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Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Fatec Ipiranga - Pastor Enéas Tognini


Juliana Haddad

SISTEMAS OPERACIONAIS II

ls
Lista o conteúdo de um diretório.
ls -l
o arquivo longo

pwd
Mostra o diretório atual.

cat
Exibe o conteúdo de um arquivo.

ls -l /home
usuários contidos.
cat /etc/issue = conteúdo de arquivo (Debian GNU/Linux 9 /n /l
root pode alterar o o conteúdo da mensagem que aparece com este comando = cat /etc/motd

alt + F2
logar como aluno1 e aluno 2 no terminal (Linux permite até seis terminais ativos ao mesmo
tempo).

~
diretório que está posicionado, o ~ é o diretório pessoal do usuário, localizado no /home
cd
change directory, alterar o diretório atual no terminal.

clear ou ctrl + l
limpa a tela

ls -l/ /home/aluno
mostra o diretório de forma longa

cat /etc/issue
exibirá o conteúdo do arquivo, que normalmente se parece com uma mensagem de boas-
vindas, seguida de informações sobre a distribuição Linux e a versão do sistema.

man --help | less


manual do sistema com a permissão de rolagem através da saída

ls -a
usado para listar os arquivos e diretórios em um diretório, incluindo os arquivos ocultos

ls -la
lista detalhada de todos os arquivos e diretórios no diretório atual, incluindo os arquivos
ocultos.

cat .bash_history
histórico de comandos digitados

cat .profile
mostrar diretório e poder editá-lo
ls -l /bin/sh
Para determinar se o shell ativo no sistema Debian Linux é o dash ou o bash

echo $PATH
exibir o conteúdo da variável de ambiente PATH atual no terminal Linux. A variável PATH
lista uma série de diretórios nos quais o sistema procura por comandos executáveis quando
você digita um comando no terminal. A configuração do PATH permite que você execute
comandos sem especificar o caminho completo para o executável.

mkdir
criar diretórios para organizar seus arquivos e projetos no sistema de arquivos Linux.

mkdir -p pasta1/pasta2/pasta3
cria uma estrutura de diretórios aninhados, criando os diretórios "pasta1", "pasta2" e
"pasta3" dentro um do outro, se eles ainda não existirem.

vim ~/.bashrc
abre o arquivo .bashrc localizado no diretório inicial do seu usuário no editor vim.
O .bashrc é um arquivo de inicialização do Bash, onde você pode configurar variáveis de
ambiente, aliases, funções e outras personalizações para o seu shell Bash.

set number
usado para ativar a exibição da numeração de linhas no lado esquerdo do editor
vim ~/.vimrc
no arquivo vimrc, adicionar set number
esc + :wd

yy para copiar e p para colar em um arquivo vim


abra o arquivo no vim - vim arquivo.txt
navegue até a palavra que deseja copiar
para copiar a palavra atual - pressione yy
navegue até o local onde deseja colar a palavra copiada.
para colar a palavra copiada - pressione p.
se deseja copiar e colar várias palavras ou linhas - especificar um número antes dos
comandos yy e p. Por exemplo, 2yy copiará duas linhas, e 3p colará essas duas linhas três
vezes.

:X
abrir o arquivo vim - vim arquivo.txt
pressionar enter
digite a senha e pressione enter
confirmar a senha digitando-a novamente
arquivo estará criptografado pelo comando

modificar a MOTD usando o vim


abra um terminal
use o vim para editar o arquivo /etc/motd (certifique-se de executar o vim como
superusuário ou usando o sudo, pois o arquivo MOTD geralmente é protegido e requer
permissões de superusuário para edição) - sudo vim /etc/motd
pressione i para entrar no modo de inserção e faça as edições
depois de fazer as edições desejadas, pressione Esc para sair do modo de inserção
para salvar as alterações e sair do vim - :wq e pressione enter
quando fizer login novamente ou abrir um novo terminal, a mensagem MOTD será exibida
com suas edições.

vim nome_do_arquivo.txt
Para criar um novo arquivo de texto usando o vim.
i
Para inserir informações no arquivo.
esc + :wd + enter
Sair e salvar as alterações.

