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A obra intitulada “Ortografia na sala de aula” foi organizada por Artur Gomes

de Morais, Dr. em psicologia e professor do Centro de Educação da Universidade


Federal de Pernambuco. O primeiro capítulo do livro foi escrito pelo mesmo e é
intitulado “ A norma ortográfica do português: o que é? para que serve? como está
organizada?”. É sobre este capítulo que faremos nossas considerações.
O objetivo do capítulo abordado é definir o oque é a norma ortográfica e tratar
esta norma como um objeto científico em si. Dessa forma, o autor acredita que com
estas explanações os professores possam criar estratégias que ajudem os alunos a
aprenderem a essa mesma norma ortográfica. Em primeiro lugar, observa-se que,
diferentemente de outros países, o Brasil adotou uma norma ortográfica apenas no ano
de 1943. A norma brasileira, e de outras línguas, faz a junção de princípios etimológicos
e fonográficos para a convenção da forma ortográfica das palavras.
O autor coloca a norma ortográfica como a convenção da forma de escrita de
toda uma língua. Contudo, são normas que são necessárias para o bom funcionamento
da língua escrita, pois na escrita se coloca de lado as diferenças fonéticas da pronúncia
das palavras de cada região ou comunidade. Logo, é natural que a(s) língua(s) falada(s)
tenha variações e usos diversos e que na escrita há uma convenção “universal” que rege
a forma como todas as variações escrevem determinadas palavras.
Sendo assim, Morais propõe que os professores aprendem e compreendam bem
este sistema convencional arbitrado para que possa auxiliar os discentes “ de modo a
nos queixarmos menos dos alunos”. Ele apresenta, pois, as normas regulares da escrita e
suas irregularidades. Há normas que são regulares como o uso do Z em palavras que
terminam com /eza/. No caso das irregularidades, deve-se apenas memorizar a forma
correta da grafia. Posto isto, o autor elenca todas as regularidades e irregularidades
encontradas na convenção escrita, levando em consideração as divergências que podem
ocorrer com a pronúncia da norma culta recifense.

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