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Instalação do Mandrake Linux 7.

Agora inciaremos o processo de Instalação. A instalação é simples, bem porque é totalmente gráfica e
poderemos utilizar o mouse, o que facilita bastante nosso trabalho.
Boot pelo CD-ROM
Se o computador suportar boot pelo CD-ROM, a instalação pode ser iniciada. Basta configurar o BIOS da
máquina para First Boot = CD-ROM, o que quer dizer que o primeiro dispositivo de boot deverá ser o CD-
ROM.
Após isso, é só sair da configuração do BIOS e salvar as alterações. Insira o CD do MDK 7.1 e a instalação
será iniciada.

· Seguiremos agora, com os passos da instalação:

· Escolha do Idioma: Obviamente escolheremos o idioma que nos convém.

· Escolha da Classe de Instalação: Opte por "Expert", pois assim, é possível personalizar alguma
estapas da instalação.

· Utilização do Sistema: Normal, Servidor ou Desenvolvimento: No nosso caso, Normal

· Localizar dispositivos PCI? Esta questão aparecerá com frequência no modo Expert. Isto significa
que o MDK tentará localizar dispositivos PCI existentes em seu sistema e configurá-los
automaticamente. Algumas placas-mãe apresentam probelmas, como travamento da instalação, ao
tentarem localizar dispositivos PCI. Escolha "não" para sua garantia

· Interface SCSI: Se seu sistema possui um dispositivo SCSII, escolha-o

· Escolha do Mouse: Se o seu mouse já estiver funcionando, não é necessário alterá-lo. Porém, para
escolher um outro modelo de mouse, faça-o utilizando a tecla <TAB>. Na maioria dos casos, é
escolhido o Mouse Serial Genérico.

· Escolha do Teclado: Nesta seção da instalação, é possível que você escolha o tipo de teclado que
você está usando. Para teclados padrão ABNT-2, é escolhido como BRASILEIRO.

· Instalação de outras Línguas: Seu Linux pode utilizar outras línguas além do Português, se você
deseja que isso aconteça, selecione na lista outros idiomas.

· Misc: Algumas opções: Aqui não é necessário nenhuma modificação, escolha:

o Nível = Médio
o Supermount = não
o Ativar Num Lock = sim
Configuração das Partições de Disco

Esta é a parte crítica da instalação. Aqui é onde configuraremos as partições para que o Linux possa ser
instalado. Com a interface gráfica, fica muito fácil de configurá-las, e, por esse motivo, deixarei um espaço
em branco abaixo para que o aluno faça suas anotações. A configuração das partições será feita na prática,
utilizando os botões de opção existentes no programa. É recomendável que as partições sejam criadas de
acordo com a necessidade do usuário. É importantíssimo uma partição de SWAP.
Contudo, algumas dicas:
· EXT2 = Linux

· Swap = Linux de troca

· FAT = Windows

· Escolha o espaço vazio (se existir) e click em "criar"

· Escolha o tipo de partição (swap) e o tamanho (+ou- 80 mb)

· Escolha agora outro tipo de partição para o / (linux native) e o tamanho (o restante do disco)

· Escolha agora as partições para formatar e utilize o botão "formatar"

· CUIDADO!! Se em seu disco houver outras partições, NÃO as formate, pois isso causa a perda de
dados nessas partições.

· Para finalizar as configurações das partições, click em "pronto"

Continuação da Instalação e Escolha dos Pacotes


Pacote: podemos encarar um pacote como um programa que será instalado em seu computador. Muitas
vezes, um programa é composto por mais de um pacote, ocasionando dependências. Como ainda estamos
na instalação, somente selecionaremos os pacotes a serem instalados. A seção de instalação e
administração de pacotes no Linux será apresentada mais adiante, quando falaremos sobre o
gerenciamento RPM.
· Escolha os pacotes que desejar, obedecendo o senso de que você instalará pacotes suficientes que
farão com que o seu Linux possa trabalhar sem problemas.
· É recomendado a instalação de todos os pacotes, uma vez que você possua em seu computador um
disco com grande capacidade.
· Escolha também " Selecionar Pacotes Individualmente" para instalar ainda mais pacotes disponíveis
nesta distribuição do Mandrake.
Nesta seção, a instalação dos pacotes será orientada pelo instrutor. Faça suas observações logo abaixo, se
necessitar.
Logo após a escolha dos pacotes, será iniciado a cópia dos arquivos. Este processo consiste na
descompactação dos pacotes contidos no CD-ROM e a gravação dos mesmos em seu computador, criando
assim, os diretórios e arquivos do Linux. Este processo pode ser um pouco lento, dependendo da
velocidade em que seu computador trabalha e o número de pacotes que você escolheu, portanto, só há
uma coisa que poderemos fazer enquanto os arquivos são copiados: esperar!

