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EE N° 20 ° MARCO/ABRIL/MAIO ° 1988 ‘oyjerseg 8 OsoW SoNeD OLUOIUY OLWwuL3Y OLNY AF AP ASSOCIACAO DA FORGA AEREA PORTUGUESA SNe MARGO/ABRIL/MAIO N2 20 ¢ ANO1988 Comissao de Trabalho do Boletim Major Piloto (Res) JOSE JULIO LOURO FERREIRA Primeiro Sargento VICTOR M. DUARTE FERREIRA Segundo Sargento PAULO SEVERINO Técnico de Artes Graficas CARLOS SIMOES Fotolitografo Principal NUNO SILVA FOTOLITO © COMPOSIGAO ® IMPRESSAO CENTRAL DE PUBLICAGOES DA FORGA AEREA ‘AFAP — Av. Antnio Augusto de Aguiar, 7 3 Dt” 1000 LISBOA Telefs. 54 29 22 57 40 02 © 52.06 17 Publicagao trimestral distribuida gratuitamente aos sdcios da AFAP COM MODESTIA E DIGNIDADE Em 30 de Marco a AFAP, com a colaboracao da Ala Juvenil da Sociedade Histérica da Independéncia de Portugal e da Associa- ¢40 de Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA), lembrou, em alocugao proferida a nosso convite pelo Contra Almirante Malheiro do Vale, o feito mais significative de todo o historial da aviagao militar portuguesa: a 1.* Travessia Aérea do Atlantico Sul, realizada por Sacadura Cabral e Gago Coutinho. Modestamente, mas com toda a dignidade, foi evocada a “magnifica aventura” — assim classificado pelo jornalista Nor- berto Lopes presente na ceriménia, o mais importante cometi- mento realizado pelos portugueses do século XX. Sem oragoes de pompa, sem toques de clarim, sem jacténcias de sentido vazio, a Juventude sa, limpa de drogas ideolégicas e outras, enalteceu-se ao enaltecer os marinheiros aviadores que valorosamente aliaram ‘a coragem a ciéncia nautica, primorosamente explicitadas nas palavras de Malheiro do Vale, No Saléo Nobre da Sociedade His- torica, a modéstia e a dignidade distinguiram a solenidade do capitulo histérico que nada fara esquecer. Também com modéstia e dignidade, padrdes que perseverante- mente cultivamos, a AFAP e a APPLA promoveram em 13 de Abril a evocacao da relevante figura de HOMEM — MILITAR AVIADOR E PORTUGUES DE LEI, que foi o general Vendncio Deslandes. Na presenca dos seus descendentes e de uma assembleia selecta e atenta, o general da Forca Aérea, Fernando Pinto Resende, companheiro inseparavel de Vendncio Deslandes, desde que ambos enveredaram pela carreira de pilotos aviadores militares, destacou a figura impar daquele que foi proeminente figura nacional e que, principalmente na historia dos ultimos 40 anos, se impés, de forma carismatica e inconfundivel, como ldcido patriota de indiscutivel envergadura moral. No estddio da sede da APPLA, onde o general Deslandes foi evocado, a sua fotografia colocada num arranjo floral que a direccao da APPLA elegantemente preparou, representava a sere- nidade do Homem impoluto, para quem a defesa dos interesses da Patria nao se contabilizavam pelos sacrificios fisicos e proven: tos materiais, mas pela Honra e Dever que, mais do que nin- guém, ele soube, até 4 morte, exemplificar com modéstia e dignidade. J. Quintela AS VIRTUDES MILITARES Para cada um de nés 0 patriotismo nao pode desprender-se da familia, de torrdo natal, dos interesses e dos haveres, das recordagées de in- fancia, das saudades dos lugares ou das pessoas, dos vivos e dos mortos, das alegrias e tristezas — as pequenas ou grandes coisas que sdo nossas e constituem para cada qual, dentro da Patria, o seu pequeno mundo. E tudo isto, que nos prende, diminui um pouco, na vida quotidiana, essa unidade augusta, esse