substituído pelo ferro patente, devido a dificuldade máquinas especiais de suspender sem
de guardar a bordo. Grande poder de unhar devido necessidade de turcos de lambareiro e ficam
ao cepo. gurnidas no escovém
Haste - Barra de ferro, extremidade mais grossa se Tipos de ferros patente: Martin, Smith, Hall,
une aos braços e a outra tem um furo para o cavirão Dunn e Baldt.
(pino que prende o anete)

Braços - 2 ramos curvos (almirantado) que partem


da parte inferior da haste.
5) Torpedo:

Desenvolvido pela Petrobras, diminuição de


custos.

Suporta cargas verticais, instaladas em raios


curtos da plataforma.

3) Danforth:

Braços semelhantes aos das âncoras tipo patente,


mas mais compridos e afilados e possui um cepo
colocado na cruz (paralelo aos braços)

Pontiaguda, com 4 alhetas laterais

Constituição da amarra e acessórios


Amarra - Corrente que leva a âncora ao seu
fundeadouro, elos da amarra tem um reforço
chamado malhete.
O poder de unhar é 10x o do tipo patente e 3x o do
tipo almirantado (de mesmo peso) Malhete: liga os lados de maior dimensão do elo

4) Âncoras de arraste:

Na medida que é arrastada se aprofunda no solo


até se fixar.

Não suporta esforços verticais, linha de amarração


Quartéis da amarra: seções desmontáveis que se
tangencia o solo marinho.
compõe a amarra.

Tem 15 braças ou 27 metros aproximadamente.

Quartel de tornel ou desconto:

No início de cada amarra(quando aplicável), tem


um quartel de 5 braças ou 9,15 metros
aproximadamente.

Há um manilhão que se liga ao anete da âncora


Bruce

O tornel tem o intuito de evitar que o giro da ancora


provoque torção em toda a amarra(cocas)

- Navios de guerra: quartel curto de 5 braças.


Vryhof
Navios mercantes e outros navios:
Até 600 metros, após não é possível devido ao
peso e comprimento da amarra. Não tem o quartel de tornel, o tornel é colocado a 3
ou 4 elos do anete
- Quarteis são enumerados a partir do tornel Variação entre as tensões máximas e mínimas e o
aumento dessa acima da normal diminui a vida útil
- Não se considera o quartel de tornel no
do cabo ou amarra.
comprimento total da amarra
Filame a ser largado:
Elos patentes: servem para unir os quartéis entre
si. São desmontáveis. É função da profundidade, da amarra e do ferro, das
condições meteorológicas e da tença
Comprimento total da amarra:
Pintura e marcação das quarteladas da amarra:
Múltiplo do comprimento total dos quartéis. (sem o
quartel de tonel) Marcados de acordo com seu número de ordem

Varia de 6 quartéis (90 braças= 165 m) a 12 Boia de arinque:


quartéis (180 braças= 330 metros).
Boia cônica de pequeno tamanho, marca o local
Contratorpedeiros= 7 quartéis onde a âncora foi fundeada.

Cruzadores= 11 quartéis Um cabo fino de fibra é amarrado ao arganéu da


boia e esse ao ferro.
Mercantes= 9 quartéis (15x9 braças e 27x9 metros)
a) Comprimento do arinque: depende do fundo
Utilização da amarra

Paixão – arganéu por onde passa o último quartel  Um comprimento igual a 1 1/3 do fundo
da água para:
Braga – manilha onde se fixa a amarra ao paiol

A amarra desce ao paiol pela gateira 1) Permitir variações de maré e de corrente


e um ligeiro embaraço do cabo,
Coroa de Barbotin: 2) quando o ferro mergulha muito na lama,
Um tambor cuja periferia possui coroas dentadas, 3) diferença no tamanho do fundo real e o
os elos ficam engrenados (facilitando o da carta
recolhimento) Mordente:
Máquina para recolhimento das amarras: Aparelho fixado ao convés e colocado na linha de
Cabrestante: eixo da coroa vertical ( pode ser trabalho da amarra, entre o cabrestante e o
manobrado à mão) escovém.

Molinete ou bolinete: eixo da coroa horizontal Finalidade é aguentar ou sustar de pronto a


amarra.
Geralmente navios de guerra possuem cabrestante
e mercantes molinete.

Motor elétrico: corrente contínua. Cabos elétricos


são mais fáceis de levar até a proa

Motor Hidrelétrico: motor elétrico de alta


velocidade, corrente contínua ou alternada. Aciona o
eixo da coroa( ou saia) por transmissão hidráulica e Boça:
engrenagens Corrente fixa a um olhal no convés e que aguenta a
Provas a que são submetidas as amarras amarra, logo após o mordente (reforço)

Tração: todos os quartéis são submetidos a um a) De corrente:


esforço de cerca de 2/3 da carga de ruptura. Substituídas por um pedaço de corrente, num
Após são submetidas a um tratamento extremo uma manilha e no outro uma gato de
térmico(recozimento) escape(palota).

