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Desenvolvimento mediúnico

Centro Cultural Espírita Jardelino Ramos

Renato Luís Rombaldi

2011
Sumário
O índice está vazio porque você não selecionou os estilos de parágrafo para aparecerem
nele.

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O material aqui apresentado é resultado da leitura de obras escritas pelo Sr João
Carlos Esvael e de anotações pessoais.

João Carlos Esvael, nascido em Porto Alegre, em 1948, onde reside, é autodidata,
poeta, pintor, palestrante, conferencista e pesquisador independente na área da
paranormalidade e da mediunidade. Defende a criação de cursos regulares de
desenvolvimento das faculdades internas incluído nos currículos universitários e
programas para a educação da sensibilidade em toda a escola. Seus estudos o levam a
construir uma organização em Porto Alegre, chamada de Ordem da Confraria Elementar
Primeira do Brasil/PoA, para treinamento e a pesquisa sobre a natureza humana. Os
estudos sobre esoterismo, as religiões e a arte iniciaram no ano de 1996 e
progressivamente se ampliaram.

Durante os anos de 1992 a 2003, tive o privilégio de ser aluno de João Carlos
Esvael na da Ordem da Confraria Elementar Primeira do Brasil/PoA e na Ordem da
Confraria Elementar de Caxias do Sul, na qual fui um dos fundadores e coordenador da
entidade durante os anos que permaneci na Ordem.
A Viviane Machado Thomas é pedagoga, professora, advogada, vice diretora da
Escola Superior de Estudos Municipais na Secretaria de Educação, um dos alicerces na
construção das Ordens, considerada pelo Sr João Carlos Esvael uma médium
excepcional e uma das maiores paranormais do mundo.

As obras aqui pesquisadas para elaboração desse material foram:

Esvael, João Carlos. Teoria e Prática da Mediunidade. Porto Alegre, RS. Ed. Do
Autor – 2000 2ª ed.

Esvael, João Carlos. Crescendo com a Mediunidade. Porto Alegre, RS. Ed. Do
Autor – 2000 1ª ed.
Esvael, João Carlos. Agenda Esotérica. Porto Alegre, RS. Ed. Do Autor – 1996 1ª
ed.

Gostaria de registrar o meu eterno agradecimento ao Sr João Carlos Esvael e a


Sra. Viviane Machado Thomas. Por Eles fui treinado. Com Eles experimentei aspectos só
então possíveis porque Eles existiam, estavam presentes e eram as pontes construídas
de manifestações Daquelas Entidades. Com Eles compreendi melhor os conflitos
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humanos, compreendi melhor a minha própria natureza, conheci “parte” da minha
proposta de vida, entendi a importância de ser médium e seu significado.

Mesmo longe da Ordem, sinto a necessidade de manter viva a metodologia que um


dia experimentei. João Carlos Esvael sempre dizia que o “conhecimento é da
humanidade”. Siaswgos os princípios da Ordem.

Renato Luís Rombaldi

Desenvolvimento mediúnico

O que se entende sobre desenvolvimento mediúnico?

É um processo de reeducação da sensibilidade e de educação do Ser (auto-


desenvolvimento e desenvolvimento mediúnico-paranormal);

A reeducação do homem pode permitir a possibilidade de criação de uma nova


civilização e cultura;

A reeducação pode ser direcionada (diferenciada/específica) para médiuns e


sensitivos;

Para tanto, necessita-se criar locais para o auto-desenvolvimento e


desenvolvimento mediúnico-paranormal;

Locais que permitam a orientação de pessoas e grupos de todas as faixas etárias;

O médium deverá aprender a enxergar a realidade daquele que está a sua frente
(ou sendo tratado). Qual a sua verdadeira situação? Olhar o presente, buscar no passado
o entendimento do hoje e olhar para o futuro observando os resultados. Saber aonde
pode mexer, se tem capacidade mediúnica e paranormal para tal, se deve encaminhar o
paciente para outras terapias ou grupos, capacidade de orientar (a orientação faz parte do
processo de cura), capacidade de reavaliar, entre outras;

Esta avaliação pode e deve ser realizada, através da condição mediúnica e


paranormal, identificando exatamente o que esta doente, quando adoeceu, até quando
ficará doente, o significado da doença e o significado da cura;

Aqui reside a importância da mediunidade e do processo de reeducação para


médiuns e sensitivos. Aprender a observar a vida com a ferramenta mediúnica, tanto a
atual como as existências anteriores, conhecer algumas Leis espirituais como a de causa
e efeito, entrar em contato com os dramas, com os seres, reconhecer a existência dos
corpos-energias-seres;

Nós questionamos a sociedade em que vivemos, questionamos os objetivos de


vida, mas pergunta-se, o que é importante? Quais os objetivos de cada existência? Quais
os valores de vida?
Pergunto: será que esses objetivos poderiam ser recriados?

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A resposta é sim. Criados individualmente pela condição mediúnica e paranormal.

O homem não está dirigindo o seu próprio processo evolutivo, está a mercê de
grupos pensantes que dirigem ou dos movimento das massas, como um veleiro sem leme
e a mercê dos ventos.

Hoje, observa-se homens e mulheres sendo vítimas da própria natureza –


Mediunidade.

Encontramos dezenas de indivíduos que negam o processo ou o desconhecem,


não tendo acesso ao autoconhecimento, buscando soluções mágicas nas terapias
alternativas, grupos, buscando incessantemente o bem estar ou a paz interior, sem
resultados a longo prazo;

Muitos irão para (droga, sexualidade, depressão, perda do encanto pela vida)
caminhos de autro-destruição. Ou pior, ficam a mercê das situações, sem direção,
observando-se um enorme potencial humano que vai se dispersando.

O auto-desenvolvimento e desenvolvimento mediúnico-paranormal:

1o passo - Homens e mulheres ingressando em um processo que com o passar do


tempo retornem ao estudo, a organizações, passando a serem úteis novamente –
finalmente retornam as tarefas de vida;

2o passo – reconhecem seus propósitos de vida (existência atual). Finalmente


reconhecem para que servem suas vidas – propostas de vidas;

Se o homem não puder identificar seu ideal, irá identificar o que? Ideais como
querem que nos sejamos (empresas, políticos, sociedade, e porque não algumas
religiões);

O desenvolvimento mediúnico pode ser um processo pessoal, ou para um pequeno


grupo, ou para uma cidade ou para uma região;

Iremos trabalhar com o conhecimento espiritual:


Se a doença do indivíduo for resultado de energias, o trabalho a ser realizado
sobre o mesmo será com bio-energia, Doin, acunpuntura, achabustão, com passes de
irradiação ou com trabalhos de massoterapia;

Mas se o trabalho for mais profundo que implica na presença de seres, os


conhecimentos espíritas serão utilizados;

Os sensitivos (entenda-se médiuns e/ou paranormais) podem identificar alterações


internas nos pacientes, começando a observar e conhecer a existência de mecanismos e
realidades diferentes como energias, seres, marcas de vidas e corpos (começam a
reconhecer e gerar conhecimento, que para tal nunca foram educados);

Os sensitivos possuem sensibilidades e sensores que podem avaliar pessoas,


ambientes e a natureza;

Um exemplo disso é o tratamento dos indivíduos clínicos (pacientes);


Nós sabemos da existência de PLEXOS, CHACRAS, campos de energia do etérico
e astral (que são muito sutis). Antes que a doença somatize (no físico), a alteração é
percebida como alteração energética nestes planos mais sutis. Assim a CURA pode ser
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alcançada com trabalhos desses campos energéticos mais sutis, impedindo até mesmo a
somatização.

Lei da transferência de energias – mundo material e astral.

Auto-desenvolvimento e desenvolvimento mediúnico-paranormal, representa a


educação da sensibilidade.

As pessoas não foram educadas para: se perceberem; observar o que irradiam;


observar o que atraem.

As pessoas são marteladas diariamente por uma visão do mundo que lhe é
imposta (necessidades artificiais). Grupos de pessoas (mentes humanas) desejam que a
sociedade, de alguma forma, não fique contra ao que está sendo imposto como verdade.
São mentes que impõem e vão jogando com as vidas das pessoas de um lado para o
outro conforme seus próprios interesses ou de interesses de um grupo de pessoas. Grupo
de pessoas dominando e manipulando massas.

O resultado disso: Vamos ficando insensíveis, brutalizados, adoecidos


estruturalmente. Pensam por nós. Pensam em nós. E o indivíduo não se assume, não se
comanda. Fica passivo diante da vida, passivo diante de sua própria existência.

Diante dessa considerações, sugerimos um caminho ou uma direção:

A reeducação, que propicia ao médium o desenvolvimento e a meditação. Mas


ninguém vai poder desenvolver mediunidade se não puder comandar-se. Então tem que
ter auto-desenvolvimento. Talvez “Não” basta ser um médium aparelho, um médium
cavalo para o astral, a aprendizagem deverá ser mútua e simultânea, ou seja, do médium
e das entidades (ou seres astrais). O médium aprendendo com os seres, aprendendo
sobre o que ela representa, sobre seu povo, sua região, sua época e a sua relação com
essas entidades, assim como, as entidades se atualização através do médium (época,
povos, região, valores). Apresentamos problemas de relacionamento com nossos
companheiros, filhos, local de trabalho e não queremos olhá-los porque nos sentimos
como deficientes (incapazes). Pois bem, somos deficientes e existe uma realidade. A mais
interessante realidade: nós vamos morrer. Conforme o que tenhamos feito em vida, ou
seja, conforme as prisões da vida (apegos), estaremos construindo a nossa caminhada no
astral depois da morte (serão as prisões no astral).

Lei de causa e efeito – mundo material e astral.

Nós agora aprendemos sobre a existência de outras realidades e da existência


uma outra dimensão.

Para refletir:

Como nós cuidamos de nossos corpos?

Começamos com o corpo físico

Qual o cuidado que temos como ele?

Como nós utilizamos este corpo físico?


Como é o comportamento sexual?

Como eu cuido dele (caminhadas, exercícios)?


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Aonde estão os bloqueios e desequilíbrios?

Aonde estão as rejeições?

O que é o meu corpo físico?

O que ele me representa?

Porque este corpo é o nosso veículo de manifestação?

Qual a qualidade da energia do nosso corpo físico?

Qual a qualidade da minha vida?

Qual a qualidade do que eu vou atrair e rejeitar?

O desenvolvimento mediúnico é um processo que utiliza ferramentas como o


pensamento, o sentimento, a emoção, a imaginação, sendo portanto um processo
inicialmente difícil de ser realizado, pois esses aspectos já estão condicionados a
educação recebida até então. O desenvolvimento mediúnico é um processo aplicado no
homem, que o leva a reconhecer novas realidades que o farão mais cedo ou mais tarde,
com menos dor ou mais dor, ampliar sua consciência sobre o que significa a existência. O
desenvolvimento mediúnico será capaz de modificar a forma de pensar, sentir, emocionar
e imaginar. Essa modificação como tudo, será percebido no astral, atraindo e refletindo
sobre os corpos mais sutis (corpos do espírito).

O intelecto não está educado para traduzir as percepções.

O auto-desenvolvimento e desenvolvimento mediúnico-paranormal, pode


representar a Construção do ser, senhor das próprias vidas.

A mediunidade dá uma visão alternativa à nossa experiência diária. O que ela faz é
concentrar em cores, linhas, figuras e formas uma maneira diferente de ver. Ela amplia a
consciência, o conhecimento. Permite acessar as histórias do passado para buscar o
entendimento do presente e mais, permite ir em direção do futuro, conhecendo-o,
permitindo elaborar estratégias, correções para que as metas possam ser alcançadas.

A mediunidade sobre as pessoas, a natureza ou em fim sobre tudo, inicia com


histórias. Nós podemos prestar atenção qualquer aspecto, sem saber nada sobre as
circunstâncias que a fizeram, enriquecendo nossa experiência.

Entender como a circunstância veio a ser, ou acontecer, é necessariamente, uma


forma de contar histórias, de gerar conhecimento. As narrativas contêm todo o tipo de
relato sobre a condição humana.

A mediunidade surge como resultado de uma relação entre as necessidades do


planeta, dos reinos, dos seres, das sociedades, ou do próprio médium no sentido de
poder corresponder a tudo isso e poder transcender a luta do médium com os seus
próprios limites (pensamento, sentimento, emoção e valores).

O verdadeiro médium é aquele que consegue violar o ideal clássico dos valores de
vida. Os conceitos de ideais atuais ainda são úteis? Mesmo sabendo que ainda não
estamos imunes a eles.

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Acho um pouco pretensioso, mas deveríamos levar a experiência da “grande arte”
chamada mediunidade para o maior número de pessoas possíveis.

A mediunidade não é um processo religioso, e sim uma técnica utilizada também


para o auto-conhecimento, podendo até ser religioso, mas ultrapassa este processo,
resultando em uma expansão de consciência.

Pela vontade e pela intenção da mente (pensamento), poderemos concentrar


energias nos plexos e chacras, determinando uma expansão da sensibilidade e das
percepções.

A concentração de energias nos plexos e chacras pode ser alcançada


empregando-se qualquer técnica alternativa (mantras, cristais, luz, meditação, respiração,
trabalho mediúnico de médium sobre médium, entre outras).

Mediunidade representa um recurso (ferramenta) de conhecer a nossa própria


natureza, reconhecimento da natureza (vegetal, animal e mineral), das energias, dos
seres dentro de seus reinos específicos e que também estão em evolução ou não.

Teremos como meta, desenvolver até perceber o próprio “Ser interior” que se
manifesta através das inspirações ou sonhos (poderemos conhecer a nossa própria
realidade).

1o ano do desenvolvimento - O curso básico compreende a educação da


sensibilidade e a educação das energias. O exercício da mediunidade não tem nada
haver com a religião, mas permite reconhecer o mundo das energias, corpos e seres. O
exercício da mediunidade tem como objetivo: treinar a sensibilidade; abrir a percepção
das energias e das entidades (seres) e; ampliar o que se define como consciência
(conhecimento).

Que consciência eu tenho dos Corpos da personalidade ou Corpos de


manifestação do Ser interior?

– Do corpo físico;

– Do corpo etérico;

– Do corpo emocional;

– Do corpo intelectual.

Que consciência eu tenho dos corpos do espírito ou Corpos de transformação do


espírito?

– Do corpo astral;

– Do corpo mental;

– Do corpo da vontade;

– Do corpo da fé;

– Do próprio Ser interior.

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Nesse primeiro ano fundamenta-se em uma conceituação comum, em uma
linguagem e de uma experimentação que possibilite ao sensitivo avaliar seu potencial.
São revisados diversos aspectos, abordados diversos assuntos e conhecimentos iniciais,
nos quais se inclui a cultura equivalente ao ensino médio e a base dos movimentos
religiosos mundiais. Quando é praticada a mediunidade, isso acotece sem que seja
definido um tipo peculiar de espiritismo.

O primeiro ano representa o estudo das relações do homem consigo mesmo e com
o meio, ampliadas pela mediunidade e paranormalidade correspondente à incorporação,
projeção e deslocamento astral, capacidade de absorção e transmissão de energia,
aplicação de passes e desdobramento astral. Correspondendo à própria existência, seu
conhecimento e práticas que abrangem toda a vida do aluno.

2º ano do desenvolvimento – deve-se aprofundar a discussão sobre os fundamentos


das religiões, além da ampliação das aplicações e das práticas das mediunidades e
paranormalidades. Representa o início do processo de desenvolvimento avançado. Aqui
utiliza-se as práticas espíritas, o treinamento e a utilização da mediunidade, tanto como
agente de uma transformação e crescimento pessoal, representado por uma relação mais
ampla, uma teoria geral e instruções sendo aplicadas em atendimentos.

Nesse período o aluno realiza os ajustes não alcançados no primeiro ano com os
assuntos referentes aos signos, seres astrais, astrologia como base do Sistema Águia e
do Sistema Zodiacal, conhecimentos bem fundamentados pelas escolas de iniciação
antigas. Realizaram ajustes nos calendários lunar e solar com os centros energéticos
humanos, etéricos e astrais, os quais realmente estão ligados aos seres, que por sua vez
respondem diferentemente em cada período de tempo. Todo o processo se interrelaciona
e não pode ser determinado com clareza quais são os fatores dominantes, entrando como
elementos constituintes. Nesse período utilizam-se as faculdades de incorporação,
absorção de fluídos, projeção, desdobramento astral, passe, psicofonia e as práticas
simples de psicografia. São incluídos também os fundamentos da desobsessão e treinos
em atendimentos mais profundos. Procura-se desenvolver no aluno a capacidade de
incorporação de qualquer criatura da natureza ou que nela exista.
Esse período compreende suportar os campos energéticos ou os seres que estão na
origem do desequilíbrio (do paciente), sem se desequilibrar. Quando não se consegue,
geralmente é porque falta de alinhamento adequado do médium com as suas próprias
entidades (de limpeza, cura).

É necessário a condição do “controle” ou melhor de vigilância sobre o pensamento.


O pensamento sempre, comanda, dá sentido, constrói (sempre terá um resultado, sempre
criará resultados seguindo firmemente a “Lei de causa e efeito” – tinha sempre isso em
mente). Segundo essa colocação, determinados pensamentos não
deverão ser emitidos de forma tão enérgica (contínua, intensa, o que
significa mantra).

É necessário a condição de “controle” do sentimento ou melhor de


vigilância sobre o sentimento. Determinados sentimentos não deverão ser
emitidos, pois quando saem dos nossos corpos, sempre movem energias
afins, que geram um bolo de neve, que cresce continuadamente, criando
as condições necessárias para a formação de um campo energético (da
mesma forma que o pensamento, sempre construirá, positivamente ou no
sentido de auto-obsessão ou obsessão).
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3o ano do desenvolvimento - volta-se a ampliar as percepções, o conhecimento
intelectual, para suportar a transformação. Esse período representa o controle das
faculdades mediúnicas e seu uso direcionado. A mediunidade focalizada, que foi treinada
no segundo ano, é aqui associada às regressões e as projeções. Com o aumento dos
desdobramentos há uma pressão, no sensitivo, que nem sempre será fácil de ser
resolvida. Muitos deverão refletir sobre a pressão exercida em seus corpos e mente, e
observarem se apresentarão capacidade de permanecer nesse grupo ou retornarem aos
níveis anteriores. É o início do estudo das faculdades paranormais ampliando-se ás
faculdades mediúnicas, com o acréscimo da clarividência, clariaudiência, psicofonia,
psicografia e a definição com as entidades, o que ainda não podia ser feito mas apenas
experimentado no segundo ano. Nesse período inicia-se a especialização mediúnica pois
começam a ser observadas as influências e a ligação dos seres nos fatos pessoais.

4º ano do desenvolvimento – representa o controle e desdobramento das faculdades


mediúnicas e paranormais. Associadas, elas são empregadas em investigações pessoais,
desobsessão dirigida e atendimentos especiais. O aluno estuda e treina seus poderes
pessoais de transformação, de cura e qualifica seu contato com os elementais humanos e
almas. Nesse período, os bloqueios pessoais são estudados e os conflitos dissecados por
sensitivos treinados. Representa o momento mais crucial para todos nos grupos, pois
tudo pode ser questionado como: os valores, a forma do corpo, uma dificuldade
comportamental, um problema de relacionamento, um habilidde, entre outros. Os registros
das vidas são objetivo desse complexo grupo de estudo. Os chacras, que foram a cada
ano revisados, qualificados, colocados em movimento, devem novamente ser estimulados
agora com o conhecimento tântrico.

Se o primeiro ano consiste na experimentação natural da mediunidade, comprovação


das percepções mais comuns e nos tipos de vibrações e sensações em cada situação, os
níveis seguintes procuram fazer com que esses aspectos sejam aceitos e incorporados ao
comportamento, conhecidos e domináveis, sendo o sensitivo conduzido a absorver suas
reações diante deles, o que aos poucos o leva a rever seus conceitos e fundamentos de
vida. Qualquer reação pode ser estimulada, revivida e repassada, tanto diretamente
quando é colocado como centro do atendimento, quanto no atendimento de pacientes à
distância.

É objetivo maior do desenvolvimento no segundo ano a compreensão da condição


humana, a criação de um conceito mais amplo que contenha a existência de todas as
etapas da evolução, registradas interiormente. Busca-se a familiarização do aluno com os
diversos papéis que representa o dia a dia do homem, das sociedades e como isso reflete
ou imprime aspectos na personalidade humana. Tornar o aluno consciente, ou seja,
capacitá-lo a acessar informações e vivências, de forma a perceber as relações e suas
consequências na construção de uma visão histórica e de uma modernidade, uma
condição de estar aqui e agora.

Parte-se do princípio de que “o que não existe na mente não existe para o indivíduo e
portanto não pode ser percebido”. A educação consiste em ampliar o universo
experimental a ponto de familiarizar o aluno com o máximo de possibilidades e situações.
Entende-se que a expansão é maior com a ampliação e o uso das faculdades
mediúnicas, em nível pessoal, mais ainda do que poderiam supor os primeiros
investigadores. Pois uma faculdade como a da incorporação permite que haja uma
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interação com outras personalidades de qualquer reino ou plano, fazendo com que o
aluno conheça através delas (entidades ou seres) qualquer etapa do desenvolvimento, a
integração com a natureza existente e ainda o que se explore níveis desconhecidos para
o próprio ser, incluindo os níveis subconscientes que não poderiam ser acessados senão
por processos complexos e demorados.

A espiritualização do homem não consiste em apenas aumentar sua crença, mas


conscientizá-lo da existência de energias e de seres (os mais diversos, desde os
humanos, não humanos, criaturas da natureza entre outros), podendo percebê-los, senti-
los, com os quais pode, se necessário, contatá-los. Um médium que tenha desenvolvido
suas faculdades mediúnicas e paranormais pode tanto perceber um ambiente
indiretamente como direcionar sua atenção para um local específico, pessoa, situação,
pensamento, sentimento. Sempre poderá através dessa ferramenta efetuar uma análise
com alguma profundidade com elementos que não constariam se o fizesse apenas como
intelecto. O desenvolvimento baseado na mediunidade é um recurso que possibilita uma
experimentação desvinculada e livre das motivações e dos elementos constituintes das
personalidade e dos corpos. Com o tempo reconhecerá quais são suas faculdades e até
quais são os sentimentos especiais que possui.

Para refletir

Educação da sociedade

Como se dá a educação em nossa sociedade?

Família, instituições educacionais e religiosas?

Resposta: Treino do intelecto (razão).

Educação x sociedade

• O modelo complexo da sociedade atual faz com que os seus


componentes vivam realidades criadas artificialmente;

• As realidades artificiais são resultados (efeito) das transformações tecnológicas,


dos avanços nas comunicações e das condições de vida;

• As realidades artificiais provocam transformações, em geral, de fora para dentro


(artificialmente);

• As conseqüências das realidades artificiais não estão sendo avaliadas (não


estamos atentos “naquilo” que estamos nos transformando).

Médium
O que é ser médium?

O que isso significa?


Para que serve a mediunidade?

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É importante ou não? Se é, para quem?

Médium

• É acima de tudo um canal, uma ponte, uma porta, um caminho, um meio.

• É um facilitador dessa comunicação.

• É um assistente diferenciado capaz de sentir o


que existe, ocorre e atua em si, nos outros e
na natureza.

• É capaz de interferir ou atuar de algum modo


no que sente ou percebe.

• É reconhecido pela capacidade que possui de sentir e pela capacidade de


comunicação com seres.

Mediunidade
O que é mediunidade?

Para que serve?

Que importância tem?

Mediunidade

• São as faculdades ou qualidades diferenciadas que a pessoa médium possui.

• É considerada a principal condição a ser desenvolvida porque permite o contato


mais profundo com qualquer realidade existente.

• É uma comunicação sem palavras, por vibrações e impulsos, com tudo o que
existe.

• É uma capacidade inicial que o indivíduo possui de traduzir e interpretar as


sensações (energias ou seres) transmitidas ou atraídas para si, bastando para
tanto que focalize sua atenção.

A mediunidade permite conhecer as motivações; os impulsos; os Seres (dentro e


fora dos corpos que constituem a natureza humana, da natureza, ou então que estejam
ligados a este planeta); os ambientes, locais, regiões; os Registros de vidas, marcas de
vidas; os corpos e as suas anatomias; a condição interna e; perceber condições que
permaneçam ocultas ou desconhecidas.

Mediunidade

Educação da sensibilidade

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Conhecimento, treinamento e qualificação

M é d i u m
Faculdades mediúnicas
As faculdade
mediúnicas estão
relacionadas aos chacras
(centros de força do corpo
astral), que representam os
centros energéticos do
corpo astral, as quais estão
representadas na figura
abaixo.
Quais são as
faculdades mediúnicas ou
as qualidades diferenciadas
que o médium possui?

Faculdades mediúnicas

Absorção de fluídos

• Capacidade que o sensitivo tem de transferir para si energias,


vibrações ou sensações que estejam relacionadas ao foco ou
objeto de pesquisa do médium (paciente, ambiente, localidade
ou região, seres).

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Incorporação

• Capacidade de transferir para si energias ou vibrações,


personalizando-as em sentimentos, pensamentos, emoções, fatos,
sensações e seres.

• Energias contidas em uma pessoa ou ambiente ampliando-as até


tornarem-se observáveis ou transformarem-se em realidades.

• Condição de manifestar uma entidade, ser ou espírito, humano ou não-humano, da


natureza.

Projeção astral

• Quando a consciência passa do intelecto (corpo físico) para o veículo astral,


desprendendo-se pela própria vontade ou pela ação de entidades, podendo ser
sintonizada em mais de uma direção, pessoa (s), local (s), época.

– Projeção ou deslocamento astral é a transferência de


consciência para além do corpo físico do sensitivo (corpo
astral). O médium passa a ter consciência de onde está
focalizado, perdendo a consciência de si (da sua condição
física).

– Desdobramento astral é a transferência parcial da


consciência do médium para o corpo astral. É um estado de
dupla consciência. Caracteriza-se por não haver a
transferência da consciência, ou seja, continuação da
própria consciência. O médium tem consciência de si e de
onde está focalizado.

Transferência ou alteração da energia com as mãos


• As energias podem ser captadas, transformadas e projetadas
pelas mãos, através de canais existentes nas extremidades dos
dedos, palma das mãos, dorso da mão e pulsos.

• A diferente resposta das mãos é uma pratica de avaliação


pessoal.

Outras faculdades mediúnicas


• Clarividência – capacidade de ver;

• Clauridiência – capacidade de ouvir;

• Psicofonia – capacidade de falar;

• Psicografia – capacidade de escrever;


• Pictografia – capacidade de desenhar.

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Mediunidade

• Como condição natural: tem a ver com o que o individuo atraí para si dependendo
de sua constituição física (personalidade – condição física, pensamento,
sentimento, emoções, família, profissão, etc) e espiritual (entidades que o
acompanham e o que ele contém).

• Como condição provocada ou dirigida: processo dependente de rituais sobre o


médium a principio dele próprio ou projetado sobre ele (dependerá da direção ou
para aonde esta sendo focado as intenções, da intensidade ou força do estímulo
recebido, da atitude do médium).

“Lei de causa-efeito“.

A mediunidade permite acessar os registros astrais.

Toda faculdade mediúnica serve para experimentar realidades desconhecidas e


efetuar investigações, sem as limitações das condições tempo e espaço (podem ser
investigadas pessoas, locais, épocas, acontecimentos, natureza)

– Ex: identificar fatos de qualquer “momento histórico”:

• Já acontecido (do passado);

• Deste momento (do presente);

• Que estão para acontecer em um futuro próximo (do futuro próximo);


• E até, fatos que estão para acontecer em um futuro distante nessa
existência ou de até de vidas futuras (futuro distante - pois alguns
aspectos já estão formatados dentro do astral).

“No Astral – não existe as variáveis tempo e espaço”.

Paralelo entre mediunidade e paranormalidade.

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Mediunidade Paranormalidade

• Usa a força de outros seres • Usa a sua própria força

• Usa o conhecimento dos • Usa seu próprio conhecimento


seres
• Percebe – percepções
• Sentir - sente em si
• Agente do processo
• É vítima do processo
• Investigação
• Fascinação
• Uso do intelecto
• Crença
• A chave é o “EU”
• A chave é “EU SOU”
• Fechamento em si
• O objetivo é o emocional

O desenvolvimento, a transformação e a educação da humanidade podem se dar:

• Através da cultura (consistindo pela assimilação da construção humana em todos


sentidos e repassada para o indivíduo em sucessivas experimentações);

• Através da paranormalidade (que é a ampliação da sensibilidade,


em conseqüências da ativação dos centros astrais e do uso das
faculdades paranormais ou percepções extra-sensoriais),
ampliando o conceito de existência;

• Através da mediunidade que promove também o enriquecimento


(ampliação de conceitos existenciais) e a transformação pessoal.

Desenvolvimento mediúnico

• Deve conduzir a um enriquecimento maior da pessoa médium, mais do que podem


proporcionar as atividades culturais e artísticas.

Função de uma organização religiosa


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• A educação interna do homem, ou seja, o desenvolvimento, a
transformação e a qualificação do indivíduo através da condição
mediúnica;

• Tornar a pessoa médium, capaz de reconhecer e experimentar o que


existe nas diferentes dimensões e planos, não como um ser isolado,
mas como um integrante de uma realidade que o contém, e que pode
ser transformada pelo próprio médium.

A escola de médiuns

O objetivo é levar o médium a experimentar (reconhecer) o mundo das energias,


dos corpos e dos seres.

Reconhecer que os corpos são realidades energéticas

Os corpos são constituídos de energias cujo movimento determina a quantidade e


a qualidade da força que possuímos.

Há diversos níveis energéticos e existimos nesses níveis. São os múltiplos


aspectos da manifestação e da constituição de um ser.

Reconhecer a importância dos corpos

• Corpos da personalidade – físico, etérico, emocional e intelectual. Corpos através


dos quais o espírito se manifesta na vida atual, e que são construídos a cada
existência. Veículos de transformação.

• Corpos espirituais/ou do ser/ou da alma – astral, mental, corpo da vontade, corpo


da fé, ser interior. Corpos que podem ser transformados a cada existência.

Os corpos e as energias

• Nossos sentimentos como as emoções, animosidade,


irritabilidade, afeto, contentamento, são transmitidos
(transpiramos) em forma de energias, envolvendo ou tocando
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outras pessoas, ambientes ou seres, podendo ser sentido por estes ou por outros.
Neste momento, estamos sendo ainda que parcialmente, espíritos, mesmo que
quase sempre sem consciência desse processo.

• Há necessidade de criar consciência (conhecimento) sobre o mundo das energias.

O que torna uma pessoa um médium?

• Organização interna (os chacras), resultado de vidas, ou


da própria existência atual, ou por um processo
ritualístico

• Talvez as transformações observadas na sociedade


moderna além de determinarem uma pressão sobre a
mesma (incluindo a cultura, as relações sociais,
miscigenação, migração e a exigência de habilidades
tanto manuais como intelectuais), possivelmente
causaram uma pressão nos centros internos (plexos e
chacras) equivalente ao processo de desenvolvimento
exercido nas escolas antigas, resultando num aumento
significativo de indivíduos qualificados.

Não sabemos se isso é a causa, mas coincide com o surgimento de uma


enorme quantidade de médiuns.

A educação da mediunidade consiste em:

• Conhecer os fundamentos da mediunidade;

• Discussão sobre os fundamentos das religiões;


• Ampliação e prática das faculdades mediúnicas (incorporação, absorção de fluidos,
projeção, desdobramentro astral, passes, psicofonia, psicografia);

• Controle das faculdades mediúnicas e seu uso consciente e direcionado;

• Treinamento dos poderes pessoais;

• A educação consiste em ampliar o universo experimental a ponto de familiarizar o


individuo com o máximo de possibilidades e situações. Por exemplo: a
incorporação, a qual permite que haja uma interação com outras personalidades de
qualquer reino ou plano. O médium passa a conhecer através das entidades
qualquer etapa do desenvolvimento, permitindo a integração com a natureza
existente e ampliação da consciência sobre o universo.

A espiritualização do homem

• Não consiste em aumentar sua crença, mas conscientizá-lo da existência de


energias e de seres (os mais diversos).
Poderia alguém não sendo médium, desenvolver e aprimorar as condições
humanas e a sensibilidade?
18
• Sim. Através de um desenvolvimento que estimule a experimentação, com intensa
atividade cultural e social, assimilando realidades, vivenciando diferentes papeis e
situações, que terminam sendo assimiladas e incorporadas pelo ser.

“O reino de Deus está dentro de vós”.

A afirmativa acima nos leva a várias reflexões. Mas, sob os aspectos do ocultismo
e aos fundamentos do esoterismo, reafirma que “é dentro do homem que tudo tem origem
e aonde se fazem as conexões”.

O treinamento/desenvolvimento pessoal

• Conduz o médium a identificação de pressões e


vibrações, permitindo a realização de leituras
específicas de cada nível existencial a nível pessoal e
de outros.

A transformação energética é resultado de diversos aspectos, mas destaca-se a


repetição (mantras) de formas de:

– Palavras, orações, pensamentos, sentimentos, imagens e intenções.

• A repetição (dependente da força, da vontade) favorece que as formas


(pensamentos etc) se plasmem na estrutura interna da personalidade do individuo
e no universo alcançável pelas projeções (ou seja, o mundo astral, que inclui o
mundo dos espíritos e das energias conhecidas e desconhecidas);

• E que se materializam mais dia menos dia (mais cedo ou mais tarde).

