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COLT

Transporte
Aéreo S/A

MANUAL GERAL
DE
MANUTENÇÃO

Rev. 02 de 30/Abril/2015

Elaborado por: Aprovado por:

Carlos Alberto Bourguignon Alexandre Eckmann


Diretor de Manutenção Gestor Responsável
COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Aprovação APR

Aprovação

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 1


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Lista de Páginas Efetivas LEP

Lista de Páginas Efetivas


CAP. Pag. Rev. Data CAP. Pag. Rev. Data
Capa - 02 30/04/2015 2 43 02 30/04/2015
2 44 02 30/04/2015
APR 1 02 30/04/2015 2 45 02 30/04/2015
2 46 02 30/04/2015
LPE 2 02 30/04/2015 2 47 02 30/04/2015
LPE 3 02 30/04/2015 2 48 02 30/04/2015
LPE 4 02 30/04/2015 2 49 02 30/04/2015
LPE 5 02 30/04/2015 2 50 02 30/04/2015
2 51 02 30/04/2015
IND 6 02 30/04/2015 2 52 02 30/04/2015
IND 7 02 30/04/2015 2 53 02 30/04/2015
IND 8 02 30/04/2015 2 55 02 30/04/2015
IND 9 02 30/04/2015 2 56 02 30/04/2015
IND 10 02 30/04/2015 2 57 02 30/04/2015
IND 11 02 30/04/2015 2 58 02 30/04/2015
IND 12 02 30/04/2015 2 59 02 30/04/2015
IND 13 02 30/04/2015 2 60 02 30/04/2015
2 61 02 30/04/2015
CM 14 02 30/04/2015 2 62 02 30/04/2015
CM 15 02 30/04/2015 2 63 02 30/04/2015
CM 16 02 30/04/2015 2 64 02 30/04/2015
CM 17 02 30/04/2015
CM 18 02 30/04/2015 3 65 02 30/04/2015
CM 19 02 30/04/2015 3 66 02 30/04/2015
CM 20 02 30/04/2015 3 67 02 30/04/2015
3 68 02 30/04/2015
1 21 00 15/10/2012 3 70 02 30/04/2015
1 22 00 15/10/2012 3 71 02 30/04/2015
1 23 02 30/04/2015 3 72 02 30/04/2015
1 24 02 30/04/2015 3 73 02 30/04/2015
1 25 01 07/10/2014 3 74 02 30/04/2015
1 26 00 15/10/2012 3 75 02 30/04/2015
1 27 02 30/04/2015 3 76 02 30/04/2015
1 28 02 30/04/2015 3 77 02 30/04/2015
1 29 02 30/04/2015 3 78 02 30/04/2015
1 30 02 30/04/2015 3 79 02 30/04/2015
1 31 02 30/04/2015 3 80 02 30/04/2015
1 32 02 30/04/2015 3 81 02 30/04/2015
1 33 00 15/10/2012 3 82 02 30/04/2015
1 34 02 30/04/2015 3 83 02 30/04/2015
1 35 02 30/04/2015 3 84 02 30/04/2015
3 85 02 30/04/2015
2 36 02 30/04/2015 3 86 02 30/04/2015
2 37 02 30/04/2015 3 87 02 30/04/2015
2 38 02 30/04/2015 3 88 02 30/04/2015
2 39 02 30/04/2015 3 89 02 30/04/2015
2 40 02 30/04/2015 3 90 02 30/04/2015
2 41 02 30/04/2015 3 91 02 30/04/2015
2 42 02 30/04/2015 3 92 02 30/04/2015

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CAP. Pag. Rev. Data CAP. Pag. Rev. Data


3 93 02 30/04/2015 3 140 02 30/04/2015
3 94 02 30/04/2015 3 141 02 30/04/2015
3 95 02 30/04/2015
3 96 02 30/04/2015 4 142 02 30/04/2015
3 97 02 30/04/2015 4 143 02 30/04/2015
3 98 02 30/04/2015 4 144 02 30/04/2015
3 99 02 30/04/2015 4 145 02 30/04/2015
3 102 02 30/04/2015 4 146 02 30/04/2015
3 102 02 30/04/2015 4 147 02 30/04/2015
3 102 02 30/04/2015 4 148 02 30/04/2015
3 103 02 30/04/2015 4 149 02 30/04/2015
3 104 02 30/04/2015 4 150 02 30/04/2015
3 105 02 30/04/2015 4 151 02 30/04/2015
3 106 02 30/04/2015 4 152 02 30/04/2015
3 107 02 30/04/2015 4 153 02 30/04/2015
3 108 02 30/04/2015 4 154 02 30/04/2015
3 109 02 30/04/2015 4 155 02 30/04/2015
3 110 02 30/04/2015 4 156 02 30/04/2015
3 111 02 30/04/2015 4 157 02 30/04/2015
3 112 02 30/04/2015 4 158 02 30/04/2015
3 113 02 30/04/2015
3 114 02 30/04/2015 5 159 02 30/04/2015
3 115 02 30/04/2015 5 160 02 30/04/2015
3 116 02 30/04/2015 5 161 02 30/04/2015
3 117 02 30/04/2015 5 162 02 30/04/2015
3 118 02 30/04/2015 5 163 02 30/04/2015
3 119 02 30/04/2015 5 164 02 30/04/2015
3 120 02 30/04/2015 5 165 02 30/04/2015
3 121 02 30/04/2015 5 166 02 30/04/2015
3 122 02 30/04/2015 5 167 02 30/04/2015
3 123 02 30/04/2015 5 168 02 30/04/2015
3 124 02 30/04/2015 5 169 02 30/04/2015
3 125 02 30/04/2015 5 170 02 30/04/2015
3 126 02 30/04/2015
3 127 02 30/04/2015 6 171 02 30/04/2015
3 128 02 30/04/2015 6 172 02 30/04/2015
3 129 02 30/04/2015 6 173 02 30/04/2015
3 130 02 30/04/2015 6 174 02 30/04/2015
3 131 02 30/04/2015 6 175 02 30/04/2015
3 132 02 30/04/2015 6 176 02 30/04/2015
3 133 02 30/04/2015 6 177 02 30/04/2015
3 134 02 30/04/2015 6 178 02 30/04/2015
3 135 02 30/04/2015 6 179 02 30/04/2015
3 136 02 30/04/2015
3 137 02 30/04/2015 7 180 02 30/04/2015
3 138 02 30/04/2015 7 181 02 30/04/2015
3 139 02 30/04/2015 7 182 02 30/04/2015

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CAP. Pag. Rev. Data CAP. Pag. Rev. Data


7 183 02 30/04/2015 7 227 02 30/04/2015
7 184 02 30/04/2015 7 228 02 30/04/2015
7 185 02 30/04/2015 7 229 02 30/04/2015
7 186 02 30/04/2015 7 230 02 30/04/2015
7 187 02 30/04/2015 7 231 02 30/04/2015
7 188 02 30/04/2015 7 232 02 30/04/2015
7 189 02 30/04/2015 7 233 02 30/04/2015
7 190 02 30/04/2015 7 234 02 30/04/2015
7 191 02 30/04/2015 7 235 02 30/04/2015
7 192 02 30/04/2015 7 236 02 30/04/2015
7 193 02 30/04/2015 7 237 02 30/04/2015
7 194 02 30/04/2015
7 195 02 30/04/2015 DC 238 02 30/04/2015
7 196 02 30/04/2015 DC 239 02 30/04/2015
7 197 02 30/04/2015 DC 240 02 30/04/2015
7 198 02 30/04/2015
7 199 02 30/04/2015
7 200 02 30/04/2015
7 201 02 30/04/2015
7 202 02 30/04/2015
7 203 02 30/04/2015
7 204 02 30/04/2015
7 205 02 30/04/2015
7 206 02 30/04/2015
7 207 02 30/04/2015
7 208 02 30/04/2015
7 209 02 30/04/2015
7 210 02 30/04/2015
7 211 02 30/04/2015
7 212 02 30/04/2015
7 213 02 30/04/2015
7 214 02 30/04/2015
7 215 02 30/04/2015
7 216 02 30/04/2015
7 217 02 30/04/2015
7 218 02 30/04/2015
7 219 02 30/04/2015
7 220 02 30/04/2015
7 221 02 30/04/2015
7 222 02 30/04/2015
7 223 02 30/04/2015
7 224 02 30/04/2015
7 225 02 30/04/2015
7 226 02 30/04/2015

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EM
BRANCO

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Índice
Aprovação 1
Lista de Páginas Efetivas 2
Índice 6

Controle do Manual 14
Generalidades 14
Estrutura do Manual 15
Responsabilidade pelo conteúdo do Manual 15
Procedimentos para revisões 16
Revisões Temporárias 16
Revisões Definitivas 17
Numeração das Páginas 17
Identificação da parte revisada 17
Como saber se uma página está atualizada 17
Garantia de Atualizações das Cópias do MGM 17
Detentores do Manual 18
Controle de Revisões 19
Descrição das Alterações desta Revisão 20

Capítulo 1 - Geral 21
Apresentação da Empresa 21
Filosofia Geral 21
Responsabilidades Gerais 23
Certificação da Empresa 24
Localização da Empresa 24
Mudança de Endereço 24
Requisitos das Aeronaves 25
Aeronaves Autorizadas 25
Registro da Aeronave 25
Certificado de Aeronavegabilidade (CA) 25
Alterações nas Especificações Operativas 26
Responsabilidade da Aeronavegabilidade 27
Propósito deste Manual 27
Disposições Gerais 28
Manuais Relacionados 28
Manuais e Documentos Técnicos dos Fabricantes 28
Informativo Técnico da COLT 29
Publicações das Autoridades de Aviação Civil 30
Relação dos Manuais que compõem o MGE da COLT 30
Documentação de Referência 31
Documentos Requeridos a Bordo das Aeronaves da COLT 32
Siglas do MGM 33

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Capítulo 2 - Organização de Manutenção 36


Generalidades 36
Autoridade de Inspeção 36
Organização e Responsabilidades de Manutenção e Inspeção 37
Facilidades de Manutenção 38
Base Principal 38
Acompanhamento de voo para bases remotas 38
Empresas Contratadas 39
Pessoal de Direção Requerido para a Empresa 39
Alterações de Pessoal Requerido 40
Organograma 41
Obrigações da Legislação Trabalhista 42
Seleção de Mecânico de Manutenção Aeronáutica (MMA) 42
Requisitos do Pessoal Requerido 42
Diretor de Manutenção 42
Inspetor Chefe 43
Atribuições e Responsabilidades 45
1)Diretor Técnico 45
2)Diretor de Manutenção (Gerente Geral de Aeronavegabilidade) 46
3)Inspetor Chefe (Gerente da Qualidade) 48
4)Gerente de Manutenção 50
5)Gerente de Engenharia 51
6)Gerente de Suprimentos 52
7)Planejamento 54
8)CTM (Controle Técnico de Manutenção) 55
9)Biblioteca Técnica 56
10)MCC - Troubleshooting 57
11)Inspetor da Qualidade 58
12)Mecânico de Manutenção Aeronáutica (MMA) 59
13)Técnico de TS 60
14)Técnico de Suprimentos / Ferramentaria 61
15)Técnico de Biblioteca Técnica 62
16)Técnico de Planejamento 63
17)Técnico de CTM 64

Capítulo 3 - Políticas de Manutenção 65


Definições Gerais 65
Retenção dos Registros de Manutenção 73
Transferência de Registros de Manutenção 76
Grandes Modificações e Grandes Reparos 77
A.Definições 77
B.Procedimentos 77
C.Registros e Arquivos 78
Autoridade para Realizar e Aprovar Manutenção e Alterações 79
Liberação de Aeronave para voo 80
Requisitos de Pessoas Autorizadas para ARS de Aeronaves 81
Operação após Manutenção, Manutenção Preventiva, Reparos ou Modificações 83
Itens de Manutenção Diferidos 84
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A.Procedimentos para Diferir um Item 84


B.Unidades ou Sistemas Inoperantes 85
C.Procedimentos para Fechar um Item Diferido (ACR) 85
D.Extensão de Itens “MEL” Categoria “B” e “C” 86
E.Lista de Itens de Ação Corretiva Retardada (ACR) 86
F.Processo e fluxograma para diferir um item como ACR 86
Diretrizes de Aeronavegabilidade 89
A.Conceitos 89
B.Verificação de emissão de Diretrizes de Aeronavegabilidade 89
C.Análise 89
D.Programação 90
E.Incorporação 90
F.Registros 91
G.Acompanhamento da Situação de DA (IS 39-001A) 92
Boletins de Serviço 92
A.Conceitos 92
B.Aquisição 92
C.Recebimento 93
D.Análise e Avaliação 93
E.Arquivamento 93
F.Incorporação 93
G.Registros 93
Manutenção Terceirizada 94
A.Procedimentos Gerais 94
B.Empresas Terceirizadas para Serviço Auxiliar 95
C.Empresas Terceirizadas no Exterior 95
Sistemas de Manutenção 96
A.Manutenção de Linha 96
B.Manutenção de Base 97
C.Manutenção Programada (Rotina ou Preventiva) 97
D.Manutenção Não Programada (Não Rotina ou Corretiva) 97
E.Serviços Diferidos 97
F.Registros dos Serviços de Manutenção 97
G.Utilização de “Tasks Cards” do Fabricante 97
Cheques de Manutenção 98
A.Procedimentos Gerais 98
B.Continuidade da Responsabilidade de Manutenção 99
Programa de Manutenção das Aeronaves 99
A.Procedimentos Gerais 99
B.Intervalos e Períodos de Manutenção 100
C.Manutenção Segundo RBAC 145 100
D.Manutenção Autorizada 100
E.Execução de Tarefas de CPCP, AGING e SSID 101
F.Revisão de MPD 101
Programa de Monitoramento da Condição dos Motores 102
A.Programa de Tendências de Motores 102
B.Objetivo 102
C.Generalidades 102
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 8
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D.Coleta dos Dados 102


E.Análise dos dados 103
Programa de Confiabilidade Técnica 104
Certificado de Aeronavegabilidade 105
Tarefas de Manutenção Previstas no RBAC/RBHA 106
A.Inspeção – Teste do VOR para voo IFR 106
B.Inspeção – Teste do Transmissor Localizador de Emergência – TLE 106
C.Inspeção – Pesagem e Balanceamento da Aeronave 107
D.Inspeção – Teste do Sistema de ATC 107
E.Inspeção – Teste do Sistema de Altímetros 107
F.Diretrizes de Aeronavegabilidade - "AD" 108
Equipamentos Médicos e de Emergência Previstos no RBAC 109
A.Equipamento Médico de Emergência 109
B.Equipamento de Emergência sobre Água e de Flutuação 109
C.Oxigênio Medicinal para uso de Passageiros 110
D.Conjunto de Primeiros Socorros 110
Relatório de Dificuldades em Serviço 111
Relatório Sumário de Interrupção Mecânica 114
Relatório de Grandes Modificações e Grandes Reparos 115
Relatório de Controle de Execução de Cheques Periódicos (CECP) 116
Falsificação, Reprodução ou Alteração dos Registros de Manutenção 117
Abastecimento das Aeronaves 118
Diário de Bordo e Technical Log Book (TLB) 119
A.Forma de Preenchimento do TLB 119
B.Provisão no TLB para Registros Necessários 120
C.Provisão no TLB para Reporte de Discrepâncias 120
D.Verificação do TLB pela Manutenção e Tripulação 121
E.Circulação/Arquivamento das vias do TLB 121
F.Registro de Consumo de Combustíveis e Óleo 122
G.Registro de Discrepâncias Técnicas 122
Ordem de Serviço 123
A.Geral 123
B.Responsabilidades 123
Ordem de Engenharia (OE) 124
A.Geral 124
B.Responsabilidades 124
Voos de Traslado (Ferry Flight) 125
Voos de Experiência 125
A.Política e Autorização 125
B.Responsabilidade 126
C.Procedimentos 126
D.Obrigatoriedade da Realização de Voo de Experiência 126
E.Voos de Experiência Facultativos 127
F.Serviços de Manutenção que requerem Voo de Experiência 127
Gravador de Voo 128
Ficha de Reporte de Inspeção (RI) 129
A.Geral 129
B.Responsabilidades 129
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 9
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Procedimentos de Inspeção por Impacto de Raio 130


A.Inspeção Externa 130
B.Inspeção Interna 131
Inspeção por Impacto de um Objeto Estranho (FOD) 133
Cheques Especiais 134
Pesagem de Aeronaves 135
Manuseio de Combustível 136
A.Geral 136
B.Responsabilidades 136
C.Cuidados Especiais 137
Programa de Controle de Combustível 138
Procedimento para Abastecimento de Combustível 139
A.Objetivo 139
B.Rotina 139
C.Responsabilidades 139

Capítulo 4 - Politicas de Qualidade 142


Seleção de Pessoal de Inspeção 142
A.Geral 142
B.Requisitos de Pessoal 142
Processo de Inspeção 144
A.Geral 144
B.Inspeção Preliminar (Check Down) 144
C.Inspeções por Danos Ocultos 145
D.Procedimentos de Re-Inspeção 145
E.Inspeção Prévia ao Fechamento de Painéis 146
F.Inspeção Final e Retorno ao Serviço 147
Continuidade da Inspeção 148
Itens de Inspeção Obrigatória 149
A.Geral 149
B.Definição 149
C.Requerimentos do Pessoal para Execução de IIO 149
D.Treinamento do Pessoal Designado IIO 150
E.Autorização 150
F.Autoridade 150
G.Garantia do Cumprimento dos Itens de Inspeção Obrigatória 151
H.Procedimentos para Itens de Inspeção Obrigatória 151
I.Procedimentos IIO em Empresas Terceirizadas Contratadas 152
J.Re - Inspeção de Itens IIO 153
K.Itens Designados como IIO 153
Sistema de Analise e Supervisão Continuada 155
Auditorias da Qualidade 155
Emissão do RCA e Lista de Verificação 156
A.Objetivo 156
B.Responsabilidades 156
C.Rotina 156
Plano de Treinamento 157

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 10


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A INDICE IND

Capítulo 5 - Politica de Suprimentos 159


Propósito 159
Responsabilidades 159
Política de Aquisição de Material 159
Inspeção de Recebimento de Material 160
A.Política de Recebimento de Materiais 160
B.Requisitos Gerais de Inspeção 160
C.Procedimento de Inspeção 161
Sistema de Etiquetagem 163
A.Etiqueta de Componente Aprovado para Uso (cor amarela) 163
B.Etiqueta de Identificação de Componente (cor branca) 163
C.Etiqueta de Componente Reparável (cor verde) 163
D.Etiqueta de Componente Condenado (cor vermelha) 163
Preservação do material no Estoque 164
A.Geral 164
B.Tempo Limite de Estocagem 165
Procedimento de Empréstimo de Partes e/ou Peças 167
Calibração dos Equipamentos de Teste 168
A.Procedimentos 168
B.Registro de Testes e Calibração dos Equipamentos de Precisão 169
C.Relação de Equipamentos Calibráveis 169

Capítulo 6 - Operações Especiais – RVSM/RNAV 171


Operações RVSM 171
Operações RNAV 172
A.Introdução 172
B.Definições 172
C.Requisitos de Performance 174
D.Tipos de RNP 175
E.Sistema de Navegação da Aeronave 176
F.Reportes de Incidentes 177
G.Treinamento de Manutenção 178
H.Procedimentos de Manutenção 178

Capítulo 7 - Formulários 180


1 - Etiqueta de Componente Aprovado para Uso 180
2 - Etiqueta de Identificação de Componente 182
3 - Etiqueta de Componente Reparável (Reparo/Teste) 184
4 - Etiqueta de Componente Condenado - Rejeitado 186
5 - Ficha de Reporte de Inspeçâo – Ri 188
6 - Ordem de Serviço – Work Order 192
7 - Ficha de Ação Corretiva Retardada - ACR 195
8 - Requisição de Materiais 198
9 - Recebimento de Materiais 200
10 - Formulário SEGVOO 001 202
11 - Formulário SEGVOO 002 205
12 - Ficha de Analise de Documentação Técnica (FADT) 207
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 11
COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A INDICE IND

13 - Technical Log Book (TLB) 209


14 - Designação de Inspetor e Funções 212
15 - Controle de Aferição e Calibragem 214
16 - Controle de Manuais Técnicos 216
17 - Ordem de Engenharia 218
18 - Informativo Técnico 223
19 - Formulário SEGVOO 003 225
20 - Formulário de Atraso Técnico 227
21 - Autorização Especial de Voo (AEV) 229
22 - Desinfecção do Reservatório de Água Potável 232
23 - Dedetização da Aeronave 234
24 - Controle de Informativos Técnicos 236

Declaração de Conformidade 238

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 12


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A INDICE IND

INTENCIONALMENTE
EM
BRANCO

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 13


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Controle do Manual CM

Controle do Manual
Ref.: RBAC 121.135b

Generalidades
O Manual Geral de Manutenção (MGM) da COLT contém as informações relativas
à organização da Diretoria de Manutenção, as Normas e Procedimentos de
Manutenção e Suprimento e os formulários utilizados na base principal de
Manutenção (GRU) e em bases secundárias (se aplicável).

Este documento é de divulgação geral entre todo o pessoal da Empresa, devendo


ser utilizado como guia na execução dos trabalhos de manutenção das aeronaves
e na gestão do suprimento.

Qualquer revisão necessária será aprovada pelo Diretor de Manutenção, após o


qual a revisão será enviada para a ANAC para sua aceitação. Ao receber, a mesma
já aceita, será inserida em formato eletrônico no site www.coltflightops.com.br.

O exemplar do MGM para conhecimento de todos da empresa e para inspeção da


ANAC, será mantido uma cópia na Base principal da Empresa (RBAC 121.135
(d)).

A COLT utiliza o “site” www.coltflightops.com.br para armazenar e prover acesso


aos seus documentos técnicos. Ao acessar este “site”, clicando na parte da
“MANUTENÇÃO”, as seguintes opções aparecem:

Manuais: onde se encontra todos os manuais da empresa que estão


aceitos/aprovados pela ANAC e junto a cada manual está seu respectivo documento
de aceitação/aprovação;
Informativo Técnico: Onde se encontra a lista de todos os Informativos Técnicos
elaborados pelo Diretor de Manutenção bem como o próprio Informativo Técnico;
Publicações: Onde nesse campo entra nos links BOEING onde se tem todos os
manuais da aeronave operada pela empresa e ANAC onde entra no “site” daquela
Agência.

Cada funcionário da área técnica deve possuir uma senha de acesso ao “site”
www.coltflightops.com.br.

É de responsabilidade do Diretor de Manutenção a inserção dos manuais da


empresa bem como de qualquer revisão dos mesmos e de Informativos Técnicos
no “site” www.coltflightops.com.br.

A Empresa deve permitir que pessoas devidamente credenciadas pela ANAC, a


qualquer momento, façam inspeções e verificações em suas instalações.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 14


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Controle do Manual CM

Estrutura do Manual

Esse manual está dividido nos seguintes capítulos, conforme índice geral de
páginas:

Capitulo 1 – Geral
Capítulo 2 – Organização da Manutenção
Capítulo 3 – Politicas de Manutenção
Capítulo 4 – Politicas de Qualidade
Capítulo 5 – Políticas de Suprimentos
Capítulo 6 – Operações Especiais – RVSM/RNAV
Capítulo 7 – Formulários

Responsabilidade pelo conteúdo do Manual


Ref.: RBAC 121.133

O Diretor de Manutenção é responsável pelo conteúdo do MGM emitido pela


COLT.

Sempre que possível o Manual deve estar em português, mas os manuais


técnicos das aeronaves serão mantidos em inglês, conforme recebidos dos
fabricantes. É responsabilidade do Diretor de Manutenção providenciar a inclusão
de novas informações e/ou revisões e modificações nos manuais conforme
necessário.

O seu conteúdo está estabelecido de acordo com os Regulamentos Aeronáuticos


Brasileiros (RBHA e RBAC) de números 43, 91, 119 e 121.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 15


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Controle do Manual CM

Procedimentos para revisões


Ref.: RBAC 121.135 (a) (2) (3) / 121.133 (b)

O Manual Geral de Manutenção é editado e enviado para ANAC pela Diretoria de


Manutenção para análise de revisões temporárias e definitivas, seguindo os
seguintes procedimentos:

Revisões Temporárias
Buscando dar maior agilidade ao processo de análise de revisões do MGM, a
COLT poderá efetuar revisões temporárias, devendo, para tanto, detalhar no seu
MGM, os procedimentos correspondentes, os quais devem incluir parâmetros
quanto ao número de páginas e o prazo de validade (tempo máximo ao final do
qual o conteúdo de uma revisão temporária deve ser incorporado através de
revisão definitiva). Esses parâmetros deverão obedecer às seguintes limitações:
a) Prazo máximo de um ano para cada revisão temporária, sendo que, ao se
realizar uma revisão definitiva, por qualquer motivo, todas as revisões
temporárias devem ser incorporadas nessa revisão;
b) Cada revisão temporária não poderá exceder 30 páginas, sem contar a Lista
de páginas efetivas; e
c) O somatório dos números de todas as revisões temporárias em vigor não
poderá exceder 10% do total de páginas efetivas ordinárias da revisão em
vigor.

O encaminhamento de uma Revisão Temporária do MGM deve ser feito da


seguinte forma:

• Cada revisão temporária deve ser encaminhada em duas vias, impressas


em papel tamanho A4, de cor amarela, acompanhadas de ofício de
encaminhamento, ressaltando as modificações incorporadas à revisão em
vigor; e
• Cada página da revisão temporária deve conter a data e o número da
revisão no seguinte formato:
REV. XX.YY de DD.MM.AAAA
Onde XX indica o número da revisão definitiva em vigor, YY indica o
número da revisão temporária, DD o dia, MM o mês e AAAA o ano.

• Acompanhada do comprovante original do pagamento dos respectivos


emolumentos
• Cada página das revisões temporárias deverá ser aceita individualmente
pela ANAC, e;
• As revisões temporárias, quando aceitas pela ANAC, ao retornarem
protocoladas, serão emitidas cópias, também em papel tamanho A4 de cor
amarela, para que sejam atualizadas em todo MGM da Empresa.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 16


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Controle do Manual CM

Revisões Definitivas
Sempre que se atingir o estabelecido para efetivação de revisões temporárias em
uma revisão definitiva, ou sempre que a proposta de revisão não se enquadre nos
limites de uma revisão temporária, deve ser proposta uma revisão definitiva ao
MGM.
O encaminhamento de uma Revisão Definitiva do MGM deve ser:
1. Gravado em formato compatível com o software Microsoft Word 2000,
Microsoft Excel 2000 ou preferencialmente no formato PDF, em CD-ROM
não regravável, etiquetado com o título do manual, sua revisão e o número
do FOP de encaminhamento;
2. Acompanhado do FOP de encaminhamento, numerado e protocolado junto
à ANAC; e
3. Acompanhado do comprovante original do pagamento dos respectivos
emolumentos.

Numeração das Páginas


Ref. RBAC 121.135a3

O critério adotado para a numeração das páginas é o seguinte:


Revisão__ dd/mm/aaaa __ Pág. __

Número da Data da Revisão Número da


Revisão Definitiva página
definitiva

Identificação da parte revisada


A identificação da parte revisada se encontra identificada com um traço vertical na
margem esquerda do texto afetado e no pé da página onde se encontra o número
de Revisão e a data de efetividade da mesma.

Como saber se uma página está atualizada


Verificar através da “Lista de Páginas Efetivas”, qual é a última revisão da página em
questão e confrontar a identificação numérica da Revisão indicada.

Garantia de Atualizações das Cópias do MGM


Junto a cada revisão do MGM, cada detentor descrito na listagem de distribuição,
recebe um e-mail do Diretor de Manutenção informando da nova revisão e um
sumário do que foi modificado na revisão anterior.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 17


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Controle do Manual CM

Detentores do Manual
Ref.: RBAC 121.135(b)(2) e 121.137(a)

O presente MGM é inserido no site interno www.coltflightops.com.br para


conhecimento das pessoas da COLT abaixo relacionadas, ficando cada uma
delas responsável pela leitura e divulgação entre o pessoal sob sua subordinação.
Notas:
• Verificar Informativo Técnico 30-IT121-14 – Consulta a legislação da
Aviação Civil e manuais COLT.

Os seguintes setores devem receber uma cópia deste Manual:

Copia Distribuição - Detentores


01 Presidência
02 Diretoria de Manutenção
03 Diretoria de Operações
04 Diretoria de Segurança Operacional
05 Departamento da Qualidade
06 Departamento de Manutenção
07 Departamento de Engenharia
08 Departamento de Suprimentos
09 Biblioteca Técnica
10 ANAC
11 Empresas de Manutenção Subcontratadas

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 18


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Controle do Manual CM

Controle de Revisões

Após efetuar a Revisão do manual, cada detentor do mesmo, deverá preencher a


seguinte tabela:

Número Data da Data da Incorporado


Revisão Revisão Atualização Por
Original 15-Out-2012 15-Out-2012 Dir. Manutenção
01 07-Out-2014 07-out-2014 Dir. Manutenção
02 30-Abr-2015

03

04

05

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 19


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Controle do Manual CM

Descrição das Alterações desta Revisão


Esta é a revisão número 02 deste MGM e têm como finalidade:

- pequenas correções de texto em várias partes do Manual, de forma a melhorar o entendimento dos
procedimentos, bem como exclusão de textos duplicados; e
- alterar a estrutura do Manual, de forma a reduzir o número de capítulos de 13 (treze) para 07(sete),
fins facilitar a consulta. Devido a esta alteração, a maioria das páginas do Manual passaram a
apresentar o número e data da nova revisão.

As alterações mais importantes são:


- alteração no capítulo “Controle do Manual”, fins reestruturar o mesmo de acordo com a nova
estrutura de capítulos do Manual;
- alteração do endereço da sede administrativa, base principal o Diretor de Operações e base
principal do Diretor de Manutenção / inclusão do endereço da base principal de manutenção, no
capítulo 1 página 24;
- correção do texto sobre “Informativo Técnico”, no capitulo 1 páginas 29 e 30;
- transferência da seção “Documentos Requeridos a Bordo das Aeronaves da COLT” do capitulo
“Controle do Manual” para o capitulo 1 – Geral página 32;
- alteração da forma de apresentação do “Pessoal Requerido”, no capitulo 2 página 40;
- alteração do organograma da empresa, no capitulo 2 página 42;
- inclusão do cumprimento da seção do RBAC 121.383, no capitulo 2 página 43;
- alteração da descrição dos “requisitos de Pessoal”, no capitulo 2 páginas 44 e 45;
- alteração da descrição de “Atribuições e Responsabilidades”, no capitulo 2 páginas 46 a 65, acordo
novo organograma da empresa;
- alteração das “Definições Gerais”, no capitulo 3 páginas 66 a 74;
- alterações na seção “Verificação de emissão de Diretrizes de Aeronavegabilidade”, no capitulo 3
página 90;
- alteração na seção “Manutenção Terceirizadas”, no capitulo 3 páginas 94 e 95;
- inclusão da política requerida pelo Oficio No. 1/2015/GTAR-RJ/GAEM/GGAC/SAR, na seção
“Programa de Manutenção das Aeronaves”, no capitulo 3 página 100;
- alteração na seção “Programa de Monitoramento da Condição de Motores”, no capitulo 3 páginas
102 e 103;
- alteração da seção “Programa de Confiabilidade Técnica”, no capítulo 3 página 104;
- alteração na seção “Circulação/Arquivamento das vias do TLB”, no capitulo 3 página 121;
- alteração nos procedimentos do formulário “Reporte de Inspeção” (RI), no capítulo 3 página 129;
- alteração nos procedimentos de “Re-Inspeção de Itens IIO”, no capítulo 4 página 153;
- alterações no Capítulo 5 – Políticas de Suprimentos, páginas 159 a 165;
- alteração na seção “Procedimento de Empréstimo de Partes e/ou Peças” no capitulo 5 página 167;
- alteração do formulário “Reporte de Inspeção (RI)”, capítulo 7 paginas 188 a 191;
- alteração do formulário “Ordem de Serviço – Work Order”, no capitulo 7 páginas 192 a 194;
- alteração do formulário “Ficha de Ação Corretiva Retardada – ACR”, capítulo 7 páginas 195 a 197;
- alteração do formulário “Requisição de Materiais”, no capítulo 7 páginas 198 a 199;
- alteração do formulário “Ficha de Analise de Documentação Técnica (FADT)”, no capitulo 7 páginas
207 e 208;
- alteração do formulário “Technical Log Book (TLB)”, no capitulo 7 páginas 209 a 211; e
- alteração da Declaração de Conformidade páginas 238 a 240, fins adequar à nova estrutura do
Manual.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 20


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Geral

Apresentação da Empresa

A COLT é uma Empresa com atividade de Transporte Aéreo Comercial de Carga e


Mala Postal, certificada pela ANAC, utilizando aeronaves de alto nível de
confiabilidade no âmbito mundial.
O incremento na produção interna do Brasil de produtos de alta qualidade tem
obrigado os diferentes produtores de Bens e Serviços, a abrirem os seus
mercados domesticamente. Com este antecedente, o objetivo de nossa Empresa
mediante o serviço de Transporte Aéreo Não Regular de carga internamente no
Brasil, é apoiar o setor econômico, o que requer que seus produtos cheguem a
seus destinos cumprindo com todas as exigências que o mercado e a
concorrência interna demandam.
É um orgulho para quem faz parte da COLT, poder oferecer a nossos clientes um
serviço especializado no transporte aéreo de carga e mala postal que garanta o
ótimo cumprimento dos convênios comerciais efetuados por nossos clientes.

Filosofia Geral
(Ref. RBAC 121.135b1).

Em relação à filosofia empresarial, a COLT adota as seguintes políticas:

Razão de ser:
Prover a acessibilidade mobilidade através de serviço aéreo confiável,
seguro, promovendo a integração e contribuindo para a geração de riqueza
e o desenvolvimento social.

Propósitos:
Conceber e prestar serviços de transporte aéreo para cargas e serviço
postal em linhas regulares e fretamentos.

Princípios:
1) Em relação aos Clientes:
• Os clientes são aliados com os quais se manterão relações de
confiança.
• Clientes satisfeitos em suas necessidades são geradores
permanentes de riqueza e multiplicadores espontâneos de
referência.
2) Em relação aos Colaboradores:
• Valorizar o compromisso e o entusiasmo dos colaboradores com a
filosofia empresarial.

Revisão: 00 Data: 15/Outubro/2012 Página 21


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

• Contribuir de forma justa para o desenvolvimento, bem-estar,


reconhecimento e realização dos seus colaboradores.
• A COLT se obriga a sempre atender à legislação trabalhista em
vigor, no que diz respeito da empresa e dos funcionários nos órgãos
competentes de sua jurisdição. Atender ao prescrito na CLT e nos
acordos coletivos de trabalho, celebrados junto aos sindicados de
aeroviários e aeronautas, conforme o caso, principalmente no
tocante à jornada de trabalho de seus funcionários.

3) Em relação aos Acionistas:


Gerar lucros como premissa para a perenidade da COLT e como
resultado natural da razão de ser da Empresa, da constância de
propósitos e de fidelidade aos seus princípios.
4) A COLT estabelece que caso seja conveniente o intercâmbio de aviões
com empresas Aéreas Domesticas, de Bandeira ou Regionais, este
intercambio possa ser efetuado sempre que sejam observadas as
normas relacionadas no RBAC 121.569.
5) As aeronaves operadas pela COLT foram certificadas na categoria
transporte de acordo com o FAR 25, classificadas como isentas para
próprio, aprovado pela ANAC. Uma lista atualizada das aeronaves em
operação deve ser enviada a ANAC, sempre que houver alteração.
Política da Qualidade:
Proporcionar aos clientes e colaboradores a sua satisfação, aprimorando
continuamente os nossos processos de forma a atingir a excelência dos
serviços prestados.
Modelo de Gestão:
1) Estimular novas idéias e a liberdade de expressão e ação, baseados
em responsabilidade e confiança mutuas.
2) Acreditar na ação no tempo certo, precedida de reflexão, que considere
o todo.
3) Buscar sempre o equilíbrio entre os interesses dos clientes,
colaboradores e acionistas.
Compromisso e Respeito:
À vida, à integridade material e à preservação do patrimônio próprio e dos
clientes.
Tecnologia:
Atualização tecnológica baseada na adequação constante.
Conduta:
Praticar padrões de conduta baseados na ética do respeito à vida, ao ser
humano, ao meio ambiente, à cultura e à legislação.

Revisão: 00 Data: 15/Outubro/2012 Página 22


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Inovação:
Incentivar a criação permanente de inovações que gerem valor
percebido pelos clientes e contribuam para os resultados da
Empresa.

Responsabilidades Gerais

A COLT é responsável primária pela conservação da aeronavegabilidade e


inspeção das aeronaves de sua frota, incluindo células, motores, componentes,
equipamentos de emergência e partes em geral, através do Programa de
Manutenção elaborado para garantir um nível máximo de segurança de voo,
confiabilidade e aparência, a custo compatível; como também no atendimento ao
RBAC 39 (RBHA 91.403a).
A COLT também é responsável pela manutenção executada por outras empresas
ou pessoas quando fizer contratos com as mesmas para a execução de trabalhos
de manutenção, modificações ou reparos nas aeronaves de sua frota.
A COLT se obriga a conservar seu C-ETA e sua EO no escritório principal da
Empresa, permanentemente acessíveis às inspeções da ANAC (IS 119-001C).
A COLT se obriga a manter informados das provisões da EO, aplicáveis às suas
obrigações e responsabilidades ao Diretor de Manutenção e os Gerentes de
Qualidade, Engenharia, Manutenção e Planejamento, bem como os chefes de
Setores.
A COLT se obriga a divulgar e fazer conhecer sua EO a todos os setores e
funcionários da área de manutenção e de outros setores pertinentes programados
e registrados ou pela circulação de uma lista, que será arquivada, contendo o
nome de todos os funcionários envolvidos e, as empresas terceirizadas que
prestam serviços de manutenção, da mesma maneira.
A COLT deve permitir que pessoas devidamente credenciadas pela ANAC, façam
inspeções e auditorias para determinar se a Empresa está cumprindo a legislação
vigente e o previsto no seu C-ETA e EO.
Dentro da organização da COLT, tais responsabilidades são garantidas pelo
Diretor de Manutenção e o Inspetor Chefe.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 23


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Certificação da Empresa
(Ref. RBAC 119.47b).

A COLT possui o Certificado de Empresa de Transporte Aéreo (C-ETA) que


autoriza a mesma, a operar como Empresa Aérea Não Regular, autorizada para
realizar transporte público de carga e mala postal em operações suplementares;
segundo as regras e procedimentos estabelecidos no Regulamento Brasileiro de
Aviação Civil (RBAC) 121 e 119, sujeitando-se às limitações estabelecidas nas
Especificações Operativas aprovadas.

Localização da Empresa
(Ref. RBAC 119.47).

A Sede Administrativa da COLT está situada na Av. João Pedro Cardoso, 074 –
Parque Jabaquara - São Paulo – SP - CEP 04355-000.

A base principal do Diretor de Operações está situada na Av. João Pedro Cardoso,
074 – Parque Jabaquara - São Paulo – SP - CEP 04355-000.

A base principal de manutenção está situada na Rodovia Hélio Schmidt, S/N, Setor
4 – Cumbica – Guarulhos – SP – CEP 07190-100.

A base principal do Diretor de Manutenção está situada na Rua Farme de


Amoedo, 56 – 3º. Andar - Ipanema - Rio de Janeiro – RJ - CEP 22420-020.

Bases Secundárias de Manutenção:


As Especificações Operativas da Empresa contêm uma lista completa de todas as
bases secundárias de manutenção da COLT.

Mudança de Endereço
(Ref. RBAC 119.47b)

A COLT informará a ANAC, por escrito através do formulário FOP 119, com pelo
menos 30 dias de antecedência, qualquer mudança de endereço de suas Sedes
Administrativas, bases de Manutenção e bases de Operações.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 24


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Requisitos das Aeronaves


(Ref. RBAC 121.153a1)

Todas as aeronaves operadas pela COLT serão registradas no RAB, possuirão


um certificado de aeronavegabilidade válido e estarão em condições
aeronavegáveis atendendo aos requisitos de aeronavegabilidade vigentes,
inclusive os relacionados com identificação e com equipamentos normais e de
emergência.

Aeronaves Autorizadas
(Ref. RBAC 121.153c e 121.685)

De acordo com a Parte I – Aeronaves Autorizadas da última revisão das


Especificações Operativas da COLT.

Registro da Aeronave
(Ref. RBAC 121.685)

Todas as aeronaves operadas pela COLT serão registradas no RAB, possuirão


um certificado de aeronavegabilidade (CA) válido e estarão em condições
aeronavegáveis atendendo aos requisitos de aeronavegabilidade vigentes,
inclusive os relacionados com identificação e com equipamentos normais e de
emergência.

Certificado de Aeronavegabilidade (CA)

É de conhecimento da COLT que a validade do CA é de 15 (quinze) anos a contar


da data de fabricação da aeronave. Entretanto, as validades subsequentes serão
de 06 (seis) anos a contar da data de Vistoria Técnica Inicial (VTI) ou Vistoria
Técnica Especial (VTE), conforme aplicável; e
A COLT solicitará a ANAC a realização de VTE para as aeronaves da frota com
uma antecedência mínima de 60 (sessenta) dias antes do vencimento do CA,
para que o RAB possa reemitir o CA em tempo hábil.

Revisão: 01 Data: 07/Outubro/2014 Página 25


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Alterações nas Especificações Operativas


(Ref. RBAC 119.43 e 119.51)

As Especificações Operativas da COLT são consideradas parte deste Manual. O


Diretor de Manutenção e cada Gerente são responsáveis por manter os
funcionários sob sua administração totalmente informados sobre o conteúdo das
Especificações Operativas (EO) incluindo as alterações.
Em caso de necessidade de alteração das Especificações a COLT submeterá a
solicitação a ANAC, em conformidade com requisitos estipulados na legislação
vigente, incluindo o preenchimento e o envio do formulário FOP 119 com pelo
menos 90 dias antes da data da proposta entrar em vigor.
As Especificações Operativas no formato impresso são distribuídas para todos os
locais de tarefas de manutenção, como parte integrante do MGM. A elaboração e
a revisão das EO da Empresa são feitas de forma interativa entre a Empresa e a
ANAC.
A solicitação de inclusão de aeronaves na EO somente será realizada após e
emissão do Certificado Provisório de Aeronavegabilidade e Registro no RAB.

Os procedimentos para solicitação de alteração nas Especificações Operativas


para análise junto a ANAC devem seguir os procedimentos seguintes:
a) Alteração de Endereço;
b) Alteração de Pessoal de Administração;
c) Inclusão de Nova Aeronave;
d) Inclusão de Aeronave de Modelo já constante na EO;
e) Inclusão de Nova Aeronave de Modelo Não constante na EO;
f) Inclusão ou exclusão de tarefas de manutenção;
g) Qualquer alteração ou informação na EO deverá ser enviada aos
setores responsáveis através de uma Comunicação Interna.

É de responsabilidade do Diretor de Manutenção da COLT, na área de


manutenção, o envio a ANAC de solicitação de revisão das Especificações
Operativas.
A Empresa deverá manter, segregado na Direção de Manutenção, um conjunto
completo de suas Especificações Operativas.

Revisão: 00 Data: 15/Outubro/2012 Página 26


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Responsabilidade da Aeronavegabilidade
Ref.: RBAC 121.363

A COLT é responsável primária pela aeronavegabilidade de suas aeronaves


incluindo fuselagem, motores e componentes; mesmo que alguns de seus serviços
venham a ser terceirizados, será a responsável primária pela aeronavegabilidade
de seus aviões de modo a cumprir todos os regulamentos e leis aplicáveis, em
particular o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 119 e 121, aplicáveis às
Empresas Nacionais.
Este Manual Geral de Manutenção foi elaborado de acordo com o Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil (RBAC 121.133, 121.135 e 121.369), requerimentos e
recomendações dos fabricantes dos equipo de voo; e, as políticas próprias da
COLT.

Propósito deste Manual

Este MGM explica a organização, responsabilidades da Manutenção, políticas e os


procedimentos que devem ser aplicados no sistema de trabalho da Diretoria de
Manutenção da Empresa COLT, com o objeto de garantir que todos os serviços de
Manutenção, Manutenção preventiva, alterações, grandes reparos e grandes
modificações realizadas pelo pessoal da Empresa ou por outras pessoas
contratadas para tal efeito, estejam sendo realizadas em concordância com:
• O presente Manual,
• Programa de Manutenção aprovado a cada aeronave,
• Regulamentações da Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC),
• Regulamentações da Federal Aviation Administration (FAA) no que seja
aplicável,
• Especificações dos fabricantes, e
• Qualquer outra documentação técnica devidamente aprovada.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 27


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Disposições Gerais

• Todas as atividades de Manutenção, Manutenção preventiva, modificações


e/ou alterações deverão ser executadas por pessoal qualificado e certificado
para tal efeito, utilizando equipamentos e ferramentas apropriadas de
conformidade com os procedimentos do fabricante da aeronave, motores e
componentes dos mesmos.
• A Documentação Técnica e este Manual são requeridas para a operação da
Diretoria de Manutenção, serão mantidos e convenientemente atualizados
por este Departamento.
• Todo colaborador da Diretoria de Manutenção terá total conhecimento deste
Manual. Uma cópia estará na Biblioteca Técnica e sempre disponível para o
resto do pessoal da COLT.
• O conteúdo deste Manual deverá ser aprovado pelo Gestor Responsável e
pelo Diretor de Manutenção.
• Uma cópia deste Manual será enviada para a Agência Nacional de Aviação
Civil - ANAC para seu conhecimento e aprovação.

Manuais Relacionados
Adicionalmente a este Manual Geral de Manutenção, os seguintes Manuais e
Documentos Técnicos serão preparados, e/ou convenientemente atualizados para
sua utilização em conjunto com este manual.

Manuais e Documentos Técnicos dos Fabricantes

A empresa mantém todos os manuais e documentações técnicas dos fabricantes


através de assinatura que sejam requeridos para a execução dos serviços de
Manutenção que realiza a Empresa. Uma listagem geral de Controle de Manuais
Técnicos encontra-se no Departamento de Qualidade e Biblioteca Técnica.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 28


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Informativo Técnico da COLT

É um documento interno que tem a finalidade de informar ou dar conhecimento a


todos os departamentos e setores da COLT, conforme aplicável, quanto a
procedimentos existentes nos manuais, novos procedimentos na área técnica da
empresa referente à manutenção, situação técnica das aeronaves, motores e
componentes, procedimentos contidos na legislação da aviação civil e qualquer
outro assunto no âmbito técnico, visando à segurança operacional da COLT.

Os Informativos técnicos serão sempre revisados e aprovados pelo Diretor de


Manutenção.

O informativo técnico não pode estabelecer nenhum procedimento que contraria


este Manual e/ou a legislação de Aviação Civil em vigor. Caso isto ocorra, deve
prevalecer este Manual e/ou a legislação de Aviação Civil em vigor.

Deve ser usado apenas para melhor orientar aos colaboradores da COLT sobre
como cumprir os procedimentos aqui estabelecidos e/ou na legislação de Aviação
Civil em vigor, que são procedimentos aprovados e/ou aceitos pela ANAC.

A COLT, sempre que emitir um novo Informativo Técnico que envolva o sistema
de Qualidade/MGM, deve encaminhar antecipadamente para validação prévia à
sua implementação, através de e-mail, para os Inspetores de Aeronavegabilidade
da ANAC, responsáveis pela supervisão da COLT.

Os Inspetores de Aeronavegabilidade da ANAC deverão manifestar-se durante o


processo de validação sobre a necessidade de aceitação ou não do Informativo
Técnico.

Se for determinado pelos Inspetores de Aeronavegabilidade da ANAC que não há


necessidade de apresentação do IT para aceitação, a COLT deve:
a) Atribuir numeração complementar ao número da revisão em vigor do IT,
utilizando a seqüência “.1”, “.2”, “.3” e assim por diante (exemplo: se a
revisão em vigor aceita do IT for 03, será atribuída a numeração 03.1 à
próxima revisão do IT. A seqüência deverá ser seguida para as revisões
subseqüentes sem necessidade de aceitação); e
b) Implementar de imediato a revisão do IT, após aprovação da Diretoria de
Manutenção.