todo indivisivel que é a Patria. Para o soldado, porém, nao ha aldeia, a regiao, a provincia, os amigos, os vizinhos — ha a popula- co que vive e trabalha nesse territério: sé ha, numa palavyra, a Patria, em toda a sua extensao material, no conjunto dos seus sentimentos e tra- dicdo, em toda a beleza da sua formagao historica e do seu ideal futuro. Ele deve-lhe tudo — a satde, a comodidade, o descanso, o dia ea noite, a paz, a familia, mesmoa vida. E parece que é por esse consumo de vidas que a Patria se mantém, e aumenta a sua beleza e engrandece o seu poder. Diante do inimigo externo, que representa ameagca para a existéncia ou para a integridade da Patria, esta é, para o soldado, material e tangi- vel como um relicario de ouro em que se confias- sem A sua guarda a independéncia, a liberdade, os bens e a vida dos cidadaos. Fora do sao nacionalismo, fora da nogao e amor da PAtria nao hA, pois, vida nem forca militar: ha exércitos de parada ou hordas organizadas paraa pilhagem. Prof. Dr. Oliveira Salazar — “Discursos” SALA DE ESTUDO PARA JOVENS “FALAR BEM E ESCREVER MELHOR” Caros leitores: No iltimo nimero desta publicagdo (Janeiro/ Fevereiro, 1988), em que demos inicio a estas ligeiras consideragSes sobre a nossa lingua ¢ literatura, chegdmos ao séc. XVI, essa época brilhante do Renascimento portugués, nas letras, nas artes, na riqueza ¢ vastidao do nosso poderio e da nossa riqueza a par da maior expans%io do nome portugues pelo mundo. A corte lisboeta tornara-se numa das mais ricas da Europa (j4 nessa época dominava- mos 0 mundo europeu!) pela exploragao, transporte e venda de especiarias e do agticar. As festas de Evora para celebrar as bodas do casamento do infeliz D. Afonso, filho de D. Jofio Ile de D. Leonor, ficaram célebres com desfiles e representac6es dramaticas. Ea corte de D. Manuel ficou célebre pelos saraus culturais que nela se realizaram, e onde brilhou o espirito impar de Gil Vicente A lingua é um organismo vivo, constantemente em evolugdo: assim & que nés ja no falamos 0 portugues do nosso Ferndo Lopes ou do nosso Gil Vicente; os nossos vindouros irdo ja falar um portugues diferente, muito diferente, a avaliar pelas influénci- as e atropelos que se cometem contra ela, esta pobre lingua tdo esfarrapada que mais parece, por vezes, pobre mendiga cheia de remendos estranhos. Ora, “pelos fins do século XVI, quase todas as caracteristicas distintivas do portugues arcaico haviam desaparecido; a lingua se tornara, no essencial, a mesma de hoje em dia”, no dizer de Edwin B. Williams. E tao vasta fora a difusdo da lingua que o Visconde de Santarém, na sua “Memoria sobre a Prioridade dos Descobrimentos Portugueses na Costa da Africa Ocidental, publicada em 1841, di numerosa documentagio sobre o uso do portugués como “lingua geral” no litoral Africano dos séculos XVII e XVIII, a despeito das vicissitudes politicas vividas. Entrémos no século XVII-60 anos sob o jugo de uma poténcia estrangeira. Milagre foi que a nossa cultura e a nossa lingua se nao tivessem desvirtuado. Os séculos XVII e XVIII foram para nos anos de decadéncia, apesar das numerosas tentativas, por parte do poder, para recuperar os nossos atrasos estruturais. F evidente que essa decadéncia, que se acentuava, dependeu das alteragdes de uma Europa em “crise” e em evolugiio, desde a decadéncia dos privilégios feudais, a revolugéo tecnolé- gica, econdmica e social. Esta decadéncia tem