:q!
sair sem salvar.

cat
recebe o nome do arquivo como argumento e imprime seu conteúdo.

cat nome_do_arquivo.txt
exibir o conteúdo do arquivo

cat -n
a opção -n mostra as linhas além de mostrar o conteúdo de um arquivo.

less nome_do_arquivo.txt
O comando cat exibirá todo o conteúdo de uma vez, enquanto o less permitirá que você role
pelo conteúdo página por página.

passwd
usado para alterar a senha da conta de usuário atual ou de outra conta de usuário, deve ter
permissões de superusuário (root) ou usar o comando "sudo" com "passwd" e fornecer o
nome de usuário como argumento.
sudo passwd joao

alias
no Linux é usado para criar atalhos ou apelidos para outros comandos ou sequências de
comandos mais longos. Esses atalhos facilitam a execução de tarefas frequentes,
economizando tempo e tornando a interação com o sistema mais conveniente.
alias limpa = clear
alias meudir = pwd

find
procura arquivos no sistema.
find /caminho/para/pesquisar -name "nome_do_arquivo"

cp e mv
utilize os comandos cp para copiar e mv para mover arquivos e diretórios.
cp arquivo_origem destino
mv arquivo_origem destino

rm
Use o comando rm para excluir arquivos e diretórios.
rm nome_do_arquivo
rm -r nome_do_diretório
Tenha cuidado ao usar o rm, pois os arquivos excluídos não podem ser recuperados.

ps e top
Use o comando ps para listar os processos em execução e o top para exibir uma lista
atualizada em tempo real.

kill
Utilize o comando kill para encerrar processos pelo ID do processo.
kill -9 PID
Substitua PID pelo ID do processo que deseja encerrar.
&& (Comando de encadeamento)
O operador "&&" é usado para executar dois comandos em sequência, mas somente se o
primeiro comando for bem-sucedido (ou seja, não ocorrer erro). Por exemplo, você pode
usar "comando1 && comando2" para executar o "comando2" somente se o "comando1" for
concluído com sucesso.

chmod (Change Mode)


Este comando é usado para alterar as permissões de um arquivo ou diretório. As permissões
são divididas em três grupos: proprietário (dono), grupo e outros, e podem ser configuradas
para leitura (r), escrita (w) e execução (x). Por exemplo, "chmod +x arquivo" concederá
permissão de execução ao arquivo.

./ (Ponto Barra)
É usado para executar um programa ou script no diretório atual. Por exemplo, se você tem
um arquivo chamado "meu_script.sh" no diretório atual, pode executá-lo usando
"./meu_script.sh".

Ctrl + C
Pressionar "Ctrl + C" durante a execução de um comando interromperá a execução
imediatamente, útil para cancelar tarefas em andamento.

Ctrl + L
Pressionar "Ctrl + L" limpa a tela do terminal, tornando-a mais limpa e fácil de ler.

Ctrl + Z
Pressionar "Ctrl + Z" suspende um programa em execução e o move para segundo plano.
Você pode retomar o programa em segundo plano usando o comando "fg".

Fg (Foreground)
O comando "fg" é usado para trazer um programa suspenso de volta para o primeiro plano.
Por exemplo, "fg 1" traria de volta o primeiro programa suspenso.
Seta para cima ou para baixo
Usar a seta para cima ou para baixo no teclado permite navegar pelos comandos
previamente executados, facilitando a reexecução de comandos anteriores.

Ctrl + D
Pressionar "Ctrl + D" enquanto estiver no terminal indica que você deseja sair da sessão
atual (logoff) ou, se estiver inserindo dados no terminal, pode indicar o final da entrada.

Tabulação (Tab)
A tecla "Tab" pode ser usada para autocompletar nomes de arquivos e diretórios. Isso
economiza tempo e ajuda a evitar erros de digitação. Por exemplo, digitando "ls ad" e
pressionando "Tab" duas vezes exibirá os nomes de arquivos/diretórios que começam com
"ad".

mkdir (Make Directory)


O comando "mkdir" é usado para criar diretórios (pastas) no sistema de arquivos. Por
exemplo, "mkdir novo_diretorio" criará um diretório chamado "novo_diretorio".

Comando Tree
O comando "tree" é usado para mostrar a estrutura de diretórios em forma de árvore,
exibindo todos os subdiretórios e arquivos em uma hierarquia.

Permissões de arquivo (rwx)


As permissões de arquivo controlam quem pode ler (r), escrever (w) e executar (x) um
arquivo. Elas são divididas em três grupos: proprietário, grupo e outros. Por exemplo,
"rwxr-xr-x" indica permissão total para o proprietário e permissão de leitura e execução
para o grupo e outros.