Se for determinado pelos Inspetores de Aeronavegabilidade da ANAC que há


necessidade de aceitação do IT, a COLT deve emitir uma revisão do MGM,
apresentando, além da revisão do IT em questão, a página revisada do anexo
correspondente, indicando o novo número e data da revisão, que neste caso deve
seguir a seqüência numérica normal de revisão do IT, sem o complemento “.1”,
“.2”, “.3”, etc. (exemplo: se o IT a ser aceito estver na revisão 03.3, a próxima
revisão a ser apresentada para a aceitação deve ser 04). Neste caso, o referido IT
só pode ser implementado após a aceitação da revisão do MGM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 29


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

O Diretor de Manutenção é responsável por arquivar os e-mails trocados com os


Inspetores de Aeronavegabildiade da ANAC, atestando a necessidade ou não de
aceitação dos ITs.

O Diretor de Manutenção mantém em seu poder uma planilha de controle de


todos os Informativos Técnicos, contendo a relação de todos Informativos em
vigor e a sua última revisão.

Os Informativos Técnicos serão divulgados, pelo Diretor de Manutenção, ao


pessoal técnico da empresa, via e-mail, informando a inclusão no “site”
www.coltflightops.com.br, para leitura e conhecimento.

A ANAC possui acesso direto ao “site” www.coltflightops.com.br, onde pode


consultar diretamente todos os Informativos Técnicos em vigor.

Publicações das Autoridades de Aviação Civil

As Diretrizes de Aeronavegabilidade, Circulares Informativas, Advertência,


Regulamentações, etc.; emitidas pela ANAC, FAA, ou qualquer outra Autoridade de
Aviação Civil do país fabricante, que afetem ou que se referem a equipamentos
operados pela Empresa e a as atividades da Diretoria de Manutenção.

Relação dos Manuais que compõem o MGE da COLT

O MGE da Empresa é composto de diversos manuais editados pela COLT e pelo


fabricante das aeronaves operadas pela COLT, como segue:

Manual Geral de Operações (MGO)


Programa de Treinamento de Operações (PrTrnOp)
Procedimentos Operacionais Padrão (SOP)
Manual Geral de Manutenção (MGM)
Programa de Manutenção (PrMnt)
Programa de Confiabilidade
Programa de Treinamento de Manutenção (PrtrnMnt)
Manual de Artigos Perigosos (MAP)
Plano de Segurança de Empresa Aérea (PSEA)
Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional (MGSO)
Manual de Operações da Aeronave (AOM)
Lista de Verificação (Check List)
Manual de Voo do Avião (AFM)

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 30


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Plano de Assistência aos Familiares das Vítimas de Acidente Aéreo (PAF)


Lista de Equipamentos Mínimos – MEL
Configuration Deviation List (CDL)
Procedimento de Despacho Operacional (PDO)
Manual de Treinamento em Gerenciamento de Recursos de Equipe (CRM)
Sistema de Análise e Supervisão Continuada (SASC)
Programa de Prevenção do Risco Associado ao uso Indevido d Substâncias
Psicoativos (PPSP).
Notas: Todos os manuais estão disponíveis no site
www.coltflightops.com.br.
Ver Informativo Técnico 30-IT121-14 - Consulta a legislação da Aviação
Civil e manuais COLT.
.
Documentação de Referência
Ref. RBAC 121.135b3

Foram utilizadas como fontes de pesquisa na elaboração deste MGM as


seguintes publicações técnicas e suas revisões devidamente atualizadas:

• Todas as publicações da ANAC referente à RBHA’s.


• Todas as publicações da ANAC referente à RBAC’s.
• Todas as publicações da ANAC referente à IAC’s e IS’s.
• Todas as publicações da DECEA referente à NSCA’s, NSMA’s e ICA’s.
• Manuais do fabricante das aeronaves.
• Manuais do fabricante dos motores.
• DA’s Diretrizes de Aeronavegabilidade Brasileiras (ANAC)
• AD’s Diretrizes de Aeronavegabilidade Americanas (FAA)
• CBAER - Código Brasileiro de Aeronáutica
• Todas as publicações da COLT, tais como: MGO, PM, MEL, etc.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 31


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Documentos Requeridos a Bordo das Aeronaves da COLT


Ref.: RBHA 91.203 / RBAC 121.139

Toda aeronave da COLT deve possuir a bordo os seguintes documentos:

a) Certificado de Matrícula e Certificado de Aeronavegabilidade, válidos,


emitidos pelo Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);
b) Manual de voo (AFM), Flight Crew Operation Manual (FCOM), QRH e
lista de verificações (CheckList);
c) NSMA 13-3, expedida pelo CENIPA; e
d) Os documentos e manuais requeridos pelo RBAC 119 e/ou RBAC 121.

Além dos requeridos pelo RBHA 91, a biblioteca de bordo conta também com os
seguintes documentos, que podem estar em formato eletrônico (se aplicável):
a) Coletânea de Análises de Pista
b) Diário de Bordo
c) Technical Log Book (TLB)
d) Normal CheckList - resumido
e) Manual Geral de Operações (MGO)
f) Manual Geral de Manutenção (MGM)
g) Fichas de Balanceamento
h) Cartas de Rota/Área Jeppesen / DECEA
i) Procedimento de Despacho Operacional (PDO)
j) Lista de Equipamentos Mínimos (MEL)
k) Bloco de Takeoff & Landing Data Card
l) ROTAER
m) Cópia das Especificações Operativas
n) Procedimentos Operacionais Padrão (SOP)
o) Última pesagem válida da aeronave

A COLT transportará a bordo de suas aeronaves os seguintes manuais no


formato eletrônico:
• Coletâneas de “CD’s” com todas as publicações técnicas da aeronave
emitidas pelos fabricantes

A COLT ainda transportará a bordo de cada uma de suas aeronaves um


computador portátil, de forma a permitir a leitura dos documentos eletrônicos. No
entanto, a sua utilização só pode ser permitida quando a aeronave estiver em
solo. (RBAC 121.306)

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 32


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

Siglas do MGM

As principais abreviaturas e definições empregadas ao longo do MGM são:

AC Advisory Circular

AD Airworthiness Directive. (Diretriz de Aeronavegabilidade)

AEV Autorização Especial de Voo

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

ARS Aprovação para Retorno ao Serviço (Airworthiness Release)

APU Auxiliary Power Unit (Unidade Auxiliar de Força)

CM Condition Monitoring

C-ETA Certificado de Empresa de Transporte Aéreo

CHE Certificado de Homologação de Empresa

CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura

CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura

CTM Controle Técnico de Manutenção

CTA Centro Técnico Aeroespacial

DA Diretriz de Aeronavegabilidade (Airworthiness Directive)

DT Determinação Técnica

HT Hard Time

EASA European Aviation Safety Agency

EMPRESA Refere-se a qualquer outra empresa, que não a COLT

EPI Equipamento de Proteção Individual

EO Especificações Operativas

FAA Federal Aviation Administration

FOP Formulário Operacional Padrão

IAC Instrução de Aviação Civil

IATA International Air Transport Association

ICA Instrução do Comando de Aeronáutica

ICAO International Civil Aviation Organization (OACI)

IFSD In-Flight Shut Down (corte de motor em voo)

IIO Item de Inspeção Obrigatória

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 33


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

IS Instrução Suplementar

LPE Lista de Páginas Efetivas

MEL Minumum Equipment List (Lista de Equipamentos Mínimos)

MGE Manual Geral da Empresa

MGM Manual Geral de Manutenção

MGSO Manual de Gerenciamento Segurança Operacional

MTBF Mean Time Between Failures (Tempo Médio Entre Falhas)

MTBR Mean Time Between Removals (Tempo Médio Entre Remoções)

MTBUR Mean Time Between Unscheduled Removals (Tempo Médio Entre Remoções
Não-Programadas).

NSCA Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica

NSMA Normas de Serviço do Ministério da Aeronáutica

OACI Organização da Aviação Civil Internacional - ICAO

OC On Condition

OE Ordem de Engenharia

OS Ordem de Serviço

PN Part Number (também abreviada para P/N)

PrMnt Programa de Manutenção

PrTrnMnt Programa de Treinamento de Manutenção

PrTrnOp Programa de Treinamento Operacional

RBAC Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil

RBHA Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica

RI Reporte de Inspeção

SB Service Bulletin

SEGVOO Sistema de Segurança de Voo da Aviação Civil

SL Service Letter

TAT Turn Around Time

TLB Technical Log Book

TSO Time Since Overhaul

TSN Time Since New

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 34


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Geral Capítulo 1

INTENCIONALMENTE
EM
BRANCO

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 35


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

Organização de Manutenção
Ref. RBAC 121.365(a) (b)

Generalidades

A Organização de Manutenção é de responsabilidade do Diretor de Manutenção,


o qual depende diretamente do Gestor Responsável da COLT.
A Organização de Manutenção é principalmente responsável por:

a) Departamento de Qualidade:
A aeronavegabilidade das aeronaves, incluindo estrutura, motores,
componentes e partes em conformidade com os manuais específicos do
fabricante e os Regulamentos Aeronáuticos Vigentes.

b) Departamento de Manutenção:
A execução de Manutenção, inspeções e alterações da aeronave, incluindo
estrutura, motores, componentes e partes em conformidade com os manuais
específicos do fabricante e os Regulamentos Aeronáuticos Vigentes.

A Empresa pode realizar contratos com terceiros para a execução de uma ou todas
as tarefas de manutenção, mas a responsabilidade primária anteriormente explicada
é da COLT; ainda que a pessoa com quem se realizou o contrato possua a
autorização por parte da ANAC para a execução de ditas tarefas.

Autoridade de Inspeção
Ref. RBAC 119.59

A COLT permitirá que pessoas devidamente credenciadas pela ANAC, a qualquer


momento, façam inspeções e verificações para determinar se a Empresa está
cumprindo a legislação vigente e o previsto no seu Certificado de Operador Aéreo
(COA) e suas respectivas Especificações Operativas (EO), sob pena de automática
suspensão de seu Certificado.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 36


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

Organização e Responsabilidades de Manutenção e Inspeção


Ref. RBAC 43.1, 43.3, 43.13, 43.17 e RBAC 121.365, 121.367, 121.378, 121.379

A COLT tem uma organização de Inspeção e Manutenção, e é responsável pela


adequada execução das tarefas de Manutenção e Inspeções.

1. A estrutura da organização dispõe a separação de funções de Inspeção das


funções de Manutenção. Esta separação ocorre com o Diretor de Manutenção
que tem a responsabilidade total pelo desempenho do Departamento de
Manutenção e do Departamento da Qualidade.
2. Todas as atividades de Manutenção executadas por esta organização serão
cumpridas com a supervisão de pessoal devidamente qualificado e que possua
licença aeronáutica e habilitação para a execução das tarefas que realizará,
emitida pela ANAC e a devida designação da COLT; cumprindo os
procedimentos estabelecidos neste manual, manuais do fabricante e os
regulamentos aeronáuticos aplicáveis, utilizando equipamentos e ferramentas
aprovadas para as tarefas assinadas como também a utilização de material
aeronáutico certificado (RBAC 121.378a).
3. Para toda atividade de Manutenção existira um responsável direto pelo trabalho
realizado (setor, oficina ou uma base de manutenção, manutenção preventiva,
modificações e reparos ou por outras tarefas relacionadas com a
aeronavegabilidade dos aviões); esta pessoa diretamente responsável não
precisa, fisicamente, observar e dirigir cada operário executante, mas deve estar
constantemente disponível para ser consultada e para tomar decisões em
assuntos que requeiram instruções ou decisões de um nível hierárquico superior
ao das pessoas executando um trabalho (RBAC 121.378b).
4. As Empresas que executarem qualquer atividade de Manutenção nas aeronaves
que opera a COLT deverão possuir a devida Certificação da ANAC e respeitando
as políticas estabelecidas neste manual.
5. Toda oficina de manutenção aeronáutica localizada fora do Brasil que execute
qualquer atividade de manutenção, manutenção preventiva, modificações,
reparos e inspeções obrigatórias nas aeronaves que opera a COLT, deverá estar
devidamente certificada pela ANAC de acordo com o RBAC 145.
6. Nenhuma pessoa ou Organização de Manutenção Aeronáutica (interna ou
externa) poderá executar qualquer tipo de serviço de manutenção, manutenção
preventiva, modificações, reparos e inspeções obrigatórias nas aeronaves da
COLT se não tiverem a devida licença de manutenção aeronáutica (CHT)
emitida pela ANAC ou a certificação como oficina 145 (COM).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 37


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

Facilidades de Manutenção
(Ref.: RBAC 121.367b)

A COLT possui um programa de inspeções e um programa de manutenção,


manutenção preventiva, modificações e reparos que assegura que a manutenção,
manutenção preventiva, modificações e reparos executados pela própria empresa
ou por empresas terceirizadas nas suas aeronaves sejam realizadas de acordo
com todos os procedimentos técnicos estabelecidos pelos manuais dos
fabricantes, pela ANAC e usando:
• Pessoal qualificado e habilitado corretamente para as tarefas a eles
encomendadas,
• Instalações que facilitem toda a infra estrutura necessária para as
necessidades a serem executadas e que garantam o máximo de
segurança,
• Equipamentos adequados para cada tarefa técnica que será realizada.
Cada aeronave será liberada para operação normal somente quando esteja
totalmente aeronavegável.

Base Principal

A Base Principal de Manutenção está localizada no Aeroporto Internacional de


Guarulhos, na cidade de Guarulhos - SP. Destinada a facilidades para a
Manutenção de rotina, inspeções programadas e cheques das aeronaves da
Empresa que estarão na supervisão e direção do Diretor de Manutenção.

Estas facilidades incluem uma sala com computador e ponto de internet, telefone
celular, ferramentas, publicações, pessoal técnico, material de apoio ao solo e
área destinada a materiais inflamáveis. Áreas de trabalho utilizadas para o
cumprimento das atividades de Manutenção requeridas nas Especificações
Operativas serão realizadas no aeroporto Internacional de Guarulhos-SP.

O acesso, às instalações do aeroporto de Guarulhos, Base Aérea de São Paulo e


utilização de crachá na entrada dessas instalações, estão contidas nos
Informativos Técnicos n° 40-IT121-14, 41-IT121-14 e 42-IT121-14.

Nota: Verificar os informativos correspondentes no “site” www.coltflightops.com.br

Acompanhamento de voo para bases remotas

Na eventualidade de envio das aeronaves da COLT para locais onde não haja
base da Empresa, será enviado a bordo da mesma um técnico habilitado e
qualificado para execução dos serviços necessários para o despacho de

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 38


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

manutenção nesta base e um “flight away kit” que deverá estar acondicionado no
porão da aeronave que garanta a despachabilidade da mesma.

Empresas Contratadas

A COLT poderá realizar contratos para prestação de serviços com Empresas


certificadas pela ANAC como Organização de Manutenção segundo o RBAC 145,
para a execução de manutenção, reparação e/ou alteração, serviços de rampa
(combustível, estacionamento, etc.).
Estas Empresas serão verificadas pelo Diretor de Manutenção da COLT quanto a
sua certificação, conforme exposto no Sistema de Analise e Supervisão
Continuada (SASC).

Pessoal de Direção Requerido para a Empresa


Ref.: RBAC 119.65 e RBAC 119.67

A COLT, em estrito cumprimento com os regulamentos vigentes, e os


requerimentos próprios da Empresa, possui uma organização adequada,
composta por pessoal altamente qualificado e de vasta experiência no campo
aeronáutico.
Sendo assim, a COLT tem pessoal qualificado servindo nas seguintes posições
ou posições equivalentes:

(1) Diretor de Segurança Operacional


(2) Diretor de Operações
(3) Piloto Chefe
(4) Diretor de Manutenção
(5) Inspetor Chefe
(6) Gestor Responsável

As pessoas, que atuam em cada uma das posições acima, estão autorizadas a
agir em nome da COLT junto ao poder público, respeitando-se a área de atuação
e atribuição individual, quando pertinente, e as limitações estabelecidas no
Contrato Social vigente da empresa.
11
9.65

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 39


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

119.67
Para efeitos deste MGM, trataremos apenas das pessoas relacionadas abaixo:

CARGO RBAC CARGO EMPRESA


Gestor Responsável Presidente
Diretor de Manutenção Gerente Geral de Aeronavegabilidade
Inspetor Chefe Gerente da Qualidade

A relação do Pessoal Requerido e responsável pelas áreas que compõem a


Diretoria Técnica da COLT (Ref. RBAC 119.65 e RBAC 119.67) encontra-se na
seção A.7 - Pessoal de Administração, na revisão em vigor das Especificações
Operativas da COLT.

Alterações de Pessoal Requerido

Qualquer alteração no Pessoal de Direção Requerido deverá ser informada a


ANAC no prazo máximo de 10 dias úteis após a alteração.

Quando houver alterações no pessoal de Administração e Direção Requerido, a


empresa solicitará a ANAC através do formulário FOP 119, alteração nas
Especificações Operativas com antecedência mínima de 60 dias em relação à
data prevista para a efetivação da alteração. Porém, nem sempre esta
antecedência poderá ser cumprida, tendo em vista que esse tipo de alteração
pode ser independente da vontade da empresa.

Juntamente com a alteração deverá ser protocolado o formulário FOP 102, com
os dados cadastrais do novo funcionário e as revisões dos manuais afetados pela
alteração, acompanhados dos respectivos formulários FOP 107.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 40


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

Organograma
(Ref. RBAC 121.369a)

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 41


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

Obrigações da Legislação Trabalhista


Ref. RBAC 121.377

A COLT cumpre a legislação trabalhista vigente no que diz respeito ao registro de


todos os profissionais da Empresa que trabalham no setor de manutenção de
aeronaves. *

A COLT também obedece aos limites de tempo de trabalho, estabelecidos pela


legislação trabalhista vigente, para cada profissional registrado na Empresa que
execute trabalhos de manutenção, manutenção preventiva, modificações e
reparos, etc.

Seleção de Mecânico de Manutenção Aeronáutica (MMA)


(Ref. RBAC 121.383)

A COLT não pode empregar qualquer pessoa como mecânico de manutenção


aeronáutica (MMA), assim como ninguém pode trabalhar como MMA, a menos
que:

• Possua uma licença, adequada à sua função, emitida pelo ANAC nos
termos do RBAC apropriado ao caso;
• Tenha em sua posse a licença referida acima, quando requeridos, todos
válidos e adequados ao tipo de avião e à função que exerce; e
• Esteja qualificado para a operação que exercerá.

Cada MMA, quando solicitado, deve apresentar à fiscalização da ANAC os


documentos listados acima.

Requisitos do Pessoal Requerido


Ref.: RBAC 119.65(a)(4) e 119.65(a)(5)

Diretor de Manutenção
Ref.: RBAC 119.67(d)

O Diretor de Manutenção é o responsável perante a ANAC, sistema


CREA/CONFEA e Presidência da Empresa, pela aeronavegabilidade e pela
gestão dos riscos de segurança nas operações de manutenção, conforme as
condições e restrições do Certificado de Operador Aéreo (COA), e em
conformidade com os regulamentos e normas aplicáveis.
Desta forma, é de responsabilidade do Diretor de Manutenção a aprovação de
toda Norma e Procedimento técnico de manutenção, a ser seguido pela área

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 42


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

técnica da Empresa, assim como a definição da aplicação de todo e qualquer


serviço descrito em documento emitido pela Autoridade da Aviação Civil
(Regulamentos, Instruções e Diretrizes de Aeronavegabilidade) ou pelos
fabricantes (Manuais de Manutenção, Boletins de Serviço, Cartas de Serviço ou
equivalente), de forma a garantir a aeronavegabilidade das aeronaves e
componentes operados pela COLT e o seu atendimento a todo e qualquer
Regulamento legal aplicável.
Exerce o cargo de Gerente Geral de Aeronavegabilidade na COLT e, em uma
eventualidade, será representado pelo Inspetor Chefe, caso este possua os
requisitos aplicáveis. Além dos requisitos internos da COLT e do RBAC
119.64(d), deverá satisfazer os seguintes requisitos:
1) Ser engenheiro aeronáutico registrado no CREA/CONFEA ou ser
engenheiro mecânico registrado no CREA e habilitado por este para
exercer atividades de direção de serviços técnicos referentes a aeronaves,
seus sistemas, seus equipamentos e seus serviços afins e correlatos;
2) Conhecer o conteúdo do MGM, das Especificações Operativas (EO) da
COLT e das provisões aplicáveis do RBAC / RBHA 1, 11, 21, 39, 43, 45, 65,
91, 119, 121 e 145 necessárias à execução adequada de suas obrigações;
3) Possuir experiência no ramo aeronáutico.
4) Ter sido, pelo menos, supervisor ou chefe de alguma área técnica.
5) Conhecer o Código Brasileiro de Aeronáutica, Regulamentos Brasileiros de
Aviação Civil e demais documentos relacionados às suas funções; e,
6) Possuir domínio total da documentação técnica que utilizará no desempenho
de suas funções, como também a utilização de formulários, arquivos
históricos e todos os outros documentos utilizados pela ANAC, para o retorno
ao serviço dos produtos, partes e equipamentos de uso aeronáutico.

Inspetor Chefe
Ref.: RBAC 119.67(e)

O Inspetor Chefe é o responsável, perante o Diretor de Manutenção, pela


operação geral do setor de Qualidade, referente às atividades de inspeção,
treinamento, planejamento e CTM. Como tal, ele terá a autoridade final para
delegar poderes na liberação de serviços em célula, motores, hélices
equipamentos e peças, assim como nos assuntos relacionados.
Exerce o cargo de Gerente da Qualidade na COLT e, em uma eventualidade
pode representar o Diretor de Manutenção, caso possua os requisitos aplicáveis.
Por outro lado, também em uma eventualidade, o Inspetor Chefe pode ser
representado pelo Diretor de Manutenção. Além dos requisitos internos da
COLT e do RBAC 119.64(d), deverá satisfazer os seguintes requisitos:
1) Ser engenheiro aeronáutico registrado no CREA/CONFEA ou ser
engenheiro mecânico registrado no CREA e habilitado por este para exercer

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 43


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Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

atividades de direção de serviços técnicos referentes a aeronaves, seus


sistemas, seus equipamentos e seus serviços afins e correlatos; ou
i. Mecânico de manutenção aeronáutica, habilitado pela ANAC nos
grupos células e grupo motopropulsor, há pelo menos 3 anos
contínuos no exercício de atividades variadas de manutenção de
grandes aviões, dos quais pelo menos 1 ano como inspetor de
manutenção ou de aeronavegabilidade; ou
ii. Técnico de nível superior registrado junto ao CREA/CONFEA
para exercer atividades referentes a aeronaves, seus sistemas e
seus componentes, há pelo menos 3 anos contínuos no exercício
de atividades variadas de manutenção de grandes aviões para
um detentor de certificado ou empresa de manutenção
aeronáutica.
2) Possuir experiência, no ramo aeronáutico, trabalhando com aeronaves de
grande porte.
3) Conhecer este Manual Geral de Manutenção, assim como as Especificações
Operativas da Empresa emitidas pela ANAC e os requerimentos de
Manutenção aplicáveis a estes.
4) Conhecer o conteúdo do MGM, das Especificações Operativas (EO) da
COLT e das provisões aplicáveis do RBAC / RBHA 1, 21, 39, 43, 45, 65, 91,
119, 121 e 145 necessárias à execução adequada de suas obrigações; e,
5) Possuir domínio total da documentação técnica que utilizará no desempenho
de suas funções, como também a utilização de formulários, arquivos
históricos e todos os outros documentos utilizados pela ANAC, para o retorno
ao serviço dos produtos, partes e equipamentos de uso aeronáutico.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 44


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Atribuições e Responsabilidades
Ref.: RBAC 121.135(b)(2)

1) Diretor Técnico

O Diretor Técnico está diretamente subordinado ao Gestor Responsável e Suas


principais atribuições e responsabilidades são:

• Desdobrar os objetivos maiores da empresa, determinando, planejando, e


distribuindo responsabilidades e autoridade ao Diretor de Manutenção e
aos gerentes de área para que cada um, no âmbito de suas atividades,
concorra para o pleno sucesso e alcance das metas estabelecidas.

• Definir, em conjunto com o Diretor de Manutenção, a contratação de


serviços de manutenção, manutenção preventiva, grandes modificações e
reparos junto a empresas de terceiros.

• Manter contato com clientes, fornecedores e órgãos da administração


pública como necessário ao bom desempenho de sua função.

• Elaborar e acompanhar a execução do orçamento geral da área técnica da


Empresa.

• Aprovar as despesas e investimentos da Empresa no setor de manutenção,


ouvido o Diretor de Manutenção e os Gerentes de cada área.

• Executar a administração geral de pessoal, incluindo a coordenação e


elaboração da política de remuneração e progressão profissional,
recrutamento, seleção, treinamento e reciclagem.

• Receber o relatório das auditorias na área de manutenção realizadas pela


autoridade de aviação civil, bem como os relatórios de auditorias internas e
externas, e atuar em prol da rápida correção das não conformidades.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 45


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Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

2) Diretor de Manutenção (Gerente Geral de Aeronavegabilidade)


Ref.: RBAC 119.65(a)(5) e RBAC 119.67(e)

O Diretor de Manutenção está diretamente subordinado ao Diretor Técnico e ao


Gestor Responsável pela Empresa. Suas principais atribuições e
responsabilidades são:

• Responder primariamente pela aeronavegabilidade das aeronaves


operadas pela COLT.
• Responder tecnicamente pela COLT, perante a Autoridade da Aviação Civil
e o sistema CONFEA/CREA.
• Representar a COLT perante a ANAC, na área de manutenção e
aeronavegabilidade.
• Estabelecer as diretrizes a serem adotadas na sua área de
responsabilidade, respeitando as decisões da Presidência, conforme
aplicável.
• Apoiar o planejamento estratégico da Empresa, relativo aos aspectos
técnicos e operacionais.
• Elaborar e enviar a ANAC, conforme aplicável, os relatórios de
confiabilidade e de interrupção de vôo, previstos nas seções 121.703 e
121.705, do RBAC 121.
• Fornecer à ANAC listagem da(s) aeronave(s) operada(s) pela Empresa,
atualizando-a sempre que ocorrer alteração, conforme requerido pela
seção 121.685, do RBAC 121.
• Enviar à ANAC toda e qualquer proposta de alteração nas Especificações
Operativas, incluindo alterações de endereço e de pessoal autorizado.
• Determinar as Normas e Procedimentos a serem adotados pela área
técnica, de acordo com as necessidades da Empresa ou em função de
alteração da legislação aplicável, obtendo a sua aprovação pelo Presidente
e, quando necessário, pela Autoridade da Aviação Civil.
• Desenvolver e obter a aprovação junto às Autoridades da Aviação Civil e
manter as Listas de Equipamentos Mínimos (MEL – Minimum Equipment
List) e Listas de Desvios de Configuração (CDL – Configuration Deviation
List) para cada tipo de aeronave operado pela COLT e assegurar a
conformidade com os requisitos de Operações de Vôo.
• Aprovar a designação de tarefas de manutenção cuja inspeção seja
obrigatória – IIO – e verificar, através de auditorias, a correção da
execução de tais inspeções pela área técnica.
• Analisar Diretrizes de Aeronavegabilidade, Boletins de Serviço ou
documentos correlatos, que afetem as aeronaves e/ou componentes da
frota.
• Determinar modificações mandatórias ou não a serem incorporadas em
aeronaves, componentes equipamentos.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 46


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• Aprovar e obter a aprovação da Autoridade da Aviação Civil, sempre que


necessária, de modificações nas aeronaves objetivando o aperfeiçoamento
do produto, a melhoria da confiabilidade e a otimização dos custos de
manutenção e de operação.
• Analisar os Relatórios de Controle Técnico da frota e tomar decisões
corretivas quando necessário, ou efetuar o re-planejamento quando a
situação indicar.
• Atuar na análise de discrepâncias apontadas pela inspeção, que resultam
em impasse para a liberação da aeronave para vôo.
• Dar apoio técnico à produção através do acompanhamento dos trabalhos
de manutenção, visando interpretar normas técnicas, redigir instruções,
prestar informações técnicas, coordenar ações de manutenção complexas
e não rotineiras, desenvolver esquemas de reparos, analisar problemas
constatados na execução dos serviços.
• Coordenar o Programa de Análise Continuada (SASC) e programar, em
conjunto com o Diretor Técnico, a execução das auditorias previstas no
mesmo, executar as auditorias e estabelecer um programa de
acompanhamento das ações corretivas estabelecidas em função das
irregularidades encontradas durante as mesmas.
• Gerenciar o Programa de Confiabilidade da Frota da empresa.
• Determinar os prazos para aferição de equipamentos e ferramentas de
precisão.
• Estabelecer um programa de avaliação de fornecedores e prestadores de
serviços técnicos, avaliando sua qualidade.
• Analisar toda publicação técnica recebida, de qualquer fonte, referente a
aeronaves, componentes, EAS - Equipamento de Apoio de Solo e demais
equipamentos, emitindo, quando julgar necessário, publicações técnicas
internas sobre os assuntos analisados, fazendo-as manter sempre
atualizadas.
• Assessorar tecnicamente o Diretor Técnico, nas negociações com os
fornecedores, dos Contratos de Prestação de Serviços Técnicos.
• Propor ao Presidente e obter a sua aprovação para alterações no Manual
Geral de Manutenção.
• Cumprir e fazer cumprir outras atribuições afins, os prazos, normas,
procedimentos e instruções de operação vigentes.
• Designar os inspetores qualificados para realizar Inspeções Obrigatórias,
bem com as suas áreas de atuações.
• Garantir a gestão dos riscos de segurança nas operações de manutenção.

NOTA: O Diretor de Manutenção poderá delegar qualquer das suas


funções aos titulares das Gerências, porém isso não o eximirá de suas
responsabilidades.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 47


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3) Inspetor Chefe (Gerente da Qualidade)


Ref.: RBAC 119.65(a)(5) e RBAC 119.67(e)

O Inspetor Chefe está diretamente subordinado ao Diretor de Manutenção. Suas


principais atribuições e responsabilidades são:

• Supervisionar e dirigir todo o pessoal designado para o setor da Gerencia


de Qualidade.
• Manter contato com os fabricantes e as autoridades de certificação para
discutir problemas técnicos e suas soluções.
• Cooperar no processo de seleção técnica de aeronaves.
• Gerenciar a atividade de treinamento de manutenção, de acordo com o
Programa de Treinamento de Manutenção.
• Estabelecer procedimentos para avaliar a necessidade de treinamento
inicial e periódico do pessoal, de modo consistente com o trabalho a ser
realizado.
• Determinar que nenhuma peça defeituosa, sem condições de uso ou não-
aeronavegável seja instalada em quaisquer componentes ou artigos
liberados pela organização de manutenção.
• Assegurar a qualidade e aeronavegabilidade dos materiais aeronáuticos
adquiridos e recebidos pela empresa.
• Assegurar que todas as inspeções sejam corretamente executadas em
todos os trabalhos encerrados antes de aprovar seu retorno ao serviço, e
que registros corretos de manutenção e de inspeção para cada liberação
sejam adequadamente preenchidos.
• Manter uma lista atualizada e um arquivo pessoal dos envolvidos no
processo de manutenção das aeronaves da COLT, detalhando
qualificações, autorizações e os seus treinamentos.
• Planejar e implementar o programa de Controle de Confiabilidade de
Manutenção de modo a incrementar a confiabilidade do equipamento e
reduzir custos.
• Realizar auditorias interna e externa (fornecedores) de acordo com
programação pré-estabelecida, e elaborar e enviar relatório das não
conformidades encontradas aos setores auditados.
• Garantir a execução, pela Empresa ou por empresas subcontratadas, das
Ordens de Serviço emitidas pelo Planejamento.
• Garantir que toda tarefa de manutenção definida pelo Diretor de
Manutenção, como IIO, seja devidamente inspecionada.
• Assessorar o Diretor de Manutenção, na programação das Auditorias
previstas no Programa de Análise Continuada (SASC), e fornecer, quando
solicitado, pessoal técnico para auxiliar na execução de tais auditorias.
• Propor ao Diretor de Manutenção, ações corretivas em função de
irregularidades encontradas nas auditorias mencionadas no parágrafo
acima. Cumprir ou fazer cumprir as ações corretivas aprovadas.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 48


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• Estabelecer padrões para garantir que precauções de segurança


adequadas sejam seguidas.
• Selecionar e controlar os fornecedores de materiais aeronáuticos, de
consumo ou reparáveis, para a COLT, acompanhando o desempenho dos
mesmos em termos de prazos de entrega, preços e qualidade dos
produtos.
• Ser o representante da Segurança Operacional para o setor de
manutenção, trabalhando junto a seus colaboradores na divulgação da
política de segurança de vôo e prevenção de acidentes da COLT.
• Garantir que os apropriados registros dos serviços de manutenção
executados por terceiros, no período em que não esteve de posse da
COLT, sejam efetuados conforme requerido pela legislação, na extensão
necessária para garantir a rastreabilidade dos serviços executados,
certificando-se da inexistência de itens que não atendam aos requisitos de
inspeção estabelecidos nas recomendações dos fabricantes ou aos
requisitos aplicáveis dos RBHA e/ou RBAC.
• Garantir que as inspeções de rotina nas aeronaves da Empresa, conforme
previsto no Programa de Manutenção (PM) aprovado sejam realizadas
conforme o estabelecido na legislação aeronáutica vigente.
• Enviar o Relatório de Dificuldade em Serviço (RDS) ao setor competente
da ANAC, conforme orientação vigente.
• Orientar e estabelecer normas de manuseio e estocagem de peças,
componentes e acessórios quando no serviço ou em almoxarifado, quando
e como aplicável.
• Supervisionar o controle dos prazos de calibração dos equipamentos de
teste da COLT e realizar a guarda, controle e arquivamento de cópia de
todos os laudos de calibração, o envio e recebimento de equipamentos e
testes sujeitos a calibração periódica.
• Assegurar que os trabalhos efetuados nas aeronaves, motores e seus
componentes cumpram as exigências de aeronavegabilidade requeridas
pela legislação em vigor, conforme disposto nos manuais do fabricante e
com os padrões e procedimentos da COLT determinados pelo presente
Manual.
• Comunicar à autoridade de aviação civil brasileira, dentro do prazo previsto
na legislação vigente, as ocorrências de incidentes/acidentes que
acontecerem durante a operação das aeronaves.
• Avaliar a qualificação do pessoal da Empresa e propor formalmente a
inclusão na lista de pessoal autorizado para liberação de aeronaves.
• Avaliar a qualificação do pessoal de empresas contratadas e propor
formalmente a inclusão na lista de pessoal autorizado para liberação de
aeronaves.
• Registrar o recebimento e analisar o plano de ações e prazos propostos
pelos setores auditados para eliminação das não-conformidades,
monitorando a sua efetivação.
• Garantir a disponibilidade de publicações técnicas atualizadas a todos os
envolvidos na manutenção das aeronaves.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 49


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4) Gerente de Manutenção

O Gerente de Manutenção está diretamente subordinado ao Diretor de


Manutenção.

O Gerente de Manutenção é responsável, perante o Diretor de Manutenção, pela


operação geral da manutenção e como tal, terá a autoridade nos assuntos
relacionados à manutenção de rotina programada, pesquisa de panes,
manutenção de linha e manutenção não programada das aeronaves da COLT.
Suas principais atribuições e responsabilidades são:

• Avaliar a qualificação do pessoal técnico de manutenção e propor


formalmente a inclusão na lista de pessoal autorizado para liberação de
aeronaves.
• Doutrinar e treinar o pessoal da manutenção quanto aos métodos
aplicáveis na avaliação de defeitos e na execução dos serviços de
manutenção.
• Doutrinar o pessoal quanto à observação de precauções de segurança
relevantes aos serviços por eles executados.
• Garantir que recursos humanos e materiais para cumprir tarefas de
inspeção e de manutenção de rotina e não rotina nas aeronaves da COLT
sejam adequados e estejam disponíveis em cada base operada, seja ela
homologada ou não.
• Assegurar que todos os procedimentos de acordo com este MGM e
políticas administrativas sejam seguidos, sempre que forem realizadas
atividades de manutenção de aeronaves.
• Adotar as ações adequadas para garantir que todas as ações mandatórias
planejadas e todas as tarefas de manutenção de rotina sejam cumpridas
dentro dos prazos e que todas as liberações de aeronavegabilidade sejam
corretamente executadas.
• Garantir que todo o pessoal de manutenção envolvido com a liberação de
aeronaves e/ou serviços esteja adequadamente qualificado e habilitado.
• Fiscalizar para que qualquer trabalho terceirizado atenda as políticas de
segurança e de qualidade da COLT, bem como aos RBAC’s aplicáveis.
• Prover estocagem adequada para ferramentas e equipamentos especiais
de manutenção e teste.
• Propor a realização de cursos de desenvolvimento e capacitação
profissional do pessoal de acordo com o Programa de Treinamento de
Manutenção.
• Avaliar os técnicos da equipe de manutenção quanto a comportamento,
assiduidade e qualidade dos serviços executados.
• Conduzir exercícios periódicos com o objetivo de doutrinar os técnicos de
manutenção quanto ao uso correto dos equipamentos de combate contra
incêndio e checar os equipamentos quanto ao prazo de validade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 50


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• Zelar pela disciplina do pessoal subordinado, e pelo preenchimento e


movimentação do quadro de colaboradores necessários para operar de
modo econômico e confiável, mantendo o padrão de segurança
operacional como prioridade absoluta.
• Planejar e fazer cumprir a escala de pessoal da manutenção.

5) Gerente de Engenharia

O Gerente de Engenharia está diretamente subordinado ao Diretor de


Manutenção.

O Gerente de Engenharia é responsável perante o Diretor de Manutenção pela


operação geral da Engenharia de Aeronaves, e como tal ele terá responsabilidade
final pelo desenvolvimento correto das atividades relacionadas com engenharia
de manutenção (aeronaves, grupos moto-propulsores e sistemas associados).
Adicionalmente, o Gerente de Engenharia é responsável pelo detalhamento dos
padrões, métodos e procedimentos de manutenção usados pela organização de
manutenção da COLT no cumprimento dos regulamentos aplicáveis – RBAC,
FAR, e das especificações e recomendações dos fabricantes. Suas principais
atribuições e responsabilidades são:

• Supervisionar a produção de padrões técnicos para sistematizar os


procedimentos de manutenção, os procedimentos especiais e a seleção de
materiais.
• Estudar e desenvolver modificações nas aeronaves objetivando o
aperfeiçoamento do produto, a melhoria da confiabilidade e a otimização
dos custos de manutenção e de operação, submetendo-as à aprovação do
Diretor de Manutenção.
• Elaborar os programas de manutenção para os sistemas e componentes
das aeronaves, e manter atualizada a informação necessária para o
cumprimento de tais programas.
• Analisar e elaborar Ordens de Engenharia relacionadas com ações
mandatórias (Diretrizes de Aeronavegabilidade e Boletins de Serviços)
emitidas pelas agências regulamentadoras, submetendo-as à aprovação
do Diretor de Manutenção.
• Liderar o desenvolvimento e assessorar o Diretor de Manutenção na
aprovação e certificação de modificações em aeronaves.
• Fornecer suporte técnico para a implementação dos programas de
manutenção.
• Analisar, manter atualizada, distribuir e revisar a documentação técnica
elaborada pela Gerencia de Engenharia.
• Gerenciar o Programa de Itens de Inspeção Obrigatória de modo a
estabelecer os procedimentos, os limites padrão e as responsabilidades
necessários para assegurar a execução dos itens de inspeção necessários
e certificar-se de que todos os IIO´s sejam cumpridos por inspetores
treinados e habilitados.
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 51
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• Elaborar, analisar e propor alterações no Programa de Manutenção (PM),


Lista de Equipamentos Mínimos (MEL), Manual Geral de Manutenção
(MGM) e outros manuais da empresa, quando pertinente.
• Analisar documentação relativa aos trabalhos de manutenção, manutenção
preventiva, modificação, reparos, aplicação de Boletins de Serviço, de
Diretrizes de Aeronavegabilidade, de Ordens de Engenharia ou outros
documentos técnicos aplicáveis às aeronaves, célula, motores e
componentes.
• Desenvolver e gerenciar projetos de grandes reparos e modificações
(sistemas, célula, motores, etc.).
• Estabelecer instruções, normas e procedimentos de para as operações de
manutenção de acordo com os manuais dos fabricantes e os regulamentos
da autoridade de aviação civil brasileira (RBAC/RBHA).
• Elaborar, analisar, e acompanhar (se necessário) os trabalhos de
modificações e reparos nas aeronaves, motores, equipamentos e partes
componentes dos mesmos originados por uma Ordem de Engenharia.

6) Gerente de Suprimentos

O Gerente de Suprimentos está diretamente subordinado ao Diretor de


Manutenção.

O Gerente de Suprimentos é responsável perante o Diretor de Manutenção pela


operação técnica do setor de Suprimentos e como tal, terá a responsabilidade
final pelo controle do material estocado no almoxarifado técnico da COLT, assim
como pela aquisição e correto manuseio e acondicionamento desse material, de
acordo com o previsto nos Regulamentos e nas recomendações dos fabricantes.
Suas principais atribuições e responsabilidades são:

• Enviar e assegurar-se que o processo técnico/administrativo dos itens que


entram e saem do estoque obedeça as normas da empresa e ao RBAC.
• Verificar quanto às condições gerais, procedência e documentos dos itens
recebidos. Caso seja observada qualquer irregularidade, tomar
providências junto ao fornecedor para a devida correção.
• Negociar com as oficinas revisoras, preço e prazo de execução.
• Direcionar e controlar todas as atividades referentes a Controle de
Inventário, Armazenagem, Compras, Recebimento e Despacho de
componentes, peças e materiais.
• Acompanhar e controlar o desempenho do setor de suprimentos em termos
de: valor contábil imobilizado em materiais em relação ao tamanho da frota,
valor contábil de reparáveis em relação ao de consumáveis, taxas de
disponibilidade de peças de reposição, taxa de disponibilidade de
consumáveis e taxas de disponibilidade de reparáveis.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 52


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• Assegurar que os materiais e suprimentos da COLT, bem como os


procedimentos de administração de materiais e operacionais estejam em
conformidade com as regras das Autoridades da Aviação Civil e padrões
de qualidade da COLT, no que se refere a segurança e
aeronavegabilidade.
• Assegurar a capacidade e habilitação do pessoal envolvido na
administração de materiais de modo a suportar as metas de disponibilidade
de aeronaves e atendimento à programação de vôos da COLT.
• Estabelecer e manter um estoque de componentes reparáveis. Os níveis
de estoque devem considerar fatores como: tempo entre revisões (TBO-
Time Between Overhaul), tempo médio entre remoções não programadas
(MTBUR – Mean Time Between Unscheduled Removals), quantidade por
aeronaves e utilização, tempo de giro (TAT – Turn Around Time), fatores
de essencialidade e local de alocação de estoque.
• Manter um estoque de suprimentos, peças e materiais de consumo
estabelecendo e atualizando níveis de estoques mínimos, lotes
econômicos de compra e níveis econômicos de complementação para
todos os itens estocados. Esses níveis devem considerar fatores como:
taxas históricas de consumo, preços, tempos de fornecimento e custos
associados a manutenção de estoques, transporte, seguro e impostos.
• Desenvolver e administrar um programa de Empréstimo / Aluguel de peças
e componentes, incluindo acordos de pool com outras empresas,
procedimentos para obtenção/devolução e fornecimento/retorno de itens
por empréstimo.
• Garantir o controle da disponibilidade de componentes, peças e materiais
alocados em suprimento de linha, bases remotas e flight kit, realizando
auditagens físicas periódicas em tais estoques e controlando a
complementação dos mesmos.
• Negociar e administrar programas de garantia com fabricantes,
fornecedores e empresas de reparo /revisão.
• Acompanhar itens em garantia e processar os documentos apropriados.
• Manter armazéns adequados e seguros para a estocagem dos
componentes, peças e suprimentos necessários para suportar operações
de vôo e atividades de manutenção de hangar e de oficinas. Assegurar a
estocagem adequada e preservação dos itens nos armazéns.
• Prover instalações de estocagem adequadas para instrumentos,
componentes pressurizados, têxteis, equipamentos de emergência,
materiais inflamáveis, baterias, pneus, itens de borracha natural, e matérias
primas.
• Estabelecer procedimentos para o controle de limite de vida em estoque
para itens que possuam tal limitação.
• Realizar as atividades associadas à compra de componentes, peças,
materiais, suprimento, equipamentos e ferramentas, incluindo orçamentos,
processamento de ordens de compra, seguro e despacho. Processar e
acompanhar ordens de compra e de reparo.
• Estabelecer processo de compra em condição urgentíssima (AOG) de
materiais que estejam impedindo voos de aeronaves.
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 53
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• Garantir o processo de rastreabilidade de todos os materiais aeronáuticos


da COLT, desde o seu recebimento até sua estocagem.

7) Planejamento

O Setor de Planejamento está diretamente subordinado ao Gerente da Qualidade.

O Setor de Planejamento é o responsável em garantir o fluxo continuo de


execução das tarefas de manutenção preventiva, providenciando os recursos
necessários e programando a execução das mesmas dentro dos prazos definidos
pela empresa e dentro dos padrões da Autoridade da Aviação Civil. Suas
principais atribuições e responsabilidades são:

• Acompanhar a manutenção, verificando se planos de execução de


manutenção estão sendo executados dentro do cronograma.
• Agendar com fornecedores de serviços, para que os mesmos estejam
disponíveis a empresa para a execução dos procedimentos necessários.
• Apurar os custos de manutenção praticados por evento de manutenção
verificando a compatibilidade com os serviços executados.
• Assegurar o cumprimento das manutenções programadas dentro dos
prazos definidos pelo plano de manutenção e auditados pela Autoridade da
Aviação Civil.
• Atuar como agente de melhoria nos processos onde são requeridas
interfaces entre as áreas e que de alguma forma impactam no processo
maior de execução do plano de manutenção das aeronaves.
• Atuar de forma a minimizar a imobilização das aeronaves para a execução
do plano de manutenção.
• Contribuir com a área de Suprimento antecipando necessidades a fim de
assegurar o fornecimento dos materiais e componentes necessários à
execução do plano de manutenção, na quantidade e nos prazos
necessários ao atendimento da programação.
• Contribuir com as equipes de manutenção fornecendo informações sobre
necessidades de mão-de-obra para o cumprimento do plano de
manutenção, de forma a permitir às mesmas sua adequação ao programa.
• Programar a paralisação das aeronaves para a realização de manutenção
programada, modificações de aeronaves e trocas de componentes.
• Emitir as Ordens de Serviços com as respectivas instruções (tasks) e
enviá-las para a Manutenção.
• Preparar a documentação técnica aplicável à realização dos serviços de
manutenção
• Preparar a execução dos itens de manutenção deferidos.
• Receber e organizar os registros das tarefas de manutenção, após as
mesmas serem executadas.
• Solicitar os materiais para que os mesmos estejam disponíveis para a
execução dos serviços.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 54


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• Verificar a disponibilidade de mão de obra qualificada para a execução do


serviço
• Verificar a disponibilidade de materiais para execução das ordens de
serviço e/ou engenharia.
• Verificar a disponibilidade e a disposição das aeronaves da frota.
• Verificar o correto preenchimento dos registros das tarefas de manutenção
executadas por parte dos técnicos.
• Elaborar e submeter a aprovação da Diretoria de Manutenção, o
planejamento de serviços de manutenção da frota, em períodos de 07
(sete) dias e 90 (noventa) dias, atualizando semanalmente e mensalmente,
respectivamente.

8) CTM (Controle Técnico de Manutenção)

O CTM (Controle Técnico de Manutenção) está diretamente subordinado ao


Gerente da Qualidade.