inicio jaa partir dos fins do séc. XVI—em 1580 perdemos a independéncia. Contudo, sé mais tarde, quanto sossobrou o império Espanhol é que essa decadéncia se acentuou. Recuperada a independéncia em 1640 e tendo encontrado um rei na figura do Duque de Braganca, Portugal restaurado vai manter-se ainda em guerra durante 28 anos; guerra com a Espanha; tentativas de recuperago dos territérios perdidos durante a dominagao. “Sem uma corte nacional aglutinadora, invadidos pela forga cultural (e politica) do idioma castelhano, adormecidos pelo estiolar do ensino e reprimidos pela censura, os autores portugueses... vio pér-se sob a proteccao da generosa corte Madrilena, das pequenas cortes de aldeia que alguns nobres portugueses mantinham, ou soba protec¢ao das ordens religiosas”. Entdo se desenvolvera um vasto periodo cultural que ficou conhecido pelo nome de Barroco. Primeiro se designou de Gongérico, no campo das letras, em virtude da influéncia literdria de Luis de Géngora, poeta Espanhol (1561-1627) iniciador de um estilo afectado, cheio de metaforas e imagens arrojadas. “Exagerando, de modo patético, os sentimentos ¢ as formas (na literatura como na arquitectura, escultura, etc.), opondo de modo... pouco profundo, carne ¢ espirito, racional e irracional, este novo estilo cria uma prosa pesada, rebuscada e de dificil acesso uma poesia artificiosa, requintada e formalista, onde o contetido ritmico se sobrepde a0 contetido conceptual”, ‘A despeito destes condicionalismos que sujeitavam a nossa lingua, desnaturando-a, conseguiu, contudo, criar-se entre nés, a par de uma literatura popular de “resistencia”, exemplificada pelas célebres “Trovas” de Gongalo Eanes Bandarra, sapateiro de Tran- coso, uma literatura conventual com um ntimero de autores muito representativos que aprofundaram o conhecimento da nossa lingua pelos estudos gramaticais e o conheci- mento da Historia Nacional e contribuiram definitivamente para o aperfeigoamento € modernizagao da lingua. Trés nomes nfo podemos deixar de evocar: Frei Luis de Sousa, Padre Manuel Bernardes e Padre Antonio Vieira. Grande burilador da nossa lingua, a Vieira se deve, entre muitos, um pedacinho de prosa apontado, em tratados de linguistica, como o modelo mais acabado de expressivi- dade e propriedade vocabular: O ESTATUARIO ..Arranca 0 estatuario uma pedra dessas montanhas, tosca, bruta, dura, informe; e depois que desbastou o mais grosso, toma o mago ¢ o cinzel na mao e comega a formar um homem, primeiro membro a membro e depois feicdo por feigdo, até a mais mitda: ondeia-lhe os cabelos, alisa-Ihe a testa, rasga-lhe os olhos, afila-lhe 0 nariz, abre-lhe a boca, avulta-lhe as faces, torneia-lhe 0 pescogo, estende-Ihe os bragos, espalma-lhe as méos, divide-lhe os dedos, langa-lhe 0 vestido; aqui desprega, ali arruga, acola recama ¢ fica um homem perfeito ¢ talvez um santo que se pode por no altar. Do Barroco, com seu espirito critico apurado, dizia Vieira: “Um estilo tao empegado, um estilo tao dificultoso, um estilo tao afectado, um estilo to encontrado a toda a arte e a toda a natureza?... O estilo ha-de ser muito facil e muito natural”, Literariamente, 0 nosso Barroco ficou caracterizado por uma poesia decadente ¢ por um apurare modernizar da prosa. De modo timido, embora, comegam de afirmar-se, no final do século, novas ideias e formas estilisticas, exprimindo sentimentos de camadas ji ndo s6 aristocraticas. Sdo os