• A constância da repetição é que determina o movimento no mundo das energias,


não interessando se as formas pensamentos repetidos tem a intenção positiva ou
negativa. Elas sempre movimentarão. Cabe ao inciado construir a qualidade de
seus pensamentos.

O treinamento ou o desenvolvimento pessoal

Esta educação interna determina uma transformação:

– das energias que flutuam envolta do individuo;

– das intenções;

– das formas e dos projetos;

– da imaginação;

– do pensamentos;

– dos seres que ao médium se ligam e


que sempre estiveram presentes;
– dos planos astral e etérico e,

19
– até mesmo da condição física.

Confirmando dessa maneira que os corpos não são realidades fechadas.

Mau uso da mediunidade

Representa antes de tudo, o desconhecimento e a falta de desenvolvimento, ou


seja, a inexistência de uma cultura proporcional à experimentação, pouca sensibilidade e
distorção da realidade.

Avaliando o potencial mediúnico do grupo

Exercício que será repetido diversas vezes durante o ano.

Iniciar com uma auto-avaliação, onde cada médium ou cada aluno deverá se auto-
observar, registrando o que desperta (em forma de sentimentos, pensamentos, sensações
com dores ou formigamentos sobre o corpo, preocupações, doenças em curso, cores,
seres, cenas, etc) ou surge de novo no momento em que concentra-se em um paciente.

Escolher aleatoriamente um aluno a ser investigado. O grupo deve se concentrar na


pessoa a ser estudada, identificando seus pontos fortes, pontos fracos, o que necessita,
potenciais mediúnicos e paranormais, seres, entidades, plexos, chacras, marcas de vida,
etc.

Concentrar, registrar, escrever, retornar a concentrar, registrar e escrever. Será


solicitado aos alunos que descrevam oralmente o que sentiram ou perceberam. No
momento da orientação, ou seja, no momento de repassar sua investigação, deverá ter
muito cuidado no que diz e como diz, pois ninguém evolui ou supera marcas de vidas pela
critica aos seus limites.

Por ultimo, o grupo projetará em direção do paciente as energias ou aquilo que


perceberam que está faltando.

Objetivo da prática

• Avaliar o potencial de cada um do grupo. Levar o grupo a uma atitude de uso e


beneficio da própria mediunidade;

• Criar uma conscientização do médium de suas condições e capacitá-lo para agir


sempre que perceba alteração energética ou emocional.

Autopasse ou limpeza energética individual – consiste em um passe de limpeza,


que deve ser praticado sempre na abertura e no encerramento de qualquer trabalho
mediúnico, com objetivo fortalecer o campo energético do aluno pela remoção de toda e
qualquer energia que não faça parte de sua natureza, que tenha sido criada, projetada ou
atraída sobre o próprio médium.

O médium é um espírito com sua própria realidade astral e etérica, possuindo


energias e seres correspondentes. Por isso, todos podem aplicar passes. Basta aplicar
com força, concentração, intenção, vontade, do mesmo modo como aprendeu a se
aplicar.

20
Mãos
No homem de uma forma geral, a mão direita é magnética
(projeta, sai) e a mão esquerda é elétrica (atraí, entra), podendo
variar conforme o paciente que esta a nossa frente, como também
da entidade que está auxiliando o médium. Na mulher é o inverso.
Em ambos (no homem e na mulher), o dorso e as palmas são
neutras ou com polaridades inversas.

Exercícios com as mãos

• Um aluno de frente para o outro. Durante alguns minutos, todos do primeiro grupo
elevam a mão (homens a esquerda, mulheres a direita) com a palma e os dedos
voltados para cima, para o céu (ou universo) atraindo e captando através dos
centros energéticos da mão as energias que serão projetadas com a outra mão
sobre a pessoa que está a sua frente. Após o exercício todos os médiuns (os que
projetaram e os que receberam) relatam sua experiência.

Esse exercício tem como objetivo a conscientização sobre a projeção de energias


pelas mãos e a diferente função de cada uma delas.

21
Sistemas de autodesenvolvimento mediúnico - Sistema Águia e Sistema Zodiacal

Esses sistemas foram empregados em alguns grupos místicos pertencentes à


escolas de formação da antigüidade podendo ser seguidos por qualquer indivíduo no
mundo moderno.

Embora poucos os mencionem, são estes sistemas que conduzem o zodíaco, o


horóscopo, o mapa astral e outras práticas que pensam o sistema planetário e os
períodos de tempo determinados pelo Sol e pela Lua.

São sistemas importantes porque estão associados as entidades que regem a vida
planetária, pelo ciclo solar (magnético - etérico e elétrico) ou pelo ciclo lunar (astral e
emocional).

Toda a criatura existente em


qualquer dimensão ou sub-plano tem sua
existência e intensidade de manifestação
dentro da influência do ciclo do Sol ou da
Lua e dos campos energéticos deles
emanados.

Sistema Zodiacal
No Sistema Zodiacal, a cada ano,
as atividades são iniciadas a partir da
passagem do Sol em Áries e concluídas
em Peixes.
É um ciclo de 365 dias
correspondendo ao ano solar e cada dia é
um grau, com as diferenças estabelecidas
em 12 períodos (meses) de 30/31 dias.

Os 12 meses, divide o homem em


12 aspectos cada um correspondendo a
atributos, comportamentos, poderes,
sensações e características que
estudadas representam um sistema de
desenvolvimento progressivo.

Representa práticas mais amplas com o equilíbrio entre o homem e os elementos


(entidades), em cada um dos doze meses.

Trabalha com aspectos sutis e o faz muito mais com a personalidade, o


conhecimento e um conceito de homem no cosmos. É um processo de integração.

É um método formativo e educacional.


22
Alguns desses exercícios pessoais de desenvolvimento quando aplicados aos
métodos do Espiritismo demonstram eficácia.

Sistema Águia
Também no Sistema Águia, a cada ano, as atividades são iniciadas a partir da
passagem do Sol em Áries e concluídas em Peixes.

É um ciclo de 365 dias correspondendo ao ano solar, com as diferenças


estabelecidas em 12 períodos de 30/31 dias.

É um ciclo anual com exercícios que visão a qualificação interna ou a qualificação


dos corpos internos.

Representa a construção interna com as energias sexual, solar e prânica.

Ou seja, determina o movimento das energias dentro dos corpos e leva a ativação
e/ou qualificação dos centros energéticos etéricos e astrais pelo trabalho simultâneo com
a energia prânica, solar e sexual.

O Sistema da Águia é o homem em si mesmo, é um processo de interiorização.

Sistemas de Autodesenvolvimento Mediúnico - Sistema Águia e Sistema Zodiacal

O que há de comum é que ambos iniciam com o Sol em Áries e isto sempre
existirá desde que a distância do Sol e Terra se mantenham como hoje, basta que se
perceba quando começa o ciclo solar para cada hemisfério e a que posição se encontra o
indivíduo. Mesmo que estas condições não estejam presentes, esses sistemas podem ser
utilizados como uma base (ou orientação) para práticas e atividades periódicas, reflexões
e mesmo da ativação (qualificação) dos centros energéticos e astrais.

Dentro dos Sistemas da Águia ou Zodiacal, desenvolve-se um trabalho sistemático,


mês a mês, aonde são observados os elementos nos três níveis propostos (físico, etérico
e astral).

Cada exercício poderia ser desdobrado como um exame ou uma ativação do físico,
na condição astral e nos níveis mais complexos do ser.

Os dois métodos objetivam a transformação, sendo indicado o uso concomitante


dos dois sistemas.

Sistema Águia - Histórico

É um método de desenvolvimento, que significa interiorização,


caminha para dentro de si. Teve sua origem em países orientais e é
conhecido por ocultistas e místicos mais técnicos do mundo inteiro. Baseia-
se na afirmação de que o Universo é constituído de zonas com tensões
energéticas diferenciadas.

Durante o ano solar de 365 dias, a Terra, com todo o sistema solar, transita pelas
regiões dos cosmos e altera sua posição, de modo que tudo que sobre ela existe sofra
influência dos corpos estrelares e planetários e das energias por eles constituídas e

23
geradas. Assim, todo o corpo possuí sensores que respondem a esses impulsos,
estimulando ou sedando (inibindo), tencionando ou acalmando.

No Sistema Águia, o sensitivo de forma consciente consegue alterar suas energias,


concentrando-as, assimilando-as, movendo-as, em alguns momentos mais do que em
outros, experimentando uma dinâmica e uma metodologia energética. Visa, tornar o
estudante sensível às suas próprias potencialidades, desenvolver suas faculdades
mediúnicas, tanto quanto conhecer e ativar suas percepções.

Todo processo tem início quando principia o calendário ou ano solar, no dia 22 de
março de cada ano, no período de Áries.

Esse método é utilizado na Ordem da Confraria Elementar Primeira do Brasil (Porto


Alegre), coordenado pelo Sr. João Carlos Esvael. Essa metodologia fundamenta-se a
partir do que já conhecemos, que somos energias e corpos (físico, etérico, emocional,
intelectual), os quais desaparecem
quando morremos e que possuem leis
próprias. Tem como objetivo atingir o
máximo de eficiência em menos tempo
possível.

O desenvolvimento dos Chacras


ocorre no sentido de cima para baixo,
começando pelos centros da cabeça e
encerrando nos pés, seguindo os
períodos do Sistema Sol do Zodíaco.

Em cada período do Zodíaco,


observa-se a presença de Entidades que
se manifestam naturalmente e que
correspondem especificamente a cada centro enérgico (plexos e chacras). A presença
natural destas Entidades nos auxiliam a ativar e equilibrar a capacidade mediúnica e
paranormal de cada plexo e/ou chacra. Esse sistema qualifica a sintonia natural do
médium com as suas entidades.
Os Chacras são centros de energias capazes de captar e irradiar energias (de
origem prânica, solar e sexual). Quando concentramos energias sobre estes centros, os
mesmos aumentam (expandem) o campo energético captando energia e transformando
em estímulo de equilíbrio sobre os corpos físico, etérico, emocional e intelectual.

A condição sexual é um dos principais fatores determinantes da condição


intelectual.

As drogas como álcool e cocaína, atuam direto sobre os centros coronário e frontal.

As atenções e as práticas são dirigidas a cada parte do corpo humano, conforme o


calendário do zodíaco, consistindo em meditações, exercícios tanto de reflexão como de
ativação interna e práticas para a qualificação da mediunidade, da paranormalidade e
para o conhecimento dos elementos.

Simbolicamente é uma longa caminhada das forças da cabeça ao pés, o homem é


o próprio zodíaco.

24
Desenvolvimento mediúnico - Sistema Águia

O
desenvolvimento tem nomes diferentes em cada escola ou
local, mas a essência é a mesma. Aqui será apresentada uma síntese de diferentes
25
conhecimentos, os quais com enormes quantidades de informações, e mesmo assim
manter algum método que seja objetivo e que construa resultados.

O período de Áries se inicia agora, para muitos é uma bobagem, para aqueles que
conseguem observar as vibrações, as energias e que aceitam que alguma coisa
acontece, e que ainda não pode ser provada, é mais uma ano Solar se iniciando, e por
ele, um sistema de desenvolvimento é acionado, e em cada um dos doze períodos
solares, um aspecto da natureza, forças diferentes e princípios entram em ação. Com isso
o aluno poderá avançar sobre seus próprios limites, mas não será realizado por exclusão,
tudo o que se conhece poderá ser incluído, em cada aspecto ou civilização está um
pouco do mosaico da realidade do homem e quando descobrires o que há dentro,
examinando as marcas no subconsciente e no inconsciente, então terás certeza de que
nada desaparece como tempo ou com a morte, e não são apenas registros, são situações
tão vivas ou mais do que as construções arqueológicas. É para estas realidades que
serão conduzidos, não serão os pioneiros, não serão originais, mas registrarão, ampliarão
seus conhecimentos e horizontes, serão mais verdadeiros, mais do que uma crença ou
em acreditar nas verdades ditas passarão a “experimentar” a verdade.

26
Período de Áries - de 23/03 a 20/04

Chacra coronário

Chacra frontal

Início do calendário solar

Atua sobre o sistema glandular da cabeça


(estrutura física, orgânica – geralmente envolta de
uma glândula existe um rico sistema neurológico –
trama nervosa, nervos que a envolve, trazendo e
levando estímulos que ativam ou inibem as
estruturas que a ela estão ligados), sobre as
estruturas etéricas correspondentes (plexos
energéticos e canais energéticos que correspondem
e se sobre põem as estruturas físicas glândulas e
plexos nervosos) e sobre as estruturas astrais
correspondentes (chacras – centros e canais energéticos mais sutís que correspondem e
se sobre põem as estruturas da anatomia orgânica e etéricas descritas acima). Assim da
mesma forma, ocorrerá a cada período do zodíaco, onde estaremos reconhecendo,
aprendendo, registrando cada parte do nosso corpo correspondente. Será uma longa
caminha interna que tem como objetivo o reconhecimento da anatomia física (orgânica),
anatomia etérica (cópia energética do corpo físico, plexos e canais energéticos), anatomia
astral (chacras, potenciais mediúnicos e paranormais, registros de vidas, marcas de vidas,
entidades).

O chacra coronário está relacionado a glândula pineal, enquanto que o chacra frontal
a glândula pituitária (ou hipófise). Nesse período as ações
serão sobre os chacras da cabeça.

O Elemento é o fogo.

27
Os Arcanjos correspondentes a esses
chacras são: 1

• Chacra coronário – A. Gabriel


(1);

• Chacra frontal – A. Rafael (2).

As entidades correspondentes são:

• Chacra coronário – Oxalá (1);

• Chacra frontal – Iemanja (2) e Oxum.

1
2

• Mantras para o período: I, IN, AUIN durante 10 min/dia.

• Estes centros estão relacionados com as faculdades de Clarividência, Projeção


astral e Telepatia.

• Neste período a observação dos pensamentos é fundamental, assim como a


projeção de Luz branca sobre os chacras da cabeça.

Chacra coronário

28
A glândula correspondente é a pineal. O chacra está localizado no topo da cabeça,
possui 960 raios, com uma flor central de 12 pétalas. De cores variadas (violeta) e
altíssima velocidade em sua rotação, é sede da consciência e centro da união divina
(comunicação com o Astral Superior – mestres, guias, famílias espirituais).

Chacra frontal

A glândula correspondente é a pituitária. O chacra frontal localiza-se entre as


sobrancelhas e possui 96 raios. Também é descrito como tendo duas pétalas, uma branca
e uma negra. As cores observadas são rosa e amarelo de um lado e azul e roxo do outro.

O chacra frontal está ligado a glândula pituitária ou hipófise que tem função coordenar
todas as demais glândulas dos centros do pescoço, tórax, abdômen e pelves.

Exercícios - 1a semana
Representa o inicio da caminhada interior. Cada dia é a oportunidade de
reaprender, aprendam a aprender, começando por sua importância e da construção da
saúde e de suas melhores condições. Mesmo que nada tenha a ver com movimentos
místicos, entenda que precisa de sistemas e de métodos com os quais conduzirá sua vida
para mais, ou melhor. Todos os meses será orientado para uma parte de você que
avaliará e procurará pensar e cuidar mais que outras, criando o hábito de ser em si
mesmo. Não poderemos modificar nossa forma física, mas
poderemos qualificar de tal modo nosso corpo que ele não
represente um empecilho, organize um programa de exercícios
para as pernas e faça massagens conduzindo a energia para
cima.

Concentrar e procurar perceber as sensações que


acontecem quando fixa sua atenção nas partes anatômicas
que compõem a cabeça (cabelo, ossos, cérebro, olhos, nariz,
boca), registrando marcas vidas, simbolos, formas, sensações,
29
pensamentos (tudo).

Posteriormente, deverá prestar atenção no “tipo pensamento” que é originado em seu


cérebro: o que eles provocam, reações, o que animam, o que os estimulam, se são
positivos ou negativos, constroem ou destroem, atraem ou afastam, aglomeram ou
isolam, etc.

O desenvolvimento do sensitivo inicia com a observação de seus pensamentos e


posteriormente controle dos mesmos (controle?). Mais adiante, será discutido sobre o que
significa controle dos pensamentos.

O iniciado terá que aprender a perceber e observar o tipo de pensamento que surge
no seu dia a dia (nos diferentes momentos, como: de felicidade, conquistas, perdas,
crises, brigas, conflitos).

Os pensamentos estão constantemente sendo impressos (estimulados, reforçados ou


inibidos) dependendo de cada situação do dia a dia do sensitivo. Essa afirmativa
demonstra a importância do iniciado observar sempre os pensamentos ao contrário de
tentar controlá-los. Os pensamentos poderão ter origem no próprio indivíduo relacionados
a própria natureza (princípios da vida atual), ou ser reforçado pela atração como resultado
da própria natureza, ou ser projetado sobre o mesmo por seres vivos ou astrais
(entidades ou seres).

Condomínio. Imaginem-se como um prédio, onde há vários apartamentos, cada um


com uma família, sendo que dentro da própria família encontraremos indivíduos diferentes
com idéias, necessidades, afazeres e gostos diferentes. Agora imagine que você seja
esse condomínio. Imagine que cada apartamento corresponde a um chacra. Agora
precisamos de um síndico, o qual irá dirigir, comandar, coordenar toda essa estrutura. O
síndico é você. Esse exercício explica algumas características do médium. Quais?
Respondam.

Respiração Pranayana
Exercício de respiração que aumenta o poder da concentração, recurso para o
relaxamento e melhora e mantém o corpo energético.

A Respiração Pranayana é realizada em quarto tempos:

1. INSPIRAR (em 4 segundos). Enquanto inspira (enquanto o ar entra nos pulmões)


mentalizar o mantra HAN;

2. SEGURAR o ar nos pulmões (durante 4 segundos) e mentalizar “Eu sou a


ressurreição e a vida”;

3. EXPIRAR (em 4 segundos). Enquanto expira (enquanto o ar saí dos pulmões)


mentalizar o mantra SAJ;

4. SEGURAR os pulmões vazios (durante 4 segundos) e mentalizar “Ativando,


reconstruindo os meus chácras e plexos; ou melhorando a minha saúde física e
etérica)”.
30
O momento mágico se dá quando se “segura” a respiração (pulmão cheio de ar e
quando está vazio). Nessas fases:

Pulmão cheioè Fortalece-se o que se é: “Eu sou a ressurreição e a vida”;

Pulmão vazioè Materialização do que queremos do mundo externo, caracteriza a força


e a vontade daquilo que se deseja – intenção. Está relacionado a nossa fé e vontade.

Desenvolvimento pessoal - proposta

1o ano – o aluno aprende sobre o seu próprio Eu, conhecerá as próprias percepções,
aprenderá sobre o Universo do Eu;

2o ano – o aluno irá aprender sobre a origem dos comportamentos;

3o ano – o aluno voltará a trabalhar as suas próprias percepções treinadas no 1o ano;

4o ano – o aluno volta a ampliar as percepções, o conhecimento intelectual, para


suportar a transformação.

Do-in

Chacras Tela búdica

31
Sistema
glandular
masculino
e feminino
As glândulas da cabeça e do tronco corporal estão relacionadas aos 7 chacras
principais e que serão estudadas a cada período do sistema do zodíaco.

Circulação energética na coluna


vertebral e através dos chacras.

32
Exercícios 2a semana
Na 1a semana o iniciado prestou atenção na anatomia da cabeça e
em seus pensamentos.

Na 2a semana, deverá prestar atenção na origem da FORMA OU


TIPO DE PENSAMENTO que é originado em seu cérebro.

Origem do pensamento: quem está por trás do pensamento e quais


as intenções, seres obsessores humanos e não humanos, protetores,
seres encarnados (mãe, pai, irmãos, filhos, marido, esposa, chefe,
colegas, etc). Os humanos vivos são representados por pessoas que
vivem conosco os quais podem estar na origem dos pensamentos
materializados no sensitivo. Deve-se observar a constância dos
pensamentos, quais os pensamentos que são repetidos, quais as
palavras ou idéias que são repetidas e qual a capacidade que o
iniciado tem em comandar os próprios pensamentos.

O desenvolvimento do sensitivo tem inicio com a observação de


seus pensamentos e posteriormente “controle” dos mesmos.

O sensitivo terá realmente de perceber e observar a forma pensamento no seu dia


a dia (nos mais diferentes momentos, como de felicidade, conquistas, perdas, crises,
brigas, conflitos).

Desenvolvimento E posteriormente,
mediúnico inicia com a aprender a comandar
observação dos pensamentos seus pensamentos

Essa colocação sobre o pensamento é importante e deve-se parar e refletir. Está


sendo colocado que o médium (iniciado) não é o que pensa e que pode estar
materializando formas de pensamentos das mais diversas origens. Isso leva a um
questionamento: então, quais são as formas pensamentos que tem origem e representam
o próprio iniciado? Quem sou eu quando penso? Que forma eu tenho? Lembrar do
exercício do Condomínio.

Autopasse
Os corpos não são realidades energéticas fechadas. As energias podem ser
removidas, alteradas ou direcionadas pelas mãos resultando seu efeito em:

• Limpeza, remoção de energias contrárias ao Ser;

• Irradiação, ou transmissão de energias harmonizadoras ou de recomposição e;

• Cura ou cicatrizante.

33
As energias não penetram diretamente os corpos, gravitam como pequenos glóbulos
de energia em torno do corpo físico, concentrando-se mais em algumas regiões do que
em outras.

O autopasse age nas energias que se concentram por intenção ou resultados


pessoais, por atração (afinidade) ou por projeção de terceiros, as quais se não foram
removidas terminarão por ser reabsorvidas ou incorporadas nos diferentes níveis
(somatizando).

Técnica

O autopasse pode ser realizado em qualquer lugar. Essa técnica retira, remove, coloca
em movimento, coloca o que esta faltando e cura. Pode-se utilizar além das mãos,
elementos como a vela, a água e a água + sal. Invocar, mentalizar povo de limpeza e não
os Anjos.

Inicia-se com movimento circulares das mãos ou com as mãos com uma
postura de garras, com a intenção de limpar, tirar, arrancar toda e qualquer
energia ou seres que foram atraídos ou projetados e que não pertença a
natureza do médium. Iniciar de cima para baixo, sobre a cabeça,
mentalizando a limpeza dos cabelos, pele, ossos do crânio, cérebro,
glândulas, orifícios (olhos, nariz, ouvidos, boca) e músculos. Respire com
intensidade e mantenha a idéia de que está retirando, removendo,
concentrando nas mãos toda a energia estranha que flutue sobre o corpo,
tenha você sentido ou não suas presenças. Utilize uma oração ou algum
comando mental que pode ser criado por você mesmo e alterado conforme a
situação o exigir [“Em nome de meu verdadeiro ser estou removendo tudo o
que seja contrário à minha evolução e bem-estar que possa ter sido atraído,
projetado ou assimilado pelos meus corpos, estou ‘cortando e libertando’ (9
vezes) toda a ligação com qualquer energia contrária às minhas necessidades
e natureza”]. Deve-se mentalizar, ou imaginar os dedos físicos se estendendo
ou interpenetrando as diversas anatomias, não apenas o corpo físico, mas
também a anatomia dos corpos etérico e astral e possíveis seres. A técnica é
aplicada em cada parte do corpo, intensificando nas áreas adoecidas e
enfraquecidas. Iniciar na cabeça e terminar dos pés. Tirando, removendo tudo.
No final sempre encaminhar, dar direção, reconstruir, libertar o que foi
retirado. Se estiver em sala de aula, encaminhar na direção da porta, ou das
velas, ou da natureza. Não deixe no ambiente.

Prática em aula
• Autopasse
34
• Passe aplicado em terceiros

Exercício de sentir com as mãos


Exercício de sentir e perceber as cores com as mãos. Utilizar objetos de material e
forma iguais, mas de cores diferentes. Sentir a vibração das cores. Reconhecer as cores
pela vibração.

Objetivos
dos exercícios da aula e de casa:
– Criar consciência de si (técnica de auto-observação);

– Criar consciência que somos corpos e energias;

– Transferência da consciência (para a sua própria mão e para outro colega);

– Lei da transferência de energias (somos corpos e energias);

– Métodos de investigação pessoal (foi solicitado ao aluno a sentir e perceber o


colega). Descrever de forma minuciosa, como ou de que forma se materializou
a informação sobre o paciente. Descrever de forma muito rica em detalhes. O
exercício sobre o colega poderá ser retomado em casa pelo sensitivo,
retornando a sentir e perceber, e registrar o “meio ou a forma” como as
informações chegaram a ti.

Podem ter acontecidos por uma dessas faculdade mediúnicas. Primeiro ocorreu a
transferência de energias (Absorção de fluídos) do paciente para o sensitivo, gerando
pressões sobre a condição física, emocional, intelectual, etérica e astral do aluno. Após
esse momento, alguns médiuns podem ter ouvido vozes (clariaudiência), podem ter
incorporado dando personalidade aquilo que transferiram para si (incorporação). Outros
podem ter se deslocado para dentro do paciente e tê-lo sentido lá dentro do próprio
paciente (deslocamento da consciência) ou sentido simultaneamente no paciente e em si
(desdobramento da consciência).
35
O iniciado terá que prestar atenção de como a informação ocorreu. Pois nesse
momento ele estará se descobrindo, conhecendo suas ferramentas, iniciando o processo
de auto-desenvolvimento. Primeiro se conhece, posteriormente se qualifica ou
potencializa.

Mantras
Na cultura indiana, corresponde a sílaba, palavra ou verso pronunciados segundo
prescrições ritualísticas e musicais, tendo em vista uma finalidade mágica ou o
estabelecimento de um estado contemplativo.

Um mantra pode simbolizar ou evocar uma filosofia mística, um livro sagrado ou um


Deus; é amplamente utilizado no ritualismo hinduísta e no budista, nas práticas
psicofísicas da ioga e no tantrismo.

Exercícios - 3a semana
Na 1a semana observou a anatomia e os tipos de pensamentos.

Na 2ª semana, observou a origem da forma pensamento (quem está por trás do


pensamento, intenção, obsessores, perceber os pensamentos das pessoas que vivem
conosco, constância dos pensamentos).

Na 3ª semana, prestar atenção na forma, cores, atividade, de seus centros


energéticos do corpo etérico e astral (plexos e chacras) e tipo de seres (obsessores).
Concentrar na presença de seres humanos, do passado ou de seus ambientes atuais, de
pessoas a sua volta, de pessoas ligadas afetivamente, de pessoas que estejam ligadas
ao seu modo de pensar.

Quem pensa quando você pensa?

Páscoa

• A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach,


que significa ressurreição, vida nova. Os antigos
hebreus foram os primeiros a comemorar a
Páscoa. Em termos históricos, ela celebra a
libertação dos hebreus da escravidão no Egito e
a passagem através do Mar Vermelho. É com o
sentido de libertação que, até hoje, os judeus celebram esta festa.

• Para os cristãos a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo. Ela é a


principal festa do ano litúrgico cristão e, provavelmente, uma das mais antigas, pois
surgiu nos primeiros anos do cristianismo.

• A Páscoa por ser uma data móvel, ou seja, no Hemisfério Norte a Páscoa coincide
com a chegada da primavera, o Pessach também é a festa do início da colheita
dos cereais e da chegada da nova estação.

• A Páscoa também é representada com festividades diferenciadas de pais para


pais.

• A Páscua representa em
termos ocultista a
36
Ressurreição dos sonhos, das lembranças e de uma verdade que está acima das
festividades atuais. Jesus Cristo morreu e ressuscitou, nos ensinando as técnicas
de auto-observação, análise e ação: de aprender como lidar com aquilo que pode
representar o “pior” de cada um, e por fim, a ressuscitar as maiores “virtudes”
sepultadas no íntimo de nosso SER.

“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”.

• Representa, a cada ano, um novo renascimento espiritual.

• Jesus e a Quaresma - 40 dias e 40 noites, de jejum e meditação, representam a


luta interna com os próprios aspectos inferiores do homem (com os seus próprios
demônios, com seus aspectos mais profundos, aprendendo a comandá-los,
ajustando-os, saindo vencedor sobre si mesmo). Na quaresma o indivíduo entra no
seu próprio SER, nos aspectos mais profundos, percebendo, reconhecendo e
ajustando, culminando com um renascer de novos aspectos espirituais, que seria a
páscoa. A reconstrução culminaria com a ressurreição.

• A morte de CRISTO representa a morte destes aspectos.

• A ressurreição de CRISTO representa o renascimento dos novos aspectos


espirituais dentro do homem (ajustes).

• É um renascer espiritual.

• Esta cultura foi perdida em algumas religiões, como no Catolicismo.

• Ainda hoje, no Oriente, Europa e culturas como os budista e tibetanos, mantém


este significado.

• Por isso encontra-se nesta época este campo de tensão. Os dias santos, 5a e 6a
feiras, são os melhores períodos para a magia, para o abafamento. Nessas datas,
o médium deve manter-se vigilante o melhor possível.

• A Páscoa há muito tempo deixou de ser isto, dando lugar para as festividades.

• Quando o Sol entra no período de Áries, inicia o novo ano astrológico

Exercício ao adormecer
O que vocês fazem antes de adormecer?

Qual o preparo para dormir?

Como prepara o seu sono?

Vocês lêem? O que será que ele fazia, pensava?

Dar um sentido, uma direção para o sono – sugestões:

• Recompor o corpo etérico;

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• Buscar conhecimentos;

• Contactar seus protetores espirituais, Mestres e Guias;

• Obter respostas pessoais.

Exercícios - 4a semana
Concentrar nas entidades protetoras e em seres astrais relativos à vontade – ou
seja, ao que você determina para si e movimenta por si mesmo, que corresponde ao
Orixá pessoal (a sua natureza, todos os seres humanos possuem). Essas entidades são
relativas ao grau de evolução da consciência e da vontade, denominados de Orixás de
Cabeça, que correspondem a entidade astral dominante.

Solicitar que “os pensamentos possam ter origem no próprio Ser Interior, Mestres e
Guias”. Que se possa manter próximo ou a responder a proposta inicial dessa vida.

Pensamento
O pensamento é um vetor - tem força e direção.

O pensamento sempre determina concentração de energia. O pensamento pode


liberar a imaginação, começando a criar diversas formas pensamento, tudo isso, de
acordo com a sua intenção ou vontade.

Ao pensamento associam-se o sentimento, emoção e imaginação.

Mente criadora – nesse momento, o pensamento comanda o sentimento, a emoção


e a imaginação. A imaginação faz sucessíveis associações, escolhendo as conveniências
e inconveniências e em frações de segundos cria várias probabilidades. O único problema
é que esse mecanismo ocorre quando o indivíduo se encontra com a intenção de produzir
ou criar, não empregando no restante de sua vida.

Nós sempre executamos as 4 funções simultaneamente: pensamos, sentimos,


imaginamos, emocionamos e como resultado final agimos (agente ativo).

O pensamento move (ex.: quando movimentam o pêndulo com a mente). O


pensamento penetra o mundo das energias, move energias, direciona, contamina com
aquilo que o homem projeta (intencionar, qualidade do pensamento).

O pensamento pode ter origem em estados emocionais, sentimentos, imaginação


ativada e não controlada (sem intenções, sem planos, sem diretrizes).

Vivemos em um mundo de energia. Somos energia. O pensamento sempre penetra


(interfere) nesse oceano de energia (de uma maneira ou de outra), moldando e

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movimentando a energia em alguma direção. Nesse momento entram a Fé, a vontade a
intenção.

Exercícios com o pêndulo

Pensamento Exercício 1 Exercício 2

Exercício 1 - A MANIPULAÇÃO DO PÊNDULO. Segura-se o pêndulo com o


polegar e o indicador.

O pêndulo pode fazer quatro movimentos significativos:

Exercício 2. O pêndulo é fixado e as mãos são aproximadas ao mesmo,


projetando-se energia, tentando colocá-lo em movimento.

39
Período de TOURO - de 21/04 a 20/05

Atua sobre o centro laríngeo e sobre as glândulas tireóide e


paratireóides.

O chacra laríngeo possui dezesseis raios nas cores azul-claro,


turquesa, lilás e prateado brilhante.

1
2

Entidades correspondentes
– Arcanjo – Uriel (1); Ibeji (2), Povo do Oriente e Cura.

O elemento é a terra.

Os mantras para esse período são: E, EN, AUEN.

Está relacionado com as faculdades de Clariaudiência, Cura e Materialização.

Glândula tireóide

É estimulada pela hipófise através do hormônio TSH.


Produz e armazena hormônios como o T3 (tri-iodotironina) e
T4 (tiroxina), os quais estimulam o metabolismo celular. O
aumento desses hormônios determinam uma maior força da
contração cardíaca, maior atenção e ansiedade. A carência
de levar a déficit mental e a outros distúrbios.

O estresse e/ou o frio estimulam a liberação de TSH pelo


hipotálamo (que estimulam a liberação de T3 e T4 que aumenta a taxa do metabolismo
basal).

Outro hormônio, a calcitonina (leva à diminuição da concentração de cálcio no sangue


estimulando a formação óssea).

No período de Touro se observa a palavra. Trabalha a palavra pensada ou


pronunciada. A palavra é o reflexo direto de nossas emoções, materializa o mundo interno
das pessoas.

Nesse período identificar as intenções e os efeitos de nossas palavras. Qual o efeito


da palavra sobre as pessoas, família ou grupos? Qual o efeito da palavra sobre o meio?

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Investigar a vibração da nossa palavra: Quem nós somos quando falamos? Como
falamos diante dos conflitos? Quem fala através de mim? Quando eu falo, quem fala?

