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DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1678-992X-2018-0055

ISSN 1678-992X Artigo de Pesquisa

Aplicando o NDVI de imagens de satélite na delimitação de zonas de manejo para

plantações
Engenharia
Agrícola

Júnior Melo Damian1* , Osmar Henrique de Castro Pias2 , Maurício Roberto Cherubin1 , Alencar Zachi da Fonseca3 , Ezequiel
civetas Fornari3 , Antônio Luis Santi3

1 Universidade de São Paulo/ESALQ – Depto. de Ciência do Solo, Av. Pádua RESUMO: A utilização de dados do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) obtidos através de
Dias, 11 – 13418-900 – Piracicaba, SP – Brasil. imagens de satélite pode melhorar tecnicamente o processo de delimitação de zonas de manejo (ZM) para culturas
2 Universidade Federal de Rio Grande do Sul – Depto. de Ciência do Solo, Av. anuais, resultando em benefícios socioeconômicos e ambientais. O objetivo deste estudo foi comparar o MZ delimitado,
Bento Gonçalves, 7712 – 91540-000 – Porto Alegre, RS – Brasil. usando dados de produtividade da cultura, com o MZ delimitado usando o NDVI obtido a partir de imagens de satélite
em áreas sob sistema de plantio direto. O estudo foi realizado em três áreas localizadas no estado do Rio Grande do
3 Universidade Federal de Santa Maria – Depto. de Ciências Agronômicas Sul, Brasil. Três mapas de produtividade agrícola, de 2009 a 2015, foram usados para cada área, onde o NDVI foi
e Ambientais, C.P. 54 – 98400-000 – Frederico Westphalen, RS – Brasil. calculado para cada mapa de produtividade agrícola usando imagens da série de satélites Landsat. Análises descritivas
e geoestatísticas foram realizadas para determinar os dados de produtividade e NDVI. Os MZ foram então delimitados
*Autor correspondente <damianjrm@usp.br> usando o algoritmo fuzzy c-means. A matriz de correlação de Spearman foi utilizada para comparar as metodologias
utilizadas para delimitação do MZ. O MZ baseado no NDVI calculado a partir das imagens de satélite correlacionado
Editado por: Axel Garcia y Garcia com o MZ baseado nos dados de produtividade da cultura (0,48 < r< 0,61), sugerindo que o NDVI pode substituir ou

ser complementar aos dados de produtividade na delimitação do MZ para sistemas de cultivo anual.
Recebido em 21 de fevereiro de 2018

Aceito em 05 de agosto de 2018 Palavras-chave: agrupamento fuzzy c-means, dados de produtividade, imagens aéreas, índice de vegetação

Introdução ções, posicionamento ou operador, podem comprometer a qualidade


do mapeamento (Arslan e Colvin, 2002). Nos últimos anos, surgiu o
O aumento da produtividade de um sistema agrícola, aliado interesse em usar índices de vegetação como uma alternativa aos
a um retorno econômico atrativo e impactos ambientais mínimos, é mapas de produtividade. Globalmente, o NDVI, calculado a partir de
um dos principais desafios do século XXI (Godfray et al., 2010). imagens de satélite (Tarnavsky et al., 2008) tem sido amplamente
Nesse cenário, é imprescindível que os tomadores de decisão (por utilizado, uma vez que está intimamente relacionado com a
exemplo, agricultores, consultores, extensionistas) tenham acesso produtividade das culturas (Boken e Shaykewich, 2002; Sultana et
a informações específicas sobre solo, sistema de cultivo e clima que al., 2014; Lopresti et al., 2015 ; Peralta et al., 2016). Além disso,
apoiem direta e indiretamente a adoção de melhores escolhas de imagens de satélite de alta resolução podem ser adquiridas a baixo
práticas de manejo em cada produção agrícola. (Lee e Ehsani, 2015; custo, o que permite mapear grandes áreas com baixos investimentos.
Srbinovska et al., 2015).
Compreender a relação entre MZ gerados a partir de mapas
A utilização de zonas de manejo (ZM) é uma abordagem de produtividade e aqueles gerados a partir de NDVI obtidos a partir
importante que, entre outros benefícios, possibilita reduções no de imagens de satélite é essencial para aumentar a eficiência da
custo de produção, ao mesmo tempo em que reduz os impactos delimitação de zonas de manejo.
ambientais das atividades agrícolas (Kaffka et al., 2005; Moral et al., Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do uso
2011) . Para que os agricultores possam usar o MZ, o primeiro do NDVI obtido a partir de imagens de satélite em comparação com
passo é delimitar essas zonas com base nos parâmetros gerados mapas de produtividade agrícola para caracterizar zonas de manejo
que levam em conta diferentes atributos do solo (Santi et al., 2016; em áreas sob sistema de plantio direto no sul do Brasil.
Damian et al., 2016), componentes topográficos ( Fraisse et al.,
2001; Fridgen et al., 2004), índices de vegetação (Zhang et al.,
2010; Chang et al., 2014) e os parâmetros intrínsecos de cada Materiais e métodos
cultura (El Nahry et al., 2011; Tagarakis e outros, 2013). Entre
muitas opções, os dados de produtividade da cultura têm sido Locais de
considerados o parâmetro mais importante para definir eficientemente estudo O estudo foi realizado em três áreas no norte do
o MZ em sistemas de cultivo anual (But tafuoco et al., 2010; Betzek estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil (Figura 1). Área 1
et al., 2018). (27°42'38” S - 53°20'04” W; 559 m anm) cobrindo 117 ha e Área 2
(28°08'20” S - 53°31'07” W; 491 m anm) A área 3 (27°44'07“ S -
Os mapas de produtividade das culturas são criados a partir 53°21'03“ W; 602 m anm) está localizada próximo ao município de
dos dados de produtividade coletados por um conjunto de sensores Boa Vista das Missões, com 97 ha, e 75 ha, próximo ao município
acoplados às colheitadeiras juntamente com sistemas de informações de Condor. O clima da região é subtropical úmido com verões
de posicionamento (Black more e Moore, 1999). Porém, desde a quentes, tipo Cfa, com temperaturas máximas médias ÿ 22 °C,
operação de colheita até a elaboração dos mapas de produtividade, temperaturas mínimas médias de -3 a 18 °C e
erros atribuídos aos sensores, data logger, condições operacionais