O CTM é responsável pelo controle e atualização da documentação das


aeronaves e pelo controle da utilização das mesmas. Suas principais atribuições e
responsabilidades são:

• Manter um controle atualizado das aeronaves da COLT, incluindo todas as


tarefas de manutenção programada e todas as ações mandatórias
conforme previsto nos Programas de Manutenção Aprovados para as
aeronaves da Empresa e conforme documentos emitidos pela Autoridade
da Aviação Civil.
• Controlar e manter atualizada a documentação legal das aeronaves.
• Manter atualizado os registros de utilização das células, motores, APU e
componentes.
• Arquivar os documentos de manutenção pelo período estabelecido neste
manual;
• Preparar a informação técnica contratualmente exigida pelas companhias
arrendadoras de aeronaves.
• Comunicar ao Gerente da Qualidade as falhas ou faltas de informações
sobre componentes não registrados, para que sejam tomadas as
providências corretivas necessárias.
• Preparar e enviar para a ANAC, após aprovação do Diretor de
Manutenção, o relatório de cheques periódicos da frota.
• Garantir que não haja discrepâncias na integração de horas e ciclos do
sistema de operações para o sistema de controle de manutenção.
• Controlar a validade e renovação da documentação técnica requerida
(Certificados de Aeronavegabilidade, Licença de Estação de Aeronave,
Certificado de Matrícula, Apólice de Seguro, etc.).
• Controlar o lançamento das folhas do TLB no sistema e/ou planilha de
controle.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 55


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• Emitir relatórios de status de DAs, LLPs, HTs de componentes, quando


solicitado.
• Emitir relatórios de acompanhamento de crédito de horas/ciclos de
componentes, de execução de DAs e de execução de tarefas e serviços
especiais de manutenção;
• Emitir outros relatórios solicitados pela administração ou pela autoridade de
aviação civil.

9) Biblioteca Técnica

A Biblioteca Técnica está sob a responsabilidade da Engenharia, que está


subordinada diretamente ao Diretor de Manutenção, é responsável pelo controle e
divulgação de publicações técnicas inseridas no “SITE” interno
www.coltflightops.com.br. , manter sempre atualizado o acervo de publicações
técnicas gravadas em formato eletrônico nos diversos servidores da empresa e
fazer uma verificação periódica (semanal) na Internet em listagem de manuais
fornecidos através das páginas eletrônicas dos fabricantes originais (OEM),
verificando se há novas atualizações.

As publicações técnicas de manutenção são adquiridas através de assinatura


efetuada diretamente com o fabricante da aeronave, motores que compõem a
frota da empresa e o acesso à consulta são através do “SITE” interno
www.coltflightops.com.br clicando em “Manutenção” e em seguida no campo
“Publicações”.

As publicações regulamentares e legais serão adquiridas diretamente do site da


Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Certificados de homologação de tipo serão adquiridos nos sites das Autoridades


Aeronáuticas dos detentores dos respectivos projetos de tipo dos produtos
aeronáuticos que compõem a frota da empresa (Autoridade Francesa –
http://ad.easa.europa.eu/, Autoridade Norte-Americana – www.faa.gov e
Autoridade Brasileira – www.anac.gov.br).

Além de constarem no coltflightops a biblioteca técnica mantém um acervo dos


seguintes manuais e documentos em papel e/ou “CD”:
- MGM, MEL, Programa de treinamento de manutenção, Programa de
Manutenção das aeronaves da frota, SASC e Especificações Operativas.

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Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

10) MCC - Troubleshooting

O MCC - Troubleshooting está diretamente subordinado ao Gerente da


Manutenção.

O MCC - Troubleshooting é responsável pela programação e coordenação das


atividades de manutenção, incluindo a eliminação de panes, solução de itens
técnicos reportados, controle de itens deferidos, despacho de aeronaves de
acordo com o MEL, planejamento e coordenação de serviços de manutenção de
curto prazo e trocas de grandes componentes tais como motores, trens de pouso
e APU, e, pelo rastreamento de todos os itens técnicos e operacionais que
possam impactar a operação normal da frota da COLT. Suas principais
atribuições e responsabilidades são:

• Coordenar as atividades dos setores de apoio de modo a conciliar à


capacidade com as necessidades de apoio.
• Elaborar o acompanhamento das atividades de manutenção, ajustando o
programa de atividades conforme requerido.
• Agilizar o atendimento de manutenção a aeronaves em trânsito fora de sua
base principal dentro dos preceitos de segurança.
• Prover os atendimentos de itens complexos e programados para sua base
principal, com o mínimo de tempo de solo e dentro das especificações de
segurança.
• Providenciar nos pernoites de aeronaves em sua base principal ou em
bases remotas, a eliminação de itens pendentes, inspeção e check´s em
bases, em conformidade com o contido nas Especificações Operativas.
• Coordenar o apoio de engenharia e oficinas para o trabalho de manutenção
em cumprimento.
• Manter registro de antecedentes, pendências, prazos de atendimento a
itens em ACR, de acordo com o respectivo MEL e CDL aprovadas e toda e
qualquer intervenção de manutenção de todas as aeronaves da empresa,
inclusive observando o nível de alerta para as panes reincidentes.
• Coordenar junto à Coordenação de Vôo a retirada de aeronaves de
operação, para possibilitar a eliminação de panes, manutenção
programada, substituição de grandes componentes e vôos de translado.
• Coordenar com os setores de Planejamento, Manutenção e Operações, as
paradas programadas para cumprimento de serviços técnicos nas
aeronaves.
• Assegurar-se, através de contatos com os demais setores da COLT, da
disponibilidade na base principal e/ou bases remotas, dos recursos
(pessoal e material) requeridos para a realização de serviços de
manutenção programadas e não-programadas nas aeronaves da empresa.
• Atuar como o ponto focal da Diretoria de Manutenção nas ações
necessárias no caso de incidentes e acidentes, dirigindo os vários grupos
dentro da Gerência de Manutenção, para atingir objetivos tais como
recuperação de aeronaves, incluindo o envio de mão-de-obra e material

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 57


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Transporte
Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

para localidades remotas, e, coordenar ações com os investigadores de


Segurança Aérea.
• Manter o Planejamento e Biblioteca Técnica informando sobre o
desenvolvimento dos serviços, e informar sobre as necessidades de
material e de informações técnicas.

11) Inspetor da Qualidade


Ref.: RBAC 121.1(b)(20)

O Inspetor da Qualidade é o responsável, perante o Gerente de Qualidade, pela


avaliação periódica da qualidade das atividades de manutenção. Como tal, ele
será a autoridade final para rejeitar liberação de serviços em célula, motores,
equipamentos e peças, assim como nos assuntos relacionados à engenharia de
manutenção quando os mesmos não atenderem aos padrões de qualidade
requeridos. Suas principais atribuições e responsabilidades são:

• Apoiar tecnicamente as atividades de manutenção através do


acompanhamento de trabalhos de inspeção, de explicações sobre padrões
técnicos, da elaboração de instruções detalhadas, da coordenação de
atividades de manutenção complexas e/ou não-rotineiras
• Orientar para que todas as inspeções sejam devidamente realizadas em
todos os trabalhos completados e que os devidos registros, relatórios e
formulários de inspeção usados pela organização da manutenção, sejam
devidamente preenchidos antes de liberar o item para retornar ao serviço.
• Assegurar que todo o trabalho de manutenção seja devidamente realizado
no nível de qualidade necessário, satisfazendo os padrões de eficiência e
segurança da COLT.
• Desenvolver políticas estabelecendo padrões e especificações de modo a
permitir a seleção de empresas de manutenção e reparo dentro de padrões
de qualidade compatíveis com os objetivos e metas da empresa.
• Monitorar o desempenho de empresas de manutenção e reparo
subcontratadas de modo a confirmar os padrões de qualidade e
atendimento às especificações dos serviços realizados.
• Auditar periodicamente os métodos, os procedimentos e os registros
usados pelo pessoal de manutenção e de inspeção.
• Assegurar que sejam periodicamente verificadas todas as ferramentas de
inspeção bem como sejam calibrados os equipamentos de teste de
precisão utilizados pela organização de manutenção. Adicionalmente
assegurar que seja mantido um registro atualizado dessas verificações e
calibrações.
• Executar a aceitação final de todo material recebido, incluindo peças
novas, suprimentos e a aeronavegabilidade dos artigos nos quais foi
realizado trabalho fora da organização de manutenção da COLT.
• Supervisionar a etiquetagem correta e a identificação de todas as peças e
componentes conforme delineado neste manual.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 58


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Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

• Zelar para que peças rejeitadas e sem condições de uso sejam


manuseadas de modo a evitar sua reutilização como peças em condições
de uso.
• Reportar ao Gerente da Qualidade as discrepâncias que afetam a
aeronavegabilidade das aeronaves e a eficiência das operações de
Manutenção.
• Comprovar a apropriada identificação mediante as etiquetas de todas as
partes e componentes, antes de serem instalados nas aeronaves.
• Assegurar que a estocagem e a conservação dos materiais, elementos e
partes das aeronaves estejam de acordo às normas pertinentes.
• Sugerir ao Gerente da Qualidade melhorias nos procedimentos, instalações
e utilização do potencial humano elevando assim o nível de qualidade dos
trabalhos.

12) Mecânico de Manutenção Aeronáutica (MMA)

O Mecânico de Manutenção Aeronáutica é o responsável, perante o Gerente de


Manutenção, pela execução de todos os serviços de manutenção, programada ou
não programada, realizadas pela COLT em suas aeronaves. Suas principais
atribuições e responsabilidades são:

• Assistir, fiscalizar e orientar todos os auxiliares de manutenção designados


para o serviço sob a responsabilidade direta do mecânico (MMA), caso
aplicável;
• Assegurar-se de que todos os trabalhos foram apropriadamente
executados e terminados, e seus respectivos registros foram efetuados;
• Executar pesquisas de pane nas aeronaves em conseqüência do relato de
discrepâncias pelos pilotos;
• Impedir que peças com defeito, inservíveis ou não aeronavegáveis, ou
ainda, sem comprovação de aeronavegabilidade, sejam instaladas na
aeronave ou componentes mantidos pela empresa;
• Identificar e etiquetar adequadamente todos os componentes removidos,
instalados ou mantidos pela empresa;
• Solicitar a presença dos inspetores em caso de dúvida ou para a
realização/acompanhamento de um item IIO (item de Inspeção
Obrigatória);
• Informar ao superior imediato qualquer dificuldade em cumprir com os
procedimentos previstos neste MGM, e na regulamentação aeronáutica em
vigor;
• Efetuar pedidos e requisições de material ou serviço necessários à
adequada execução da manutenção requerida;
• Manusear adequadamente todas as partes enquanto no processo de
produção e após o término do trabalho;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 59


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Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

• Efetuar o levantamento dos materiais e/ou serviços necessários á


adequada execução da manutenção requerida;
• Zelar pela limpeza, organização, controle e conservação do produto
trabalhado, bem como, da área de trabalho e do ferramental envolvido;
• Efetuar os trabalhos de Manutenção que lhe fossem delegados de acordo
as suas carteiras, licenças e habilitações;
• Assegurar em cumprir os regulamentos e procedimentos estabelecidos
pelos fabricantes, autoridades aeronáuticas e a COLT;
• Ter disponível toda a informação, manuais e instruções correspondentes,
antes do início de qualquer trabalho ou serviço de manutenção;
• Reportar ao superior imediato sobre qualquer discrepância que possa por
em risco a operação segura da aeronave, sistemas ou componentes; e
• Cumprir com os procedimentos de segurança estabelecidos.

13) Técnico de TS

O técnico de TS é o responsável, perante o Gerente de Manutenção, por


monitorar o sistema de controle de pane, visando manter a frota aeronavegável
e/ou em condições de voar dentro das limitações e restrições do fabricante,
conforme legislação em vigor. Suas principais atribuições e responsabilidades
são:

• Manter o Gerente de Manutenção informado quanto aos itens pendentes


e/ou crítico da frota;
• Coordenar, juntamente com o Planejamento, a ação corretiva das
pendências, definido local, material e mão-de-obra.
• Monitorar o controle de itens non routine e ACR;
• Controlar as emissões de relatórios de atrasos de manutenção;
• Divulgar informações de restrições operacionais para a empresa e controlar
seu encerramento;
• Elaborar uma passagem de serviço clara e objetiva, visando dar seqüência
aos itens pendentes da frota, usando a logística disponível para sanar as
panes reportadas.
• Manter contato com todas as áreas envolvidas diretamente com as
operações de vôo, tais como: Coordenação de Vôo (CCO), Escala dos
Mecânicos, Manutenção, Engenharia, Planejamento, Qualidade e
Suprimento, etc.
• Manter contato com aeronaves para antecipar seu status técnico na
chegada às bases de Manutenção;
• Iniciar o processo de atendimento pela manutenção, caso sejam reportadas
discrepâncias no Technical Logbook (TLB) ou caso tais discrepâncias
sejam antecipadas pela tripulação;
• Emitir fichas item de ação programada e/ou item de ação corretiva
retardada (ACR) para atendimento imediato ou programado para pernoite
na base principal ou outras;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 60


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• Informar à Coordenação de Vôo ou à tripulação o tempo estimado para


liberação da aeronave;
• Coordenar ações de socorro a aeronaves, para a execução de serviços de
manutenção em aeronaves que estejam retidas por problemas técnicos,
sem condições de serem liberadas de acordo com a MEL para continuação
em vôo e retorno a uma estação ou base de manutenção de linha que
disponha dos recursos para o adequado atendimento;
• Controlar o deferimento de itens abertos, cuja retificação não ocorre assim
que detectados, utilizando, caso aplicável, as limitações contidas na MEL
das aeronaves, mantendo atualizado e divulgado o quadro de controle de
eventuais limitações operacionais;
• Registrar toda e qualquer ocorrência de manutenção em aeronave, nos
formulários apropriados;
• Solicitar à ANAC, com aprovação do Diretor de Manutenção, eventuais
extensões de prazo para retificação de itens controlados pela MEL através
do SEGVOO 002.

14) Técnico de Suprimentos / Ferramentaria

O técnico de Suprimentos/Ferramentaria é o responsável, perante o Gerente de


Suprimentos, pela programação, coordenação e execução de todas as gestões
necessárias para solicitar, receber, estocar e controlar adequadamente os
componentes, peças, materiais de consumo, ferramentas e todo material
aeronáutico necessário para a manutenção das aeronaves. Suas principais
atribuições e responsabilidades são:

• Aplicar as normas e procedimentos estabelecidos para manter um


adequado controle e estocagem dos componentes, peças, matérias de
consumo e ferramentas no setor de suprimentos de material aeronáutico
da COLT;
• Atender requisitos AOG quando necessário, cumprir todos os passos
indispensáveis para fornecer os componentes requeridos;
• Observar e fazer cumprir as normas de segurança estabelecidas pela
COLT e demais organismos aeronáuticos;
• Manter uma permanente comunicação e coordenação com a Manutenção
para o cumprimento de suas funções;
• Manter a infraestrutura designada para a estocagem e preservação em
boas condições e cumpra com os requisitos aplicáveis;
• Coordenar o envio dos componentes a serem reparados para as diferentes
oficinas contratadas e acompanhar até o retorno das unidades a seu
estoque em condições servíveis, após a inspeção da Qualidade, de acordo
com os requerimentos deste manual;
• Efetuar a recepção dos componentes e materiais aeronáuticos,
confirmando o cumprimento dos procedimentos estabelecidos para o
efeito, coordenando com os Inspetores da Qualidade a respectiva
inspeção;
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 61
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• Manter um controle e manuseio adequado das ferramentas de uso


aeronáutico, prevenindo sua utilização inspeções e trabalhos
estabelecidos;
• Efetuar a estocagem adequada das ferramentas e instrumentos de
precisão, de acordo com os procedimentos estabelecidos;
• Verificar periodicamente a calibração dos instrumentos e ferramentas de
precisão e enviar a uma oficina autorizada caso necessário;
• Efetuar cheques periódicos para confirmar que os registros efetuados nas
etiquetas mostrem lançamentos equivalentes a aqueles ingressados nas
planilhas de controle informatizado;
• Revisar os níveis de existência, para proceder ao reabastecimento
oportuno e adequado que permita contar com o estoque mínimo
indispensável para a operação das aeronaves da frota, de acordo aos
procedimentos estabelecidos;
• Elaborar informes mensais sobre a movimentação dos inventários para fins
contábeis;
• Notificar a seu superior qualquer novidade que detecte na movimentação
do inventário, para que seja tomada a ação correspondente em forma
oportuna.

15) Técnico de Biblioteca Técnica

O técnico de Biblioteca Técnica é responsável, perante o Gerente de Engenharia


e/ou superior imediato, por manter sempre atualizado, arquivado, disponível para
acesso, tudo o acervo de manuais técnicos das aeronaves, motores e
componentes, das autoridades aeronáuticas, e outras publicações técnicas
relacionadas com a operação da Empresa e suas aeronaves. Suas principais
atribuições e responsabilidades são:

• Auxiliar o Diretor de Manutenção em todos os assuntos por ele


determinados e diretamente relacionados ao arquivamento, atualizações,
disponibilidade de acesso das publicações técnicas;
• Manter os manuais de manutenção relativos às aeronaves da frota
atualizados;
• Controlar o vencimento das assinaturas das diversas publicações técnicas
que compõem o acervo da biblioteca técnica;
• Manter a biblioteca técnica em ordem e arrumada;
• Verificar semanalmente os “status” das publicações técnicas que compõem
a biblioteca técnica;
• Informar ao Diretor de Manutenção sobre o recebimento de qualquer nova
publicação técnica.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 62


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16) Técnico de Planejamento

O técnico de Planejamento é responsável, perante o Gerente da Qualidade e/ou


superior imediato, por controlar e programar todas as tarefas e requisitos dos
programas de manutenção e modificações das aeronaves e seus componentes,
assim como também fornecer o suporte técnico necessário para os demais
setores da área técnica. Suas principais atribuições e responsabilidades são:
• Fornecer a documentação necessária para a execução das inspeções para
que esteja ao alcance do pessoal de manutenção;
• Planejar e elaborar a programação dos serviços de manutenção das
aeronaves;
• Ter um sistema operativo de controle e de alerta dos serviços de
Manutenção, inspeções e modificações.
• Informar a Engenharia sobre as discrepâncias encontradas nos cheques de
rotina;
• Programar os dias ou as horas de Manutenção das aeronaves com o
mínimo de interferências nas operações de vôo já estabelecidas;
• Realizar a análise estatística da frota, horas voadas, média de utilização,
horas/ciclos/tempo calendário, a fim de realizar uma programação mensal,
anual, bianual dos principais cheques das aeronaves, motores, trens, a fim
de programar os cheques, hangar e recursos em geral;
• Elaborar os pacotes de serviços de Manutenção de rotina, anexando os
documentos de suporte e coordenando os recursos necessários para seu
cumprimento;
• Assistir aos cheques programados quando for requerido;
• Alertar com antecedência ao Gerente da Qualidade sobre o vencimento de
diretrizes de aeronavegabilidade, boletins, componentes, trens, cheques de
rotina, motores, etc;
• Otimizar os programas de Manutenção, a fim de que os acessos obtidos na
aeronave durante as inspeções sejam aproveitados para cumprir outras
tarefas como são AD, SB, CPCP, SI, SSID, etc;
• Programar adequadamente a aplicação de Diretrizes de
Aeronavegabilidade (AD ou DA), Boletins de Serviço (SB), Cartas de
Serviço (SL) e outros documentos dos fabricantes nas aeronaves da frota;
• Programar os projetos de grandes reparos e modificações (sistemas,
célula, motores, etc.), que foram solicitados pela Engenharia;
• Programar os trabalhos não rotineiros ou especiais que foram solicitados
pelos diferentes setores técnicos da COLT.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 63


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Aéreo S/A Organização de Manutenção Capitulo 2

17) Técnico de CTM

O técnico de CTM é o responsável, perante o Gerente da Qualidade e/ou superior


imediato, pelo controle e atualização da documentação e utilização das
aeronaves. Suas principais atribuições e responsabilidades são:

• Arquivar corretamente todos os documentos técnicos de manutenção, tais


como as folhas dos livros de bordo, solicitações de serviço, certificados e
laudos técnicos, declarações de aeronavegabilidade pelos períodos legais
exigidos, em local específico e de livre acesso ao pessoal da Diretoria de
Manutenção e Inspetores da ANAC;
• Controlar a validade e renovação da documentação técnica requerida das
aeronaves (Certificados de Aeronavegabilidade, Certificados de Matricula,
Licença de Estação, Seguros, etc.);
• Controlar a validade e renovação da documentação técnica e legal da
Empresa (Certificados de Empresa de Transporte Aéreo – C-ETA,
Especificações Operativas - EO, etc.);
• Efetuar o lançamento e controlar os trabalhos de manutenção, manutenção
preventiva, modificações, reparos, aplicações de AD, DA, SB, SL, OE e
outros documentos técnicos aplicáveis, conforme requerido, das aeronaves
da Empresa;
• Produzir no sistema de controle da Empresa, os relatórios de status de
diretrizes de aeronavegabilidade (AD), boletins (SB), SI, CPCP, Aging,
SSID, AWL, SFAR88, componentes e cheques de rotina;
• Efetuar o lançamento, controle e registro das remoções e instalações de
componentes (HT, OC e CM) de célula e motores, conforme requerido, das
aeronaves da Empresa;
• Efetuar os lançamentos das horas e ciclos de operação das aeronaves da
Empresa, no Sistema de Controle de Manutenção, tendo como base o
relatório TLB;
• Registrar as horas e/ou ciclos, conforme aplicável, desde novo (TSN/CSN)
e desde a última revisão (TSO/CSO), para cada componente controlado,
que foi removido e/ou instalado em uma aeronave da Empresa;
• Registrar e arquivar todas as documentações relativas a trabalhos de
manutenção, manutenção preventiva, modificação, reparos, aplicação de
SB, AD, DA, SL, OE e outros documentos técnicos aplicáveis às
aeronaves, célula, motores e componentes;
• Atualizar a lista de ACR mantida no CTM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 64


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Políticas de Manutenção
Definições Gerais

Acessório: Qualquer dispositivo, peça, elemento, mecanismo ou conjunto


auxiliar que não pertence integralmente à estrutura ou ao grupo motopropulsor
de uma aeronave.
Aeronave: um dispositivo que é usado ou que se pretenda usar para voar na
atmosfera, capaz de transportar pessoas e/ou coisas.
Aeronavegável: De acordo com o RBAC 21.183(a), (b) e (c), duas condições
são necessárias para a emissão de um certificado de aeronavegabilidade:
(1) A aeronave deve estar em conformidade com seu projeto de tipo. A
conformidade com o projeto de tipo é considerada atingida quando a
configuração da aeronave e os componentes nela instalados estiverem
consistentes com os desenhos, especificações e outros dados que fazem parte
do projeto de tipo aprovado.
(2) A aeronave deve estar em condição de operação segura. Isto significa a
condição da aeronave relativa ao uso e deterioração, como, por exemplo,
corrosão do revestimento, rachadura e descolamento das janelas, vazamento de
fluidos, desgaste de pneus, etc.
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC): entidade integrante da
Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial,
vinculada ao Ministério da Defesa, com prazo de duração indeterminado que
atua como autoridade brasileira de aviação civil e que tem suas competências
estabelecidas pela Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005.
Aparelho: qualquer instrumento, equipamento, mecanismo, componente, peça,
aparelho, componente incorporado ou acessório, inclusive equipamento de
comunicações usado, ou que se pretenda usar, na operação ou no controle de
uma aeronave em vôo, que seja instalado ou acoplado à aeronave, não sendo
parte integrante da célula, do motor ou da hélice dessa aeronave.
Aprovado: a menos que usado em referência a outra pessoa, aprovação pela
ANAC.
Aprovação para retorno ao serviço (Maintenance Release): um documento
que contém uma declaração confirmando que o trabalho de manutenção a que
se refere foi completado de maneira satisfatória, de acordo com dados
aprovados e conforme os procedimentos descritos no manual de procedimentos
das organizações de manutenção ou conforme um sistema equivalente.
Aproximação de não-precisão: uma aproximação para pouso por instrumentos
utilizando apenas guiagem lateral.
Aproximação de precisão: uma aproximação para pouso por instrumentos
utilizando guiagem de precisão lateral e vertical, com altitude mínima de descida
(Minimum Descent Altitude – MDA) determinada pela categoria da operação.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 65


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Aproximação de precisão Categoria I (CAT I): uma aproximação de precisão


para pouso por instrumentos com uma Altitude de decisão/Altura de decisão
(Decision Altitude/Decision Height – DA/DH) não inferior a 60 m (200 ft) e com
uma visibilidade não inferior a 800 m ou um alcance visual na pista (Runway
Visual Range – RVR) não inferior a 550 m.
Aproximação de precisão Categoria II (CAT II): uma aproximação de precisão
para pouso por instrumentos com DA/DH inferior a 60 m (200 ft), mas não
inferior a 30 m (100 ft) e um RVR não inferior a 350 m.
Aproximação de precisão Categoria IIIA (CAT IIIA): uma aproximação de
precisão para pouso por instrumentos com DA/DH inferior a 30 m (100 ft) ou sem
DA/DH e um RVR não inferior a 200 m.
Aproximação de precisão Categoria IIIB (CAT IIIB): uma aproximação de
precisão para pouso por instrumentos com DA/DH inferior a 15 m (50 ft) ou sem
DA/DH e um RVR inferior a 200 m, mas não inferior a 50 m.
Aproximação de precisão Categoria IIIC (CAT IIIC): uma aproximação de
precisão para pouso por instrumentos sem limitações de DA/DH e sem limitação
RVR.
Atendimento de rampa (Ground Handling): os serviços necessários a uma
aeronave durante a chegada e a partida de um aeródromo, excluindo os serviços
de tráfego aéreo.
Autoridade de Aviação Civil – AAC: no que diz respeito à aviação civil no
Brasil, qualquer agente público da ANAC executando atividades atribuídas e de
competência da ANAC ou pessoa que atua com delegação da mesma.
Avião: uma aeronave de asa fixa, mais pesada que o ar, propelida a motor e
que é sustentada no ar pela reação dinâmica do ar contra suas superfícies de
sustentação que permanecem fixas sob determinadas condições de voo.
Base principal de manutenção: o aeródromo onde se localizam as principais
instalações de manutenção de um detentor de certificado (hangares, oficinas,
etc.). Pode, ou não, ser no mesmo local da sede operacional e/ou da base
principal de operações.
Base principal de operações: o aeródromo onde se localizam as principais
instalações operacionais de um detentor de certificado (hangares, aeronaves,
pontos de embarque e desembarque de passageiros, etc.). Pode, ou não, ser no
mesmo local da sede administrativa e/ou da base principal de manutenção. Para
os fins deste regulamento, deve ser a sede operacional citada em documentação
da Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC (ANAC-SSA).
Carga perigosa: artigos ou substâncias capazes de colocar em risco a saúde, a
segurança, propriedades ou o meio ambiente e que são listadas e classificadas
no Capítulo 3 do Anexo 18 da Convenção da Organização Internacional de
Aviação Civil (ICAO).
Célula ou Estrutura: a fuselagem, montantes, naceles, capotas de motor,
carenagens, superfícies aerodinâmicas (incluindo rotores, mas excluindo hélices

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 66


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

e aerofólios rotativos de motores) e trens de pouso de uma aeronave, incluindo


seus acessórios e controles.
Certificado de Operador Aéreo (COA): Certificado de “Certificado de Operador
Aéreo”.
Componente Crítico: aquele que possui limite de utilização para revisão,
substituição, teste e/ou calibração previstos no programa de manutenção do
fabricante. Estes limites podem ser estipulados em horas de utilização, número
de pousos ou de ciclos, tempo calendárico, métodos estatísticos de controle ou
quaisquer outros métodos de controle predefinidos e aprovados; podem ser
propostos pelos fabricantes (inicialmente e de forma conservadora) ou pelos
operadores (em função de suas operações específicas), com a necessária
aprovação e o acompanhamento da ANAC.
Condições IMC (Instrument Metereological Condition): condições
meteorológicas abaixo dos mínimos estabelecidos para voar segundo as regras
do voo visual.
Condições VMC (Visual Metereological Condition): condições meteorológicas
iguais ou superior aos mínimos estabelecidos para voar segundo as regras do
voo visual.
Condições VFR especial: condições meteorológicas abaixo daquelas
requeridas para o voo VFR (Visual Flight Rules –VFR) básico em espaço aéreo
controlado, sob as quais permite-se que algumas aeronaves voem segundo as
regras de voo visual.
Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA: o Órgão do Comando
da Aeronáutica responsável pelas atividades de controle do tráfego aéreo, busca
e salvamento, meteorologia, cartografia aeronáutica e atividades afins.
Diretriz de Aeronavegabilidade: Documento de caráter obrigatório emitido pela
Autoridade de Aviação Civil – AAC visando eliminar uma condição insegura
existente em um produto aeronáutico, com probabilidade de existir ou de se
desenvolver em outros produtos do mesmo projeto de tipo. (RBAC 39 –
Diretrizes de Aeronavegabilidade).
Estação de Linha: são os setores de uma empresa aérea responsáveis por
oferecer suporte às atividades destinadas a dar início e término a voos em
locais, que não a base principal, onde serão mantidos materiais e pessoal em
apoio às suas atividades operacionais ou de manutenção. Os serviços de
manutenção, suas instalações, equipamentos (incluindo peças de reposição,
suprimentos e materiais) devem estar disponíveis em aeródromos específicos,
de acordo com as necessidades, de modo a prover serviços adequados de
atendimento no solo, manutenção e manutenção preventiva às aeronaves e os
equipamentos.
Estrutura Primária: conjunto dos elementos estruturais de uma aeronave que
garante a rigidez de sua forma e a integridade de sua estrutura, quando
submetida aos esforços máximos para que foi projetada. A falha de um desses
elementos, por quaisquer motivos, pode comprometer uma (ou ambas) dessas
características, colocando em risco a operação da aeronave.
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 67
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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Fatores humanos (Princípios de): princípios aplicáveis ao projeto, certificação,


treinamento, operação e manutenção aeronáuticos e que objetivam prover uma
interface segura entre o componente humano e os outros componentes de um
sistema através da apropriada consideração do desempenho humano.
Grande reparo: um reparo:
a) Que se feito inadequadamente pode afetar substancialmente
peso, balanceamento, resistência estrutural, desempenho,
operação do grupo moto-propulsor, características de voo ou
qualquer outra característica ligada à aeronavegabilidade; ou
b) Que não é feito usando práticas aceitáveis ou que não pode ser
executado usando operações elementares.
Grupo Motopropulsor: conjunto constituído por um ou mais motores
(convencional ou a turbina), hélices, sistemas (combustível, lubrificação, etc.) e
acessórios (caixas de redução, tomadas de força, etc.).
Inflamável: referindo-se a fluidos, significa ser susceptível de inflamar-se
subitamente ou explodir.
Informação meteorológica: um boletim, análise ou previsão meteorológica ou
qualquer outra informação relacionada as condições meteorológicas existentes
ou esperadas.
Instrumento: um dispositivo com mecanismo interno destinado a indicar por
meios sonoros ou visuais a altitude, a velocidade ou o funcionamento da
aeronave ou de partes da mesma. Inclui dispositivos eletrônicos destinados a
controlar automaticamente uma aeronave em voo.
Lista de Desvios de Configuração (Configuration Deviation List – CDL):
uma listagem elaborada pelo detentor do Certificado de Tipo e aprovada pela
ANAC, que identifica qualquer parte externa de um tipo de aeronave que pode
estar faltando no início de um voo, e que contém, quando necessário, qualquer
informação, limitação operacional ou correção de desempenho associada.
Lista de Equipamento Mínimo (Minimum Equipment List – MEL): uma lista,
preparada por um operador de aeronaves em conformidade ou mais restritiva
que a MMEL estabelecida para o tipo de aeronave, que estabelece como operar
esse tipo de aeronave com particulares equipamentos inoperantes, desde que
atendendo a condições específicas.
Lista Mestra de Equipamento Mínimo (Master Minimum Equipment List –
MMEL): uma lista estabelecida para um particular tipo de aeronave pela
organização responsável pelo projeto de tipo, com a aprovação do órgão
certificador, contendo itens, um ou mais dos quais se permite que esteja
inoperante ao início de um voo. A MMEL pode ser associada com condições
especiais de operação, limitações ou procedimentos.
Manual de voo aprovado (Aircraft Flight Manual – AFM): Um manual
aprovado pelo órgão certificador, contendo procedimentos normais, anormais e
de emergência, listas de verificações, limitações, informações de desempenho,

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detalhes dos sistemas da aeronave e outros assuntos relevantes para a


operação da aeronave.
Manutenção: qualquer atividade de inspeção, revisão, reparo, limpeza,
conservação ou substituição de partes de uma aeronave e seus componentes,
mas exclui a manutenção preventiva.
Manutenção de linha:
(1) uma inspeção programada que contém serviço e/ou inspeções que não
requerem treinamento especial, equipamento especial, recursos especiais ou
instalações especiais (inclui checks progressivos, desde que todas as tarefas
desses checks possam ser executadas seguramente no local pretendido); e
(2) uma tarefa que pode incluir:
(i) pesquisa de panes;
(ii) correção de discrepâncias;
(iii) troca de componentes, o que pode incluir troca de motores e hélices, e
teste de rampa;
(iv) manutenção programada e/ou checks, incluindo inspeções visuais que
irão detectar condições insatisfatórias/discrepâncias óbvias, desde que não
seja necessária uma inspeção detalhada. Pode incluir itens da estrutura
interna, sistemas e grupo motopropulsor que são visíveis através de
painéis de acesso rápido; e
(v) pequenos reparos ou alterações que não requeiram extensas
desmontagens e possam ser cumpridas por práticas simples.
Manutenção preventiva: uma operação de preservação simples ou de pequena
monta, assim como a substituição de pequenas partes padronizadas que não
envolva operações complexas de montagem e desmontagem.
Modificação: qualquer alteração levada a efeito em aeronaves e seus
componentes.
Motor aeronáutico: um motor que é usado ou que se pretende usar para
propelir uma aeronave. Inclui turbo-alimentadores, dispositivos e controles
necessários ao seu funcionamento, mas exclui hélices e rotores. A menos que
explicitado diferentemente no texto, o motor aeronáutico é referido nos RBAC
apenas como "motor".
Não conformidade: não atendimento de um requisito específico da
regulamentação em vigor, ou, ainda, de um requisito técnico estabelecido em
manual ou documento técnico, conforme aplicável, para os objetivos de vistoria
de aeronave.
Navegação de área (RNAV): um método de navegação que permite a operação
de uma aeronave em qualquer curso desejado dentro da área de abrangência
dos sinais de um auxílio à navegação ou dentro das limitações da capacidade do
sistema de navegação de bordo.
Navegação visual: navegação feita por referências visuais do terreno
sobrevoado.

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Nível de vôo: um nível de pressão atmosférica constante relativo ao nível de


pressão atmosférica de 1.013,2 hPa (29,92 pol Hg). É indicado pelas letras FL
(Flight Level) seguidas de 3 dígitos referentes às centenas de pés. Por exemplo:
FL 060 representa a indicação barométrica do altímetro de 6.000 ft, e FL 255
representa 25.500 ft.
Notificação de Condição Irregular de Aeronave – NCIA: documento através
do qual o INSPAC, face à legislação vigente, notifica o proprietário ou operador
da aeronave, ou o seu representante legal, por irregularidade constatada.
Operação cargueira: qualquer operação de serviço de transporte aéreo público
que não inclua o transporte de pessoas ou, se pessoas forem transportadas,
sejam apenas aquelas especificadas em 121.583(a) ou 135.85. As operações
cargueiras, para os objetivos deste regulamento e dos RBAC 121 e 135, são
consideradas como operações suplementares ou por demanda, como aplicável,
mesmo que o detentor de certificado possua uma concessão para conduzir
operações de transporte aéreo regular de carga.
Operação de transporte aéreo comercial: uma operação de transporte aéreo
de pessoas e/ou cargas ou malotes postais com fins lucrativos. Para os
propósitos dos RBAC, uma operação de transporte aéreo tem fins lucrativos se
ela constituir por si mesmo a principal fonte de lucros do operador da aeronave,
não sendo um mero auxílio às demais atividades lucrativas do operador.
Operação Prolongada (Extended Operations – ETOPS): uma operação de
voo com avião, exceto operações exclusivamente de carga com um avião com
dois motores ou mais motores, na qual uma parte do voo é operada além de um
limite de tempo identificado no RBAC 121 ou 135 de um aeródromo adequado,
com base em uma velocidade de cruzeiro com um motor inoperante aprovada,
sob condições atmosféricas padrão e ar calmo.
Operação VFR especial: a operação de uma aeronave de acordo com
autorizações do Air Traffic Control – ATC, dentro de um espaço aéreo
controlado, em condições meteorológicas inferiores aos mínimos VFR básicos.
Tais operações devem ser solicitadas pelo piloto e aprovadas pelo ATC.
Operar: referindo-se a uma aeronave, usar, motivar o uso ou autorizar a sua
utilização com o propósito (exceto como previsto no RBHA 91.13 ou dispositivo
correspondente do RBAC que venha a substituí-lo) de executar um voo,
incluindo a pilotagem de aeronave, com ou sem o direito legal de controle da
mesma como proprietária, arrendatário ou locatário.
País de Origem (State of Design): país da organização responsável pelo
projeto de tipo do produto aeronáutico (conforme Anexo 8 da Organização de
Aviação Civil Internacional – OACI).
Parada do motor em voo (In-Flight Shutdown – IFSD): apenas em operações
ETOPS, a parada de um motor, em voo, seguida de seu corte auto induzido, ou
por iniciativa da tripulação, ou causado por influência externa. A ANAC considera
IFSD a parada por qualquer motivo: apagamento (flameout), falha interna,
parada iniciada pela tripulação, ingestão de objetos estranhos, gelo,
incapacidade de obter ou controlar a potência ou empuxo desejado e a
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 70
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reciclagem do controle de partida, ainda que por pouco tempo, mesmo se o


motor operar normalmente pelo restante do voo. Esta definição exclui uma
parada de motor em voo quando seguida, imediatamente, por um reacendimento
automático do motor ou quando um motor não obtém a potência ou empuxo
desejado, mas não é cortado.
Pequena modificação: uma modificação que não se enquadra na definição de
grande modificação.
Pequeno reparo: um reparo que não se enquadra na definição de grande
reparo.
Ponto de controle RNAV: uma posição geográfica pré-determinada fixada em
relação a um auxílio à navegação, usada para definir uma rota ou uma
aproximação por instrumentos ou para definir um fixo de posição.
Pouso forçado seguro: um pouso forçado em terra ou em água com uma
razoável expectativa de não ocorrerem ferimentos em pessoas a bordo da
aeronave ou na superfície.
Procedimento de aproximação de precisão: um procedimento padronizado de
aproximação por instrumentos que dispõe de um glide-slope eletrônico, como
ILS (Instrument Landing System) ou PAR (Precision Approach Radar).
Procedimento de aproximação por instrumentos: uma série de manobras
predeterminadas realizadas com auxílio dos instrumentos de bordo, com
proteção específica contra obstáculos e garantia da capacidade de recepção de
sinais de navegação. Tem início no fixo de aproximação inicial ou, quando
aplicável, desde o princípio de uma rota de chegada definida até um ponto:
(1) a partir do qual seja possível efetuar o pouso; ou
(2) caso o pouso não seja completado, até uma posição na qual se
apliquem os critérios de circuito de espera ou de margem livre de
obstáculos.
Procedimento de aproximação de não-precisão: um procedimento
padronizado de aproximação por instrumentos não dispondo de um glide-slope
eletrônico.
Produto aeronáutico: qualquer aeronave civil, motor ou hélice de aeronave ou
aparelho neles instalado.
Programa de manutenção: um documento que descreve as tarefas específicas
de manutenção programada e suas frequências de realização e procedimentos
relacionados, assim como um programa de confiabilidade necessário para a
operação segura das aeronaves às quais se aplica.
Reparo: A restituição de uma aeronave e/ou de seus componentes à situação
aeronavegável, após a eliminação de defeitos ou danos, inclusive os causados
por acidentes/incidentes.
Requisito de aeronavegabilidade: Uma exigência governamental relativa ao
projeto, materiais, processos de construção e fabricação, desempenho,

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 71


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qualidades de voo, sistemas e equipamentos de uma aeronave e seus


componentes, visando garantir a segurança da operação.
Rota RNAV: uma rota ATS baseada em RNAV que pode ser utilizada por
aeronaves adequadamente equipadas.
Sede operacional: o local escolhido por um detentor de certificado onde fica
centralizada a maior parte das suas atividades de direção e gerenciamento
técnico-operacional, localizada em um aeródromo.
Sistema de gerenciamento da segurança: um processo sistemático para
gerenciar a segurança, incluindo as necessárias estruturas organizacionais,
responsabilidades, políticas e procedimentos.
Sistema RNAV adequado: um sistema RNAV que atende os requisitos de
desempenho estabelecidos para o tipo de operação (por exemplo, IFR) e é
adequado para a operação sobre a rota a ser voada em termos de qualquer
critério de desempenho (incluindo precisão) estabelecido pelo provedor de
serviços de navegação aérea para certas rotas (como rotas oceânicas, rotas
ATS e procedimentos de aproximação por instrumentos). A adequabilidade de
um sistema RNAV é dependente de disponibilidade de auxílios à navegação no
solo e/ou em satélites que sejam necessários para atender qualquer critério de
desempenho em rota que possa ser estabelecido para navegar a aeronave ao
longo da rota a ser voada.
Traffic Alert and Collision Avoidance System – TCAS I ou ACAS I: um TCAS
que utiliza interrogações e respostas de um radar transponder de bordo,
provendo orientações de tráfego para o piloto.
TCAS II: um TCAS que utiliza interrogações e respostas de um radar
transponder de bordo, provendo orientações de tráfego e orientações de
resolução no plano vertical para o piloto.
TCAS III: um TCAS que utiliza interrogações e respostas de um radar
transponder de bordo, provendo orientações de tráfego e orientações de
resolução nos planos vertical e horizontal para o piloto.
Tempo de vôo: o tempo que se inicia quando a mesma começa a se
movimentar por seus próprios meios com o propósito de voar e termina quando
a aeronave para totalmente após o pouso (tempo bloco-a-bloco).
Tempo em serviço: referindo-se a tempos nos registros de manutenção,
significa o tempo transcorrido desde o momento em que a aeronave deixa a
superfície da terra até o momento em que ela toca essa superfície, no pouso.
Transmissor Localizador de Emergência (Emergency Locator Transmitter –
ELT): um equipamento que emite sinais específicos, em frequências designadas
e que, dependendo da aplicação, pode ser acionado automaticamente por
impacto ou acionado manualmente.
Treinamento aprovado: um programa de instrução aprovado e supervisionado
pela autoridade de aviação civil, realizado em organizações de treinamento
certificadas pela referida autoridade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 72


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Unidade auxiliar de energia (Auxiliary Power Unit – APU): uma fonte auxiliar
de energia da aeronave, autocontida, que provê energia elétrica/hidráulica para
essa aeronave durante operações no solo e, eventualmente, em voo.
Voo de Teste (Flight Test): voo realizado para verificar as reais condições de
aeronavegabilidade da aeronave, de acordo com o estabelecido no Manual de
Operação ou em outro manual, conforme aplicável para o modelo da aeronave.
Voo IFR: a operação de uma aeronave segundo as regras do voo por
instrumentos.
Voo VFR: a operação de uma aeronave segundo as regras do voo visual.

Retenção dos Registros de Manutenção


Ref. RBAC 121.369 (c), 121.380 (a) e 121.380 (c)

Todos os registros dos trabalhos de manutenção, manutenção preventiva,


modificações, reparos e da última revisão geral de cada célula, motor, hélice e
equipamentos, deverão ser arquivados em local específico, até que tais trabalhos
sejam repetidos, ou seja, suplantados por outros com equivalente objetivo e
detalhe, ou pelo período mínimo de doze meses, o que resultar maior, contados
desde a execução anterior de serviço da mesma natureza.
Os registros especificados abaixo devem ser conservados, permanentemente, e
devem acompanhar o avião em caso de venda do mesmo.
a) Os tempos totais de serviço de cada aeronave, motor e componente.
b) A situação atualizada das partes com limitação de vida de cada
aeronave, motor e/ou equipamentos normais e de emergência.
c) O tempo transcorrido desde a última revisão geral de todos os elementos
instalados na aeronave que sejam requeridos para ser reparados em
uma base de tempo específica.
d) A situação de inspeções atualizadas da aeronave, incluindo os tempos
transcorridos desde a última inspeção obrigatória pelo programa de
inspeções no qual a aeronave está sendo mantida.
e) A situação atualizada das Diretrizes de Aeronavegabilidade, incluindo
para cada uma, o método de cumprimento, o número da Diretriz e a data
de revisão. Se a DA envolve alguma ação repetitiva, o tempo e a data da
próxima ação requerida;
f) Cópias dos formulários e registros emitidos em um reparo e/ou alteração
maior da aeronave, motor ou componente; e
g) Pesagem das aeronaves

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 73


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Os registros de manutenção das aeronaves e componentes operados pela COLT


serão mantidos identificados, legíveis, em papel, nos prazos previstos acima,
armazenados em local acessível, protegidos e seguros, podendo ser recuperados
a qualquer tempo. Em caso de lançamentos de registros no sistema
informatizado, estes serão mantidos permanentemente em back-ups, realizados
semanalmente.

Além disto, a COLT decidiu manter todos os registros de manutenção


especificados nesta seção em formato eletrônico (PDF ou figura), fins de facilitar o
acesso.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 74


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A COLT mantém um sistema de planilhas EXCEL o qual permite fácil acesso às


informações necessárias sobre situação das tarefas do programa de manutenção,
modificações, reparos, cumprimento de DA/AD/SB, componentes instalados.
Este controle está sob a responsabilidade da Qualidade, especificamente no setor
de CTM. Assim se podem localizar facilmente os registros primários e
secundários das aeronaves da frota.
Todos os registros das aeronaves contêm a descrição do trabalho realizado, a
data de término do trabalho realizado e a assinatura e o número da licença da
pessoa que aprovou a ARS da aeronave.
Os registros acima mencionados estarão sempre à disposição dos INSPAC da
ANAC, sempre que forem requeridos.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 75


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Transferência de Registros de Manutenção


Ref. RBHA 91.417, RBHA 91.419 e RBAC 121.380 (a)

Quando a COLT vender uma aeronave da sua frota deverá transferir para o
comprador, no momento da venda, todos os registros da aeronave, em linguagem
clara ou em forma codificada, a critério do comprador, desde que a forma
codificada permita a recuperação das informações de maneira aceitável pela
ANAC:
(a) Os registros listados em 91.417(a)(2) e 121.380(a)(2) contendo as seguintes
informações:
• Tempo total de vôo (TSN e CSN) de cada célula e motor;
• A presente situação de partes com tempo de vida limitado (HT) de cada
célula, motor e equipamento;
• Tempo desde a última revisão geral (TSO e CSO) de itens instalados na
aeronave que requerem revisão geral com base em tempos específicos;
• Identificação da posição atual da aeronave em relação a inspeções,
incluindo os tempos desde a última inspeção obrigatória requerida pelo
programa de inspeções segundo o qual a aeronave e seus componentes
são mantidos;
• A situação atual de todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA/AD),
incluindo, para cada uma, o método para cumprimento, número da DA/AD
e a data de revisão da mesma. Se a DA/AD requerer ações periódicas, o
tempo e data em que a próxima ação será requerida; e
• Cópias dos formulários requeridos pelo parágrafo 43.9(a) do RBAC 43 para
cada grande modificação ou grande reparo da célula, motores e
equipamentos correntemente instalados na aeronave.

(b) Os registros listados em 91.417(a)(1) e 121.380(a)(1), exceto que o comprador


pode autorizar a COLT a manter a custódia física de tais registros. Entretanto, a
custódia física não exime o comprador da responsabilidade estabelecida em
91.417(c) e 121.380(c).
Registro de manutenção, manutenção preventiva e modificação e registros de
inspeções progressivas e outras inspeções obrigatórias ou aprovadas, como
apropriado, para cada aeronave (incluindo célula, motor e equipamentos).
Os registros devem conter a descrição do trabalho realizado, a data de término do
trabalho realizado e a assinatura e o número da licença da pessoa que aprovou a
ARS da aeronave.
Todos os registros acima requeridos deverão estar à disposição dos INSPAC da
ANAC, sempre que foram requeridos.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 76


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Grandes Modificações e Grandes Reparos


Ref. RBAC 43 Apêndices A e B

A. Definições

São todas as modificações e reparos incorporados às aeronaves, motores e


componentes que não estejam listados nas especificações técnicas da
aeronave. Para maiores detalhes ver Apêndice A do RBAC 43.