Ruptura: uma parte da amarra com 3 elos é Manilha passada em um olhal e a palota destinada
submetida a um teste de ruptura por tração a segurar a amarra por um dos elos

Carga de trabalho da linha de ancoragem deve ser


bem próxima de 1/3 da tensão do teste de tração.
Máquina de suspender:

Motor elétrico ou sistema hidrelétrico, acionando


uma coroa de Barbotin(não formam um só bloco,
coroa e saia no convés, motor cobertas abaixo)

OBS: eu acho que não vai cobrar


Equipamentos
do passadiço
Timão (Roda do leme):

Roda de madeira ou de metal, num eixo horizontal


(plano diametral)

Possui punhos chamados de malaguetas

Telégrafo da máquina:

Comunicação direta destinada à ordens urgentes Agulha giroscópica:


com comunicação para as máquinas Aponta na direção do norte verdadeiro
Basta a alavanca ser acionada e o maquinista
Não é influenciada pelo magnetismo terrestre,
cumprirá a ordem (“toda a força”, “devagar” ...)
nem por ferros existentes a bordo
Apito:
Exige uma fonte constante de energia e é
Sinais sonoros para indicar movimentos do navio sensível a flutuações
Giroscópio
Antigamente o prumo-de-mão dava a
profundidade desde que a embarcação estivesse
parada.
Ecobatímetro:
1. Um impulso sonoro é enviado para o
fundo do mar (transdutor)
2. Bate e volta em forma de eco
Radar:
Resolve o problema da visibilidade e evita
colisões
Agulhas magnéticas:
Compostos de transmissor, receptores, antena e
Aponta o norte magnético(bússola)
mostrador (display)
Indicações mão são afetadas pelos balanços e
a) ARPA( Automatic Radar Plotting Aid):
arfagens do navio ou pela energia de bordo

A declinação magnética é a diferença em graus Fornecem informações como: presença e os


entre a direção do norte verdadeiro (geográfico) e do elementos importantes para navegação,
norte magnético. distância, marcação e rumo dos outros navios

Suas indicações são enviadas a uma unidade Integrados ao GPS e disparam alarme em caso
giroscópica que possui uma rosa dos ventos, que de risco de colisão.
indica o rumo magnético.
b) ECDIS (Sistema de Exibição e
Instalada no tijupá para ficar o mais livre de Informações de Cartas Eletrônicas):
influências possíveis
Sua função primária é contribuir com a
segurança da navegação.
Utiliza de diversos sensores conhecidos.
AIS( Sistema Automático de Identificação de Registrador de rumo:
Embarcações):
Registra em um papel os rumos navegados em
Seu objetivo primário era auxiliar estações de função do tempo (acionado por uma repetidora
terra responsáveis pela navegação. Baseado em giroscópica).
VHF.
Recomposição de derrotas, adestramento dos
A IMO aperfeiçoou o sistema, os navios timoneiros, prova de manobras em caso de
transmitem para as estações e para outros acidentes.
navios: identificação, posição, rumo, velocidade,
tipo de navio. tipo de carga

GPS (Sistema de Posicionamento Global):


Sistema de navegação por satélite, fornece a
um aparelho receptor a sua posição e o horário.
Funciona em qualquer lugar e horário desde
que o receptor se encontre no campo de visão de
3 satélites GPS (4 ou mais para precisão maior)

DGPS (GPS diferencial):


Técnica de posicionamento relativo na correção
de informações obtidas pelo GPS pelo uso dos
dados dos receptores GPS fixos (estações de
referência)
Estação de referência é um receptor GPS com
posição conhecida.
A diferença entre as duas posições é enviada
para o usuário para que faça as correções.

Odômetro de fundo (FTW):


A finalidade é indicar as distâncias percorridas
pelo navio.
Mede a velocidade do navio na superfície em
relação à água.
a) De pressão hidrodinâmica (tubo de Pilot
ou Pilotmeter):
Velocidade é obtida pela diferença entre:
 Pressão estática da água
(profundidade)
 Pressão resultante do movimento do
navio através da água(dinâmica)
Aparelhos nas operações com granéis sólidos e
Equipamentos de embalados:

Carga e Descarga 1) Pau-de-carga:

