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Ebook - Banda Sinfônica - AlexLopes
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Ebook - Banda Sinfônica - AlexLopes
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Categorias de
Bandas no Brasil
Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras
(Regulamento de 2015)
3
01 Banda de Percussão 02 Banda de Percussão
Simples Marcial
4
03 Banda de Percussão 04 Banda de Percussão
Melódica Sinfônica
Instrumentos Ritmicos:
Bumbos, bumbos sinfônicos, linha de
Semelhante a Banda de Percussão
tambores, linha de pratos, linha de Melódica, com obrigatoriedade de
caixas e demais instrumentos de utilização de pelo menos 8 tipos dos
percussão sem altura definida. instrumentos distintos.
Instrumentos Melódicos:
Tímpanos, marimbas, campanas
tubulares, glockenspiel, família dos
vibrafones, família dos xilofones, liras,
podendo incluir escaletas, flautas
doces, pífaros e gaitas de fole
Marchinh Band
University Interscholastc
League 8
11 Banda Musical 12 Banda Sinfônica
de Concerto
Possui a mesma instrumentação
de uma Banda Musical de Concerto,
Utiliza a mesma instrumentação acrescentando agora os contra-
das Bandas Musicais de Marcha, baixos acústicos e os violoncelos
incluindo agora as madeiras com (opcional); sendo necessário ter no
palhetas duplas, como oboé e mínimo 10 instrumentos de famí-
fagote; sendo necessário ter no lias diferentes, podendo utilizar
mínimo 8 instrumentos de famílias piano e harpa.
diferentes de sopros e 5 tipos de
instrumentos de percussão dife-
rentes.
VÍDEO:
Banda Sinfônica
Jovem / SP
Banda Sinfônica do
Estado de São Paulo 21/09/2014
9
REPERTÓRIO DE
BANDA SINFÔNICA
O repertório de uma Banda Sinfônica navega entre o erudito e o popular.
Contém dobrados e marchas típicas, músicas folclóricas e MPB, trilhas sonoras e
transcrições de obras clássicas, e, principalmente, peças sinfônicas escritas
especialmente para essa formação.
5 níveis/grades
diferentes
Artigo de Dario Sotelo
Guia Prático de Regente de Bandas
FUNARTE - Pgs. 36-50
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Sugestão de Editoras:
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A TRÍADE DA REGÊNCIA
➔ A OBRA
➔ O REGENTE
➔ O GRUPO
Princípios Gerais
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A OBRA
1 Estudo e Preparação
ANÁLISE
13
Uma das tarefas mais importantes do maestro é o estudo da
obra. A partitura é o mapa da música e por esta razão se torna o
centro das aquisições da sonoridade ideal.
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ETAPA 01
ORIENTAÇÃO
DA OBRA
OBJETIVO: Obter uma visão geral da obra.
MÉTODO:
1. Conheça a obra:
a) Leia as informações impressas na capa e páginas introdutórias;
b) Pesquise sobre o autor/arranjador, o período, o estilo.
2. Examine a primeira página da partitura:
a) Orquestração / Instrumentos, vozes, ordem;
b) Claves e transposições;
c) Compasso, tonalidade, andamento.
3. Verifique pontos importantes em toda a partitura:
a) Sinais de repetição;
b) Termos e notações não familiares;
c) Alterações de compasso, tonalidade, andamento, orquestração.
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ETAPA 02
LEITURA
DA OBRA
OBJETIVO: Obter uma imagem sonora da obra.
MÉTODO:
1. Faça primeiro algumas leituras intuitivas da obra:
a) Use um pulso lento para a leitura e não pare;
b) Dê asas a sua imaginação, percepção e intuição musical;
c) Não analise detalhes, nem tente memorizar a obra ainda.
2. Ouça algumas gravações da obra:
a) Busque boas referências (grupos, maestros);
b) Escute de olhos fechados (internalize).
3. Releia a partitura:
a) Esse é o momento de iniciar a memorização;
b) Repita várias vezes, com e sem gravação.