 Configuração da Rede: Escolha SIM para que possamos configurar já nossa rede. (Isso se você
possuir uma placa de rede em seu computador)

 Novamente, a localização automática de dispositicos PCI, responda "não"

 Agora escolha o driver correto para sua placa de rede (você deve saber qual placa está instalada
em seu computador) - O instrutor informará ao aluno o driver correto.
 Se você tiver mais de uma placa de rede, configure-a também.

 Endereço IP: deve-se colocar o endereço IP para a máquina respeitando o endereço correto de
rede e não adicionar um IP já utilizado por outra máquina. Por exemplo: 192.168.20.10

 Netmask: Utilizar 255.255.255.0 para redes classe C, que é o caso do exemplo acima citado

 Hostname: O nome da máquina. Cada máquina deve ter um nome para ser identificada na rede,
utilize, por exemplo maq01.linuxrlz.com.br (primeiro nome + domínio da rede)

 Configurações de Gateway, DNS e proxy podem ser deixados em branco, sendo que serão
configurados depois da instalação.

 Configurar uma rede Dial-up: isso implica na configuração do Linux para acessar a Internet através
de um modem. Nete caso, responda "não"

 Download automático de Software: Neste caso, responda "não", pois sua máquina ainda não está
conectada à internet para a autalização de pacotes do MDK. Esta opção estará disponível no
Ambiente Gráfico KDE para futuras atualizações

 Fuso Horário: Escolha Brazil - East, que é o Fuso horário de São Paulo-Brasil

 Não utilizar GMT

 Serviços Iniciados na Inicialização do Linux: Isto implica no carregamento automático dos serviços
do Linux, deixaremos somente alguns:
o DrakFont: utilitário que manuseia as fontes que serão utilizadas no Linux. O DrakFont pode
adicionar as fontes do Windows no Linux facilmente, uma vez qeu você tenha instalado o
Windows na máquina, em uma outra partição ou outro disco
o Gpm: gerencia o mouse - importantíssimo!
o Inet: serviços diversos. Importante quando o computador está em rede
o Keytable: gerencia o teclado
o Linuxconf: o configurador Linux
o Lpd: gerencia as filas de impressão
o Network: importante para que sua máquina entre em rede com outras
o Num Lock: ativa automaticamente o num lock do teclado
o Sound: carrega o som automaticamente (se uma placa de som estiver instalada e
configurada corretamente)
o Syslog: gerenciador de logs do sistema. Importante para gerenciar os logs do seu sistema
o Xfs: Servidor de Fontes para X
 Configuração da Impressora: Escolha SIM para uma impressora local

 Escolha o driver correto para sua impressora, a fila de impressão, o device e configure as opções

 Não execute o teste de impressão a não ser que sua impressora esteja conectada a seu micro

 Se desejar adicionar outras impressoras e filas, faça-o, caso contrário, click em "pronto"

 Senha do ROOT: escolha uma senha para o root de seu Linux.

 Adicionar usuários ao sistema: escolha não. Esta operação nós iremos concluir mais adiante.

 Gerar diskette de boot: Escolha não, a menos que vovê deseje criar um disco de inicialização.

 Leitor de Boot: escolha o LILO, que será nosso gerenciador de boot. Com o LILO é possível alternar
entre os sistemas operacionar instalados em nosso computador, como o Linux e o Windows, por
exemplo.

 Configuração do Servidor X: não utilize Xfree 4.0.

 Localizar dispositivos PCI? Escolha não novamente, para que possamos fazer manualmente

 Escolha sua placa de vídeo na lista. A placa escolhida deve ser compatível com a instalada em seu
compurtador. O instrutor informará qual driver utilizar.

 Escolher resolução de vídeo e quantidade de cores.

 Teste as configurações para garantiar que a configuração foi feita com sucesso.