A música é um canal de exteriorização de nossa condição emocional

Exercicios - 1a semana
Concentrar e observar as percepções e sensações que surgem quando fixa sua
atenção nas partes anatômicas do pescoço (nuca, ouvidos, glândulas tireóide e
paratireóide, cordas vocais, esôfago, traquéia).

O corpo físico se educa e qualifica por procedimentos como:


• Alimentação;
• Ingesta de líquidos;
• Respiração;
• Atividade física.

Alimentação
Quanto maior for a ingesta de frutas, legumes, grãos
e sementes maior será a flutuação das partículas
energéticas que compõe a aura etérica, que funciona em
muitos indivíduos como um filtro e até um pequeno escudo
protetor.

Ingesta de líquidos
A ingesta de líquidos afetará igualmente o campo áurico,
podendo a alteração ser observada clarividentemente conforme os
tipos e as quantidades de bebida ingeridos, igualmente sutilizando ou
densificando o campo em torno do indivíduo.

Respiração
A respiração pura e simples não significa que o
indivíduo armazene energia, é preciso mais, sendo
indispensável um tempo mínimo de prática respiratória
em ambiente adequado concomitantemente a
concentração no elemento ar, os quais facilitarão o
acúmulo de energia que será imediatamente sentido
como uma ligação, um estímulo ao movimento, que
deverá ser contido e conduzido para dentro.

Atividade física
O último aspecto a ser observado é a prática constante e regular de exercícios físicos,
que serão praticados conforme a idade e a necessidade da atividade de cada um. O
melhor é praticá-los nas primeiras horas da manhã. Com essas práticas estarão

41
qualificando o corpo físico e
aumentando a reserva de energia que
por sua vez constituirá a base do corpo
etérico.

As outras fontes de energia que


permitirão a intensificação do etérico e
até a ativação dos centros energéticos
denominados de plexos são: prânica e
sexual.

Raios Divinos

Os Raios Divinos são energias


provenientes do Cosmo, que se originam da própria Fonte Criadora e que se manifestam
através de um efeito prisma, refratando-se em várias vibrações diferentes. Assim, a Luz
se manifesta para nós em diferentes tons (cores).

Os sete primeiros Raios são os mais conhecidos e ativos na Terra, pois relacionam-se
com o mundo tridimensional e às primeiras iniciações no Caminho da Luz, atuando nos
sete principais chacras do homem. Sendo assim, cada raio tem uma cor, freqüência e
qualidade específica da consciência de Deus.

Na Terra, os Raios estão sempre presentes, mas, dependendo das necessidades do


ciclo evolutivo e da intenção consciente do indivíduo, podem ter sua influência ampliada.

Os Sete Raios Cósmicos são Chamas que integram o Fogo Sagrado, energia
qualificada com as Virtudes e Dons Divinos.

Raios - pesquisa de Transley

Raio de Origem
Representa o raio de origem do Ser interior, tendo origem em algum lugar do
Cosmos (do local de nossa origem). É a cor da alma. Não muda quando se reencarna (a
cada existência), é a mesma cor nas diversas vidas.

Este raio está localizado em um ponto um pouco abaixo do coração, no ponto do


Ser Interior.

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Através deste raio, poderemos acessar informações sobre a história das vidas,
corresponde ao centro da consciência. Aqui observa-se a memória das vidas anteriores
do Ser.

Raio Atual
Está relacionado com “O que veio fazer ou realizar” nessa existência. Corresponde
a própria proposta de vida. Está relacionado com o racional (centro pineal e hipofisiário).

Este raio é observado no hemisfério esquerdo do cérebro, cruzando na altura do


chacra laríngeo passando a ser observado posteriormente sobre o lado direito da coluna
(do corpo).

Raio Intermediário
Está relacionado com “Como vai atuar ou como irá realizar, é o meio, é o
instrumento” de construção da proposta da vida atual. Está relacionado com a
sensibilidade (centro pineal e hipofisiário).

Este raio é observado no hemisfério direito do cérebro, cruzando na altura do


pescoço (no chacra laríngeo) para o lado esquerdo da coluna ou do corpo (o hemisfério
direito do cérebro comando o lado esquerdo do corpo).

Os raios Atual e Intermediário são encontrados em todos os Seres Humanos


encarnados (vivos), independente da atividade intelectual, e se cruzam á nível do
laríngeo.

Raios de Luz – Cores e seu significado


Os Sete Raios Cósmicos são Chamas que integram o Fogo Sagrado, energia
qualificada com as Virtudes e Dons Divinos. Para cada um dos Raios Divinos, a Grande
Fraternidade Branca delegou Supervisores para monitorar e direcionar a atividade destes
Raios no planeta. Estes Supervisores são os Mestres Ascensos, os Anjos, os Arcanjos,
que atuam também dentro das qualidades de cada um dos Raios

Dourado (Amarelo) – Arcanjo Jofiel.

Luz - Sabedoria, iluminação, compreensão, tolerância, instrução.

Trevas - Ignorância, escuridão, intolerância, preconceito .

Branco – Arcanjo Gabriel.

Luz - Pureza, perfeição, crença, ressurreição, iluminação, ascensão.

Trevas - Sujeira, deformação, descrença, entrevamento, abandono.

Azul – Arcanjo Miguel.


Luz - Fé, proteção, confiança, poder, comando, determinação.

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Trevas - Descrença, vulnerabilidade, submissão, servidade, desconfiança,
fraqueza.

Rosa Pinke – Arcanjo Samuel.

Luz - Devoção, consolação, reverencia, adoração Amor,


desprendimento, beleza, diplomacia.

Trevas - Irreverência, irritabilidade, repulsa, desrespeito, ódio, desleixo, feiúra.

Verde – Arcanjo Rafael.

Luz - Cura, concentração, consagração, dedicação, verdade.

Trevas - Dispersão, desinteresse, profanação, doença, mentira.

Violeta – Arcanjo Ezequiel.

Luz - Transmutação, misericórdia, compaixão, apelos, perdão,


liberdade, ritmo, libertação.

Trevas - Insensibilidade, maldade, pragas, vingança, iniquidade,


aprisionamento, desequilíbrio.

Vermelho (Rubi Dourado) – Arcanjo Uriel.

Luz - Paz, devoção, misericórdia, reconstrução, harmonia, graça.

Trevas - Guerra, crueldade, destruição, impiedade, agitação, descaso.

Exercício de percepção dos raios.

Tentar perceber as cores ou a cor predominante no:

Hemisfério cerebral direito. É a cor do raio intermediário. É a cor de como, de como ou


do instrumento de construção da proposta da vida atual. Sensibilidade.

Hemisfério cerebral esquerdo. É a cor do raio atual. É a cor do que veio realizar nessa
existência. Corresponde a própria proposta de vida. Racional.

Ser interior. Este raio está localizado em um ponto um pouco abaixo do coração. É a
cor da origem ou a cor da alma. Não se modifica quando se reencarna (a cada
existência).

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Significado das cores (dos raios) percebidas.

RAIO ARCANJO SIGNIFICADO

Azul Miguel Fé, proteção, confiança, poder, comando, determinação

A m a r e l o Jofiel Sabedoria, iluminação, compreensão, tolerância, instrução


(dourado)
Rosa Samuel Devoção, consolação, reverencia, adoração, Amor,
desprendimento, beleza, diplomacia
Branco Gabriel Pureza, perfeição, crença, ressurreição, iluminação, ascensão

Verde Rafael Cura, concentração, consagração, dedicação, verdade

Vermelho Uriel Paz, devoção, misericórdia, reconstrução, harmonia, graça

Violeta Ezequiel Transmutação, misericórdia, compaixão, apelos, perdão,


liberdade, ritmo, libertação

Exercícios - 2a semana
Concentrar nas palavras emitidas, em como se comunica, o que atrai com suas
palavras e os efeitos que despertam e provocam, se são positivas ou negativas. Meditar
na qualidade do que fala. Concentrar na parte etérica do pescoço.

O corpo etérico se qualifica por:


• Energia prânica (Natureza);
• Energia prânica (Respiração);
• Energia solar;
• Energia sexual.

Energia prânica - absorvido pelo corpo através do contato com a


natureza.

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O prana é a energia constituída por diversos tipos de partículas existentes na
atmosfera, mais intenso onde há mata, água corrente e rochas.

A energia prânica pode ser observada nos exercícios de clarividência (como pequenos
pontos luminosos que flutuam em várias direções sobre as águas, mar, rochas ou
plantas).

A energia prânica é absorvido através da respiração. O prana é absorvido de forma


mínima ou insuficiente em ambientes fechados e em regiões onde os elementos não
possuem renovação ou estão comprometidos pela poluição ou condição climática.

O sensitivo tem de tornar-se capaz de respirar conscientemente e de perceber a


quantidade de energia vital do ar que inala.

Energia solar - assimilada por exposição direta do corpo ao sol, com os devidos
cuidados (protetores solares), em posições específicas (nas mulheres - pelas costas, ou o
dorso do corpo; nos homens pela frente do corpo, em posições deitadas com o mínimo de
roupa possível).

A energia solar também pode ser concentrada nas palmas das mãos e projetada para
dentro do corpo, podendo ser absorvida pela palma das mãos e pelas pontas dos dedos.

A absorção é maior (quando há a intenção de abosrver) através de exercícios


específicos, ampliados pela concentração.

Energia sexual – é a principal energia que compõem o corpo etérico e que tem origem
no próprio indivíduo.

Para os ocidentais e a maior parte da população mundial é ainda desconhecida.

O estímulo e o desejo sexual, apesar de etapas importante na resposta fisiológica


sexual, não representam energias sexuais. Durante a prática da atividade sexual, em uma
fase mais adiantada da curva de resposta sexual, na fase pré-orgásmica, fase de intensa
sensação prazerosa, a contenção dos impulsos e das sensações geradas, representariam
as energias sexuais. A energia sexual também pode ser percebida após um período de
descanso e de melhor alimentação.
Durante a fase pré-orgásmica o sensitivo deverá utilizar a respiração e a concentração
como meios de reter, absorver e de conduzir (forçar) o fluxo de energia (a passagem) a
46
partir do centro sexual, ao longo e por dentro da coluna, no sentido de baixo para cima,
através de finos canais energéticos existentes na medula, acendendo através dos núcleos
(região central) dos chacras até atingir os centros frontal e coronário, inundando as
glândulas pineal e pituitária (enchendo o cálice de luz). A energia pode ser utilizada para
melhora da condição orgânica (áreas adoecidas, enfraquecidas), da condição etérica, de
seres, e principalmente, a reconstrução e qualificação do corpo astral. O corpo astral,
aquele que permanece de uma vida para a outra, que contém todos os registros, a partir
dele são construídos os corpos da próxima existência. A reconstrução dos chacras
representa a tal chamada “desenvolvimento” mediúnico, transformação.

A energia sexual pode ser colocada em movimento, concentrada e dirigida para os


corpos:

 físico (glândulas, órgãos e áreas enfraquecidas);

 etérico (nos plexos, correspondentes às glândulas do corpo e no campo áurico que


envolve o corpo físico) e

 astral (chacras).
“A atividade física, a alimentação e a respiração são uma questão de educação”.

“A prática de mantras e mentalizações tem a ver com a filosofia de vida”.

Dia do aniversário
Aqui verdadeiramente iniciaria o ano para cada um.

Para o iniciado, representa o dia mais importante de todo o ano, pois algumas
entidades “particulares” somente poderão ser contatados nesta data.

É o dia que nós estaremos mais próximos do nosso Real Ser Interior, ou da Alma,
ou do Principio, ou seja, de Nós mesmos.

O que sonharmos, reprogramarmos, mentalizarmos, imaginarmos, formarão


egrégoras que se manifestarão nos seguintes 365 dias, ou próximos anos, ou até vidas
futuras.

É um dia mágico.

Ritual – concentração, meditação, preces, velas, caminho para dentro,


fortalecimento, respostas, reprogramação etc

No dia anterior, antes da meia noite, após uma Prece de Abertura solicitando
proteção para o momento mágico que está sendo elaborado. Dar intenção ao ascender
as velas e mantê-las acessas até a meia noite do dia do aniversário. As velas
representam luz a disposição para aqueles que não possuem, abrindo caminhos.
Ascende-se velas para os seres que estão ligados ao médium e que ainda estão na
escuridão, estão ainda perdidos, sem caminho, sem direção. Não se ascende para os
Mestres, ou Guias ou para o verdadeiro Real Ser Interior. A cor dessas velas estão
relacionadas ao médium. Pode ser uma vela branca e se pertence alguma corrente de
trabalho, acrescentar as cores vermelha e preta. Se o iniciado conhece as cores dos seus
raios de origem, intermediário e atual, pode ascender as velas correspondentes. Ao
ascender as velas, solicitar respostas pessoais, proposta de vida, melhora na qualidade
dos corpos de manifestação do espírito, enfim tudo que se deseja.

47
Nesse dia manter uma postura de meditação e concentração, para reconhecimento
das respostas. Mantenha-se ligado. As respostas podem surgir das mais variadas formas.
Observe, registre e analise. Na noite do aniversário ore uma Prece de agradecimento –
Pai Nosso, encerrando.

No dia de seu aniversário, pode curtir os momentos sociais relacionados a data,


mas mantenha-se atento.

Exercícios - 3a semana
Concentrar na presença de seres humanos, pois o centro laríngeo equivale ao
poder da cura e da verdade, atraí conforme uma dessas condições. Examine as
expressões e o efeito que elas despertam.

Para refletir – meditar

O mediunismo (a arte de sentir e perceber) representa o inicio, o reconhecimento


do mundo das energias, seres e corpos, mas não é o objetivo do desenvolvimento
mediúnico. O mediunismo depende de comando.

Transformação, desenvolvimento mediúnico, representa a qualificação dos


mecanismos internos (dos diversos corpos, anatomias da nossa alma, que estaremos
conhecendo), através dos quais se materializam os fenômenos mediúnicos e
paranormais.

A mediunidade será aplicada em sua casa, local de trabalho, por onde ande, onde
falamos o que não deveríamos falar, pensamos o que não deveríamos pensar, etc. A
mediunidade representa uma ferramenta, um meio, de se conhecer e obter respostas, de
construir conhecimento. Mediunidade representa o meio de alcançar as respostas
internas e externas. Representa uma ferramenta que pode levar a frente de nosso tempo.
Gera tensão, porque levará o iniciado a experimentar situações que colocarão em chegue
alguns conceitos recebidos pela sociedade, família, escola ou religião. Gera internamente
uma turbulência, uma instabilidade, um vazio, porque leva o iniciado a renovar, criar,
aprimorar, avançar sobre os valores de vida. O sensitivo terá que decidir entre os
conceitos recebidos e que acredita e os experimentos verdadeiros alcançados pela
mediunidade. Decidir entre o que recebeu e o que experimenta. Alguns poderão não estar
preparados para tal. Terá que ter um treinamento emocional e nervoso para suportar tal
tensão.

Os espíritos (desencarnados) também adoecem. Alguém trabalha em direção


deles? Geralmente trabalhomos em direção dos nossos. Mas os outros? E se ninguém vai
em direção dele, o que acontecerá? Ficarão vagantes? Quem irá trabalhar?

Como é a nossa forma astral (ou seja, como somos no mundo espiritual)? Como o
mundo espiritual nos vê? Raros de nós poderia manter a condição afetiva, se soubessem
com que estamos (a forma astral de nosso parceiro ou parceira).

Trabalho de limpeza
Remoção de miasmas, de resíduos energéticos, de campos de força e até mesmo
de seres astrais.
Pode ser através:

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1. Defumação - desprendendo energias e seres dos ambientes (das paredes, do ar,
dos objetos, móveis, roupas, etc);

2. Banhos - ervas, sal grosso, águas correntes de cachoeiras ou rios grandes, mares;

3. Passes - sintonia com protetores, povo de limpeza;

4. Desobsessão.

1- Defumação – Limpeza de Ambientes


Defumação da residência

Mais eficiente quando os familiares não estiverem presentes,


podendo-se utilizar: enxofre, casca de alho e/ou de cebola, com um
pouco de enxofre, ervas (7 ervas) e pedras aromatizadas para
defumação.

A queima do elemento é realizada em brasa, sendo colocando no centro de cada peça


da residência, provocando o descolamento e remoção dos fluídos negativos das paredes
(miasmas), móveis, objetos etc.

Abrir todas as gavetas e portas dos armários. O trabalho de limpeza de ambientes


deve ser realizado sempre por mais de 2 pessoas, nunca sozinho.

Processo ritualístico em si:

1º passo – Prece para abrir e proteger o processo rituralístico – pode ser a Prece de
Abertura, Pai Nosso ou Prece de Cáritas, solicitando proteção para que os objetivos
sejam alcançados;

2º passo - Invocar entidades de limpeza que auxiliarão no ritual, para que aja junto ao
efeito químico (queima) o efeito astral;
3º passo – Intenção, dar direção, dar comando as entidades de limpeza que foram
invocadas;

a. Direção (intenção) do que se deseja (por exemplo: remover toda e qualquer


energia que tenha sido produzida, atraída ou projetada sobre esse
ambiente, todo e qualquer ser ou entidade, que não tenham a intenção de
construir, proteger ou somar. Remover tudo o que não tenha luz e dar um
novo sentido, um caminho. Que o principio das ascensão seja estabelecido;

b. A limpeza deve ser realizada no sentido fundos para a frente da residência,


deixando sempre uma porta ou janela aberta, por onde sairão as energias
negativas;

c. Deve-se “mentalizar” a atitude de estar limpando tudo - todos os cantos das


peças, paredes, móveis (portas dos armários e gavetas abertas), objetos
pessoais;
d. Pode-se ascender uma vela (branca) na porta da frente pelo lado de dentro
da residência, para os seres que não possuem luz, não tem direção ou
caminho, mentalizando (seres e energias) os que não tem luz sendo
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entregues da porta e colocados novamente em seu reino de origem
(respeitando e reconhecendo tudo), Que o principio das ascensão seja
estabelecido;

4º passo – Encerrando e agradecendo a presença das entidades; realizar uma


Prece – Pai Nosso.

2. Banhos de Limpeza Pessoal


Pode ser no mínimo 1 vez/semana, dependendo de quanto nos sentimos
carregados.

Podem-se utilizar elementos como o sal grosso e/ou de ervas.

O processo ritualístico sempre é realizado respeitando ou passos (ou tempos)


citados acima: Abertura - Prece de Abertura; Invocação, direção e intenção;
materialização do ritual (do que se deseja); Encerramento - agradecimento, Prece.

Preparo:

Ter disponível todo o material necessário para o processo ritualístico.

1. Prece de Abertura;

2. Prece de Invocação – ou mentalização do Povo de Limpeza;

3. Em uma vasilha com água (balde), as ervas deverão ser inicialmente


amassadas com as próprias mãos e posteriormente colocadas dentro da água.
Nesse momento, mentalizando o que se deseja (limpar a pessoa, removendo
toda e qualquer energia que tenha sido produzida, atraída ou projetada, ou
ainda todo e qualquer ser ou entidade que não tenha como objetivo a
construção...), encantando dessa forma os elementos químicos (água e ervas),
ligando-os ao Povo de Limpeza, para que os objetivos do processo ritualístico
sejam alcançados;

a. São indicadas ervas sem cheiro forte e amargas, que apresentem


condição energética de limpeza, como: quebra tudo, espada de São
Jorge, arruda macho e fêmea, guiné, alguiné, alfazema, Espada de
Ogum;

b. Pode-se utilizar somente o sal grosso ou água e sal grosso (sem as


ervas);

c. Pode-se deixar ao sol durante o dia para imantar (não é uma condição
indispensável);

d. O uso de velas - sempre ascender uma vela branca, e quando é médium


pertencente a alguma corrente, ascender também uma vela vermelha,
desde o início do preparo do banho, ou seja, no inicio da Prece de
Abertura;
e. IMPORTANTE: preparar o banho horas antes de utilizá-lo. O elemento de
poder (de força) é criado no momento da intenção. O elemento de poder
é representado pelos aspectos que serão utilizados no banho (água,
50
ervas, sal, mel, anil etc), representando o que será utilizado pelas
entidades. Por isso, a necessidade de se preparar o banho pela manhã,
para somente utilizá-lo a tarde ou á noite (pode ser ao contrário, preparar
á noite para uso na manhã seguinte). Isto já dá as entidades o elemento
de poder, que já iniciam o efeito mágico a partir da intenção, no momento
da criação do processo ritualístico, não apenas no banho em si;

f. O banho é preparado para ser utilizado no mesmo dia, ou no máximo em


48h. Não mais que 48h, pois se fizermos um chá e não utilizarmos em
48h, suas propriedades são perdidas, virando apenas água (mau cheiro,
gosto ruim). O poder mágico desaparece tanto da água como das ervas;

4. Sempre invocar entidades, solicitando o que se deseja “Delas” (no ato de


preparar o banho e reforçar a intenção quando se inicia o banho);

5. Pode-se acrescentar um pouco de mel (para abrir caminhos);

6. No momento do banho

a. Novamente, Prece de Abertura e ascender velas;

b. Novamente, Invocação dos seres, direção da intenção;

c. A pessoa em pé, dentro de uma outra vasilha; derramar a água de forma


delicada sobre a superfície do corpo, do pescoço para baixo, frente e
costas, fazendo com que a maior parte da água e ervas caiam dentro da
vasilha;

d. Se for inverno ou estiver frio, colocar água quente para amenizar;

7. Os resíduos do banho (água, ervas, assim como a cera das velas) que caíram
dentro da vasilha, deverão ser colocadas junto a natureza, em um ato mágico,
invocando entidades que reconstruirão as energias e seres, dando direção e
comando, possibilitando que retornem aos seus reinos de origem e o Principio
da Ascensão Possa Ser Estabelecido;
8. Encerrando, agradecendo. Prece de Pai Nosso.

3. Banhos de Limpeza sobre Pessoas


É o último a ser realizado após a limpeza de ambientes. Segue-se o processo descrito
anteriormente (banhos de limpeza pessoal).

Após o banho de limpeza, pode-se realizar o banho para harmonizar, imantar ou


energizar, utilizando ervas (de 7 a 9 ervas - sendo o ideal 9) como alevante, cidró, oró,
jurema, alecrim, alfazema, fortuna, flor de anis estrelado. Nesses banhos de imantação
pode-se ascender uma vela branca, solicitando luz para os seres e auxílio para que se
possa colocar dentro da pessoa, aquilo que lhe falta ou que irá precisar (o que está
faltando). Este banho deverá ser preparado da mesma forma que o banho de limpeza
pessoal, somente mudando a invocação e intenção (que agora é de cura e harmonização,
energização, fortalecimento). Pode-se acrescentar a água e as ervas, de 1 a 3 colheres
de chá de mel e umas gotas ou borrifadas de um perfume de uso pessoal. Este banho

51
deve ser deixado pelo menos 15 segundos sobre a superfície corporal, sendo que deixar
secar seria o ideal.

4. Banhos de Limpeza Para Ambientes


O processo ritualístico a ser seguido é o que foi descrito anteriormente (banho de
limpeza pessoal), com algumas especificações, como:

1. O trabalho de limpeza é realizado iniciando-se na parte dos fundos da residência em


direção a frente;

2. São necessários dois baldes preparados com água, ervas e sal;

3. O trabalho de limpeza é realizado da seguinte forma:

a. um balde onde se molha o pano e em seguida se passa no ambiente da casa;

b. após, limpa-se o pano no segundo balde, removendo as energias do pano;

c. após, molhar novamente o pano no primeiro balde e voltando a passar pelas peças
da casa;

d. repetir o processo até que toda a casa foi submetida ao processo ritualístico;

4. Após o trabalho de limpeza, utilizar ervas para harmonizar - utilizando-se cerca de 7 a


9 ervas, também em dois baldes e com o mesmo processo ritualístico descrito
anteriormente (banho de harmonização). O trabalho agora é realizado da frente para
os fundos, com todas as janelas, armários, guarda roupas abertos;

5. No final o conteúdo dos baldes deverá ser despejados junto a natureza;

6. O trabalho de limpeza de ambientes deve ser realizado sempre por 2 ou mais


pessoas, nunca sozinho.

5. Banhos Especiais sobre as Pessoas


1. Banhos de cinzas - somente realizado em pacientes vitimas de magia com mortos,
em vítimas de magias de abafamento (magias muito pesadas realizadas dentro de
cemitérios) e mesmo assim, após deve-se realizar banhos de limpeza com outros
elementos.

2. Banhos de cachaça, banho de champagne, banho de guaraná - não poderão ser


realizados, porque provocam o alinhamento com apenas um tipo de entidade.
Somente indicado para médiuns com alinhamento com estas entidades e
pertencentes a correntes de atendimentos.

3. Banhos de leite - somente utilizado quando o médium é filho de balaloridê. Usa-se


a proporção de 1 litro de leite para 3 de água.

52
6. Banhos para Pessoas com Sal Grosso
Banhos de sal grosso – são banhos de limpeza, utilizando apenas o sal grosso
(passando com as mãos sobre a superfície corporal) ou então, podendo-se utilizar 3
colheres de sal grosso em 3 litros de água morna. Esse banho deve ser realizado do
pescoço para baixo (jamais no coronário e frontal), sobre os pontos de tensão e nos
centros de força. Os elementos do banho (água + sal ou o sal) sempre deverão ser
recolhidos em uma vasilha e despejados junto a natureza, com os devidos cuidados.

7. Banhos para Pessoas com Ervas


Banhos de ervas - recomenda-se inicialmente um banho com elementos como
ervas de limpeza + sal grosso (como descrito acima) e, para finalizar um banho de
imantação com ervas de energização + perfume de uso pessoal + 3 colherinhas de mel
(como descrito acima). Os banhos devem ser deixados sobre a superfície corporal pelo
menos 15 segundos, sendo que deixar secar seria o ideal.

Os elementos utilizados nos banhos (sal ou ervas) devem ser recolhidos em um


vasilhame (bacia), para posteriormente ser despejado na natureza, como descrito acima.
Jamais despejar no próprio ralo do banheiro ou caixa de descarga, e sim sempre na
natureza, para não misturar os elementos humanos e não humanos, e mais, postura que
demonstra o reconhecimento da existência das energias e dos seres. Ainda, teremos
cerca de 3 dias para se desfazer dos elementos do banho e não poderá ser realizado no
mesmo pátio ou quintal que reside.

8. Banho de Energização, Harmonização, Ativação Ou Imantação


É o banho que liga, que energiza. Deve ser realizado uma vez por semana. O dia
dependerá das características do médium e das entidades que o acompanham. O banho
de limpeza retira. O banho de imantação representa o ato mágico de colocar, o que será
necessário, ou ainda, representa como iremos vestir o nosso Ser. Por exemplo, após o
banho comum, diário, nós nos perfumamos, vestimos roupas limpas, etc., o mesmo
ocorre com o banho de imantação, representando aquilo que iremos colocar dentro de
nós.

As ervas de imantação – que podem ser específicas a cada um, geralmente ervas de
cheiro que ligam, como o alecrim, guaco, marcela, funcho, cidró, cidreira, melissa, pétalas
de rosas, flores.

O banho poderá ser único, contendo ervas de limpeza e ervas de proteção


(imantação). Poderá conter 7 ou, preferencialmente, 9 ervas.

As ervas a serem utilizadas no banho, dependerão do médium e de suas entidades,


ou seja, deverão ser solicitados as entidades ou colocadas por inspiração ou intuição.

No banho de imantação, ascender uma vela branca, solicitando luz para os seres que
não tem e para que as entidades possam colocar dentro do médium, aquilo que falta ou
que irá precisar, aquilo que está faltando. Para médiuns de corrente acrescentar uma vela
vermelha.

53
Poderemos utilizar um pouco de mel e perfume de uso pessoal, como descrito
anteriormente.

9. Banhos – uma forma prática para os dias de hoje


Material necessário

1. Local a ser realizado: pode ser no banheiro, local aonde será realizado o banho;

2. Velas de cores branca, vermelha e preta;

3. Fósforo;

4. Garrafa de 2 ou 3 litros de plástico, sem rótulo e sem a tampa;

5. Água – até a metade ou no máximo ¾ da garrafa;

6. Sal grosso – 1 a 2 colheres de chá (escolher 7 pedras grandes de sal).

7. Ervas de limpeza – 7 tipos diferenes;

8. Ervas de harmonização – 7 tipos diferentes (totalizando 9 ervas);

9. Mel – 1 colher de chá;

10.Perfume preferido.

Preparo do banho

1. No banheiro, o banho será preparado para ser utilizado no máximo em 24h. O


banho pode ser preparado a qualquer hora, preferencialmente pela manhã ou a
noite. Iniciar quando todo o material estiver a disposição.

2. Prece de Abertura. Ascender 2 ou 3 velas (branca, vermelha e preta), orando uma


prece para abertura do trabalho, preces como o Pai Nosso ou Prece de Abertura.
As velas representam caminhos, luz para “aqueles que não tem luz”.

3. Invocar orando ou mentalizando a presença de entidades que irão criar a condição


mágica de proteção para o ato mágico de criação do banho, como também das
entidades que auxiliarão na limpeza e harmonização. Mentalizar, ou invocar ou
intencionar a presença de entidades protetoras que auxiliarão na proteção, como
também invocar a presença das entidades que irão responder a intenção pessoal
de limpeza, harmonização, cura e energização. Uma vez invocadas, as entidades
imediatamente respondem aos apelos e desde o início do preparo do banho até a
utilização do mesmo, as entidades se farão presentes colocando as energias em
movimento, respondendo a magia ou processo ritualístico desejado, no caso,
limpeza e harmonização;

4. Iniciar o preparo do banho colocando água dentro da garrafa;

5. Escolher por intuição ou inspiração as ervas que serão utilizadas no banho. As


ervas deverão ser amassadas e adicionadas a água. Deverão ser no total de 7 a 9
ervas, contendo ervas de limpeza e de harmonização. Nesse momento, enquanto
amassa a erva, mentalizar o que se deseja (limpar a pessoa, remover toda e

54
qualquer energia que tenha sido produzida, atraída ou projetada, ou ainda todo e
qualquer ser ou entidade que não tenha como objetivo a construção...),
encantando dessa forma os elementos químicos (água e ervas), ligando-os ao
Povo de Limpeza, para que os objetivos do processo ritualístico sejam alcançados.
O mesmo deve ser feito quando amassar as ervas de energização ou cura,
mentalizando que as partes enfraquecidas, adoecidas, seres e entidades doentes,
possam serão alcançadas e curadas;

6. Adicionar 7 pedras de sal grosso, mentalizando limpeza;

7. Adicionar de 1 a 3 colheres das de chá de mel, mentalizando doçura e abertura de


caminhos;

8. Adicionar umas gotas ou borrifadas de perfume de uso pessoal, mentalizando


encantamento;

9. No momento do banho

a. Novamente, Prece de Abertura e ascender novas velas;

b. Novamente, Invocar as entidades para limpar, remover, harmonizar e curar,


abrir caminhos, dar a direção da intenção;

c. A pessoa em pé, dentro de uma outra vasilha; derramar a água de forma


delicada sobre a superfície do corpo, do pescoço para baixo, frente e costas,
fazendo com que a maior parte da água e ervas caiam dentro da vasilha;

d. Se for inverno ou estiver frio, colocar água quente para amenizar;

10.Os resíduos do banho (água, ervas, assim como a cera das velas) que caíram
dentro da vasilha, deverão ser colocadas junto a natureza, em um ato mágico,
invocando entidades que reconstruirão as energias e seres, dando direção e
comando, possibilitando que retornem aos seus reinos de origem e o Principio da
Ascensão Possa Ser Estabelecido;
11. Encerrar, agradecendo, orando a Prece Pai Nosso.

10. Passes com Velas em Pessoas ou em Ambientes


Não são utilizadas de forma rotineira. Utiliza-se uma vela de cor branca, apaga,
passando sobre o corpo ou pelo ambiente, realizando preces de invocação e proteção,
invocando Luz para todo o Ser humano e não humano presente. Deve-se cruzar os
ambientes, nos 4 cantos da casa e todos os cantos das peças. No final, acender a vela e
colocá-la na porta de saída da casa oferecendo um caminho ou luz para aqueles que não
possuem. Ou podemos quebrá-la, quebrando tudo que ligava essas energias ou seres a
essa pessoa ou ambiente. A cor da vela pode surgir por inspiração. Os resíduos de cera
também devem ser colocados junto a natureza encaminhando energias e seres. O
processo ritualístico sempre deve ser seguido sem pular etapas do inicio ao fim.

55
11. Desobsessão
Corresponde a última parte da limpeza, sendo realizado somente quando há
presença de seres ou entidades as quais não se consegue transformá-las ou retirá-las da
condição que se encontram.

O trabalho de desobsessão compreende dar consciência aos seres e entidades,


colocando-os em uma nova condição. Geralmente não se retira os seres e entidades do
paciente. O ideal é reconstruí-las, curá-las, transformando-as, colocando-as em uma nova
condição. Se anteriormente, desejavam o bloqueio, a destruição do paciente, agora
representarão o sustento, a proteção. A morte do paciente não representa a libertação
desses seres ou entidades. A pessoa é o portal vivo desses seres ou entidades. A morte
de um, representa o aprisionamento do outro.

O trabalho de desobsessão de pessoas ou ambientes deve ser realizado pela


corrente de trabalho, nunca sozinho.

