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FEIJOEIRO
Fenologia do feijoeiro e ocorrência de pragas (Quintela, 2001)
LAGARTA ROSCA
Agrotis ipsilon (Lepidoptera: Noctuidae)
Características
Ovos: depositados no solo,sobre as plântulas ou na matéria orgânica.
Lagartas: coloração cinza-escura a marrom-escura. Protegem-se no solo durante o
dia (rosca).
Pupas: ocorrem no solo.
Mariposas: coloração pardo-escura a marrom; asa anterior com manchas escuras
e a posterior é semi-transparente.
Injúrias: corte de plântulas rente ao solo e consumo de sementes. Plantas mais
desenvolvidas podem tolerar as injúrias. Redução do stand da cultura.
LAGARTA ELASMO
Elasmopalpus lignoselus (Lepidoptera:
Pyralidae)
Injúrias
Amostragem de pragas do
feijoeiro em 2 m de linha Método do pano de batida
Quintela (2001)
Placa de plástico branco (50 x 40 cm) para
amostragem de tripes em folhas do feijoeiro. São
efetuadas duas batidas com a placa por ponto
de amostragem
Quintela (2001)
NÍVEIS DE AÇÃO PARA O CONTROLE
DE PRAGAS DO FEIJOEIRO
LEVANTAMENTO DE PRAGAS DO FEIJOEIRO
Data: Amostrador:
Propriedade/Município: Data/semeadura:
Área (tamanho e local): Idade da Cultura:
Nº da ficha: Variedade:
PRAGA OU INJÚRIA Nível de Controle
Vaquinhas 20 insetos/pano
ou em 2 metros
de linha
Minadora 1 a 2 larvas
vivas/folha,
não considerar
folhas primárias
Lesmas 1 lesma/ m3
Percevejos 2 percevejos/pano
Outros Insetos
Quintela (2001
Inseticidas e Acaricidas registrados para a cultura do feijoeiro
Quintela (2001)
Inseticidas e Acaricidas registrados para a cultura do feijoeiro
Nome da praga Produto Técnico Marca Comercial Dose
Quintela (2001)
Inseticidas e Acaricidas registrados para a cultura do feijoeiro
Quintela (2001)
Inimigos naturais
Adulto de crisopídeo
A B
Características
P. latus: colônias (ovos, larvas, pupas e adultos) na página inferior das
folhas do ponteiro. O ataque é em reboleiras. O macho carrega a pupa
da fêmea, fixando-a na papila genital.
Injúrias: bordos das folhas enrolados para cima, de coloração verde-
escura; face inferior dos folíolos de coloração bronzeada; vagens
prateadas, bronzeadas e retorcidas.
ÁCAROS DO FEIJOEIRO
Thrips tabaci
Frankliniellla
occidentalis
Injúrias de tripes de em planta de feijoeiro
MIP FEIJÃO – Phaseolus e Vigna
Pragas x Fenologia da planta – Phaseolus
Se Florescimento
m E
mer
ea
gên
du
Frutificação
ra cia Desenvolvimento
Maturação
vegetativo
45
0 5 90 dias (ciclo normal)
30
Mosca branca (mosaico dourado) 70 dias (precoce)
Cigarrinha
Pragas do Lagarta das vagens
solo
Mosca-minadora
Vaquinha
s Ácaro branco
Principais pragas do caupi (Vigna unguiculata) associadas a fenologia da cultura
Nº de dias 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
Pragas
ELASMO
VAQUINHAS
LAGARTAS DE FOLHAS
CIGARRINHA VERDE
PULGÃO PRETO
MANHOSO
LAGARTAS DE VAGENS
PERCEVEJOS VAGENS
CARUNCHOS
Adaptado de Nogueira & Santos (1988) e Oliveira & Barros (1994)
a
Quadro 1. Pragas do feijoeiro que atacam os
diferentes órgãos (Vieira, 1983)
Órgão Pragas
Brotos Pulgões
Vagens Thecla jabus, Nezara viridula, Maruca testulalis, Etiella
zincknella, Chalcodermus bimaculatus
Folhas Pulgões, crisomelídeos, Empoasca kraemeri, Nezara
viridula, Bemisia tabaci, Hedylepta indicata, Lagria
villosa, Urbanus proteus, tripes, ácaros, lesma, Anticarsia
gemmatalis
Caule Agrotis spp., Elasmopalpus lignosellus
Raízes Smynthurodes betae
Em alguns estados do Nordeste é considerado uma das principais pragas do feijão-caupi, no entanto,
nos Estados do Piauí e Maranhão é de ocorrência esporádica, ocorrendo com mais freqüência em
cultivos irrigados e consecutivos.