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precipitação média anual entre 1.900 e 2.200 mm (Alvares et al., pontos ed que tiveram coeficiente de variação (CV) maior que 30%,
2013). que caracterizam produtividade inconsistente (Suszek et al., 2011).
A paisagem regional é caracterizada por um terreno Para este estudo, três mapas de produtividade com dados completos
suavemente ondulado, com o solo classificado como Argiloso Típico foram usados para cada área: i)
Hapludox (Soil Survey Staff, 2014) nas áreas de estudo. Área 1: Aveia Branca (2010), Trigo (2013) e Soja (2014-2015); ii) Área
O sistema de manejo utilizado nas áreas selecionadas incluiu a 2: Trigo (2009), Trigo (2014) e Soja (2014-2015); e iii) Área 3: Milho
adoção do sistema de plantio direto (SPD) há mais de 20 anos e o (2009-2010), Trigo (2010) e Soja (2011-2012).
uso de ferramentas de agricultura de precisão nos últimos 10 anos,
como amostragem georreferenciada de solo, mapeamento de solo,
variáveis taxa de aplicação de calcário e fertilizantes e mapeamento Imagens de satélite
de rendimento das culturas. As imagens da série de satélites Landsat (Landsat 7 e 8)
foram obtidas do USGS Earth Explorer, um banco de dados de
Mapas de produtividade acesso livre. As imagens foram baixadas no formato GeoTiff (Nível 1),
Os dados de produtividade da lavoura foram coletados por um apresentando tamanhos de pixel de 30 m. A correção atmosférica foi
monitor de produtividade para mapeamento de produtividade de grãos realizada usando o plug-in de classificação semiautomática do QGIS
e umidade dos grãos colhidos. O sistema consistia em um sensor 2.18 (Congedo, 2016) para obter a refletância da superfície sem a
instantâneo de grãos de placa de impacto instalado no final do interferência dos gases atmosféricos. As imagens Landsat 7 foram
elevador de grãos limpos. Além disso, a colhedora possuía um usadas para as safras de 2009 a 2012 e as imagens Landsat 8 para
sistema de monitoramento de velocidade acoplado com informações as safras de 2013 a 2015.
sobre a largura da plataforma e armazenava as informações de
rendimento com base em sinais de GPS georreferenciados.
Os bancos de dados de produtividade bruta foram filtrados Foi selecionada uma imagem de satélite para cada área e
para eliminar outliers conforme descrito por Menegatti e Molin (2003). cultura em estudo com uma data que representasse o ciclo da cultura,
O critério de eliminação para os outliers inclui conforme descrito na Tabela 1. Foram escolhidas imagens de satélite
que apresentaram a melhor qualidade, ou seja, sem cobertura de
nuvens na área de estudo. O NDVI foi calculado a partir das imagens
de satélite usando o software QuantumGIS (OS Geo) de acordo com
a Equação 1:

(NIR R)
ÿ

NDVI = (1)
(NIR R+

onde: NDVI é o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (sem


unidade); NIR a região do infravermelho próximo; R a região vermelha.
No Landsat 7 o NIR corresponde à banda 4 (resolução espectral de
0,76 - 0,90 ÿm) e o R à banda 3 (resolução espectral de 0,63 - 0,69
ÿm). No Landsat 8 o NIR corresponde à banda 5 (resolução espectral
de 0,85 - 0,89 ÿm) e o R à banda 4 (resolução espectral de 0,63 - 0,68
ÿm).