Trabalhos de limpeza de ambientes – sempre realizar em pequenos grupos de


médiuns.

Exercícios - 4a semana
Concentrar nas entidades protetoras e a seres astrais relativos à condição do
centro laríngeo, que corresponde ao Orixá Oxóssi e ao elemento Terra, ou às entidades
no alinhamento do Povo de Cura do Oriente.

Chacras ou Centros astrais e seus registros


O desenvolvimento mediúnico é representa uma longa caminhada interna, onde o
iniciado vai aprendendo a entrar em contato com os seus próprios registros.

1. Chacra frontal – contém o registro do conhecimento evolutivo;

2. Chacra larígeo - contém o registro da evolução do Ser como Vontade;

3. Chacra cardíaco e pulmonares - registro de vidas anteriores;


4. Chacra solar – registro da violência e vida animal, condição emocional;

5. Chacra umbilical - condição etérica;

6. Chacra básico - condição física, sexual;

7. Chacra da coxa - elemento fogo, meio homem meio animal, predomina o registro
da consciência animal;

8. Chacra dos joelhos - elemento terra, registro de todos os nossos nascimentos e


mortes, período para refletir sobre a morte;

9. Chacra da panturilha - elemento ar, registro do que se deve realizar, trabalho no


sentido da renovação, renascer, construir uma nova espiritualidade, uma nova
caminhada;

10.Chacras dos pés - elemento água, caminhos, projetar a renovação a


reprogramação para o futuro.

56
Reflexões sobre Carma
O que é Carma?

O que significa Carma?

É uma dívida?

É uma situação não resolvida?

Tem que passar pelo processo cármico? É obrigatório?

O que é Darma?

Como transformar o carma em darma?

O conceito de Carma está baseada na Teoria da Reencarnação.

Teoria da reencarnação - classificada na parapsicologia moderna como “hipótese da


serialidade” (série de existências).

A reencarnação e a história

Reencarnação - pode ter suas raízes na civilização egípcia (3.000


anos a.C.). Em um relato de iniciação egípcia da antiguidade, é
encontrada a passagem: “Antes de nascer, a criança viveu; a morte
nada termina. A vida é uma volta, ela passa semelhante ao dia solar
que recomeça”.

Tendo atravessado o período grego, a reencarnação ganhou status


definitivo com o aparecimento do budismo (500 a.C.) e com textos
vedantes como o Bhagavad Gita, onde o Deus Khrisna sentencia: “A
morte é certa para os que renascem, o retorno é certo para os que
morrem. Não deveis afligir-vos pelo que é inevitável”.

Foi, porém, através dos magos chineses e do Livro Tibetano dos Mortos que a
chamada “Linha do Oriente” introduziu a crença na reencarnação em continente europeu,
através do magnetizador alemão do século XVIII Franz Anton Mesmer.

O conceito ganhou vulto pelas obras da ocultista russa Helena Blavatsky autora de A
Doutrina Secreta.

O conceito foi sistematizado como ciência espírita pelo francês Allan Kardec,
considerado o pai do espiritismo moderno, autor de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
e fundador da “religião” kardecista.

Para Arthur Rôxo “A reencarnação não é uma fé, mas uma ciência”, é uma lei natural
que aos poucos vai sendo comprovada por cientistas.

Ian Stevenson, psiquiatra e neurologista americano, escreveu o livro “2000 Casos que
Comprovam a Reencarnação”.

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Elizabeth Kross, psiquiatra, que escreveu livros sobre suas experiências com
pacientes desenganados em hospitais e que trabalhou com o físico francês Patrick
Druout, considerado o maior expert mundial em imortalidade e reencarnação.

Bryan Weiss – escreveu livros sobre terapia de vidas passadas.

João Fiorini – é delegado brasileiro perito em identificação e estuda comprovações da


reencarnação por impressões digitais.

O carma pode ser:

1. individual ou coletivo:

a. de uma pessoa;

b. de uma família;

c. de uma região: bairro, cidade, estado, país e, até de um planeta;

2. Não é:

a. pré-definido (é resultado da “Leia Causa e efeito”);

b. estático;

c. definitivo (pode ser mudado).

A educação da mediunidade é uma proposta, que possibilita a própria investigação,


reconhecendo o passado, e investigando de que forma o passado está pressionando o
presente, o que está se repetindo, e o que deve ser construído para transformar o Carma
em Darma.

O carma é causalidade e não casualidade, pois está ligado a Lei de Causa e Efeito.
A vida planetária atualmente é cármica. E muitos estão apenas repetindo situações e não
a resolvendo.

Não há carma obrigacional. O Carma representa uma


situação a ser resolvida, construída ou transformada. Não
representa uma situação em que o indivíduo deva experimentar
ou viver até o final de sua vida.

Não é obrigatório reviver ou suportar situações já vividas


ou experimentadas no passado.

Como transformar o Carma em Darma.

1. Identificar situações de vida em que o iniciado se sente “enrolado com dificuldade de


se desvencilhar”.

2. A investigação dessas situações de risco para carma através das técnicas de


meditação, com questionamento direto do fato desejando o entendimento do mesmo.
A identificação de fatos atuais que já foram vivenciados no passado, ou seja, estão
sendo repetidos, caracteriza o Carma. Buscar respostas ricas em detalhes, de maneira
que possa perceber os papeis das pessoas envolvidas e os resultados (desfecho)
sobre os mesmos. Aqui o sensitivo geralmente experimenta situações de culpa que
58
deverão ser elaboradas (por ser o culpado ou a vítima). Por exemplo: em uma
determinada família há uma grande dificuldade de relacionamento entre o pai e um
filho. O pai através da meditação e das ferramentas mediúnicas percebe que degolou
(em outra existência) o seu filho atual (da atual existência). É lógico que nessa vida o
pai jamais imaginou matar o seu filho e o reconhecimento do feito no passado gera
inicialmente sentimento de culpa que deverá ser elaborado. Passado o sentimento de
culpa paterno, apenas o fato de entender a situação já vivida entre os dois e
principalmente por uma mudança na resposta vibratória do pai em relação ao seu filho,
leva a uma quebra no fluxo energético entre os dois. Ou seja, as energia projetadas do
filho (ainda com origem no passado) sobre o pai passam a não mais ter identidade na
figura paterna (afinidade), não havendo resposta. A energia do passado tem um
sentido filho-pai, mas passa a não haver mais no sentido pai-filho. Esse fato gera
alterações nos campos energéticos/vibracionais de ambos, mas principalmente na do
pai. Ações como mudanças de comportamento, atitudes, palavras do pai para o filho,
iniciam a transformação do Carma em Darma. O pai se desvencilha do carma, porque
muda o campo vibracional, quebra o encanto que os ligava. Se o filho perceber a
mudança de comportamento do pai, não encontrando mais identidade nas suas
agressões, e passar a ter uma atitude (ação) diferente, também iniciará a
transformação do Carma em Darma. Nessa situação, ambos pai e filho se
desvencilham do Carma. Mas poderia ser unilateral, apenas o pai, que foi quem
reconheceu o fato e reconstruiu-se, desvencilhando-se. Nessa última situação, o pai
se desprende e o filho fica preso, situação a ser resolvida em vidas futuras,
encarnando em futuras famílias com situações semelhantes a serem resolvidas. O pai
avança. O filho fica.

3. Uma vez com o entendimento da situação, cabe ao sensitivo tomar posicionamento


diante do fato, elaborando situações (ações, atitudes) que transformem as energias
envolvidas.

4. O Darma não representa perdão “falado – eu te perdou” e sim uma tomada de ações e
atitudes. Mudança de comportamento diante da situação específica, não repetindo
como no passado, recriando.
O primeiro passo na questão cármica é reconhecê-lo. Quando se reconhece um
Carma, situação que se repete na existência atual, e através das ferramentas mediúnicas
se toma consciência (busca no passado o conhecimento, ou seja, passa-se a conhecer o
fato), pode-se a partir daí se posicionar diante do fato, permite que se tome atitudes que
resultam em mudanças energéticas que podem nos desvencilhar, desvincular dos seres
envolvidos. Neste momento, ocorre uma mudança da nossa energia diante a situação o
que resulta na quebra do que nos liga, não há mais similaridade ou afinidade energética,
quebrando o encanto fazendo com que ele deixe de existir. Quem percebe avança, quem
fica acabará encontrando outros seres com energias similares, afins, os ligando, repetindo
situações. Por isso, que o reconhecimento do Carma, pode trazer situações mais
profundas de compreensão, possibilitando que ocorra o perdão, que para mim, é
representado não por palavras, mas com atitudes, ações, que geram a transformação dos
demais seres envolvidos, reconstruindo e desprendendo. Assim, ambos os lados, se
transformam, se libertam. A mediunidade representa a ferramenta de uso pessoal, que
permite reconhecer, compreender, posicionar frente a situação, e construir, ajustar
transformando o Carma em Darma.
Construir, ajustar, transformar, significa mudar a vibração ou a identificação com a
situação.

59
Sistema cármico - é uma situação limite, em que o indivíduo não pode superar em
uma vida anterior e hoje nasce com a possibilidade de reconstruí-la. A vida atual é
resultado de vidas anteriores. No momento é o sistema que rege a vida no planeta Terra.

Umbral – local onde se encontram seres que devem completar sua evolução, ou
ajustes e que hoje representam uma imensa pressão sobre os encarnados.

Para refletir sobre vida planetária e Umbral

Mas o que significa completar a sua evolução? Ou ajustes? Quando vocês olham
para o Umbral que tipo de seres vocês esperam encontrar? Os seres do Umbral estão
presos aos conceitos morais do certo e do errado e do bem e do mal? O que é Umbral?

Reflexões

O que é Livre arbítrio para


vocês? Existe?

Como vocês o definem?

O que vocês sabem sobre?

O que é Livre Arbítrio para o Mundo Espiritual?

Livre arbítrio
Só existe quando o homem tem o conhecimento do todo (do passado, presente e
futuro), consciência, profundo conhecimento da Lei
de causa-efeito, quando aí sim, é que pode decidir
qual o caminho á tomar, sabedor dos resultados de
cada um das possíveis decisões, optando por uma
delas.

“Cada porta representa uma possibilidade.


Elas estão entreabertas, permitindo que se
perceba o que está além de cada uma e o que cada uma representará (trará como
resultado) no futuro. Escolhe-se ou opta-se uma entre todas elas, sendo conhecedor do
efeito futuro dessa decisão atual.

Não existe livre arbítrio quando não se tem conhecimento dos possíveis resultados
no futuro (representa apenas uma decisão comum, sobre o “conhecimento do ACHO ou
ACHO que é melhor”. Quando se refere a situações do passado comentando-se que
naquela época “achava que a decisão tomada era a melhor e hoje vejo que não foi”, não
representa uma escolha com consciência. Esta situação demonstra que não governamos
nossas vidas. Ainda não somos senhores de nós mesmos.

60
Período de GÊMEOS - de 21/05 a 20/06

Atua sobre os centros pulmonares e dos


braços. Trabalha os processos respiratórios,
diafragmáticos.

O elemento é o AR.

Mantras para o período: A, HA, AUAM.

Aspectos relacionados a esses chacras: vidas passadas, passado, presente e futuro.


Nos chacras dos pulmões encontramos os registro das vidas passadas.

 Premunição – capacidade de visualização do futuro em estado de vigília


(visões conscientes, acordado);

- Precognição – capacidade de visualização do futuro através dos sonhos


(durante o sono).

As Entidades relacionadas a esses chacras e ao elemento AR: IANSÃ (silfos, sílfides)


que comandam ou colocam em movimento o elemento ar.

Iansã Silfos Sílfides

Médiuns que apresentam esses chacras ativos (por apresentarem a capacidade de


deslocarem através da linha do tempo sem limites, podendo investigar o passado,
presente e futuro) apresentam grande capacidade de consultas de orientação.

Nesse período exercitar a vitalidade, a respiração, a auto-regressão e o auto-


conhecimento.

Exercícios - 1a semana
Concentrar e observar as percepções e sensações que
surgem quando fixa sua atenção na árvore brônquica, pulmões,
faringe, braços e ombros, do ar entrando e saindo dos pulmões.

Práticas para o período

Inspire e mentalize (imagine) a energia entrando com o ar,

61
sinta o ar e a energia entrando em seu corpo e percorrendo com o sangue todas as
estruturas, concentra-se mais na respiração até conseguir perceber. Prenda o ar nos
pulmões por alguns segundos, concentra-se e posteriormente expire.

Religiões
As religiões foram importantes na constituição das sociedades, no estabelecimento
dos valores morais, no estabelecimento das crenças, na determinação dos limites dos
comportamentos, na agregação dos povos, na sobrevivência parcial das raças e
preservação de ideais.

Quando o homem procurou substituir o mito religioso pela construção artificial,


fracassou.

A religião foi construida sobre elementos ainda não perfeitamente conhecidos, como a
suposição da existência de tipos de vida e outras dimensões. As religiões responderam
sobre a dúvida do homem explicando a origem de sua vida e dando a ela uma finalidade,
e assim todas as religiões o fizeram, explicando a vida e a morte. As religiões explicaram
os fenômenos da natureza e o funcionamento do próprio homem, a consciência e os
dons, as habilidades e as capacidades. Até mesmo a mediunidade e todas as diferenças
humanas eram tidas não como uma conquista, mesmo que remota, do próprio indivíduo. A
idéia da multiplicidade e da sucessão das existências não é aceito por todas as religiões.

Cada religião construiu sua própria mitologia e se estruturou conforme os fatores


locais, raciais e transformações sucessivas. Um exemplo são as invasões na Índia que
originaram o hinduísmo, há 1500 a. C., portanto 3.500 anos atrás e que ainda determina
o comportamento e o fundamento da vida de pelo menos quinhentos milhões de
habitantes do planeta.

Religião – reencarnação

Hoje uma das revoluções é a comprovação clínica das sucessivas existências do


homem, também conhecida como reencarnações, e o desenvolvimento progressivo de
uma mesma estrutura, seja denominada de alma, espírito ou Mônada. Aceitar o conceito
reencarnação pode provocar alterações profundas nas diretrizes religiosas, tanto quanto
nos provoca e nos estremecem experiências mediúnicas ou paranormais como a projeção
astral (experimentações fora do corpo) e as técnicas de regressão de memória.

As experiências mediúnicas e paranormais não poderiam ser negadas pelo próprio


iniciado. O médium não aprende com o que experimenta. É mais fácil negar o
experimento do que incorporá-lo como uma verdade. A mediunidade traz vivências que
poderiam questionar os fundamentos desde aspectos comuns da vida até conceitos de
família, religião, política, etc. É mais simples permanecer como está do que provocar uma
revolução interna e ampliar, atualizar, elaborar, recriar novos conceitos existenciais e
aplicá-los em sua vida. A atitude de negação é resultado do incomodo, da insegurança ou
instabilidade interna gerada no iniciado, a principio pelo questionamento dos fundamentos
existências (valores de vida) que o impulsionaram até o momento (ou seja, metas de vida)
ainda na ausência de uma nova ideologia (um novo fundamento, um ponto de referência
para ser realizada a troca).

Repetindo: o experimento mediúnico apresenta o diferente ou o novo. Nesse momento


a experiência deve levar ao questionamento dos valores recebidos até então. Mas aí o
iniciado olha para o passado e para o futuro e questiona-se qual é a verdade. Nesse
momento ainda lhe faltará fundamentos para construção da nova ideologia. É um

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momento de crise, de reprogramação, em que o iniciado não tem um ponto de referencia
a sua frente. Como que tivesse que construir sua própria religião ou religiosidade. Mas
qual seria?

As culturas, as tradições, as religiões, a ciência certamente seriam submetidas a


constrangimentos diante desse conceito ou conhecimento, pelo efeito social que a
verdade (hoje comprovada cientificamente) pode provocar. Este conhecimento ainda
pertence a uns poucos, mas não poderá ser por todo o tempo.

A questão religiosa não poderá mais ser baseada na necessidade ou na atitude


pessoal.

Utilizem o que vocês possuem e construam a sua própria religião.

Comportamento: religião e médiuns

Religião

 O religioso depende (ou espera a ação) do mágico (da mão Divina);

 Possuem um limite de questionamento;


 Aceitam passivamente os fatos (Deus e Diabo, bem e mau, céu e inferno);

 Não podem interferir na sua existência – pois existe destino;

 Estar bem ou mal está relacionado ao agradar ou não o Divino.


Médiuns

A maior parte dos médiuns, mesmo dentro das salas de aula e de cursos de
autodesenvolvimento, mantém-se com a atitude característica de religiosos;

Transferem para o mágico (seres, percepções e fenômenos), mais do que eles


realmente podem ser, como ainda hoje o fazem a maior parte dos habitantes da terra;
Possuem um limite de questionamento e uma aceitação passiva dos fatos e de sua
não ingerência na criação da existência (destino), colocando em risco um
desenvolvimento maior.

Objetivo do grupo de desenvolvimento, de estudos e pesquisa, deve:

Determinar e possibilitar uma reflexão sobre o limite pessoal de seus participantes


e o constrangimento que o conhecimento deste limite provocará;

O convívio com outros sensitivos, dotados de outras habilidades, poderá criar


constrangimento (comparação), humanos que são, pois precisarão se sentir importantes
já que ainda não podem ser por si mesmos;

Os fenômenos dão aos sensitivos a idéia de uma importância (fascinação), que


não corresponde ao que podem realizar, conduzindo mais dia menos dia a algum tipo de
frustração;
Os sensitivos, geralmente, são muitos problemáticos para si e, somente <10%
conseguem avançar, aperfeiçoar e serem mais críticos;
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Preparar o indivíduo para sobreviver em si mesmo e com sua própria natureza;

O inimigo esta dentro do médium e em ninguém mais, pela falta de conhecimento


de sua natureza, o que aprendi a definir como “vítima da própria natureza”;

O inimigo geralmente é identificado na origem das atitudes do médium que


poderão destruí-lo (atitudes com originarem em impulsos resultantes de presenças não
controladas e não conhecidas, tanto de espíritos interagindo em sua personalidade como
os fatores subconscientes com os quais conviverá amiúde, ou projeções de humanos
vivos);

O conflito surgirá quando forem expostos fora de seu pequeno grupo, ou na


intimidade, ou no social, no choque com as personalidades que deveriam complementar
ou compreender, mas que nem sempre conseguirão por terem construído um universo
verdade fechado, como àqueles que cada grupo religioso constrói entre seus membros;

O desenvolvimento mediúnico deverá conduzir o aluno a um enriquecimento maior


do que aquele que podem propiciar as atividades culturais e artísticas, pois permite uma
investigação e conhecimento sobre: as motivações; os impulsos; a presença de seres
interagindo; as marcas de vidas; a constituição e a condição interna.

Para refletir

O fundamento da religião é a construção do “moral”, construir uma base para o


comportamento condizente com as transformações sociais e as diferentes naturezas e
criação de uma consciência que controle os impulsos e as vontades, a partir do
reconhecimento das diferentes estruturas componentes da sociedade.

Nos perguntamos se poderíamos ou não ter uma religião que contivesse os


princípios e os fundamentos de todas as religiões, que pudesse servir a todos os homens,
e fosse representativa do atual momento da humanidade e do que nele se constrói, de um
estágio da evolução que não seja mais determinado por uma raça ou pela necessidade
da sobrevivência, que não seja uma doutrina específica, nem tenha uma única
fundamentação, que não se baseie no aspecto moral, mas que viabilize a construção de
uma ética condizente com as conquistas sociais ou que reconheça a condição humana
mais que a julgue.

Desenvolvimento mediúnico

Pretender e ousar em construir uma experimentação e um sistema de


desenvolvimento que contém o máximo possível das experimentações de todas as
religiões e até onde já pode ter sido acessado.

Através dos sensitivos podemos acessar esse conhecimento, penetrando no tempo


e no espaço e reencontrarmos os fundamentos de verdade pois tudo de alguma forma
está contido em algum lugar e de alguma forma está acessível à consciência humana e
amanhã estará ao alcance dos equipamentos sofisticados que certamente os homens ou
alguns deles construirão.

A verdade sempre pode ser acessada, tudo pode ser conseguido e o homem é um
desbravador e um conquistador de si mesmo.
Deuses

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Em quase todos os casos observados representam a personificação de um
princípio, como:

- de um comportamento humano;

- de alguma condição da natureza;

- de estados emocionais alterados, como a loucura, a sabedoria;

- como agentes dos dons especiais, provocando os fatos inusitados, o que era
diferente, o fundamento e a origem da ação, da natureza ou do homem.

As sociedades não conseguem entender um universo ou um planeta se


construindo, ou a ausência de um começo, conceber a eternidade ou alguma coisa se
revolvendo sobre si mesma, como nos parece ser o universo (forças em movimento se
construindo eternamente sobre si mesmas).

Reflexão sobre os tipos de atendimentos espíritas

Finalidade?

Porque existem?

Para quem?

Tipos?

Importância?

O médium nesse processo?

Caridade?

Atendimento e desenvolvimento pessoal?

Atendimento e transformação pessoal?

Aura
Corresponde a uma massa de energia flutuante em volta do etérico.

Corresponde à energia livre que está sendo absorvida, atraída ou


eliminada pelo corpo etérico

É a energia que está entrando e a energia que está sendo


transpirada, saindo do corpo

Essa energia pode ser observada e nós iremos observar


tranqüilamente a diferença de coloração do campo áurico

Quando existe doença, existem campos acinzentados, amarronzados ou pretos


caracterizando inexistência de uma vibração

O corpo físico apresenta vibrações, o corpo etérico e astral da mesma forma,


somente que são níveis diferentes de vibrações. Isto significa dizer, que os níveis de
energia possuem vibrações próprias

65
Exercícios - 2a semana
Concentrar nas sensações que os ambientes provocam quando
vocês neles respiram, na atmosfera dos ambientes, em quais se sente
mais forte, mais dinâmico, mais vital e no que precisariam para que as
suas vidas sejam mais vitalizadas.

Concentrar no efeito que os ambientes provocam em sua


capacidade de sentir e perceber, se eles o estimulam ou o limitam
conforme as sensações que se formam através da respiração

Batismo

O Batismo significa uma ligação, os nascidos da água. Adão


e Eva em Ebráico significam água e terra. O batismo é um rito de
passagem, feito normalmente com água sobre o iniciado através
da imersão, efusão ou aspersão. Este rito de iniciação está
presente em vários grupos, religiosos ou não, onde destacam-se
Católicos, Protestantes, Evangélicos, Unicistas, Mormonismo,
Adventistas do Sétimo Dia, Testemunhas de Jeová e os Batistas.
Na maçonaria, embora seja ordem filosófica e não uma religião, o
rito do batismo foi substituído pela adoção de Lawtons.

Para os cristão, o batismo representa “através do qual morremos e renascemos


em Cristo”, sendo uma oferta generosa da aceitação de Deus. Dessa forma o profeta
João Batista aplicava o batismo com "água" aos que professavam o arrependimento e
buscavam a remissão dos seus pecados.

De acordo com o Evangelho segundo João, ao ver Jesus, João Batista o teria
identificado como "O Cordeiro de Deus, que tira o pecado o mundo". Para os mais
variados grupos cristãos, o Batismo de Jesus simboliza a introdução do Batismo na vida
do cristão. Jesus pediu para que João o batizasse e João Batista que pregava a palavra
de Deus, batizou Jesus de Nazaré. Simbólicamente João Batista (primo de Jesus) imergiu
Jesus nas águas do rio Jordão para batizá-lo, representando ato de purificação final.
Segundo a Biblia, principal fonte histórica, após o seu batismo, Jesus teria sido conduzido
para o deserto, pelo próprio Espirito Santo, para ser tentado pelo Diabo.

No ponto de vista ocultista, a água no batismo também simboliza a pureza, sendo


capaz de lavar, ou melhor, remover (seja por imersão, derramamento ou por borrifação),
tudo que “hoje tem vida ou se manifesta através desses corpos”, limpando ou quebrando
essa ligação e preparando os corpos para uma nova concepção ou realidade (ligação).

Nascimento

O Primeiro nascimento é representado pela concepção, quando


o Ser começa a construir os seus corpos de manifestação. A partir da
fecundação há inicio a transição do mundo astral para o material. Ainda
não há ligação final entre o Espírito e os corpos.
O Segundo nascimento é representado pela existência do
Ser na vida intra-útero, representado pela bolsa d’agua. O Ser sai

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do astral e permanece no elemento água (útero + bolsa d’agua) e só posteriormente
passa para a existência na terra (existência elemental). A ligação definitiva do ser aos
corpos se dá ao nascimento.

Atendimentos pessoais no próprio grupo de desenvolvimento

Muitas vezes, no atendimento do paciente, será prioridade colocar o que falta, do


que retirar aquilo que o incomoda.

Chacras

Chacras são centros energéticos (corpo astral) capazes de captar e


irradiar energias de origem Prânica, Solar e Sexual.

Energia prânica – absorção através da respiração.

Energia solar – absorção através da exposição do corpo aos raios


solares.

Energia sexual - tem origem no próprio indivíduo e é


possível acessá-la através da concentração e respiração,
conduzindo-a através da coluna (por dentro, através da medula)
para os demais centros energéticos.

Os chacras são em número de 77 (7 principais, 21


secundários e 49 terciários).

O chacra possui movimento e tem a forma de um círculo com pétalas no seu


interior.

Quando concentramos energias sobre estes centros, os mesmos aumentam o


campo energético, se expandem, aumentando a capacidade de captar, transformar, ou
potencializar a energia concentrada em no estímulo ou objetivo desejado (“equilíbrio” ou
melhor, reforçando o que se deseja) que pode ser na direção do corpos da personalidade
(físico, etérico, emocional e intelectual) e até mesmo dos corpos espirituais (astral,
mental, corpo da vontade e da fé). O desenvolvimento ou potencialidade dos chacras não
deveriam ter como objetivo o “equilibrio” ou a busca do bem estar.

No sensitivo que não trabalha de forma regular os seus chacras tende a apresentar
colorações mais tênues e movimentos mais delicados. Quanto maior a concentração
energética maior será a intensidade das cores, mais vivas e direcionadas (normalmente

67
constituídos pelas cores violeta, vermelho, amarelo e lilás), a velocidade de rotação e a
amplitude dos chacras.

Cores mais escuras ou acizentadas sobre os chacras, pode ter como significado:

 a menor utilização deles;

 deformações em consequencia a alterações nos corpos etérico, físico e astral;

 deformações em consequencia a bloqueios na vida atual por hábitos, costumes,


vícios (como exemplo cita-se drogas coo álcool, crack e cocaína que atuam
diretamente sobre os centros coronário e frontal);

 a materialização futura de doenças em consequencia a marcas de vidas;

 presença de seres ou campos obsessivos;

 presença de entidades de força adoecidas.


Os chacras podem apresentar:

movimentos circulares ou giros em direções diferentes;


variações quanto a forma;

variações quanto as cores;

variações de pessoa para pessoa e de médium para médium.


Representam portais (portas) astrais, que possibilitam acessar planos astrais, ou
seja, possibilita ao médium entrar em contato com um determinado plano astral ou grupo
de entidades (seres que possuem ou dominam conhecimento de época, raça, região, ou
seja, seres com conhecimento e força para reconstruir) e, a algum tipo correspondente de
fenômeno mediúnico ou paranormal. Encontrar um chacra ativo ou com essas
características não significa desenvolvimento mediúnico, significando apenas uma
possibilidade. O desenvolvimento mediúnico, passará pela educação do méidum para a
sua própria natureza ainda desconhecida ou pela formação da pessoa médium. O
conhecimento da própria natureza e o reconhecimento da sua importancia não significa
transformação. Aqui retornamos a anatomia da alma ou do Ser Interior, dos corpos da
pesonalidade (ou manifestação) e dos corpos espirituais. Os primeiros desaparecem ao
desencarnar. Os demais corpos permanecem de uma vida para outra. A construção
desses ou seja, dos corpos astral, mental, da vontade e da fé, é que representam
transformação.

O desenvolvimento mediúnico representado pela melhora da qualidade mediúnica


não representa transformação pessoal. A transformação do médim dependerá do
aumento dos poderes pessoais, da informação e dos conhecimento gerados, da
renovação dos seus conceitos ou valores de vida, do entidmento que é uma entidade viva
que está se construíndo e reconstruindo o seu passado, que através dele entidades se
reconstruem reconstruindo seus povos, épocas ou regiões, ou seja, passa a ser Senhor
de sua própria existência.

A ativação de um chacra, não quer dizer que os demais estejam ativos. Quando um
único chacra é estimulado, uma única resposta energética é obtida.

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Aniversário do grupo de desenvolvimento

Ia Reunião sobre a criação do Grupo de Cirurgia Astral – dia 24/06/2008


Dia 24 de junho é dia de São João Batista.

São João Batista - é venerado como messias pelo mandeísmo. É considerado


pelos muçulmanos como um dos grandes profetas do Islão. Na Umbanda, religião afro-
brasileira, este santo é sincretizado como uma das manisfestações do Orixá Xangô.

Na Umbanda - São João Batista comanda um grupo de espíritos que trabalham


com a Saúde e o conhecimento, chamada de Linha de Oriente, congregando médicos,
cientistas, hindus, muçulmanos além de outros povos.

Exercícios - 3a semana
Concentrar na presença de seres humanos, do passado e dos ambientes atuais,
em sensações humanas que possam aparecer enquanto se concentra nos pulmões.

Religiões
Esperitismo Kardecista

Nas casas espíritas do Brasil, observa-se uma postura “passiva” do médium,


caracterizada pela espectativa que o Astral resolva tudo.

Trabalham com passes, preces, irradiação, fluidificação d’água e em algumas com


trabalhos de desobsessão e cura.

Quando os franceses buscaram respostas nos espíritos (os franceses que


realizaram as pesquisas Kardecistas) tinham uma ideologia religiosa Cristã/Católica, e
quando questionaram o mundo dos espíritos, o realizaram em cima dos conceitos de
certo/errado, bem/mal baseada nesta ideologia, procurando respostas sobre os conceitos
preexistentes e que eram considerados importantes para a época. No Brasil a corrente
espirita catolicista-francesa foi a que predominou.

Umbanda

Era um dos espiritismos menos rigoroso, sendo livre e por esta característica
enfrentou dificuldades.

Não possue orientação aos médiuns, faltando a escola de formação e qualificação


dos mesmos, o que caracteriza uma falha.

Na década de 60, não souberam como lidar com as Entidades que se


manifestaram, criando divergências entre si, dando origem as Casas de Umbanda
Cruzadas.

A Umbanda verdadeira é um fenômeno tipicamente Brasileiro, por isso talvez se


encontra em extinção. Umbanda no dialéto africano significa cura, a arte de curar.

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Observa-se um grande número de casas de Umbandas, mas não verdadeiras na sua
filosofia, com misturas de rituais consequentes a manifestação de Entidades diferentes.

Os demais modelos espirítas tiveram seu início em outros continentes se


espalhando para o mundo todo

A Umbanda começou a decair em consequencia:

 aos Dirigentes mais antigos, que não preparavam novos dirigentes;

 concomitante a este aspecto, o fato da manifestação de outras Entidades não


conhecidas pela Umbanda, as quais não foram reconhecidas ou comprendidas,
fazendo com que os Rituais se modificassem criando o Batuque (que hoje é
encontrada em um grande número de casas).

Observa-se imagens de Santos, índios, africanos e uma série de outros símbolos.


Dirigente é chamado de CACIQUE, pela influência indígena.

Na Umbanda, observa-se uma corrente de trabalho, disposta em forma círcular,


para atendimento de pacientes. O centro espírita é denominado de Terreiro e os médiuns
vestem-se de branco. A formação do médium é por acaso e a sua atitude é passiva.
Somente é considerado médium a pessoa que incorpora, não existindo escola de
desenvolvimento e orientação.

Na Umbanda não encontramos trabalhos de desobsessão. O médium é passivo


diante das entidades e a base dos trabalhos se desenvolve no método de limpeza,
afastamento e cura.

Feitiçaria

A magia e a feitiçaria são criação humana, respondendo aos interesses humanos


alimentados pela condição emocional.
Na Feitiçaria o Ser, (espírito) utilizado ou projetado na magia, fica preso ao ser ou
ao local onde foi projetado, atuando indeterminadamente, porque o comando do feiticeiro
foi somente de ida (com objetivos defenidos), não havendo comando de volta.

Na feitiçaria, quando a pessoa alvo (objeto da projeção da magia) desencarna, o


ser que foi projetado (utilizado na magia) continuará preso ao SER (mesmo no astral). Por
isso, observamos magias que foram feitas em vidas passadas e que ainda hoje
apresentam efeito. Os seres projetados (utilizados) na magia, são condirados vítimas,
pois foram realizadas no Astral trocas com as Entidades as quais respondem. Esses
seres vítimas de feitiçaria somente poderão ser removidos por seres não humanos,
desprendendo-os do efeito mágico, os libertando e se possível colocando-os novamente
em seu reino de origem para prosseguirem a vida planetária. Deverá existir respeito as
vítimas da mágia, libertando todos. A quem criou a magia a atitude deverá ser
diferenciada, mostrando as consequencias de sua ações.

Na Feitiçaria os seres são aprisionados a elementos (pipoca, perfume, bebidas,


etc) e colocados em encruzilhadas. São realizadas pala resolver os problemas
emocionais do homem.