alvores da reac¢do neoclassica ao Barroco de que nos ocuparemos no préximo nimero. A nossa lingua é de uma riqueza impar. Por isso os estrangeiros t¢m tanta dificuldade em aprendé-la. Uma das curiosidades reside na riqueza semAntica de muitas das nossas palavras. Vem isso do facto de varios étimos latinos terem dado, através da evolucao, uma tinica forma em portugués, conservando, contudo, os diversos sentidos dos étimos que nela convergiram. E 0 fenémeno da polissemia ¢ as palavras nestas condig6es sdio vulgarmente conhecidas por homénimas (i, é — palavras da mesma forma, escrita € proniincia, mas de sentidos diversos). Colhemos para exemplificar esta curiosidade a palavra “pena”. Um dicionario qualquer dar-vos-A, entre outros, estes sentidos: 1) Orgios cutaneos que revestem o corpo das aves (penas), que permitem 0 voo; utensilio munido de bico para escrever. 2) Castigo, desgosto, dor; 3) Pena = penha, ameia, penhasco, rocha. Assim, de acordo com 0 contexto, podemos ler: 1.1 As aves mudam de pena; 1.2 E admirdvel a pena (sent. fig.) daquele escritor; 2.1 Foi condenado a pena maior: 2.2 Penas de amor, quem as nao tem? Como curiosidade histérica, diremos que a palavra “pena” na 3.4 acepgao sé aparece hoje em termos como penedo e empena, mas vamos encontra-la ainda num saboroso texto do século XIX, “A Dama Pé-de-Cabra”, de Alexandre Herculano, nas acep¢des contidas em 2) e 3): — “Ui! filho — bradou o frade —, fizeste maridanga com uma alma penad¢ alma em pena... filho...” No mesmo texto lé-se ainda: “Alevantou os olhos para uma penha que Ihe ficava fronteira. E, para terminar, vejamos como o génio de Camées glosou estas curiosidades semanti- cas da lingua. “Era Perdigio que o pensamento Quis voar a uma alta torre Subiu a um alto lugar, Mas achou-se desasado; Perde a pena do voar, E, vendo-se depenado, Ganha a pena do tormento. De puro penado morre, Nao tem no ar nem no vento Se a queixumes se socorre, Asas com que se sustenha: Langa no fogo mais lenha, No ha mal que Ihe nao venha. Nao ha mal que lhe ndo venha. Porque jd nos alongamos demasiado, apontaremos hoje apenas um erro muito vulgar hoje: a construgiio “gostar alguma coisa”, muito repetida na T.V. “O bolo que mais gosto”, ouve-se a todo o passo. F errado, caros leitores. E uma imitagdo feia do francés “‘Yaime le...". O nosso verbo “gostar” gosta da preposi¢ao de como apoio. Diga: “Gosto do bolo”, “gosto de voar", “o bolo de que mais gosto” HISTORIAS DA GUERRA DE ANGOLA UM CAPELAO COM O CREDO NA BOCA Por Eduardo Lohmann — Piloto aviador A histéria que vou contar nio teria graca se no fosse o seu desfecho. Voava em miss&o operacional na ZIN (Zona de Intervengdo Norte) quando ao aterrar em Muxaluando, que na altura era Comando de Sector, tive um pedido urgente de sangue que eta necessdrio ir buscar a Santa Fulilia. Sem perder tempo, levantei voo ¢ rumei para aquela localidade. Quando ja me dirigia para o local onde devia levantar 0 sangue requisitado, veio ao meu encontro um Alferes Capelfio que me disse que o tinha de ir levar ao aquartelamento de Zala onde se deslocava para assistir ao enterro de um soldado. Respondi-lhe que no podia, porque tinha vindo buscar sangue ¢ que era urgente que regressasse a Muxaluando onde um homem estava em perigo de vida e que se fosse primeiro a Zala seria bem possivel que nao tivesse possibilidade de aterrar naquela localidade, devido ao adiantado da hora. O Capelao, estreito