Para evitar erros devido à sobreposição de imagens de satélite


Figura 1 – Localização geográfica das áreas experimentais utilizadas na área de estudo, principalmente considerando as bordas da área
no estudo. que estavam próximas a árvores, reservatórios de água,

Tabela 1 – Datas de semeadura e colheita das lavouras e aquisição de imagens de satélite, utilizadas no cálculo do NDVI para lavouras anuais em
sul do Brasil.
ciclo da cultura Aquisição de imagens de satélite
Local Colheita
Colheita Encontro Estádio fenológico 60
Aveia Branca Semeadura 19/10/2010 20/08/2010 (final da espiga)1 55 (50% espiga)1 R
Área
1
Trigo 26/05/2010 01/11/2013 13/09/2013 5,3 (vagens com 26% e 50% de
Soja 17/06/2013 25/03/2015 22/01/2015 semeadura)2 52 (20% espiga)1 50 (primeira
Trigo 08/11/2014 28/10/2009 17/08/2009 espiga visível)1 R 4 ( vagens completamente
Área
2
Trigo 13/06/2009 21/10/2014 08/09/2014 desenvolvidas)2 R 4 (grão pastoso)3 52 (20%
Soja 05/06/2014 28/03/2015 14/01/2015 espiga)1 R 5,1 (10% semeadura)2
Milho 10/11/2014 09/03/2010 24/01/2010
Área
3
Trigo 20/10/2009 30/10/2010 20/08/2010
Soja 10/06/2010 25/03/2012 06/01/2012
15/11/2011 1Zadoks et al. (1974); 2Ritchie et al. (1982); 3Ritchie et al. (1993).

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ou solo nu, entre outros, os dados de NDVI foram filtrados para foi feito usando o software Management Zone Analyst (MZA) 1.0.1
cada situação avaliada, excluindo-se os valores de NDVI em uma (Fridgen et al., 2004).
faixa de 10 m ao redor do perímetro da área. O índice de performance fuzziness (FPI) e o índice de
Após o cálculo do NDVI, para cada pixel foi adicionado um entropia de classificação normalizada (NCE) foram usados para
centróide correspondente ao valor do NDVI no centro do pixel, com determinar o melhor número de clusters (zonas de gestão), bem
os centróides herdando os mesmos atributos dos polígonos gerados como o seu desempenho global. O FPI (Equação 2) é uma medida
a partir dos pixels. Este procedimento foi utilizado para padronizar do grau de diferentes classes de sociabilidade (imprecisão), onde
os dados de NDVI e produtividade, permitindo uma comparação os valores variam de 0 a 1 (Odeh et al., 1992). A NCE (Equação 3)
entre estes parâmetros. é utilizada para decidir quantos clusters são adequados para definir
as zonas de gestão (Bezdek, 1981). O número ideal de clusters
ocorre quando os dois índices estão em seu mínimo (Fridgen et al.,
Análise de dados 2004).
Uma malha regular de 30 × 30 m (0,09 ha) foi sobreposta
nos mapas de produtividade e NDVI. Este procedimento padronizou c ÿ
n c
ÿ
1
2
o mesmo número de pontos (células) para cada mapa, permitindo FPI =ÿ
1 ÿ1)
ÿ

ÿÿ ( ) emEU (2)
(c
ÿ

1ÿ = =eu 11
uma comparação temporal dos mapas. O tamanho da grade foi Aproximadamente
ÿÿ