70
Observa-se a mesma postura do homem, buscando na feitiçaria, assim como
buscam em um Deus, em um espírito, em um padre, etc. Aguardam com fé que o “Divino”
resolva os seus aspectos pessoais que para muitos representam a própria proposta de
vida, ou seja, nasceram para aprender a lidar com a diferença. Esbarram em seu próprio
limite e recorrem ao mágico, a alguma coisa fora da sua própria natureza.

Africanismo

No africanismo a filosofia aceita a presença de homens e mulheres. Os médiuns e


as Entidades ficam a mercê do Dirigente, havendo uma dominação. Quando o dirigente
morre, passam por lavagem de cabeça e passam imediatamente a responder ao
comando de outro Dirigente. É o mais rigoroso dos modelos espíritas. É também
conhecido como Camdoblé, Batuque ou Nação.

Se divide em 9 Nações: Oio, Jeje, Keto, Nagó, Ibeixa, Yorubá, Cobinda, Congo e
Angolo. Há a presença de uma pequena Casa Vemelha, disposta na frente da casa
espírita, a qual apresenta uma pedra chamada Acutá, ou imagens, onde são feitos
sacrifícios, invocações, apelos e pactos.

O diretor da casa é chamado de Babalorichá ou Pai de Santo, ou Mãe de Santo.

O Orixá corresponde a Deus. Os Santos tem sua origem na Mitologia Grego-


Romana, correspondendo aos Santos da Igreja Católica.

Trabalham invocando Seres da Natureza. O Pai ou Mãe de Santo possuem


profundo conhecimento dos Rituais, trabalham com a invocação, oferendas (trocas), e
objetivos a serem alcançados através dos Seres projetados sobre o alvo. O processo
ritualistico é diferente conforme a Nação.

Na Feitiçaria há o aprisionamento de Entidades ficando a mercê do Feiticeiro. O


Feiticeiro responde as solicitações do homem e invoca e aprisiona Entidades para obter
vantagens próprias. Para desmachar a feitiçaria deve-se realizar um trabalho de
doutrinação, dando consciencia aos seres aprisionados e os libertando. Podem
permanecer no humano ou local para onde foram projetados, agora com novos objetivos,
de cuidar e proteger; ou permanecendo junto a corrente de trabalho; ou melhor,
retornando para os reinos de origem. Alguns trabalhos de feitiçaria somente poderão ser
desmanchados pelos próprios feiticeiros que o fizeram.

O Feiticeiro geralmente apresenta mediunidade de visão (claurividência).

Os RITUAIS não se interrompem com a morte do paciente alvo, se perpetuam até


que o obsessor seja reconhecido, neutralizado, reconstruído e libertado da condição que
se encontra.

Observação importantíssima: A magia não cria a doença, ela apenas reforça a


tendência já existente na vítima.

71
Período de CÂNCER (21/06 a 20/07)

Atua sobre o chacra solar (centro do estômago) que se encontra cerca de 4 cm


abaixo do cardíaco.

O chacra solar possui 10 pétalas, e está relacionado a energia emocional, capta o


mundo emocional. Por apresenta a influência lunar é extremamente emocional.

Mantras para o período: A, HÁ e AUAM.

A sua qualificação ou ativação desenvolve faculdades mediúnicas como a saída


astral, absorção de fluídos e incorporação; além de qualificar ou desenvolver as
capacidades de concentração e memória.

Este chacra representa o ponto de


cruzamento entre as energias Solares (que descem
no sentido cabeça-pés) e as energias Lunares (que
sobem no sentido pés-cabeça, emocional).

O Arcanjo é o Uriel. A Entidade é


representada pelo Ogum e o Elemento é a
Água.

Exercícios – 1ª Semana
Concentrar e observar as percepções e sensações que surgem quando fixa sua
atenção no abdômen superior (fígado, estômago e primeira porção do intestino delgado,
baço, mas principalmente no estomago no momento das refeições, na ingestão dos
alimentos, nos ambientes, nas pessoas).

Corpos
1. Físico: está ligada a condição genética; é um corpo da personalidade, corpo de
manifestação, ou seja, corpo através do qual o Ser Interior se manifesta. Esse
corpo desaparece com a morte.

2. Energético: é a condição etérica, energia que depende da alimentação, hábitos de


vida, respiração, sexualidade e do ambiente. Corresponde à condição de vitalidade
(bio-vital); é um corpo da personalidade, corpo de manifestação, ou seja, corpo
através do qual o Ser Interior se manifesta. Esse corpo desaparece com a morte.

3. Emocional: é onde se encontram os limites das vidas anteriores. A maioria dos


mortos que se encontram no Umbral apresentam-se presos aos apegos (ao que
gosta, ama, odeia, local, pessoal, época, etc); é um corpo da personalidade, corpo

72
de manifestação, ou seja, corpo através do qual o Ser Interior se manifesta. Esse
corpo desaparece com a morte.

4. Intelectual: representado pela capacidade que a pessoa tem de assimilar a


informação (capacidade de compreender e aprender); é um corpo da
personalidade, corpo de manifestação, ou seja, corpo através do qual o Ser Interior
se manifesta. Esse corpo desaparece com a morte.

5. Astral: Corresponde a parte sensível do Ser. É onde encontramos os chacras,


ativos ou não. Deveremos ativar os chacras e remover os bloqueios. Faz parte da
anatomia do corpo espiritual, é um Corpo de Transformação, ou seja, corpo através
do qual o Ser Interior se transforma e NÃO desaparece com a morte.

6. Mental: É onde encontramos todo o nosso conhecimento das vidas. É onde


encontramos a capacidade de Criar. Faz parte da anatomia do corpo espiritual, é
um Corpo de Transformação, ou seja, corpo através do qual o Ser Interior se
transforma e NÃO desaparece com a morte.

7. Corpo da vontade e fé: Capacidade de realizar. É a capacidade de acreditar (em si


mesmo, que é possível). Faz parte da anatomia do corpo espiritual, é um Corpo de
Transformação, ou seja, corpo através do qual o Ser Interior se transforma e NÃO
desaparece com a morte.

8. Consciência: É o conhecimento do que se é, do que se faz e


do que realmente deveríamos fazer. Faz parte da anatomia do
corpo espiritual, é um Corpo de Transformação, ou seja, corpo
através do qual o Ser Interior se transforma e NÃO
desaparece com a morte.

9. Ser Interior. Representado pela Alma, Atman, Mônoda,


Princípio Crístico, Entidade viva etc, é a própria realidade viva,
quem se manifesta e se transforma através dos corpos.

Reconhecer a importância dos corpos


Corpos da personalidade: físico, etérico, emocional e intelectual. Corpos através
dos quais o espírito se manifesta na vida atual e que são construídos a cada existência.
Veículos de transformação.

Físico Etérico Emocional 73


Intelectual
Corpos espirituais/Ser/alma: astral, mental, corpo da vontade, corpo da fé. Corpos
que podem Ser transformados a cada existência.

Astral Mental Corpo Buddhi Corpo Átmico

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Os corpos e as energias
Os sentimentos assim como as emoções, pensamentos, animosidade, nervosismo,
irritabilidade, afeto, gostos e não gostos são transmitidos ou irradiados (da mesma forma
que a transpiração que surge na superfície da pele) em forma de energia. Forma-se um
“ovo” energético, contendo todas essas energias, em volta do corpo físico, podendo
estender-se de 1 a 3 metros de diâmetro. Esse “ovo” ou envoltório energético flutuante
pode tocar, envolver e ser sentido ou percebido por outras pessoas. Particularmente,
nesse momento, estaremos sendo ainda que parcialmente espíritos, mesmo sem
consciência desse processo. Diante dessa considerações há necessidade de
conscientizar-se sobre o mundo das energias.

Irradiando Atraindo

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Mantra
São palavras e sons articulados, que provocam vibrações nos centros energéticos,
que podem auxiliar na construção de estados afetivos e emocionais. Os sons são
capazes de provocar vibrações, despertar e criar sensações, projetar ou estimular
emoções. As preces também são Mantras, como o é o “Amém”, nome de entidades ou
qualquer pensamento ou palavra repetidos, com consciência (conhecimento) ou não da
existência ou do significado do Mantras (qualquer palavra ou pensamento repetido).

Mantra AUM

Composto de três letras A-U-M, que significam “o todo” ou aquele que é indivisível. A
letra A significa o estado de vigília, a letra U o estado de sonho e a letra M o estado de
sono sem sonhos. Representa a criação, a sustentação e a destruição; representa
também os três tempos passado, presente e futuro, sendo que o símbolo inteiro
representa toda a criação do universo que está além do tempo. O tempo, em resumo, é
uma inegável realidade biológica e é também um estado de consciência.
Mantras para os chacras superiores

Todo mantra pode Ser repetido 3, 7, 14 ou 21 vezes.

Chacra coronário: AUN, AON.

Chacra frontal: I, IN, AUIN.

Chacra laríngeo: E, EN, AUEN.

Chacra cardíaco: O, AUON.

Chacra pulmonar: A, AUAN.

Chacras da coluna: KAN DIL BAN DIL RRR seguido de KAN DIL DAN DIL SSS.

Chacra solar: A, HA, AUAM, AUUN.

Chacra umbilical: IUM.

Chacra básico: IAO.

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Mantra geral: OM, YAM.

Imagens de entidades

Exercícios - 2ª semana
Concentrar nas sensações no momento das refeições, observando conflitos e
tensões enquanto nos alimentamos, os quais podem permanecer. A ansiedade é um
exemplo, acreditamos que se absorva estados emocionais construídos pelo ambiente ou
pela nossa imaginação enquanto nos alimentamos.

Passes
A palavra passe de origem latina, significa passar, é decidir levar de um lado para o
outro.

O passe magnético ou imposição das mãos define-se como uma


transfusão biopsicoenergética, através do qual se produz um
deslocamento do magnetismo pessoal do doador para o receptor (o
paciente), com a finalidade de equilibrar e restabelecer a saúde (física,
etérica, emocional, intelectual, astral, mental, vontade e fé), como
também dos seres e das entidades que acompanham o paciente.

Qualquer pessoa pode aplicar o passe com sucesso e todos os Seres humanos o
fazem regularmente sem se aperceberem, representados nos atos de uma carícia ou de
um abraço.

Os fluídos curativos são absorvidos pelos pacientes através dos centros vitais
(plexos, ou centros de forças ou ainda energéticos localizados no corpo etérico) e pelos
chacras.

Adicionalmente o passe é essencial para os tratamentos de desobsessão, pois


equilibra, harmoniza e reconstrói o obsediado e as energias, seres e entidades que
estavam interferindo.

“As pessoas que recebem passes, devem permanecer em estado de tranquilidade


e com a mente concentrada em pensamentos positivos, fazendo uma oração. Este
comportamento mental ajuda a absorção do fluído magnético”.

A utilização das mãos como instrumento para trabalhar a


energia com diferentes finalidades.

As mãos podem Ser qualificadas por exercícios


específicos, práticas e aplicação de passes.

A concentração torna-se o agente da ação.


As mãos poderão Ser treinadas, para que respondam conforme a nossa vontade.

77
Exercícios para as mãos

1º exercício: utilizar objetos de mesmo material (por exemplo:


bolas de biliar, velas), com peso, superfície e formas semelhantes,
mas de cores diferentes e que preferencialmente caibam na mão (a
mão consiga envolver todo o objeto).

Este exercício prepara o indivíduo para ver (enxergar) com as


mãos. Permite reconhecer o grau de sensibilidade de perceber com
as mãos.

Com o treinamento poderão perceber os aspectos positivos e


negativos.

Um dos objetivos do exercício é permitir que o aluno possa


identificar a vibração de cada cor, passando a identificar as cores
pelas vibrações despertadas no sensitivo. Assim no momento do
passe sobre pacientes, poderá identificar as cores ou concentração
das mesmas no campo energético ou áurico, permitindo realizar
diagnósticos e orientações.

2º exercício: aprender a sentir com a mão direita e esquerda.


Dirigir a atenção para uma mão e posteriormente para a outra. Perceber diferentemente
cada mão, se ela atraí ou se projeta. Se a mão acalma, cura, afasta, equilibra, etc.

3º exercício: exercício de entrar na mão. Iniciar imaginando-se entrar em sua


própria mão, e passar a ser a sua própria mão. A partir desse momento, tente existir
dentro de sua mão e a partir dele sentir e perceber o Mundo (ou o que quiser). Esse
exercício reconhece a capacidade de transferência da consciência do cérebro para as
suas próprias mãos.

Exercícios – 3ª semana
Concentrar nos hábitos alimentares, em sua origem, do que
gosta, cheiros, paladares, comidas e bebidas cujas influências
devem ser conhecidas, algumas indicando quem você pode ter
sido no passado.

Alguns hábitos permanecem de uma vida para a outra.


Deixe que as sensações tomem conta e sinta-se no tempo a que
eles conduzem.

A alimentação é um ato racional, portanto cultural, concentra-se na alimentação e


registre as imagens e impressões que se formam.

Concentrar sobre a condição emocional, nervosa e medos.

Os Orixás e as entidades na UMBANDA

78
Oxalá

E s s a
entidade
está associada à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de
duas maneiras: Jovem, chamado Oxaguiam, cujo Símbolo é uma idá
(espada) e suas cores são branco levemente mesclado com azul, e: Velho,
chamado Oxalufam, cujo Símbolo é representado pelo cajado em metal,
denominado de ôpá xôrô e sua cor é o branco.

O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.

Sua saudação é: “ÈPA BÀBÁ!”.

É considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do


Panteão Africano. Simboliza a paz e é o pai maior nas nossas nações na Religião
Africana. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto respeitado por todos os Orixás
e todas as nações.

A Oxalá pertence os olhos que vêem tudo.


Os filhos de Oxalá são calmos, responsáveis, reservados e de muita confiança.
Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias as suas
opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados,
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caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho.
Respeitam a todos, mas exigem ser respeitados.

Ogum

Ogum na Umbanda é São Jorge, ou como os umbandistas


chamam São Jorge Guerreiro. É o orixá que vence a pendência, que
protege seus filhos e guarda sua casa.

Ogum é um orixá que comanda os Exús. Sua imagem é de São


Jorge sobre o cavalo, mas também pode ser uma imagem de um Ogum
especificamente (dependendo do terreiro). É o Orixá da guerra, das
batalhas, dos metais, da agricultura, dos caminhos e da tecnologia.

Em muitas lendas aparece como irmão de Oxósse e Exú. Um símbolo de Ogum


sempre visível é o màrìwò (mariô) - folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são
colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção.
Depois da entidade Exú é o Ogum que está mais próximo dos homens.

Seu símbolo principal é uma espada de ferro chamada ida.

Seu dia é a terça-feira.

Senhor da guerra, dono do trabalho porque possui todas as ferramentas como


seus símbolos. Orixá do fogo e do ferro em que são forjados os instrumentos como
espada, faca, enxada, ferradura, lança, martelo, bigorna, pá, etc.

É o dono do Obé (faca) por isso vem logo após o Exú, porque sem as facas que
lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e
dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos. Ogum é
protetor dos militares, soldados, ferreiros, trabalhadores e agricultores.

Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos,


briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na
comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções.
São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com pendências. Divertidos,
despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais e não
se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.

O Ogum também é conhecido como o Orixá das Guerras e da Tecnologia. É o


Orixá Senhor das contendas, deus da guerra. É a divindade da metalurgia, do ferro, aço e
outros metais fortes. Ogum é a muralha, o obstáculo difícil de Ser vencido. É o amianto, o
aço, o ferro, o manganês, o carvão mineral, a prata, o ouro maciço, o diamante em estado
bruto. Ogun é a força incontrolável e dominadora, do movimento, do choque. Patriarca
dos exércitos, dono das armas. Ogum é o poder do sangue que corre nas veias. Orixá da
manutenção da vida. Como Exú, Ogum está presente no calor, na ira, no
ódio, na cólera. Está presente nas batalhas, brigas, empurrões, na
vontade de exterminar. É um Orixá, uma força da Natureza que se faz
presente nos momentos de impacto e nos momentos fortes.
O Ogum tem em sua falange outros Oguns, cujo nome vem está
relacionado aos aspectos que atua como: Ogum Megê, Ogum de Lei,
Ogum Rompe Mato, Ogum Iara, Ogum Sete Ondas, Ogum Beira Mar,
80
entre outros.

A presença do Ogum é fácil de perceber, pois o médium ao incorporá-lo adquire


uma postura um tanto quanto militar com os ombros retos, peito estufado, andar ereto e
com a mão ou dedo esticado acima da cabeça.

Suas cores são o vermelho e o branco.

Seu encanto está na explosão, no derramamento do ferro fundido.

Considerado um Orixá impiedoso e cruel sabe ser dócil e amável. No candomblé é


o grande general, marechal e todas as lutas, o grande guardião, pai rígido e severo, mas
apaixonado e compreensível.

Xangô

É o Orixá da Justiça. Xangô na Umbanda é o santo São


Jerônimo.

Xangô tem como lugar as pedreiras.

Sua imagem é representada por um ancião sentado sobre as


pedras, segurando a tábua dos 10 Mandamentos e com um leão ao
lado.

Xangô também tem suas falanges e a mais conhecida é a falange do Xangô Kaô.

Sua cor é o marrom.

Divindade do fogo, do trovão e da justiça. Tem grande importância nos segmentos


do candomblé com origem em terras Yorubá, importância esta representada pelo seu
instrumento sagrado chamado Xére - que é tratado e visto com grande respeito por
qualquer aborixá (adorador de orixá).
Xangô é um Orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro e muito
vaidoso. Xangô é considerado muito atrevido e violento, porém, grande justiceiro, sempre
castigando os ladrões e malfeitores. Por este motivo diz-se que quem teve morte por raio,
ou sua casa, ou negócio queimado pelo fogo, foi vítima da ira ou cólera de Xangô.

Seu símbolo principal é a machada de dois gumes ou dupla (Oxê). Tudo que se
refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados,
pertencem a Xangô, Rei de Oyó, marido de Oyá, Oxum e Oba.

Sua saudação é Caô Cabiecilê!

Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer


influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e
equilibrados, porém quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável.
Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos pelo
sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante em sua vida.

Talvez estejamos diante do Orixá mais cultuado e respeitado no Brasil. Isso porque
foi ele o primeiro deus Iorubano, por assim dizer, que pisou em terras brasileiras. É,
portanto, o principal tronco dos candomblés do Brasil.
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Xangô é o Senhor dos coriscos e do trovão, Pai de justiça e o Orixá da política.
Guerreiro, bravo e conquistador, Xangô também é conhecido como o Orixá mais vaidoso,
entre os deuses masculinos africanos. É monarca por natureza e chamado pelo termo
Oba, que significa rei. E é o Orixá que reina em Oyó, na Nigéria, antiga capital política
daquele país.

Xangô é a ideologia, o líder, o monarca, o reformador a decisão, a vontade, a


iniciativa. Xangô é a rigidez, a organização, o trabalho, a discussão pela
melhora, o progresso cultural e social, a voz do povo, o levante, a vontade
de vencer.

Xangô é a capacidade de organizar e pôr em prática os projetos de


diferentes áreas. É a reunião de pessoas, para discutirem pontos e
estratégias de trabalho. Xangô também é o sentido de realeza, a atitude
imperial monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue
azul”, o poder de liderança.

Xangô também é o rei das pedreiras. É a pedra, seja ela qual for a rocha, o fogo
interior da terra. É a lava do vulcão e é o próprio vulcão. Está presente em todos os
lugares rochosos e arenoso e também muito ligado ao calor do sol. É o justiceiro da
Natureza, aquele que manda castigar e que também castiga.

Xangô está presente em muitos momentos importantes de nossas vidas. Xangô é a


atitude digna, a fortaleza, a decisão final.

Saudamos Xangô no ribombar dos trovões, pois ali está sua voz. Sentimos sua
presença nos raios e nos grandes incêndios, situações que, por sinal, são também
regidas por Iansã.

Xangô rege a bravura, o senso justo e todo elemento rochoso do mundo.

Iemanjá

Rainha do Mar é um dos Orixás mais conhecidos do Brasil. Senhora


das águas, não há filho que não faça sua reverência ao por seus pés no
mar.

Iemanjá é Nossa Senhora da Imaculada Conceição na Umbanda.

Iemanjá é conhecida nos terreiros pelo seu canto longo (outros


dizem que é uma espécie de choro), suas mãos fazem movimentos para
frente e para cima como se fossem ondas do mar.

Deusa da nação de Egbé, nação esta Ioruba onde existe o rio Yemojá (Iemanjá).
No Brasil é a rainha das águas e mares. Orixá muito respeitada e cultuada. É tida como
mãe de quase todos os Orixás, por isso a ela também pertence a fecundidade.

Em todos os lugares, no dia 2 de fevereiro ou no ano novo fazem-se homenagens


a grande mãe Iemanjá. É protetora dos pescadores e jangadeiros.

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Os filhos de Iemanjá são sérios e impetuosas, domina a todos e fazem-se
respeitar. Dificilmente perdoam os erros dos semelhantes. Gostam de testar as pessoas.
Seu temperamento é muito difícil, são bravos, nervosos, mas possuem um coração
grandioso, são dedicados aos parentes e amigos, preocupam-se com os outros e
consigo. Gostam de coisas luxuosas. São honestas, gostam da casa e da família, são
ótimas esposas, mães ou pais.

Iemanjá é a majestade dos mares. Senhora dos oceanos, Sereia sagrada, Rainha
das águas salgadas, considerada como mãe de todos os Orixás, regente absoluta dos
lares, protetora da família. Chamada também como a Deusa das Pérolas, Iemanjá é
aquela que apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento.

Essa força da natureza também tem um papel muito importante em nossas vidas,
pois é ela que vai reger nossos lares, nossas casas. Iemanjá é a família.

Dentro do culto, numa casa de santo, Iemanjá também atua


organizando e dando sentindo ao grupo, à comunidade ali reunida e
transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e
dependências; proporcionando o sentimento de irmão pra irmão em
pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando
também o sentimento de pai para filho, ou de mãe para filho e vice-
versa, nos casos do relacionamento do Babalorixás, ou Ialorixás como
os Omo Orixás (filhos de Santo).

Iemanjá está presente nos mares e oceanos. É a Senhora das


águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares,
regendo os Seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. Iemanjá é a onda
do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola. É ela quem controla as marés, é ela
quem protege a vida no mar.

Iemanjá não tem uma falange especifica, porém em sua linha há as Sereias e
princesas do mar, conhecidas por Janaína.

Sua imagem é representada por uma mulher de cabelos compridos e negros, com
um vestido azul comprido de mangas largas sobre as águas e com flores a sua volta. De
suas mãos saem gotas de águas que mais se parecem com moedas (a riqueza do mar),
na cabeça uma coroa que pode ter uma estrela no centro.

Suas cores são o azul ou azul e branco.

Iansã

Iansã é a rainha dos ventos e tempestades.

Na Umbanda também é reverenciada por Santa Bárbara ou como


os umbandistas chamam A Virgem da Coroa. A imagem de Iansã no
terreiro é a imagem de Santa Bárbara, ou seja, uma moça de cabelos
claros com uma túnica vermelha por cima de um vestido amarelo. Pode
estar segurando um ramo ou uma espada.
Sua cor é o amarelo-ouro.

Iansã é a santa de expressão séria e de porte de guerreira, batalhadora e lutadora.


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Iansã na Umbanda incorpora com expressão altiva e com o braço direito estendido
para cima e com a mão direita a balançar, como se estivesse chamando os raios.

Deusa da espada de fogo, Dona das paixões, Iansã é a Rainha dos raios, dos
ciclones, furacões, tufões e vendavais. Orixá do fogo, guerreira e poderosa. Mãe dos
eguns, guia dos espíritos desencarnados. Senhora dos cemitérios.

Não é muito difícil depararmo-nos com a força da Natureza denominada Iansã (ou
Oyá). Convivemos com ela, diariamente.

Iansã é o vento, a brisa que alivia o calor. Iansã é também o calor, a quentura, o
abafamento. É o tremular dos panos, das árvores, dos cabelos. Oyá é o raio, a beleza
deste fenômeno natural. É o seu poder. É a eletricidade. Iansã é a energia viva, pulsante,
vibrante.

Sentimos Iansã nos ventos fortes, nos deslocamentos dos objetos sem vida. Iansã
é a disputa pelo Ser amado. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado,
no campo amoroso. É até mesmo a vontade de trair, de amar livremente. Iansã rege o
amor forte e violento.

Oyá é também a senhora dos espíritos mortos, dos eguns, como se diz no
Candomblé. É ela que servirá de guia, ao lado de Obaluaiyê, para aquele espírito que se
desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a Ser percorrido por aquela alma.

É, sem dúvida, o Orixá mais popular e a mais querida no Candomblé.

Iansã pode aparecer na corrente tanto na sua própria linha como na linha de
Iemanjá - adentrando assim na linha das águas.

Oxum

Oxum a Senhora das águas doces, dos rios e cachoeiras.


Na Umbanda ela é saudada como Nossa Senhora Aparecida.

No terreiro, Oxum com sua expressão Serena aparece com os


braços esticados na altura da cintura, fazendo movimentos circulares e
para frente.

Normalmente vem na linha das águas, logo após a incorporação


de Iemanjá (isso pode variar de terreiro pra terreiro).

A cor é o roxo ou azul escuro.

Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da
arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Exú. Exú, muito matreiro, falou a Oxum que
lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os
domínios de Exú durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo,
em troca ele a ensinaria. E assim foi feito, durante sete anos, Oxum foi aprendendo a arte
da adivinhação que Exú lhe ensinaria e, conseqüentemente, cumprindo seu acordo de
ajudar nos afazeres domésticos na casa de Exú. Findando os sete anos, Oxum e Exú,
tinham se apegado bastante pela convivência em comum e Oxum resolveu ficar em
companhia desse Orixá. Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Exú,

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avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de
pronto agrado, foi, então, declarar sua grande admiração para com Oxum. Foi-se a tal
ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou
se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó.
Oxum rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Exú. Xangô então
irritado e contrariado, seqüestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na
masmorra de seu castelo. Exú, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu
a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila de anos
de convivência. Chegando às terras de Xangô, Exú foi surpreendido por um canto triste e
melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava
Oxum, triste e a chorar por sua prisão e permanência na cidade do Rei. Exú, esperto e
matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de pronto agrado lhe cedeu uma poção de
transformação para Oxum desvencilhar-se dos domínios de Xangô. Exú, através da
magia, pôde fazer chegar às mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de um
só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que voou e pôde
então retornar à companhia de Exú para sua morada.

Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, deusa da candura e da meiguice, dona
do ouro. Oxum é a Rainha de Ijexá. Orixá da prosperidade, da riqueza, ligada ao
desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe. Oxum exerce uma ampla influência
no comportamento dos Seres humanos, regendo principalmente o lado
teimoso e manhoso, além daquele espírito maquiavélico que existe em
todos nós.

Oxum é a Deusa do Amor. Embora o mundo de hoje esteja


tumultuado demais, ainda existe espaço no coração dos homens para o
amor. Ele ainda existe, e Oxum é quem gera este sentimento mágico.
Aliás, Oxum está muito intimamente ligada à magia.

É sabido pelo povo do candomblé, que os filhos de Oxum são


muito chegados ao feitiço. E isso tem explicação: Oxum é a divindade
africana mais ligada às Yámi Oxorongá, feiticeiras, bruxas. Com elas aprendeu a arte da
magia. Por isso, os filhos de Oxum são tão poderosos nesta arte.
Oxum é o sentimento doce, equido, maduro, sincero, honesto. É o sentimento
definitivo, aquele que dura a toda a vida. Oxum é a paz no coração, é o saber que “amo e
sou amado”.

Oxum é também a água doce, o olho d’água. É a cachoeira, o rio, que também tem
a regência de seu filho. É a queda da água da cascata.

Regente do ouro, ela está presente e se encanta em joalherias e outros lugares


onde se trabalha com ouro, seu metal predileto e de regência absoluta. É a protetora dos
ourives. Oxum é o próprio outro, e está presente em todas as peças e jóias feitas com
este metal.

Como dito anteriormente, Oxum é uma força da Natureza muito presente em


nossas vidas, já que todos nós fomos gerados no útero materno; todos nós convivemos,
ainda na barriga da mãe, com Oxum e, num breve sentimento de carinho e amor,
estaremos desenvolvendo esta força dentro de nós. Oxum é o amor e a capacidade de
sentir amor. E se amamos algo ou alguém é porque ela está viva dentro de nós.

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Cosme e Damião ou Linha das Crianças

Os filhos de Ogum são a presença mais alegre da Umbanda. A


presença das crianças na Umbanda traz renovações e esperança,
reforçando a natureza pura e ingênua dos Seres humanos. É a linha que
mais cativa as pessoas, pelo ar inocente que traz na face do médium. Na
incorporação o médium apresenta um semblante suave, sua voz mais fina
e sempre com aquele ar de criança.

Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é


desconhecida a forma como morreram. Seu culto já estava estabilizado no Mediterrâneo
no século V. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram
seus corpos para Roma, onde foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito
pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS – Cosme e
Damião.

Alguns relatos atestam que eram originários da Arábia, mas de pais cristãos. Seus
nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Surgiram várias versões, mas nenhuma
comprovada com fundamento histórico. Em uma das fontes, explica-se que eram dois
irmãos, bons e caridosos que realizavam milagres. Alguns relatos afirmam que foram
amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e inimigos dos
deuses romanos. Em outra versão, na primeira tentativa de morte, foram afogados, mas
salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano
algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim,
morreram degolados.

Depois de mortos, apareceram materializados ajudando crianças que sofriam


violências. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a
tranqüilidade da aceitação do seu martírio. A partir do século V os milagres de cura
atribuídos aos gêmeos fizeram com que passassem a Ser considerados médicos, pois,
quando em vida, exerciam a medicina na Síria, em Egéia e Ásia Menor, sem receber
qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do
dinheiro. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.
Sempre confiantes em Deus, oravam e obtinham curas fantásticas. Também foram
chamados de “santos pobres”. Muitos esforços foram feitos para demonstrar que Cosme e
Damião não existiram de fato, que eram apenas a versão cristã dos filhos gêmeos pagãos
de Zeus. Isto não é verdade, embora haja evidências de que a superstição popular muitas
vezes fez supor haver em seu culto uma adaptação do costume pagão.

No Brasil, em 1530, a igreja de Iguaraçu, em Pernambuco, consagrou Cosme e


Damião como padroeiros. No dia 27 de setembro, quando é realizada a festa aos santos
gêmeos, as igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitados com
bandeirolas e alegres desenhos.

Na Umbanda, são associados aos “ibejis”, gêmeos amigos das crianças que teriam
a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e
guloseimas. O nome Cosme significa ‘ o enfeitado’ e Damião, ‘o popular’.

A linha de Cosme e Damião também traz a cura para os males do corpo e do


espírito, além de darem proteção e benção extra às crianças.

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Podem aparecer no decorrer do ano, mas o seu dia de comemoração acaba
virando uma grande festa de aniversário, onde tem bolo, bexigas, doces e refrigerante,
não faltando é claro o "Parabéns a você".

Preto-Velhos

A linha mais experiente da Umbanda e sem dúvida a mais


respeitada das entidades, pelo seu sofrimento e pela sua sabedoria e
humildade.

Como diz seu próprio ponto cantado "Filhos de Umbanda não tem
querer" é assim que eles vêm: trazendo saúde e esperança, ajudando
seus filhos e cobrando deles a humildade e bondade no espírito.

Se existe algo que os Pretos-Velhos não admitem é a soberbia em seus filhos de


fé.

O Preto-Velho é uma entidade cultuada nas religiões afro-brasileiras, sendo


espíritos de velhos africanos (homens e mulheres) que viveram nas senzalas
majoritariamente como escravos e morreram de velhice.

Na Umbanda estas entidades apresentam-se estereotipadas: são anciãos negros,


com o cachimbo na mão, grandes sábios, conhecedores da ervas e sua manipulação,
bem como da magia divina.

No Candomblé, são considerados Eguns (almas desencarnadas).

Na Umbanda, os Preto-Velhos são homenageados no dia 13 de Maio, dia da


abolição da escravatura, dia em que foi assinada a Lei Áurea.

O Preto-Velho é fruto de circunstâncias únicas que existiram no Brasil, sendo a


mais carismática entidade dos terreiros de Umbanda.
Os escravos eram trazidos de África para o Brasil e após a sua chegada pouco
tempo sobreviviam. As árduas condições de vida, a má alimentação, muito trabalho, falta
de salubridade, resultavam numa média de vida de sete anos. Alguns conseguiam
sobreviver e alcançar uma idade avançada, e assim surge a figura deste escravo “Preto-
Velho”, que personifica o patriarca da raça, com cabelos brancos, experiência de vida e
uma enorme sapiência. O “Preto-Velho” é então o sábio que deve ser consultado, o sábio
que deve ser ouvido, é aquele a quem se recorre quando se procura um conselho e uma
orientação. O Preto-Velho é uma entidade marcada pela tolerância, pela caridade e
simplicidade, pelo amor ao seu semelhante.

Sua homenagem fica para o dia 13 de Maio, dia da libertação dos escravos.

Nesse dia os filhos de Umbanda Servem a eles uma mesa repleta de legumes,
verduras cozidas, feijão de corda e feijoada e frutas docinhas, uma vez que serviram tanto
a nós em outras épocas.

Exú

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Orixá Princípio de Movimento e Interligação. O Mensageiro dos
Orixás. Exú pode ser o mais benevolente dos Orixás se é tratado com
consideração e generosidade.