B. Procedimentos

Qualquer Grande Modificação ou Grande Reparo somente será executado


nas aeronaves da COLT se os mesmos estiverem de acordo com dados
técnicos aprovados pela ANAC, devendo sua execução ocorrer em uma
empresa devidamente certificada
Para Grandes Modificações e Grandes Reparos que exijam desenvolvimento
de dados técnicos, a COLT contratará apropriados serviços de engenharia
de profissionais devidamente cadastrados junto à ANAC, particularmente se
tratando de modificações tornadas mandatórias pelos regulamentos
operacionais.
1) A Diretoria de Manutenção efetuará a análise de viabilidade e/ou
efetividade e o contato com o fabricante do equipamento envolvido
com a finalidade de obter todos os dados necessários e as aprovações
pertinentes, seja da ANAC ou da FAA.
2) A solicitação da aprovação por parte da ANAC deverá estar em
conformidade com o disposto no RBAC parte 43 referente a inspeções
ou reparações não programadas nos Programas de Manutenção.
3) As modificações e os reparos maiores serão programados para seu
cumprimento depois de serem aprovadas pela Qualidade e ou o
Diretor de Manutenção e de que todo o material requerido esteja
disponível.
4) A modificação ou reparo maior deverá ser efetuado em uma oficina de
manutenção certificada pela ANAC, e com pessoal técnico qualificado.
5) A documentação técnica de suporte (diagramas, planos, etc.) usada
nos serviços deverá ser aprovada pelo representante de Engenharia
da oficina de manutenção certificada pela ANAC.
6) Os documentos ou registros primários de grandes reparos e grandes
modificações serão retidos permanentemente e transferidos com a
aeronave quando esta seja entregue ao novo operador ou dono.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 77


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C. Registros e Arquivos
Ref. RBAC 121.707

É obrigatório o preenchimento do formulário SEGVÔO 001 sempre que for


executada uma Grande Modificação ou Grande Reparo em aeronaves,
motores ou componentes da frota operada pela COLT.
1) Será elaborado um relatório de todas as alterações e reparos maiores
depois de seu cumprimento, estas tarefas deverão estar assinadas pelo
pessoal qualificado. Uma cópia deste relatório deverá ser enviada para
ANAC nos próximos 7 dias posteriores à execução das tarefas.
2) A documentação completa será revisada pelo Departamento de
Qualidade, será entregue posteriormente ao Departamento de
Planejamento da Diretoria de Manutenção para ser incorporada nos
registros da aeronave.
3) A documentação deve incluir o formulário SEGVOO 001 (ou FAA 337
form) ou equivalente, Ordens de Serviço, Documentos de Aprovação do
fabricante, Certificações dos fornecedores (vendors) e toda a
documentação de suporte utilizada na realização do serviço.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 78


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Autoridade para Realizar e Aprovar Manutenção e Alterações


Ref. RBAC 121.379

Em conformidade com a Regulamentação Aeronáutica RBAC 121.379(a), a COLT


pode executar ou pode fazer acordos com oficinas de manutenção certificadas para
executar Manutenção, Manutenção preventiva e alterações como está previsto no
Programa de Manutenção aprovado e no Manual de Manutenção. Além disso, o
detentor de certificado pode realizar tais trabalhos para outro detentor de certificado,
desde que siga as normas do programa de aeronavegabilidade continuada e do
manual de manutenção desse último.
A COLT pode aprovar o retorno ao serviço (ARS) de qualquer avião, célula, motor
e equipamento após sofrer manutenção, manutenção preventiva, modificações e
reparos realizados. Entretanto, em caso de grandes reparos ou grandes
modificações o trabalho deve ser realizado de acordo com dados técnicos de
projeto aprovados pela ANAC. (RBAC 121.379(b))
Qualquer serviço realizado por outra oficina de manutenção será inspecionado por
um inspetor qualificado e designado da COLT. Esta inspeção verificará a execução
do serviço, as partes e materiais usados e os documentos correspondentes.
Os serviços de Manutenção cumpridos serão registrados no TLB da Aeronave,
Ordens de Serviço e Ordens de Engenharia, conforme aplicável. A documentação
gerada é arquivada no CTM, juntamente com os arquivos históricos da aeronave.
Quando tratar-se de Inspeções ou Modificações maiores a serem contratadas, a
COLT informará a Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o envio de um
Inspetor de aeronavegabilidade com a finalidade de certificar o serviço e emitir as
aprovações respectivas.
Ref. RBAC: 43.3, 43.5, 43.13, 43.16

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 79


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Liberação de Aeronave para voo


Ref. RBHA 121.369(b)(6) e 121.709(a) e (b)

A COLT não pode operar uma aeronave após execução de serviços de


manutenção, manutenção preventiva ou modificações no mesmo, a menos que a
COLT ou a empresa com a qual ela tenha contrato para a execução de tais serviços
prepare ou faça preparar:
- o documento de liberação do avião para vôo; ou
- o adequado registro no livro de manutenção do avião (TLB).

O documento de liberação para vôo ou o registro no livro de manutenção deve:


- ser preparado segundo as normas vigentes e os procedimentos aprovados
estabelecidos neste Manual;
- incluir um atestado de que os trabalhos foram executados segundo os requisitos
deste Manual, todos os itens de inspeções requeridas foram realizados por uma
pessoa autorizada que verificou pessoalmente que os trabalhos foram
satisfatoriamente completados, não existe qualquer condição conhecida que impeça
a aeronavegabilidade da aeronave e no que diz respeito aos trabalhos executados,
a aeronave está em condições de operar com segurança; e
- ser assinado por um inspetor designado pela COLT. Entretanto, cada inspetor
autorizado só pode assinar itens de serviço que ele tenha realizado e para os quais
foi contratado.
Nota: Quando os serviços forem realizados por empresa contratada, a
assinatura dos serviços realizados deve ser feita por mecânico autorizado,
empregado da mesma, desde que ele tenha realizado o serviço e tenha sido
contratado para fazê-lo.

A COLT estabelece que a assinatura de um mecânico devidamente habilitado, ou


seja, um inspetor designado, na folha do livro de manutenção do avião (TLB),
certifica o requerido acima.
Considerando que a característica da operação da COLT permite a existência de
paradas prolongadas da aeronave, optou-se por incluir todos os itens da inspeção
de trânsito na inspeção diária. Desta forma, toda vez que o checklist da inspeção
diária for cumprido, a COLT também estará cumprindo o checklist da inspeção de
trânsito. O registro da execução da inspeção diária no TLB substitui o registro da
inspeção de trânsito.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 80


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Em caso de vôo alternado por motivos excepcionais, como condições


meteorológicas, não havendo manutenção da COLT neste aeroporto, a inspeção de
trânsito será efetuada por profissional habilitado e qualificado, fins liberação da
aeronave para prosseguir para o aeroporto de destino. Neste caso, o profissional
que realizou a referida inspeção efetuará o registro no TLB. No entanto, tal
procedimento só poderá ser realizado se não houver nenhum reporte de
irregularidade que seja impeditivo para o prosseguimento do vôo.

Notas:
A pessoa autorizada pela COLT para assinar qualquer ARS está atuando em nome da
mesma e está certificando que a Manutenção efetuada foi cumprida de acordo às normas e
procedimentos estabelecidos pelo programa de Manutenção vigente. A responsabilidade de
cada tarefa é assumida por quem a assinou e a liberação certifica o pacote total de
Manutenção.
Antes de outorgar o RELEASE, o pessoal autorizado verificará que todos os reportes escritos
no TLB estejam corrigidos ou diferidos pelo MEL.

Requisitos de Pessoas Autorizadas para ARS de Aeronaves

Os requisitos que deverão ser cumpridos, por um MMA - Mecânico de


Manutenção Aeronáutica da COLT, para poder liberar uma aeronave para serviço
após ser realizada uma inspeção de Trânsito, Cheque 24H (diária) e Cheque
7(sete) dias (semanal) são:
1. Possuir vínculo empregatício com a COLT, certificada pelo RBAC 121, possuir
as Licenças de Célula e GMP, tendo 04 (quatro) ou mais anos de experiência
após obtenção das referidas licenças e cursos da aeronave.

Notas:
• Neste caso o MMA somente exerce a função de mecânico, não precisando ser
Inspetor, ou seja, o MMA não é designado pelo Diretor de Manutenção para tal
função;
• É necessário que o MMA seja possuidor das duas licenças, ou seja, GMP +
CEL, porém as mesmas não precisam ser completas, devendo esta Licença
ser relativa ao tipo de sistema em questão;
• Licença significa CHT (Certificado de Habilitação Técnica) e não CCT
(Certificado de Conhecimentos Técnicos).

2. Possuir vínculo empregatício com a COLT, certificada pelo RBAC 121, possuir
as Licenças de Célula ou GMP ou AVIÔNICOS, tendo 04 (quatro) ou mais anos
de experiência após obtenção das referidas licenças, curso da aeronave e ser
designado formalmente pelo Diretor de Manutenção como Inspetor da
Qualidade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 81


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Notas:
• É necessário que o MMA designado como Inspetor da Qualidade seja
possuidor de qualquer uma das 03 (três) Licenças, não completas, devendo
essa licença ser relativa ao tipo de sistema em questão:
• Neste caso o MMA deverá ser designado oficialmente pelo Diretor de
Manutenção, atendendo na íntegra o exposto no RBHA 65.101.

Cabe ressaltar que o acima exposto nos itens (1) e (2) é relativo simplesmente ao
pacote da inspeção em si e, caso haja discrepâncias geradas por estas inspeções
(Non Routines) ou através de PIREPS, a execução e inspeção da discrepância
ora gerada deverá ser feita por MMA/Inspetor com a Licença relativa à atividade
fim.

Adicionalmente, conforme preconiza o RBAC 121.379(a) a COLT poderá contratar


outra Empresa, devidamente certificada segundo o RBAC 145, para efetuar as
inspeções mencionadas anteriormente.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 82


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Operação após Manutenção, Manutenção Preventiva, Reparos ou


Modificações
Ref. RBHA 91.407

Nenhuma pessoa poderá operar uma aeronave da COLT que tenha sofrido
manutenção, manutenção preventiva, recondicionamento, reparos ou
modificações a menos que:
• Tenha sido aprovada para retorno ao serviço (ARS) por uma pessoa
autorizada e devidamente qualificada pela ANAC e conforme o RBAC 43.7.
• As anotações nos registros de manutenção requeridas pelo RBAC 43.9
tenham sido realizadas.

Não se permitirá transportar qualquer pessoa (exceto tripulantes) em uma


aeronave da COLT que tenha sofrido manutenção, recondicionamento, reparos
ou modificação que possa ter alterado ou afetado apreciavelmente suas
características de voo ou afetado substancialmente sua operação em voo; até que
um comandante adequadamente qualificado e treinado na aeronave e possuidor,
pelo menos, de uma licença de piloto privado, voe na aeronave fazendo uma
verificação operacional do trabalho executado e anote o voo e seu resultado nos
registros da aeronave (TLB e formulário de voo de teste).

A aeronave da COLT não precisa realizar o voo de teste, se antes de voar,


inspeções e testes no solo concluírem que a manutenção, manutenção
preventiva, recondicionamento, reparos ou modificação não alteraram
substancialmente as características de voo, nem afetaram apreciavelmente a
operação da aeronave.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 83


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Itens de Manutenção Diferidos

A. Procedimentos para Diferir um Item

Uma aeronave poderá ser liberada para retorno ao serviço com itens postergados
sempre que os mesmos estejam de acordo com a MEL aprovada ou de acordo
com dados técnicos aprovados e/ou aceitos pela ANAC (tais como AMM, CMM,
SRM, NDT, etc.). Neste caso deverá ser efetuado o registro no TLB ou no
Reporte de Inspeção, conforme aplicável.
Após o registro do item, o Técnico de Manutenção ou Inspetor da Qualidade
poderá proceder a liberação da aeronave ao serviço, da mesma forma habitual,
ou seja, como uma liberação normal.
Caso a natureza da discrepância não se enquadre em uma situação prevista no
MEL aprovada ou de acordo com dados técnicos aprovados e/ou aceitos pela
ANAC (tais como AMM, CMM, SRM, NDT, etc.) e/ou afete a segurança da
aeronave, o item será considerado como “NO GO”, pois a aeronave não poderá
ser liberada para continuar o voo antes que a discrepância seja solucionada.
Junto com o TLB da aeronave deve permanecer a “Ficha de Ação Corretiva
Retardada – ACR”, onde estarão os registros de todos os itens diferidos baseado na
MEL aprovada.

Todos os itens de Manutenção diferidos serão registrados e programados para sua


posterior ação corretiva observando o que determina a MEL com relação a sua
categorização e registrados no TLB.
Para diferir um item de Manutenção é necessário determinar que a discrepância não
afete a aeronavegabilidade da aeronave de acordo ao Manual MEL e CDL.
As únicas pessoas autorizadas para diferir um Item de Manutenção serão o Inspetor
da Qualidade, quando a aeronave estiver em Manutenção de Base ou o técnico
responsável (detentor de uma licença ANAC) se a aeronave estiver em Manutenção
de Linha.
Quando o TLB da Aeronave estiver preenchido por completo, a “Ficha de Ação
Corretiva Retardada – ACR” será transferida para o novo TLB.
O Departamento de Garantia da Qualidade será o encarregado de efetuar o
monitoramento e o controle dos Itens Diferidos (ACR) de acordo com as categorias
do MEL e as disponibilidades de tempo ou componentes.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 84


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

B. Unidades ou Sistemas Inoperantes

Quando necessário liberar uma aeronave com uma unidade ou sistema inoperante,
um letreiro ou aviso (placard) deve ser instalado na cabine de comando e localizado
se possível adjacente à unidade defeituosa.
O Técnico de Manutenção encarregado deve notificar à tripulação antes de liberar a
aeronave ao serviço, que uma unidade ou sistema foi desativado e pode causar
restrições operacionais de acordo ao MEL.
Quando a aeronave for liberada em uma estação de linha que não seja a Base
Principal, com alguma unidade inoperante, uma mensagem será emitida para o TS,
detalhando as causas do problema.
Quando a unidade ou equipamento inoperante tenha sido reparado ou trocado,
letreiro ou aviso (placard) será removido e a ação corretiva anotada nos livros
respectivos. O técnico de Manutenção encarregado deverá notificar à tripulação que
retornou a serviço a unidade quando sua inabilitação tenha afetado parâmetros
operacionais.

C. Procedimentos para Fechar um Item Diferido (ACR)

Os Itens contidos na “Ficha de Ação Corretiva Retardada – ACR” somente


poderão ser encerrados, ou seja, fechados, se a ação corretiva efetuada para tal
item for conclusiva e terminativa, não deixando dúvidas quanto ao seu possível
reaparecimento nas etapas de voo posteriores;
Caso a pane que estava contida na “Ficha de Ação Corretiva Retardada – ACR”
novamente ocorra, dentro de 24 horas, após o item ter sido considerado
encerrado, subentende-se que a ação terminativa não foi eficaz. Neste caso, os
itens serão novamente inseridos no TLB, assim como, na “Ficha de Ação Corretiva
Retardada – ACR”, porém, a data de início será retroativa ao início da pane da
mesma ter sido encerrada, obedecendo-se o prazo MEL estipulado anteriormente;
e
Havendo alguma dúvida quanto à eficácia da ação corretiva implantada para sanar
a pane, ou seja, o Departamento de Manutenção não possuir a total certeza que o
cheque operacional ou funcional efetuado no solo foi capaz de reproduzir na íntegra
as condições que propiciaram a pane, o Técnico de Manutenção ou Inspetor da
Qualidade não deverá encerrar o item. Neste caso o Departamento de Manutenção
deverá escrever para que tenha um retorno, por parte da tripulação, da eficácia da
ação implantada, para se encerrar o item.
Nota:
Para ACR’s que obtiveram extensão de prazos autorizados pelo ANAC, os
itens acima descritos também são válidos, tornando-os ainda mais
significativos.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 85


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

D. Extensão de Itens “MEL” Categoria “B” e “C”

Quando a COLT for incapaz de realizar o reparo de um item MEL categoria “B” ou
“C” até a data limite devido a circunstâncias aleatórias, além do seu controle,
poderá requerer junto a ANAC uma aprovação prévia, em caráter individual, para
cada item que pretenda estender.
Somente os itens da categoria “B” ou “C” serão passíveis desta aprovação, sendo
que cada extensão não poderá exceder o respectivo intervalo aprovado para a
categoria e não serão permitidas extensões consecutivas.
Para tal situação deverá ser utilizado o formulário SEGVÔO 002 contido no
capitulo 7.

E. Lista de Itens de Ação Corretiva Retardada (ACR)

A lista de Itens de ação corretiva retardada chamada “Ficha de Ação Corretiva


Retardada – ACR” é um resumo de todos os itens diferidos de uma aeronave pela
manutenção e devendo ser mantida a bordo, junto ao seu TLB.
A atualização da lista será feita sempre que um item for aberto ou encerrado,
sendo inicialmente de responsabilidade do inspetor de manutenção que quando
abrir ou fechar um item utilizando o TLB, também deverá transcrever o item para
a “Ficha de Ação Corretiva Retardada – ACR”. Esta ficha será atualizada pelo
Departamento de Planejamento e CTM, e não poderá exceder 48 horas, sempre
que possível quando a aeronave pousar na base principal de manutenção da
Empresa (GRU).

F. Processo e fluxograma para diferir um item como ACR

A COLT reconhece a MEL como uma “homologação suplementar de tipo”; ou


seja, uma autorização de alteração do projeto de tipo da aeronave com prazo
determinado para composição à condição original da aeronave, condição que
obriga tal lista a ser “aprovada” pela ANAC e, portanto deve ser observada
integralmente e sendo cumpridas todas as restrições e determinações nela
contida.
A COLT utilizará para despachos das aeronaves da sua frota a MEL aprovada
pela ANAC, sendo assim, quando forem detectados itens inoperantes e estes
façam parte da MEL, a manutenção será postergada. E deverão ser cumpridos
todos os requisitos determinados pela MEL.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 86


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Para diferir a realização de serviços em componentes que estiverem inoperantes,


conforme descritos acima deverão ser observados os itens do campo de
“remarks” da MEL. A pane deverá ser lançada no TLB, devidamente assinada
pelo comandante da aeronave ou pelo mecânico que a detectou. Após o
lançamento da pane, deverá ser lançada, no campo ação corretiva, a expressão
“Item em ACR”. Após o lançamento de tal termo, a pane deverá ser transcrita na
Ficha de Ação Corretiva Retardada – ACR, a qual ficará a bordo da aeronave e
sob controle da Qualidade onde constará: (N° do TLB, data, nomenclatura do
equipamento, motivo do ACR, categoria de reparo, prazo para correção, nome,
rubrica e habilitação do executante do serviço).
O TS (Trouble Shooting), além de receber mensagem com a informação de
liberação de aeronave com item ACR, recebe também cópia do TLB, ficando a
partir deste momento responsável pelo controle do ACR, através de planilha
Excel. O Planejamento, ao receber esta informação, também passa a incluir nos
seus relatórios diários aquele item ACR. O Diretor de Manutenção será
imediatamente informado para que possa providenciar a contratação de uma
oficina certificada ou determinar à sua equipe de manutenção, se assim for
possível de acordo com as Especificações Operativas, a resolução da pane da
forma mais expedita possível, inclusive com aquisição de peças e/ou
equipamentos, se assim for necessário.
Caso seja necessário ultrapassar o prazo estipulado pela MEL, será solicitada à
ANAC prorrogação somente para os itens categoria “B” e “C”, utilizando-se do
SEGVOO 002, conforme determina a IAC 3507.
É responsabilidade do comandante da aeronave tomar conhecimento dos itens em
ACR, visto que ele deve saber de todos os itens inoperantes da aeronave e se a
aeronave possui alguma restrição operacional ou atividade, determinada pela MEL,
a ser cumprida pelo piloto em comando. O comandante não poderá iniciar um voo
se algum item ACR estiver com seu prazo vencido.

Ocorrendo itens inoperantes nas aeronaves e que estejam listados na MEL e esses
itens requeiram procedimentos “M” e/ou “O”, tais procedimentos serão seguidos
conforme aplicável pela manutenção prévia ao despacho da aeronave e pela
tripulação antes do despacho da aeronave ou em voo. Todos esses procedimentos
quando da sua execução, deverão ser registrados no TLB e sua realização é de
responsabilidade da Empresa.
Sempre que uma aeronave for liberada com item ACR, que requeira ações de
manutenção (procedimentos M), o TS é o responsável por alertar e cobrar as bases
de manutenção para execução de tais ações, bem como dos seus registros no TLB.
Para isto, o TS deve manter uma relação “separada” com todos os itens ACR que
requeiram ações de manutenção, visível a todos integrantes do setor, com a devida
orientação de não permitir a decolagem sem a adequada execução das ações
requeridas.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 87


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Os tripulantes da COLT Transporte Aéreo S.A. serão treinados pelo Instrutor,


conforme o Programa de Treinamento de Tripulante, a respeito das
responsabilidades envolvidas no diferimento das panes, cumprimento dos prazos
estipulados e todas as condições contidas na MEL, inclusive as formas de
preenchimento do TLB e a Ficha de Ação Corretiva Retardada – ACR e
procedimentos (O) de item MEL.
Notas:
• Verificar Informativo Técnico 02-IT121-14 – Método de Controle de ACR.
• Verificar Informativo Técnico 38-IT121-14 – MCC - Trouble Shooting (TS).
• Verificar Informativo Técnico 59-IT121-15 Rev 1 – Liberação de Aeronave
com Ítem em ACR.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 88


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Diretrizes de Aeronavegabilidade
Ref.: IS 39-001A

A. Conceitos

Diretriz de Aeronavegabilidade (DA, AD, CN, etc.) é uma informação de


aeronavegabilidade continuada de aplicação mandatória, emitida como emenda
ao RBAC 39 e que estabelece inspeções, modificações, instruções e limitações
aplicáveis a produtos aeronáuticos, quando existir uma condição insegura em um
produto e essa condição tiver probabilidade de existir ou se desenvolver em
outros produtos de mesmo projeto de tipo.
Tais Diretrizes de Aeronavegabilidade serão de aplicação mandatória quando
emitidas pela ANAC e/ou pelo país responsável pelo projeto de certificação de
tipo da célula, motor ou componente.

B. Verificação de emissão de Diretrizes de Aeronavegabilidade

O CTM é responsável pela verificação de emissão de nova DA ou revisão de DA


que se aplique aos modelos de aeronaves, motores ou componentes que
compõem a frota da COLT
A verificação das Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA´s e AD´s) será realizada
diariamente e registrada no checklist - Relatório Diário de Tarefas – Controle de
Manutenção de Aeronaves.
As seguintes páginas da Internet deverão ser acessadas:
1. ANAC (http://www2.anac.gov.br/certificacao/DA/DA.asp)
2. FAA (http://www.airweb.faa.gov/Regulatory_and_Guidance_Library/rgAD.nsf/MainFrame?OpenFrameSet).
3. EASA (http://ad.easa.europa.eu)

Quando houver a verificação da existência de uma nova Diretriz de


Aeronavegabilidade (DA, AD, CN, etc.), a mesma será impressa e disponibilizada
para a análise do Diretor de Manutenção, quanto a sua aplicabilidade ou não nos
produtos aeronáuticos que compõem a frota.

C. Análise

O Diretor de Manutenção, através da Engenharia, deve analisar e preencher a


Ficha de Análise de Diretriz Técnica (FADT), indicando a aplicabilidade ou não da
mesma, conforme FADT contida no capitulo 7.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 89


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Se a Diretriz de Aeronavegabilidade for aplicável, o Diretor de Manutenção deve


tomar as providências necessárias para incorporação da mesma dentro do prazo
estabelecido pela Diretriz de Aeronavegabilidade em questão.

Caso a Diretriz de Aeronavegabilidade seja verificada não aplicável às aeronaves,


motores e componentes operados pela COLT, a FADT deverá registrar tal não
aplicabilidade, ser encerrada e arquivada pelo CTM.
O controle para a aplicação da Diretriz de Aeronavegabilidade no prazo estipulado
será de responsabilidade do CTM. Tal tarefa será incluída no sistema de controle
de Diretrizes de Aeronavegabilidade.

D. Programação

Após análise das Diretrizes de Aeronavegabilidade, o CTM incluirá na planilha de


controle de Diretrizes de Aeronavegabilidade os intervalos e/ou thresholds
estabelecidos na FADT, se aplicável.
O Planejamento, a partir daí, deverá incluir a execução da Diretriz de
Aeronavegabilidade no planejamento de serviços da aeronave em questão, de
forma que os prazos estabelecidos sejam integralmente cumpridos.
O Planejamento deverá verificar se o nível de manutenção requerido à aplicação
da Diretriz de Aeronavegabilidade está de acordo com as Especificações
Operativas da COLT. Caso não esteja incluído nas autorizações contidas nas
Especificações Operativas, deverá procurar uma oficina de manutenção
certificada pela ANAC.

E. Incorporação

O Diretor de Manutenção, através da Engenharia, emitirá uma Ordem de


Engenharia (OE) para execução de cada Diretriz de Aeronavegabilidade nas
aeronaves da frota COLT. A OE será emitida pela Engenharia e aprovada pelo
Diretor de Manutenção.
Quando da solicitação de cumprimento, o Planejamento deverá emitir uma Ordem
de Serviço (OS), solicitando o cumprimento da respectiva Ordem de Engenharia
(OE).
Após a incorporação, a OS e a respectiva OE deverão der encaminhadas para o
CTM, com a finalidade de ser atualizado seu cumprimento no Mapa de Controle
de Diretrizes de Aeronavegabilidade, bem como arquivo de toda a documentação
gerada.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 90


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Nota: Caso a diretriz analisada faça referência a um boletim de serviço, a


aplicação desse documento se torna obrigatória, devendo o mesmo ser
mencionado no campo específico da FADT. Neste caso, a Ordem de
Engenharia deve ser baseada neste boletim de serviço.
As Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis às aeronaves, motores e
componentes da frota da COLT e que para sua incorporação não necessitarem da
utilização de desmontagens complexas ou utilização de ferramentas especiais,
serão realizadas pela própria Manutenção da COLT, desde que previsto nas
Especificações Operativas da COLT.

F. Registros

A COLT, através do seu Diretor de Manutenção, é responsável por garantir o


registro primário das Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis e não aplicáveis,
de acordo com o previsto na IS 39-001A e exigirá o adequado preenchimento da
Ordem de Engenharia (OE), por parte do Departamento de Manutenção ou oficina
de manutenção contratada, quando da execução dos serviços para cumprimento
de uma DA, AD, CN, etc.
O registro primário do cumprimento das inspeções de DA, AD, CN, etc. é a Ordem
de Engenharia. Além disto, a COLT manterá em arquivo a Ordem de Serviço (OS) e
o registro no TLB, se for o caso. A Ordem de Engenharia (OE) usada pela COLT
cumpre e atende os requisitos da FCDA.
Após o término do serviço e retorno dos documentos assinados, o CTM efetuará
conferência da documentação e assinaturas requeridas, atualizara o cumprimento
da mesma no mapa de controle informatizado de Diretrizes de
Aeronavegabilidade.
A OE (assinada por quem a realizou) e a FADT devidamente preenchidas serão
arquivadas pelo CTM, na documentação da aeronave e se constituirá parte do
acervo permanente da documentação da aeronave, devendo ser transferida
juntamente com a aeronave.
Observações:
1. As aeronaves novas ou usadas, incorporadas à frota, que sejam oriundas
de aquisição no exterior, não necessitam de elaboração de OE ou FADT
para as Diretrizes de Aeronavegabilidade estrangeiras aplicáveis ou não
aplicáveis e que apresentem os devidos registros de acordo com a
legislação de origem;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 91


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G. Acompanhamento da Situação de DA (IS 39-001A)

O CTM fará o acompanhamento da situação das Diretrizes de


Aeronavegabilidade através dos mapas de controle, que possuem informações do
método de cumprimento, o número e a data das mesmas, se repetitivas, a data e
o tempo para cumpri-las, entre outras informações pertinentes a sua análise.

Os mapas de controle de Diretrizes de Aeronavegabilidade serão atualizados pelo


CTM, sempre que houver alteração, com ênfase no acompanhamento das
Diretrizes de Aeronavegabilidade que tem cumprimento repetitivo. E serão
impressos a cada fim de mês, para ficar fazendo parte do histórico da
documentação da aeronave.
A COLT é primariamente o responsável pela conservação de suas aeronaves em
condições aeronavegáveis, incluindo o atendimento ao RBAC 39, subparágrafo
39.13(b)(1) (informação de defeitos à ANAC).

Boletins de Serviço

A. Conceitos

Boletim de Serviço (BS) é um documento emitido pelo fabricante do produto


aeronáutico (aeronave, motor e componente), com o objetivo de corrigir falha ou
mau funcionamento desse produto ou nele introduzir modificações,
aperfeiçoamentos ou ainda, visando à implantação de ação de manutenção ou
manutenção preventiva em adição àquelas previstas no Programa de Manutenção
básico do fabricante.
Um BS, mesmo classificado como "mandatório" pelo fabricante, somente terá
caráter mandatório quando a ANAC ou a Autoridade de Aviação Civil do país de
origem do produto aeronáutico emitir uma Diretriz de Aeronavegabilidade ou
estabelecer no próprio Boletim de Serviço o seu caráter mandatório, ou quando
incorporado por referência através de outro documento mandatório.
Deve-se esclarecer que, normalmente, o detalhamento da ação de manutenção
mandatória não se encontra na própria DA e sim, por referência, em um Boletim
de Serviço do fabricante do produto aeronáutico.

B. Aquisição

Os Boletins de Serviço serão adquiridos diretamente dos fabricantes dos produtos


aeronáuticos, através de assinatura.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 92


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C. Recebimento

Os Boletins de Serviço serão recebidos diretamente do fabricante, sendo o


responsável da Biblioteca Técnica quem encaminhara para o CTM da COLT e
posteriormente será encaminhado ao Diretor de Manutenção para análise e
posterior arquivamento.

D. Análise e Avaliação

Os Boletins de Serviço serão analisados e avaliados pelo Diretor de Manutenção,


através da Engenharia, quanto à necessidade de incorporação nas aeronaves,
motores e componentes da COLT, com a finalidade de melhorar os produtos
aeronáuticos, prevenir futuras falhas ou qualquer outro motivo que leve o Diretor
de Manutenção a entender como relevante sua incorporação.
Quando um Boletim de Serviço se tornar parte integrante do Programa de
Manutenção, a sua incorporação será mandatória. Somente em caso de Boletim
de Serviço mandatório será necessária a análise completa e registrada em FADT.

E. Arquivamento

Após análise e avaliação, o Boletim de Serviço será devidamente arquivado junto


à documentação de execução do SB fazendo parte do acervo de registro de
cumprimento, caso aplicável.

F. Incorporação

Caso aplicável, o Diretor de Manutenção, através da Engenharia, emitirá uma


Ordem de Engenharia (OE) para execução de cada SB nas aeronaves da frota
COLT. A OE será emitida pela Engenharia e aprovada pelo Diretor de
Manutenção.
Quando da solicitação de cumprimento, o Planejamento deverá emitir uma Ordem
de Serviço (OS), solicitando o cumprimento da respectiva Ordem de Engenharia
(OE).
Após a incorporação, a OS e a respectiva OE deverão der encaminhadas para o
CTM, com a finalidade de ser registrado o seu cumprimento no Mapa de Controle
de Boletins de Serviço, bem como arquivo de toda a documentação gerada.

G. Registros

A COLT, através do seu Diretor de Manutenção, é responsável por garantir o


registro primário do cumprimento dos SB, exigindo o adequado preenchimento da
Ordem de Engenharia (OE), por parte do Departamento de Manutenção ou oficina

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 93


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de manutenção contratada, quando da execução dos serviços para cumprimento


de um SB.
O cumprimento das inspeções de SB deverá ser registrado no TLB da aeronave,
mencionando o resultado de tal inspeção, se aplicável.

Após o término do serviço e retorno dos documentos assinados, o CTM efetuará


conferência da documentação e assinaturas requeridas, atualizara o cumprimento
do mesmo no mapa de controle de SB.

A OE (assinada por quem a realizou) devidamente preenchida será arquivada


pelo CTM, na documentação da aeronave e se constituirá parte do acervo
permanente da documentação da aeronave, devendo ser transferida juntamente
com a aeronave.

Manutenção Terceirizada
Ref. RBAC 121.123 e RBAC 145.2

A COLT somente contratará Organizações de Manutenção certificadas pela


Autoridade Brasileira (ANAC) para realização de serviços de manutenção das
aeronaves constantes de suas Especificações Operativas.

A. Procedimentos Gerais

1. Sempre que for necessário contratar os serviços de empresas


terceirizadas para efetuar serviços de Manutenção se utilizará oficinas de
manutenção certificadas pela ANAC.
2. Para isso se realizará o convênio de Manutenção mediante o formato de
contrato de prestação de serviços de manutenção.
3. A responsabilidade pelo serviço efetuado por empresas terceirizadas é da
COLT, por o qual é imprescindível observar o cumprimento dos
procedimentos descritos.
4. A Manutenção efetuada pelas empresas terceirizadas se realizará em
acordo com as especificações aprovadas pelos fabricantes e seus próprios
padrões e procedimentos.
5. Qualquer serviço realizado por empresa subcontratada será inspecionado
pelo Inspetor Chefe ou por um inspetor delegado. Esta inspeção verificará
a execução do serviço, as partes e materiais usados e os documentos
correspondentes.
6. Os serviços de Manutenção realizados serão registrados no TLB, Ordem
de Serviço e/ ou Ordem de Engenharia, conforme aplicável. A
documentação gerada é arquivada no CTM, juntamente com os arquivos
históricos da aeronave.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 94


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B. Empresas Terceirizadas para Serviço Auxiliar


Ref. RBAC 121.105

Os serviços de Manutenção de suporte auxiliar para as aeronaves da COLT, nas


estações de linha e transito serão realizados por Empresas que estejam
devidamente certificadas para tal, e que cumpram com todos os requerimentos
internos exigidos pela Diretoria de Manutenção da COLT.
Nota: Os serviços são prestados por parte das empresas terceirizadas em
base ao acordo de serviços de terra IATA Anexo A, subsecções 6.1; 6.2;
6.3; 7.2; 7.3; 7.4; 7.5; 7.6; 8.1; 8.2; 9.1; 9.2 e 9.4.

C. Empresas Terceirizadas no Exterior

A COLT adota os seguintes procedimentos quando da utilização de Empresas /


Bases Terceirizadas no Exterior para execução de manutenção em suas
aeronaves.

a) Realização de auditorias anuais e documentadas além da verificação da


certificação da Empresa pela Autoridade Aeronáutica de seu país;
b) Emissão de autorização formal, deixando claro seu escopo, válida quando
acompanhada do relatório de auditoria na Contratada (Terceirizada) para
que aquela realize manutenção nas aeronaves da COLT.

Sendo assim, a COLT poderá usar os serviços de Empresas terceirizadas no


exterior sempre que as mesmas estejam devidamente certificadas perante ANAC
como oficinas de manutenção aeronáutica de acordo com o RBAC 145, e que
cumpram com todos os requerimentos internos exigidos pela Diretoria de
Manutenção da COLT.
Para garantir que os serviços executados pelas empresas terceirizadas no exterior
foram corretamente realizados, a COLT sempre terá um responsável da Empresa
(Qualidade ou Manutenção) acompanhando o cumprimento dos mencionados
serviços.
Todo serviço realizado será inspecionado pelo Gerente da Qualidade ou por um
inspetor delegado. Esta inspeção verificará a execução do serviço, as partes e
materiais usados e os documentos correspondentes, só assim, serão confirmados e
aceitos os serviços executados pela empresa terceirizada.
Quando executando manutenção, manutenção preventiva, reconstrução e alteração
de artigos, que não a aeronave e motor completo por organização de manutenção
estrangeira não certificada pela ANAC, nos termos da seção 43.17(b)-I, a COLT
deve assegurar que:
a) A Organização de Manutenção tenha FAA ou EASA como Autoridade de
Aviação Civil local, e sua certificação esteja em condição regular e com
capacidade adequada ao serviço a ser executado;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 95


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b) A aprovação para retorno ao serviço seja registrada em FORM 8130-3


(FAA) ou FORM ONE (EASA), ou mesmo SEGVOO 003; e
c) Os dados técnicos utilizados para realização de trabalhos considerados
como grandes alterações e grandes reparos, sejam considerados
aprovados pela ANAC;
d) A Organização de Manutenção seja submetida ao processo de auditoria da
COLT, de forma a se tornar qualificada para execução de serviços de
manutenção para a COLT; e
e) Não exista nenhuma restrição a Organização de Manutenção para
executar manutenção em artigos brasileiros por parte da ANAC.

Sistemas de Manutenção
Ref. RBAC 121.135 (b)(1)7 e 121.369(b)(1)

Como operadores de aeronaves, os serviços de Manutenção nas aeronaves da


COLT podem ser realizados em Linha de Voo ou na Base Principal de Manutenção.
Os dois tipos podem ser Programados ou Não Programados, e estarão sempre
condicionados à autorização por parte das Especificações Operativas da COLT.
Esta manutenção pode vir de qualquer das seguintes fontes:
- Programas de Manutenção.
- Requerimentos dos fabricantes, Autoridades Aeronáuticas ou
Manutenção.
- Reportes de discrepâncias de voo ou de solo (Pireps / Mareps);

A. Manutenção de Linha

Uma inspeção programada que contenha serviços e/ou inspeções que não
requeiram treinamento especial, equipamentos especiais, recursos especiais ou
instalações especiais (inclui cheques progressivos, desde que todas as tarefas
desses cheques possam ser executadas seguramente no local pretendido).
Uma tarefa pode incluir:
• Pesquisa de panes;
• Correção de discrepâncias;
• Troca de componentes o que pode incluir troca de motores e testes de
rampa;
• Manutenção programada e/ou cheques, incluindo inspeções visuais que
irão detectar condições insatisfatórias, discrepâncias obvias, desde que
não sejam necessárias inspeções detalhadas. Podem incluir itens da
estrutura interna, sistemas e grupo moto propulsor que são visíveis através
de painéis de acesso rápido; e

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 96


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• Pequenos reparos ou alterações que não requeiram extensas desmontagens


e possam ser cumpridas por práticas simples.

B. Manutenção de Base

Compreendem as tarefas de Manutenção preventiva de categoria mais profundo


que inclui cheques da condição geral e segurança dos sistemas e instalações e
estruturas adjacentes com abertura de painéis para cheque das áreas internas da
aeronave, tarefas com intervalos de cheque “A”, “B”, “C”, “D” e similares.
A correção de reportes, o cumprimento de requerimentos técnicos, os serviços de
Manutenção diferidos e qualquer serviço de relevância que não pode ser executado
em linha, estão incluídos nesta categoria de Manutenção.

C. Manutenção Programada (Rotina ou Preventiva)

A manutenção programada é de categoria preventiva e constitui o conjunto de


tarefas de serviço, inspeções e/ou troca de componentes necessários para
conseguir um funcionamento contínuo e seguro da aeronave.
A manutenção programada encontra-se estabelecida nos Programas de
Manutenção das Aeronaves, aprovados pela ANAC, bem como em diretrizes de
aeronavegabilidade emitidas pelas Autoridades Aeronáuticas.
Serviços diferidos (postergados) ainda abertos podem entrar na categoria de
manutenção programada sempre que for possível.

D. Manutenção Não Programada (Não Rotina ou Corretiva)

A manutenção não programada compreende os serviços de manutenção corretiva


que devem ser feitos nas aeronaves e componentes como resultado de reportes
da tripulação de voo e/ou das inspeções programadas de manutenção.
As discrepâncias geradas durante as operações de voo serão anotadas no TLB
na seção destinada para esta finalidade, junto com a ação corretiva (ou
diferimento) correspondente.

E. Serviços Diferidos

Nenhuma aeronave pode retornar ao serviço até que todas as discrepâncias que
afetem a aeronavegabilidade tenham sido corrigidas ou diferidas, antes do
próximo vôo, de acordo com dados técnicos aprovados e ou aceitos pela ANAC
(MEL, SRM, AMM, Service Bulletins, Service Letters, etc).
Qualquer serviço diferido deve ser controlado através do formulário Reporte de
Inspeção – RI, que deve ser emitido pelo pessoal de Manutenção da COLT ou da
empresa terceirizada, caso aplicável.
Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 97
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O controle dos Reportes de Inspeção - RI é de responsabilidade do TS, enquanto


os mesmos estiverem abertos. Após o fechamento, os reportes devem seguir
para o CTM/Planejamento.

F. Registros dos Serviços de Manutenção

As bases de manutenção (principal e secundárias) apenas efetuam os registros


primários dos serviços de manutenção, nos formulários aplicáveis (TLB, ordens
de serviços, ordens de engenharia, etc.). Não efetuam nenhuma inserção de
registro em sistemas de controle.
Ao receber os registros primários dos serviços executados, o CTM/Planejamento
efetua a atualização dos sistemas de controle.

G. Utilização de “Tasks Cards” do Fabricante

Sempre que uma tarefa do Programa de Manutenção for programada, o


Planejamento deve anexar à Ordem de Serviço a “task card” emitida pelo
fabricante, referente a cada tarefa a ser executada.
Estas “tasks cards” devem ser obtidas na última revisão do documento aplicável
do fabricante, de forma a garantir que as tarefas de manutenção serão realizadas
de acordo com os procedimentos atualizados.

Cheques de Manutenção

A. Procedimentos Gerais

1. Os cheques periódicos de Manutenção (A, C, D, etc.), serão cumpridos de


acordo com os Programas de Manutenção e os tempos estabelecidos para
cada modelo de aeronave específica.
2. Adicionalmente com as tarefas de Manutenção de rotina, se cumprirão
também as trocas de elementos limitados por tempo, as inspeções especiais,
as discrepâncias pendentes, os boletins de serviço e as Diretrizes de
Aeronavegabilidade que sejam necessárias.
3. Nenhuma aeronave retornará ao serviço após uma inspeção de Manutenção
até que todas as discrepâncias que afetem a aeronavegabilidade tenham
sido corrigidas.
4. O Gerente de Manutenção será responsável do cumprimento de todos os
serviços especificados nas respectivas Ordens de Serviço, que não existam
discrepâncias abertas e que todo serviço realizado seja acompanhado com a
informação necessária.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 98


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5. Para maiores detalhes, consultar o Informativo Técnico 56-IT121-14, que


trata de procedimento para controle de abertura/fechamento de ordem de
serviço, recebimento e avaliação de documentação de serviços executados
por pessoal próprio e/ou terceiros e arquivamento de registros.

B. Continuidade da Responsabilidade de Manutenção

1. Cada base de manutenção (principal e secundária) da COLT deve possuir


um livro de passagem de serviço, no qual serão registrados em forma
sucinta, mas clara e precisa os serviços realizados nas aeronaves.
2. Este livro deve ser usado também para registros de todos serviços não
finalizados em cada turno de trabalho, com o propósito de assegurar uma
responsabilidade contínua sobre os serviços de manutenção que se
encontram em execução.

Programa de Manutenção das Aeronaves


Ref. RBAC 121.374

A. Procedimentos Gerais
Ref. RBAC 121.367

O Programa de Manutenção de cada tipo de aeronave é constituído de um


manual que cumpre os requerimentos estabelecidos na última revisão da IS 120-
001 e que deverá ser aprovado pela ANAC, mostrando as tarefas a serem
cumpridas e a periodicidade, bem como o tempo em que certos componentes
serão substituídos ou que sofrerão uma inspeção específica.
Uma aeronave não pode ser incluída na Especificação Operativa da empresa se
não tiver um Programa de Manutenção aprovado pela ANAC e aplicável à
mesma. Todas as tarefas constantes dos Programas de Manutenção são de
cumprimento mandatório nos prazos definidos nos mesmos e aprovados pela
ANAC.
A COLT utilizará o Programa de Manutenção da aeronave na manutenção de
célula, motores e seus componentes aprovados pela ANAC, conforme autorizado
nas Especificações Operativas cumprindo assim, o exposto na seção 121.367 do
RBAC 121.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 99


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B. Intervalos e Períodos de Manutenção


Ref. RBAC 121.135 (b)(18)

Os tempos limites ou padrões para determinação de tempo limite para revisões


gerais, inspeções e verificações de células, grupos moto propulsores e
equipamentos normais e de emergência de cada um dos tipos de aeronaves da
frota COLT estão definidos especificamente no Programa de Manutenção de cada
tipo de aeronave.
No controle do intervalo de tarefas calendáricas, a COLT deve usar a data da
última execução da tarefa como referencia para controlar o próximo vencimento,
ou seja, não pode ser utilizada a data registrada no documento de liberação de
aeronavegabilidade quando a tarefa for realizada dentro de um pacote de tarefas.
Durante períodos que uma aeronave encontra-se parada, o intervalo de tempo
para cumprimento das tarefas calendáricas continua contando. Estas tarefas não
precisam ser cumpridas uma, duas, três vezes durante o período que a aeronave
estiver parada, salvo disposição em contrário do fabricante, mas é necessário que
sejam executadas antes do retorno ao serviço da aeronave, sendo a data da
realização de cada tarefa a referência para o próximo cumprimento. (Ofício
Circular No. 1/2015/GTAR-RJ/GAEM/GGAC/SAR – 03/02/2015).

C. Manutenção Segundo RBAC 145

A COLT caso necessite executar manutenção acima do nível proposto nas


Especificações Operativas da Empresa, deverá solicitar certificação segundo
os requisitos do RBAC 145.

D. Manutenção Autorizada
RBAC 121.367 (a) (b) (c)

A COLT está autorizada a utilizar o Programa de Manutenção aprovado pela


ANAC para as aeronaves autorizadas, listadas na Parte I das Especificações
Operativas (EO), cumprindo assim, o exposto nas seções 121.367 (a)(b)(c) do
RBAC 121.
A COLT está autorizada a executar manutenção para as aeronaves de sua frota,
de acordo com a última atualização das suas Especificações Operativas emitida
pela ANAC.
A cada revisão do Programa de Manutenção do fabricante a COLT, através do
Diretor de Manutenção, vai elaborar a revisão do Programa de Manutenção, caso
aplicável, e encaminhar sua respectiva revisão a ANAC para aprovação.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 100


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E. Execução de Tarefas de CPCP, AGING e SSID

Trabalhos especiais de inspeções estruturais a serem realizadas nas aeronaves,


tais como tarefas de Inspeções do CPCP Program, Inspeções e Modificações
Estruturais do AGING Program, Inspeções Estruturais do SSID Program e tarefas
S.I., etc.; deverão ser analisadas e controladas pelo Departamento de
Planejamento e programadas pelo setor de CTM para sua respectiva execução e
cumprimento.
Caso a COLT não esteja autorizada a executar as tarefas acima mencionadas,
devido a não estarem listadas nas Especificações Operativas da Empresa
emitidas pela ANAC, segundo o RBAC 121, estas inspeções serão realizadas por
uma Empresa Terceirizada certificada como Oficina de Manutenção de acordo
com o RBAC 145, contratada pela COLT.