definido pelo tamanho do pixel da imagem de satélite (30 m). n ÿ 1 n c


NCE = ÿ
ÿ

ÿÿ você eu registro ( é eu
você ÿ) (3)
(nc n k )
ÿ

= =eu 11
A análise exploratória (estatística descritiva) foi realizada ÿ ÿÿ

para verificar a distribuição dos dados por meio do software SAS


(Statistical Analysis System, versão 9.3). Os parâmetros estatísticos onde: c = valores dos centróides do cluster; uik, os valores para
determinados foram: mínimo, média, máximo, desvio padrão e os cada observação K no cluster i; loga, qualquer inteiro positivo; e n,
coeficientes de variação (CV %), assimetria (Cs) e curtose (Ck). o número de dados analisados.
Com base nos valores de CV (%), a dispersão dos dados foi As configurações escolhidas foram uma medida de
classificada como baixa para CV < 15 %; moderado para um CV de similaridade euclidiana: expoente difuso = 1,3, número máximo de
15 a 35%; e alto para um CV > 35 % (Wilding e Drees, 1983). A iterações = 300, critério de convergência = 0,0001, número mínimo
existência de tendência central (normalidade) nos dados originais de zonas = 2 e número máximo de zonas = 8.
foi verificada por meio do teste W (p > 0,05).
A acurácia do mapeamento das zonas de manejo delimitadas
Considerando que a maioria dos dados de produtividade e com dados de produtividade e NDVI foi realizada por meio do
NDVI não seguiu uma distribuição normal de coeficiente Kappa. Além disso, dados de sete réplicas foram
frequência, a matriz de correlação não paramétrica de Spearman coletados aleatoriamente em cada zona, onde cada réplica foi
foi utilizada para avaliar a correlação espaço-temporal entre essas composta por 20 pontos de amostragem de NDVI, e foram
duas variáveis. Apenas os dados de produtividade e NDVI para submetidos a uma análise de variância (ANOVA). Quando a ANOVA
culturas com coeficiente de correlação de Spearman maior que foi significativa (teste F, p < 0,05), as médias foram comparadas de
0,30 foram incluídos no estudo, a fim de reduzir as incertezas acordo com o teste de Tukey (p ÿ 0,05).
relacionadas ao delimi
das zonas de gestão. A quantidade de dados que não atendeu a
esse critério variou de 8 a 12% nas três áreas de estudo. Resultados e discussão
A análise geoestatística dos dados de produtividade e NDVI Análise exploratória dos dados
foi realizada por meio de semivariogramas, com ajustes feitos por A análise estatística descritiva revelou que para a maioria
meio de modelos teóricos (esférico, exponencial, gaussiano e linear) das culturas os dados de produtividade e NDVI não seguiram uma
utilizando o software GS+ Gamma Design (Robertson, 1998). O distribuição normal de frequência (Tabela 2). Essa falta de
ajuste dos modelos foi baseado no melhor coeficiente de normalidade pode estar associada ao elevado número de
determinação (r2 ) e na menor soma de quadrados residual (RSS) observações, o que possibilitou detectar a variabilidade espacial
obtidos pela técnica de validação cruzada. Para cada modelo foram dos dados de produtividade e NDVI com alto grau de resolução.
definidos os seguintes parâmetros: teórico, efeito pepita (C0 ),
contribuição (C1 ), soleira (C0 + C1 ) e alcance (r). A partir dos Os dados de produtividade apresentaram valores de CV
parâmetros obtidos no ajuste do modelo de semivariograma, foram variando de 8 a 29 % (Tabela 2). Nas áreas 1, 2 e 3, a maior
gerados mapas temáticos utilizando a krigagem como interpolador. variação nos dados foi observada para Aveia Branca/2010, Trigo/
2014 e Milho/2009 respectivamente, com CVs classificados como
moderados (Wilding e Drees, 1983). Assim, nossos resultados
indicaram que não existe um padrão universal de variação por
Zonas de gerenciamento cultura, confirmando que dados de produtividade de diferentes
A delimitação das zonas de gerenciamento foi determinada culturas precisam ser incluídos na delimitação da ZM de forma a
por meio de algoritmos de clustering fuzzy c-means, para particionar cobrir a variação espaço-temporal da produtividade em sistemas de
as observações espaciais em clusters. A análise cultivo diversificados.

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Tabela 2 – Estatística descritiva dos dados de produtividade e NDVI para diferentes culturas anuais no sul do Brasil.
Mínimo
Site Crop season CV %1 Cs3 Maximum Crop productivity (kg ha–1) 2435.94
Significar 3778.93
3637.01
4535.14
20.518.27
499.71
309.78
3850.33 SD2
NDVI5109.63
0.51 7.37
9.07
0.63
349.40
7.19 Ck4 W5
0.66 8.70 Crop productivity (kg ha–1) 3797.76 7483.28
Aveia Branca/2010 710,90 18.17 2400.03 7861.55 29.22 3422.64 4769,56 15,39 NDVI -0,33 -0,34 0,98 *
Trigo/2013 2818,13 0,05 0,12 0,74
Área
1
Soja/2014 2409,28 -1..27 2,17 ns 0,91 *

Aveia Branca /2010 0,25 0,47 0,04 -4,05 35,96 0,74*


Trigo/2013 0,29 0,55 0,03 -3,99 25,52 0,66*
Soja/2014 0,31 0,51 0,04 -5,87 54,31 0,57*

Trigo/2009 407,17 690,14 -0,27 3,66 0,96*


Trigo/2014 502,13 701,24 2,78 16,16 0,78*

Área
2
Soja/2014 1467,56 526,76 -0,56 -0,10 0,97*

Trigo//2009 0,24 0,35 0,66 2,30 0,87 4,03 0,02 0,17 0,01 0,99*
Trigo/2014 0,65 0,82 0,56 9,97 0,03 -1,91 3,79 0,78*
Soja/2014 0,27 0,43 Produtividade da 0,04 -0,26 0,52 0,99
cultura (kg ha–1) 7538,90
Milho/2009 1338,00 13455,10 22,32 1682,75 3040,43 404,62
4465,804080,89
13,32 5013,35 -0,18 1,08 0,98*
Trigo/2010 755,80 9,98 3040,43 4465,80 13,32 404,62
399,70
4080,89 5013,35 9,98 -0,81 2,58 0,96

Área
3
Soja/2011 1152,83 -2,14 8,92 0,85

Milho/2009 0,56 0,77 0,83 -1,35 0,69 -1,72 0,84 -1,720,04


1Coeficiente de 2,03 0,89*
Trigo/2010 0,47 0,64 0,03
variação; 2Desvio padrão; 3Coeficiente de 4,41 0,87*
Soja/2011 0,22 0,58 0,07 5Teste de
assimetria; 4Coeficiente de curtose; 8,56 0,84*
Shapiro-Wilk para distribuição normal, onde:*Significativo em nível < 0,05 e nsnão significativo. Quando significativo, indica que a hipótese de distribuição normal é
rejeitada.