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ETAPA 03
ANÁLISE
DA OBRA
OBJETIVO: Obter conhecimento detalhado da obra.
MÉTODO:
1. Analise o todo e as partes:
a) Identifique a forma;
b) Divida as seções;
c) Perceba os temas e períodos.
2. Analise cada componente da música:
a) Melodias (principais e contrapontísticas);
b) Harmonia (função, cadências, modulações)
c) Ritmo (andamentos, métricas, temas);
d) Orquestração e texturas;
e) Dinâmicas e termos expressivos;
f) Articulações e ornamentos.
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ETAPA 04
INTERPRETAÇÃO
DA OBRA
OBJETIVO: Obter uma interpretação pessoal da obra.
MÉTODO:
1. A partir do conhecimento adquirido:
a) Defina questões de elementos objetivos que não estejam
explícitas nas partes, como articulações, andamentos, dinâmicas…
b) Defina questões de interpretação de elementos não
objetivos, como fraseado, timbres, texturas…
2. Refina sua imagem sonora interpretativa da música a medida em
que vai ouvindo-a em sua mente.
3. Agora já pode pensar nos gestos adequados para resolver, conduzir
e interpretar cada parte da obra.
18
VAMOS ANALISAR ALGUMAS OBRAS?
19
O REGENTE
2 Técnicas de Regência
GESTUAL
20
QUAL O PAPEL DO O regente é o condutor de um grupo musical.
REGENTE? É ele quem organiza as estruturas sonoras,
velocidade da execução, nuances e
destaques de naipes e solos. Resumindo, o
regente é o responsável por ler uma música
através da partitura e passar para os
músicos, através de gestos, qual será a
forma de interpretação.
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“A regência é o ato de transmitir
a um conjunto instrumental ou vocal,
por meio de gestos convencionais,
o conteúdo rítmico e expressivo
de uma obra musical ”
Tratado de Regência - Raphael Baptista
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“Reger é a arte de dirigir
a execução simultânea
de vários músicos ou cantores,
pelo uso do gesto”
Dicionário Grover
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2.1 QUESTÕES BÁSICAS
➢ Postura Ereta e Relaxada;
➢ Plano da Regência e Ponto Central;
➢ Tensão e Fonte de Energia;
➢ Antecipação e Senso de Indução;
➢ Rebote e Atração da Gravidade;
➢ Braço Dominante - Andamento e Caráter;
➢ Braço Complementar - Interpretação e Detalhes Técnicos.
Apostila de Regência Vídeo Introdutório
24
5 TIPOS DE REGENTES
QUANTO AO GESTUAL
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2.2 MÉTRICAS
REGRAS GERAIS
➢ Primeiro tempo sempre pra baixo;
➢ Último tempo sempre pra cima;
➢ Penúltimo tempo preferível pra fora.
PULSO
COMPASSOS A 1
Click e rebote (bolinha)
26
BINÁRIO
COMPASSOS A 2
Ex: 2/4; 6/8
1 27
TERNÁRIO
COMPASSOS A 3
Ex: 3/4; 9/8
28
QUATARNÁRIO
COMPASSOS A 4
Ex: 4/4; 12/8
3
29
MISTO 2+3
COMPASSOS A 5
Ex: 5/4
30
MISTO 3+2
COMPASSOS A 5
Ex: 5/4
31
COMPOSTO
COMPASSOS A 6
Ex: 6/4
32
MISTO 3+4
COMPASSOS A 7
Ex: 7/4
33
MISTO 4+3
COMPASSOS A 7
Ex: 7/4
34
COMPOSTO
COMPASSOS A 9
Ex: 9/4
1
35
COMPOSTO
COMPASSOS A 12
Ex: 12/4
36
ALTERNADO
COMPASSO 5 (2+3)
Ex: 5/8
37
ALTERNADO
COMPASSO 5 (3+2)
Ex: 5/8
38
ALTERNADO
COMPASSO 7 (3+2+2)
Ex: 7/8
39
ALTERNADO
COMPASSO 7 (2+2+3)
Ex: 7/8
40
2.3 TIPOS DE GESTOS
ATIVO PASSIVO
SÚBITO-ATIVO SÚBITO-PASSIVO
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GESTO
ATIVO
Aquele que é realizado na “cabeça” de um som.