F. Revisão de MPD

Sempre que houver revisão do MPD da aeronave, a Engenharia deve avaliar


todas as alterações e encaminhar para o CTM/Planejamento, de forma que os
mapas de controle sejam alterados de acordo, num prazo máximo de 60 dias a
contar da data de revisão do MPD.
1. quando uma nova tarefa for introduzida ou uma tarefa existente tiver seu
threshold/intervado alterado, e a aeronave tiver acumulado mais horas, ciclos e/ou
dias calendáricos que o novo threshold/intervalo, a execução inicial da tarefa deve
coincidir com o próximo cheque da aeronave de mesmo nível de classificação
para a correspondente tarefa (equivalente ao cheque "A" or "C"). Para tarefas que
não estão listadas num cheque, a análise deve levar em consideração o acesso,
zona e planejamento de execução.
2. quando uma nova tarefa for introduzida ou uma tarefa existente tiver seu
threshold/intervado alterado, e a aeronave tiver acumulado menos horas, ciclos
e/ou dias calendáricos que o novo threshold/intervalo, a execução inicial deve
acontecer quando a aeronave atingir este threshold/intervalo. No caso de o
vencimento ocorrer entre dois cheques, a execução deve ocorrer no próximo
cheque da aeronave de mesmo nível de classificação, ou numa oportunidade
onde o acesso, zona ou planejamento de execução seja equivalente, o que
ocorrer primeiro. Para tarefas que não estão listadas num cheque, a análise deve
levar em consideração o acesso, zona e planejamento de execução.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 101


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Programa de Monitoramento da Condição dos Motores

A. Programa de Tendências de Motores

A COLT realiza o controle e o monitoramento da condição dos motores das


aeronaves de sua frota, utilizando os “softwares” fornecidos pelo fabricante dos
motores.
Para trabalhar com estes softwares é necessário que a pessoa responsável tenha
a qualificação necessária para esta tarefa; a mesma deverá ter o treinamento e
cursos do programa com o fabricante do motor ou outra entidade reconhecida,
além de possuir a experiência necessária para este tipo de atividade.
A COLT poderá efetuar este serviço com funcionários pertencentes à Empresa ou
contratar os serviços de um profissional qualificado que possua as requeridas
qualificações e habilidades, e que, durante a realização desta atividade, estará
sob a responsabilidade do Diretor de Manutenção.

B. Objetivo

O Programa de Monitoramento da Condição dos Motores (PMCM) é usado para


detectar antecipadamente qualquer deterioração no desempenho dos motores
usando algoritmos que permitem descobrir a causa provável do problema.

C. Generalidades

O programa de monitoramento utiliza as ferramentas de programa (sofware)


disponibilizadas pelo fabricante do motor. Por exemplo, no caso do motor CFM56,
a GE disponibiliza o software “GE Diagnostic”.

D. Coleta dos Dados

A COLT usa o próprio relatório de vôo da tripulação para o registro dos dados dos
parâmetros da aeronave e dos motores. Estes dados devem ser lidos e
registrados pelos tripulantes técnicos na etapa de vôo de cruzeiro estável. Devem
ser registrados com a maior exatidão possível para que, quando forem lançados
no programa, os dados processados apresentem resultados e informações
corretas e confiáveis.

Os relatórios de vôo são enviados diariamente, “via eletrônica”, para o grupo


chamado “diário de bordo”. Sendo assim, chega ao Setor de Planejamento da
COLT.

Os dados são alimentados no programa (software) diariamente pelo funcionário


do Planejamento da COLT.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 102


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O programa (software) fica disponível na Internet, 24 horas por dia nos 7 dias da
semana, podendo ser acessado de qualquer lugar e por qualquer pessoa
habilitada da COLT.

E. Análise dos dados

A Gerência de Engenharia analisa semanalmente os dados dos motores e define


as medidas adequadas para corrigir qualquer tendência ou comportamento
inesperado observado nessa análise. O registro desta análise semanal deve ficar
arquivado no Setor de CTM da COLT.

O programa permite analisar os mais variados dados de desempenho dos


motores na forma numérica ou na forma gráfica. Fornece ainda uma lista
completa de todos os motores da frota da COLT mostrando de forma resumida os
principais parâmetros de desempenho.

O programa ainda fornece boletins de alerta, de forma automatizada, apontando


de forma específica os eventuais problemas que resultam da interpretação dos
parâmetros do motor. Os boletins de alerta são enviados por e-mail para as
pessoas habilitadas (Gerência de Engenharia) e também ficam disponíveis no
programa, através da Intranet da COLT.

A partir da análise efetuada, a Gerência de Engenharia pode emitir instruções


para auxiliar na detecção de potenciais problemas que podem aparecer em
função da utilização dos motores. Estas instruções devem seguir para a Gerência
de Manutenção na forma de uma “Ordem de Serviço” (OS). A OS conterá
geralmente instruções de inspeção e detecção de possíveis defeitos e tem como
objetivo principal determinar o motivo das mudanças dos parâmetros e propor
soluções de manutenção.

A Gerência de Engenharia avalia o resultado das ações corretivas executadas e,


se necessário, reavalia o processo e adota novas propostas de solução para o
problema detectado.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 103


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Programa de Confiabilidade Técnica

O Programa de Confiabilidade Técnica que é utilizado na COLT está elaborado


sobre a base do AC Nº 120-17 emitido pelo FAA e cumpre os requerimentos do
mesmo. A continuação se expõe o conteúdo do Programa de Confiabilidade
Técnica.
Confiabilidade está definida como a probabilidade de que um sistema,
equipamento ou material continue em serviço por tempo específico de operação,
baixo condições específicas de operação sem falhas. (Confiabilidade é a
capacidade de que um sistema, equipe ou material trabalhe bem).
O Programa de Confiabilidade Técnica é essencialmente um conjunto de regras e
práticas para melhorar, gerenciar e controlar o Programa de Manutenção das
Aeronaves da Frota. O Departamento de Engenharia efetuará o continuo registro e
análises de dados de todas as operações relacionadas com a manutenção da frota.
O objetivo da análise de dados é identificar a necessidade de ações corretivas,
estabelecer quais são as ações e acompanhar as eficácias destas ações. Os dados
analisados quando apresentarem falhas serão considerados insatisfatória podendo
ser classificadas como:
Falha funcional que é a incapacidade de um item ou do equipamento que
o contém, para conseguir um rendimento normal especificado.
Falha potencial que é uma condição física identificável que indica que
uma falha funcional é iminente.
A identificação das falhas potenciais (before the fact) em substituição das falhas
funcionais (after the fact) visa conseguir as seguintes vantagens:
a) Evitar sérias falhas funcionais; e
b) Determinar a vida útil dos itens.

Para maiores detalhes ver manual “Programa de Confiabilidade Técnica”.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 104


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Certificado de Aeronavegabilidade
Ref. RBAC 21

A Certificação da Aeronavegabilidade é uma prerrogativa exercida pela ANAC para


acreditar a idoneidade técnica de uma aeronave registrada nela mesma, mediante a
emissão de um Certificado de Aeronavegabilidade. Este constitui o único documento
habilitante para que uma aeronave inicie ou continue suas atividades aéreas.

A emissão do Certificado de Aeronavegabilidade se regerá pelo disposto no RBAC


21, a qual estabelece o seguinte:
• Requerimentos para a emissão
• Validez do Certificado de Aeronavegabilidade
• Condições da Vigência do Certificado
• Características, Especificações e Limitações do Certificado.

A validade do Certificado é de seis (06) anos, podendo ser cancelado se a


aeronave, os equipamentos de bordo necessários para a aeronavegabilidade da
mesma, são objeto de revisão geral, reparação ou modificação; ou, se a juízo da
Autoridade, foram infringidas as normas ou procedimentos que permitem manter a
idoneidade técnica e a aeronave não está em condição aeronavegável.

A renovação do Certificado de Aeronavegabilidade deve ser solicitada com, pelo


menos, 30 (trinta) dias de antecedência de seu vencimento.

O Certificado de Aeronavegabilidade vigente deverá ser exibido, conjuntamente com


a Matrícula, e a Licença de Estação em um lugar visível da aeronave.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 105


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Tarefas de Manutenção Previstas no RBAC/RBHA

A. Inspeção – Teste do VOR para voo IFR


Ref. RBHA 91.171

Deve ser checado repetitivamente dentro de um prazo máximo de 30 (trinta)


dias e será controlado pelo Departamento de Planejamento e CTM;
Deverá ser realizado por um mecânico da COLT que esteja acompanhando o
voo mediante uma OS emitida.
O teste será realizado sintonizando os dois sistemas de VOR para a mesma
estação, sendo que o erro máximo de indicação deverá ser de +/- 4 (quatro)
graus, na indicação magnética conforme o RBHA 91.171(b)(1), 91.171(b)(2) e
91.171(c).
O mecânico deverá preencher na Ordem de Serviço a diferença (erro de
marcação) verificada no teste; e elem disso, registrar no TLB da aeronave a
data, local, erro de marcação e sua assinatura para conhecimento da
tripulação.
Caso o teste do VOR seja realizado pelo piloto, ele deverá registrar no TLB,
informando qualquer defasagem de indicação que tenha ocorrido.

B. Inspeção – Teste do Transmissor Localizador de Emergência – TLE


Ref. RBHA 91.207 e RBAC 121.339(a)(4)

A bateria usada no TLE será substituída (ou recarregada no caso de ser


recarregável) sempre que:
O TLE tiver sido usado por tempo acumulado superior à 01 hora; ou
Quando atingidos 50% de sua vida útil (ou vida útil da carga, no caso de
bateria recarregável), como definido nas especificações aprovadas do
fabricante.
Nota: Quando substituída ou recarregada, a data deve ser
claramente marcada no exterior do transmissor e registrada no TLB
da aeronave, pelo executante.
Cada ELT deve ser inspecionado a cada 12 meses, quanto a:
• Condições de instalação;
• Corrosão da bateria;
• Operação dos comandos e do sensor de impactos; e
• Presença de suficiente energia radiante na antena.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 106


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C. Inspeção – Pesagem e Balanceamento da Aeronave


Ref. RBHA 121.153 (b)

A cada 5(cinco) anos, no máximo, ou toda vez que a aeronave sofrer grande
modificação, ou grande reparo de tal forma que o peso vazio, ou a posição deCG,
em relação à corda média aerodinâmica, sejam alterados em mais de 0.5% (meio
por cento), ou seu peso seja alterado por instalação ou mudança de posição de
equipamentos, acessórios, decoração interna, etc.

• Após recuperação da aeronave em virtude de acidente;


• Quando houver dúvidas quanto à exatidão do peso da aeronave; ou
• Após pintura geral ou grande extensão da aeronave conforme preconiza
o RBHA 91.423 (b)(c)(1) e (2).

D. Inspeção – Teste do Sistema de ATC


Ref. RBHA 91.413

O teste dos equipamentos de ATC Transponder instalados na aeronave deve ser


realizado conforme o RBAC 43, apêndice “F”, e como preconiza o RBHA 91.413
(a) e (b).
O intervalo dos testes e inspeções requeridas será cada 24 meses. É controlado
pelo Departamento de Planejamento e CTM da COLT.
Adicionalmente, seguindo-se a qualquer instalação ou manutenção do ATC
Transponder, quando erro na correspondência de dados pode ser introduzido, o
sistema como um todo tenha sido testado, inspecionado e considerado conforme
com o parágrafo (c) do apêndice “E” do RBAC 43.

E. Inspeção – Teste do Sistema de Altímetros


Ref. RBHA 91.411

Os altímetros e o sistema de altímetros instalados na aeronave devem ser testados e


inspecionados conforme o RBAC 43, apêndice “E”, e como preconiza o RBHA 91.411 (a),
(b) e (c).
O intervalo dos testes e inspeções requeridas será cada 24 meses. É controlado pelo
Departamento de Planejamento e CTM da COLT. Serão realizados testes funcionais e
inspeções em oficinas certificadas não apenas nos instrumentos de indicação como em
todo o sistema altimétrico.
Os mecânicos, durante a inspeção de transito nas aeronaves da frota deverão dar
atenção especial às tomadas estáticas e aos tubos pitot quanto a obstruções ou
deformações da área adjacente a esses componentes.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 107


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A Diretoria de Manutenção dispensará especial atenção a este requisito tendo em vista a


garantia da confiabilidade do sistema, atendendo aos requisitos para voos RVSM, RNAV
e IFR.
Adicionalmente, seguindo-se a qualquer instalação ou manutenção de altitude ou do
Transponder, quando erros na correspondência de dados de altitude podem ser
introduzidos, o sistema como um todo tenha sido testado, inspecionado e considerado
conforme com o parágrafo (c) do apêndice “E” do RBAC 43.

F. Diretrizes de Aeronavegabilidade - "AD"

As Diretrizes de Aeronavegabilidade são inspeções e/ou modificações que são


emitidas pelo FAA Federal Aviation Administration / ANAC – Agência Nacional de
Aviação Civil, baseados em Boletins de Serviço, Boletins de Instrução do
fabricante, tendo em vista evitar / eliminar condições inseguras de voo em função
da iminência de falha de um componente. Devem ser aplicados de forma
compulsória pelo operador, sob pena de estar o operador, sujeito a sanções
previstas no RBAC 121.
A COLT, através de seu Departamento de Engenharia, é responsável por receber
e analisar as Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis às aeronaves, motores
e componentes,de sua frota, emitidas pelo FAA Federal Aviation Administration,
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil ou Autoridade Aeronáutica do país
detentor do certificado de tipo do item; bem como, implantar e controlar a
aplicação das Diretrizes de Aeronavegabilidade afetadas, através de formulários
próprios da empresa, dentro dos intervalos estabelecidos pelas mesmas.
A frequência para consultas de AD’s e DA’s será diária, com a finalidade de estar
sempre atualizados com qualquer requerimento que as Autoridades de Aviação
Civil possam emitir (RBAC 39).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 108


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Equipamentos Médicos e de Emergência Previstos no RBAC

A. Equipamento Médico de Emergência


Ref. RBHA 121.803

O equipamento médico de emergência a bordo das aeronaves da COLT no


transporte de carga deverá:
a) Ser inspecionado regularmente de acordo com os períodos
estabelecidos no programa de manutenção aprovado pela ANAC, para
assegurar sua validade e disponibilidade;
b) Ser facilmente acessível à tripulação;
c) Estar claramente identificado e marcado e indicar seu modo de
operação;
d) Quando levado em um compartimento fechado ou "container", estes
devem ser marcados com uma lista de seu conteúdo; e
e) Possuir uma marcação da data de sua última inspeção.

B. Equipamento de Emergência sobre Água e de Flutuação


Ref. RBAC 121.339 e 121.340

Os equipamentos de emergência e de flutuação listados nos RBAC 121.339 (a)


(1) e (c) e 121.340, quando a COLT operar sobre grandes extensões de água
(200 NM), as aeronaves serão despachadas com os equipamentos de
emergência adicionais exigidos para esses tipos de operações. Os equipamentos
instalados bem como sua localização, estão listados no Manual de Operação de
cada aeronave e no Manual de Comissários da COLT.
Tais equipamentos serão inspecionados regularmente, de acordo com os
períodos de inspeção estabelecidos no Programa de Manutenção aprovado pela
ANAC, assegurando sua condição de contínua validade e imediata
disponibilidade de operação em emergências. O controle destas inspeções será
mantido pelo CTM no mapa de controle de componentes HT das aeronaves da
frota.
Os extintores de incêndio a bordo da aeronave serão inspecionados de acordo
com o Programa de Manutenção aprovado pela ANAC.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 109


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C. Oxigênio Medicinal para uso de Passageiros


Ref. RBAC 121.574

Nas aeronaves da COLT que são de configuração de carga, se entende como


oxigênio medicinal para uso de passageiros as garrafas de oxigênio que estão
instaladas na parede dianteira da cabine da carga principal. Estas garrafas são
para atender aos tripulantes não técnicos, que estarão usando o assento dianteiro
de comissários.
Só será permitido para guardar, gerar ou fornecer oxigênio, se as condições
previstas puderem ser atendidas e o equipamento for:
• Aprovado para uso em aviões ou fornecido pela COLT;
• Quando o gás for mantido na forma líquida o equipamento deve estar
sob um programa de manutenção aprovado;
• Capaz de prover fluxo de O2 de pelo menos 4 litros /min.;
• Protegido contra danos (válvulas, conexões e mostradores);
• Adequadamente seguro.

Toda a vez que for usada uma garrafa de oxigênio medicinal, será de
responsabilidade da Diretoria de Manutenção seu fornecimento; como também a
responsabilidade pelo equipamento estar com as inspeções requeridas pelo
fabricante executadas e o controle destas inspeções será mantido pelo CTM no
mapa de controle de inspeções dos componentes HT das aeronaves da frota.

D. Conjunto de Primeiros Socorros


Ref. RBAC 121.309(d)(1)

Conjuntos de primeiros socorros e um conjunto médico de emergência,


aprovados, para tratamento de ferimentos e indisposições possíveis de ocorrer
em voo ou em acidentes menores. Tais conjuntos devem atender às
especificações e requisitos do Apêndice A do RBAC 121 e ser inspecionados de
acordo com o requerido pelo fabricante e o controle destas inspeções será
mantido pelo CTM no mapa de controle de inspeções dos componentes HT das
aeronaves da frota.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 110


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Relatório de Dificuldades em Serviço


Ref. RBAC 121.703

O Gerente da Qualidade reportará a ANAC dentro de 72 horas depois de ter


descoberto um defeito grave na aeronave, motor ou componente que afeite a
aeronavegabilidade, e estejam estipulados no RBAC 121.703.
A Empresa deve relatar as ocorrências ou detecções de cada falha, mau
funcionamento ou defeito imitindo um Relatório de Dificuldades em Serviço, esta
disposição esta sendo efetuada de acordo com o escrito no RBAC seção
121.703(a) Emenda 09 (até 30-Janeiro-2006) e a partir de 31-Janeiro-2006 a
Empresa realizará o estabelecido no RBAC seção 121.703 (a) Emenda 10.
O reporte se efetuará no formulário apropriado, descrevendo o defeito ou mau
funcionamento com os detalhes técnicos pertinentes.
Se esta discrepância poderia resultar em um iminente risco da operação da
aeronave, se usará o método, mas expedito para informar a ANAC.
Cópia do formulário Reporte de Defeitos e Mau Funcionamento se encontra no
capitulo de formulários deste Manual.
O mencionado relatório será efetuado sempre que relacione aos seguintes itens:
1) Fogo em voo e se o sistema de alarme de fogo relacionado funcionou
adequadamente;
2) Fogo em voo não protegido por um sistema de alarme de fogo relacionado;
3) Alarme espúrio (falso) de fogo durante o voo;
4) Um sistema de exaustão de gases de um motor que cause danos ao motor,
às estruturas adjacentes, a um equipamento ou componentes;
5) Um componente da aeronave que cause acúmulo ou circulação de fumaça,
vapor ou gases tóxicos ou nocivos no compartimento da cabine de
tripulantes técnicos durante o voo;
6) Desligamento de motor em voo devido a um apagamento (flameout);
7) Desligamento de motor em voo quando ocorrer um dano ao motor ou a
estrutura causada por uma fonte externa;
8) Desligamento de motor em voo devido a ingestão de gelo ou de um objeto
estranho;
9) Desligamento de mais de um motor em voo;
10) Um sistema de passo bandeira ou habilidade do sistema controlar sobre
velocidade (disparo) em voo;
11) Um sistema de combustível ou de alijamento de combustível que afete o
fluxo de combustível ou cause vazamento perigoso durante o voo;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 111


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

12) Uma extensão ou retração não comandada do sistema de trem de pouso,


ou abertura ou fechamento não comandados de suas portas durante o voo;
13) Componentes do sistema de freios que resulte em perda da força atuante
de frenagem quando a avião estiver em movimento no solo;
14) Estrutura da aeronave que requeira grande (major) reparo;
15) Trincas, deformação permanente ou corrosão da estrutura da aeronave, se
maiores que os máximos aceitáveis pelo fabricante ou pela ANAC;
16) Componentes ou sistemas da aeronave que resultem em tomadas de
ações de emergência durante o voo (exceto a ação de desligar um motor);
17) Sistemas de evacuação de emergência ou componentes, incluindo todas
as portas de saída, sistemas de iluminação para evacuação de emergência
dos tripulantes técnicos, ou equipamentos de evacuação encontrados
defeituosos ou que falharem em cumprir sua função pretendida durante
uma emergência ou durante treinamento, teste, manutenção,
demonstrações ou aberturas inadvertidas; e
18) Outros eventos relativos a dificuldades em serviço definidos pela ANAC.
Nota:
a. A expressão “em voo” significa o período entre o momento em que
a aeronave deixa a superfície da terra, na decolagem, ate o
momento em que ela toca essa superfície, no pouso.
b. Ninguém pode atrasar o envio de um relatório requerido pela seção
121.703(g), mesmo se nem todas as informações requeridas
estiverem disponíveis.
c. Quando a COLT obtiver informações suplementares para
completar um relatório requerido pela seção 121.703(h), ela deve
enviá-las ao ANAC como um suplemento ao relatório original e
usar a identificação única original da ocorrência.
Adicionalmente a COLT deve relatar qualquer outra falha, mau funcionamento ou
defeito em uma aeronave, que ocorra, ou seja, detectada a qualquer momento, se
em sua opinião, tal falha, mau funcionamento ou defeito afetou ou poderá afetar a
operação segura da aeronave operada por este (121.703c).
A coleta dos dados que darão origem ao relatório será por meio da informação
emitida pelos tripulantes técnicos para o setor de Coordenação de Voo (via radio
VHF ou telefone), depois é informado para o Gerente da Qualidade (Inspetor
Chefe) e posteriormente para o Agente de Segurança de Voo (ASV) da Empresa.
Também pode ser coletada esta informação pelo analise do TLB das aeronaves.
Os relatórios e informação referente a estas ocorrências deverão ser conservados
à disposição do ANAC, por um período mínimo de 30 dias.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 112


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A Empresa deve apresentar cada relatório requerido pela seção 121.703(d),


cobrindo o período de 24 horas com início às 9 horas local de cada dia até as 9
horas local do dia seguinte; para um ponto central de coleta determinado pela
ANAC. Cada relatório de ocorrências cobrindo um período de 24 horas deve ser
apresentado ao ANAC dentro das 72 horas seguintes ao período relatado,
descontadas as horas de dias não úteis. Para aeronaves operando em áreas
remotas, o relatório pode ser apresentado até 24 horas após a aeronave
regressar à sua base de operações.
O Relatório será protocolado no ANAC, enviado pelo correio ou transmitido por
fac-símile, desde que postados dentro dos prazos previstos no parágrafo acima,
conforme a conveniência do momento. O Relatório deve conter, pelo menos, as
seguintes informações 121.703(e):
1) Tipo e matrícula da aeronave e/ou motor;
2) Nome da Empresa;
3) A data da ocorrência, número do voo e o estágio durante o qual a falha,
mau funcionamento, ou defeito ocorreu (ex. pré voo, decolagem, subida,
descida, pouso, e inspeção);
4) Procedimento de emergência afetado (ex. pouso não programado, descida
de emergência);
5) A natureza da falha, mau funcionamento, ou defeito;
6) Identificação da parte e sistema envolvido, incluindo a informação
disponível pertinente a designação do tipo do componente maior e tempo
decorrido desde a última revisão geral;
7) Causa aparente da falha, mau funcionamento ou defeito (ex. desgaste,
trinca, deficiência de projeto ou erro de pessoal;
8) Se a peça foi substituída, reparada, substituída, enviada ao fabricante ou
outras ações tomadas;
9) Se a aeronave foi impedida de voar.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 113


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Relatório Sumário de Interrupção Mecânica


Ref. RBAC 121.705

A Diretoria de Manutenção enviará mensalmente para ANAC um reporte com as


seguintes ocorrências (Ref. RBAC 121.705)
• Cada interrupção de voo, um câmbio não programado de uma aeronave em rota,
uma parada ou desvio de uma rota, causada por dificuldades ou mau
funcionamento mecânicos, conhecidos ou suspeitos, os quais não requeiram ser
reportado baixo o RBAC 121.703.
• O número de motores removidos prematuramente por causa de mau
funcionamento, falha ou defeito, listados por marca e modelo e o tipo de
aeronave na qual estava instalado.
• A Empresa deve apresentar à ANAC, dentro dos 10 primeiros dias úteis de
cada mês, um relatório Sumario de Interrupção Mecânica relativo ao mês
anterior de cada interrupção de voo, mudança não prevista de aeronave em
rota, pouso não previsto, desvio de rota ou remoção não prevista de motor
causada por dificuldades mecânicas conhecidas ou suspeitadas ou por mau
funcionamento que não requerem relatório segundo a seção 121.703 do
RBAC.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 114


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Relatório de Grandes Modificações e Grandes Reparos


Ref. RBAC 121.707

A COLT informará a ANAC sobre cada grande modificação ou grande reparo


realizado em célula, motor ou componente das aeronaves de sua frota.
Este informe será realizado da seguinte forma:
1) Elaborar um relatório da alteração e/ou reparo maior depois de seu
cumprimento, estas tarefas deverão estar assinadas pelo pessoal
qualificado. Deverá ser enviado para ANAC nos próximos 7 dias
posteriores a execução das tarefas.
2) A documentação completa será revisada pelo Departamento da
Qualidade, será entregue posteriormente ao Departamento de
Planejamento para ser incorporada nos registros da aeronave.
3) A documentação deve incluir o formulário SEGVOO 001 (ou FAA 337
form) ou equivalente, Ordens de Serviço, Cartas de Aprovação do
fabricante, Certificações dos fornecedores (vendors) e toda a
documentação de suporte utilizada na realização do serviço.
4) Será encaminhado para o Departamento de Aeronavegabilidade da
ANAC, aos cuidados do Chefe do Departamento e/ou ao Inspetor
responsável pela Empresa.
Se a grande modificação ou grande reparo a ser executado não constar da
documentação técnica do avião aprovada, os serviços deverão receber aprovação
prévia do órgão certificador da ANAC, ao qual caberá o acompanhamento e a
aprovação final dos trabalhos.
O Departamento de Planejamento preparará e manterá atualizado um relatório
para cada aeronave das modificações incorporadas. Esse relatório terá uma
relação completa das modificações incorporadas nas mesmas, a empresa
responsável pela execução de cada modificação, o número do documento de
aprovação final da mesma (SEGVÔO-001, Form 337, 8110-3, 8100-9, STC, ou
equivalente), a data de modificação e os dados da aeronave quando foi
incorporada a modificação ou grande reparo. Tal relação será disponibilizada aos
inspetores da ANAC, sempre que requisitada.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 115


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Relatório de Controle de Execução de Cheques Periódicos (CECP)

Um Relatório de controle de execução de cheques periódicos (CECP) deve ser


preparado e encaminhado a ANAC, diretamente ao Setor responsável, no prazo
máximo dos 10 primeiros dias úteis de cada mês, informando os seguintes
dados:
Horas Totais da aeronave, Ciclos Totais da aeronave, Tipo de Cheque ou Tipo
de Inspeção ou Tipo de Tarefa, Data da Realização do Cheque, ou da Inspeção,
ou da Tarefa, Data da Emissão do Relatório, Período em que foram realizados
os Cheques, Inspeções ou Tarefas e Modelo/Tipo da aeronave.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 116


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Falsificação, Reprodução ou Alteração dos Registros de Manutenção


Ref. RBAC 43.12

Nenhuma pessoa pertencente ao quadro de funcionários da COLT pode efetuar


direta ou indiretamente:

1) Qualquer registro fraudulento ou intencionalmente falso em qualquer registro


ou informe que se requeira fazer, manter ou usar, para mostrar o
cumprimento com qualquer requisito dos Regulamentos Brasileiros de
Aviação Civil;
2) Qualquer reprodução para um propósito fraudulento de qualquer registro ou
informe requerido pelos Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil; ou
3) Qualquer alteração, para propósito fraudulento, de qualquer registro o
informe requerido pelos Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil.

A realização por parte de qualquer pessoa de qualquer ato citado acima pode
provocar a revogação ou suspensão do Certificado de Operador Aéreo e/ou
Especificações Operativas da COLT.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 117


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Abastecimento das Aeronaves


Ref. RBAC 121.135 (b)(19)

O reabastecimento da aeronave nas escalas de voo é da responsabilidade


exclusiva do seu Comandante.
A responsabilidade pelo reabastecimento das aeronaves da COLT entregues aos
cuidados do Departamento de Manutenção é de seus próprios supervisores e
mecânicos.
O reabastecimento será feito, em princípio, na quantidade prevista pelo Diretor de
Operações da Empresa ou pelo comandante da aeronave.

Para o reabastecimento da aeronave, os procedimentos a serem seguidos são os


da companhia abastecedora devendo, no entanto, o responsável pela
manutenção no local, observar o que se segue:
a) Se o combustível a ser abastecido é do tipo especificado para a aeronave e
para a etapa a ser realizada, de acordo com o ordenado;
b) Se o Departamento da Qualidade requer teste do combustível a ser
fornecido; nesse caso poderão ser utilizadas as normas de qualidade da
companhia abastecedora;
c) Se o fio massa do caminhão de reabastecimento foi conectado
satisfatoriamente a uma posição de massa da aeronave;
d) Se a tripulação está ciente do início da operação de abastecimento; e,
e) Se não há pessoas fumando ou outras fontes de ignição ativas a menos de
15m da aeronave;

Após o abastecimento o responsável pela manutenção no local, deve assegurar-


se que:
a) A quantidade solicitada foi corretamente abastecida;
b) Foi entregue a via da COLT da nota fiscal do abastecimento para o
Comandante que a colocará em pasta apropriada existente a bordo da
aeronave e que será entregue quando retornar a base principal.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 118


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Diário de Bordo e Technical Log Book (TLB)


RBAC 121.701 e 121.715

A COLT tem dois livros de registros, a bordo de cada um de suas aeronaves, para
lançamento de informações sobre a tripulação e horas de voo (Diário de Bordo),
irregularidades de funcionamento observadas em cada voo e registro das ações
corretivas tomadas ou postergamento de correção das mesmas (TLB).
No que diz respeito à tripulação, é responsabilidade do piloto em comando
registrar no Diário de Bordo em cada voo pelo menos as seguintes informações:
matrícula do avião, data, nomes dos tripulantes e função a bordo de cada um
deles, local da decolagem e do pouso, horário da decolagem e do pouso, tempo
de voo, espécie do voo (visual, instrumentos, diurno, noturno), observações (se
houver) e nome e assinatura da pessoa responsável.
No que diz respeito ao avião, o piloto deverá registrar no TLB o seguinte:
• Cada irregularidade que seja observada antes, durante e após o voo. Antes
de cada voo o piloto em comando deve verificar a situação de cada
irregularidade registrada nos voos anteriores;
• Cada pessoa que tome ações corretivas concernentes a falhas ou mau
funcionamento registrados no TLB, seja na célula, motores ou
equipamentos normais e de emergência, deve registrar sua ação no
referido TLB.
A COLT tem procedimentos para conservar ambos livros de registros para cada
aeronave, em local de fácil acesso ao pessoal apropriado.

A. Forma de Preenchimento do TLB

Toda aeronave da COLT terá a bordo um “Diário de Bordo” e o TLB (Technical


Log Book) de acordo com o previsto na legislação em vigor. Os mencionados
documentos possuem páginas numeradas, e em três vias, para o registro dos
voos realizados.
Nenhuma operação de voo de fretamento, sob contrato, de Instrução,
Manutenção ou Inspeção poderá ser realizada sem que sejam registrados os
dados de voo no “Diário de Bordo” e com a aeronave disponível para voo no TLB,
o “Diário de Bordo” permanecerá sempre na cabine de comando. Estando a
aeronave indisponível para voo, em virtude de trabalho de Manutenção, o TLB
estará sempre na sala da Manutenção da COLT ou no CTM da oficina contratada
ou com os Inspetores ou de qualquer órgão de Inspeção da ANAC.
Nos registros de horas no “Diário de Bordo” será lançada a hora padrão
internacional (hora GMT) em razão do tipo de operação da Empresa.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 119


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É de responsabilidade do piloto em comando assinar cada página do “Diário de


Bordo” e do TLB, verificando a exatidão das informações aí lançadas se
efetuadas por outro membro da tripulação por sua delegação e sob sua
responsabilidade.
Lançamentos como incidentes, acidentes ou discrepâncias que impeçam a
aeronavegabilidade da aeronave deverão ser efetuados pelo piloto no TLB.
O CTM receberá sua via do “Diário de Bordo” de forma a permitir o controle das
horas e ciclos voados com uma diferença de no máximo 05 (cinco) dias de voo.
Para aeronaves operando fora da base, cópias das páginas específicas do diário
de bordo serão transmitidas via internet (e-mail).

A COLT conservará as vias do “Diário de Bordo” e do TLB para cada avião, na


sua Base principal de operação, no setor do CTM.

B. Provisão no TLB para Registros Necessários


RBAC 121.715

O TLB é o único documento de comunicação formal entre a manutenção e a


tripulação da aeronave no que se refere às condições de aeronavegabilidade.
O TLB possui campos adequados para registros necessários, de forma que
permitem ao piloto em comando verificar as condições de aeronavegabilidade da
aeronave. O TLB possui os seguintes campos, conforme previsto na IAC 3151:
1. Numeração do TLB;
2. Numeração da página do TLB (desde o termo de abertura até o termo de
encerramento);
3. Identificação da aeronave (marcas);
4. Fabricante, modelo e número de série da aeronave;
5. Data do voo – dia/mês/ano;
6. Local de pouso e decolagem;
7. Local para rubrica do mecânico responsável pela liberação da aeronave, de
acordo com o RBAC 43.

C. Provisão no TLB para Reporte de Discrepâncias


RBAC 121.715

O TLB utilizado pela COLT em suas aeronaves possui provisão de campo com no
mínimo, mas não limitado aos seguintes dados:
Todas as ocorrências em voo, que demandem atuação da manutenção serão
reportadas no campo adequado do TLB em linguagem clara e completa.
São itens de reporte obrigatório pela tripulação, os eventos ocorridos conforme as
seções 121.703 e 121.705 do RBAC 121.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 120


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Cada pessoa que tome ações corretivas concernentes a falhas ou mau


funcionamento registrados no TLB, seja na célula, motores ou equipamentos
normais e de emergência, deve registrar sua ação no referido TLB.
A tripulação poderá ser convocada, através do Diretor de Operações, a detalhar
qualquer reporte que afete a segurança de voo e não seja considerado satisfatório
pelo Diretor de Manutenção, gerando um adendo ao reporte inicial e sendo
anexado ao mesmo, passando a figurar como parte daquele.
O Diretor de Manutenção informará no prazo estipulado na seção 121.703 e
121.705 do RBAC 121 a ocorrência do evento, à ANAC e na forma que requer
tais seções acima citadas. Caso não existam todos os dados disponíveis, enviará
os que estiverem disponíveis no momento, complementando-o assim que
possível com envio a ANAC.

D. Verificação do TLB pela Manutenção e Tripulação

Sempre que a manutenção da COLT receber uma aeronave de sua tripulação


será efetuada verificação do TLB. Serão tomadas as medidas necessárias,
inclusive junto aos tripulantes, para garantir o adequado processamento de todos
os reportes encontrados em aberto.
Será item de verificação dos pilotos a confirmação da presença do TLB na
aeronave, sem o qual a mesma não poderá ser despachada.
Os pilotos tomarão conhecimento dos lançamentos efetuados pela manutenção
para a liberação da mesma, assegurando que esta atende às condições de
aeronavegabilidade para o voo.

E. Circulação/Arquivamento das vias do TLB

O Diretor de Manutenção deverá assegurar que a circulação/arquivamento das


vias ocorra da seguinte forma:
• a 1ª via (original) deve ser destacada e permanecer na base, como
comprovação da liberação da aeronave para voo. Deve permanecer na
Base por pelo menos 05 (cinco) dias. Após este período, deve ser enviada
para o CTM; e
• a 2ª via deve ser destacada na Base Principal de Manutenção e enviada
para o CTM; e
• a 3ª via será mantida a bordo da aeronave, até a utilização completa do
bloco.
O CTM pode descartar a 2ª e 3ª vias, desde que esteja de posse da 1ª via
(original).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 121


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F. Registro de Consumo de Combustíveis e Óleo


RBAC 121.714

A COLT manterá e disponibilizara os registros de consumo de combustíveis e


óleo de cada voo da seguinte forma:
• Consumo de combustíveis registrado no Diário de Bordo e o consumo de
óleo registrado no TLB.
• Os registros serão conservados pelo mínimo por cinco anos.

G. Registro de Discrepâncias Técnicas


RBAC 121.563

A tripulação da aeronave em comando deve assegurar-se que todas as


irregularidades de funcionamento observadas durante o voo sejam lançadas no
TLB, por ocasião do primeiro pouso. Antes de cada voo o piloto em comando
deve certificar-se da situação de cada irregularidade lançada no registro ao fim do
voo precedente.
Todas as discrepâncias encontradas durante a operação da aeronave serão
registradas na parte correspondente do TLB. No caso das discrepâncias
encontradas por ocasião de uma inspeção de rotina poderá ser adotado o mesmo
procedimento ou ser aberta diretamente uma Ficha de Reporte de Inspeção (RI),
cuja referência poderá constar no TLB ou na Ordem de Serviço referente à
inspeção em questão.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 122


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Ordem de Serviço

A. Geral

Quando uma aeronave ou componente ingressar na base de Manutenção para


inspeção ou reparo, o setor de Planejamento emitirá uma Ordem de Serviço (OS) no
formulário apropriado.
A Ordem de serviço será numerada e essa será a referência básica para os
registros de Manutenção.
A OS especificará as tarefas a serem cumpridas e deverá ser complementada com
a documentação necessária e detalhada para assegurar a inspeção e o reparo da
unidade envolvida.
Os formulários ou documentos adicionais usados serão identificados na OS; a
original será mantida no Departamento de Planejamento para o registro de cada
Ordem de Serviço em ordem numérica, identificando todos os detalhes e as
instruções especiais do trabalho executado.
Será responsabilidade do respectivo supervisor encarregado e do inspetor verificar
que as instruções suplementares sejam obtidas para conseguir o apropriado serviço,
inspeção e verificação do produto envolvido.
Depois de cumpridos os trabalhos prescritos na OS, o responsável pela execução e
o inspetor encarregado assinará o respectivo de acordo com os procedimentos para
esta finalidade.
A OS e a documentação adicional serão arquivadas com os registros da aeronave e
o número da OS será a referência dos trabalhos efetuados.
Para maiores detalhes, consultar o Informativo Técnico 56-IT121-14, que trata de
procedimento para controle de abertura/fechamento de ordem de serviço,
recebimento e avaliação de documentação de serviços executados por pessoal
próprio e/ou terceiros e arquivamento de registros.

B. Responsabilidades

Emissão: Planejamento
Controle: Planejamento.
Cumprimento: Departamento de Manutenção ou Empresa Contratada.
Arquivo: CTM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 123


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Ordem de Engenharia (OE)

A. Geral

Depois da avaliação da Diretriz de Aeronavegabilidade (DA/AD), Boletim de Serviço


(SB), Service Letter (SL), etc., pela Engenheira, caso seja aplicável ou se decida
pela incorporação, o passo seguinte será a emissão de uma Ordem de Engenharia
para que, com este documento possam ser executados os serviços nas aeronaves.
A Ordem de Engenharia (OE) usada pela COLT tem a finalidade de padronizar os
procedimentos a serem seguidos durante a execução de um serviço na aeronave,
motor e/ou componente. A Ordem de Engenharia cumpre e atende os
requerimentos da FCDA.
A Ordem de Engenharia pode ser emitida sempre que a Engenharia considere
necessária para prover procedimentos para execução de serviços nas aeronaves,
tais como: modificações, grandes modificações, reparos, grandes reparos, testes de
media e alta complexidade, etc.
.A Ordem de Engenharia é considerada uma forma de registro primário do
cumprimento de Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis e não aplicáveis, bem
como para cumprimento de SB mandatórios e opcionais.
Na Seção 7 – Formulários, o modelo da Ordem de Engenharia é apresentado, bem
como as suas instruções de preenchimento.

B. Responsabilidades

Emissão: Departamento de Engenharia


Distribuição: Planejamento, juntamente com a Ordem de Serviço.
Cumprimento: Departamento de Manutenção ou Empresa Contratada.
Arquivo: CTM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 124


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Voos de Traslado (Ferry Flight)


Ref. RBHA 91.611

Com o objetivo de permitir que uma aeronave que compõe a frota da COLT
Transporte Aéreo S.A. e que temporariamente não atenda a todos os requisitos
de aeronavegabilidade a ela aplicáveis, mas que ainda apresente condições de
voo seguro, levando a bordo somente a tripulação mínima requerida pela
aeronave e pela operação, realize translado técnico para uma base onde reparos,
modificações ou serviços de manutenção serão executados, uma autorização
especial de voo (AEV) deverá ser solicitada a ANAC.
Tal solicitação será efetuada pelo Diretor de Manutenção da Empresa utilizando o
formulário Autorização Especial de Voo (modelo na Seção 7), no qual definira
exatamente a discrepância técnica e o como será efetuado o mencionado
traslado.

Voos de Experiência

A. Política e Autorização

Qualquer aeronave operada pela COLT Transporte Aéreo S.A., que tenha sofrido
inspeção, manutenção, recondicionamento, reparos ou modificação, que possa
ter alterado ou afetado apreciavelmente suas características de voo ou afetado
substancialmente sua operação em voo, somente poderá retornar à operação
normal quando uma tripulação adequadamente qualificada voe a aeronave;
Fazendo uma verificação operacional do trabalho executado, após o voo, registre
o resultado aprovando condições satisfatórias de aeronavegabilidade nos
registros da aeronave. A autorização para a realização do voo de experiência é de
responsabilidade do Diretor de Manutenção da COLT.
As autorizações especiais de voo (AEV) para voos de experiência e, ou traslados
das aeronaves quando encontrar-se com Certificado de Aeronavegabilidade
vencido, suspenso ou cancelado somente serão efetuados com autorização
expressa da Autoridade de Aviação Civil responsável pela área onde se encontra
a aeronave, através de documento expedido conforme modelo constante na
legislação em vigor. A autorização será expedida pela Autoridade de Aviação Civil
responsável pela área onde se encontra a aeronave ou pelo órgão que interditou
a aeronave quando este for o caso, conforme prescrito na legislação em vigor. A
solicitação de voos desta natureza deverá ser feita utilizando o formulário
Autorização Especial de Voo (modelo na Seção 7) e que deverá ser encaminhado
à ANAC cuja jurisdição abranja a área a partir de onde será realizado o voo de
experiência e, ou traslado.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 125


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B. Responsabilidade

Todo o planejamento e solicitação da realização de voos de experiência serão


feitos pelo Diretor de Manutenção da COLT Transporte Aéreo S.A., juntamente e
em coordenação com o Diretor de Operações que disponibilizará tripulação e
preparará as obrigações no que tange a área de operações.
Para a realização dos voos de experiência de aeronaves com Certificado de
Aeronavegabilidade vencidos, além do planejamento descrito acima, os mesmos
deverão ser solicitados pelo Diretor de Manutenção à Autoridade de Aviação Civil
responsável pela área onde se encontra a aeronave, conforme instruído na
legislação em vigor, através de documento padronizado pela Autoridade de
Aviação Civil.
A aeronave poderá ser submetida a diversos voos de experiência até que se
obtenha a condição satisfatória para a aprovação da mesma para retorno ao
serviço. Neste caso o piloto em comando deverá lançar as discrepâncias
pendentes no TLB da aeronave para as devidas ações da manutenção.

C. Procedimentos

Os voos de experiência terão a bordo somente tripulação mínima necessária para a


operação da aeronave e mecânicos que sejam necessários ao voo, conforme o tipo
de avaliação a ser efetuado durante o mesmo. Os mecânicos a bordo devem ser
habilitados para a função e para os sistemas da aeronave a serem experimentados.
A aeronave somente decolará para o voo de experiência após ter sido
considerada como aeronavegável pelo Diretor de Manutenção da COLT
Transporte Aéreo S.A. e após ter todas as anotações efetuadas nos registros de
manutenção, conforme dispõe o RBAC 43 em sua seções 43.9.
O Planejamento de Manutenção se encarregará de elaborar a respectiva Ordem de
Serviço com todos os requerimentos e especificações do fabricante, conjuntamente
com a listagem de “Flight Test Guide” emitida e que satisfaça os requerimentos do
manual do fabricante.

D. Obrigatoriedade da Realização de Voo de Experiência

Os voos de experiência após reparos em sistemas de controles de voo,


superfícies de comando, substituição de cabos ou hastes de comando e
quaisquer interferências que possam afetar características de voo da aeronave
ficarão a cargo do Diretor de Manutenção o qual determinará sua obrigatoriedade
se assim achar necessário.
Deverão, também, serem observados os programas de manutenção e demais
documentos técnicos de aeronavegabilidade, e quando tais documentos exigirem,
um voo de experiência será solicitado.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 126


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E. Voos de Experiência Facultativos

Os voos de experiência serão dispensados, a critério do Diretor de Manutenção


da COLT Transporte Aéreo S.A., quando inspeções e testes no solo forem
suficientes para assegurar que os serviços de manutenção, manutenção
preventiva, recondicionamento, reparos ou modificação não alteraram
substancialmente as características de voo, tão pouco afetarem
consideravelmente a operação da aeronave e quando não constituírem condição
obrigatória para garantia da aeronavegabilidade.

F. Serviços de Manutenção que requerem Voo de Experiência

O requerimento para Voos de Teste deverá ser efetuado pelo Diretor de


Manutenção, nos seguintes casos:
a. Inspeções Maiores (Cheques “C” e “D”)
b. Troca de asas, estabilizadores, superfícies de controles de voo.
c. Depois de qualquer reparo estrutural maior que possa afetar as
características de voo.
d. Instalação e ajuste de componentes maiores nos sistemas de controle.
e. Instalação e troca de cabos de comandos de voo.
f. Quando o cheque funcional de uma superfície de voo não possa ser
efetuado em solo.
g. Instalação e cheque das unidades de controle da pressurização.
h. De acordo ao Programa de Manutenção quando se requeira voos de
teste periódicos.
i. Depois de uma estocagem de aeronave prolongada (maior que 8
meses)
j. Troca de dois motores da aeronave.
k. Por requerimentos e Regulamentações da ANAC ou do fabricante.
l. Requerimento da Qualidade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 127


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Transporte
Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Gravador de Voo
Ref. RBHA 91.609

A COLT manterá guardado um total de 25 horas de gravação continua em cada


aeronave, em caso de troca o gravador será mantido estocado no suprimento por
um prazo mínimo de 3 dias.
No caso de ocorrer um acidente ou incidente, o gravador de voo será mantido no
suprimento durante um período de 60 dias ou mais, dependendo dos requerimentos
da ANAC (RBHA 91.609g).
Todos os gravadores de voo serão instalados e calibrados de acordo aos requisitos
do fabricante do equipamento. Os registros de calibração permanecerão nos
arquivos do Departamento de Engenharia.
Antes de qualquer modificação que seja realizada no sistema, este se manterá
completamente documentado. Cada trabalho realizado deverá ser corretamente
documentado.
Os registros estarão nos arquivos do Departamento de Planejamento e serão de
responsabilidade do Gerente do Departamento.
A COLT poderá transladar a aeronave com um gravador de dados de voo ou um
gravador de voz na cabine inoperante de um aeródromo onde o reparo ou
substituição do equipamento não possa ser feito, para um local onde isso seja
possível; também poderá continuar a voar como originalmente planejado se o
gravador requerido tornar-se inoperante após a aeronave decolar. Será possível
também conduzir um voo de experiência durante o qual o gravador requerido é
desligado para teste do mesmo ou de um equipamento elétrico ou de
comunicações instalado na aeronave; e, além disso, se poderá transladar uma
aeronave nova do local onde foi adquirida para o local onde o gravador requerido
será instalado (RBHA 91.609a1, a2, a3 e a4).
O gravador de dados de voo deverá ser operado continuamente, desde o instante
em que o avião inicia a corrida de decolagem, até o momento em que o avião
termina a corrida do pouso (RBHA 91.609d e 91.609h).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 128


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Transporte
Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Ficha de Reporte de Inspeção (RI)

A. Geral

Os reportes de inspeção originados pela Manutenção e/ou empresas contratadas


serão registrados no formulário Reporte de Inspeção (RI). Estes reportes podem ser
originados nas inspeções de trânsito, diária, semana, cheques A, C e D, etc.
Esta ficha contém informações sobre os reportes, diferimento, pesquisa de pane,
material necessário, material trocado e ações corretivas executadas.
Sempre que um item for “diferido”, deve ser registrado no respectivo formulário RI
quais os dados técnicos aprovados e ou aceitos pela ANAC (MEL, SRM, AMM,
Service Bulletins, Service Letters, etc) utilizados como base para o diferimento em
questão.
Na Seção 7 – Formulários, o modelo da Ficha de Reporte de Inspeção (RI) é
apresentado, bem como as suas instruções de preenchimento.