Os dados do NDVI apresentaram valores de CV menores (ou os coeficientes de correlação foram considerados altos em relação
seja, variando de 2 a 12 %) do que os verificados para produtividade. às demais áreas, de 0,56, 0,61 e 0,56 para os dados de produtividade
Esses resultados são consistentes com os obtidos em outros estudos de Aveia Branca/2010, Trigo/2013 e Soja/2014, e seus respectivos
(Zerbato et al., 2016; Barbanti et al., 2017), e podem ser devidos ao dados de NDVI.
fato de os valores de NVDI variarem de 0 a 1. Outro fator que contribui Em contrapartida, os menores valores para os coeficientes de
para menor variação correlação foram encontrados na Área 2, apesar de serem
dos dados do NDVI está associado aos estádios fenológicos das considerados aceitáveis pelo critério adotado anteriormente (> 0,30),
culturas no momento da aquisição das imagens. Neste estudo, as sendo 0,48, 0,31 e 0,47 para os dados de Trigo/2009, Trigo/2014 e
imagens foram obtidas quando as lavouras apresentavam alto índice soja/2014, e seus dados NDVI. Na Área 3, os coeficientes de
de área foliar (após as lavouras atingirem o máximo crescimento correlação foram próximos aos encontrados para a Área
vegetativo), o que resultou em menores interferências nos valores de
NDVI. 1, de 0,51, 0,58 e 0,49 para os dados de produtividade de Trigo/2009,
Resultados contrastantes foram encontrados para valores de Trigo/2014 e Soja/2014, e seus respectivos dados de NDVI.
NDVI e valores de produtividade para as culturas de soja e trigo na
mesma área, bem como em áreas diferentes (Tabela 2). As correlações significativas encontradas entre os dados de
Os valores de NDVI para o trigo não acompanharam a magnitude da produtividade e NDVI confirmaram que o NDVI calculado a partir de
variação da produtividade, sugerindo que essa cultura apresenta alta imagens de satélite pode ser usado como parâmetro para delimitar
sensibilidade às variações edafoclimáticas durante seu ciclo (Roman zonas de manejo para sistemas de cultivo anual. Esses resultados
et al., 2008). No entanto, a cultura da soja apresentou maior concordam com os previamente relatados por Zhang et al. (2010),
estabilidade dos valores de NDVI em relação aos valores de que também encontraram correlação entre produtividade e o NDVI
produtividade nas três áreas de estudo, provavelmente associada à calculado a partir de imagens de satélite, indicando a forte relação
alta plasticidade dessa cultura (Ferreira et al., 2018), o que possibilita entre a refletância espectral das lavouras que pode ser utilizada para
adaptação a diferentes ambientes e manejos. condições (por exemplo, mapear sua produtividade.
altitude, latitude, textura do solo, fertilidade do solo, data de
semeadura, população de plantas e espaçamento entre linhas).
Análise geoestatística
Os resultados da análise geoestatística indicaram que os
Correlação de Spearman De dados de produtividade e NDVI, obtidos para cada cultura nas três
modo geral, os dados de produtividade e NDVI apresentaram áreas, são espacialmente dependentes (Tabela 4), permitindo a
correlação significativa (Tabela 3). Na Área 1, o interpolação e espacialização dos dados

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Damien et ai. NDVI para delimitação de zonas de gestão

Tabela 3 – Matriz de correlação de Spearman (p ÿ 0,01) entre dados de produtividade Mapeando os valores de produtividade da cultura e
e NDVI para diferentes culturas anuais no sul do Brasil. NDVI
A partir do mapeamento da produtividade agrícola da Área
Área 1
1, pode-se observar uma faixa de alta produtividade na parte central
Pro10 Pw13 Ps14 Nwo10 Nw13 Ns14
-
do mapa, estendendo-se do sul ao norte, com destaque para Aveia
Pro10
- Branca/2010 (Figura 2A) e Soja/2014 ( Figura 2C). Apesar de
Pw13 0,03
PS14 0,32 0,27 - algumas semelhanças, esse padrão não se repetiu no mapa do
Masculino 10 0,56 0,24 0,27 - Trigo/2013 (Figura 2B); no entanto, foi possível identificar locais de
Nw13 0,03 0,61 0,19 0,27 - produtividade contrastantes nos três mapas de produtividade. Na
Ns14 0,20 0,06 0,56 0,26 0,48 - Área 2, foi obtido um padrão consistente de produtividade para as
Área 2 três culturas, com maiores produtividades concentradas na região
Pw09 Pw14 Sl14 Nw09 Nw14 Ns14 oeste dos mapas (Figura 2D-F). Na Área 3, os mapas de Milho/2009
-
Pw09 (Figura 2G) e Trigo/2010 (Figura 2H) indicaram maior produtividade
Pw14 0,23 -
nas regiões sul e central dos mapas, enquanto altas produtividades
PS14 0,36 0,18 -
também foram encontradas na região norte para Soja/2011 (Figura
Nw09 0,48 0,03 0,05 -
2I).
Nw14 0,29 0,31 0,32 0,02 -