Classificação das cargas: Em navios mercantes para a carga e descarga de


mercadorias.
1) Granel:. (Líquido ou sólido)
2) Refrigeradas Navios de guerra podem utilizá-lo para manobras de
3) Perecíveis embarcações, aviões...
4) Inflamáveis, corrosivas, oxidantes e
agressivas Composto por:
5) Explosivas
Pé – extremidade fixa;
6) Especiais (animais vivos)
7) Valiosas (joias, prata...) Corpo – a parte média;
8) Sacaria de gêneros (açúcar, café...)
9) Geral Lais – extremidade livre

Operações: Garlindéu – eixo vertical que se prende e permite o


movimento em qualquer direção
 Granel líquida: água, combustível....

a) Produtos de Petróleo: transportados em navios-


tanques ( chamados de petroleiros)
- Navios de produtos escuros ou sujos: petróleo bruto, óleo
combustível, asfalto...

- Navios de produtos claros ou limpos: querosene, gasolina,


benzina...

Óleos lubrificantes são transportados em navios-tanques


especiais ou ficam em tambores ou latas( não podem
sofrer contaminação)

Explosão e incêndio:

- Inflamáveis: podem produzir vapores inflamáveis a uma


temperatura igual ou inferior a 60°C

-Combustíveis: só produzem vapores inflamáveis acima


dessa temperatura

Cargas até 3 toneladas – madeira


Carregamento:
De 3 a 20 toneladas – seção tubular (como os
Maior perigo de incêndio que a descarga, à proporção mastros)
que os tanques se enchem os gases vão sendo
expelidos (cuidado com transbordamento dos tanques De 20 toneladas para cima – perfis de aço
e tubulação) Na posição de través (ângulo de 90° em relação ao
-90% de um tanque fica cheio a velocidade de plano diametral do casco), o alcance para fora do
costado do navio varia de:
carregamento é reduzida
• 2,5 metros para os navios pequenos
-É deixado aproximadamente de 1 a 3% de espaço em
cada tanque para expansão • 4 a 7,5 metros para os cargueiros de
tamanho médio.
2) Cábreas:  Exigem equipamentos caros para sua
utilização
Misto de embarcação e guindaste, um aparelho de  Pagamento do aluguel do contêiner
manobra de pesos  Custo dos reparos
Evitar que os navios atraquem no cais para o
Comprimento:
embarque ou desembarque de grandes pesos.

Içar pesos submersos como: embarcações


afundadas, poitas de boias...

Acionado por um só homem e economiza tempo

3) Ponte Rolante: Grande cubagem:

Elevação do tipo guindaste de ponte, quaisquer - 40,45,48 e até 53 pés de comprimento;


formatos de objeto. - 9,6 e 8 pés de largura.
Sobre trilhos ao longo do convés, alcança todas as a) Para carga seca (20 ou 40 pés):
escotilhas.
Sacaria, caixaria, cartões devidamente embalados.
4) Sugadores:
b) Térmico integrado (20’ e 40’):
Embarque de grãos nos navios graneleiros
Possui sistema de refrigeração próprio alimentado
Saem dos silos por mangotes, transportados em pela energia do navio ou terminal
esteiras rolantes até o cais e sugados para os
porões. c) Térmico “vent hole” (20’ e 40’):

Semelhante ao refrigerado integrado, mas depende


de uma planta de refrigeração do navio
5) Transtêineres:
d) Tanque de 20’:
Guindastes com estrutura de pórtico utilizados Transporte de cargas líquidas, revestimento a prova
exclusivamente para movimentação de contêineres de corrosão e vazamento e com controle de
no sistema portuário e retro portuário. temperatura.
Organiza as cargas no pátio.

6) Portêiner:
Construído para movimentar contêineres
( exclusivamente), conhecido também por porta-
contêiner.

Organiza as cargas no navio.

Contêineres:
Vantagens:

 Redução da estadia da embarcação nos


portos
 Facilidade no transporte intermodal
 Menor manuseio de carga
 Redução do índice de avarias
 Proteção contra intempéries

Desvantagens:

 Quebra de estiva dentro do contêiner


Reboque:
É puxar por meio de uma outra embarcação
para conduzir de um local para outro
Amarração Cabo de reboque(reboque):

do Navio Cabo de fibra ou de aço, combinação deles com


um pedaço de amarra.
Amarração- manobra de passar as espias Acessórios usados na amarração:
Navio atraca a outro = está a contrabordo desse - Buzinas
Navio atracado = encostado a um cais ou a -Tamancas
outro navio
-Retornos
Retinida = primeiro cabo do navio que chega ao
cais. Cabo condutor das espias. -Cabeços

Espias - cabos que amarram o navio, auxiliam a -Cunhos


manobra de atracação -Retinida, espias, defensas, saia
Defensas molinete/cabrestante

Espias em um navio atracado: Fainas de atracação e desatracação:


O oficial de manobra deve ter conhecimento:
1) vento verdadeiro , corrente, maré, cais ,bordo
de atracação, outras informações
-Atracação:
1) Profundidade e tença, se for necessário
- Lançantes: nas extremidades do navio, as de
largar o ferro
vante para vante e de ré para ré.
2) Corrente e variação da maré
 1,3,5 e 7 tem finalidade principal evitar o
movimento do navio ao longo do cais 3) arraiar as defensas no bordo de atracação
- Espringues: Concorrem os lançantes, evitar -Desatracação:
que o navio se mova ao longo do cais ou para
fora. (2) e (6) 1) Corrente, variação da maré e vento
verdadeiro
- Travesses: Saem de bordo perpendicularmente
ao cais. (4) e (8). Evitar que se afaste do cais 2) Retirada da prancha, cabo telefônico,
por efeito do vento ou da corrente. mangueiras....

Fusível de Espias:
Fusível é um cabo sintético preso a espia em
dois pontos próximos da alça, se rompe caso a
espia estique além de sua carga de trabalho.
Objetivo da preparação da superfície:

Objetiva criar um perfil de rugosidade capaz de


Pintura facilitar a adesão mecânica da tinta à superfície
metálica
e
Limpeza das superfícies:
Conservação do navio Limpeza com solvente:

Remove resíduos metálicos, óleo e graxa.


Evitar corrosão, prevenção contra o acúmulo de Pré-requisito para todos os tipos de limpeza
algas e outros organismos marinhos, que atrasam a
locomoção da embarcação. Limpeza Normal:

Constituída de no mínimo um e no máximo 3 Emprego de ferramentas manuais como escovas de


componentes: aço, raspadores, lixas ou picaretas.

1) O veículo (ou resina): Pré-requisito para limpeza mecânica

É o componente fundamental, assegura Limpeza normal:


características como elasticidade, impermeabilidade
Remove ferrugem e placas de tintas por meio de:
e aderência à superfície.
Escovas rotativas, marteletes de ar comprimido,
Resinas conhecidas:
esmeris e lixadeiras
Tinta a óleo, alquídicas modificadas com óleo,
Utensílios para limpeza:
betuminosas, acrílicas, vinílicas, borracha clorada e
epóxi. Martelete tipo agulha:

2) Solvente Muito utilizado a bordo para tratamento de cantos


de difícil acesso e em cordoes de solda.
Contribui para manter a tinta no estado líquido, na
sua aplicação e na limpeza dos equipamentos Complementa-se a limpeza utilizando escova
manual ou rotativa.
3) Pigmento
Esquemas de pintura:
Adicionados a resina com as finalidades de: conferir
cor a tinta, torna-la antiderrapante(areia de rio), Descrição dos passos a serem seguidos
proteger contra corrosão
a) Casco de aço:

Jatos abrasivos secos, rugosidade da superfície da


Tipos de tinta chapa mais adequada para tinta de base

- Primer ou tinta de fundo: base para outras tintas  Equipamentos de limpeza mecânica manual
podem ser utilizados
 Aderência a superfície, forte resistência às
 Tintas de borracha clorada( bastante
substâncias químicas e corrosivas,
resistentes a ambientes úmidos, à
composição resistente, flexibilidade
submersão)
-Tintas intermediárias: baratear o esquema de  As tintas alquídicas, pintura da
pintura, facilitar a aplicação da tinta de superestrutura e do interior da embarcação (
acabamento ou permitir sua compatibilidade não resistem a umidade intensa e a
submersão)
 Resistência à eletricidade, à abrasão, ao
impacto

-Tintas de Acabamento: Cor final, funcionam como


primeira barreira entre o meio líquido ou a
atmosfera úmida e a tinta de fundo.

 Mais impermeáveis que a tinta de fundo


Rendimento:

É área que se consegue pintar com 1 litro de tinta


em 1 demão

- Rendimento teórico:

Superfície lisa como vidro, não há perdas na


aplicação
%𝑁𝑉𝑉 × 10
Rendimento teórico =
𝑒𝑠𝑝. (𝜇 m)

%NVV = Sólidos por volume da tinta

(dado fornecido p/ fabricante)

e = espessura da película seca

NÃO-VOLÁTEIS em VOLUME

𝑉𝑂𝐿. 𝑃𝐼𝐺𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 + 𝑅𝐸𝑆𝐼𝑁𝐴


%𝑁𝑉𝑉 = × 100%
𝑉𝑂𝐿. 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 𝑇𝐼𝑁𝑇𝐴

Vol. Total da tinta = pigmento + resina + solvente


preço Unit. ($/𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐)
Custo da tinta=
rend. teórico (𝒎𝟐 /𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐)

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