B. Responsabilidades

Emissão: Departamento de Manutenção ou Empresa Contratada


Controle: Setor de TS juntamente com o Planejamento.
Cumprimento: Departamento de Manutenção ou Empresa Contratada.
Arquivo: CTM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 129


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Procedimentos de Inspeção por Impacto de Raio

A. Inspeção Externa

As superfícies externas que mais comumente recebem o impacto de um raio são


o Nariz (radome), naceles, pontas de asa (wingtips), pontas de estabilizador
(stabilizer tips), ponta do rudder (vertical fin tip), ends of the leading edge flaps,
trailing edge flap track fairings, external lights and body extensions, como são os
trens de pouso, tail skid, waste water mast e pitot probes.
As superfícies nas quais é provável que o impacto de um raio “being swept rear
ward from a point” é a fuselagem e as superfícies em popa da asa no final dos
“leading edge flaps”.

Examinar a superfície externa da aeronave:


• Examinar a superfície que recebeu o impacto direto por qualquer
indicação de danos.
• Examinar as áreas do golpe por qualquer indicação de dano. Dar
especial atenção nas áreas de transição de uma superfície com
outra.
• Se alguma luz externa mostra danos pelo impacto, examinar a
cablagem interna do equipamento e seguir (rastrear) a cablagem até
o ruptor de circuito (circuit breaker).
• Checar a operação das luzes de navegação (incluindo as luzes
rotatórias) e luzes de pouso.
• Checar a Bússola e sistema primário da bússola por precisão.
• Se for requerida a desmagnetização de qualquer área, use o AMM
34-24-21, desmagnetização da estrutura da aeronave.
• Checar o profundor, elevador, e ailerons, dobradiças e rolamentos
por evidencia de danos. Se encontrar algum, examinar
detalhadamente os bondings, trim tabs e tab controls, balance
panels snubbers, etc.
• Se o wingtip mostra indicações de impacto de raio, Inspecionar
detalhadamente os respiradores dos tanques de combustível.

Examinar o HF Lightning Arrester (pára-raios):


• Examinar o Lightning arrester spar gap. O HF Lightning arrester está
localizado sobre o vertical fin tip.

Examinar os descarregadores de estática:


• Checar visualmente que todos os descarregadores estejam em seus
montantes e não estejam quebradas ou faltantes.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 130


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Transporte
Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

• Checar os descarregadores por danos como evidencia de fogo e


quebradas nos montantes.
• Checar os descarregadores por rachaduras, dobramentos ou pinos
de tungstênio danificados. Os pinos dobrados serão endereçados.
• Checar por erosão excessiva das capas protetoras ou se o isolante
está pelado.
• Se encontrar danos nos descarregadores nos itens acima
mencionados, checar as antenas externas.

No caso de encontrar os descarregadores incompletos, refira-se ao Manual MEL


por limitações de operação.

B. Inspeção Interna

Possivelmente ocorram efeitos internos devido a impacto de um raio, pelos


sistemas de energia elétrica e cablagem das luzes externas. Um impacto de alta
intensidade excepcional poderia danificar os geradores, alimentadores e sistemas
de distribuição.

Checar o TLB por discrepâncias elétricas ou de aviônica e notificar a tripulação se


for possível:
• Checar todos os geradores e cablagem por danos.
• Checar por disjuntores de circuito (C/B´s) saltados nos painéis de
disjuntores.
• Checar compartimento E/E por evidencia de dano. Checar todas as
caixas “J”.
• Virar os motores para checar o sistema dos geradores.
• Cheque operacional das luzes, rádios, radar e unidades elétricas.

Efetuar verificação dos sistemas de comunicação e navegação:


• Sistema de HF: testes por danos / sintonizadores por danos ou arcos
voltaicos / separadores por danos ou arcos voltaicos
• Sistemas de VHF-VOR-DME-ATC-MARKER: antenas por danos /
cabos coaxiais e conectores por danos.
• Sistema do Radar: radome por danos / cheque do radome bonding
straps por segurança e contato com a fuselagem.
• Sistema da Bússola
a. Checar por danos devido a impacto na proximidade das
magnetic flux valves nos wingtips
b. Checar por danos dos descarregadores estáticos nos
wingtips.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 131


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

c. Se a bússola está inexata, checar por magnetização das


partes estruturais, por exemplo, atuadores na proximidade
das magnetic flux valves.
d. Se a bússola é inexata, checar por magnetização das partes
estruturais nos para-brisas e na área do trem de nariz.

A realização desta tarefa será executada por meio de uma Ordem de Engenharia, a
qual cobrirá os requerimentos específicos estabelecidos no Manual do Fabricante.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 132


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Inspeção por Impacto de um Objeto Estranho (FOD)

Inspecionar a área envolvida, por rachaduras, distorção, desgarres, pintura


desprendida, pele riscada, fios, sangue, manchas leves e/ou qualquer outro sinal
do infortúnio.

a) Asas, naceles e fixações, bordos de ataque dos estabilizadores horizontais


e verticais e acabamentos.
b) Anel de velocidade, painéis dos pylons, portas, aletas de entrada dos
compressores.
c) Flaps do bordo de ataque e fuga, seus mecanismos e carenagens.
d) Superfícies de controle checar quanto à liberdade de movimento.
e) Portas dos trens de nariz e principais.
f) Janelas da cabine de controle e estrutura adjacente.
g) Radome e áreas arredores da estrutura do nariz. Checar dentro do radome
quanto a descolamentos e pequenos spots.

A realização desta tarefa será executada por meio de uma Ordem de


Engenharia, a qual cobrirá os requerimentos específicos estabelecidos no
Manual do Fabricante.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 133


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Cheques Especiais

No Manual de Manutenção específico para cada aeronave são definidos os


procedimentos que devem ser aplicados nos casos de condições especiais, na
Manutenção corretiva da aeronave e que requeira efetuar cheques especiais. Estes
procedimentos fazem referência ao capítulo do Manual de Manutenção aplicável.

As condições para efetuar os cheques especiais são entre outras as seguintes:


1. Pouso duro ou pesado e/ou excessivo arraste.
2. Despressurização da cabine.
3. Excesso da velocidade limite ou turbulência severa
4. Fuga excessiva de pressurização da cabine
5. Impacto de aves
6. Pouso sobrepesado
7. Descarga de raio
8. Alta vibração da fuselagem
9. Pouso com carga excessiva em um lado.
10. Vibração anormal do motor - dano do motor e/ou suporte montante
11. Vibração do trem de nariz
12. Sobre pressurização da cabina
13. Parada súbita de alta energia – condição de dano por calor
14. Perda da banda de rodagem da roda ou explosão da mesma

Para detalhes adicionais favor consultar o PM aprovado e o AMM do fabricante.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 134


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Pesagem de Aeronaves
Ref. RBAC 121.135 (b)(21) e RBHA 91.423

As políticas para efetuar a pesagem das Aeronaves de COLT têm referência na


Advisory Circular AC N° 120-27C da FAA; será realizada cada vez que as
aeronaves sofram alguma grande modificação, grande reparo, serviço maior,
recondicionamento maior, pintura geral, e de acordo com o RBAC a cada 5 anos.
O controle da pesagem ou mudanças neste, estará sob a responsabilidade do
Departamento de Engenharia.
Para a execução da pesagem devem ser seguidos os procedimentos dos manuais
aprovados dos fabricantes referentes ao tipo de aeronave que está sendo pesada.
A pesagem da aeronave não pode ser dispensada quando a alteração de peso e
momento puder ser determinada por cálculo, conforme análise de Engenharia.
As aeronaves operadas pela COLT Transporte Aéreo S.A serão pesadas a cada 60
meses e será realizada em oficina certificada pela ANAC, e adicionalmente:
• Para as aeronaves referidas no parágrafo (b) desta seção, o responsável
pela pesagem deve ser um engenheiro devidamente registrado e
autorizado pelo CREA;
• Para as demais aeronaves, o responsável pela pesagem pode ser um
mecânico com habilitação em célula.
As aeronaves cujos manuais aprovados definem intervalos de tempo entre
pesagens consecutivas devem ser repesadas de acordo com tais manuais.
Qualquer aeronave deve ser repesada:
• Sempre que houver dúvidas quanto à exatidão de seu peso e
balanceamento;
• Após ter sido submetida a serviços de manutenção, modificações e reparos
que possam ter alterado seu peso, incluindo pintura geral, grandes reparos,
grandes modificações, mudanças de configuração, etc.
A ficha de peso e balanceamento de uma aeronave deve ser recalculada sempre
que a aeronave sofrer alteração por remoção, instalação ou mudança de posição
de equipamentos, acessórios, decoração interna, etc.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 135


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Manuseio de Combustível
Ref. RBAC 121.123 e 121.135( b((19)

A. Geral

A COLT mantém um programa de avaliação de qualidade do combustível a fim de


garantir que o combustível utilizado em suas aeronaves atenda os padrões de
qualidade especificadas no documento IATA “Fuel Quality Control and Fueling
Service Guidance Material”.
O programa de avaliação da qualidade de combustível inclui inspeções diárias
efetuadas quando do abastecimento das aeronaves e inspeções periódicas
realizadas nas instalações das companhias abastecedoras.

B. Responsabilidades

O Departamento de Manutenção é o responsável por supervisionar as operações


de reabastecimento e destanqueio de aeronaves, de forma a ter a bordo das
mesmas, no momento da partida, a quantidade de combustível requerida pela
Gerência de Operações.
O Departamento de Manutenção é responsável pelo contato com as companhias
abastecedoras, assegurando que a quantidade correta de combustível foi
fornecida, que o tipo de combustível é o correto e que foram seguidos os
procedimentos de controle de qualidade requeridos para assegurar que o
combustível é utilizável.
O Departamento de Manutenção é o responsável por garantir a verificação
periódica da qualidade do combustível a bordo das aeronaves e, particularmente,
de todos os pontos de dreno quanto à presença de água ou fungos.
Os procedimentos dos Programas de Manutenção Aprovados devem ser
seguidos para verificação da contaminação do combustível, como também as
instruções do manual de manutenção do fabricante.
É responsabilidade da Diretoria de Operações definir a quantidade total de
combustível a ser abastecido em cada aeronave e sua distribuição nos tanques.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 136


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C. Cuidados Especiais

Durante as operações de abastecimento e destanqueio, o Departamento de


Manutenção deve tomar os seguintes cuidados:
• Se o combustível a ser abastecido é do tipo especifico para a aeronave e
para a etapa a ser realizada;
• A execução de teste do combustível, caso solicitado pelo Inspetor-Chefe.
Neste caso poderão ser utilizadas as normas de Controle de Qualidade da
companhia abastecedora;
• Se o fio massa do caminhão de reabastecimento foi conectado
satisfatoriamente a uma posição de massa da aeronave;
• Se a COLT está ciente do início da operação de abastecimento,
especialmente;
• Se não há pessoas fumando ou outras fontes de ignição ativas a menos de
15 metros da aeronave;

Após o abastecimento, o responsável pela Manutenção no local deve assegurar-


se de que:
• A quantidade solicitada foi corretamente abastecida;
• Foi encaminhada ao Comandante da aeronave a nota fiscal do combustível
para verificação da quantidade abastecida;
• Foi entregue ao Comandante da aeronave, a via da nota fiscal pertencente
à COLT, que a colocará em pasta apropriada existente a bordo da
aeronave, para ser entregue ao despacho na base de pernoite da
aeronave.

O reabastecimento de combustível deverá preferencialmente ser efetuado através


do sistema sob pressão. Um membro qualificado da COLT deve estar a bordo o
tempo todo e no caso da necessidade de abastecimento por gravidade não
poderá estar com nenhuma pessoa a bordo.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 137


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Programa de Controle de Combustível

A presença de micro - organismos nos tanques de combustíveis dos aviões é um


problema sério que pode afetar a segurança de voo das aeronaves. Estes micro-
organismos vivem na interface de combustível com a água nele introduzida,
alimentam-se dos hidrocarbonetos do combustível e dos sais minerais dissolvidos
na água. Como a presença de água no tanque de combustível é responsável pela
proliferação de fungos e bactérias nos mesmos, alguns procedimentos devem ser
seguidos a fim de prevenir o crescimento destes micros - organismos, a saber:
Antes do primeiro voo de cada dia, os tanques de combustíveis das aeronaves
devem ser drenados até que a presença de água não seja detectada; e
Deverá ser anotado em campo apropriado a drenagem dos tanques e seu
resultado. No caso da constatação de água acima de 10 ml, o Inspetor Chefe
deverá ser cientificado da ocorrência.
• No abastecimento da aeronave deve ser feito o teste de água no combustível.
Uma amostra de combustível do caminhão tanque é colocada em uma cápsula,
que muda de cor se a quantidade de água no querosene estiver acima do valor
aceitável. No caso do resultado do teste for positivo, o combustível deve ser
rejeitado.
Além dos procedimentos descritos acima, a COLT executará a análise do
combustível dos tanques das aeronaves para detectar a presença de micro-
organismos, a cada cheque “C” das aeronaves;
O teste será feito com auxílio do Liqui-Cult. O Liqui-Cult é um kit de teste de
combustível, no qual se pode determinar o tipo e o grau de contaminação por
micro-organismos;
Caberá à manutenção da COLT, coletar, em um frasco limpo e apropriado, a
amostra de combustível dos tanques da aeronave e enviá-la ao Inspetor Chefe,
que deve proceder a análise conforme descrito abaixo:
• injetar 5 ml da amostra em um frasco de Liqui-Cult. Agitar bem o frasco para
misturar os fluidos. Anotar no frasco o prefixo da aeronave, a data e hora em que
a amostra foi injetada;
• após 30 horas, observar a coloração do liquido no frasco e compará-la com a
carta de densidade de cor (fornecida com o kit); determinar, então, o grau de
contaminação do combustível por bactérias e anotar no formulário adequado;
• após 72 horas, observar novamente a coloração do liquido no frasco e compará-
la com a carta de densidade de cor (fornecida com o kit); Determinar, então, o
grau de contaminação do combustível por fungos e bactérias e anotar o resultado
no formulário adequado; e
• caso seja detectada a presença de fungos e bactérias, o Departamento de
Qualidade deverá tomar as providências cabíveis para o tratamento dos tanques
de combustível, seguindo os procedimentos descritos no manual de manutenção
da aeronave.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 138


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

Procedimento para Abastecimento de Combustível

A. Objetivo

Garantir as informações corretas ao pessoal, de solo, envolvido no abastecimento


das aeronaves.

B. Rotina

Todo abastecimento deverá ser acompanhado por um elemento responsável da


COLT.
• Todo elemento envolvido, no abastecimento, deverá ser treinado para a
tarefa a ser executada e para agir nas situações de emergência advindas
desta;
• Todo serviço de abastecimento deverá ser iniciado, somente após estarem
satisfeitas as condições de segurança necessárias ao serviço;
• A quantidade de combustível a ser abastecido deverá ser informada pelo
Mecânico ou Despachante Operacional de Voo e aprovada pelo
Comandante da aeronave;
• Todo abastecimento deverá ser realizado fora de hangares e o mais
distante possível de fontes de ignição;
• Qualquer vazamento de combustível deverá ser notificado às autoridades
do aeroporto e ao Corpo de Bombeiros;

C. Responsabilidades

Os mecânicos nas bases têm as seguintes responsabilidades relacionadas com o


abastecimento de combustível:

• Acionará a empresa contratada para o abastecimento de combustível da


aeronave;
• Acompanhará a aproximação do carro de abastecimento, de modo a
garantir que a área para o seu estacionamento esteja livre;
• Garantirá que uma pessoa, com visão geral de todos os obstáculos, auxilie
o estacionamento do carro de abastecimento quando a área estiver
congestionada por outros veículos;
• Estará em comunicação com a tripulação durante o procedimento de
abastecimento da aeronave através de interfone;
• Comunicará a tripulação o início e fim do abastecimento através de
interfone;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 139


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

• Garantirá que as portas principais da aeronave estejam abertas e que as


escadas estejam posicionadas;
• Garantirá que um caminho livre, sempre será mantido desobstruído, para
permitir uma rápida evacuação do carro de abastecimento em caso de
emergência;
• Não permitirá que o motorista do carro de abastecimento conduza o veículo
por debaixo das asas da aeronave durante o abastecimento; salvo
aeronave widebody.
• Garantirá que objetos livres não sejam carregados nos bolsos da camisa
dos operadores por ocasião do abastecimento por gravidade;
• Garantirá que o carro de abastecimento e a aeronave estejam,
adequadamente, aterrados, de modo a descarregar a eletricidade estática
e se evitar fuma faísca.
• Garantirá que o extintor de incêndio esteja dentro do prazo de validade e
adequadamente posicionado para sua utilização em caso de emergência;
• Garantirá que as pessoas não fumem durante o processo de
abastecimento;
• Garantirá a adequada conexão da mangueira de abastecimento ao local do
tanque de combustível da aeronave;
• Acompanhará o abastecimento, inspecionando todos os componentes do
sistema carro/aeronave quanto à operação adequada e sem vazamentos;
• Acionará as autoridades aeroportuárias e o Corpo de Bombeiros em caso
de emergência;
• Reportará qualquer tipo de discrepância verificada na aeronave e no carro
de abastecimento (através de relatório específico);
• Garantirá que a quantidade abastecida é aquela estabelecida pelo
Despacho Operacional de Voo;
• Acompanhará a remoção da mangueira de abastecimento;
• Conferirá, assinará e receberá o recibo de abastecimento;
• Garantirá que a tampa de abastecimento da aeronave esteja
adequadamente fechada e travada; e
• Garantirá a saída segura do carro de abastecimento.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 140


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Aéreo S/A Políticas de Manutenção Capitulo 3

INTENCIONALMENTE
EM
BRANCO

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 141


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

Politicas de Qualidade

Seleção de Pessoal de Inspeção

A. Geral

O pessoal de Inspeção deverá estar familiarizado com os métodos de inspeção,


técnicas e equipamentos usados nas áreas de responsabilidade para determinar a
qualidade da aeronavegabilidade de um artigo sujeito a manutenção, reparo ou
modificação.
Todo o pessoal deverá manter a proficiência no uso dos vários tipos de facilidades
necessárias nas inspeções. Estarão disponíveis para este efeito as especificações
que contribuem na inspeção de tolerâncias limites e procedimentos emitidos pelo
fabricante do produto e outros tipos de informação de inspeção.
O pessoal de inspeção designado deverá conhecer os regulamentos da ANAC
aplicáveis para a operação da frota COLT.
No Departamento de Qualidade será mantido um registro com o nome de cada
pessoa autorizada para inspecionar os trabalhos.

B. Requisitos de Pessoal
Ref. RBAC 121.369 (b)(3) e RBHA 65.101

A seleção de pessoal para as varias designações dentro do Departamento de


inspeção deverá atender aos seguintes requisitos:
Requisitos para inspetores de tempo integral / tempo parcial
(1) Deve possuir licença de MMA emitida pela ANAC e habilitações nos
equipamentos de voo da Empresa.
(2) Deve estar familiarizado com as políticas e procedimentos do Manual
Geral de Manutenção da Empresa.
(3) Deve ter as seguintes qualificações e experiência:
a) Mínimo de cinco (05) anos de experiência na Manutenção e/ou
inspeção de aeronaves grandes a reação, após a emissão da
licença.
b) Possuir carteiras de Habilitação no Grupo Moto-Propulsor,
e/ou Grupo Célula e/ou Grupo Aviônicos da ANAC nestas
especialidades.
c) Cursos nas aeronaves ou equipamentos com os quais deverá
trabalhar
d) Mínimo de um ano de experiência nos tipos de aeronaves para
as quais será designado.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 142


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

Requisitos para inspetores de IIO


(1) Deve possuir licença de MMA emitida pela ANAC e habilitações nos
equipamentos de voo da Empresa.
(2) Deve estar familiarizado com as políticas e procedimentos do Manual
Geral de Manutenção da Empresa.
(3) Deve ter participado de treinamento especializado para efetuar
inspeção de IIO, de acordo com o Programa de Treinamento de
Manutenção.
(4) Deve ter as seguintes qualificações e experiência:
a) Mínimo de cinco (05) anos de experiência na Manutenção e/ou
inspeção de aeronaves grandes a reação, após a emissão da
licença.
b) Possuir carteiras de Habilitação no Grupo Moto-Propulsor e/ou
Grupo Célula e/ou Grupo Aviônicos da ANAC nestas
especialidades.
c) Cursos nas aeronaves ou equipamentos com os quais deverá
trabalhar.
d) Mínimo de três (03) anos de experiência nos tipos de aeronaves
para as quais será designado.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 143


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

Processo de Inspeção
Ref. RBAC 121.369 (b)(4)

A. Geral

O Gerente da Qualidade é responsável pela execução completa e eficiente dos


requisitos de inspeção e de verificar que os trabalhos estejam em acordo com as
especificações indicadas nos manuais ou outra informação técnica aprovada.
Todos os inspetores e mecânicos deverão conhecer completamente os requisitos
deste manual, os regulamentos da ANAC, Diretrizes de Aeronavegabilidade e
Circulares, cartas e boletins de serviço do fabricante e ordens de Trabalho, com a
finalidade de manter um critério comum na aplicação dos procedimentos e normas
de Inspeção.
O sistema básico de Inspeção requer que os mecânicos assinem pelo trabalho que
foi realizado antes de submeter o mesmo à inspeção para sua aceitação.
O pessoal autorizado para inspecionar o trabalho indicará sua aceitação mediante
sua assinatura e o número de licença aeronáutica junto ao item de trabalho nos
formulários usados.
O trabalho poderá ser rejeitado pelo inspetor se a juízo dele, não cumpre as
especificações estabelecidas nos respectivos manuais.
Por nenhum motivo o pessoal que executa o trabalho realizará a inspeção
Obrigatória do mesmo.
Os trabalhos de Inspeções Não Destrutivas (NDT) deverão ser realizados de acordo
com os respectivos manuais e por pessoal ou oficina de manutenção aprovados
para efetuar ditos trabalhos.
As modificações e reparos maiores estarão sujeitas a uma inspeção progressiva
pela Qualidade, as discrepâncias geradas serão registradas nos formulários apro-
priados e corrigidas antes da liberação de Manutenção.

B. Inspeção Preliminar (Check Down)

O Departamento de Qualidade conduzirá as inspeções apropriadas incluindo testes


funcionais e não destrutivos para conhecer o estado de preservação e a
discrepância encontrada no equipamento de voo. As discrepâncias serão
registradas no TLB ou em formulários apropriados, como, por exemplo, o Reporte
de Inspeção (RI).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 144


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

C. Inspeções por Danos Ocultos

A inspeção preliminar não será limitada somente a área do dano ou a deterioração


conhecida, incluirá uma inspeção profunda por qualquer dano escondido nas áreas
adjacentes; e no caso de discrepâncias encontradas se conduzirá uma inspeção
similar nas outras aeronaves.
O nível desta inspeção se determinará pelo tipo de unidade envolvida, de acordo
com o histórico dos trabalhos anteriores, reportes de danos ou mau funcionamento,
boletins de serviço ou Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis à unidade
envolvida. O Inspetor encarregado é responsável de registrar as discrepâncias
encontradas durante a inspeção no TLB da aeronave ou em formulários
apropriados, como, por exemplo, o Reporte de Inspeção (RI).

D. Procedimentos de Re-Inspeção
Ref. RBAC 121.369 (b)(4)

Em um cheque programado, todos os reportes de inspeção que afetem a


aeronavegabilidade serão registrados em formulários de trabalho de não rotina
como resultado de uma inspeção, ou como resultado de inspeções especiais
programadas, deverão ser imediatamente corrigidas e re-inspecionadas por um
inspetor designado.
Quem efetuara a Liberação de Manutenção (Maintenance Release) será
responsável pelo levantamento de todos os trabalhos de não rotina.
O Departamento da Qualidade efetuará cheques por amostragem (spot checks) nos
serviços de transito, 24 horas check, 7 dias check, cheques “A”, “C” e “D”, para
verificar seu cumprimento; revisando o pacote de cartas de trabalho correspondente.
O Departamento da Qualidade manterá um registro das áreas inspecionadas
Caso um trabalho ou tarefa de Manutenção tenha sido rejeitado em virtude da
inspeção, cabe ao Inspetor da Qualidade responsável pela não aprovação tomar
as seguintes ações e/ou procedimentos:
• Não assinar a documentação aplicável;
• Não permitir que a aeronave seja liberada para voo; e
• Descrever na documentação aplicável, o motivo da rejeição do trabalho
listando todas as discrepâncias encontradas e indicando as áreas afetadas,
por exemplo:
- Procedimentos inadequados;
- Material inadequado;
- Erro de montagem e/ou instalação;
- Ferramental inadequado;
- Resultado do teste operacional e/ou funcional insatisfatório;
- Mão de obra não qualificada; e
- Outras situações a critério do Inspetor da Qualidade

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 145


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

• Encaminhar a documentação aplicável para o Supervisor de manutenção,


a fim de que seja providenciada a atividade necessária para re-execução
do trabalho; e
• Re-inspecionar a execução do trabalho e demais atividades inerentes,
procedendo conforme acima até que o item afetado possa ser considerado
aeronavegável, autorizando, portanto, seu retorno ao serviço.
• Sempre que achar conveniente (falta de experiência do mecânico, ou
serviço realizado fora de base, etc.) o inspetor designado pode pedir para
que o serviço seja re-executado.
A re-execução do serviço será o suficiente para garantir a qualidade do serviço.

E. Inspeção Prévia ao Fechamento de Painéis

Objetos soltos nas áreas críticas da aeronave têm produzido golpes ou restringido o
movimento de controles de voo ou do motor, curto circuitos em sistemas elétricos e
criando outras condições perigosas.
É de responsabilidade direta de cada mecânico que trabalhe na aeronave checar a
área na qual está trabalhando, para verificar que as ferramentas, peças, conexões,
panos, etc. não seja esquecidas nas áreas antes de fechar os painéis. Esta
responsabilidade inclui confirmar se os painéis de acesso e coberturas de proteção
estejam assegurados antes de fechar a área de trabalho.
Durante as inspeções estruturais ou reparos maiores, as áreas críticas listadas
abaixo devem ser re-checadas por um inspetor antes que sejam fechadas. O
técnico de manutenção a cargo será o responsável de que este procedimento seja
cumprido. O inspetor assinará a autorização para fechar painéis (OK to Close) em:
• Áreas que alberguem cabos, pulias, bellcranks ou hastes de controle do
motor ou de superfícies de voo.
• Áreas que alberguem componentes eletrônicos ou elétricos incluindo
terminais, CB's, etc.
• Articulações de controle de retração e travamento do trem de pouso.
• Tanques de combustível.
• Painéis de acesso para inspeção e que cobrem áreas críticas.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 146


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F. Inspeção Final e Retorno ao Serviço


Ref. RBAC 43.05

Logo após de uma inspeção periódica e/ou um trabalho programado na base de


Manutenção e antes de retornar a aeronave ao serviço, o Inspetor designado deve
verificar o pacote de Ordens de Serviço e seus registros para determinar que todo
trabalho seja inspecionado como requerido por este manual; logo do qual o Gerente
da Qualidade ou na sua ausência, o Inspetor designado, aprovará a aeronave ou o
componente para seu retorno a serviço mediante sua assinatura no formulário ARS.
O registro dos trabalhos efetuados será escrito no TLB da aeronave.
O Inspetor da área onde se realizam os trabalhos será responsável de estabelecer
que o reparo ou modificação seja realizado em acordo com os requisitos deste
manual, documentação técnica do fabricante e os Regulamentos da ANAC
aplicáveis.
O pessoal autorizado responsável do trabalho efetuado indicará sua conformidade
com o mesmo, assinando a ARS. O formulário original se colocará nos registros
da aeronave e uma cópia se manterá na Ordem de Serviço para seu arquivo.
Nenhuma aeronave ou unidade poderá retornar ao serviço até que a Ordem de
Serviço e outros registros tenham sido revisados por completo e aceitados pelo
Inspetor encarregado, devendo prestar particular atenção ao cumprimento das
Diretrizes de Aeronavegabilidade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 147


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Continuidade da Inspeção
Ref. RBAC 121.369 (b)(9)

Para assegurar a continuidade da responsabilidade de trabalhos de manutenção,


manutenção preventiva, modificações, reparos e itens de inspeção obrigatórios
(IIO); o Gerente da Qualidade elaborará um horário de acordo as operações de
Manutenção a fim de manter o pessoal necessário de inspetores durante todo o
tempo que durem as mesmas, e designará uma pessoa do grupo de inspetores para
substituí-lo na sua ausência.
Um Registro de Continuidade da Inspeção se manterá na sala de Inspetores para
anotar o desenvolvimento dos trabalhos de Inspeção e poder informar ao turno
seguinte o estado e avanços de ditos trabalhos.
Antes de liberar uma aeronave para serviço, após serem realizados trabalhos de
manutenção, manutenção preventiva, modificações, reparos e itens de inspeção
obrigatórios (IIO); é responsabilidade do Inspetor de Qualidade e/ou Gerente da
Qualidade de assegurar que qualquer trabalho executado tenha sido
apropriadamente conduzido e finalizado.
Todos os formulários utilizados para registrar os trabalhos de inspeção de
Manutenção deverão conter o nome do mecânico que realizou o trabalho ou de
quem supervisa, e o nome do inspetor; os mesmos deverão permanecer em arquivo
pelo menos por um período de 12 meses.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 148


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Itens de Inspeção Obrigatória


Ref. RBAC 121.365c, 121.367, 121.369, 121.371 e RBAC 43.5

A. Geral

Os Regulamentos da Aviação Civil, RBAC 121.369, requer a inspeção de


determinados itens de Manutenção antes da autorização de voo da aeronave. Estes
itens e os procedimentos de sua realização para obter a inspeção obrigatória, estão
descritos como segue.

B. Definição

Itens de Inspeção Obrigatória (IIO) é uma designação dos itens de Manutenção e


alteração que devem incluir pelo menos a aqueles que se foram realizados
inapropriadamente poderiam resultar em falhas, mau funcionamento ou defeito
que a sua vez poderiam ser um risco para o voo. Por tal situação o principal
objetivo dos procedimentos de itens de inspeção obrigatória (IIO) é identificar
aqueles itens que podem criar condições de risco e poder proporcionar pessoal
qualificado para assegurar a culminação apropriada do serviço.

C. Requerimentos do Pessoal para Execução de IIO

O Departamento de Qualidade da COLT é a organização autorizada para


executar os Itens de Inspeção Obrigatória, especificados no RBAC 121,
O pessoal que efetuará os IIO deverá ser autorizado para tal efeito mediante uma
“Designação/Autorização” para itens de inspeções obrigatórias.
O pessoal autorizado/designado para efetuar IIO deverá ser apropriadamente
treinado e qualificado para exercer esta atribuição.
Nenhuma pessoa autorizada a executar IIO poderá efetuar o serviço que requer
ser inspecionado (RBAC ( b)(7)).
Caso seja necessário utilizar pessoal que não pertença ao Departamento de
Qualidade, este pessoal estará vinculado diretamente a este Departamento,
durante o exercício das funções desta designação.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 149


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D. Treinamento do Pessoal Designado IIO

O pessoal Designado deve ser treinado nos procedimentos de serviço de


Manutenção em geral, e especificamente em procedimentos de execução de
serviços das aeronaves aprovadas na sua autorização e requisitos de registro dos
Itens de Inspeção Obrigatória.
O treinamento deve ser realizado pela Diretoria de Manutenção de conformidade
com o Programa de Treinamento e através de um Centro de Instrução Técnica ou
por Instrutores especializados no ramo devidamente autorizados pela Diretoria de
Manutenção da COLT para treinar ao pessoal IIO. Este treinamento deverá contar
com a aprovação da ANAC.
Os registros de treinamento deste pessoal se sujeitarão ao estabelecido pelo
Programa de Treinamento e será responsabilidade do Gerente da Qualidade de
mantê-los atualizados.

E. Autorização

Depois de culminação satisfatória da instrução proporcionada, o Departamento de


Qualidade deve apresentar uma listagem do pessoal Designado e Aprovado para a
posterior habilitação como pessoal IIO.
Todo pessoal IIO receberá um certificado de instrução/habilitação depois de ter
recebido sua capacitação nos níveis estabelecidos no Programa de Treinamento,
este certificado será assinado pelo Diretor de Manutenção e o Departamento de
Qualidade da COLT.
Este documento constitui a Autorização por parte do Diretor de Manutenção para o
pessoal IIO.
O Departamento de Qualidade manterá uma listagem atualizada do pessoal
designado como IIO, às pessoas deverão ser identificadas por seu nome, título
ocupacional, e as inspeções que está autorizado a executar.

F. Autoridade
Ref. RBAC 121.369 (b)(8)

A decisão de um Inspetor IIO não pode ser revogada por ninguém, exceto pelo
Gerente da Qualidade e/ou pelo Diretor de Manutenção.
Quando esta pessoa efetua uma contra ordem sobre a decisão do Inspetor IIO
designado, é responsável de assinar o registro adequado e expressar as razões
para a contra ordem sobre esta decisão.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 150


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G. Garantia do Cumprimento dos Itens de Inspeção Obrigatória


Ref. RBAC 121.369 (b)(6)

Responsabilidade:
O Departamento de Qualidade é o responsável de assegurar o cumprimento e
execução dos Itens de Inspeção Obrigatória.

Procedimento:
O inspetor da Qualidade e/ou o técnico de Manutenção, verificará que as
discrepâncias das aeronaves constituam ou não IIO, no caso de que uma
discrepância seja um IIO, deverá emitir o respectivo Reporte de Inspeção - RI a fim
de executar as tarefas de conformidade com o estipulado neste capitulo.

Registro e Arquivo:
O Departamento de Qualidade deverá manter um registro de controle das inspeções
IIO, este arquivo deverá conter copia do TLB, RI e/ou qualquer outra informação que
considere seja requerido.

H. Procedimentos para Itens de Inspeção Obrigatória


Ref. RBAC 121.369 (b)(5)

Somente pessoal devidamente treinado, certificado, qualificado e autorizado pode


realizar as responsabilidades de inspetor para os IIO.
Somente o Diretor de Manutenção, conjuntamente com o Departamento de
Qualidade pode aprovar e autorizar ao pessoal Designado IIO.
A execução dos itens de inspeção obrigatória deve ser efetuada de conformidade
com o Manual pertinente da aeronave, ou outros manuais relativos, Ordens de
Serviço, Diretrizes de Aeronavegabilidade, Boletins de Serviço, Alertas dos
Fabricantes, etc.
Os itens que requerem re-inspeção serão identificados pelo Inspetor designado ou a
pessoa com Autoridade Delegada pelo Diretor de Manutenção.
A aceitação ou rejeição dos Itens de Inspeção Obrigatória estará baseada na
apropriada instalação, segurança e operação; e será efetuada pelo pessoal
designado. As pessoas delegadas com esta autoridade, não devem ter participado
diretamente na execução do serviço nos itens de inspeção obrigatória antes da
inspeção final dos mesmos.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 151


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

Estas pessoas têm uma autoridade final e independente para determinar a


idoneidade na realização, métodos empregados e materiais usados estão de acordo
com as Regulações da Aviação, ANAC, FAA, especificações da Empresa e
procedimentos aceitos. As decisões de um Inspetor IIO autorizado não poderão ser
revogadas por ninguém exceto pelo Gerente da Qualidade. Quando esta pessoa
efetua uma contra ordem sobre a decisão do Inspetor IIO designado, é responsável
de assinar o registro adequado e expressar as razoes para a contra ordem sobre
esta decisão.
Quando se apresenta uma situação em uma base onde a COLT não tem inspetor
IIO, e se requer de um Inspetor de Itens de Inspeção Obrigatória, se procederá de
acordo às condições administrativas seguintes:
• Enviar um inspetor IIO da COLT para a estação,
• Efetuar a contratação de um inspetor IIO de outra empresa aérea ou
oficina de manutenção. É responsabilidade do encarregado da estação
verificar a idoneidade de dito pessoal, mediante a verificação de suas
qualificações, treinamento, e as autorizações respectivas por parte da
empresa aérea ou oficina de manutenção contratada.
O Departamento de Qualidade determinará que cada empresa aérea ou oficina de
manutenção com quem se contrate para efetuar as inspeções obrigatórias
mantenha uma listagem atualizada das pessoas treinadas, qualificadas e
autorizadas para conduzir IIO. As pessoas devem ser identificadas por seu nome,
título ocupacional, e as inspeções que estão autorizadas a efetuar. A entidade
contratada deve dar informação escrita a cada pessoa autorizada descrevendo a
margem de suas responsabilidades, autoridade e limitações de inspeção, a listagem
deve estar disponível para inspeção por parte da ANAC quando esta solicitar.
Será responsabilidade do técnico de manutenção (MMA) da base da COLT a
coordenação com o Departamento de Qualidade para assegurar que qualquer item
de IIO seja apropriadamente executado.

I. Procedimentos IIO em Empresas Terceirizadas Contratadas

As Inspeções Obrigatórias podem ser realizadas por outras entidades de


Manutenção que efetuem os mesmos tipos de inspeções em equipamentos
similares, sob sua própria autorização.
As pessoas que realizem as Inspeções Obrigatórias deverão ser apropriadamente
certificados, treinados, qualificados e autorizados para este serviço pela respectiva
entidade.
Nenhuma pessoa poderá fazer uma Inspeção Obrigatória se a mesma pessoa
efetua o serviço a ser inspecionado.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 152


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

A Empresa Terceirizada que vai efetuar a Inspeção Obrigatória deverá manter uma
listagem atualizada das pessoas treinadas, qualificadas e autorizadas para
conduzir IIO. As pessoas devem ser identificadas por seu nome, título
ocupacional, e as inspeções que estão autorizadas a efetuar.
As inspeções obrigatórias serão efetuadas em concordância com o estabelecido
neste manual.

J. Re - Inspeção de Itens IIO


Ref. RBAC 121.369 (b)(4)

Caso um trabalho de manutenção afetado por um IIO tenha sido rejeitado em


virtude da IO, ou caso uma IO não tenha sido realizada embora fosse requerida,
as seguintes providências são tomadas pelo executante do trabalho:
* 121.369(b)(4
• Tornar a aeronave ou o a parte afetada (não-instalada) indisponível para
vôo e informar o TS ou a Gerência da Qualidade.
• Realizar, quando aplicável, o re-trabalho de manutenção para as partes
afetadas pela IO e acionar o TS para executar nova IO.
• Realizar, quando necessário, todas as atividades de manutenção
requeridas para que o IIO, não submetido à Inspeção Obrigatória, possa
ser novamente inspecionado.
• Se aprovado, assinar a Ordem de Serviço no campo reservado ao
responsável pela inspeção, datando-a e continuando com o serviço.

K. Itens Designados como IIO


Ref. RBAC 121.369 (b)(2)

As seguintes atividades de manutenção são designadas como Itens de Inspeção


Obrigatória (IIO):
Capítulo Itens de Inspeção Obrigatória

21 Instalação de dutos de ar, instalação das ACM, verificação de


funcionamento das Outflow Valves e sistemas de pressurização.
22 Instalação e ajustes de cabos de servo mecanismos.
Instalação ou revisão de equipamentos de radiocomunicação,
23 transceptores, antenas e equipamentos de controle, exceto quando a
instalação seja limitada à simples troca de componentes eletrônicos,
sem necessidade de ajuste ou calibragem.
24 Reparos executados nos cabos dos IDGs e CSDs, com dano excessivo.
25 Instalação e reparos de equipamentos de emergência.
26 Instalação das garrafas de extinção de fogo dos motores.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 153


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Capítulo Itens de Inspeção Obrigatória


Superfícies de comando primárias e secundárias, incluindo Ailerons,
Elevators, Rudders, Trailing Edge Flaps, Leading Edge Flaps, Spoilers,
27 Ailerons, Stabilizers, Tabs, Balance Panels e cabos de comando, no
que tange a remoções - instalações e rigagem destes itens e os
atuadores das superfícies primárias (hidráulico, elétrico e mecânico).
Qualquer trabalho dentro dos tanques de combustível, instalação de
28 todas as unidades que requerem cheque de vazamento, correção de
vazamento de combustível, troca de componentes dos tanques,
excluindo os que são de fácil acesso exterior.
Instalação e cheque quanto a vazamento de bombas hidráulicas, PCU,
29 PTU, reservatórios, válvulas de corte em emergência e válvulas
seletoras.
Instalação, rigagem e cheques de trem de pouso principal e de nariz,
32 cilindros de retração, mecanismo de travamento (gear up e gear
downlocks), componentes e atuadores que afetem o sistema de
extensão e travamento e Sistema de indicação de trem assegurado.
Instalação de equipamentos de rádio-navegação, receptores, antenas
e indicadores, exceto quando a instalação seja limitada à simples troca
34 de componentes LRU, sem necessidade de ajuste ou calibragem; e
cheque de vazamento no sistema pitot/static (linhas abertas), troca de
componentes que requeiram teste dinâmico ou estático.
35 Instalação de garrafas de oxigênio.
36 Instalação de dutos pneumáticos.
49 Instalação de APU e instalação e/ou ajuste da FCU do APU.
Instalação e regulagem das portas da cabine pressurizada, de carga e
52
saídas de emergência (como aplicável).
Realização de grandes reparos da estrutura primária da fuselagem,
asa, estabilizador horizontal e vertical, flapes, leme, profundor ou
53 compensador exceto realização de pequenos reparos em carenagens,
tampas e capotas não estruturais e de pequenos reforços externos do
revestimento da aeronave, desde que não perturbe o fluxo apropriado
do ar, conforme definido no RBAC 43, Apêndice A, item c.12.
56 Substituição de janelas da cabine de Tripulantes.
Instalação final de motor, rigagem dos cabos de controle, hastes,
instalação de sensores do motor, instalação e/ou ajuste da FCU / MEC /
71 - 80 Fuel Pump / Oil Pump do motor, substituição de filtros, controles do
motor, sistemas de indicação dos motores, sistemas de óleo e
combustível dos motores, e dutos de alta pressão.
Cumprimento de Diretrizes de Aeronavegabilidade e/ou Boletins de
Serviço Alerta.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 154


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

Sistema de Analise e Supervisão Continuada


Ref. RBAC 121.373

Os procedimentos do Sistema de Analise e Supervisão Continuada estão


especificados no SASC apresentado a ANAC.
O Sistema SASC será implantado pelo Gerente da Qualidade / Auditor da Empresa
quem se reportará diretamente ao Diretor de Manutenção da COLT.

Auditorias da Qualidade
RBAC 121.361(b), 121.367 e 121.373

Os procedimentos de Auditorias da Qualidade estão especificados no SASC


apresentado a ANAC.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 155


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

Emissão do RCA e Lista de Verificação


Ref. IS21.181-001B e RBHA 91.403d

Para os Operadores Aéreos que operam aeronaves de acordo com o RBAC 121,
o Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA) deverá ser apresentado
para a ANAC pelo menos a cada três (03) anos. A emissão do Relatório de
Condição de Aeronavegabilidade será realizada seguindo os seguintes
procedimentos:

A. Objetivo

Elaborar e emitir o RCA e lista de verificação da aeronave para solicitação da


revalidação do Certificado de Aeronavegabilidade (CA).

B. Responsabilidades

Departamento de Planejamento e CTM: Deverá informar ao Gerente da


Qualidade que a aeronave estará com o CA próximo a vencer. O tempo de aviso
será no mínimo de 90 dias.
Gerente da Qualidade: Realizará uma inspeção em toda a documentação da
aeronave, verificando que todos os requisitos necessários para o preenchimento
do RCA e da Lista de Verificação (LV) estejam sendo auditados, e que, estejam
em condição satisfatória.
Diretor de Manutenção: Realizará a inspeção da documentação da aeronave
juntamente com o Gerente da Qualidade, para determinar que a aeronave cumpra
e conserve as condições de aeronavegabilidade e assim solicitar a ANAC a
renovação do CA.

C. Rotina

Os formulários para o preenchimento do RCA e da LV estão disponíveis na IS


21.181-001B.
Os formulários que forem enviados para a renovação do CA deverão ser em 2
vias, uma para a ANAC e outra para a COLT.
Os formulários permanecerão arquivados no Departamento da Qualidade por um
período mínimo de 7 anos.
Os formulários serão encaminhados para a ANAC com 60 dias de antecedência
ao vencimento do CA da aeronave, para que o RAB possa reemitir o CA em
tempo hábil.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 156


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

Plano de Treinamento
Ref. RBAC 121.375

Todo o pessoal envolvido com a garantia da aeronavegabilidade das aeronaves


da frota da COLT Transporte Aéreo S.A. realizará os treinamentos de acordo com
o exposto no Programa de Treinamento de Manutenção aprovado pela ANAC.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 157


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Aéreo S/A Políticas de Qualidade Capitulo 4

INTENCIONALMENTE
EM
BRANCO

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 158


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Aéreo S/A Políticas de Suprimentos Capitulo 5

Politica de Suprimentos

Propósito
O propósito deste capítulo é apresentar as Políticas de Suprimentos da COLT,
que engloba as atividades de gerenciamento do material técnico, ferramental,
testes e equipamentos e material de uso geral.
O Gerente de Suprimentos e seus colaboradores são, dentro de suas áreas de
autoridade, responsáveis perante o Diretor de Manutenção, pelo total atendimento
a todos os procedimentos aqui apresentados.

Responsabilidades
A responsabilidade pelo planejamento, controle, armazenagem do material
técnico, assim como do material de uso geral da COLT, é do Gerente de
Suprimentos.
Compete ao Gerente de Suprimentos cumprir as normas e procedimentos aqui
estabelecidos, assim como as instruções complementares emitidas pelo Diretor
de Manutenção, normas dos fabricantes do material envolvido e requisitos
aplicáveis emitidos pela ANAC.

Política de Aquisição de Material

O Gerente de Suprimentos deve selecionar e estabelecer contatos com oficinas


revisoras para a execução de serviços de revisão/reparo de materiais, assim
como para a aquisição de materiais, ferramentas e equipamentos necessários as
atividades de manutenção da COLT, observando os critérios expostos neste
MGM. Tais contatos deverão estabelecer as condições técnicas e comerciais
envolvidas em cada caso.
Deve abranger, porém não se limitando, a:
• Seleção de oficinas homologadas pelos órgãos oficiais do país em que se
são sediadas, preferencialmente os fabricantes ou seus representantes;
• A oficina selecionada deverá possuir estrutura adequada, com pessoal
treinado, bancada de testes, publicações técnicas, material de reposição e
sistema de garantia de qualidade;
• Observação das normas e procedimentos estabelecidos pela COLT, caso
aplicável;
• Empresa de renome no mercado, se possível já executando os serviços
especificados para congêneres.
• Fabricantes e Fornecedores devidamente homologados junto aos seus
respectivos Órgãos Reguladores Aeronáuticos;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 159


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Aéreo S/A Políticas de Suprimentos Capitulo 5

Inspeção de Recebimento de Material

A. Política de Recebimento de Materiais

O Gerente de Qualidade (ou seu designado no setor de recebimento de materiais) é


responsável por assegurar que todos os materiais recebidos, incluindo “standard”,
peças, componentes, equipamentos e outros produtos para uso da organização de
manutenção da COLT sejam submetidos à inspeção de recebimento, de modo a
assegurar a conformidade quanto ao número de parte, ordem de compra e/ou
outras especificações aplicáveis.
Quaisquer produtos que não atinjam as especificações aplicáveis serão etiquetados
em vermelho como reprovados, informando a discrepância, e serão retornados ao
fornecedor.
Para evitar que essas peças sejam usadas, o técnico de Suprimento/Ferramentaria
as segregarão em área fechada (quarentena) até que os mesmos sejam embalados
para despacho para o fornecedor.
Os componentes limitados por vida útil calendárica (shelf life) possuem um controle
informatizado atrelado a uma planilha excel. Tal controle está na seção de
Suprimentos e é controlado pelo técnico de Suprimento/Ferramentaria.