Ns14 0,08 0,10 0,47 0,06 0,10 -

Área 3
De maneira geral, os dados do NDVI convergiram com os
PM09 Pw10 Ps11 Nm09 Nw10 Ns11
-
mapas dos dados de produtividade, mostrando que regiões de maior
PM09
- produtividade também apresentaram maiores valores de NDVI
Pw10 0,32 Ps11 0,10
0,25 Nm09 0,51 0,04
0,15 Nw10 0,04 - (Figura 3A-I). A eficiência do NDVI obtido a partir de imagens de
0,58 0,22 0,21 0,15
0,11
0,10
Ns11
0,49Os
0,37
valores destacados - satélite e sua concordância com mapas de produtividade também
em negrito mostram
1 =uma
Dados
correlação
de produtividade
> 0,30. Área
para Aveia - foi relatada em outros estudos (Groten, 1993; Boken e Shaykewich,
Dados de produtividade
Branca/2010
da Soja/2014
produtividade
(Pwo10);
(Ps14);
Dados
doNDVI
Trigo/2013
de para Aveia
(Pw13);
Branca/ - 2002; Lopresti et al., 2015), indicando a estreita ligação entre NDVI
2010 (Nwo10); NDVI para Trigo/2013 (Nw13); NDVI para Soja/2014 (Ns14). e produtividade agrícola .

Delimitação das zonas de manejo Os resultados


Área 2 = Dados de Produtividade do Trigo/2009 (Pw09); Dados de produtividade do para o índice de desempenho fuzziness (FPI) e índice de
Trigo/2014 (Pw14); Dados de produtividade da Soja/2014 (Ps14); NDVI para Trigo/
entropia de classificação normalizada (NCE) mostraram respostas
2009 (Nw09); NDVI para Trigo/2014 (Nw14); NDVI para Soja/2014 (Ns14). Área 3 =
Dados de Produtividade do Milho/2009 (Pm09); Dados de produtividade do Trigo/ semelhantes entre os dados de produtividade e os dados NDVI.
2010 (Pw10); dados de produtividade da Soja/2011 (Ps11); NDVI para Milho/2009 Estes índices permitem uma análise consistente da diferenciação
(Nm09); NDVI para Trigo/2010 (Nw10); NDVI para Soja/2011 (Ns11). entre as zonas de gestão, das oito zonas de gestão em teste.
Fridgen et ai. (2004) enfatizam que, em certos casos, a resposta
das variáveis estudadas dentro de cada índice pode ser muito
diferente, não sendo possível identificar o número de zonas
em mapas (Vieira, 2000), que são ferramentas úteis para orientar convergentes. Em casos de extrema discrepância, a decisão final
as intervenções de gestão. de quantas classes usar depende de análises adicionais, como
A variabilidade espacial dos dados de produtividade foi comparar zonas de manejo definidas com diferentes variáveis de
predominantemente ajustada ao modelo esférico, enquanto os entrada para determinar quais são as mais importantes (Alves et
dados do NDVI foram ajustados ao modelo exponencial (Tabela 4). al., 2013), ou definir o número possível de classes representativas
Os modelos esférico e exponencial têm sido amplamente utilizados para as demais variáveis.
para avaliar a variabilidade espacial da produtividade (Damian et
al., 2017; Souza et al., 2016) e NDVI de diferentes sistemas de
cultivo agrícola (Ji et al., 2014; Ungaro et al., 2014). ., 2017). De acordo com Fridgen et al. (2004), os menores valores
dos índices NCE e FPI resultam em um número adequado de zonas
Valores de alcance semelhantes obtidos de semivariáveis de manejo, pois apresenta o menor compartilhamento de membros
foram encontrados nas três áreas de estudo, variando de 492 a 870 (FPI) ou a maior quantidade de organização (NCE) no processo de
m para os dados de produtividade, e de 797 a 995 m para os dados agrupamento. Com base nesse critério, e para os dois índices
de NDVI. Para ambas as variáveis, as maiores variações foram testados, os resultados mostraram que das oito zonas de manejo
observadas na cultura do Trigo e os menores valores na cultura da testadas, duas seriam as ideais para representar o conjunto dos
Soja. Este resultado pode ser atribuído à dependência espacial mais três mapas de produtividade (Figura 4A-F). Além disso, não houve
forte dos dados de produtividade em comparação com os dados melhora significativa nos índices FPI e NCE quando o número de
NDVI, fornecendo uma gama mais ampla de valores. Todos os classes foi maior que dois, sugerindo que com o aumento dos
modelos se enquadraram nos critérios de aceitação em relação aos valores dos índices houve aumento do número de clusters, com
parâmetros dos semivariogramas ajustados, ou seja, o r2 do consequente aumento da variabilidade dos dados.
semivariograma foi igual ou superior a 0,70 e significativo a 5% na
validação cruzada.