Os filhos de Exú possuem um caráter ambivalente, ora são


pessoas inteligentes e compreensivas com os problemas dos outros, ora
são bravas, intrigantes e ficam muito contrariadas. As pessoas de Exú
não têm paradeiro, gostam de viagens, de andar na rua, de passear, de
jogos e bebida.

Quase sempre estão envolvidas em intrigas e confusões.


Guardam rancor com facilidade e não aceitam ser vencidas. Por isso para ter-se um
amigo ou filho de Exú é preciso que se tenha muito jeito e compreensão ao tratar-se com
ele.

Exú é o principio de tudo, a força da criação, o nascimento, o equilíbrio negativo do


Universo, o que não quer dizer coisa ruim. Exú é a célula matriz da geração da vida, o
que gera o infinito, infinita vezes. A palavra “Exú” significa, em Ioruba, “esfera”, aquilo que
é infinito, que não tem começo nem fim.

Fogo é o seu elemento, mas a Terra e o Ar são bem conhecidos de Exú. É a


presença constante. É considerado o primeiro, o primogênito; responsável e grande
mestre dos caminhos; o que permite a passagem, o início de tudo. Exú é a força natural
viva que fomenta o crescimento. É o primeiro passo em tudo. É o gerador do que existe,
do que existiu e do que ainda vai existir.

Exú também está presente no calor, no fogo. Exú é a velocidade, a rapidez do


deslocamento. É a bagunça generalizada e o silêncio completo. Diz-se que Exú é a
contradição. É o sim e o não; o ser e o não ser. É a invenção, a
descoberta. Aquele que ludibria, engana, e confunde; mas também
ajuda, dá caminhos e soluciona. É aquele que traz a dor e a
felicidade.

Assim, pode-se ter uma idéia exata de quem é Exú, como


é, e como rege as coisas. Ele esta presente em tudo e em nada.

Exú é tudo isso e mais.

Oxumarê

Orixá do arco-íris!

Certa vez, Xangô viu Oxumarê passar, com todas as cores de seu
traje e todo o brilho de seu ouro. Xangô conhecia a fama de Oxumarê de
não permitir que ninguém se aproximasse dele. Preparou então, uma
armadilha para capturar Oxumarê. Montou uma audiência em seu palácio
e, quando Oxumarê entrou na sala do trono, os soldados chamaram pela
presença de Xangô e fecharam todas as janelas e portas, aprisionando
Oxumarê junto com Xangô. Oxumarê ficou desesperado e tentou fugir, mas todas as
saídas estavam trancadas pelo lado de fora. Xangô tentava tomar Oxumarê nos braços e
Oxumarê escapava, correndo de um canto para outro. Não vendo como se livrar,
Oxumarê pediu a Olorum, e Olorum ouviu sua súplica. No momento em que Xangô

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imobilizava Oxumarê, Oxumarê foi transformado numa cobra, que Xangô largou com nojo
e medo. A cobra deslizou pelo chão em movimentos rápidos e sinuosos. Havia uma
pequena fresta entre a porta e o chão da sala e foi por ali que escapou a cobra, foi por ali
que escapou Oxumarê. Assim Oxumarê livrou-se do assédio de Xangô.

Quando Oxumarê e Xangô foram feitos Orixás, Oxumarê foi


encarregado de levar água da Terra para o palácio de Xangô no Orum
(céu), mas Xangô não pôde nunca mais aproximar-se de Oxumarê.

Oxumarê é o Arco Íris, sinal de bons tempos, de bonança. É o


Orixá da riqueza, do dinheiro, chamando carinhosamente de “o banqueiro
dos Orixás”. É a cobra sagrada Dan. Orixá da prosperidade, da fartura, do
lucro.

O homem, que vive atrás do dinheiro, que trabalha para ganhar seu
sustento, não pode imaginar, às vezes, que tem esta força da Natureza diariamente ao
seu lado. Oxumarê está presente praticamente em todos os momentos de nossa vida,
pois tudo gira em torno do dinheiro.

Oxumarê é o perde/ganha do homem. É a felicidade de receber uma quantia e a


tristeza de perder outra. É o elemento das grandes negociações, da aposta. Seu encanto
está no tilintar das moedas.

É também o Orixá das prosperidades, da fartura, da abundância. É por isso que


aqueles regidos por Oxumarê sempre estão bem na vida. Para eles o dinheiro não é
problema. Gastam e ganham demais e estão sempre com os bolsos cheios.

Oxumarê é aquele que sabe fazer negócios. Quando se vai fechar um contrato,
fazer uma compra, uma proposta, vender algo invocamos Oxumarê para nos orientar, pois
ele é o Orixá que sabe negociar. É ele que sabe pechinchar, tratar, comprar e vender.

Oxumarê também é a beleza das cores. É o arco-íris, que vai colorir o céu,
anunciando coisas boas. É o fenômeno que vai gerar o colorido dos céus. É a beleza da
cor, a hipnose da cobra, a felicidade do lucro.

Obaluaiyê/Omulú

Um dos mais temidos Orixás, pois comanda as doenças e,


conseqüentemente, a saúde. Assim como sua mãe Nanã, tem
profunda relação com a morte. Tem o rosto e o corpo cobertos de
palha da costa. Diz-se em algumas lendas que são para esconder as
marcas da varíola. Em outras, que já curado, não poderia ser olhado
de frente por ser o próprio brilho do sol.

Seu símbolo é o Xaxárá - um feixe de ramos de palmeira


enfeitado com búzios e seu dia é a segunda-feira.

Suas cores são o vermelho, preto e o branco.

Sua saudação é ATÔTÔ! (silêncio).


Ambos têm a mesma regência e influência. No cotidiano significam a mesma
coisa, têm a mesma ligação e são considerados a mesa força da natureza.
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Obaluaiyê (ou Omulu) é o Sol, a quentura e o calor do astro rei. É o Senhor das
pestes, das moléstias contagiosas ou não. É o rei da Terra, do interior da Terra, e é o
Orixá que cobre o rosto com o Filá (de palha da Costa), porque para os humanos é
proibido ver seu rosto, pela deformação feita pela doença, e pelo respeito que devemos a
este poderosíssimo Orixá.

Obaluaiyê está no organismo, no funcionamento do organismo. Na dor que


sentimos pelo mau funcionamento dos órgãos, ou por uma queda, corte ou queimadura.

Obaluaiyê também é o Senhor da Terra e das camadas de seu interior, para onde
vamos todos nós. Daí a ligação que tem com os mortos, pois ele é quem vai cuidar do
corpo sem vida, e guiar o espírito que deixou aquele corpo. É por isso que Obaluaiyê e
Omulu gostam de coisas passadas, apodrecidas.

O sol também tem a sua regência. Ele também é o calor provocado pelo sol
quente. Obaluaiyê está presente em nosso dia-a-dia quando sentimos
dores, agonia, aflição, ansiedade. É o Orixá da misericórdia.

Obaluaiyê é à força da Natureza que rege o incômodo de um modo


geral. Rege o mal estar, o enjôo, o mau-humor, a intranqüilidade. É o Orixá
do abafamento e está presente nele, bem como na má digestão e na
congestão estomacal. Gera o ácido úrico e seus efeitos.

Obaluaiyê está presente em todas as enfermidades e sua invocação,


nessas horas, pode significar a cura, a recuperação da saúde.

Logun-Edé

O Orixá da Magia e da Boa Sorte. Um Orixá essencialmente


Ijexá. Caçador e pescador. Sendo filho de Oxósse e Oxum, assume
características de ambos. É dito que ele vive metade do ano nas
matas - domínio do pai, e a outra metade nas águas doces - domínio
da mãe.

Um dos seus símbolos é o Ofá (arco e flecha), suas cores são


azul claro e amarelo, seu dia é quinta-feira.

Sua saudação é: “LOCI LOCI LOGUN”!

Obá

Orixá do rio Níger, terceira mulher de Xangô. Orixá, embora


feminina, temida, forte, energética, considerada mais forte que muitos
Orixás masculinos. OBÁ, a Divindade feminina, guerreira que às vezes é
também citada como caçadora. Irmã de Óya (Iansã). Esposa de Ogum e,
posteriormente, terceira e mais velha mulher de Xangô.

Bastante conhecida pelo fato de ter seguido um conselho de Oxum e


decepado a própria orelha para preparar um ensopado para o marido na esperança de
que isto iria fazê-lo mais apaixonado por ela. Quando manifestada, esconde o defeito com
a mão. Seus símbolos são uma espada (idà) e um arco e flecha (ofá).

Sua saudação é: “OBA XÍ” ou “ÖBA XIRE”.


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As pessoas pertencentes a este Orixá são lutadoras, bravas, um tanto agressivas,
o que as levam a Serem pouco incompreendidas. Freqüentemente tendem a terem
experiências infelizes e amargas. São ciumentas, pois são muito zelosas com tudo que
lhes pertence.

Pessoas de grande valor e dedicação. Tendem a alcançar seus ideais. Dedicadas e


muitas vezes ingênuas, principalmente em relação ao amor e as amizades.

Orixá guerreira e das águas revoltas.

Na natureza, Obá está ligada às enchentes, às cheias dos rios, às


inundações. É ela quem vai reger todos esses fenômenos, sejam naturais
ou provocados por erros humanos. Seu encantamento é feito desta forma,
quando um rio transborda, inundando tudo.

Obá está presente também nos coriscos, poder que lhe foi dado
pelo marido Xangô, pois ela também tem ligação com a energia elétrica, a
eletricidade. É poderosa, sábia, madura e realista.

Na vida dos Seres humanos, Obá rege a desilusão amorosa, a tristeza, o


sentimento de perda, o ciúme, a incapacidade do homem de ter aquilo que ama e deseja.
Obá é a raiva, a solidão, a depressão, o sentimento de abandono. E a lógica diz que Obá
é a “ultima gota”, que faz transbordar nossos sentimentos. Daí sua regência também nas
enchentes e inundações. É um ato de excesso, de explosão, de revolta, desencadeado
por esta força cósmica. Se um rio enche e transborda, é porque não suporta mais o
volume de água, deixando escapar “aquilo que já não cabe mais”. Isso é Obá, essa é a
sua regência, seus encantamento, sua influência.

Obá é o desabafo: “já não suporto mais...”, é a agitação do sentimento


indevidamente mexido, afetado por algo ruim.

Ewa
Também conhecida como Ìyá Wa. Assim como Iemanjá e Oxum,
também é uma divindade feminina das águas e, às vezes, associada à
fecundidade. É reverenciada como a dona do mundo e dona dos
horizontes.

Em algumas lendas aparece como a esposa de Oxumaré, e


pertencendo a ela a faixa branca do arco-íris. Em outras, como esposa de
Obaluaiê ou Omulu. Seu dia é sábado, sua cor é o vermelho escuro (cristal).

Sua saudação é “HIHÓ (RIRRÓ)!”.

Orixá dos horizontes e fontes. É o Orixá que transforma a água de seu estado
liquido para o gasoso, gerando nuvens e chuvas. Dona de raro encanto e beleza é
considerada como a Rainha das mutações, das transformações orgânicas e inorgânicas,
que se sucedem no Planeta. É a mágica da transformação.

Está ligada à mutação dos animais e vegetais. Ela é o desabrochar de um botão de


rosa; é a lagarta que se transforma em borboleta; é a água que vira gelo e o gelo que vira
água; faz e desfaz, num verdadeiro balé da Natureza.

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Ewá é também o inicio da chuva. Este é seu principal
encantamento: o ciclo interminável de transformação da água em seus
diversos estados, incluindo o sólido. Ela, como todos os outros, está
entre nós no cotidiano, convivendo e influenciando nosso
comportamento, mexendo com nosso destino, gerando situações que
vamos viver diariamente.

Senhora do belo, Ewá é aquela que vai dar cor aos Seres; torná-
los bonitos, vivos, estimulando a sensibilidade; a fragilidade das coisas;
a transformação das células, gerando o que há de mais lindo no mundo.

Nanã Buruquê

A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à


lama dos pântanos.

O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o


dono dos metais. Mãe de Omolu e Oxumare, os quais abandonou. É tanto
reverenciada como sendo a divindade da vida, e da morte. Seu símbolo é o
Íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada,
enfeitado com búzios, seu dia é o sábado.

Sua saudação é: “SALÚBA!”.

Orixá da Terra - Princípio de Nossa Existência. Entre o mundo


dos vivos e o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a
fronteira entre a vida e a morte. Sua regente: Nanã. Senhora da morte,
geradora de Iku (morte). Deusa dos pântanos e da Lama. A mais
temida de todos os Orixás. A mais respeitada. A mais velha, mais
poderosa e séria. É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer
morrer. Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal
mágico, a passagem das dimensões.
Nanã é lama, é terra com contato com a água. Nanã também é o pântano, o lodo,
sua principal morada e regência.

Ela é a chuva, a tempestade, a garoa. O banho de chuva, por isso, é uma espécie
de lavagem do corpo, homenagem que se faz à Nanã, lavando-se no seu elemento. Por
isso, não devemos blasfemar contra a chuva, a qual muitas vezes estraga passeios,
programas, compromissos, festas e acontecimentos. A chuva é a parte da vida, que vai
irrigar a terra, Se ela cai demais, é porque a força da Natureza, Nanã, está insatisfeita.

Nanã é a possibilidade de se conhecer a morte para se ter vida. É agradar a morte,


para viver em paz. Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível, sensível,
bondosa, mas que, irada, não reconhece ninguém.

Nanã é o Orixá da vida, que representa a morte. E a isso devemos o máximo


respeito e carinho.

Ibeji

92
Seu dia é o Domingo. Suas cores o azul, rosa e o verde. O
Elemento é o Ar.

Domínios: Nascimento e Infância.

Símbolos: 2 Bonecos Gêmeos.

Saudação: Omi Beijada!.

Ibeji é o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades gêmeas


infantis, ligadas a todos os orixás e Seres humanos. Por serem gêmeos, são associados
ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce: a
nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.

A denominação Ibeji é utilizada na nação Ketu e Vunji nas nações Angola e Congo.
É o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua
regência está ligada à infância.

Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé, pois, assim como Exú, se
não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com as suas brincadeiras infantis,
desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo. É o Orixá que rege a
alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. A sua determinação é tomar conta do bebe
até à adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega. Ibeji é tudo o que
existe de bom, belo e puro; uma criança pode nos mostrar o seu sorriso, a sua alegria, a
sua felicidade, o seu falar, os seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos
pássaros, nas evoluções durante o vôo das aves, na beleza e perfume das flores.

A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e


lembre-se de um momento feliz, de uma travessura, e você estará a viver ou revivendo
uma lenda deste Orixá. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu na nossa infância, foi
regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, Ibeji viveu todas as felicidades e
travessuras que todos nós, seres humanos, já vivemos.

A lenda e a história de Ibeji acontecem a cada momento feliz de uma criança. Ao


menos para manter vivo este importante Orixá, procure dar felicidade a uma criança. Faça
você mesmo o encantamento de Ibeji. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade de estar
vivo. Transmita esta felicidade, contagie o seu próximo com ela. Encante Ibeji com a
magia do sorriso, com o amor de uma criança. E seja Ibeji, feliz!

Os filhos de Ibeji são pessoas com temperamento infantil, jovialmente


inconseqüente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam
serem brincalhões, sorridentes, irrequietos, ou seja, tudo o que se possa associar ao
comportamento típico infantil.

Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem


revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, a sua leveza
perante a vida revela-se no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se
movimentar, a sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando
energia.

Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e certa tendência a


simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, às vezes, o
comportamento complexo das pessoas que estão ao seu redor, a princípios simplistas

93
como “gosta de mim – não gosta de mim”. Isso pode fazer com que se magoem e se
decepcionem com alguma facilidade.

Ao mesmo tempo, as suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com


facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças, em geral, gostam de estar no
meio de muita gente, das atividades desportivas, sociais e das festas.

Oxossi

Oxossi é o Orixá da caça, sendo chamado muitas vezes de Ode


Wawá, ou seja, “caçador dos Céus”. É a divindade da fartura, da
abundância, da prosperidade. Em seu lado negativo, porém, pode ser
também o pai da míngua, da falta de provisão. Como todos os outros
Orixás, Oxossi também está no dia-a-dia dos seres vivos, convivendo
intimamente com todos nós.

Dentro do culto, ele é o caçador do Axé, aquele que busca as coisas boas para
uma Casa de Santo, aquele que caça as boas influências e as energias positivas. Oxossi
é a semente, é o vegetal em ponto de colheita. É a fartura, a riqueza, é a carne que o
homem consome. Oxossi também esta ligado às artes, a todo tipo de arte. Oxossi é a
vontade de cantar, de escrever, de pintar, de esculpir, de dançar, de plantar, de colher, de
caçar, de viver com dinamismo e otimismo.

Oxossi rege o revoar dos pássaros e seu encantamento mais bonito está na
evoluções das pequenas aves.

Curiosamente, Oxossi também é a comodidade, a vontade de vislumbrar, de


contemplar. Oxossi é um pouco preguiça, a vontade de nada fazer.

A vida com essa força da Natureza, entretanto, não é só suavidade. Em seu lado
negativo, Oxossi pode proporcionar a falta de alimentos, o plantio escasso, o
apodrecimento de frutas, legumes e verduras, e até mesmo a arte mal acabada,
inacabada ou de mau gosto.

Exercícios – 4ª semana

Concentrar na realidade astral de cada um. Esse centro energético representa o


encontro e cruzamento das forças Solares (que descem e se cruzam) com as energias
Lunares (sobem, emocional), representado simbolicamente por uma estrela, triângulos de
luz entrelaçados dentro de um intenso ponto de luz.

Esse ponto representa o encontro do homem animal com a sua realidade espiritual
superior.

Neste ponto, o que for percebido de si mesmo não poderá Ser mencionado.

Meditar na sabedoria das vidas, de suas próprias vidas, numa evolução em dois
mundos.

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Meditar enquanto se concentra na evolução da vida no planeta, nos reinos
superiores das águas, nas forças em movimento no Universo e na trajetória das vidas em
movimento no Cosmo.

Meditar sobre a divindade possível de cada um.

Período de LEÃO (22/07 a 22/08)

Atua sobre o Chacra cardíaco que possui 12


raios ou pétalas de um amarelo brilhante. Está
localizado na região do coração físico (próximo do
centro do peito).

A glândula correspondente ao chacra cardíaco é o Timo, que faz


parte do sistema linfático, situado abaixo das glândulas tireóide e das
paratireoides com a função de maturação do sistema imunológico. Seu
hormônio, a timosina, estimula os linfócitos T, que por sua vez produzem
moléculas chamadas Linfocinas que atacam tudo que for invasor.

Um exemplo de Linfocinas é o Interferon, composto utilizado com


algum sucesso contra a proliferação das células cancerosas, hepatites e
miopatias.

O Elemento é o fogo.

O Arcanjo é o Miguel.

A Entidade é o Xângo, Orixá da justiça.

Mantras: O, OM.
A faculdade mediúnica relacionada a este chacra é a
intuição. Qualifica o poder da atração, sendo diretamente proporcional ao Amor.

Apresenta influência (alinhamento) Solar - LOGUS (Logus solar) de onde toda vida
humana emana. Neste chacra encontramos a presença de entidades chamadas de Anjos,
os quais respondem aos sentimentos “Amor e Ódio”.

Os Anjos solares correspondem à Fé. A Fé é um tipo de Poder que corresponde à


condição de crença de nosso Ser.

“Eu sou e o que eu quero”: igual a nossa condição de fé e de vontade.

Nesse período “sintonizamos” com a realidade íntima do nosso Ser (EU SOU).
“Quais são as necessidades reais de nosso Ser Interior?”

95
Exercícios – 1ª semana
Concentrar e observar as percepções e sensações que surgem quando fixa sua
atenção no coração, sistema sanguíneo, pressão arterial, pulsação (sentindo a pressão,
pulsação em qualquer parte do corpo) e coluna vertebral.

Passes

Passe é o ato de movimentar, com as mãos, as energias que gravitam em torno e


dentro do indivíduo. Com o tempo e a prática, o passista poderá remover, também, as
energias que se encontram no interior do indivíduo (órgãos e glândulas). A remoção
destas energias poderá aliviar sensações de mal estar dores e até infecções. Podemos
classificar os passes em três categorias: passe de limpeza, passe de energização e passe
de cura.

Passe de limpeza

Esse tipo de passe é responsável pela remoção de energias negativas superficiais ou


já instaladas dentro dos corpos da personalidade (físico, etérico, emocional e intelectual).
Nesta fase do treinamento, o passe deve ser feito com movimentos rápidos, de cima para
baixo, com ambas as mãos, como se juntando ou raspando estas energias e jogando-as
ao chão.

Passe de energização

Consiste em espalhar e colocar para dentro dos corpos dos pacientes energias
harmonizadas. Normalmente, os movimentos realizados pelas mãos são lentos e
circulares.

Passe de cura

É utilizado para cicatrizar ou reconstituir os corpos. Em geral, é feito com a ponta dos
dedos, pois observa-se que, através deles, ocorre a penetração da energia para dentro
dos corpos agindo diretamente nos canais do corpo etérico.

Para reflexão:

1.O que cada um precisa além daquilo que já possui? A resposta adequada seria
NADA.

A cultura do esquecimento (falta de memória), da passividade entre outras, acabam


nos dando uma educação (alteração) cujo resultado está aí fora na sociedade, e talvez
esta não sirva mais.

Alguns Seres sensíveis para inspiração: Lao Tse, Buda e Jesus.

2.Há um ditado “Quando o discípulo está pronto o mestre aparece”. Iremos corrigi-lo:
“quando o discípulo está pronto, ele passa a perceber a presença do mestre”, ou
seja, depende da construção de um canal (de melhora ou qualificação da condição
interna do médium).

3.O que significa o poder pessoal? Significa conhecimento, técnica que se domine,
mediunidade e entidades que respondem. Que tamanho é o poder de cada um? O

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que cada um movimenta? Qual o poder que você tem de entrar em contato com os
seus protetores?

Exercícios – 2ª semana
Concentrar nas sensações relacionadas a afetividade na simpatia, na amorosidade
que possuí e transmite.

Concentrar (focalizada) na relação afetiva de uma pessoa (luzes, cores, sensações


físicas como aperto no peito, sufocação, taquicardia, alegria, tristeza, sentimentos,
emoções, sensações físicas que se misturam com imagens e cenas de vidas que podem
aflorar).

Preces

As preces são utilizadas como meio de controlar e facilitar a concentração,


evitando pelo uso do som e conteúdo das mesmas que o praticante se disperse em seus
próprios problemas. As preces criam uma vibração no praticante e nos ambientes,
atraindo Seres e criando os canais de manifestação.

Para reflexão

O que é obsessão?

O que fazer com um obsessor?

Obsessão é quando uma personalidade predomina sobre outra. Pode ser resultado
de um espírito humano ou não, morto ou não, predominando ou interferindo sobre a
personalidade de um humano vivo ou não.

O obsessor poderá ter noção ou não da obsessão, do significado para ambos, dos
resultados para ambos. Poderíamos considerar que o conceito de obsessor não existe.
Explico, porque se algum ser, ou espírito ou entidade está junto de um humano vivo, é
porque há afinidades, no mínimo são muito semelhantes, e no final de tudo, o humano
vivo é o canal de desenvolvimento dele. Por algum motivo o Ser está ali. Não é aleatória a
sua presença. Existe um por que. Pode-se conhecer ou não.

O humano vivo é o portal vivo. A porta. A igreja. O Canal. A ponte.

Representa a possibilidade viva de reconstrução do mundo espiritual.

Se este Ser for removido, um outro Ser da mesma condição vibratória ocupará o
lugar. Isto ocorre, porque há uma sintonia entre o homem e o Ser, mesma condição
energética se manifestando, a menos que haja uma transformação do homem, mas
mesmo evoluindo, poderá permanecer sendo canal de determinados Seres.

Exercício – 3ª Semana
Concentrar nas pessoas com as quais nos relacionamos, ou nos pacientes, nos
comportamentos diante de situações adversas, em conflitos, nas relações familiares,
intensidade das paixões e no resultado dos comportamentos.

97
A história da humanidade é a história dos conflitos, dos homens e das pessoas
diferentes, cujas atitudes ficam registradas no centro cardíaco.

Tente perceber as marcas dos ressentimentos, das rejeições, das violências


sofridas ou cometidas e a presença de seres interagindo.

Morte
Após a morte física (a destruição da vida orgânica) o
Espírito poderá ficar contido dentro da massa de energia que
corresponde ao corpo Etérico e ao Astral.

Isto pode ocorrer porque a condição de desprendimento da


Alma da massa energética pode ter sido anulada por tensões
emocionais, traumas ou situações de choque.

O Ser pode ficar preso num laço de tempo e espaço e na forma energética que é
frequentemente corresponde à da última encarnação.

O Ser não percebe que morreu e nem o que ocorre fora de si e pode ser atraído
para um ambiente, para uma pessoa, uma situação, ao amor, ao ódio, ou ficar vagando
numa região, num local ou até onde seus corpos físicos foram enterrados.

Espíritos com ligações a fatos (vidas) passados apresentam uma atração natural
com o Ser que reencarna (portal vivo), os quais dão origem a situações com os mais
diferentes propósitos (auxiliar ou perturbar).

Espíritos presos a ambientes não percebem as pessoas


senão como invasoras ou como aqueles dos quais querem se
servir (obsessão).

Os corpos do médium (são a ferramenta, o instrumento)


apresentam a capacidade de reconstrução dos seres
(reconstituindo e desprendendo), desfazendo as marcas
representadas pelos tipos de mortes.
O médium possui naturalmente a capacidade de atração de
seres para os seus corpos. O médium deverá perder qualquer tipo de medo e deverá
aprender a experimentar as manifestações.

Após a experiência de incorporação, o médium deve concentrar-se novamente no


que vivenciou ou experimentou (na incorporação), deve relaxar e tentar perceber e sentir
mais profundamente o que aconteceu, buscando um maior
entendimento, buscando na memória antes que essa enfraqueça,
apesar que poderemos retornar ao mesmo exercício a qualquer
momento. Mas quanto mais precoce, mais rico será o registro do
experimento.

As sensações da incorporação podem ser duradouras ou


perdurarem por minutos apenas, mas são apenas sensações
vibracionais, por mais trágicas e estranhas que possam parecer
sempre serão úteis apenas como aprendizado.
Para refletir

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No mundo dos mortos, se colhe o que se fez. Não há pena. Não há impunidade. É
implacável nesse quesito.

“Lei de causa/efeito – é implacável”

Em algum lugar está registrado o que se fez e se faz, existe a verdade. Neste
mundo pode-se enganar, em vida podem-se enganar vivos. Mas no mundo dos mortos a
verdade é implacável, não se engana, somos o que somos. Somos o que construímos
como seres. Não somos o que temos. No mundo dos mortos não se representa. Somos o
que somos.

Na vida, há uma compreensão parcial, somente o que nossos sentidos poderem


perceber. Quando colocamos nossa consciência além da consciência física, poderemos
compreender e corrigir o comportamento de “como viver”. Se nossa consciência é física,
quando morremos permanecemos com a consciência física, ou pior, presos aos conceitos
físicos.

Exercícios – 4ª Semana
Concentrar na presença Crística, a Alma de todo o ser humano e na presença das
entidades protetoras que a seguem. Concentrar na presença de Guias e Mentores
relativos às crenças, valores e ideais determinados pelo amor e pela vontade, as
intenções que atraem seres e pessoas. Concentrar nas idéias de justiça e verdade, na
atitude diante dos acontecimentos e o que movimenta na vida e no astral.

Há importantes forças em movimento e as entidades protetoras não são o que as


religiões afirmam. Cada pessoa tem o seu próprio mundo espiritual, sendo milhares de
seres na condição de espíritos que dizem respeito às vidas anteriores, regiões, épocas.

Um mesmo Ser ao se manifestar, poderá se apresentar de diversas formas, as


quais dependem do chacra que se manifesta ou dos médiuns que os percebe.

Os chacras podem ser estimulados, por passes, massagens, terapias de Do-in e


acupuntura, magias, mentalismos, ioga, mantras e orações específicas.
Os chacras podem ser estimulados positiva ou negativamente.

O iniciado deve provocar, gradativamente, a aceleração de um ou mais chacras,


até que possa conviver com as vibrações, com as percepções e com os seres astrais sem
desequilíbrios, e que possa manter o controle sobre sua vida e personalidade.

O que importa não é o que conhecemos, mas sim o que se pode dominar.

Não existirão culpados nem justificativas por fracassos.

Cada um de nós é o resultado e o produto final das ações que provocamos,


atraímos e intencionamos.

Somos nós. Não o destino, nem a história, nem uma divindade ou um demônio.
Somos o que criamos.

99
Período de VIRGEM (23/08 a 22/09)

Atua sobre o centro do estômago (chacra


solar) que se encontra cerca de 4 cm abaixo do
cardíaco. O Elemento é a terra.

O Arcanjo é o Samuel que trabalha na


Paixão Vs. Amor. Ensina somo se libertar do apego, do ciúme e do
sentimento de posse, abençoa as relações familiares, afetivas e sociais,
atrai a Perfeição para todos os níveis de sua vida.

A Entidade é Ogum - Divindade masculina dos Yorubás.


Representa a guerra, a siderurgia e todos aqueles que trabalham em
extração de minério de ferro.

O homem é movido pela mente/matéria, o produto final de uma


longa evolução no mundo animal. Essa é também a evolução do
Elemental, a alma animal, planetária, humanizando-se ainda,
espiritualizando-se aos poucos, desenvolvendo-se sempre.

A Alma é o Ser, dependente de corpos que ainda não respondem


totalmente às suas necessidades e que estão mais vivos nas paixões e
nos hábitos os quais nos viciam (Espírito).

O desenvolvimento (iniciação) já permite conhecer (ou diferenciar) o Elemental e o


Ser.

Exercícios – 1ª Semana
Concentrar em seus hábitos alimentares, condição orgânica, atividades diárias e
capacidade de disciplina. Examinar os hábitos e as idéias que transmitem e como agem
fisicamente.
Concentrar-se no centro solar, observando o tamanho do “ego animal”, sua
instintividade, sua agressividade diante de questionamentos e de negações.

A questão da consciência e da ampliação das percepções

Com o desenvolvimento e domínio destas técnicas pode-se avaliar como alguém


tem sido, o que o constitui internamente e reconhecer os elementos que atuam interna ou
externamente.

Isto constitui um novo quadro de exigências, é uma nova maneira de existir, de


perceber e ver o mundo, os seres e a natureza.

Poderemos sentir os ambientes pelas vibrações, percebendo formas e sensações


de qualquer elemento que predomine sobre a personalidade do mesmo e as influências
plasmadas pelos estados emocionais, nervosos e comportamentais dos moradores e
frequentadores.
Poderemos sentir as paredes, móveis ou objetos e iremos perceber que a vida
deixa resultados e marcas em tudo.

100
Há incessantes trocas entre o indivíduo e o meio, e que a morte não elimina as
relações entre as próprias pessoas e entre essas e os locais, tudo tem importância e trás
resultados. Tudo pode ser investigado.

Através do desenvolvimento (mediúnico e paranormal) podemos sintonizar com um


local (há milhares de quilômetros ou até de outra época ou vida) e as sensações e
percepções ocorrerão.

As experiências (mediúnicas ou paranormais) visam criar uma compreensão sobre


a consciência, como a de percebermos uma pessoa e nos sentirmos dentro do corpo
dela, levando-nos a um estado de dupla consciência.

Já pensou na possibilidade de conhecer a realidade dos Seres que fazem parte da


natureza? Poderemos ser por instantes pássaros, pedras, plantas, etc.

Já pensou na possibilidade de conhecer Seres (existentes) que não pertencem à


natureza vegetal, animal ou humana? Assim poderemos confirmar o que é lenda ou
fantasia e o que realmente existe.

Poderemos nos concentrar no tempo e no espaço relativos de uma pessoa, uma


família, um local, uma região ou um país e conhecermos a origem e a verdadeira história.

Exercícios – 2ª Semana
Concentrar-se no comportamento diário, no peso do raciocínio sobre o
comportamento, das razões, das verdades construídas com os hábitos e as próprias
conveniências, que fazem da pessoa um mundo fechado de satisfações a serviço do
próprio Eu.

“Quem é esse Eu?”

Pense e procure perceber: “A quem serve? Quem são aqueles que você está
observando? Quais são seus ideais?”. Observe o tamanho de seu egoísmo, o tamanho
será proporcional ao tamanho da busca do prazer pessoal.
Os desejos e os anseios de poder predominam nos Virginianos e naqueles ligados
ao elemento Terra, que nem sempre pensam/agem para a felicidade dos outros e nem
sempre constroem ideais além da satisfação pessoal.

Um Virginiano tem a tendência de cumprir exaustivamente com seu dever físico,


podendo faltar no social, afetivo, companheirismo e reconhecimento do outro (estímulo,
elogio).

Interiorização e auto-reflexão

O aluno, nessa metodologia de desenvolvimento mediúnico, através do que


experimentou em si e em outros, desde o início do calendário do zodíaco, é levado a
experimentar e a reconhecer realidades internas de seus próprios corpos, criando novos
conceitos ou concepções como: os corpos que possui correspondem a níveis de energias
que são organizadas e que possuem polarizações, cargas, canais, formas, cores, sons e
ligado a tudo isto, a presença de Seres correspondentes a todo o tipo de aspectos
naturais do médium.