Tipo de arquivo/diretório
O comando "ls -ld" é usado para listar informações sobre um diretório, incluindo o tipo de
arquivo (diretório ou arquivo) e suas permissões.
/proc/interrupts
Este é um arquivo especial no sistema Linux que fornece informações sobre as interrupções
de hardware em uso pelo sistema.

vmstat 1
O comando "vmstat 1" exibe informações de estatísticas de sistema, como uso de CPU,
memória e atividade de E/S em intervalos de 1 segundo.

gcc (GNU Compiler Collection)


O comando "gcc" é usado para compilar programas escritos em linguagem C. Você pode
usar "gcc -o programa programa.c" para compilar um programa chamado "programa.c" e
gerar um arquivo executável chamado "programa".
QUESTÕES

1. Relate em poucas palavras a história do Linux, passando pelo MULTICS, UNIX E


MINIX.
2. O que é GNU/LINUX?
3. Cite e caracterize dois exemplos de Distribuições GNU/Linux ou simplesmente distros.
4. O que é o Debian? Cite 3 características.
5. Cada nova release do Debian tem o nome de um personagem do Toy Story. Cite o nome
de duas versões e as caracterize.
6. O que é um site espelho do Debian?
7. Em qualquer momento o Debian possui 3 distribuições: Instável. Estável e Teste. O que
significam?
8. Explique o que significa cada uma das seguintes seções dos repositórios Debian:
MAIN, CONTRIB, NOM-FREE.

RESPOSTAS

1. A Linux é um sistema operacional open source. Ele foi criado em 1991 e começou
como um hobby de Linus Torvalds. Quando estava na universidade, Linus queria criar
uma versão alternativa, gratuita e open source do sistema operacional MINIX, que era
baseado nos princípios e no design do Unix.

2. GNU/Linux é um sistema operacional Unix-like baseado no GNU e no kernel Linux


que maneja o hardware do computador e possibilita a execução de outros programas.
Existe controvérsia quanto a sua nomenclatura, uma disputa entre membros das
comunidades de software livre e de código aberto, é comum usar apenas o nome do
kernel, Linux, para se referir à junção dos sistemas GNU e Linux. Atualmente uma
vasta gama de software integram oficialmente o sistema GNU, dentre eles a interface de
linha de comando Bash e a interface gráfica GNOME.
3. Distribuição Ubuntu: Baseado no Debian, o Ubuntu, cujo nome significa “Humanidade
para os outros” ou “Sou o que sou pelo que nós somos” em africano, conta com
diversas ferramentas, como servidores web, ferramentas de programação, processador
de texto e leitor de e-mails. Distribuído de forma convencional e Live, o Ubuntu é
usado em laptops, desktop e servidores, e esses dois últimos contam com atualizações
de segurança gratuitas por, no mínimo, 18 meses. As versões LTS ou ‘Long Term
Support’ são publicadas a cada dois anos, no mês de abril. As versões LTS são as
versões de ‘nível empresarial’ do Ubuntu e são as mais utilizadas. Estima-se que 95%
de todas as instalações do Ubuntu sejam lançamentos LTS. A cada seis meses entre as
versões LTS, a Canonical publica uma versão provisória do Ubuntu, sendo a versão
20.10 o exemplo mais recente. Essas são versões de qualidade de produção e são
suportadas por 9 meses, com tempo suficiente fornecido para os usuários atualizarem,
mas essas versões não recebem o compromisso de longo prazo recebido das versões
LTS.

Distribuição Debian GNU/Linux: Com interface padrão Xfce, a distribuição livre


Debian é atualmente uma das maiores distribuições e uma das principais bases para
outras distribuições derivadas. Faz uso do sistema de pacotes DEB — Debian Package e
é executada em quase todos os computadores pessoais, inclusive os mais antigos, sendo
que cada nova versão normalmente fica compatível com mais máquinas. Debian, criada
em 1993 por Ian Murdock, foi uma das primeiras distribuições criadas, com o intuito de
ser desenvolvida abertamente, seguindo os moldes do Linux em si. Embora possa ser
baixada virtualmente e instalada normalmente com uma conexão rápida, é
tradicionalmente distribuída para instalação em CDs, que podem ser comprados pelo
preço somente da mídia.

4. O Debian é uma distribuição Linux muito popular entre os utilizadores mais avançados
e experientes principalmente por causa da sua estabilidade, excelência técnica e do seu
profundo compromisso com as expectativas e necessidades da comunidade Linux.

O Debian é software livre

O Debian é feito de software livre e de código aberto, e sempre será 100% livre. Livre
para qualquer pessoa usar, modificar e distribuir. Esta é nossa principal promessa para
nossos(as) usuários(as). Ele também é livre de custo.
O Debian é estável e seguro

O Debian é um sistema operacional baseado no Linux para uma ampla variedade de


dispositivos, incluindo laptops, desktops e servidores. Fornecemos uma configuração
padrão razoável para cada pacote, bem como atualizações de segurança regulares
durante a vida útil dos pacotes.