de ideias, nao se deu por convencido e foi falar com 0 Comandante. Estou certo de que nao lhe terd contado a histéria como era, mas apenas lhe tera dito que eu me tinha recusado a transporté-lo a Zala, porque voltou logo de seguida coma ordem para que eu efectuasse o seu transporte com prioridade. Como devem calcular fiquei “danado”, mas achei que nao havia tempo a perder e de muito mau grado disse-Ihe para ocupar lugar no aviao. Descolei e jé no ar perguntei-lhe, propositadamente, para que lados ficava Zala, acrescentando que nunca ld tinha ido. A pergunta foi feita, como ja disse, intencional- mente, porque a pista que s2rvia aquele aquartelamento era considerada perigosa e toda a gente sabia disso. A minha pergunta o Capelao teve um sobressalto ¢ bem pude ver que ficara altamente preocupado, dadas as gotas de suor que Ihe comegaram a cair cara abaixo. Quando atingimos a pista de Zala onde devia aterrar, efectuei duas passagens baixase falando comigo préprio disse: “Entao isto é que éa famosa pista de Zala”;¢ voltando-me para o Capelao exclamei: Olhe Capelao, agarre-se bem e reze umas Avés-Marias, porque tenho a impressdo de que nos vamos partir todos, mas ja que assim 0 quiz, vamos a isto porque cé em cima nao podemos ficar... O espago de tempo que mediou entre as minhas palavras e 0 colocar o avidio no chao foi muito pouco, mas tenho a absoluta certeza de que o meu passageiro quando deixou o aparelho teve de ir mudar de roupa, tal o susto que apanhou. Mal nos achamos fora do aviao voltei a descolar e, felizmente, consegui atingir Muxaluando ainda a tempo de ali aterrar e talvez salvar a vida a um homem. Nunca mais me esqueceu o Capelao e cada vez que 0 encontrava e tinha oportunidade para isso perguntava-Ihe se ja tinha tomado banho e mudado de calgas... REGIAO DAS CALDAS 18 Fev 88 No préximo dia 27 de Fevereiro, um grupo de cerca de 50 elementos, pertence: da Forga Aérea Portuguesa, visitari Caldas da Rainha com espirito cultural e recreativo, dentro do seguinte calendario: As 10,30 horas — Chegada prevista a esta cidade, seguindo-se uma audiéncia com o Sr. Presi- dente da Camara, Dr. Fernando Costa. Visita aos Museus: Ceramica, José Malhoa e Anténio Duarte, bem como a Fabrica de Faiangas Bordalo Pinheiro, As 13 horas — Almogo de confraterni Restaurante da Residencial D. Leonor. Esta Associacdo (constituida por pessoal da Forea Aérea Portuguesa no activo, na reserva e reformados, bem como familiares ¢ vitivas) tem como Presidente 0 Exm.° Brigadeiro Quintela, Piloto-Aviador na reserva, que foi Director da Revista da FA “MAIS ALTO" e é cronista habi- tual no Jornal O DIA ¢ outros jornais da capital © Exm.° Brigadeiro Quintela manifestou 0 desejo de confraternizar com todo o pessoal da FA (no activo, na reserva € reformado e seus familia- res) bem como simpatizantes, que residam em Cal- das da Rainha e arredores, podendo tomar parte no almogo (1.000S00), se assim o desejarem. Nio desejando almogar, serio bem recebidos para tomar café no fim do almogo. Jo no EXCURSAO EFECTUADA AS CALDAS DA RAINHA PELA AFAP NO DIA 27 FEV 88 GAZETA DAS CALDAS 19 FEV 88 Um grupo da AFAP, Associagio da Forga Aérea Portuguesa, visita as Caldas da Rainha no proximo dia 27 de Fevereiro, chegando a esta cidade cerca das 10,30 h., dirigindo-se,em seguida, aos Pagos do Concelho, onde apresenta cumpri- mentos ao Presidente da Camara. As 3 horas, o referido grupo realiza um almogo de confraternizacao num Restaurante local, sendo benvindo a este almogo todo 0 pessoal da Forga Aérea, do activo ou reserva e ou qualquer outro pessoal que tenha passado pelas suas fileiras residentes na Regiéio, bastando, para a respecti inscrigfo, telefonar para os telefones 54002 ou 520617 ou escrever para a AFAP, Rua A.A. Aguiar n.