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Deverão perceber que não somos uma realidade fechada, nem como sentimentos,
nem como pensamentos. Somos o tempo todo influenciados e assim como o tempo todo
influenciamos. As energias se interpenetram e movimentam seres correspondentes ou
então que estejam contidos nessas energias. Ao olharmos para uma forma astral que não
tenha se desenvolvido, que permanece num plano Elemental, devemos aceitar que ela
compartilha o mesmo universo que nós (porque ainda somos elementais) e que ela existe,
não sendo uma fantasia. No reino dos humanos, quando morrem (desencarnam) podem
ficar presos aos apegos, como por exemplo locais (a sua casa, a seu local de trabalho,
aos ambientes que costumava freqüentar) influenciando pessoas.

No caso das guerras e conflitos, as mortes violentas não são a solução, ao


contrario, originam um encadeamento que somente pela investigação mediúnica pode ser
detectado, conhecido e resolvido.

Devemos aprender perguntando a todo o momento:

“Qual a consequência dos meus atos para os humanos e para aqueles com os
quais vivo e de mim dependem. Correspondo ao que precisam?”

“Quais as consequências para os seres astrais, o que estou permitindo e o que


estou alterando e/ou impedindo que se realize?”

“O que posso realizar hoje com meu potencial, o que quero e o que pode me
impedir de crescer e desenvolver mais?”

“Qual a história e origem de cada uma das influências que interferem na minha
vontade, em meus pensamentos e nas minhas atitudes?”

Aos poucos o iniciado se torna capaz de assumir o comando de sua própria vida,
começa a observar os construtores da história, os mestres, os maiores homens bem
como os mais simples e, perceber em todos os princípios em movimento.

Exercícios – 3ª Semana
Concentrar-se nos ressentimentos, mágoas, cobiça, luxúria,
concupiscência (grande desejo de bens ou gozos) e sensualidade, que
podem receber constante estímulos do materialismo vigente, do
consumismo e do mundo predominantemente físico em que se
transformou o processo produtivo mundial, que se baseia na
estimulação e na satisfação posterior dos sentidos.

Concentrar-se nas presenças obsessivas, que correspondem aos


ambientes frequentados, relacionamentos e comportamentos.

Observar se estes campos obsessivos possuem origem nas marcas de vidas, ou


se resultam da presença de seres humanos e não humanos, atuando e interagindo com a
personalidade.

Concentrar-se nestes seres que se fazem presentes, que interagem e


acompanham (fantasmas, espíritos de pessoas profundamente arraigadas no passado
comum), e que podem ser implacáveis perseguidores ou companheiros de vício e de
guerras.

102
Exercícios – 4ª Semana
Concentrar-se nas entidades protetoras, nas presenças positivas relacionadas a
centro energético e chacra, mentalizando-as consigo, invocando-as, ou simplesmente,
tentando senti-las ou percebê-las.

Período de LIBRA (23/09 a 22/10)

Período referente ao chacra umbilical,


que está ligado aos Rins e as glândulas
Suprarenais.

O chacra umbilical possui 10 raios ou pétalas que variam do vermelho ao


esverdeado. É o centro da vontade ou do ego inferior. É considerado o
chacra do emocional.

Os mantras para esse período são O e OM.

O elemento é o Ar. O Arcanjo é o Uriel e a entidade correspondente


é a Oxossi, protetor das caças e dos animais, seus filhos são geralmente
esguios, ágeis e sorrateiros. Seus elementos são o Arco e a Flecha.

O homem é movido pela mente/matéria, produto final de uma longa


evolução no mundo animal, essa é também a evolução do Elemental, a
alma animal, planetária, humanizando-se ainda, espiritualizando-se aos
poucos, desenvolvendo-se sempre.

Como referido acima, o chacra umbilical está ligado aos rins,


glândulas suprarenais e ao sistema digestivo. Este último é responsável
pela assimilação dos alimentos e dos nutrientes. A assimilação deverá ser
compreendida num sentido mais amplo que inclui a assimilação mental e
psicológica do conhecimento e da experiência.

Quando esse chacra apresenta um funcionamento insatisfatório, o indivíduo tende


a ficar preso numa rotina inapropriada e a ser incapaz de perceber o modo pelo qual
poderá realizar a mudança criativa em sua vida. Está ligado à fisiologia da alma, ao
campo das emoções e sentimentos primários, ao sistema nervoso, razão porque as
emoções violentas paralisam a digestão e repercutem sobre o fígado.

Glândulas suprarenais

São duas pequenas glândulas com forma de pirâmide (3cm de Rins


largura, 5cm de altura e 3cm de espessura) localizadas na parte
superior de cada rim, possuindo duas estruturas denominadas de
córtex e medula. Possuem íntima conexão com o sistema nervoso.
Córtex suprarenal

103
Produz (1) esteróides a partir do colesterol, como os mineralocorticóides, que
atuam no metabolismo do sódio e do potássio, minerais muito importantes no equilíbrio
dos líquidos no organismo. O principal mineralocorticóide é a aldosterona, que atua sobre
os rins, estimulando a reabsorção de sódio, de modo a que este não
seja eliminado com a urina, o que origina uma maior retenção de
líquidos no organismo.

Produz (2) glicocorticóides (cortisol), cuja função principal


consiste em regular o metabolismo dos nutrientes energéticos (lipídios,
glicídicos e proteínas).

Produz (3) androgênios (deidroepiandrosterona ou DHEA) que


estimulam o desenvolvimento das características sexuais masculinas e o crescimento do
tecido muscular. Nas mulheres, estes hormônios apenas são produzidos pelas glândulas
suprarenais. Nos homens, os androgênios são elaborados também nos testículos. Esta
diferença na produção de androgênios é determinante para a diferenciação das
características sexuais masculinas e femininas.

Medula suprarenal

Formada por tecido nervoso (sistema autônomo simpático),


produz catecolaminas (adrenalina e a noradrenalina), que regulam as
funções automáticas do organismo, como a respiração, o ritmo
cardíaco e a motilidade do trato digestivo. O sistema nervoso
autônomo é ativado em caso de alarme ou stress, preparando o
organismo para enfrentar situações desfavoráveis. Nessa situação,
catecolaminas são liberadas no sangue, atuando sobre uma grande variedade de órgãos
e tecidos causando aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca, do fluxo
sanguíneo nos músculos do aparelho locomotor, do diâmetro dos brônquios e do diâmetro
das pupilas, enquanto diminuem o fluxo sanguíneo para a pele e trato digestivo.

O estresse e o cortisol

O estresse ainda é um tema que suscita muitas controvérsias, desde a sua


definição até as suas implicações com as doenças. Por vezes, o estresse é definido como
um estímulo, sendo por outras, considerado como resposta desenvolvida por esse
estímulo. Na realidade, a palavra estresse, em si, quer dizer “pressão”, “insistência” e
estar estressado quer dizer “estar sob pressão” ou “estar sob a ação de estímulo
insistente”. Significa também tensão.

Adrenalina e a Noradrenalina

São excretados em resposta à estimulação simpática. Liberados em grandes


quantidades depois de fortes reações emocionais (susto ou medo). São então
transportados pelo sangue para todas as partes do corpo, onde provocam reações
diversas, principalmente constrição dos vasos, elevação da pressão arterial, aumento dos
batimentos cardíacos, resultando no aumento do suprimento de oxigênio às células, no
aumento da glicogenólise hepática e muscular, resultando em aumento da glicose no
sangue, elevando o metabolismo celular. A combinação dessas reações possibilita, por
exemplo, reações rápidas de fuga ou de luta frente a diferentes situações ameaçadoras.

Exercícios específicos para as suprarenais


104
Exercício 1: Massagem circular com os punhos nas Suprarenais

Em pé, tronco ereto, encostar o dorso dos punhos


nas suprarenais, um pouco acima da cintura. Inicie uma massagem
circular. Faça essa massagem por algum tempo.

Exercício 2: Massagem para cima e para baixo

Massageie com o dorso dos punhos em sentido vertical, para cima e


para baixo. Perceba uma sensação prazerosa de calor inundando a região
e o corpo.

Exercício 3: Massagem cruzada

Enquanto um punho desliza para baixo e para a esquerda o outro


desliza para cima e para a direita.

Exercício 4: Massagem circular

Coloque os polegares na cintura. Os outros 4 dedos das


mãos devem tocar lateralmente a coluna. Massageie circularmente esta
região deslocando um pouco a pele.

Exercícios – 1ª semana
Concentrar-se e tentar sentir e perceber os rins, as glândulas suprarenais, sistema
urinário (vias urinárias, bexiga, uretra), intestino delgado e intestino grosso.

Autopasse

Atitude que modifica a condição energética de si próprio. Pode ser realizado a


qualquer momento, em qualquer lugar, quando houver necessidade, na presença de
sensações estranhas (vibrações, seres, etc.), as quais não pertençam a sua própria
natureza (podem ter sido atraídas, absorvidas ou projetadas).

Pai Nosso para os chacras

A palavra existe na forma de pensamento ou emitida como


realidade sonora (pronunciada) e em ambos os casos ela provoca
vibrações. As orações, além de provocarem vibrações, somadas às
intenções, à fé, à presença de seres e outros aspectos, provocam
resultados que podem ser identificados no próprio indivíduo, em um
ambiente ou em outra pessoa (quando ele atua sobre alguém).
Técnica

105
Relaxe, e sentado com a coluna reta, após preparação, cruze as mãos sobre o
umbigo, colocando um polegar encostado no outro, ficando para cima e esvazie
totalmente o ar dos pulmões.

Cada frase emitida ou pensada do Pai Nosso se dirige a uma parte do corpo e o
significado tem a ver com o destino, a função, o funcionamento e a representação que
estas partes têm na vida pessoal.

1. Enquanto inspira profundamente, dirija a concentração para o alto da cabeça, para


o chacra Coronário, e pense:

“Pai Nosso que estais nos céus e no templo de nossos corações...”

Nesse momento estaremos associando a realidade divina, alcançável e manifesta,


ao reflexo que ela deve ter no interior de cada um.

2. A seguir: concentrar-se no ponto entre as sobrancelhas, no chacra Frontal e


mentalizar:

“...santificado seja Vosso Santo nome Deus...”

3. A seguir: concentrar-se na garganta, no chacra Laríngeo e mentalizar:

“...venha a nós o Vosso Reino de Amor, Justiça e Bondade (ou Verdade)...”

Isso porque toda a realização é antes palavra.

4. A seguir: concentrar-se no coração, no chacra Cardíaco e mentalizar:

“...seja feita a Vossa Vontade Soberana assim na Terra como é nos céus..."

Não as paixões humanas, mas a compreensão da continuidade e da importância


das vidas.

5. A seguir: concentrar-se na boca do estômago, no chacra Solar e mentalizar:


“...o pão nosso de cada dia dai-nos hoje, iluminando a caminhada ascensional da
vida eterna...”

Mentaliza-se isso, pois é este o centro capaz de concentrar energias as quais irão
construir o corpo etérico.

6. A seguir: concentrar-se no umbigo, no chacra Umbilical e mentalizar:

“...perdoai as nossas dívidas multimilenares, como nós perdoamos aos nossos


devedores...”

Pois o centro corresponde ao emocional, às nossas paixões.

7. A seguir: concentrar-se na área genital, no chacra Básico ou Genital e mentalizar:

“...não nos deixeis cair no turbilhão de tentações mas livrai-nos de toda a


animalidade (ou de todo o mal).”

8. Por fim, solte o ar e se prepare para iniciar outra vez.

106
O Pai Nosso está profundamente ligado à prática respiratória e à concentração,
que assim se ampliam. Podem ser rezados como procedimento, então, são sete ou
quatorze ou vinte e uma vezes. É recomendado sempre que se precise aumentar a
condição interna.

Uso do mantra “Eu Sou a Ressurreição e a Vida”

Teoria

O Pai Nosso pode ser utilizado mais intensamente. Uma das formas é associando-
o a outros mantras, como prática de meditação ou como meio de potencializar e estimular
os centros energéticos do etérico e do astral.

Técnica

Aumentar a concentração nos centros energéticos correspondentes enquanto


pratica o Pai Nosso, como se a oração fosse feita dentro do corpo, no etérico, no espírito
e sintonizada com a alma. Aumente a concentração, e ao concluir o Pai Nosso, ao invés
de soltar simplesmente o ar, ainda mais concentrados no próprio ser, emitam:
107
“Eu Sou a Ressurreição e Vida”

Exercícios diários

Sentir e perceber uma pessoa, um animal, uma planta e registrar o que sentiu e
percebeu.

Exercício – 2ª semana
Refletir sobre o tipo de reação que teve diante de conflitos ou desafios. As atitudes
e as reações diante das diferenças de comportamento nas situações de vida.

O equilíbrio emocional e a capacidade de manter o comando nas reações


emocionais e nas atitudes.

Faculdades mediúnicas
A mediunidade se educa.

É a Educação da sensibilidade

Que trás Conhecimento, treinamento e qualificação

Q u e resulta em Médium especialista

A qualificação dos chacras leva a uma qualificação das faculdades mediúnicas,


como representadas na figura abaixo.

Absorção de fluídos

Capacidade que o sensitivo tem de transferir para si energias,


108
vibrações ou sensações de um paciente ou de um ambiente. Permite sentir
a doença, o desconforto de outra pessoa ou ainda as sensações que um
ambiente provoca sobre a pessoa e, em que parte do corpo produz
desequilíbrio; que tipo de sentimentos, emoções ou pensamentos
estimulam ou alimentam as sensações.

Quando utilizada, em muitas das situações, o paciente alvo se sente


melhor livre parcialmente ou totalmente dos incômodos.

Por essa característica acima, o médium muitas vezes é denominado de médium


de transporte.

É uma das mediunidades que se presta a confirmação do que ocorre num paciente
ou ambiente, porque permite que mais de um médium experimente uma realidade,
portanto é decisiva na investigação de situações e de pacientes.

Incorporação

É o passo seguinte da absorção de fluídos. É representada pela capacidade de


transferir para si energias ou vibrações, personalizando-as em sentimentos,
pensamentos, emoções, fatos, sensações e seres. São energias contidas em uma pessoa
ou ambiente, que quando transferidas para dentro do universo do médium, essas podem
ser ampliadas até se tornarem observáveis ou se transformarem em realidades, se
personificando, se tornando passíveis de serem observadas pelo sensitivo ou pelo grupo
de estudo. Essa faculdade permite conhecer ou entender “os porquês” das situações.

A incorporação tem sido definida como a condição de manifestar uma entidade, um


espírito, humano ou não humano, como os seres da natureza.

A incorporação vai além dessa afirmação acima, porque permite que


se individualize e que se torne representável na condição humana, qualquer
realidade criada a partir dos pensamentos, das condições emocionais, dos
sentimentos, da condição energética ou da condição física. Permite a
investigação como um todo ou em partes, sendo por isso considerada a
mais importante das mediunidades.

A incorporação é utilizada e recomendada:

1. Para identificar a existência ou não de seres atuando num paciente, sobre os quais
se aplicam procedimentos específicos.

2. Como meio de conhecer o que existe em torno de uma pessoa ou em um


ambiente, pois os seres podem não atuar diretamente.

3. Como meio de conhecer o que existe na natureza e como são os outros seres
vivos, o que inclui todas as formas de vida existentes.

4. Em terapias como processo auxiliar em todos os tipos de doenças, na busca da


existência de seres desequilibrados atuando sobre o paciente e no reconhecimento
dos amigos espirituais que vem dar auxílios, orientações e instruções específicos.

Tipos de incorporação

• Psicofonia: é uma incorporação parcial, transmitem oralmente as mensagens de


seres.
109
• Psicografia: permite que as mãos e os braços sejam tomados e então as
mensagens são escritas e transmitidas. Todo o médium de incorporação é capaz
de psicografar.

• Inspiração ou intuitivos: São os que percebem o que deve ser escrito e o fazem
com maior ou menor interferência.

• Psicopictografia: capacidade de pintar ou desenhar.

• Palestrantes: médiuns intuitivos ou de psicofonia, excelentes médiuns de


comunicação, de intermediação, que quando falam ficam “tomados” ou em quem
predominam a presença de orientadores espirituais que inspiram o sensitivo.

Projeção astral

Acontece quando a consciência passa do intelecto (corpo físico) para o veículo


astral, desprendendo-se pela própria vontade do médium, pelo dirigente, técnicos ou pela
ação de entidades, podendo ser sintonizada em mais de uma direção (pessoa, parte de
uma pessoa, local ou época) mantendo-se a condição de registrar intelectualmente o que
é experimentado, com isto permitindo um tipo de investigação.

Projeção ou deslocamento astral é a transferência de consciência


para além do corpo físico do sensitivo (corpo astral).

O médium passa a ter consciência de onde está focalizado,


perdendo a consciência de si.

O médium percebe o que acontece dentro de outra pessoa.

Desdobramento astral é a transferência parcial da consciência do


médium para o corpo astral. É um estado de dupla consciência.
Caracteriza-se por não haver a transferência da consciência, ou seja, é
uma continuação da própria consciência.
O médium tem consciência de si e de onde está focalizado.

Transferência ou alteração da energia com as mãos

As energias podem ser captadas, transformadas e projetadas pelas mãos, através


de canais existentes nas extremidades dos dedos, palma das mãos e punhos. Inclui toda
a prática em que as energias são projetadas, transformadas ou
modificadas pelas mãos.

A diferente resposta das mãos é uma pratica de avaliação pessoal.


Os canais das mãos são diferentes para cada dedo, palmas, diferentes
conforme a faixa etária e condição sexual de cada sensitivo.

Um fator de diferenciação é a mediunidade, pois conforme são as


entidades serão as energias e o alcance das mesmas, que quando treinadas se tornam
uma capacidade utilizável conscientemente.
A utilização das mãos em pacientes determina simultaneamente
no sensitivo uma determinada sensação que desaparece em geral
quando as mãos se recolhem ou afastam.
110
Desse modo pode-se afirmar que a utilização das mãos é mais ampla do que se
supôs anteriormente: é utilizável como atendimento em si ou como parte de terapias e
atendimentos e terapias.

Clarividência – capacidade de enxergar.

Clauriaudiência – capacidade de ouvir.

Psicofonia – capacidade de falar.

Psicografia – capacidade de escrever.

Pictografia – capacidade de desenhar.

A Clarividência e as outras faculdades incomuns

As faculdades mediúnicas geralmente aparecem de forma simultânea,


apresentando exuberância nas percepções, que muitas vezes se complementam,
permitindo a observação de forma muito rica, obtendo informações através de visões
(interna de um órgão) ou cenas, sons, cheiros, sensações em seu próprio corpo (sentir
dores ou desconfortos), pressões sobre os pensamentos, sentimentos e emoções.

Todas as mediunidades podem surgir de forma espontânea ou com a intenção do


médium (uso consciente e dirigido das faculdades mediúnicas), não estando limitadas
pelas variáveis tempo (passado, presente e futuro) e espaço (distância, obstáculos como
paredes).

Os limites pertencem ao médium. Ele não apresenta a capacidade de ir além.

Inicialmente, o aluno é treinado a narrar (descrever) suas experiências mediúnicas.


Ao narrarem, o facilitador e o próprio iniciado, podem conhecer o mecanismo mediúnico
ou de que forma as sensações ou as percepções percorreram ou trilharam dentro de cada
iniciado, passando a se conhecer e a construir uma melhor sintonia com as suas próprias
entidades.
O que mais constrange, é a pressa com que os médiuns concluem sobre os
acontecimentos, dizendo: “eu vi, eu percebi, eu assisti, eu conversei com o espírito e ele
me confirmou”, mas quase nunca são capazes de investigar quem viu, quem percebeu,
quem conversou com o quê, nem repetir muitas vezes a experimentação, se houve uma
projeção, um fator subconsciente, uma obsessão ou uma interferência. Dissecar o
fenômeno mediúnico, entender como ele acontece dentro do médium é conhecer,
enriquecer, gerar conhecimentos, traz entendimentos e explicações.

Importa que saibam que os fenômenos de perceber e sentir são indícios e nunca
podem ser admitidos como base para uma afirmação verdade sem uma investigação mais
completa e ampla, e realizada por mais de um indivíduo.

Exercícios – 3ª semana
Concentrar-se nas atitudes extremas, nas alterações de
humor, de vontade e também nas alterações que ocorrem entre uma
vida e outra, nas razões e nas oscilações entre essas existências e
nas situações de dor e prazer, vitória ou derrota, pois essas atitudes
são determinantes e podem ser provocadas por acontecimentos do
111
passado desde a concepção e mesmo de existências (vidas) anteriores.

Procurar sentir-se nessas situações extremadas e procurar perceber se há ou não


presença de seres interagindo, que imagens surgem, épocas, situações e em que
personagens se transformam.

Práticas do período

1. Concentrar-se em todas as situações de vida: dor, prazer, tristeza,


alegria, perdas, ganhos. Não importa o que possa sentir. O objetivo é
conhecê-las.

Objetivo da prática

Criar uma percepção consciente de si mesmo e ao mesmo tempo


criar uma sintonia com o próprio ser interior.

Ser Interior: o ponto de localização do Ser Interior situa-se logo abaixo do chacra
do coração e acima do chacra solar. Projetar-se e concentrar-se nesse ponto.

2. Fundamento das Ordens Antigas

“Eu me comprometo a dominar todas as


minhas emoções mesmo que inumeráveis”.

3. Sentir e perceber um paciente

Exercícios – 4ª semana
Concentrar-se nas entidades protetoras do sensitivo, as quais correspondem às
situações de vida e locais em que existimos, sendo proporcionais às qualidades
desenvolvidas anteriormente pelo indivíduo.

Essas entidades podem ser utilizadas para corrigir deficiências (por ex: se há
necessidade de desenvolver o poder de comando e combatividade, sintonizar com a
entidade protetora Oxossi, ativando também o centro solar).

112
Período de ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)

Período referente ao chacra genital, que está


ligado as glândulas testículos (no homem) e ovários
(nas mulheres).

O chacra umbilical possui quatro pétalas e é


visualizado predominantemente na cor vermelha. O elemento é a
água. As entidades relacionadas a esse centro são os Pretos velhos,
Pombas Giras e Exus.

No chacra básico estão os registros da evolução animal e


representa o centro da condição vital. A saúde física e comportamental
parte de uma aceitação do que se é e de uma boa saúde sexual. O
chacra básico é responsável pela vitalidade e pela manutenção dos
aspectos biológicos do corpo.

O chacra básico representa a manifestação da vida física,


estando relacionado com a juventude, a ilusão, a avareza e a
sensualidade.

Pessoas que vivem motivadas (ou estimuladas) pelo chacra básico


podem ter um comportamento violento, serem materialistas e pragmáticas.

A glândula pituitária (Hipófise) às vezes é chamada de "glândula


mestra". Ela poderia ser considerada como a regente de uma orquestra
glandular. Ao seu "comando", hormônios são secretados, em diferentes glândulas, como
nos testículos e ovários.

Há uma relação óbvia com a fertilidade e o desempenho, com os impulsos e com


os instintos sexuais. O funcionamento dessas gônadas assegura que os processos
naturais, tais como a puberdade, aconteçam normalmente e no momento apropriado.
Quando há disfunção nesses aspectos do crescimento, o trabalho específico com o
chacra básico ajudará uma vez mais no processo de cura.

Pretos velhos

São espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos que


viveram nas senzalas, como escravos e que morreram no tronco ou de velhice. Sábios,
ternos e pacientes dão o amor, a fé e a esperança aos "seus
filhos". São mandingueiros poderosos, com seu olhar perscrutador
sentados em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo
com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua
água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas
são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns
e de seus pacientes. São os Mestres da sabedoria e da humildade.
Os Pretos Velhos são entidades cultuadas pelas religiões afro-
brasileiras, em especial a Umbanda.
Eles representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade.

113
Atuam, ou são referência para todos aqueles que necessitam da arte de curar,
ensinar e educar, tanto encarnados como desencarnados.

Exús

Exú é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas, do axé,


das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá
significa “esfera” e, na verdade, Exú é o orixá do movimento.

É astucioso, vaidoso, culto e dono de grande sabedoria, grande conhecedor da


natureza humana e dos assuntos mundanos daí a assimilação com o diabo pelos
primeiros missionários que, assustados, dele fizeram o símbolo da maldade e do ódio.

Seu dia da semana é segunda-feira. Suas cores são o


Vermelho e Preto. O símbolo é o Ogó (bastão com cabaças que
representa o falo).

As oferendas para estas entidades são os bodes e galos (de


preferência pretos), aguardente e comidas feitas no azeite de dendê.

Sua saudação é "Larôye!" que significa o bem falante e


comunicador.

Há diversas manifestações de inúmeras falanges dessas entidades. Poder de


comunicar e ligar, ou o oposto, de desligar e comprometer qualquer comunicação.

Possibilita a construção e também permite a destruição. Esse poder foi traduzido


mitologicamente no fato de Exú habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens,
caminhos, rotas, senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.

Pombagira

A Pombagira é um Exu-fêmea. Há diversas manifestações de


inúmeras falanges dessas entidades.
As oferendas são inúmeras: Champagne de boa qualidade, bons
vinhos, bebidas fortes como o gim, bourbon e em isolados casos, a pinga;
cigarrilhas, cigarros; rosas vermelhas, sempre em numero ímpar, mel, licor
de anis; espelhos, enfeites, jóias, bijuterias de boa qualidade, anéis,
batons, perfumes, enfim, todo o aparato que toda mulher gosta e preza.

Pode-se pedir de tudo a Pombagira, mas a sua fama está muito colada às
questões de afeto, amor e sexualidade.

Na Umbanda praticamente eliminou o sacrifício ritual que se limita aos seguintes


alimentos: farofa de farinha de mandioca com azeite de dendê e pimenta, c é o padê,
comida predileta de Exú; farofa de farinha de mandioca com mel; aguardente, vinho
branco ou champanhe, cidra, uma espécie de champanhe barata feita de maçã; carne
crua com azeite de dendê e pimenta; farofa com carne-seca desfiada e pimenta; coração
de boi assado na brasa, com sal e pimenta.

Na Umbanda a oferenda de alimento preferencialmente vai para um lugar fora do


terreiro (encruzilhada, praia etc.).

114
No candomblé, recebe sacrifício de galinhas pretas, quando se pretende atingir
objetivos mais difíceis, de cabras pretas e novilhas.

No candomblé as comidas são depositadas ao “pé da Pombagira”, isto é, junto às


suas representações materiais compostas de boneca de ferro (geralmente com chifres e
rabo, como o diabo), tridentes arredondados de ferro, lanças de ferro e correntes
(elementos presentes também nos pontos-riscados), representações que permanecem
guardadas, longe dos olhos dos não iniciados, nas dependências reservadas para o culto
de Exú.

Exercício – 1ª semana
Concentrar-se nos órgãos sexuais e observar as sensações e percepções que
surgem. A partir das sensações e percepções, evolua até, uma quase incorporação, que
pode ser decisiva. Perceber as células alteradas, passando a conhecer a história da
alteração (marca de vida ou acontecimentos desta existência).

Prática do período

O centro sexual é decisivo para os que pretendem a evolução. É


preciso conhecer mais sobre a energia sexual.

A energia sexual é empregada durante a própria Oração do Pai


Nosso, no Sistema Águia e nos sistemas Orientais de Desenvolvimento
Interior.

A energia sexual é determinante, pois é a única energia que é


gerada no próprio indivíduo. É determinante para o despertar e para o estímulo dos outros
centros.

Técnica

Na inspiração, contrair a musculatura anal, perianal e uretral (vaginal).


Na expiração, relaxar a musculatura.

Realizar o exercício 2 a 3 vezes/dia, 10min, até perceber uma resposta vibratória,


como pequenos choques elétricos ao longo da coluna e sensações de calor (esses sinais
surgem após algum tempo da prática).

Podem-se associar mantras, orações e respiração.

Objetivo da prática

Ativação do centro sexual. Utilização da energia sexual para correção


da condição orgânica (saúde física) e para a ativação e o despertar dos
centros astrais (chacras).

Exercício – 2ª semana
Concentrar-se especificamente no comportamento e observe as cenas, situações,
imagens e percepções.
Sabemos que na sociedade de hoje a questão sexual não está resolvida, mas nem
por isto deixaremos de treinar as percepções.

115
Alunos de autodesenvolvimento com treinamento mais avançado, em algum
momento da sua história, deverão estar prontos para ousar e irem além daquilo que foram
no passado.

É fundamental para profissionais da área comportamental ou educacional, sentir e


perceber como uma pessoa realmente é. Isto pode ser decisivo para o encaminhamento
de um auxílio e de uma orientação.

A descrição, os cuidados com a expressão, os comentários e a seriedade, são


fundamentais para o iniciado. Em momento algum, o médium não será mais desculpado
pelo mau uso da sua percepção (mediunidade e paranormalidade), ou comentários que
possam desabonar alguém. Não é para isto que estamos sendo treinados.

Prática – Reflexão

“O que são capazes de fazer mediunicamente, quais as faculdades mediúnicas que


podem desempenhar conscientemente, acionadas pela própria vontade?”

Teoria

Todas as faculdades podem ser expandidas, treinadas, conhecidas, serem


acionadas conforme a necessidade ou exigência e conhecidas antecipadamente pelo
sensitivo, não são dons mas resultados de uma construção interna (organização interna).

Passes de limpeza

Prece para ampliar os poderes das mãos


“Em nome dos Orixás maiores e menores, guardiões dos reinos elementares e
elementais, Senhores das Chamas, Senhores dos Raios, guardiões dos reinos angélicos,
possam os mentores e guias espirituais sustentar a presença dos protetores e permitir
que sejam ampliados os poderes internos destes sensitivos, que suas mãos possam
remover dos corpos as marcas das violências sofridas, da destruição provocada, das
doenças, das misérias, do mau uso da vida e da natureza e possam compreender mais
sobre seus próprios destinos e evolução, devolvendo a cada um sua importância”.
A Consciência pode ser expandida pela Educação da sensibilidade. Atualmente, as
pessoas vivem pelo corpo, porque não conhecem nada além do corpo. Se não houver
uma expansão da consciência, não compreenderá a existência entre as vidas,
provavelmente ficará preso em um dos seus limites da personalidade (ou física,
emocional, sentimentos ou intelectual).

A morte é um desprendimento da consciência dos corpos físico, etérico, emocional


e intelectual.

Nada foi criado para servir o homem. O que existe de alguma forma também está
em desenvolvimento.

O desenvolvimento astral representa o “voltar a ser o centro de sua própria


existência”, que compreende a consciência, vontade e fé.

Sexta-feira Santa
No dia que antecede a Sexta-feira Santa, se consegue invocar qualquer ser do
mundo das trevas e das sombras. Então deve-se cuidar com as feitiçarias. Só existe

116
obsessão, porque existem mortos presos a nós e; porque o humano vivo ainda apresenta
condições energéticas similares, que imantam ou criam a condição mágica de
identificação, dando vida e alimentando as obsessões (projeções), caso contrário não
teria efeito nenhum. Não havendo identificação, não há materialização das magias.

Pensem, na possibilidade de considerar os desencarnados ou os obsessores


vitimas do processo. Esses seres estão presos a nós espíritos vivos, porque ainda somos
muito semelhantes, nós ainda não mudamos os nossos comportamentos e atitudes. Se
existe obsessão é porque vivos e mortos estão vibrando na mesma faixa vibracional. O
humano vivo pode se transformar e com isso desfazer a obsessão e provocar a
transformação do obsessor.

No dia dos finados o médium deveria entrar em um cemitério e rezar para os


mortos (não apenas para os entes queridos). Essa postura do médium coloca forças em
movimento, como Exús e as Giras (Caveiras), que resultam na limpeza desses locais,
libertação e reconstrução de energias, seres humanos e não humanos.

Dicas importantes

Luas minguantes e crescentes

- São as melhores para se iniciar empreendimentos.

Dias negativos do mês

- 2, 4, 6, 8, 12, 16, 18 e o último.

Exercício – 3ª semana
Perceber a presença de entidades obsessivas que atuam sobre a sexualidade
humana, e que podem estar mais intensas e presentes no atual momento da humanidade
do que em qualquer outro período.
Refletir o resultado de desequilíbrios de outros tempos estimulados pelo liberalismo
de hoje.

Exercício – 4ª semana
Concentrar nas entidades protetoras que atuam predominantemente neste centro.

Protetores espirituais podem ser de qualquer reino como angélicos, elementares,


elementais e humanos.

Neste centro predominam dois tipos de entidades, os Exús e os seres humanos do


passado africano da humanidade, denominados equivocadamente, de “Preto Velhos”.

117
Período de SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)

Atua sobre os chacras da região do quadril e das coxas. O


elemento é o Fogo.

Do início do período de Escorpião (23/10) até o início do


período de Áries 20/03, os corpos superiores não recebem mais
energia solar.

A partir desse período, deve-se trabalhar os corpos com as energias provenientes


do chacra sexual e do chacra dos pés (energia da terra). O iniciado deve puxar a energia
a partir da terra através dos centros energéticos dos pés, subindo através dos membros
inferiores, alcançando o chacra básico. Desse, a energia deverá subir através dos demais
centros superiores, até os chacras frontal e coronário.

A partir de sagitário, os trabalhos de desenvolvimento saem do tronco do corpo


(dos 7 chacras principais) e passa para os centros dos membros inferiores.

O símbolo do signo sagitário do zodíaco é o meio homem e meio animal. Nesse


período predomina a consciência Elemental na personalidade
humana. A consciência Elemental estará no comando dos
pensamentos, sentimentos e emoções.