O Debian tem um vasto suporte a hardware

A maior parte do hardware é suportado pelo kernel Linux, o que significa que o Debian
também irá suportá-lo. Se necessário, drivers proprietários para hardware estão
disponíveis.

5. Debian 2.1 Slink (9 de Março, 1999): Com o nome do cão esquivo do filme. Mais duas
arquitecturas foram adicionadas, Alpha e SPARC. Com Wichert Akkerman como Líder
do Projecto, este lançamento consistiu de cerca de 2250 pacotes e requeria 2 CDs no
conjunto oficial. A inovação técnica chave foi a introdução do apt, uma nova interface
de gestão de pacotes. Largamente emulado, o apt dedicava-se a problemas resultantes
do crescimento contínuo da Debian, e estabeleceu um novo paradigma para aquisição e
instalação de pacotes em sistemas operativos de Fonte Aberta.

Debian 2.2 Potato (15 de Agosto de 2000): Com o nome do "Sr Cabeça de Batata" dos
filmes Toy Story. Este lançamento adicionou suporte para as arquitecturas PowerPC e
ARM. Com Wichert ainda a servir como Líder de Projecto, este lançamento consistiu
em mais de 3900 pacotes binários derivados de mais de 2600 pacotes fonte mantidos
por mais de 450 desenvolvedores de Debian.
Debian 3.0 Woody (19 de Julho de 2002): Com o nome do personagem principal dos
filmes Toy Story: "Woody" o cowboy. Mais arquitecturas foram adicionadas neste
lançamento: IA-64, HP PA-RISC, MIPS (big endian), MIPS (little endian) e S/390. Este
foi também o primeiro lançamento a incluir software criptográfico devido às restrições
de exportação terem sido aliviadas nos Estados Unidos, e também a primeira a incluir o
KDE, pois os problemas de licença com o QT estavam resolvidos. Com Bdale Garbee
recentemente designado como Líder de Projecto, e mais de 900 desenvolvedores
Debian, este lançamento continha cerca de 8500 pacotes binários e 7 CDs binários no
conjunto oficial.

6. Um mirror Debian é um espelho ou uma cópia idêntica parcial ou integral de um


repositório primário Debian oficial estando disponível para utilização em uma rede. A
principal vantagem, em uma rede privada, é a grande variedade de software, a
velocidade na aquisição dos pacotes e a economia no consumo de Internet. Ao utilizar
sistemas Debian em sua rede local, pode-se desfrutar das facilidades que o sistema de
instalação de software APT disponibiliza e da agilidade na aquisição dos pacotes
através de um mirror local.

7. O Debian sempre tem pelo menos três versões em manutenção ativa: estável (stable),
teste (testing) e instável (unstable).

Estável (stable)
A versão estável (stable) contém a última versão oficialmente lançada do Debian. Esta é
a versão de produção do Debian, a que nós primeiramente recomendamos que seja
usada. A atual versão estável (stable) do Debian é a versão 12, codinome bookworm.
Ela foi inicialmente lançada como versão 12.0 em 10 de Junho de 2023 e sua última
atualização, versão 12.1, foi lançada em 22 de Julho de 2023.

Teste (testing)

A versão teste (testing) contém pacotes que ainda não foram aceitos na versão estável
(stable), mas estão na fila para tanto. A principal vantagem de usar esta versão é que ela
possui versões mais recentes de software. Veja a FAQ do Debian para mais informações
sobre o que é testing e como ela se torna estável (stable). A atual versão teste (testing) é
trixie.

Instável (unstable)
A versão instável (unstable) é onde o desenvolvimento ativo do Debian ocorre.
Geralmente, esta versão é utilizada por desenvolvedores(as) e por aqueles(as) que
gostam de viver no limite. Recomenda-se aos(as) usuários(as) que utilizam a versão
instável (unstable) que se inscrevam na lista de discussão debian-devel-announce para
receberem as notificações das maiores mudanças, por exemplo, atualizações que podem
quebrar. A versão instável (unstable) é sempre chamada sid.

8. Um repositório Debian contém diversos lançamentos. Os lançamentos do Debian


recebem nomes de personagens dos filmes "Toy Story" (wheezy, jessie, stretch, ...). Os
codinomes têm apelidos, assim chamados versões (estável (stable), oldstable (estável
anterior), teste (testing), instável (unstable)). Uma versão é dividida em diversos
componentes. No Debian, eles são chamados main, contrib e non-free e indicam os
termos de licenciamento do software que contêm. Um lançamento também tem pacotes
para várias arquiteturas (amd64, i386, mips, powerpc, s390x, ...) como também pacotes
independentes de arquiteturas e fontes.

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