 Carregar o X quando seu Linux for iniciado? Escolha não. Pois faremos esta configuração
manualmente mais adiante.
Observação: Se você não sabe qual o chipset da sua placa de vídeo, não tem problema, esse passo pode
ser passado adiante. O processo de instalação da placa de vídeo pode ser feito posteriormente, com a
ajuda de um programa chamado SuperProbe, que checa o chipset de sua placa de vídeo e exibe na
console, assim, facilitando a instalação.

 Auto-install floppy? Responda não.

 Final da Instalação: Click em OK e aguarde a máquina reiniciar.

O LILO:

· LILO são as iniciais de LInux LOader. Sua função é de dar início ao Linux.

· MBR são as iniciais de Master Boot Record, que é o setor de inicialização Master do disco
rígido.

Opte pela gravação do LILO no MBR. O LILO possui muitas vantagens, uma delas é permitir que se
inicie o Windows a partir dele. Por exemplo: Se em uma mesma máquina você tiver o Linix e o
Windows, você poderá configurar o LILO para bootar entre ambos.

Como o Linux Funciona: ROOT e Usuários

Sendo o Linux um sistema multi-usuário, ele permite que seja criado vários usuários para a utilização do
sistema, e, apenas UM superusuário para administrar o sistema.

 O ROOT: o root não deixa de ser um usuário, porém possui poderes de administração, o que faz
com que ele possua total controle do Linux. É o root que cria outros usuários, troca suas senhas,
configura dispositivos, enfim, controla o Linux totalmente.

 O Usuário: o usuário é um nome e uma senha que identificará o utilizador do Linux para
determinado fim. Um usuário josias, por exemplo, possuirá uma senha para que seja possível que
ele logue no sistema. Uma senha de usuário deve ser guardada com segurança, pois ela abre as
portas para o login no sistema. Por exemplo: em um sistema Linux, há dois usuários cadastrados:
josias e jose, cada um com sua determinada senha. Se josias descobre a senha de jose, então ele
poderá logar no Linux como jose, e poderá consultar todos os arquivos e diretórios que jose tiver
gravado no Linux.

Os usuários no Linux, quando são criados pelo administrador, recebem um diretório padrão onde somente
ele pode gravar e abrir arquivos. O usuário jose, por sua vez, recebe um diretório jose, dentro da estrutura
/home (normalmente). Então o diretório pessoal de jose, dentro deste sistema Linux será /home/jose. Mais
a frente, entenderemos o sistema de arquivos do Linux.

Os usuários não possuem os poderes do root. Eles são limitados ao máximo para que a segurança no
sistema permaneça sempre rígida. Porém, se o administrador o fizer, determinado usuário pode ter alguns
privilégios, dependendo dos limites que o root definiu a este usuário.

Trabalhar como root é extremamente perigoso! Uma vez que o root tem total controle no Linux, ele pode
fazer o que quiser, até mesmo apagar arquivos seus e de outros usuários! Trabalhe sempre como usuário, é
mais seguro!

Login, para que serve?

O Login, nada mais é do que a "entrada" do usuário no sistema. Uma vez que o Linux é iniciado em init 3 ou
init 5 (veremos init mais adiante), é apresentado a tela de login, como abaixo:

Linux Mandrake 7.1

Kernel 2.2.14 -X

localhost login:

Então, entramos com o nome do usuário, por exemplo, josias, e confirmamos com <enter>:

Linux Mandrake 7.1

Kernel 2.2.14 -X

localhost login: josias

Password:

Entramos com a senha do usuário, que não aparecerá na tela, obviamente, e nem mesmo em caracteres
demostrativos como *****.

Logo, se a senha foi aceita, o usuário josias já pode começar a trabalhar, como se estivesse em qualquer
outro sistema operacional. Pode trabalhar com interfaces gráficas, pode jogar, editar texto, conectar-se à
internet e tudo mais ...
Se você efetua login, isso também significa que você deve efetuar um logout para sair e retornar à tela te
login. Para tanto, basta digitar exit ou pressionar ctrl+d, no caso de um login não gráfico, e sim textual, onde
é permitido que você execute comandos. O login gráfico veremos mais adiante.

Efetuando login como ROOT

Efetue login como root. Efetue logout. Repita algumas vezes...

Utilizando as Consoles Textuais

Uma das grandes vantagens do Linux é a utilização de várias consoles ao mesmo tempo, o que possibilita a
realização de várias tarefas ao mesmo tempo.