B. Requisitos Gerais de Inspeção

Componentes novos fabricados mediante um certificado de tipo ou de produção, ou


de acordo com uma Ordem Técnica (ou dados técnicos similares aprovados pela
ANAC / FAA), ou componentes que tenha sido reparados pelo fabricante de acordo
com especificações de produção, requerem uma inspeção de recebimento visual.
Quaisquer componentes reparados ou restaurados, recebidos de um revisor
certificado pela ANAC e/ou FAA, geralmente necessitam apenas de uma inspeção
visual de recebimento antes de retornar para serviço.
O Inspetor da Qualidade (ou Inspetor de recebimento de materiais designado)
poderá solicitar um teste funcional para qualquer componente revisado ou reparado
por qualquer revisor, quando julgar que tal teste seja necessário para retornar o
componente para serviço.
Como a COLT não possui instalações adequadas de teste, os componentes
poderão ser testados funcionalmente na aeronave, conforme manual de
manutenção do componente ou da aeronave. Em qualquer situação, todos os testes
deverão ser monitorados e registrados pelo Gerente de Qualidade ou seu preposto.
Todos adesivos, selantes, “primers”, tintas e outros materiais dotados de limite de
estocagem devem estar identificados por etiquetas de controle mostrando a data de
validade da estocagem, conforme estabelecido nas especificações aplicáveis.
Inspetores, almoxarifes e mecânicos eliminarão quaisquer destes materiais
encontrados sem tal identificação ou com o tempo de estocagem vencido.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 160


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Aéreo S/A Políticas de Suprimentos Capitulo 5

As funções detalhadas da inspeção de materiais estão cobertas pelas diretrizes de


da Qualidade e pelos boletins de inspeção dos fabricantes, os quais serão usados
para implantar a operação de controle e de identificação dos materiais, peças e
equipamentos recebidos para uso direto na organização de manutenção. Todas as
peças novas ou restauradas adquiridas de fornecedores serão examinadas quanto à
devida documentação de aprovação antes de sua liberação para uso na COLT.

C. Procedimento de Inspeção

Todo e qualquer material adquirido para estocagem, ou utilização direta ou enviado


para revisão, calibração, teste ou reparo em outra empresa, deve ser fornecido por
fornecedores que são avaliados e aprovados pela Gerência de Qualidade através
um processo de avaliação e qualificação de fornecedores.
O material fornecido deve ser avaliado pelo Gerente de Qualidade ou por inspetor
designado por este, antes de ser liberado para o estoque ou utilizado pela
manutenção. Tais cuidados e rotinas incluem: verificação da conformidade com o
pedido de compra efetuado ou Ordem de Serviço emitida no encaminhamento de
reparáveis, identificação do material ou componente, tanto física (plaquetas) quanto
documental, e origem do mesmo, certificada através da documentação que
acompanha o item, que pode ser:
a. SEGVOO 003, usada por oficinas brasileiras devidamente certificadas pelo RBAC
145; ou
b. FAA approval Tag, Form 8130-1, usada por Oficinas autorizadas pelo FAA para
certificar um item como aeronavegável, ou equivalente, emitido por empresas
brasileiras ou estrangeiras devidamente certificadas pelo ANAC ou pelas
Autoridades da Aviação Civil dos países onde são sediadas; ou
c. Etiqueta (Tag) de Bom Para Uso (Serviceable) de uma Oficina Certificada pela
ANAC ou Autoridade da Aviação Civil dos países onde são sediadas, na qual a
declaração de aeronavegabilidade (Maintenance Release) tenha sido assinada e
carimbada por um inspetor certificado; ou,
d. Para itens novos, documentação de embarque (conhecimento) ou contábil
(Invoice) que dê evidências que o item é novo e que foi produzido por um fabricante
certificado pela ANAC, FAA ou Autoridade da Aviação Civil do país de origem.
e. Limite de validade para uso e estocagem, de acordo com os padrões mínimos
para recebimento estabelecidos pela COLT.
f. Acondicionamento adequado na embalagem, incluindo, no caso de consumíveis,
verificação detalhada quanto a possível comprometimento da situação de
estocagem por danos às barreiras de proteção contra agentes externos (luz,
umidade, poeira, corrosivo, etc.).
g. Danos externos óbvios, corrosão, danos de transporte, visível deterioração e
outros defeitos.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 161


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Aéreo S/A Políticas de Suprimentos Capitulo 5

h. Demais testes de aceitação indicados, ou requeridos, para assegurar sua


adequação às normas e especificações aplicáveis.
i. Incorporação de AD’s, SB e demais ações mandatórias aplicáveis para
componentes reparáveis (rotables), caso aplicável.
Após a aprovação na inspeção, será emitida a respectiva etiqueta (tag) da COLT,
que será anexada ao item. A Tag original do componente é entregue ao Suprimento,
para dar entrada do componente no sistema.
Caso o item seja reprovado na inspeção de recebimento, o mesmo deverá ser
mantido em quarentena, isolado no estoque, até que seu destino seja decidido,
Cabe ao Inspetor que rejeitou o item contatar o Gerente de Qualidade para que
este, em conjunto com o Diretor de Manutenção, decida pela rejeição total do item,
pela sua re-certificação, na própria empresa ou pelo envio do mesmo para ações
adicionais de manutenção ou re-embalagem, de forma a adequá-lo às normas
apropriadas.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 162


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Aéreo S/A Políticas de Suprimentos Capitulo 5

Sistema de Etiquetagem

Todo componente no estoque, disponibilizado ou não, deve estar devidamente


etiquetado de modo a permitir sua própria identificação e identificação do tipo de
serviço executado, ou a ser executado, no mesmo.
Componentes identificados como condenados, ou a serem enviados para reparo
deverão estar estocados em local específico e separados dos demais componentes
definidos como OK para uso.

A. Etiqueta de Componente Aprovado para Uso (cor amarela)

Será colocada nos componentes que tenham recebido a Inspeção final de recepção
e a aprovação para sua instalação. Será preenchida e assinada pelo Inspetor da
Qualidade ou Inspetor de Recebimento de Materiais designado.

B. Etiqueta de Identificação de Componente (cor branca)

Será colocada nos componentes que tenham sido removidos de uma aeronave ou
do setor de suprimentos, a idéia é identificar os componentes removidos para assim
evitar futuras perdas ou confusões. Será preenchida e assinada pelo Inspetor da
Qualidade ou Inspetor de Recebimento de Materiais designado.

C. Etiqueta de Componente Reparável (cor verde)

Será colocada nos componentes que necessitem envio a uma oficina de


manutenção para a execução de trabalhos a fim de recuperar sua condição de
aeronavegabilidade. Será preenchida e assinada pelo pessoal da manutenção.

D. Etiqueta de Componente Condenado (cor vermelha)

Será colocada nas unidades ou partes que não possam ser reparadas ou checadas
e que por seu estado não podem ser consideradas servíveis. Será preenchida e
assinada pelo Inspetor da Qualidade.

Todas as etiquetas acima mencionadas estão no capítulo 07 deste MGM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 163


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Preservação do material no Estoque

A. Geral

Cabe ao Técnico de Suprimento/Ferramentaria, sob a orientação direta do Gerente


de Suprimentos, os itens recebidos às devidas posições de estocagem, checando
as etiquetas afixadas aos componentes e analisando sua coerência de acordo com
os seguintes parâmetros:
a. Componentes bons para uso, sem controle “HT” (New, Serviceable, ou Checked/
Tested/ Inspected): etiquetas amarelas, incluindo a nomenclatura do componente,
Part Number, Serial Number, Indicação de Serviço executado pela Oficina Revisora
homologada pelo ANAC ou pela Autoridade da Aviação Civil do país onde for
sediada.
b. Componentes bons para uso com controle “HT” (New, Overhauled): Etiquetas
amarelas que deverão conter a nomenclatura do componente, o Part Number, o
Serial Number, o nome da Oficina Revisora homologada pela ANAC ou pela
Autoridade da Aviação Civil do país onde for sediada, o valor do TSN/CSN e/ou
TSO/CSO do componente, conforme aplicável e a data da revisão sofrida pelo
componente.
c. Componentes refugados: Etiquetas vermelhas anexadas ao componente, que
deverá conter: a nomenclatura do componente, o Part Number do componente, o
Serial Number do componente, o motivo do refugo do componente e a data da
remoção do componente, além do registro ANAC e assinatura do inspetor que
rejeitou o item.
O controle de movimentação de componentes e materiais recebidos estocados e
enviados para reparo é responsabilidade do Técnico de Suprimento/Ferramentaria.
Os equipamentos eletrônicos deverão ser protegidos contra a ação de umidade
excessiva e contaminação por poeira ou outros agentes externos, visando evitar a
sua deterioração prematura.
Os fluidos geradores de gases inflamáveis (“flammable fluids”) deverão ser
estocados em locais apropriados, ventilados e especificamente identificados como
tal por meio de cartazes e avisos de “Material Inflamável” e “Proibido Fumar”,
sempre separados de componentes eletrônicos e de garrafas de oxigênio.
Os pneus aeronáuticos deverão ser estocados em sala “escura”, ou de outra forma
abrigados da luz, e protegidos da ação de contaminantes, como óleos e graxas.
Todos os componentes devem ser preservados de acordo com as recomendações
do fabricante ou qualquer norma industrial aceita. Para evitar danos originados pela
umidade, temperaturas extremas, poeira, manuseio brusco ou qualquer outro dano,
os componentes devem ser embalados em containers, caixas ou sacolas plásticas
apropriadas para cada situação.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 164


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Todo equipamento que requeira controle de umidade e temperatura conforme


definido nas especificações técnicas do fabricante de cada equipamento, deve ser
observado na inspeção de recebimento pelo Inspetor designado e informado ao
Técnico de Suprimento/Ferramentaria e esse fará o controle de umidade e
temperatura conforme informações que lhe foi passada pelo citado Inspetor e fará
tal anotação desses controles em formulário especifico.
Caso existam vários equipamentos em estoque que requeiram umidade e
temperatura diferentes conforme especificações do fabricante de cada
equipamento, o Técnico de Suprimento/Ferramentaria manterá um controle em
sala de umidade e temperatura padrão que atenda a todos os limites requeridos
em cada especificação do fabricante.
Em caso de haver inoperância do sistema de temperatura na sala destinada a
estoque dos equipamentos eletrônicos por motivos adversos e umidade diferente
dos controles que foram estabelecidos anteriormente, o Técnico de
Suprimento/Ferramentaria consultará cada especificação do fabricante do
equipamento em estoque para verificar os limites mínimos e máximos
estabelecidos para os controles em questão e havendo um limite de temperatura
e umidade que foi ultrapassado fora dos padrões estabelecidos, o equipamento
deverá ser removido do estoque e encaminhado para oficina certificada para
realização de testes.

B. Tempo Limite de Estocagem

Os elementos que permanecem no setor de suprimentos encontram-se sujeitos a


um tempo de permanência, onde deverão ser submetidos a certas ações, a fim de e
manter sua condição servível.
1. O mecânico ao receber o material será responsável de verificar o tempo de vida
remanescente.
2. Os componentes ou partes que tenham excedido os limites permissíveis de
tempos de vida e que não tenham ações de recondicionamento serão
condenados mediante a colocação da etiqueta vermelha e se dará aviso imediato
ao Diretor de Manutenção para sua disposição final.
3. Os tempos limites de estocagem (Shelf Time Limit) estão estabelecidos pelos
fabricantes de cada componente. Em casos de não haver este dado, temos na
tabela 1 os tempos limites de estocagem a serem utilizados. Uma verificação
física das prateleiras deverá ser realizada mensalmente. Além do controle em
sistema.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 165


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Tabela 1
Controle de Tempo Limite em Prateleiras
Tempo em Ações
Nome do Componente
Prateleira Requeridas
Life rafts 2 anos Revisão Geral
Life vest 2 anos Revisão Geral
Portable fire bottle CO2 1 ano Pesagem
Portable fire bottle H2O 1 ano F/C e Refilled
Hydraulic and Fuel system components with internal seals
2 anos F/C
(Pressure switches, Fuel-Oil-Hyd., etc.)
Electrically Controlled components (Motors, Inverters,
2 anos F/C
Actuators, etc.)
Electrically Controlled components (Amplifiers, Regulators,
2 anos F/C
etc.)
Eléctrical Components (Misc., lights, switches, capacitors, Não tem
N/A
C/B`s, Cannon Plugs, Liquidometers, Relay, etc. Limite
Radio/Radar Components (VHF, HF, DME, RADAR, R/T,
2 anos Bench service
Indicator, etc.)
Instruments (Pneumatically operated Airspeed, Rate of
2 anos Bench service
climb, Altimeter, etc.
Instruments (Gyro, Self Contained or Remote T&B, Dir,
2 anos F/C
Gyro, Vertical Gyro, etc
Instruments (Direct Reading Type) 5 anos F/C
Instruments (Fluid pressure Driven Synchro Type, i.e. Hyd.
3 anos F/C
Pressure Trans. Engien Oil Press. Trans., Tach Gen., etc.)
Instruments (Mechanically Driven Syncho Type, Flap
10 anos F/C
Position Trans., Tach Gen., etc.)
Instruments (Synchro Only-Hyd.Press.Ind., Oil Press Ind.,
5 anos F/C
Fuel Flow Ind., etc.)
Instruments (Meter Movement Type EGT Ind. Voltmeter,
5 anos F/C
Freq.Meter, etc.)
Instruments (Fluid filled Type-Flux Valve, Magnetic
2 anos Bench service
Compass, etc.)
Pneumatic valves & regulators, swichtes 2 anos Lubricate and F/C
Slides 2 anos Revisão Geral
Flight Recorder 3 anos Bench service
Voice recorder and Control panel 3 anos Bench service
Wheel & Tire Assembly Rotate tires.
1 ano
Checkwell
Sealants, Components, etc. Per MFG Discard
O-Rings and Seals Per MFG Discard
ATC Transponders Shop Funcional
check and comply
2 anos
with RBAC/FAR 43
Appendix “E”
Batteries (ELT, CVR, ULB, etc.) Per MFG Discard
Pressure cylinders Per MFG Hydrostatic check
Nota: F/C: Cheque Funcional, MFG: Fabricação

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 166


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Procedimento de Empréstimo de Partes e/ou Peças

Em caso de uso de partes e/ou peças emprestadas, a COLT deverá seguir os


mesmos procedimentos executados para peças e/ou partes adquiridas.
Vale lembrar, que se for uma parte e/ou peça usada, que tenha vida útil limitada,
ou seja, um item HT, a informações do tempo de uso para que a mesma não seja
operada além do tempo estabelecido.
Para facilitar o processo de localização de partes e/ou peças emprestadas, um
Item de manutenção diferido ficará aberto até que a unidade seja trocada por uma
de propriedade da COLT.
O processo de localização de partes emprestadas é responsabilidade do Gerente
de Manutenção, que informará ao Planejamento sobre os movimentos efetuados
(desde a instalação até a remoção da parte emprestada).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 167


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Calibração dos Equipamentos de Teste

A. Procedimentos

As ferramentas de precisão, escalas, medidores de pressão, multímetros,


equipamentos de teste de rádio, eletrônicos, equipamentos de Inspeções Não
Destrutivas (NDT), etc. usados no Departamento de Manutenção estão sujeitos a
testes periódicos e calibração de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo
fabricante.

Cada equipamento será identificado e etiquetado, na etiqueta se identificará a


unidade com a nomenclatura, número de parte do fabricante, modelo e número de
série. A etiqueta colocada deve indicar a última e a próxima data de calibração. Visto
a fragilidade das etiquetas afixadas aos instrumentos, o setor responsável pela
guarda manterá em arquivo apropriado o certificado de calibração de cada
instrumento e terá a capacidade de produzir novas etiquetas embasadas no
certificado de calibração para repor no instrumento.
Durante a primeira semana de cada mês, a Qualidade revisará os arquivos
históricos dos equipamentos de teste e entregará as etiquetas dos equipamentos
que requeiram calibração ao Gerente de Manutenção, que é o responsável por
solicitar ao Suprimento o envio para calibração.
Depois da calibração se verificará a identificação por etiquetas adequada do
equipamento, sua etiqueta individual será atualizada e retornara ao arquivo ativo.
Antes de usar qualquer equipamento, todo o pessoal deverá assegurasse de
verificar a data da última calibração ou de que o equipamento tenha a etiqueta
vigente de ter sido calibrado. Nenhuma pessoa poderá usar um equipamento ou
ferramenta de precisão com a data de calibração vencida.
O Inspetor Chefe verificará periodicamente que todas as ferramentas de precisão e
equipamentos de teste tenham sua etiqueta de calibração atualizada. Se um
equipamento inadvertidamente excedeu sua data limite, será removido
imediatamente de serviço até que se efetue sua calibração.
Nota: Verificar Informativo Técnico 18-IT121-14- Controle de calibração/aferição
das ferramentas e equipamentos de teste.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 168


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B. Registro de Testes e Calibração dos Equipamentos de Precisão

Manter-se-á um sistema de arquivo de etiquetas sobre todos os equipamentos de


teste que identificará apropriadamente cada um. Adicionalmente este sistema
registrará a data e pessoa ou entidade que realizou o teste ou calibração de cada
equipamento individualmente, como também a data que se requer a próxima
calibração.
Os serviços de Calibração deverão ser realizados por Empresas ou Organismos de
Metrologia aprovados pelo INMETRO e/ou reconhecidos pela ANAC ou pelo
fabricante.
Quando da realização da calibração em Empresas terceirizadas, se solicitará da
mesma os registros que cumpram com todo o descrito neste Manual.

C. Relação de Equipamentos Calibráveis

Abaixo segue a lista dos equipamentos sujeitos a calibração periódica, bem como
os seus intervalos:

Equipamento Intervalo
Torque Wrenches 12 meses
Tensiometers 12 meses
Micrometers 12 meses
Potentiometers 12 meses
Temp. Datum Test Set 12 meses
Pressure Gauges 12 meses
Vacum Gauges 12 meses
AmpMeters 12 meses
Voltmeters 12 meses
Scales 12 meses
Burlon Test kit 12 meses
Borescope Equipment 12 meses
Multimeters 12 meses
Fuel QTY tester 12 meses
Megometer 12 meses
Pilot Static Test 12 meses

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 169


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INTENCIONALMENTE
EM
BRANCO

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 170


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Operações Especiais – RVSM/RNAV


Operações RVSM

Operações RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum) são os voos efetuados


em espaço aéreo entre FL290 e FL410, em que a separação vertical mínima entre
aeronaves será de 1000 pés, em vez dos 2000 pés como espaço aéreo normal.
O Programa de Manutenção e o Manual de RVSM da COLT contemplam todos os
procedimentos de manutenção e inspeção de todo o sistema de altimetría para
assegurar que as exigências de RVSM satisfaçam os requisitos regulamentares.
A Diretoria de Manutenção é responsável pela revisão, atualização e aprovação
deste programa, como também, de Boletins Informativos às áreas de manutenção
para que as práticas de inspeções e manutenções atendam ao programa de
aeronavegabilidade continuada aplicáveis às operações de RVSM.
Todos os procedimentos técnicos e operacionais referentes à RVSM se
encontram especificados no Manual de RVSM aprovado pela ANAC.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 171


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Operações RNAV

A. Introdução

O aumento do tráfego aéreo em áreas específicas e a saturação do espaço aéreo


geraram a necessidade de se reduzir à separação horizontal e vertical entre as
aeronaves, ao mesmo tempo em que se mantém um nível equivalente de
segurança. Os sistemas de navegação recentes oferecem a segurança e
performance de navegação requerida para se atingir este objetivo.
A redução da separação das aeronaves, com a manutenção dos níveis de
segurança, requer que os fabricantes os administradores de espaço aéreo e os
operadores demonstrem estar conformes com padrões denominados:
RNP – Required Navigation Performance, e
RVSM – Reduced Vertical Separation Minimum.
Outra tendência moderna de navegação envolve o desenvolvimento de
procedimentos por instrumentos que não se baseiam nos auxílios rádio à
navegação convencional. Este tipo de navegação se chama RNAV ou Area
Navigation. Ela pode ser usada em rota, em associação com o conceito RNP e
também para navegação em área terminal e procedimentos de aproximação por
instrumentos.
A Organização de Aviação Civil Internacional – OACI reconhece a necessidade
de usufruir os benefícios da tecnologia RNAV disponível, para a melhoria dos
sistemas de navegação existentes, no interesse de aumentar a capacidade do
espaço aéreo e de oferecer vantagens tais como: economia de combustível,
proas diretas, simplificação de procedimentos, etc. A introdução de RNP e de
RNAV permitirá a cada país desenhar e planejar rotas que não estejam
necessariamente localizadas sobre instalações de radio navegação.
Para que estas melhorias se façam efetivas e com elevado nível de segurança, o
setor de manutenção da COLT necessita conhecer e manter sempre
adequadamente os equipamentos de radio navegação das aeronaves. Os
procedimentos aqui descritos deverão ser seguidos de forma rígida e, qualquer
discrepância técnica ocorrida deverá ser comunicada imediatamente à Gerência
de Manutenção.

B. Definições

Considerando que os documentos envolvendo este tema são, em sua maioria,


redigidos na língua inglesa, manteremos os termos neste idioma apresentando
sua tradução, quando aplicável.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 172


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1) Aircraft – Based Augmentation System (ABAS): Sistema que aumenta e/ou


integra a informação obtida por outro elemento GNSS com informações
disponíveis a bordo da aeronave.

2) Approach procedure with vertical guidance (APV): Procedimento por


instrumentos que utiliza orientação vertical e lateral, mas não atende aos
requisitos estabelecidos para operações de aproximação e pouso de precisão.

3) Area Navigation (RNAV): Método de navegação que permite a operação de


uma aeronave em qualquer rota desejada, dentro da cobertura de auxílio à
navegação baseados em estações externas ou dentro dos limites de
capacidade dos auxílios à navegação autônomos da aeronave.

4) Espaço RNP: Termo genérico que se refere ao espaço aéreo, rota(s) e


procedimentos nos quais requisitos mínimos de performance de navegação
(RNP) tenham sido estabelecidos. A aeronave deve atender a esses requisitos
de performance para voar neste espaço aéreo.

5) Performance Based Navigation (PBN): Performance Based Navigation


específica os requisitos de performance do sistema para aeronaves operando
ao longo de uma rota ATS, num procedimento de aproximação por
instrumentos ou em um espaço aéreo designado. Os requisitos de performance
são definidos em termos de precisão, integridade, continuidade, disponibilidade
e funcionalidade necessários a uma operação proposta num contexto de um
espaço aéreo conceitual específico.

6) Receiver Autonomous Integrity Monitoring (RAIM)


Monitoramento da Integridade de Receptor Autônomo: Uma forma de
ABAS onde um receptor GNSS determina a integridade dos sinais de
navegação GNSS usando apenas sinais de GPS ou sinais de GPS
aumentados com a altitude (baro aiding). Pelo menos um satélite adicional
necessita estar disponível, com a geometria correta sobre e acima, necessária
para uma estimativa de posição que permita a execução da função RAIM.

7) RNP-x: Designador usado para indicar os requisitos mínimos do sistema de


navegação necessários para operar em uma área, rota ou procedimento (por
exemplo: RNP-1, RNP-5). O designador define todos os requisitos do sistema
de navegação, especificados para o tipo de RNAV / RNP considerado, como
indicado pelo valor “x” (em milhas náuticas – NM).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 173


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8) Valor RNP: Valor expresso em milhas náuticas que define a precisão lateral
dos sistemas de navegação requeridos para operar num espaço aéreo
designado por este valor (exemplo: RNP-1 / uma milha náutica de precisão
lateral ou RNP-5 / cinco milhas náuticas de precisão lateral).

9) Satellite Based Augmentation System (SBAS): Sistema de aumento de


cobertura amplo no qual o usuário recebe amplificação de um transmissor
baseado em satélite.

C. Requisitos de Performance

1) Precisão: Cada aeronave operando num espaço aéreo RNP deve ter um erro
de posição total do sistema de navegação igual ou menor que o valor RNP
definido, durante 95% do tempo de voo.

2) Integridade: Tanto o banco de dados de navegação quanto os sinais


processados pelos sistemas de navegação devem apresentar integridade
contínua. Para que isto seja garantido, os sistemas de navegação deverão ser
dotados de meios para verificação contínua da integridade dos sinais e os
bancos de dados deverão ser continuamente atualizados e verificados antes da
operação.

3) Continuidade: Todo o sistema de navegação envolvido nas operações RNAV


deve garantir operação contínua e redundante, sejam eles da infraestrutura de
tráfego aéreo ou dos sistemas embarcados.

4) Tripulações: As tripulações designadas para operar em espaço RNP deverão


ter conhecimento dos procedimentos específicos, situações de emergência e
procedimentos de contingência envolvendo as operações RNAV.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 174


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D. Tipos de RNP

Tipos de RNP
0.3 1 2 4 5 10 12.6 20
Área
Aprox. Em rota
Term.
Precisão + 5.0
durante 95% do + 1.0 + 2.0 + 4.0 + 10.0 + 12.6 + 20.0
NM
tempo de voo NM NM NM NM NM NM
+ 0.3 ou
no espaço ou ou ou ou ou ou
NM +
aéreo + 1.85 + 3.7 + 7.4 + 18.5 + 23.3 + 37.0
9.26
designado km km km km km km
km

O conceito de performance based navigation permite otimizar o desenvolvimento


dos procedimentos por instrumentos via o desempenho de navegação da
aeronave. Este conceito é usado em rota para reduzir a separação entre
aeronaves e nas áreas terminais para otimizar os procedimentos de aproximação
e de saída. A tabela acima especifica os vários tipos de RNP requeridos para
operações em rota e em áreas terminais.
Um sistema RNAV pode ser usado no plano horizontal, que é conhecido como
Navegação Lateral (LNAV), mas pode também incluir capacidades funcionais
para operações no plano vertical, conhecido como Navegação Vertical (VNAV).
RNP-2 e RNP-4 dão suporte a rotas ATS e em espaço aéreo planejado, com base
em distâncias limitadas entre auxílios à navegação. Este tipo de RNP é
normalmente associado com espaço aéreo convencional.
Basic RNAV (B-RNAV) (RNP-5) é um derivativo do RNP-4, permitindo operação
contínua sem a modificação da estrutura das rotas existentes e é implementada
no espaço aéreo ECAC (European Civil Aviation Conference). Este nível é similar
à precisão obtida atualmente por aeronave sem capacitação RNAV, em rotas
definidas por VOR ou VOR/DME, quando os auxílios estão distantes em menos
de 100 NM.
RNP-10, RNP-12.6 dão suporte a roteamento com otimização limitada em áreas
com um nível reduzido de auxílios à navegação.
RNP-20 descreve a capacitação mínima considerada aceitável para dar suporte a
operações em rotas ATS. Este é o nível mínimo de performance esperado para
uma aeronave em qualquer espaço aéreo controlado a qualquer tempo.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 175


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E. Sistema de Navegação da Aeronave

1) Equipamentos da Aeronave: As aeronaves equipadas com capacidade RNAV


são divididas em três categorias:
Modelos sem FMS, mas com INS (A300 B2/B4)
Modelos com FMS, mas sem GPS primário (GPS com integridade RAIM)
Modelos equipados com FMS e GPS primário.

2) Aeronaves sem GPS primário: Para estas aeronaves, a performance de


navegação depende de atualização nos auxílios rádio à navegação e no tempo
decorrido desde a última atualização rádio ou alinhamento INS/IRS no solo. A
RNP é baseada na presunção de que a infra-estrutura de auxílios rádio à
navegação no solo suporta o nível de precisão.

3) Aeronaves com GPS primário: Quando um GPS primário está disponível em


voo, a performance de navegação embarcada excede os requisitos conhecidos
atualmente para qualquer tipo de rota, incluindo aproximações RNAV com
RNP-0.3 e RNP menores que 0.1, para algumas definições de sistema de
navegação. A disponibilidade de GPS primário, numa dada rota, é função de:
a) Configuração da constelação de satélites
b) Equipamento da aeronave
c) Posição geográfica da aeronave
d) Precisão de navegação requerida.
Dependendo do tipo de RNP pretendido e do modo de navegação disponível,
no caso de perda do GPS primário deve ser feita uma verificação pré-vôo da
disponibilidade do GPS primário.
Se for necessária precisão GPS para aproximações de não precisão no destino
ou na alternativa, a disponibilidade de GPS neste aeroporto no horário da
chegada deve verificada antes da decolagem.

4) Requisitos da MEL: Os requisitos da MEL são baseados no tipo de espaço


aéreo RNP e no tipo de procedimento instrumentos.
Para espaço aéreo dentro de cobertura de auxílios rádio à navegação, será
requerido apenas um sistema RNAV, considerando-se que a navegação
convencional entre auxílios rádio e orientação radar mantenham-se disponíveis
no caso de falha do sistema. Serão requeridos dois sistemas para
procedimentos por instrumentos com trajetórias abaixo da MAS (Minimum
Safety Altitude).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 176


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Aéreo S/A Operações Especiais – RVSM/RNAV Capitulo 6

Para espaço aéreo fora de cobertura de auxílios rádio à navegação, são


requeridos dois sistemas RNAV para assegurar nível de redundância adequado
(por exemplo: FMC duplo).
Os requisitos e procedimentos operacionais são determinados pelo tipo de rota ou
espaço aéreo RNP e se diferenciarão por:
RNP em rota ou área terminal dentro da cobertura de auxílios rádio à navegação.
RNP em rota, em áreas remotas ou oceânicas.
Procedimentos de aproximação por instrumentos RNAV, baseados em RNP.
As aeronaves possuem equipamento suplementar e níveis de redundância de
sistemas que, em determinadas condições, podem estar inoperantes, mesmo em
voos comerciais.
O documento que estabelece os limites mínimos de equipamento é designado por
Lista de Equipamento Mínimo (MEL), sendo indicadas as restrições relativas a
voos RNAV, nos Capítulos 22 e 34.
A elaboração, revisão e atualização do MEL é responsabilidade da Diretoria de
Manutenção da COLT, e aprovado pela ANAC.
O MEL tem que ter a concordância do Diretor de Manutenção e ser divulgado pelo
pessoal envolvido no despacho de aeronaves que operam voos RNAV.

F. Reportes de Incidentes

Qualquer incidente associado com operações RNAV ou que possa afetar tais
operações será reportado pelos tripulantes e o setor de manutenção deverá dar
atenção prioritária para que os mesmos sejam solucionados. Se os itens não
forem solucionados poderia acarretar dificuldades de liberação da aeronave, já
que os mesmos estão relacionados diretamente com o MEL e são considerados
na maioria das vezes como itens “No Go”. Os exemplos abaixo não esgotam a
lista de possibilidades:
a) Mau funcionamento do sistema da aeronave durante operações RNAV, que
levem a:
▪ Erros significativos de navegação atribuídos a dados.
▪ Desvios inesperados na trajetória de voo lateral ou vertical.
▪ Erros de interpretação de informações, sem falha do sistema.
▪ Perda total ou falhas múltiplas do equipamento de navegação.
b) Problemas com as instalações de navegação no solo que provoquem erros
significativos de navegação.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 177


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Aéreo S/A Operações Especiais – RVSM/RNAV Capitulo 6

G. Treinamento de Manutenção

Todo o pessoal envolvido na manutenção da aeronave deve possuir cursos


básicos de reatores e sistemas da aeronave. Adicionalmente, deve possuir curso
especial que faça referência aos voos RNAV.
O treinamento de operações RNAV será realizado de acordo ao Programa de
Treinamento de manutenção aprovado pela ANAC.

H. Procedimentos de Manutenção
(IS 91-001C item 7.5)

Os procedimentos para liberação de aeronave quanto a manutenção dos


equipamentos RNAV segue conforme abaixo:
Para liberar a aeronave para operações RNAV, somente pessoal devidamente
habilitado e qualificado para este tipo de operação poderão executar serviços
relacionados com esta operação. De igual forma, somente pessoal designado
para este tipo de operação poderá liberar uma aeronave para serviço (IS 91-001C
item 7.5.1).
Se uma aeronave estiver com problemas nos equipamentos ou sistemas
relacionados com operação RNAV, o inspetor designado deverá registrar
claramente no TLB, consultando a MEL para liberação ou não da operação RNAV
(IS 91-001C item 7.5.2).
Conforme já previsto no MGO da Empresa a tripulação técnica tomara ciência da
situação técnica através da consulta ao TLB e a página de controle de ACR.
Sempre que houver substituição de um componente envolvido na operação
RNAV, o inspetor designado deve garantir que o novo componente a ser instalado
mantenha as mesmas caracteristicas do que está sendo removido. Para isto deve
se certificar que o PN está que a substituição do componente original está sendo
feita com a utilização do IPC efetivo para a aeronave.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 178


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Transporte
Aéreo S/A Operações Especiais – RVSM/RNAV Capitulo 6

INTENCIONALMENTE
EM
BRANCO

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 179


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Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Formulários

1 - Etiqueta de Componente Aprovado para Uso

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 180


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Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Finalidade:
Identificar material Aprovado Para Uso / Serviceable

Preenchimento do “Componente Aprovado para Uso”

Nome da Unidade - Nome do componente.


S/N – Número de série do componente.
P/N – Número de parte do componente.
Fabricante – Nome do fabricante do componente.
TLE a cada – O tempo limite que o componente pode ficar estocado.
TLE vence – A data do vencimento do componente em estoque.
Oficina – O nome da oficina em que foi realizado o serviço.
Documentos que acompanham o componente – Tipo de documento que
comprova que o componente está aprovado para uso. Por ex.: SEGVOO 003,
FAA 8130-3 Form, EASA Form ONE, e etc.
TSN – Tempo desde novo do componente.
CSN – Ciclos desde novo do componente.
TSO – Tempo desde a última revisão geral do componente.
CSO – Ciclos desde a última revisão geral do componente.
W/O – OS - Invoice – Número do documento que acompanha o componente.
Data – Data do documento que acompanha o componente. Por ex.: SEGVOO
003, FAA 8130-3 Forme EASA Form ONE, etc.
Serviço Realizado – Assinalar com um “X” qual serviço foi realizado no
componente.
Assinatura Inspetor CQ – Assinatura do inspetor da qualidade responsável
pela inspeção do componente.
Licença Inspetor CQ – Número da Licença do ANAC do inspetor da
qualidade responsável pela inspeção do componente.
Carimbo Inspetor CQ – Carimbo do inspetor da qualidade responsável pela
inspeção do componente.
Data de Aprovação – Data em que o componente foi aprovado para uso.

Circulação:
Inspetor Chefe – Suprimentos – Qualidade – Mecânico - CTM

Arquivamento:
Seção de CTM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 181


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2 - Etiqueta de Identificação de Componente

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 182


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Finalidade:
Identificar material removido de aeronave ou armazém

Preenchimento da “Identificação de Componente”

Informação de Remoção:
Nome da Unidade - Nome do componente.
Prefixo – Prefixo da aeronave da qual foi removido o componente.
P/N – Número de parte do componente.
S/N – Número de série do componente.
Data – Data em que foi removido o componente.
Proprietário – Nome do proprietário do componente.
Pos. – Posição que foi removido o componente.
Base – Base em que a aeronave se encontrava quando foi removido o
componente.
Motivo – Anotar por qual motivo o componente foi removido da aeronave.
Técnico – Carimbo e Assinatura do Técnico responsável pela remoção do
componente.
OK para uso - Assinalar se o componente estiver bom para ser reinstalado
na aeronave.

Informação da Instalação:
Pos. – Posição em que foi instalado o componente.
Prefixo – Prefixo da aeronave que foi instalado o componente.
Base – Base em que a aeronave se encontrava quando foi instalado o
componente.
Técnico – Carimbo e Assinatura do Técnico responsável pela instalação do
componente.
Supervisor – Carimbo e Assinatura do supervisor responsável pela
instalação do componente.
Inspetor – Carimbo e Assinatura do inspetor responsável pela instalação do
componente.
Data – Data em que foi instalado o componente.

Circulação:
Inspetor Chefe – Suprimentos – Qualidade – Mecânico - CTM

NOTA: Os Suprimentos, imediatamente após receber ou emitir a Etiqueta


de Componente Removido deve tirar uma copia e encaminhá-la ao CTM.

Arquivamento:
Seção de CTM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 183


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3 - Etiqueta de Componente Reparável (Reparo/Teste)

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 184


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Finalidade:
Identificar material reparável

Preenchimento do “Componente para Reparo/Teste”

Nome da Unidade - Nome do componente.


Prefixo – Prefixo da aeronave da qual foi removido o componente.
P/N – Número de parte do componente.
S/N – Número de série do componente.
Pos. – Posição que foi removido o componente.
Fabricante – Nome do fabricante do componente.
Base – Base em que a aeronave se encontrava quando foi removido o
componente.
Data – Data em que foi removido o componente.
Motivo da Remoção – Anotar por qual motivo o componente foi removido da
aeronave.
Serviço Requerido – Assinalar com um “X” qual serviço deverá ser
executado no componente.
Técnico – Carimbo e Assinatura do Técnico responsável pela remoção do
componente.
Supervisor – Carimbo e Assinatura do supervisor responsável pela remoção
do componente.
Inspetor – Carimbo e Assinatura do inspetor responsável pela remoção do
componente.
Data – Data em que foi removido o componente.

Circulação:
Inspetor Chefe – Suprimentos – Qualidade – Mecânico - CTM

NOTA: Os Suprimentos, após autorização para envio a Oficina


Reparadora tira uma cópia da Etiqueta de Componente Reparável para
fazer o follow-up do processo de manutenção do componente.

Arquivamento:
A etiqueta acompanha o Componente e uma cópia deve ser mantida no
Departamento de Compras e Suprimentos pelo prazo de pelo menos um ano.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 185


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4 - Etiqueta de Componente Condenado - Rejeitado

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 186


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Finalidade:
Identificar material condenado ou rejeitado.

Preenchimento do “Componente Rejeitado”

Nome da Unidade - Nome do componente.


Prefixo – Prefixo da aeronave da qual foi removido o componente.
P/N – Número de parte do componente.
S/N – Número de serie do componente.
Base – Base em que a aeronave se encontrava quando foi removido o
componente.
Fabricante – Nome do fabricante do componente.
Proprietário – Nome do proprietário do componente.
Causa da Rejeição – Anotar por qual motivo o componente foi rejeitado para
ser reinstalado na aeronave.
TSN – Tempo desde novo do componente.
CSN – Ciclos desde novo do componente.
TSO – Tempo desde a última revisão geral do componente.
CSO – Ciclos desde a última revisão geral do componente.
Referencia (OS, TC, etc.) – Número do documento que gerou a remoção do
componente.
Data – Data do documento que gerou a remoção do documento.
Supervisor – Carimbo e Assinatura do supervisor responsável pela remoção
do componente.
Inspetor CQ – Carimbo e Assinatura do inspetor da qualidade responsável
pela inspeção do componente.
Data de Rejeitado – Data em que o componente foi rejeitado para uso.

Circulação:
Inspetor Chefe – Suprimentos – Qualidade – Mecânico - CTM

NOTA: A Gerência de Compras e Suprimentos, após definição da


destinação a ser dado ao componente, envia a Etiqueta de Componente
Condenado ao CTM.

Arquivamento:
A Etiqueta de Componente Condenado é conservada no CTM pelo prazo de
pelo menos cinco anos contado a partir da data de sua última remoção de
uma aeronave, de um motor ou de um componente.

NOTA: Este procedimento não se aplica a matérias-primas ou produtos


condenados

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 187


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5 - Ficha de Reporte de Inspeção – Ri

Finalidade:
Efetuar registros dos reportes de inspeção originados pela Manutenção e/ou
empresas contratadas. Estes reportes podem ser originados nas inspeções de
trânsito, diária, semana, cheques A, C e D, etc, bem como de itens reportados
no TLB que forem diferidos por qualquer motivo.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 188


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Preenchimento da “Ficha de Reporte de Inspeção”- Frente

Os seguintes campos devem ser preenchidos pelo responsável pelos trabalhos de manutenção
na aeronave ou componente afetado:
o
RI N : numeração sequencial por aeronave no seguinte formato – número
sequencial/aeronave/ano. Ex.: 001/IOX/2015.
Frota (fleet): Frota a que pertence à aeronave;
ANV (tail #): Prefixo da aeronave (marcas de nacionalidade e matrícula);
BASE: Identificação da Base em que a RI foi aberta;
DATA: Data de abertura da RI;
ORIGEM: informação sobre a origem da RI, conforme abaixo:
o
T.L.B. N : Marcar se a RI for oriunda de reporte no TLB, informando o número da página
de origem;
INSPEÇÃO: Marcar se a RI for oriunda de uma inspeção de rotina, informando o tipo da
inspeção;
DISCREPÂNCIA: Descrição da discrepância relatada ou encontrada:
IIO: Marcar se o item é de Inspeção Obrigatória (IO) ou não.
ATA: Capítulo ATA 100, referente ao sistema a que a discrepância se refere (necessário
para controle de confiabilidade de sistemas)
POSTERGADO?: Informar se a correção da discrepância foi postergada ou não. Caso tenha
sido postergada, marcar o motivo (ou motivos), conforme abaixo:
- falta de material / Falta de tempo / Falta de ferramenta ou Outro motivo
- se for “outro motivo, especificar na linha disponível.
DADO TECNICO USADO PARA POSTERGAR: Marcar qual o dado técnico utilizado como
base para a postergação. Se for “Outro”, informar qual na linha disponível;
MEL CAT: Marcar a categoria do item MEL.usado para postergar a correção da discrepância,
caso aplicável;
MEL ITEM: Informar qual o item MEL.usado para postergar a correção da discrepância, caso
aplicável;
DATE LIMIT: Informar a data limite para correção final da discrepância (fechamento do ACR),
caso aplicável;
INSPETOR: Nome do Inspetor responsável pela abertura da RI;
LICENSE: Código ANAC do Inspetor responsável pela abertura da RI;
SIGNATURE: Assinatura do Inspetor responsável pela abertura da RI;

APPROVED BY CHIEF INSPECTOR – NAME/SIGNATURE/DATE: Nome e assinatura do


Inspetor Chefe, aprovando a postergação do item, bem como a data da aprovação.
Necessário preenchimento sempre que houver postergação;
NO MEL ITEM SCHEDULE FOR: Para qualquer item postergado que não esteja na MEL, o
Inspetor Chefe deve informar quando o item deve ser fechado, bem como uma data limite.

Ações Executadas para Pesquisa: Sequência de ações executadas na pesquisa de solução


para a discrepância;
Mechanic/LIC – Nome / Assinatura do Mecânico que executou a ação;
DATE – Data da realização da ação;

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 189


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Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 190


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Preenchimento da “Ficha de Reporte de Inspeção” - Verso

Os seguintes campos devem ser preenchidos pelo responsável pelos trabalhos de manutenção
na aeronave ou componente afetado:
MATERIAIS PENDENTES – Identificação dos Materiais cuja falta causou a postergação da
solução da pendência;
P/N – NOMENCLATURE - Numero de Parte do item / Descrição do item;
IPC – Identificação do item no Manual Illustrated Parts Catalog (IPC).
QTY – Quantidade de itens faltantes
DATE – Data da identificação da falta
RM – Número da requisição de material emitida para o item.
P/N SUBSTITUÍDOS – Identificação dos itens substituídos para correção da discrepância.
NOMENCLATURE - Descrição do item;
P/N – Numero de Parte do item;
S/N OFF / S/N ON – Numero de Serie do item removido / Numero de Serie do item instalado
(quando estes forem identificados com S/N).
Nota: O preenchimento destes campos é obrigatório sempre que houver
substituição de itens, porém não substitui o preenchimento das etiquetas
de remoção e instalação de componentes.
QTY – Quantidade de itens do mesmo tipo substituídos (quando não identificados
individualmente com S/N).
EXEC/LIC – Nome / Assinatura e Número da Licença ANAC do responsável pela substituição
do item
DATE – Data da substituição
AÇÃO FINAL – Ação realizada e que finalmente solucionou a discrepância
ENCERRAMENTO – Dados referentes ao encerramento da RI
BASE – Base do responsável pelo encerramento da RI
DATE – Data do encerramento da RI
MECH –LIC - Nome / Assinatura do responsável pelo encerramento e Número da licença
ANAC do responsável pelo encerramento da RI
INSPECTOR - LIC – Nome / Assinatura do inspetor responsável pela qualidade do
serviço, quando se tratar de IIO e Número da licença ANAC do inspetor.
TROUBLESHOOTING – Assinatura de recebimento pelo responsável do TS
PLANEJAMENTO – Assinatura de recebimento pelo Planejamento
CTM/DATA - Assinatura de recebimento e dados de arquivamento da RI.

Circulação:
Manutenção – TS - Inspetor Chefe – TS – Manutenção – CTM

Arquivamento:
Seção de CTM.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 191


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6 - Ordem de Serviço – Work Order

ORDEM DE SERVIÇO OS #
COLT Work Order
Aeronave/Motor: Modelo: MSN: Prefixo:
Airplane/Engine Model Marks
Oficina Responsável: Data de Emissão:
Responsible Shop Issue Date
Item IIO
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS:
WORK DESCRIPTION TO BE PERFORMED

Solicitado por: Autorizado por:


Requested by Authorized by

Assinatura: Assinatura:
Signature Signature

SERVIÇOS EXECUTADOS
ACCOMPLISHED WORK

DECLARAÇÃO DE AERONAVEGABILIDADE
AIRWORTHINESS DECLARATION

Declaramos a quem possa interessar que a OS No. ____________ acima mencionada foi executada de acordo
com as instruções técnicas pertinentes e os RBAC’s aplicáveis e que, após a inspeção de controle de
qualidade, foi considerado aprovado ___ / rejeitado ____ para o retorno ao serviço.
We declare to whom it may concern that the above Work Order No. ______________ above described was accomplished in
accordance with the pertinent technical instructions and the applicable RBAC’s and, after the quality control inspection, it
was considered approved___ / rejected ___ for the return to service.
Local (Location): _________________ Data da Liberação (Return to service date): ___________________
Executado por: Inspecionado por:
Performed by Inspected by

Carteira ANAC: Carteira ANAC:


ANAC License ANAC License

Assinatura: Assinatura:
Signature Signature

Encerramento pelo Planejamento (Closing by Planning)


Dados da aeronave na data da liberação: TSN CSN
Aircraft data at return to service date:
Nome Assinatura Data
Name Signature Date

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 192


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Finalidade:
Registrar as ações de Manutenção Programada da COLT, preenchido pelo CTM e pelos
responsáveis pelo seu cumprimento.

Preenchimento da Ordem de Serviço

OS # - Preencher com o número sequencial da OS. A ser preenchido pelo CTM;


AERONAVE/MOTOR - Dados relativos ao modelo da aeronave ou motor;
MODELO – O modelo ou Número de Parte (PN) do item. A ser preenchido pelo órgão solicitante;
MSN - Número de Série do item, se aplicável. A ser preenchido pelo órgão solicitante;
PREFIXO – O prefixo da aeronave, se aplicável. A ser preenchido pelo órgão solicitante;
OFICINA RESPONSÁVEL – O nome da oficina que deverá fazer o serviço. A ser preenchido pelo
órgão solicitante;
DATA DE EMISSÃO – A data em que foi emitida a Ordem de Serviço. A ser preenchido pelo
órgão solicitante;
Item IIO – Carimbar IIO, se aplicável. A ser preenchido pelo Setor de Planejamento.