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Damien et ai. NDVI para delimitação de zonas de gestão

Após definir o número ideal de zonas de manejo para cada mapas com dados de produtividade e NDVI apresentam grande
área, tanto os mapas de produtividade quanto os mapas NDVI foram similaridade.
agrupados pelo algoritmo fuzzy c-means, gerando novos mapas que Além de criar mapas semelhantes, o algoritmo fuzzy c-means
mostram apenas as duas zonas (Figura 5A-F), onde a Zona 1 é uma foi altamente eficiente na delimitação de zonas de manejo de potencial
zona de alto potencial e a Zona 2 uma zona de baixo potencial, assim produtivo contrastante (Tabela 6). Em geral, independentemente do
chamada por Damian et al. (2016). Como pode ser visto, as zonas de parâmetro usado para delimitar as zonas de manejo (dados de
manejo delimitadas usando o NDVI mostraram alta similaridade com a produtividade ou NDVI), os valores medidos para produtividade e NDVI
zona de manejo delimitada usando os dados de produtividade para as foram significativamente diferentes entre as Zonas 1 e 2.
três áreas.
Apenas no caso do Trigo/2014 na Área 2 a diferença não foi
A porcentagem da área dentro de cada MZ foi semelhante, significativa, apesar dos valores apresentarem esse mesmo padrão
independentemente do local de estudo (Tabela 5). A variação entre o para as demais lavouras e áreas.
MZ delimitado com os dados de produtividade e o NDVI foi de 7 a 10 Nossos resultados confirmam que o NDVI obtido a partir de
% para as áreas 1 e 2 e de 19 a 20 % para a área 3. Os valores do imagens de satélite, os fatores que aumentam os erros (por exemplo,
coeficiente Kappa foram classificados como “bom” (0,48) e sobreposição de imagens, presença de nuvens e estágio do ciclo da
“excelente” (0,81 ), de acordo com a classificação proposta por Landis cultura, entre outros) quando devidamente considerados, podem
e Koch (1977), mostrando que a zona de manejo delimitada substituir ou ser usados de forma complementar para dados de
produtividade para delimitar zonas de manejo para culturas anuais. Vale a pena destacar

Tabela 4 – Análise geoestatística dos dados de produtividade agrícola e NDVI para culturas anuais no sul do Brasil.

safra Efeito Pepita (C0) Arenque (C0+C1) Contribuição (C1) Alcance (a) Modelo r2

Produtividade da colheita (kg


Aveia Branca/2010 46800 ha - 1) 163199 1163991119000
1474000 732 Exponencial 0,79
Trigo/2013 355000 1016000 679000 NDVI0,00126
0,001620,00209 584 Esférico 0,88

Área
1
Soja/2014 337000 0,00147 0,00171 0,00094
Productividade 665 Esférico 0,95
da colheita (kg
Aveia Branca/2010 0,00036 Ha - 1) 61262 314982 698100
3024705 995 Gaussiano 0,88
Trigo/2013 0,00062 721113 181228 69860NDVI
180083
0,00186
37690 797 Exponencial 0,73
Soja/2014 0,00077 0,00125 0,00283 826 Exponencial 0,95

Trigo//2009 297640 779 Esférico 0,89


Trigo/2014 319000 832 Esférico 0,82
Soja/2014 103900 492 Exponencial 0,88
Área
2

Trigo//2009 0,00001 851 Exponencial 0,78


Trigo/2014 0,00126 979 Exponencial 0,84
Soja/2014 0,00083 935 Exponencial 0,89

Milho/2009 2303592 852 Esférico 0,76


Trigo/2010 111368 870 Esférico 0,81
Soja/2011 142393 789 Esférico 0,83
Área
3

Milho/2009 0,00081 0,00267 902 Exponencial 0,80


Trigo/2010 0,00085 0,00210 954 Exponencial 0,85
Soja/2011 0,00109 0,00392 886 Exponencial 0,75

Tabela 5 – Classificação dos atributos qualitativos das duas zonas de manejo (Zona 1 - alto potencial produtivo; Zona 2 - baixo potencial produtivo) delimitadas com
dados de produtividade e NDVI.
Zona 1 Zona 2
Porcentagem da área coeficiente Kappa Porcentagem da área coeficiente Kappa
% %

Área
1 Produtividade da cultura 46.32 53,68
0,81 0,78
NDVI 53,67 46.32

Área
2 Produtividade da colheita 44,93 55.07
0,73 0,71
NDVI 54,53 45,47

Área
3 Produtividade da colheita 59,62 39.38
0,56 0,48
NDVI 40,25 59,79

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Figura 2 – Distribuição espacial (kg ha–1) da produtividade de grãos nas lavouras de Aveia Branca/2010 (A), Trigo/2013 (B) e Soja/2014 (C) para Área 1,
Trigo/2009 (D), Trigo/2014 (E) e Soja/2014 (F) para a Área 2, e Milho/2009 (G) Trigo/2010 (H) e Soja/2011 (I) para a Área 3.