Uma console pode ser entendida como "a tela que você está vendo atualmente". Por exemplo: quando o
Linux é iniciado, ele apresenta a tela de login na console 1. Porém, isso não implica que não possamos
efetuar login na console 4, por exemplo. No Linux temos 6 consoles textuais (entenda como a linha de
comando) e mais 6 consoles gráficas.

Para alternarmos entre uma console e outra, basta que pressionemos simultaneamente as teclas ctrl+alt+F1
para a console 1, ctrl+alt+F2 para a console 2, e assim segue-se até a console 12!

O que vocês acharam? Fantástico não ? Você pode jogar quake na console 1, quake 2 na console 2,
receber e-mails na console 7, utilizar telnet para acesso remoto na console 3, editar um arquivo em modo
texto na console 4, receber e-mails de uma outra conta de usuário na console 8, editar arquivos utilizando
editores gráficos na console 9 ... Isso é uma verdadeira revolução para um PC. O Linux traz vários recursos,
aliás, MUITOS recursos para ser utilizado como Desktop;

Obviamente, as utilizações das consoles gráficas só funcionarão corretamente em uma máquina com
memória suficiente para tal. Veremos as consoles gráficas mais adiante, quando aprenderemos o Ambiente
X.

Pratique! Logue em várias console, desde a console 1 até a console 6, utilizando as teclas crtl+alt+F? Para
altenar entre elas.
Comandos Básicos

Até agora, aprendemos como logar no Linux, como efetuar logout e aprendemos também a alternar entre
as consoles.

Agora, aprenderemos alguns (das centenas) comandos do Linux. Os comandos básicos:

 Comando ls: Utilizado para mostrar os arquivos e diretórios dentro do diretório atual. Podemos
utilizá-lo também com algumas opções, por exemplo:
o ls -al: Lista os arquivos e diretórios dentro do diretório atual incluindo arquivos e diretórios
ocultos exibindo também detalhes como as permissões, proprietários e grupos, dentre
outros. ATENÇÃO!! Os arquivos e diretórios iniciados com . (ponto) são ocultos!!
o ls -l: Lista os arquivos e diretórios dentro do diretório atual, mas não mostra ocultos.
o As opções do comando ls são muitas, para ver todas elas, execute ls --help, ou man ls,
que abrirá o manual do comando ls (se o mesmo estiver instalado).

 Comando cd: Troca de diretórios, por exemplo:


o cd <musicas: alterna do diretório atual para o diterório músicas
o cd ..: sair do diretório atual para o diretório de nível acima.
o cd: executando cd somente, você retorna para o diretório padrão do usuário (no caso do
usuário josias, ele irá para /home/josias)
o cd /home/josias/musicas/rock/iron_maiden: troca do diretório atual para o diretório
indicado no modelo, diretamente.

 Comando mkdir: Cria diretórios, simples utilização:


o mkdir iron: Cria um novo diretório chamado iron dentro do diretório atual.

 Comando cp: Copia arquivos e diretórios de um diretório para outro ou para o mesmo diretório,
trocando o nome do arquivo. Exemplos:
o cp arquivo001.sh.txt /home/josias/arquivos_sh: copia o arquivo arquivo001.sh.txt do
diretório atual para o diretório /home/josias
o cp file_test.001 file_test.002: copia o arquivo file_test.001 para o arquivo file_test.002
para o mesmo diretório. Você terá 2 arquivos com o mesmo conteúdo, no mesmo diretório,
mas com nomes distintos.
o O comando cp possui várias opções, para analizá-las, execute man cp

 Comando mv: Move arquivos ou troca-se o nome deles. Exemplos:


o mv ano2000.sdw /home/josias/arquivos/documentos: Move o arquivo ano2000.sdw do
diretório atual para o diretório /home/josias/arquivos/documentos
o mv arquivo_logo.txt arquivo_curto.txt: neste caso trocamos o nome de arquivo_logo.txt
para arquivo_curto.txt, dentro do diretório atual
o man mv para maiores detalhes.
 Comando date: exibe a data e hora do sistema.
o Date

 Comando pwd: exibe diretório atual:


o pwd

 Comando whoami: Mostra "quem é você", ou seja, com qual nome de usuário você está logado.
o Whoami

 Comando du: Mostra a quantidade de espaço em disco o diretório atual e seus subdiretórios estão
utilizando:
o du: exibe o espaço utilizado
o du -k: exibe o espaço utilizado em kbytes
o du -m: exibe o espaço utilizado em megabytes
o du -h: exibe o espaço de uma forma amigável !