Precisa de uma preparação.
42
GESTO
PASSIVO
Aquele que é realizado na sustentação de uma nota
ou sobre uma pausa. Não possui articulação.
43
GESTO
SÚBITO-ATIVO
Aquele que é realizado subitamente (sem preparação)
sobre uma pausa, para articulação de um som fora do
tempo.
44
GESTO
SÚBITO-PASSIVO
(ou Semi-Súbito-Ativo)
45
2.4 PIVÔS
ARTICULAÇÕES, ANDAMENTOS E DINÂMICAS
DEDOS PULSOS
COTOVELOS OMBROS
46
Recomendado para articulações
DEDOS curtas, ou andamentos muito
rápidos, ou trechos pianíssimos.
EXERCÍCIO 01
Reger trecho com crescendo e diminuindo, utilizando
apenas os pivôs:
48
EXERCÍCIO 02
Reger trecho ritardando e acelerando, utilizando apenas
os pivôs:
49
EXERCÍCIO 03
Reger trecho enfatizando a mudança de pivô para cada
articulação.
50
2.5 ENTRADAS
Para qualquer início de obra, ou mesmo para se dar
entrada de algum instrumento no meio do discurso
musical, há necessidade de preparação (aviso por meio
de um gesto), para que a entrada seja precisa.
51
Vamos praticar?
ENTRADA
TEMPO 1
52
ENTRADA
TEMPO 2
53
ENTRADA
TEMPO 3
54
ENTRADA
TEMPO 4
55
ENTRADA
SÚBITA
56
O GRUPO
3 Gestão e Motivação
LIDERANÇA
57
UM TRIPÉ PODE SE FIRMAR
COM APENAS DUAS PERNAS?
UMA BOA ANÁLISE DA OBRA
E UM EXCELENTE DOMÍNIO DO GESTUAL
É SUFICIENTE PARA A EXECUÇÃO DE UMA OBRA?
58
MOTIVAÇÃO
PERTENCIMENTO PROPÓSITO
SENSO DOS 4 PS
PROGRESSO PRODUTIVIDADE
59
1ºPERTENCIMENTO
Senso de
RELACIONAMENTO - VALORIZAÇÃO
60
2ºPROPÓSITO
Senso de
61
3ºPROGRESSO
Senso de
CRESCIMENTO - DESAFIO
62
4ºPRODUTIVIDADE
Senso de
63
TRABALHO
AVALIATIVO
Obrigado!
64
Alex Lopes é músico e professor, escritor e palestrante, arranjador e
maestro, líder e gestor. Técnico em Administração de Empresas pelo
Instituto Gomes Jardim, Licenciado em Música pelo Centro
Universitário Metodista do Sul, Pós-graduado em Regência
Orquestral pela Faculdade de Ciência e Educação de Caparaó, MBA
em Gestão de Equipes e Liderança pela Faculdade Porto União,
Pós-graduando em Gestão Pública no Instituto Carreira e Mestre em
Teologia Prática, nas linhas de Espiritualidade, Música e Mídia pela
EST. Escritor do livro “Música e Igreja: princípios, desafios, reflexões e
propostas”. Desenvolveu projetos de música em várias cidades do Rio
Grande do Sul. Coordenou a Associação Nacional de Bandas e
Orquestras (ANBO) na região Sul (2018-2019) e palestrou em
diversas regiões do Brasil, Uruguai e África. Elaborou e coordenou o
Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Práticas Musicais em
Espaços Religiosos Brasileiros pela Faculdade de Ciência e Educação
do Caparaó. Atualmente é Professor e Coordenador de pólos de
Pós-Graduação em Música e Diretor Artístico e Maestro Titular da
Banda Sinfônica do Vale do Rio dos Sinos.