Nesse período, o aluno deve estar atento e deve meditar


sobre a natureza. O contato com a natureza é fundamental para a
harmonização.

Os exercícios têm como objetivo puxar a energia proveniente


da terra e dos pés, panturrilhas, joelhos e coxas para cima.

Exercício – 1ª semana
Concentrar-se nos quadris, nas articulações coxofemorais, nas coxas, nos
músculos dessas regiões e observar as sensações e percepções que surgem.

Concentrar-se na natureza predominante em si e nos ambientes, que representam


realidades maiores que envolvem o indivíduo.

Examine por onde e como se movimenta, os modelos e as influências neles


gerados.

Prática do período

Refletir sobre a condição de sociabilidade e de liderança.

Refletir sobre o comportamento individual em cada segmento ou momentos dessa


existência.
“O que predomina na personalidade do iniciado? O iniciado se movimenta para
alimentar o que ou a quem? Se movimenta para alimentar a sua natureza física? Para
alimentar sua condição animal ou elemental?”
118
No final do ano muitos médiuns, por estarem comprometidos, estarão enfrentando
dificuldades em resolver seus problemas. Isto é resultado da falta de capacidade de
atração por parte do médium: atrair o que precisa para se resolver, se reconstruir.

Responda

- Quais são as entidades que tem a capacidade de materialização? Quais são as


entidades com capacidade de abrir e fechar caminhos? Quais são as entidades guardiãs?
Quais entidades apresentam a capacidade de colocar tudo novamente em movimento?
São os Exús.

A partir desse período observa-se, nas pessoas, a dificuldade de concentração e a


perda do controle da mente sobre o corpo.

Isto ocorre porque estaremos no hemisfério sul. As pessoas estarão se


movimentando, pois os chacras ativos serão os das coxas. A sexualidade e a religião
estarão juntas a partir desse momento. Nesse período, a questão da sexualidade passa a
ter importância.

Sexualidade – Exus e Giras.

Na relação sexual o homem é sua forma Elemental em manifestação, aspecto


apenas observado na mulher quando está próxima do orgasmo.

A sexualidade desenvolve-se para resultados físicos satisfatórios para ambos. Os


resultados energéticos para ambos, ou a intimidade energética, poderá não ocorrer. Se
não há consciência, não há conhecimento, resultando na ausência de atitudes dirigidas.

Intimidade

Representa reconhecer o que está ocorrendo internamente. Nunca se deve avaliar


a intimidade de alguém se não for para reconstruir. Jamais utilizar os conhecimentos
íntimos para dominar ou destruir.

Para muitos que se relacionam, talvez jamais tenha havido intimidade.


Se na sexualidade existir Afetividade, ou Amorosidade, ou Espiritualidade, as
entidades o reconhecerão e o ajudarão.

No processo de iniciação, o médium é o processo, ele faz acontecer, tem que ser
ativo, jamais deverá adotar uma atitude passiva. Corre o risco de cometer os mesmos
vícios das religiões.

No processo de iniciação, o médium ativo com postura ou com objetivos, coloca


em movimento o passivo, aqui compreendido como energias, seres e entidades. O
processo se a dá através do médium e não através dos espíritos. Quem materializa não
são os espíritos e sim o humano vivo. Esse é o portal, a porta, o meio, a ponte, o mágico.
Ele faz acontecer, através dele se materializam os ideais de Mestres, Guias Espirituais e
Famílias Espirituais, que há muito tempo esperam pela oportunidade. Esses veículos
devem ser qualificados. Os veículos são os corpos de manifestação e de transformação
do médium.

A prática sexual dos iniciados

119
As mulheres médiuns irão comandar ou direcionar as Giras, com o objetivo de
limpar e restabelecer os canais internos de fluxo energético existentes na coluna vertebral
(sempre no sentido do básico para o coronário), removendo os bloqueios, reconstruindo
seres, restabelecendo o fluxo energético e, importantíssimo, não lesando.

Os homens médiuns irão comandar os Exús visando os mesmos objetivos acima


mencionados.

O exercício é realizado em si mesmo e no companheiro(a), principalmente quando


o mesmo não faz parte de grupos de desenvolvimento.

As mulheres despertam as energias (forças) contidas no homem e as distribui ou


trabalham com as mesmas. As forças estão com os Exús e as energias estão com as
Giras.

Sessão espírita

Objetivos

Para libertação dos espíritos;

Para transformação dos espíritos;

Para socorrer os espíritos que ficaram (ou deixaram) para trás;

Para transformação dos médiuns e

Para o médium ultrapassar os seus limites.

Os médiuns não deverão mais se esconder.

A Segunda-feira representa o dia do Povo das Almas e a Sexta-feira o Dia do


Cruzeiro.
Mais importante que o ato de limpar, é a afirmação que será colocada, ou seja, o
que se será colocado para materializar o que se deseja, ou aquilo que será colocado para
favorecer o que se deseja.

Efeito da cachaça para o Exú

Os Exús utilizam a cachaça para realizar o próprio batismo, trocando a sua cor de
cinza para vermelho. A entidade não bebe (o Exú não bebe). A cachaça deve ser
borrifada, ou lançada em volta dos atendidos. O Exú se reveste da condição energética
da cachaça.

Os Exús são entidades de proteção e sustentação, e raramente para a


transformação.

Exercício – 2ª semana
Concentrar-se nos hábitos de vida, como na luxúria, que pode ser a força de sua
natureza animal, de sua instintividade.

120
Concentrar-se no grau de libertinagem, de dissolução, do descontrole sexual ou da
predominância do mundo físico, da superficialidade e do luxo em seus pensamentos e
ideais.

Concentrar-se neles ou na falta desses aspectos.

Os corpos astral, mental, vontade, fé e consciência, representam os aspectos que


devemos desenvolver. A modificação desses é que representam a transformação.

Representam a construção do Ser Interior. Eu construo o meu Ser Interior.

Representam a preparação para a próxima vida, pois não desaparecem ao


desencarnar. Isto é o que se leva (ou o que fica para a próxima vida). .

Seres Elementares

Ar: Sílfides, Silfos;

Água: Ondinas, Sereias, Nereidas;

Fogo: Salamandras;

Terra: Gnomos.

Exercício – 3ª semana
Concentrar-se em quem tem sido em seus momentos, tanto como algoz, quanto
como vítima do poder, dos hábitos nefastos e egoístas.

Por um momento, pense no que foram as antigas civilizações em seus momentos


de decadência, como pode ter sido o comportamento nessas situações.

Perceber as marcas de violência sofrida que se alterarão ou não nas vidas


seguintes (ressentimento). O que permaneceu ou permanecerá? Que seres nos
acompanharam do passado?
Jesus Cristo

No Natal pensar, refletir sobre Jesus Cristo, observando o que Ele significa e
representa.

Jesus Cristo conseguiu aproximar o seu melhor com o seu pior criando o UNO.
Criou técnicas de equilíbrio entre o meu melhor (bem) e o meu pior (mau), ou seja, saiu
vencedor na luta entre os seus Anjos e seus Demônios.

Enquanto um estiver prevalecendo, tanto o bem quanto o mau, não estaremos em


equilíbrio. Deveremos aproximar o bem do mau. Os dois aspectos devem responder ao
comando. Nós deveremos comandar nossos Anjos e Demônios.

Jesus Cristo representa o homem construindo a sua própria divindade (Vós sois
Deuses) e a eternidade (Eu Sou a Ressurreição e a Vida).

121
Exercício – 4ª semana
Concentrar-se na realidade espiritual que acompanha cada indivíduo, cada
ambiente e cada vida, ligada aos chacras estudados até o momento, que acompanha o
homem em cada momento e que podem ser invocadas para se manifestar e para
proteger.

Natal e 1º do ano

As pessoas relembram dos mortos emocionais, dos mortos espirituais, dos mortos
naturais, dos mortos psicológicos, das propostas que se repetem a cada final de ano e
que ainda não foram alcançadas.

As comemorações do Ano Novo nos alertam para os excessos que cometemos


com a bebida ou a comida, nosso corpo é uma delicada estrutura que deve responder ao
que precisamos que ele faça, pare e observe todos os dias o que deixou de fazer para
conservar ou recuperar o equilíbrio físico, pense no que ainda terá de realizar e nas
condições físicas necessárias.

Período de CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)

Período referente aos chacras dos joelhos, os quais


possuem a forma de meia lua. O Elemento é a Terra.

Nesse período deve-se refletir sobre a morte. Os trabalhos


espirituais fundamentam-se em luz para os mortos. É o período de interação com os
mortos.
Na simbologia ocultista, observa-se um homem que se movimenta segurando um
caixão de defunto entre os seus joelhos. É o homem que se equilibra sobre todos os seus
nascimentos e mortes.

Período em que o iniciado deve observar, dentro de si, o que está vivo ou que está
ganhando vida e, o que está morrendo a cada instante, a cada hora, a cada dia.

Não representa apenas a morte de todos os nossos entes queridos, mas a morte
de todos os mortos contidos dentro de nós.

Exercício para o período (ato mágico dos chacras dos joelhos)

Curvar o corpo para frente, colocar as mãos sobre os joelhos e realizar movimento
circular e lateral (dos joelhos com as mãos apoiadas sobre os mesmos). É a maneira de
reconstruir e descarregar.

Nesses chacras, encontramos o registro de todos os nossos nascimentos e mortes,


de todas as nossas existências. Registro de nascimento e morte de toda natureza.

OBS: nos chacras pulmonares, encontramos o registro de todas as nossas vidas.


122
As entidades que trabalham com os mortos, geralmente adquirem uma postura
cujas pernas ficam semi curvadas.

O médium poderá durante o trabalho ou após, queixar-se de dor nas pernas e


sensação de cansaço.

Exercício – 1ª semana
Concentrar-se na anatomia dos joelhos (pele, líquidos articulares, ossos, rotula,
cartilagens, músculos) e registrar o que perceba e sente.

Prática do período

A partir de Sagitário (símbolo do signo do zodíaco - meio homem e meio animal) o


homem busca a reflexão, o equilíbrio, entre si e sua forma animal (Elemental - a natureza
que o conduz).

Reflexão sobre a morte (Capricórnio - lembrando que na simbologia ocultista,


observa-se um homem que se movimenta com um caixão de defunto entre seus joelhos).
É o homem que se equilibra sobre todos os seus nascimentos e mortes, de todas as
existências.

Criar uma compreensão sobre a sucessão de vidas e as influências


predominantes.

Os trabalhos espirituais fundamentam-se em luz para os mortos. É o período de


interação com os mortos.

“Mediunidade não é um processo religioso, e sim uma técnica utilizada também


para o autoconhecimento, podendo até ser religioso, mas ultrapassa este processo,
resultando em uma expansão de consciência”.

Pela vontade e pela intenção da mente (pensamentos, sentimentos, imaginações),


pode-se concentrar energias nos plexos e chacras, determinando uma expansão da
sensibilidade e das percepções.

Os chacras podem ser ativados empregando-se qualquer técnica alternativa


(mantras, cristais, luz, meditação, respiração, etc.).

Mediunidade representa um recurso (ferramenta) que permite de conhecer:

1. Nossa própria natureza (história);

2. A natureza (tudo que existe: vegetal, animal e mineral);

3. As energias;

4. Os seres (dentro de seus reinos específicos e que também estão em


evolução ou não).

Desenvolver até perceber o próprio “Ser interior” que se manifesta através das
inspirações ou sonhos (pode-se conhecer a própria realidade).
O curso básico (1o ano) compreende a educação da sensibilidade e a educação
das energias.

123
O exercício da mediunidade tem como objetivo treinar a sensibilidade, abrir a
percepção das energias e das entidades e criar consciência (conhecimento).

Que consciência eu tenho dos corpos da personalidade (corpos de manifestação)?

– Do corpo físico;

– Do corpo etérico;

– Do corpo emocional;

– Do corpo intelectual.

Que consciência eu tenho dos corpos do espírito (corpos de transformação)?

– Do corpo astral;

– Do corpo mental;

– Do corpo da vontade;

– Do corpo da fé;

– Do ser interior.

Que consciência eu tenho das energias, da natureza e dos seres (espíritos


humanos e não humanos)?

Exercício – 2ª semana
Capricórnio é o último signo da terra. Concentrar-se nos registros etéricos e astrais
dos joelhos. Concentrar-se mais profundamente nos apegos que possuí; nos
acontecimentos e como se equilibra (responde) dentro das diferentes situações e; nas
dificuldades de conviver com situações novas ou contrastantes.

Exercício – 3ª semana
Concentrar, perceber e registrar possíveis entidades obsessivas. Seres que te
acompanham de vidas passadas, como os fantasmas de tuas vidas e mortes, aquilo que
não conseguiu se desvencilhar, que te prende e impede (no corpo físico, etérico e astral).

Exercício – 4ª semana
Concentrar-se nas entidades protetoras que podem ser predominantemente do
reino Elemental (o que já acontece desde o signo de Escorpião).

As entidades possuem a capacidade de restabelecer o equilíbrio (reconstruir) sobre


as marcas acumuladas de centenas de encarnações das quais és resultado.

Período de AQUÁRIO (21/01 a 19/02)

Período referente aos chacras das panturrilhas. O Elemento é o


AR de forma diferente do período pulmonar. O elemento é o Ar, significa
124
vitalidade, renovação e trocas (o ar passa pelos pulmões acontecendo as trocas).

São virtudes: agilidade, deslocamento e desprendimento.

Tanto no período de aquário como em peixes, deve-se trabalhar no sentido da


renovação.

Esse período simboliza o renascimento, período de reciclar, de se retirar o que não


se precisa, de descartar, e principalmente construir o que se deseja ou que falta.

Representa o reinicio de uma nova caminhada.

O período de aquário apresenta de forma natural a condição


mágica (capacidade) de antecipar, de construir através dos
pensamentos, o que será necessário (ou se deseja) ao longo do novo
ano, ou nos anos seguintes, ou até na pós-morte e até para as próximas
vidas. Lembrem-se que o pensamento não é limitado pelas variárveis
tempo e espaço.

Neste período restabelece-se, criam-se os planos para a nova vida (que irá
reiniciar no período de Áries no centro coronário). Representa a possibilidade de
Renascer para uma nova espiritualidade. Construir antecipadamente as situações que
desejamos.

Deve-se antecipar evitando surpresas


(conhecer).

O iniciado deverá realizar reflexões sobre o


futuro. Como visualizar o futuro? Utilizando o corpo
astral - desdobrando ou deslocando (projeção astral);
utilizando a premonição ou precognição. Com a
projeção do corpo astral passa-se a conhecer o futuro
e uma vez conhecendo, pode-se construir ações
(como atitudes, palavras, sonhos e projeções com força) o que será necessário ou o que
irá faltar.
Caso o iniciado não consiga avaliar o futuro (não apresente a capacidade de
premonição e precognição), assuma a postura de “simplesmente” projetar com intenção
(força, repetição) para o futuro o que deseja. Construir através do mental (pensamento,
imaginação, sentimento) o que irá precisar no futuro. O pensamento é um vetor, tem
força, mobiliza (coloca em movimento) energias e seres que já se disponibilizarão no
futuro (já se farão presentes no futuro próximo ou distante) desde o momento da
projeção, iniciando a preparação da condição mágica, aguardando a sua chegada,
ficando tudo registrado. Assim quando chegares a esse momento no futuro (exemplo,
passar no vestibular) período desejado e projetado, a condição mágica já está montada
como resultado do passado. Esse mecanismo acontece de forma natural, constante,
diariamente, sem conhecimento e sem comando. Avalie a qualidade de seus sonhos.

A projeção deverá ser o mais rica possível em detalhes, projetando os momentos


que antecedem, o durante e período posterior do que se deseja (exemplo, passar no
vestibular: deve-se projetar o período que antecede (1) estudando e preparando-se
adequadamente, conseguindo alcançar o conhecimento que será questionado; (2)
realizando a prova identificando as respostas corretas; (3) recebendo a noticia que
passou no vestibular; (4) cursando a universidade e formando-se; (5) iniciando a vida
125
profissional. Descrever e projetar como o máximo de detalhes e com muita força
(intenção). Esse processo de projeção pode ser realizado para qualquer aspecto de vida.

Resumindo, o exercício de reconhecer e de projetar para o futuro é simples. É


muito semelhante ao ato de programar uma viagem. No exercício de
programação de uma viagem, algumas questões deverão ser
respondidas:

Para onde (local desejado)?

Como chegarei lá?

Com quem vou?

Onde vou ficar?

O que vou fazer?

Quanto tempo ficarei?

O que eu vou precisar? O que eu devo levar?

O que eu não vou precisar?

Quando e como irei retornar?

Assim o que somos é resultado de uma longa transformação que se realiza dentro
de cada ser todo o tempo. Estaremos evoluindo ou involuindo sob as influências do meio
e de tudo o que também se transforma à nossa volta, dependeremos da natureza e de
tudo o que construírmos que pode nos transformar para mais ou para menos.

Exercício – 1ª semana
Concentrar e procurar perceber as sensações que acontecem quando fixa sua
atenção em todas as partes anatômicas das panturrilhas (física), em como se movimenta
e como caminha.

Prática do período

A transformação é realizada pela qualificação das partes que nos compõem e pelo
conhecimento dos elementos envolvidos.

Refletir sobre o comportamento pessoal. O comportamento é decisivo e


determinante para o sucesso ou o fracasso.

Visualizar os próprios limites.

Aquário

A ordem é Reprogramação. Sonhar.


Tanto em aquário como em peixes, trabalhar com o sentido da

126
renovação. Simboliza o renascimento. Período de reciclar. Retirar o que não se precisa e
reiniciar uma nova caminhada. Com o corpo astral, desdobra-se e se constrói através da
premonição. Construir através do mental, o que iremos precisar no futuro. Construir
antecipadamente para as situações que irão acontecer. Antecipar. Evitar surpresas. Neste
período usa-se o corpo astral, pensa-se no futuro, usa-se a premonição.

Meditação sobre o apego, ciúme e desprendimento. “Em que eu estou agarrado e


não preciso?”

Momento de reflexão sobre o que será necessário e o que pode ser dispensado.

Em todos os lugares, no dia 2 de fevereiro ou no ano novo fazem-se homenagens


a grande mãe Iemanjá. Realizar trabalhos pessoais.

Exercício – 2ª semana
Concentrar na parte etérica das panturrilhas. Concentrar-se nos locais por onde
caminhamos diariamente e registrar as vibrações percebidas. No hemisfério Sul é verão,
a natureza é exuberante após a primavera, tudo está renovado e ativo. A agitação é
normal, resultando na dificuldade em relaxar e concentrar.

Alguns sensitivos poderão perceber vibrações negativas nas panturrilhas.


Representa o local onde ficam registradas as inseguranças, as dificuldades de definição
de objetivos, confusão sobre o que fazer.

Nesses centros energéticos poderemos identificar a presença de campos


obsessivos, de feitiços de amarração e de impedimento (fechamento de caminhos).

Exercício – 3ª semana
Tentar perceber a presença de seres que impedem a renovação, as mudanças,
que amarram e prendem (magias feitas para que não ocorram as realizações e as
transformações).
Essas marcas podem ficar de uma vida para a outra (ou muitas vidas).

Tentar perceber se há bloqueios íntimos ou pessoais que impedem de realizar


transformações e mudanças.

Atualmente, as mudanças sempre irão ocorrer, são inevitáveis, acontecendo de


forma acelerada, a todo o momento, estando ou não preparada para elas.

Exercício – 4ª semana
Concentrar-se nas entidades protetoras ligadas ao elemento AR e nas entidades
que conhecem os caminhos que deverão ser trilhados pelos sensitivos.

Concentrar-se no que necessita em si mesmo e pedir que se manifestem e que o


auxiliem a superar, a criar o desprendimento, eliminando as marcas do passado nas quais
esteja contido.
A cada ano, a natureza se modifica dentro de ciclos e épocas determinadas. Se
não ocorrer surgem desequilíbrios e cataclismos e, nos seres vivos, o desenvolvimento
127
pode ficar comprometido. Precisa aprender a perceber o que necessita em cada momento
e época, as exigências e necessidades se modificam constantemente, tanto em você
como nas pessoas em sua volta.

Período de peixes (20/02 a 20/03)

Atua nos chacras dos pés (aqueles que conduz). O Elemento


é a água. A água é o elemento de representação do emocional.

As pessoas nascidas nesse período caracterizam-se por serem mais carentes e


vulneráveis, não sabem que caminho tomar, necessita constantemente que alguém
mostre o seu caminho, dificuldade de observar suas qualidades e consequentemente não
sabem para que servem.

Nesse período as pessoas desejam ficar mais próximo umas das outras. O papel
do médium neste período é estar presente, mais próximo, doar calor humano, dar
atenção. Se o iniciado possui a capacidade de orientação esse é o momento adequado
para o observar potencialidades, orientar e até traçar destinos.

No período que se inicia os cuidados estarão nos pés, no caminhar, nas


articulações, tecidos e ossos que os compõem e nos cuidados que lhes dispensamos. É
verão e pode ser que tenhamos férias, a natureza exuberante oferece possibilidades e em
qualquer local pode exercitar sua sensibilidade e aproveitar para qualificar seu corpo.
Examine seus pés, é sobre eles que começa sua realidade mundo, são a base das
colunas de sua realidade templo. Nas mulheres há um reconhecimento parcial sobre a
importância dos pés, mas quase nunca são fortalecidos tanto quanto são embelezados.
Massagens, banhos, descanso em posturas adequadas, uso de calçados naturais,
movimentos de todos os músculos dos tornozelos aos dedos, da pele para dentro,
reconhecimento da existência de uma sensibilidade específica e até a compreensão de
que a forma dos pés não deve constranger porque ela é racial, o importante é o
reconhecimento de sua utilidade, de sua importância para o organismo e o equilíbrio. É
onde principiam os problemas de coluna, por isto como se caminha e o que se calça é
decisivo para a saúde e conservação das condições da coluna.

Reflexão do período

O que precisa o processo humano?

Como você está sendo para si próprio (próprio processo) e para com as outras
pessoas?

Nesse período, estamos terminando a longa trajetória do ano Solar. Para cada um foi
uma longa viagem dentro de si mesmo, que iniciou com o pensamento e concentração no
período de Áries.

128
Nesse período deve-se trabalhar projetando para o futuro a renovação, o novo, o que
se necessitará ou faltará. Projetar para o futuro a viagem.

Quando percebemos nossas necessidades, exigência e descobrirmos o que


poderemos realizar nossas atitudes e educação podem ser melhor dirigidas, até lá
teremos de tentar perceber, criarmos meios de investigar os elementos que nos fazem
mover, condições, bloqueios e recursos que tenhamos é a partir deles que deveremos
planejar nosso futuro.

Exercício - 1a semana
Concentrar e registrar as percepções e sensações encontradas quando se
concentra em toda estrutura anatômica do pé.

Exercício - 2a semana
Concentrar e registrar as características etéricas que envolvem a região dos pés.

Exercício - 3a semana
Concentrar na presença de seres (obsessores) que estão por trás das sensações e
que possam estar prendendo, impedindo e amarrando os caminhos naturais do sensitivo.

Existem magias feitas com a intenção de impedir que os seres consigam progredir
e há forças e seres que tem este poder.

Se nada for percebido, concentrar-se nas vidas passadas que possa ter tido e
cujas marcas impedem de realizar as transformações nos dias de hoje.

Exercício - 4a semana
Concentrar nas
entidades protetoras que
podem nos conduzir entre as
vidas, que conhecem nossos
destinos e nos acompanham,
muitas dessas, desde as
nossas primeiras existências.

Prática do período: Parte


do corpo: pés, os que nos
conduz.

Os canais de energias
começam nos pés (são os
meridianos mencionados na
acupuntura, Do-in entre outras)
e estão conectados a cada
chacra, órgão ou sistema.

Prática do período

Projetar para o futuro o que


129
se deseja, o que se construiu como ideal, o que se sonhou ou que foi planejado durante o
período de aquário.

As observações demonstram que os pensamentos se projetam no espaço e


tempo, moldando as energias e até adquirem formas, assim como direcionam ou colocam
em movimento seres. Alguns sensitivos conseguem identificá-las ou vê-las, isto
comprovaria em parte a afirmação de que os pensamentos incidem sobre aqueles que os
emitiram ou podem influenciar nos comportamentos, sendo condutores de sentimentos,
de idéias, de emoções que se propagam.

Na materialização da prática do período, seja persistente com suas idéias e planos


de tal modo que até mesmo detalhes de sua execução sejam pensados. Essa postura
pode ajudar a atrair os elementos (seres, pessoas, situações) necessários para a
materialização futura da projeção.

Jesus costumava dizer que “o Reino de Deus está dentro de vós” e com isto
afirmava que o que não está na mente não existe nos conceitos e na vida das pessoas,
então pense e imagine, sinta-se fazendo, vivendo o que quer que aconteça, estará pelo
menos sustentando e mantendo seus ideais de tal modo que pode revestir-se com eles,
acreditamos que isto o ajudará.

“Assuma o comando de sua vida e torne bem sucedida a empresa vida que é...”

Alma e Espírito

Representam realidades diferentes e são constituídos por energias


diferentes.

Espírito: pode também ser entendido como a personalidade (corpos da


personalidade ou corpos de manifestação), construindo-se em cada
existência a partir dos registros anteriores existentes (vidas anteriores). É a
existência do ser dentro do astral.

Alma: o corpo astral está conectado a uma estrutura mais profunda e complexa
denominada de Alma, ou Ser Interior, ou Atman, ou Cristo Interno (além de outras
denominações).

130
Refletir sobre

• A origem das ações e da vida;

• Dos estados após a morte;

• Da sobrevivência da consciência;

• Da existência de vida não humana e consciente na Terra.

Deixe que o ar e luz solar penetrem seu ambiente, mentalize que pequenos seres
do ar, ou energia através do ar estejam renovando toda a realidade de sua casa, do seu
corpo, de sua vida, integre-se com a natureza ao invés de se isolar dela.

Os sentimentos e a imaginação associados à respiração, quando a concentração á


adequada, produzem efeitos no mundo das formas mais duradouros, amor ou ódio
colocam mais força em ação, é a chave dos poderes desenvolvidos por místicos e
paranormais verdadeiros em todo o mundo e na Índia, experimente planejar seu dia pela
manhã mentalizando o que quer.

Sua realização pessoal é mais importante que sua fortuna, por isto faça o que
gosta, para o que tem competência, ou estude e treine, quando o pescador que somente
tem aptidão para pescar quer fazer outras coisas ou viver longe do mar, perde o melhor
de si, assim faça o que deve e queira o que pode, mas dedique muito tempo em
qualificar-se e refletir naquilo que é.

Torne-se um observador de tudo, aprenda sempre, conquiste o mundo ao invés de


ser envolvido por ele, nenhuma transformação interna terá importância se não propiciar
mudanças no mundo exterior e qualificar as relações, o reconhecimento é o princípio que
pode conduzir a gratidão e por fim a algum tipo de admiração, e não amamos o que não
admirarmos.
Muitas vezes pensamos que seríamos melhores se não tivéssemos alguns defeitos
ou fôssemos diferentes, então não seríamos nós mesmos, não dê tanta importância às
suas falhas, mas invista no que lhe falta ou no que o torna melhor. Não gaste o melhor de
si lutando com o que é construa o que falta, pense’ Eu Sou a Ressurreição e a Vida’, e
imagine o que precisa

Prática: Mentalize a situação e o que deveria acontecer, inspirando: “Eu sou a


Ressurreição e a Vida, retendo o ar: “de Deus em Ação em meu mundo”, enquanto
projeta para dentro as pessoas, das casas, das situações o que mentalizou. Faça.

Quando começamos a nos transformar o mais comum e normal é tentar


ultrapassar rápido demais as deficiências ou afrontarmos o meio onde estamos, tudo tem
uma duração e compreendermos nossos limites significará perceber até onde poderemos
ir e o que teremos de corrigir para irmos além, muitas necessidades somente serão
percebidas diante das exigências.

Nunca abandonem as práticas que os transformarão, porquê alguns resultados


podem demorar ou os efeitos não ser exatamente o que pensamos, sempre há um ganho
em qualquer experimentação, mantendo os exercícios físicos, mais mentalizações e os
131
respiratórios, criamos condições, muitas vezes é tudo o que se pode, apenas em algumas
situações se avança.

Crie sempre imagens daquilo que precisa que aconteça, lute com todas as forças
para não criar imagens nos momentos de desencanto quando as coisas estiverem
andando mal, é preferível o silêncio e o recolhimento, manter a calma e descansar o
corpo, junte energias para o esforço da superação. Tudo passa, pode já ter acreditado
que chegou ao limite mas foi adiante.

A sabedoria é a compreensão resultante daquilo que experimentamos. Por piores


que tenham sido as atitudes ou aqueles que o fizeram sofrer, todos tem na Terra a
possibilidade da evolução, se não ocorre, podem terminar como fantasmas, vagando no
mundo dos mortos ou presos nas situações que não superaram. Desconhecendo o
porquê do nascimento, cada minuto é aprendizagem, experiência e um recurso para
conhecer o íntimo.

A educação do sensitivo é o objetivo do processo, colocando o homem no seu


papel de agente da transformação e do equilíbrio planetário, cada um conhecendo mais
de sua particular condição, o que é o inicio da especialização. Em nenhuma religião a
educação mediúnica pode ser deixada de lado, mesmo existindo uma dificuldade de
estabelecer conceitos sobre os seres, sobre o papel da religião e a aceitação das novas
informações, o que demonstra apenas o quanto temos que fazer. A dificuldade não pode
negar a existência do fenômeno. O tipo de paranormalidade em que somos mais
eficientes, a sensibilidade que possuímos e que poderemos desenvolver tem de ser
conhecida, assim como precisaremos refletir sobre as aptidões mediúnicas diferentes das
faculdades paranormais, que precisarão ser harmonizadas entre si. Tudo isso gera
confusão no sensitivo e confusão parece ser a especialidade humana quando não há
estudo e trabalho interno suficiente para construir respostas. A mediunidade deverá ser
transformada em sustentação pessoal.

Somadas as atitudes e ao desenvolvimento alcançado, o médium sempre estará


interagindo em diferentes níveis energéticos, influenciando ou sendo influenciado,
comunicando ou atraindo seres, que podem ser determinados pela religião, mas o são
mais pelo conjunto pessoal de fatores. Podem ser religiosos praticantes, fazer oferendas
e nem por isso conseguir atrair seres ou fazer presente entidades transformadoras.

Algumas atitudes serão fundamentais para o iniciado, como:

Exercícios de limpeza sendo executados com constância, com invocações ou


orações, autopasse, autopasse com o auxílio do copo com água (água + sal), banhos de
água e sal, banhos com ervas, removem grande parte da energia que flutua sobre o
individuo.

Realização das práticas conforme os períodos, mais as orações direcionadas para


os centros energéticos como o Pai Nosso, práticas respiratórias e exercícios físicos, gera
uma condição no sentido de dentro para fora que sustenta a existência mesmo com a
pressão exercida por seres astrais.

Os diferentes exercícios se complementam, criando uma relação entre as


realidades internas e externas que aos poucos constroem compreensão e conceitos
sobre a mediunidade, maiores do que a simples participação passiva em qualquer religião
ou prática religiosa.

132
As ferramentas mediúnicas, como a projeção astral, deslocamento dos corpos e os
exercícios de desdobramento ampliam a noção de consciência, ao mesmo tempo em que
os médiuns aprendem a existir dentro do mundo dos espíritos. Esses experimentos levam
a sensitivo avançar sobre o conhecimento de toda a base religiosa e ocultista dos séculos
anteriores e sobre os procedimentos religiosos e esse é o desafio pessoal, criar a própria
existência no mundo espiritual.

Construir uma atitude de compreensão, de imparcialidade, de disponibilidade, de


busca do entendimento, e não de julgamento diante das diferentes situações de vida.
Construir uma condição de resistência que a prática mediúnica exige e até uma certa
impessoalidade. Inexistência de competitividade, de autoafirmação, ser incapaz do ciúme
diante do sucesso e da melhor capacidade de outrem, assumindo sua própria condição e
exercendo sua atividade dentro do domínio agora conquistado ou construído.

A atitude que se espera é a de experimentar, que não seja o objetivo do


desenvolvimento apenas a proteção, mas a construção de um canal, não de um orixá
específico, mas de tantas existências quantas forem as necessidades de cada situação e
para o próprio Ser, tanto em seu aspecto Elemental, que fortalece, coo da alma que
descobre.

Lembrar que a maior parte dos atendimentos espíritas não se realiza sobre o
mundo espiritual do paciente, mas sobre os problemas que o paciente está enfrentando.
Essa parcialidade é uma deficiência na formação tanto prática como conceitual,
dificuldade que dependendo da localidade e do momento vivido pelo indivíduo será
intransponível. Somente a atitude e praticas pessoais poderão realizar a transformação
independente de situações e ocasiões, o homem se sobrepondo ao meio representa o
princípio da iniciação.

Referencias bibliográficas
Esvael, João Carlos. Teoria e Prática da Mediunidade. Porto Alegre, RS. Ed. Do Autor –
2000 2ª ed.

Esvael, João Carlos. Crescendo com a Mediunidade. Porto Alegre, RS. Ed. Do Autor –
2000 1ª ed.
Esvaeç, João Carlos. Agenda Esotérica. Porto Alegre, RS. Ed. Do Autor – 1996 1ª ed.

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