 Comando find: Premite a procura de arquivos no sistema, deve ser utilizado sempre com a opção -
name:
o find -name juanita: inicia a procura do arquivo juanita a partir do diretório atual. Pra
procurar pelo sistema todo, vá para a raíz do sistema ( / ) e execute o comando.

Observação 1: O aplicativo man nos auxilia exibindo o manual do comando, com suas opções e como
utilizálas. Para sair do manual, pressione a tecla q, para navegar pelo manual, utilize as setas direcionais ou
as teclas pgUp e pgDown. Para uma visão geral do man, execute man man.

Observação 2: Utilize a tecla <TAB> para completar um comando, um nome de arquivo ou um nome de
diretório, por exemplo: para executar o comando date, digite da e pressione <TAB> que ele completará para
você! Isso é muito útil para preencher encaminhamentos e nome de arquivos longos.

Importante: Os nomes de arquivos e diretórios, assim como os comandos, no Linux, distinguem-se entre
maiúsculas e minúsculas: Aluno é diferente de aluno.

As Consoles F1, F2, F3, F4, F5 e F6

Agora que você tem conhecimento de alguns comandos, pratique-os alternando entre as consoles!

Editores de Texto para Console Textual: mcedit, pico e vi


Existem vários editores de texto para consoles textuais, no Mandrake 7.1, por exemplo há vários, mas
veremos somente 3 deles, os mais usados para edição de texto simples.

· Editor vi: Muitos não gostam deste editor, muitos adoram! Este editor de texto, de difícil utilização traz
uma aparência não muito amigável e suas funções são difíceis, exigindo uma certa prática para utilizá-
lo. A vantagem deste editor é que ele está presente em 99,9% das distribuições Linux espalhadas pelo
mundo. Não entraremos em detalhes.

· Editor pico: Simples e funcional, este editor pode ser iniciado da seguinte forma: pico teste.cgi. Isso
inicia a edição do arquivo (existente ou não) teste.cgi. Suas principais funções:

· ctrl+x: Sair

· ctrl+o: Salvar

· ctrl+w: Procura palavras

· Há mais uma variedade de opções, basta verificar na barra do editor localizada na parte inferior
da tela. ^ indica a tecla control.

· Editor mcedit: O mais utilizado. Possui uma interface amigável e de fácil utilização. Pressionando
apenas uma tecla, podemos ececutar todas as operações do programa. Esta tecla abre um menu de
opções (como em um editor gráfico) onde podemos escolher a opção desejada e utilizá-la. Pressione a
tecla F9 e logo dê <enter> para abrir o menu arquivo. Este editor nos utilizaremos na prática,
dispensando muitas explicações.

Principais Diretórios do Linux e o Sistema de Arquivos

O sistema de arquivos do Linux (ext2) é organizado em uma única árvore de diretórios, onde todos os
outros dispositivos (cd-rom e disquetes) fazem parte dela.

O ponto inicial desta gigantesca árvore é a raíz de todo o sistema, indicado pela / (barra). A partir daqui,
inicia-se as grandes ramificações.

/, /usr ,/etc ,/home ,/mnt , usr/lib ,/etc/mail ...

Os diretórios principais ligados diretamente à raiz do sistema são:

· etc: possui os arquivos de configuração do sistema

· boot: possui os arquivos que inicializam o Linux, bem como a imagem do kernel

· var: possui arquivos de log, cache, spool de impressão e arquivos do proxy (squid)
· root: diretório home do administrador do sistema

· dev: possui todos os devices (dispositivos) do sistema. Configuração dos discos rígidos, cd-rom,
disquetes, mouse e demais dispositivos

· bin: possui os binários (entenda com executáveis) do sistema

· lib: possui as bibliotecas do sistema

· usr: possui arquivos de utilizações distintas, como jogos, diretórios compartilhados, códigos-fonte,
arquivos do ambiente X (interface gráfica) entre outros

· home: possui arquivos dos usuários cadastrados no sistema

· mnt: é o ponto de montagem de outros devices para "dentro" da árvore de diretórios.

Além desses, poderá haver outros diretórios em / , dependendo da distribuição Linux a qual se refere. Para
operar nestes diretórios, o máximo de cuidado é pouco, principalmente em /etc e /dev, onde ficam as
configurções dos dispositivos e do sistema Linux em geral.

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