Considerando que a definição de zonas de manejo deve ser baseada os sistemas de cultivo podem representar um avanço importante na
em informações espaciais que sejam estáveis ou previsíveis ao longo agricultura brasileira, e podem fornecer uso mais eficiente de recursos
do tempo e que informações sobre culturas, como NDVI, são a (ou seja, sementes, fertilizantes, água e pesticidas) e feedback
melhor maneira de diagnosticar tais variações no campo (Li et al., 2007). positivo em termos de agronomia, socioeconomia e meio ambiente.

Conclusões
Agradecimentos
A delimitação das zonas de manejo usando dados NDVI
gerados a partir de imagens de satélite mostrou alta convergência Os autores gostariam de agradecer a Fabiano Pagan ella
com as zonas de manejo delimitadas usando dados de produtividade. (GeoAgro) por seu apoio significativo durante esta pesquisa.
Portanto, os dados do NDVI podem substituir ou complementar com
eficiência uma série de mapas de produtividade para delimitação de
zonas de manejo, principalmente quando é difícil ou impossível obter Contribuições dos Autores
dados de produtividade por meio dos sistemas acoplados às
colheitadeiras. Conceituação: Damian, JM; Piedoso, OHC; Cherubin, MR;
A utilização do NDVI de imagens de satélite como parâmetro Santi, AL Aquisição de dados: Damian, JM; Da Fonseca, AZ; Fornari,
para delimitar zonas de manejo para EZ Análise de dados:

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Figura 3 – Distribuição espacial do NDVI para as culturas de Aveia Branca/2010 (A), Trigo/2013 (B) e Soja/2014 (C) para Área 1, Trigo/2009
(D), Trigo/2014 (E) e Soja/2014 (F) para a Área 2, e Milho/2009 (G) Trigo/2010 (H) e Soja/2011 (I) para a Área 3.

Damião, JM; Pias, OHC; Cherubin, MR Desenho da Barbanti, L.; Adroher, J.; Damião, JM; Di Virgílio, N.; Falsone, G.; Zucchelli, M.;
metodologia: Damian, JM Desenvolvimento de software: Martelli, R. 2017. Avaliação da variação espacial do trigo com base em índices
Damian, JM Redação e edição: Damian, JM; Pias, OHC; de vegetação espectrais próximos e remotos e propriedades do solo. Revista
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Figura 4 – Índice de desempenho de imprecisão (FPI) e índice de entropia de classificação normalizada (NCE) para os dados de produtividade nas Áreas 1 (A), 2 (B) e
3 (C), e para os dados NDVI nas Áreas 1 (D), 2 (E) e 3 (F).

Tabela 6 – Comparação da produtividade média das culturas e dos valores de NDVI para diferentes culturas em duas zonas de manejo (Zona 1 - alto rendimento
potencial; Zona 2 - baixo potencial de rendimento).
Produtividade da cultura/Zonas de
Aveia branca/ Trigo/2013 manejo Soja/2014 NDVI-Aveia
3986,21 abranca/2010
0,42 a NDVI-Trigo/2013 NDVI-Soja/2014 0,44
Zona 1 2010 4020,12 4297,35 a 3696,14 b 0,36 b NDVI/Zonas
3956,22
de manejo
a 0,43 0,48 a 0,37 a 0,39 b
Zona 2 a* 3116,35 b 3252,32 b a 3596,23 b 0,34 b b
Área
1

Zona 1 4086.15a 4187.32a 0,47 a 0,52 a


Zona 2 3199.19b 3102.02b 0,40 b 0,44 b
Produtividade agrícola/Zonas de
Trigo/2009 Trigo/2014 manejo Soja/2014 NDVI-Trigo/2009
0,47 a 2599,50
4105,80
b a NDVI-Trigo/2014 NDVI-Soja/2014 0,48
Zona 1 4517,25 a 2242,40 a 0,25 b NDVI/Zonas de manejo 0,45
4089,56
a 2800,03
a 0,80 a 0,79 a 0,33 b
Área
2
Zona 2 3481,42 b 2093,23 a b 0,28 b Produtividade agrícola/Zonas
manejo Soja/
de a
2011 NDVI- 4,75 a9/2000/200
Zona 1 4514,52 a 1.985,27 a 3844 b 0,70 b NDVI/zonas de
4022
gerenciamento
a 0,78 a 0,75 a 0,50 a
Zona 2 3481,36 b 1.714,63 a 3759 b 0,69 b 0,72 a 0,35 b

Milho/2009 Trigo/2010 NDVI-Trigo/2010 NDVI-Soja/2011


Zona 1 7500,36 a 3472 a 0,63 a 0,60 0,64 a 0,86 b
Zona 2 6515,32 b 2317 b b
Área
3

Zona 1 8546 a 3489 a 0,66 a 0,62 a


Zona 2 5889 b 2919 b 0,60 b 0,52 b
*Valores médios seguidos da mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (p ÿ 0,05).

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Figura 5 – Mapas das zonas de manejo, elaborados com base no agrupamento dos dados de produtividade e NDVI para as Áreas 1 (A e B), 2 (C e D)
e 3 (E e F) respectivamente.

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Damien et ai. NDVI para delimitação de zonas de gestão

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