Os adultos fazem orifícios nas vagens que podem ser de alimentação e de postura (Fig. 45).
Em alguns estados do Nordeste é considerado uma das principais pragas do feijão-caupi, no entanto,
nos Estados do Piauí e Maranhão é de ocorrência esporádica, ocorrendo com mais freqüência em
cultivos irrigados e consecutivos.
Os adultos fazem orifícios nas vagens que podem ser de alimentação e de postura (Fig. 45).
Cigarrinha verde:
- Amostrar folhas superiores da planta, 10 plantas por área, sendo 1 trifolíolo por
planta (N.C. = 2 ninfas-adultos/planta) (Crocomo, 1990);
Insetos desfolhadores:
- Amostrar 1 m de fileira em 5 pontos/ha: até o 20o dia NC = 20% de desfolha;
- após o 20o dia NC = 30% de desfolha (Crocomo, 1990);
Mosca branca:
- Amostrar folhas do terço superior, 50 plantas/área homogênea de até 5 ha, sendo 1
trifolíolo/planta, em zigue-zague, a cada 5 ou 7 dias (frequência)
- NC = 60% de folhas atacadas com adultos e/ou 40% por ninfas grandes para Vigna
(Silva et al., 1998)
- NC = para Phaseolus assim que constatada a presença de adultos (Barbosa et al.,
1998)
V.2. Controle mecânico e por comportamento
Zoneamento de plantio:
- evitar cultivo de feijão, próximo a cultura de soja, principalmente, com ataque de
mosca branca, pois feijão é mais suscetível a essa praga (Sartorato et al., 1987) e
- evitar plantio de caupi em áreas infestadas pelo manhoso (Santos et al., 1988);
Consórcio com milho:
- redução do ataque, principalmente de cigarrinhas, além de beneficiar a colonização e
ação de inimigos naturais (Pereira, 1992);
Policultivo:
- há diversificação do ambiente favorecendo a ação de inimigos naturais
Época de plantio:
- Passível de uso em áreas com irrigação
- Sudeste: das águas (out./dez.), “seca”(jan./mar.) e inverno (mai./jun) (Yokoyama,
1992);
- Pernambuco: das águas (mar./mai.), irrigado (mai./jun.) e (ago./set.)
Rotação de culturas:
- Principalmente para reduzir população de pragas de solo (Carvalho, 1992)
- Leguminosas x gramíneas, são as mais recomendadas;
- Ter atenção para evitar plantio sucessivo de culturas hospedeiras ou próximo. Isto
pode antecipar o pico populacional da praga (Gallo et al.,1988);
Plantio direto:
- Lagarta elasmo: baixa incidência devido a alta umidade, a compactação do solo
prejudica a emergência e o excesso de m.o. serve como fonte alternativa de alimento
(Gallo et al.,1988) (efeito positivo)
- Percevejos, crisomelídeos e curculionídeos: alta incidência pela maior permanência
da cultura no campo (Gallo et al., 1988) (efeito negativo).
Resistência de plantas
- Azatin (Azadiracta indica) - produto não registrado no Brasil. Uso para diversas
pragas, incluindo a mosca branca;
- Tratamento de sementes;
- Uso de granulados sistêmicos;
- Uso de sal de cozinha a 0,5% (0,5 Kg/ 100 L de água), nas pulverizações para
percevejos (reduzir 50% a concentração do inseticida);
- Pulverizações (Gallo et al., 1988; Carvalho, 1993);