°7, 3.°-D.°, 1000 Lisboa, ou ainda, teleto- har para o ntimero 26801 das Caldas da Rainha. Apos o almogo de confraternizagio, o grupo da AFAP desloca-se a0 Museu Malhoa, Museu de Ceramica ¢ Museu da Fabrica de Faiangas Bordalo Pinheiro percorrendo, em visitas guiadas, as suas dependéncias, de acordo com o itineririo cultural estabelecido para esta deslocagao as Caldas da Rainha. NOTA — Os que desejarem almogar, devem fazer a sua inscrigdo até ao dia 21 do corrente, pelo telefone 26801 contactando 0 Sr. Major Moura Martins, em Caldas da Rainha, nos dias quinta, sexta, sibado e domingo. a qualquer hora ESTAGIOS DE PRE-FORMACGAO PROFISSIONAL O desemprego afecta particularmente os jovens, em especial os nao qualificados. A AFAP pretende desenvolver um plano de estdgios para jovens de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 15 € os 17 anos, filhos de sécios por forma a esclarecer as condigGes de acesso ¢ caracteristicas das diversas profissées que os jovens pretendem seguir. Para 0 efeito torna-se necessdrio que os interessados se informem, na Sede da AFAP, na Ay. Antonio Augusto de Aguiar, 7 — 3.° Dt.°, entre as 14h30 eas 18h30, de Segunda a Sexta-Feira, das formalidades estabelecidas para a frequéncia dos respectivos esta- gios jd previstos para breve e de outros a implementar futuramente. Os estagios poderfo ter a duragdo de 15 dias ou um més, consoante a profissao desejada ¢ as disponibilidades dos jovens, por forma a nao interferir com os periodos escolares. — NoTiclas = N'GAGE — AB3 — 27.° ANIVERSARIO No passado dia 07Fev88 fez 27 anos que oficialmente foi inaugurado 0 AERO- DROMO — BASE N.° 3 — N’'GAGE. Dado 0s sucessos anteriores, por tal facto todos os “pioneiros” e nao s6, reuniram-se, novamente, este ano, na confraternizagao tradicional de amizade, camaradagem © saudade, Optou-se como data mais viavel o dia 27Fev88 Descontos aos sécios da AFAP concedidos pela IBEROCAR 1. A IBEROCAR ¢ uma firma de automéveis de aluguer sem condutor, com sede em Sangalhos (Anadia) e filiais em Aveiro, Agueda e Figueira da Foz. 2. Esta prestigiosa firma dispés-se, gentilmente, a conceder condigdes aos sdcios da AFAP, traduzidas no desconto de 10% no aluguer das suas viaturas. 3. Os carros poderao ser levantados pelos associados: a. na sede, em Sangalhos, telefones 034/741423 e 034/741573; b. em Aveiro, Rua Castro Matoso, 34/34-A, telefones 034/241 18; c. em Agueda, na Auto Recreio, Rua Dr. Anténio Breda, telefone 034/ 63042; d. na Figueira da Foz, na AFGA — Viagens e Turismo, Rua Miguel Bombarda, 79 telefones 033/27777 ¢ 27372. DESCONTOS PARA SOCIOS Com referencia a carta por V-Exas., enviada a 20 de Janeiro do corrente ano, em que nos é solicitado as condicdes que poderiam ser dadas aos sécios dessa Associagao, junto anexamos uma tabela dos pregos praticados até final do més de Margo de 89, tendo como condigées especiais a redugao de 10% nos mesmos. Relativamente as condigdes para aquisigdo de semanas ser-Ihes-Zo enviadas breve- mente informagées pelo departamento de vendas. 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