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS - Descrever os trabalhos de


manutenção que devem ser executados no item. A ser preenchida pelo Departamento de
Engenharia e Planejamento; o Setor de Planejamento deverá, para os trabalhos de manutenção
que envolva itens que requerem inspeção obrigatória, iniciar a descrição dos serviços a realizar
carimbando IIO na primeira linha, no canto esquerdo desse campo;
Notas:
# 1- Em se tratando de item controlado, isto é, que possui número de série, emitir uma
Ordem de Serviço para cada número de série afetado.
# 2- Em se tratando de Ordem de Serviço para realização de manutenção de pátio e pista
(também conhecida como de linha), nas bases de manutenção e nas demais escalas,
esta deverá ser aberta em caráter permanente, uma por matrícula de aeronave, pelo
período de um ano, com encerramento ao fim de cada exercício fiscal.
SOLICITADO POR - Dados relativos ao nome do responsável pela solicitação dos serviços de
Manutenção no item. A ser preenchida pelo Técnico do Setor de Planejamento;
ASSINATURA - Assinatura do responsável pela solicitação dos serviços de Manutenção no item.
A ser assinado pelo Técnico do Setor de Planejamento;
AUTORIZADO POR - Dados relativos ao nome do responsável pela autorização dos serviços de
Manutenção no item. A ser preenchida pelo Chefe do Departamento de Engenharia e
Planejamento;
ASSINATURA - Assinatura do responsável pela autorização dos serviços de Manutenção no item.
A ser assinada pelo Chefe do Departamento de Engenharia e Planejamento;

SERVIÇOS EXECUTADOS - Dados relativos aos serviços executados no item. A ser preenchida
pelo setor ou oficina responsável pelos trabalhos de manutenção. Uma descrição sucinta dos
trabalhos de manutenção efetuados. A ser preenchido pelo mecânico ou supervisor de
manutenção responsável pela execução dos trabalhos de manutenção;

DECLARAÇÃO DE AERONAVEGABILIDADE - Dados a serem preenchidos como segue:

Informar numero da OS que está sendo finalizada no espaço OS No. ____________


Se for aprovado - Assinalar com uma letra X no espaço aprovado ____.
Se não for aprovado – Assinalar com uma letra X no espaço rejeitado ____.
Nota: No caso de rejeição, o órgão responsável pela execução dos trabalhos de
manutenção deverá encaminhar para o CTM, anexo à Ordem de Serviço, a relação de
itens discrepantes encontrados. A decisão de rejeitar um item somente poderá ser
modificada pelo Diretor de Manutenção ou pelo Inspetor Chefe da COLT.
Local: Informar local no qual a OS foi executada.
Data da Liberação: Informar data da declaração de aeronavegabilidade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 193


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EXECUTADO POR - Preencher com os dados do responsável pela execução dos serviços de
Manutenção no item. A ser preenchida pelo mecânico ou supervisor de manutenção responsável;
CARTEIRA ANAC - Número da Licença ANAC do responsável pela execução dos serviços de
Manutenção no item;
ASSINATURA - Assinatura do responsável pela execução dos serviços de manutenção no item. A
ser preenchida pelo inspetor da qualidade responsável;
INSPECIONADO POR - Preencher com os dados do responsável pela inspeção dos serviços de
Manutenção no item. A ser preenchida pelo mecânico ou supervisor de manutenção responsável;
CARTEIRA ANAC - Número da Licença ANAC do responsável pela inspeção dos serviços de
Manutenção;
ASSINATURA - Assinatura do responsável pela inspeção dos serviços de manutenção no item. A
ser preenchida pelo inspetor da qualidade responsável;

ENCERRAMENTO (a ser preenchido pelo Planejamento)

TSN – Horas totais da aeronave ou motor na data em que o serviço foi realizado.
CSN – Ciclos totais da aeronave ou motor na data em que o serviço foi realizado.
NOME – Nome do responsável no Planejamento pelo encerramento da OS.
ASSINATURA - Assinatura do responsável no Planejamento pelo encerramento da OS.
DATA – Data do encerramento da OS pelo Planejamento. Não necessariamente é a mesma da
data da declaração de aeronavegabilidade.

Circulação:
• Planejamento – Manutenção/Oficina terceirizada - Qualidade – Planejamento/CTM

Arquivamento:
• Planejamento/CTM

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 194


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7 - Ficha de Ação Corretiva Retardada - ACR

DATA
COLT FICHA DE AÇÃO CORRETIVA RETARDADA - ACR PR- SEQUENCIA
ABERTURA FECHAMENTO
DATA MEL CAT MEL ITEM RESPONSÁVEL DATA RESPONSÁVEL
REPORTE ASSINATURA ASSINATURA
TLB PROCED LIMITE COD ANAC TLB COD ANAC

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 195


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Finalidade:
Prover o registro de todas as ações de manutenção diferidas em acordo com
a MEL aprovada.

Preenchimento da Ficha de Ação Corretiva Retardada (ACR)

Cada item lançado em ACR deverá ser registrado pelo mesmo mecânico que
atendeu à discrepância reportada. O preenchimento dos diversos itens do
formulário ACR é a seguir indicado:

PR - ___: Marcas de Nacionalidade e Matrícula da aeronave a que se refere à


ficha de ACR.
DATA: Data que a Ficha de ACR foi emitida.
SEQUENCIA: Numeração sequencial da ficha de ACR para uma determinada
aeronave – formato: número sequencial/aeronave/ano

ABERTURA
DATA: Data do reporte da discrepância
TLB: Número da folha do TLB onde a discrepância encontra-se reportada.
REPORTE: Registro sucinto e claro da discrepância, conforme consta no
TLB.
MEL CAT: Categoria do item MEL usado para diferir o reporte.
PROCED: informar se existem procedimentos “O” e/ou “M” vinculados ao
item MEL. Apenas colocar a letra (ou letras) correspondente.
MEL ITEM: Item MEL usado para diferir o reporte.
LIMITE - Data limite para a ação final do item em ACR, de acordo com a
categoria do item.
RESPONSÁVEL: Nome do Mecânico responsável pelo diferimento do
reporte. Pode ser substituído por um carimbo com as informações do nome
e código ANAC.
COD ANAC: código ANAC do Mecânico responsável pelo diferimento do
reporte. Pode ser substituído por um carimbo com as informações do nome
e código ANAC.
ASSINATURA: assinatura do Mecânico responsável pelo diferimento do
reporte.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 196


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FECHAMENTO
DATA: Data do fechamento do item ACR.
TLB: Número da folha do TLB onde o fechamento do ACR foi registrado.
RESPONSÁVEL: Nome do Mecânico responsável pelo fechamento do
ACR. Pode ser substituído por um carimbo com as informações do nome e
código ANAC.
COD ANAC: código ANAC do Mecânico responsável pelo fechamento do
item ACR. Pode ser substituído por um carimbo com as informações do
nome e código ANAC.
ASSINATURA: assinatura do Mecânico responsável pelo fechamento do
item ACR.

Circulação/Arquivamento:

O TS deve emitir diariamente (apenas nos dias que a aeronave vai operar)
uma Ficha de ACR e enviar para a Base onde a aeronave se encontra.

A Manutenção da Base deve imprimir a Ficha de ACR recebida e colocar a


bordo juntamente com o TLB, substituindo a Ficha anterior.

A Ficha de ACR anterior, removida da aeronave, deve permanecer na Base,


por pelo menos 05 dias. Posteriormente deve ser enviada para o TS, onde
será arquivada, em ordem sequencial, por aeronave.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 197


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8 - Requisição de Materiais

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 198


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Finalidade:
Documentar a solicitação de material da manutenção para o Suprimento.

Preenchimento da Requisição de Material

I - Identificação da Requisição
Nº: Número sequencial da Requisição
Data: Data da requisição no formato dd/mm/aaaa.

II - Responsáveis pela Requisição


Nome e Código ANAC (ou Matrícula): Identificação do Mecânico responsável pela
requisição. É necessário preencher todas as informações como solicitado.
Rubrica: Rubrica do Mecânico responsável pelo pedido feito para o Almoxarifado.

III - Aprovação do Inspetor/Gerente de Manutenção


Data: Data da Autorização dada pelo Inspetor ou Gerente da Manutenção para a requisição.
Nome, Código ANAC e Rubrica: Identificação do Inspetor ou Gerente da Manutenção que
aprovou a Requisição.

IV – Detalhamento da Requisição
P/N: Part Number do material.
Descrição: Descrição do Material
OS / TLB: Informações da OS=Ordem de Serviço ou TLB= Technical Log Book.
Qtd: Quantidade solicitada.
ANV: Prefixo da Aeronave para a qual está sendo pedido o material. Se for para estoque,
colocar “EST”.
Prioridade: Deve ser anotado um X na coluna correspondente à prioridade do atendimento:
1 – 24h. (AOG), 2 – 48h. (URG), 3 – 07 dias (Normal) e 4 – 15 dias (Planejado).
Ref-Cap-Fig-Item: Identificação da publicação de referência, capítulo, figura e item que
identificam o item. Por exemplo. Parker CM – 5-10-00,5-1; MM 65-50-01 – 12 – 6.

V - Retirada
Data e Rubrica: Como os materiais podem ser retirados unitariamente, é preciso datar e
rubricar cada material que for “pago” pelo Almoxarifado para a Manutenção.

VI - Recebimento da Requisição pelo Almoxarifado


Data / Responsável do Almoxarifado / Rubrica: Os campos em questão serão preenchidos
pelo Almoxarifado que receber a Requisição feita pela Manutenção.

Circulação:
Manutenção – Suprimento

Arquivamento: Suprimento

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 199


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9 - Recebimento de Materiais

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 200


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Finalidade:
Inspecionar que o material recebido esteja cumprindo todos os requerimentos
aeronáuticos.

Preenchimento da “Inspeção de Recebimento de Material”

P/N – Número de parte do material;


Nomenclatura – Nome do material;
1. Embalagem – Verificar quanto à adequação, danos, exposição ao calor ou
chuva.
2. Documentação – Verificar estado geral, identificação da origem e
facilidade na leitura das informações;
3. Conferencia – Verificar P/N, S/N e quantidade de material;
4. Condição de Preservação – Verificar se o componente foi transportado
com absorvedores de choque, dessecantes, inibidores etc.;
5. Estado Geral – Verificar se o componente apresenta algum dano como
corrosão, deterioração ou outros danos;
6. Estado Geral – Verificar se o material esta de acordo com o Manual IPC;
7. Prazo de Validade – Verificar se a data de validade do material, se
aplicável;
8. Registros – Anotar qual o ultimo serviço realizado no material (Ex. Revisão
Geral, Reparo, etc.);
Inspecionado Por – Dados relativos ao Nome, Código do ANAC e Carimbo
do inspetor da qualidade;
Data – Data do recebimento do material;

Circulação:
Inspetor Chefe – Suprimentos – Qualidade – Mecânico

Arquivamento:
1ª Via Suprimentos
2ª Via Suprimentos

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 201


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

10 - Formulário SEGVOO 001

Frente

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 202


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Verso

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 203


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Preenchimento do Formulário SEGVOO 001

Uma vez aprovada à modificação ou grande reparo, a COLT emitira o


SEGVÔO 001 para oficializar os registros de manutenção dos trabalhos
realizados.
O SEGVÔO 001 deverá ser preenchido pelo Inspetor Chefe, sendo
observados todos os procedimentos listados na IS 43.9-001A.
A IS 43.9-001A tem um modelo preenchido o qual descreve item a item como
deverá ser preenchido o mencionado formulário.
Com a finalidade de atender ao requerido pela IS 43.9-001A (registro de
grande modificação e/ou grande reparo), deve ser utilizado o formulário
SEGVÔO 001, cujo modelo consta no formulário acima, como registro
primário de modificação ou reparo.
Para o correto procedimento de preenchimento de cada um dos itens listados
no formulário SEGVÔO 001, sempre deverá ser usada como referência o
descrito na IS 43.9-001A.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 204


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
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Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

11 - Formulário SEGVOO 002

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 205


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
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Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Finalidade:
Solicitar extensão de prazo para correção de itens da MEL, junto a ANAC.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

Operador (Empresa): Nome da Empresa


Nº do formulário: Número do Formulário
Data: Data do envio da solicitação
Endereço do Operador: Endereço da Empresa
Telefone/Fax: Telefone/Fax da Empresa
Certificado de Homologação: Certificado de Homologação da Empresa
Nome e função da Pessoa autorizada pela Empresa para solicitar: Nome
do funcionário autorizado a solicitar a extensão e o cargo na Empresa.
Código ANAC ou CREA: Código ANAC ou Registro no CREA
Assinatura: Assinatura da pessoa autorizada
Modelo: Modelo da aeronave
Marcas de nacionalidade e de matricula: Marcas de nacionalidade e de
matricula da aeronave em questão.
Número de Série: Numero de Serie da Aeronave.
Ref. MEL: Indicar a numeração conforme o Sistema ATA 100 da MEL
aprovada.
Categoria do Item: Assinalar no quadricula a categoria “B” ou “C”.
Limite para Reparo: Data em que o prazo do item irá expirar.
Extensão solicitada: Data limite com a Extensão
Relatório Técnico: Número do relatório Técnico que originou a ACR
Data da Pane: Data da Pane na aeronave
Discrepância: Descrever de forma resumida o problema.
Motivo da incapacidade de correção: Motivo pelo qual o item não pode ser
resolvido no prazo normal de reparo.
Campo de aprovação da extensão pela ANAC: Assinatura, Nome, Cargo e
Número da Carteira do INSPAC que autorizou a Extensão.

Circulação:
Inspetor Chefe – Suprimentos – Qualidade – Mecânico – CTM

Arquivamento:
Departamento da Qualidade

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 206


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
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Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

12 - Ficha de Analise de Documentação Técnica (FADT)

COLT TRANSPORTE AEREO S/A


FADT - Ficha de Análise de Documentação Técnica
1- ANÁLISE DE: Nº:
2 - EFETIVAÇÃO(Data): 3-AÇÃO Terminal ( ) Repetitiva ( )
4 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO / FABRICANTE MODELO ACFT
AERONAVE ( ) MOTOR ( ) COMPONENTE ( ) MSN
Fabricante(s) / Emissor (es) PN LINE Nº
VAR. Nº
5 DESCRIÇÃO

6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

7 APLICABILIDADE APLICÁVEL ( ) NÃO APLICÁVEL ( )


JUSTIFICAR A NÃO APLICABILIDADE

8 METODO DE CUMPRIMENTO

9 THRESHOLD HORAS 10 FREQUÊNCIA HORAS

Sim ( ) Não ( ) CICLOS Sim ( ) Não ( ) CICLOS

WOF ( ) WOL ( ) DIAS WOF ( ) WOL ( ) DIAS


OUTROS OUTROS

11 AÇÃO DECORRENTE

12 RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE (ENGENHARIA)


NOME: _______________________________________ LOCAL: ______________________________

ASSINATURA: ________________________________ DATA: _____/ _____ / ________

13 RESPONSÁVEL PELO CONTROLE (CTM)


NOME: _______________________________________ RECEBIDO EM: _____/ _____ / ________

ASSINATURA: ________________________________ ATUALIZADO EM: _____/ _____ / ________

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 207


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
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Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Finalidade:
Registrar a avaliação dos documentos de engenharia, quanto à sua aplicabilidade assim
como no que se refere à orientação técnica para sua aplicação através da Ficha de Análise
de Documento Técnico (FADT) de fabricantes e órgãos reguladores.

Apresentação:
Impresso, em papel sulfite branco tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:
1. Analise da (o) N.º: Neste campo consta o tipo de documento (Diretriz de
Aeronavegabilidade Brasileira, DA, ou estrangeira, AD, ou Boletim de Serviço BS ou
SB) que é objeto de análise. Número do documento que está sendo remetido para
análise.
2. Efetivação: Data de efetividade do documento analisado (DA, AD, BS, SB, SIL e
outros).
3. Ação: Neste campo marcar se a ação é Terminal ou Repetitiva.
4. Identificação do produto / Fabricante (S) / Emissor: Neste campo identificar o
produto afetado Aeronave/Motor/Componente, fabricante, emissor, modelo, PN (part
Number), prefixo, MSN, line number e variable number, se aplicável.
5. Descrição: Neste campo efetuar uma descrição sucinta do assunto relacionado com
o documento sendo analisado.
6. Documentos de referência: Neste campo é identificado os documentos de
referência (Service Bulletins, Boletins de Serviço, Service Information Letter,
Modificação e etc.).
7. Aplicabilidade: Marcar com um “X” se o documento é aplicável. Caso não seja
aplicável, efetuar a justificativa.
8. Método de Cumprimento: Preencher apenas se o documento for aplicável. Informar
como o requerido no documento analisado será cumprido pela COLT. Exemplos:
emissão de Ordem de Engenharia, modificação do Programa de Manutenção,
inserção no AFM, etc.
9. Threshold: Preencher apenas se o documento for aplicável. Marcar se foi definido
um threshold para cumprimento (sim ou não). Caso o threshold seja definido por mais
de um parâmetro (horas, ciclos, dias, etc), marcar se trata de “o que ocorrer primeiro”
(WOF) ou “o que ocorrer por último” (WOL). Informar o threshold aplicável (horas,
ciclos, dias ou outros).
10. Frequência: Preencher apenas se o documento for aplicável e de caráter repetitivo.
Marcar se foi definida uma freqüência de repetição para cumprimento (sim ou não).
Caso a freqüência seja definida por mais de um parâmetro (horas, ciclos, dias, etc),
marcar se trata de “o que ocorrer primeiro” (WOF) ou “o que ocorrer por último”
(WOL). Informar a freqüência aplicável (horas, ciclos, dias ou outros).
11. Ação decorrente: Neste campo será informada ao CTM qual ação decorrente do
documento.
12. Responsável pela análise (Engenharia): Nome e assinatura do responsável pela
análise, bem como local e data da análise.
13. Responsável pelo controle (CTM): Nome e assinatura do responsável pelo controle
no CTM, bem data de recebimento da análise e data de atualização do controle.

Circulação:
Engenharia - Diretor de Manutenção – CTM

Arquivamento:
CTM

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 208


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13 - Technical Log Book (TLB)

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 209


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Finalidade:

Registrar as discrepâncias técnicas das aeronaves da COLT para as devidas correções bem como
fornecer as informações técnicas às áreas envolvidas. É utilizada também para registrar a
manutenção não programada de aeronaves, liberação para voo e inspeções programadas.

Preenchimento do Technical Log Book (TLB)

SEQ Nº número sequencial do TLB


ARCRAFT ID: Matrícula da aeronave
FLIGHT NUMBER: número do voo, caso seja registro da Tripulação. Caso seja registro da
Manutenção, colocar um traço diagonal no campo.
FLIGHT LEG: trecho do voo, caso seja registro da Tripulação. Caso seja registro da Manutenção,
colocar um traço diagonal no campo.
DATE (DD/MM/YYY): data do registro
REPORT – marcar com um “X” o quadro à frente de “Captain” ou à frente de “Maint Entry” para
informar se o registro é da Tripulação ou Manutenção, respectivamente. Apenas um quadro deve
estar marcado para cada reporte.
Usar as linhas disponíveis para efetuar o reporte da forma mais detalhada possível. Descrição
sucinta da discrepância verificada pela tripulação e das condições associadas ao surgimento
desta, se observadas, e/ou outras informações necessárias para a compreensão e solução das
mesmas
CAPT/MECH/ID: Nome do Tripulante ou Mecânico responsável pelo lançamento da
discrepância, com o respectivo código ANAC. Pode ser usado carimbo com estas informações.
SIGN: Assinatura do Tripulante ou Mecânico responsável pelo reporte.
ACTION - marcar com um “X” o quadro à frente de “Performed”, “Deferred” ou “IWOL” para
informar se a ação efetuada teve um caráter terminativo, diferimento ou se os parâmetros
reportados estavam dentro dos limites operacionais, respectivamente. (IWOL – Item Within
Operational Limits). Este campo só pode ser preenchido pela Manutenção.
Usar as linhas disponíveis para descrever as ações tomadas pela Manutenção para retornar a
aeronave às condições satisfatórias de aeronavegabilidade. Sempre que o campo “REPORT”
estiver preenchido, o campo “ACTION” também deve ser preenchido ante da liberação da
aeronave para o próximo voo.
ATA CHAPTER: Código ATA 100 em que melhor se enquadra a discrepância reportada (destina-
se a controle de confiabilidade de sistemas)
MEL ITEM: informar o item MEL usado para diferir o reporte, caso aplicável.
MEL CAT: informar a categoria do item MEL usado para diferir o reporte, caso aplicável.
RVSM DOWNGRADE?: informar se o diferimento (caso aplicável) do reporte afeta a operação
RVSM, marcando com um “X” o quadro correspondente ( NO = não e YES = sim).
PBN DOWNGRADE?: informar se o diferimento (caso aplicável) do reporte afeta a operação PBN,
marcando com um “X” o quadro correspondente ( NO = não e YES = sim).
PERFORMED BY MECH/ID: Nome do Mecânico responsável pela ação tomada, com o
respectivo código ANAC. Pode ser usado carimbo com estas informações.
SIGN: Assinatura do Mecânico responsável pela ação tomada.
P / N out –Número de parte do componente removido, caso aplicável.
S / N out - Número de série do componente removido, caso aplicável.
P / N in –Número de parte do componente instalado, caso aplicável.
S / N in - Número de série do componente instalado, caso aplicável.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 210


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POS – posição do componente movimentado.


Nota: O preenchimento destes campos acima é obrigatório sempre que houver
substituição/transferência de componentes, porém não substitui o preenchimento das etiquetas
de remoção e instalação de componentes, a qual também é necessária.
OIL ADD (1/4 GAL): Informar a quantidade de óleo adicionada aos motores e APU, em número de
quartos de galão, caso aplicável. Não usar em caso de abastecimento completo após uma
drenagem, por exemplo. Caso não ocorra abastecimento, informar a quantidade “0”.
HYD ADD (1/4 GAL): Informar a quantidade de fluído hidráulico adicionada aos sistemas A, B e
STBY, em número de quartos de galão, caso aplicável. Não usar em caso de abastecimento
completo após uma drenagem, por exemplo. Caso não ocorra abastecimento, informar a
quantidade “0”.
IDG/CSD OIL ADD (1/4 GAL): Informar a quantidade de óleo adicionada à IDG ou CSD, em
número de quartos de galão, caso aplicável. Não usar em caso de abastecimento completo após
uma drenagem, por exemplo. Caso não ocorra abastecimento, informar a quantidade “0”.
CHECK PERFORMED: marcar com um “X” o quadro correspondente ao queque de manutenção
executado, caso aplicável. Se for “Other” (Outro), informar qual o cheque na linha disponível.
STATION: informar a base (código IATA – três letras) na qual a ação tomada, cheque ou liberação
foram realizados.
DATE (DD/MM/YYY): informar a data na qual a ação tomada, cheque ou liberação foram
realizados.
TIME: informar a hora na qual a ação tomada, cheque ou liberação foram concluídos. Usar
sempre a hora local em formato “24H”
RELEASED BY MECH/ID: Nome do Mecânico responsável pela liberação da aeronave, com o
respectivo código ANAC. Pode ser usado carimbo com estas informações. Apenas mecânico com
designação ARS pode se identificar neste campo, pois trata da declaração de aeronavegabilidade
da aeronave, cujo texto se encontra no lado esquerdo deste campo, parte inferior do TLB. Só deve
ser usado quando a aeronave estiver em condições satisfatórias de aeronavegabilidade. Colocar
um traço diagonal neste campo sempre que quiser informar que a aeronave não está liberada para
voo.
SIGN: Assinatura do Mecânico responsável pela liberação da aeronave. Apenas mecânico com
designação ARS pode assinar neste campo, pois trata da declaração de aeronavegabilidade da
aeronave, cujo texto se encontra no lado esquerdo deste campo, parte inferior do TLB. Só deve
ser usado quando a aeronave estiver em condições satisfatórias de aeronavegabilidade. Colocar
um traço diagonal neste campo sempre que quiser informar que a aeronave não está liberada para
voo.

Circulação/Arquivamento

• a 1ª via (original) deve ser destacada e permanecer na base, como comprovação da


liberação da aeronave para voo. Deve permanecer na Base por pelo menos 05 (cinco)
dias. Após este período, deve ser enviada para o CTM; e
• a 2ª via deve ser destacada na Base Principal de Manutenção e enviada para o CTM; e
• a 3ª via será mantida a bordo da aeronave, até a utilização completa do bloco.
O CTM pode descartar a 2ª e 3ª vias, desde que esteja de posse da 1ª via (original).

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 211


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14 - Designação de Inspetor e Funções

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 212


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Finalidade:
Designar formalmente aos Inspetores da Empresa.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

Nome do Funcionário: Preencher o nome do funcionário a ser designado.


Função do Funcionário: Preencher a função da designação.
Itens alfabéticos: Preencher uma a uma as funções e responsabilidades a
ele assinadas.
Data: Preencher a data da designação.
Funcionário Designado: Assinatura do funcionário que foi designado.
Diretor de Manutenção: Assinatura do Diretor de Manutenção que fez tal
designação.

Circulação:
Diretoria de Manutenção, Inspetor Chefe – Qualidade – CTM.

Arquivamento:
Departamento da Qualidade

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 213


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15 - Controle de Aferição e Calibragem

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 214


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Finalidade:
Listagem para manter o controle e inventario de todas as ferramentas e
equipamentos de precisão que precisam ser calibrados ou aferidos
periodicamente.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

P/N: Numero de parte da ferramenta ou equipamento.


Fabricante: Nome do fabricante da ferramenta ou equipamento.
S/N: Numero de serie da ferramenta ou equipamento.
Nome: Nome da ferramenta ou equipamento.
Calibrado em: Data em que foi feita a ultima calibração ou aferição.
A cada (dias): Intervalo de cada calibração, em dias calendário.
Próxima calibração: Data em que deverá ser realizada a próxima calibração
ou aferição.
Crédito: A quantidade de dias que ainda tem disponível para realizar a
próxima calibração ou aferição.
Notas: Qualquer informação que possa ajudar no controle da ferramenta ou
equipamento, pode ser o numero do certificado de calibração, característica
de identificação da mesma, etc.
Atualizado por: Assinatura do técnico de suprimento ou funcionário que
atualizo a listagem.
Aprovado por: Assinatura do Inspetor Chefe ou Inspetor designado.
Data: Preencher a data de elaboração da listagem

Circulação:
Diretoria de Manutenção, Inspetor Chefe, Qualidade, Suprimentos,
Manutenção, Engenharia e CTM.

Arquivamento:
Departamento da Qualidade

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 215


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16 - Controle de Manuais Técnicos

COLT BIBLIOTECA TÉCNICA


Transporte
Aéreo S/A Listagem Geral de Controle de Manuais
Data Manual
Pub # Rev. Nome do Manual Tipo Fabricante Aplicabilidade
Eff. Form.

Preparado por: Aprovado por: Data:


Biblioteca Inspetor Chefe

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 216


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Finalidade:
Listagem para manter o controle e inventario de todos os manuais e
publicações técnicas referentes às aeronaves, motores, componentes e
outros manuais das autoridades aeronáuticas.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

Pub. #: Número ou código da publicação técnica.


Rev.: Revisão da publicação técnica.
Data Eff. Data em que foi emitida a revisão da publicação técnica.
Nome da Manual: Nome da publicação técnica.
Tipo: Se a publicação é técnica, legal, informativa, etc.
Manual Form.: Se a publicação está em papel, CD, DVD, etc.
Fabricante: Nome do fabricante ou emissor da publicação técnica.
Aplicabilidade: A que modelo de equipamento se aplica a publicação técnica
em questão. Pode ser modelo de aeronave, motor, APU ou Número de Parte
(PN) de componente, etc.
Preparado por: Assinatura do técnico de biblioteca ou funcionário que
atualizo a listagem.
Aprovado por: Assinatura do Inspetor Chefe ou Inspetor designado.
Data: Preencher a data de elaboração da listagem

Circulação:
Diretoria de Manutenção, Inspetor Chefe, Qualidade, Suprimentos,
Manutenção, Biblioteca, Engenharia e CTM.

Arquivamento:
Departamento da Qualidade e Biblioteca Técnica.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 217


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17 - Ordem de Engenharia

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 218


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Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 219


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Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 220


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Finalidade:
Emitir procedimentos técnicos padronizados para que sejam efetuados
trabalhos especiais (DA, AD, SB, SL, etc.) nas aeronaves da Empresa.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

Subject: Descrição técnica resumida destinada a identificação do assunto a


que se refere à Ordem de Engenharia.
O.E. No. B___/XXX: Indicar o número da Ordem de Engenharia, descrição do
tipo de aeronave da frota a que se aplica seguindo um número sequencial
(exemplo: B737/001) indicado abaixo o número de revisão que está a OE (ou
quando criada indicando no local da revisão: original).
Date: Indicar a data da criação da Ordem de Engenharia
Page __of __: Indicar quantas páginas terá a OE (exemplo 01 de 10;02 de
10, etc.).
Description: Descrição dos fatos que deram origem a OE e da solução
desenvolvida, resumindo o trabalho que deverá ser incorporado na aeronave,
motor, ou partes.
Special Document: Indicar o número de referência do documento a que se
trata a OE e todos os documentos adicionais como AD’s, SB’s, SL’s, AOL’s,
Telex’s ou qualquer outro documento informativo emitido pela Autoridade
Aeronáutica, Fabricante da Aeronave ou Motor e/ou Fornecedores de partes
para o fabricante.
References: Indicar amendment, ou seja, o número com o qual o documento
analisado na OE, foi oficializado / publicado pela Autoridade Aeronáutica
(FAA/DAC), bem como o docket que é o número de análise prévia emitida
pela própria Autoridade Aeronáutica (ANAC/FAA/EASA) para oficializar o
referido documento, e quaisquer outras referências como AD’s, SB’s, SL’s,
AOL’s, Telex’s informativo pertinente a OE desenvolvida.
Applicability: Assinalar o campo disponível para o tipo de aeronave da frota
(exemplo aplicável para tal modelo de aeronave)
Effectivity: Assinalar o campo disponível se esta OE aplica-se para toda a
frota ou indicar o prefixo da aeronave especificando-a.
Effect on Weight & Balance: Informar se o trabalho a ser executado afetará
ou não no peso e balanceamento da aeronave.
Labor Estimate: Estimativa de trabalho total com os seguintes campos:
Persons: Número de pessoas necessárias para a realização do trabalho.
Man-Hrs: Estimativa das horas-homem de trabalho.
Elapsed: O tempo mínimo da aeronave em solo para cumprimento deste
trabalho.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 221


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Next Due: Próximo cumprimento se é uma ação única terminativa, repetitiva


indicando o período – dias, ciclos, horas de voo da aeronave.
Special Tooling: Informar se há necessidade de utilizar ferramentas
especiais.
Material Required: Informar os materiais necessários para o cumprimento
deste trabalho, especificando o nome do material, P/N e quantidade.
Additional Information: Informação adicional da Empresa sobre esta OE,
que será cumprida de acordo com a Autoridade Aeronáutica
(ANAC/FAA/EASA) e quaisquer outras referências como AD’s, SB’s, SL’s,
AOL’s, Telex’s informativo pertinente a OE desenvolvida.
Approvals: Assinatura e carimbo no campo de aprovações, pelos seguintes
técnicos:
Prepared by: Assinatura do responsável pela emissão da OE.
Revised by: Assinatura do responsável pela revisão da OE.
Approved by: Assinatura do responsável pela aprovação da OE.

Circulação:
Diretoria de Manutenção, Inspetor Chefe, Qualidade, Suprimentos,
Manutenção, Engenharia e CTM.

Arquivamento:
Departamento de Engenharia.

Nota: A Ordem de Engenharia (OE) usada pela COLT cumpre e atende os


requerimentos da FCDA.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 222


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18 - Informativo Técnico

COLT
Transporte Informativo Técnico No
Aéreo S/A

Assunto:

Referência:

Descrição:

Recomendações:

Providencias em Andamento:

Distribuição: Direção Geral Operações Tráfego Manutenção


Realizado Por: Aprovado Por: Data:

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 223


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Finalidade:
Informar ou dar conhecimento a todos os departamentos e setores da
Diretoria de Manutenção da Empresa, quanto a procedimentos existentes ou
faltantes nos manuais, novos procedimentos na área técnica da empresa
referente à manutenção, situação técnica das aeronaves, motores e
componentes, procedimentos contidos na legislação da aviação civil e
qualquer outro assunto no âmbito técnico, visando à segurança operacional
da COLT.
Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.
Preenchimento:
No: Numeração sequencial, renovada anualmente.
Assunto: Descrição sucinta destinada à identificação do assunto a que se
refere o Informativo
Referência: Documentação a ser consultada como referência para o assunto
do Informativo
Descrição: Descrição dos fatos que deram origem ao Informativo
Recomendações: Sugestões de procedimentos a serem adotados pelos
demais setores em função dos fatos relatados no Informativo
Providencias em Andamento: Providências que a Diretoria de Manutenção
está adotando para corrigir, evitar ou minimizar os efeitos dos problemas que
deram origem ao Informativo.
Distribuição: Setores que no entender da Diretoria de Manutenção deverão
tomar conhecimento dos fatos descritos no Informativo
Realizado por: Identificação e assinatura do responsável pela emissão do
Informativo.
Aprovado por: Identificação e assinatura do responsável pela aprovação do
Informativo. Será sempre o Diretor de Manutenção.
Data: Data de emissão do Informativo.

Circulação: Diretoria de Manutenção, Inspetor Chefe, Qualidade,


Suprimentos, Manutenção, Engenharia e CTM.
Arquivamento: Departamento da Qualidade.

Notas:
Verificar Informativo Técnico 29-IT121-14.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 224


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19 - Formulário SEGVOO 003

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 225


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Preenchimento do “SEGVOO 003”

Visando atender ao requerido da IS 43.9-002A (uso da etiqueta para aprovação


para o retorno ao serviço), deve ser utilizada a Etiqueta de Aprovação de
Aeronavegabilidade (Formulário SEGVÔO 003), como registro primário de
manutenção, visando à aprovação para o retorno ao serviço de motores, hélices e
produtos aeronáuticos classes II e III após manutenção, manutenção preventiva,
recondicionamento, modificação ou reparo.
A COLT não possui em suas Especificações Operativas autorização para aprovar
para o retorno ao serviço um produto aeronáutico.
Para atestar a aeronavegabilidade e contribuir para a rastreabilidade dos produtos
aeronáuticos; a COLT exigirá o preenchimento e emissão do formulário SEGVÔO
003 das empresas de manutenção, certificadas segundo o RBAC 145 (nos
padrões D, E, F e H) e das empresas aéreas certificadas segundo os RBHA 121,
que possuam autoridade para aprovar o retorno ao serviço após manutenção de
um produto aeronáutico em seu Adendo ao CHE e relação anexa ou Especificação
Operativa, respectivamente.
Um fabricante de um produto aeronáutico também deverá emitir um formulário
SEGVÔO 003 quando aprovando para o retorno ao serviço, com base no
estabelecido no parágrafo 43.7(f) do RBAC 43, um produto aeronáutico por ele
fabricado após manutenção preventiva, recondicionamento, modificação ou
reparo.
Para o correto procedimento de preenchimento de cada um dos itens listados no
formulário SEGVÔO 003, sempre deverá ser usada como referencia o descrito na
IS 43.9.002A.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 226


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20 - Formulário de Atraso Técnico

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 227


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Finalidade:
Registrar todos os atrasos técnicos das aeronaves da Frota COLT, para poder
alimentar ao Programa de Confiabilidade Técnica.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

STA: Anotar a estação do atraso técnico.


NR: Anotar o número sequencial do atraso técnico.
A/C Type: Anotar o tipo de aeronave na qual aconteceu o atraso.
A/C Reg.: Anotar o prefixo da aeronave.
Flight Nr.: Anotar o número de voo.
Date.: Anotar a data do atraso.
Classification ATA: Anotar o capítulo e subcapítulo ATA do atraso técnico.
Pilot in Command: Anotar o nome do piloto no comando da aeronave.
Prepared: Anotar o nome do supervisor de manutenção quando aconteceu o
atraso técnico.
Approved: Anotar o nome do Inspetor de Qualidade quando aconteceu o atraso
técnico.
Total Technical Delay Time: Anotar o tempo do atraso técnico, escrever horas
e minutos.
A/C Ready for Fly: Informar se a aeronave está pronta para operar (SIM ou
NÃO).
: Marcar com uma X o tipo de ocorrência relacionado com o atraso técnico.
Cause: Anotar e descrever o motivo técnico do atraso, favor especificar o
máximo de informação possível que possa ajudar a classificar melhor o
problema nos relatórios de confiabilidade técnica de empresa.
Rectification: Anotar e descrever a ação realizada pelo pessoal de manutenção
e aceito pela Qualidade para solucionar o problema do atraso técnico,
adicionalmente sempre escrever a referência do AMM o qualquer outro manual
técnico usado para solucionar o item.

Nota: Este formulário deverá ser sempre preenchido pelo Setor de MCC –
Trouble Shooting e entregue para a Qualidade para verificar se todos os
dados estão corretos. Posteriormente, será utilizado para a confecção do
Relatório de Confiabilidade mensal.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 228


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

21 - Autorização Especial de Voo (AEV)

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 229


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Finalidade:
Solicitar a ANAC uma autorização especial de voo, a ser usada no traslado de
uma aeronave da frota da COLT.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

1. Solicitação de: Assinalar o tipo de solicitação que for requerido.


2. Marcas: Marcas ou prefixo da aeronave.
3. Órgão Responsável: Nome do órgão da ANAC responsável por emitir a
autorização.
4. Nome: Nome do operador da aeronave registrado no RAB.
5. Endereço: Endereço do operador da aeronave.
6. Fabricante: Nome do fabricante da aeronave.
7. Modelo: Modelo oficial da aeronave.
8. Número de Série: Número de série da aeronave.
9. Dados dos Tripulantes: Nome e o código ANAC do comandante, do co-
piloto e do mecânico de voo que irão realizar o voo, de acordo com a
tripulação mínima prevista para a operação da aeronave.
10. PROPÓSITO DO VOO: Motivo de solicitação da autorização.
11. Período Previsto de Realização: Período previsto para realização do voo
(data de início e de término), de acordo com o prazo máximo previsto de 30
(trinta) dias.
12. Localidade de Inicio do Voo: Somente para os casos de Autorização
Especial de Voo Internacional e Nacional. Localidade de início do voo, que
poderá ser o nome ou o indicador de localidade do aeroporto, seguido do
nome do país, este quando se tratar de localidade no exterior.
13. Aeroporto de Entrada no Brasil: Somente para os casos de Autorização
Especial de Voo Internacional. Preencher com o nome ou o indicador de
localidade do aeroporto internacional no qual a aeronave fará sua entrada no
Brasil.
14. Aeroporto de Inspeção da Receita: Somente para os casos de
Autorização Especial de Voo Internacional. Nome ou o indicador de localidade
do aeroporto internacional que a aeronave fará inspeção da Receita Federal
no Brasil.
15. Localidade de Vistoria da ANAC: Somente para os casos de
Autorização Especial de Voo Internacional. Local onde será realizada a
vistoria técnica inicial da ANAC, de preferência com o nome ou o indicador de
localidade do aeroporto, constante da solicitação do operador.
16. Rota do Voo, Incluindo Escalas, ou Local do Voo de Experiência:
Rota planejada para realização do voo.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 230


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

17. Restrições e Limitações Operacionais: Detalhes relativos a não


cumprimento de qualquer requisito de aeronavegabilidade, com qualquer
restrição que o operador considera importante para a operação segura da
aeronave e com qualquer outra informação considerada necessária pela
ANAC para determinar qualquer limitação operacional.
18. Local e Data: Cidade e data em que foi preenchida a solicitação.
19. Cargo: Cargo ou função da pessoa responsável pelo preenchimento da
solicitação.
20. Nome e Número da Identidade: Nome e número da identidade da
pessoa responsável pelo preenchimento da solicitação.
21. ASSINATURA: Pessoa responsável pelo preenchimento da solicitação,
constante do campo 20, deverá assinar este campo.
22. Documentos Anexados: Assinalar os documentos que foram anexados
ao pedido. Caso algum documento não seja um dos previamente descritos,
deverá ser preenchido o nome do documento em questão no campo
“Outros”.
23. Local e Data: Nome da cidade e a data em que foi declarada a condição
segura de operação da aeronave para realização do voo.
24. Empresa – C-ETA: Nome e o C-ETA da empresa responsável pela
realização dos serviços de manutenção necessários e que declara a condição
segura de operação da aeronave para realização do voo.
25. Responsável Técnico – Nome e Número do CREA: Nome e o número
do CREA do Diretor de Manutenção da empresa responsável pela realização
dos serviços de manutenção necessários e que declara a condição segura de
operação da aeronave para realização do voo.
26. Assinatura: O responsável técnico, constante do campo 25, deverá
assinar este campo.

Circulação:
Diretor de Manutenção, Inspetor Chefe e ANAC.

Arquivamento:
Direção de Manutenção e Departamento da Qualidade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 231


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

22 - Desinfecção do Reservatório de Água Potável

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 232


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Finalidade:
Manter um controle da desinfecção do sistema de água potável de cada uma
das aeronaves da Empresa.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

Aeronave: Prefixo da aeronave detentora da planilha.


Data da Última Execução: Data em que foi realizado o procedimento de
desinfecção
Data Prevista para Próxima Execução: Data prevista após 60 dias da última
execução.
Executado por: Nome do responsável pela execução da desinfecção.
Empresa: COLT Transporte Aéreo S/A.
Vigilância Sanitária: Visto do agente da entidade em qualquer porto que for
solicitada a apresentação desta planilha.
Preparado por: Identificação e assinatura do responsável pela emissão da
planilha.
Aprovado por: Identificação e assinatura do responsável pela aprovação da
Planilha.
Data: Data de emissão da planilha.

Circulação:
Inspetor Chefe, Qualidade, Manutenção e CTM.

Arquivamento:
Departamento da Qualidade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 233


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

23 - Dedetização da Aeronave

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 234


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Finalidade:
Manter um controle da dedetização de cada uma das aeronaves da Empresa.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

Aeronave: Prefixo da aeronave detentora da planilha.


Data da Última Execução: Data em que foi realizado o procedimento de
dedetização.
Data Prevista para Próxima Execução: Data prevista após 45 dias da última
execução.
Executado por: Nome do responsável pela execução da dedetização.
Empresa: COLT Transporte Aéreo S/A.
Vigilância Sanitária: Visto do agente da entidade em qualquer porto que for
solicitada a apresentação desta planilha.
Preparado por: Identificação e assinatura do responsável pela emissão da
planilha.
Aprovado por: Identificação e assinatura do responsável pela aprovação da
Planilha.
Data: Data de emissão da planilha.

Circulação:
Inspetor Chefe, Qualidade, Manutenção e CTM.

Arquivamento:
Departamento da Qualidade.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 235


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

24 - Controle de Informativos Técnicos

COLT INFORMATIVO TÉCNICO


Transporte
Aéreo S/A Listagem Geral de Informativos Técnicos
Numero Assunto Revisão Data

Preparado por: Data:

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 236


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Formulários Capitulo 7

Finalidade:
Listagem para manter o índice, controle e inventario de todos os Informativos
Técnicos criados com os novos procedimentos, métodos e informações da
empresa Colt Transporte Aéreo SA.

Apresentação:
Impresso em papel sulfite tamanho A4, em uma única via.

Preenchimento:

Numero: Numero ou código do Informativo técnico.


Assunto: Nome do Informativo técnico.
Rev.: Revisão do Informativo técnico.
Data.: Data em que foi emitida a revisão da publicação técnica.
Preparado por: Assinatura do técnico de biblioteca ou funcionário que
atualizo a listagem.
Aprovado por: Assinatura do Inspetor Chefe ou Inspetor designado.
Data: Preencher a data de elaboração da listagem

Circulação:
Site interno da empresa www.coltflightops.com.br.

Arquivamento:
Departamento de Engenharia.

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 237


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Declaração de Conformidade DC

Declaração de Conformidade
RBAC 43
RBAC Manual da COLT
43.3 (a), (d), (f), (k) Capítulo 2 - página 37 e Capítulo 3 - página 79 do MGM
43.5 Capítulo 3 - página 79 e Capítulo 4 - página 149 do MGM
43.7 (a), (b)(1), (b)(2) e (f) Capítulo 3 - página 83 e capítulo 7 - página 226 do MGM
43.12 Capítulo 3 - página 117 do MGM
43.13 (c) e (e) Capítulo 2 - página 37 e Capítulo 3 - página 79 do MGM
43.15 (d)(1) e (d)(2) PMA
Apêndices A, B, E e F Capítulo 3 - páginas 77 e 107 e 108 do MGM

RBHA 65
RBHA Manual da COLT
65.101 Capítulo 3 - página 82 e Capítulo 4 página 142 do MGM

RBHA 91
RBHA Manual da COLT
91.171 Capítulo 3 - página 106 do MGM
91.203 (a)(1)(2)(3)(5) Capítulo 1 - página 32 do MGM
91.207 Capítulo 3 - página 106 do MGM
91.403 (a) Capítulo 1 - página 23 do MGM
91.403 (d) Capítulo 4 - página 156 do MGM
91.405 N/A
91.407 Capítulo 3 - página 83 do MGM
91.411 N/A
91.413 Capítulo 3 - página 107 do MGM e no PMA
91.417 N/A
91.419 N/A
91.423 Capítulo 3 - página 107 e 135 do MGM
91.609 (a) Capítulo 3 - página 128 do MGM
91.609 (d)(h) Capítulo 3 - página 128 do MGM
91.609 (g) Capítulo 3 - página 128 do MGM
91.611 Capítulo 3 - página 125 do MGM

RBAC 119
RBAC Manual da COLT
119.43(a)(b)(c) Capítulo 1 - página 26 do MGM
119.47 Capítulo 1 - página 24 do MGM
119.47(b) Capítulo 1 - página 24 do MGM
119.51 Capítulo 1 - página 26 do MGM
119.59 Capítulo 2 - página 36 do MGM
119.65 Capítulo 2 - página 39 até 48 do MGM
119.67(d), (e) Capítulo 2 - página 39 até 48 do MGM

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 238


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Declaração de Conformidade DC

RBAC 121
RBAC Manual da COLT
121.105 Capítulo 3 - página 95 do MGM
121.123 Capítulo 3 - páginas 94 e 136 do MGM
121.133 Controle do Manual - páginas 15 e 16 do MGM
121.135 (a)(2) Controle do Manual - página 16 do MGM
121.135 (a)(3) Controle do Manual - páginas 16/17 do MGM
121.135 (b) Controle do Manual - página 14 do MGM
121.135 (b)(1) Capítulo 1 - página 21 de MGM
121.135 (b)(2) Controle do Manual - página 19 e Capítulo 2 - página 46 até 65 do MGM
121.135 (b)(3) Capítulo 1 página 31 do MGM
121.135 (b)(17) Capítulo 3 - página 96 do MGM
121.135 (b)(18) Capítulo 3 - página 100 do MGM e PMA
121.135 (b)(19) Capítulo 3 - páginas 118 e 136 do MGM
121.135 (b)(20) Capítulo 2 - página 58 do MGM
121.135 (b)(21) Capítulo 3 - página 135 do MGM
121.135 (d) Controle do Manual - página 14 do MGM
121.137 Controle do Manual - página 18 do MGM
121.139 Capítulo 1 - página 32 do MGM
121.153 (a)(1) Capítulo 1 - página 25 do MGM
121.153 (b) Capítulo 3 - página 107 do MGM
121.153 (c) Capítulo 1 - página 25 do MGM
121.309 (b)(1) PMA - parte B4
121.309 (d)(1) Capítulo 3 - página 109 do MGM
121.337 (b)(2) PMA
121.339 (a)(4) Capítulo 3 - página 106 do MGM e PMA
121.339 Capítulo 3 - página 108 do MGM
121.340 Capítulo 3 - página 109 do MGM
121.353 PMA
121.361(b) Capítulo 4 - página 155 do MGM
121.363 Capítulo 1 - página 27 do MGM
121.365(a) Capítulo 2 - páginas 36/37 do MGM
121.365(b) Capítulo 2 - páginas 36/37 do MGM
121.365(c) Capítulo 4 - página 149 do MGM
121.367 Capítulo 2 - páginas 37 e 99 / Capítulo 4 - página 149 e 155 do MGM
121.367 (a) Capítulo 3 - página 100 do MGM
121.367 (b) Capítulo 2 - página 38 e Capítulo 3 - página 100 do MGM
121.367 (c) Capítulo 3 - página 100 do MGM
121.369 (a) Capítulo 2 - página 41 do MGM
121.369 (b)(1) Capítulo 3 - páginas 96 do MGM
121.369 (b)(2) Capítulo 4 - página 153 do MGM
121.369 (b)(3) Capítulo 4 - página 142 do MGM
121.369 (b)(4) Capítulo 4 - páginas 144/145/153 do MGM
121.369 (b)(5) Capítulo 4 - página 151 do MGM.
121.369 (b)(6) Capítulo 3 - página 80 e Capítulo 4 - página 151 do MGM
121.369 (b)(7) Capítulo 4 - página 149 do MGM
121.369 (b)(8) Capítulo 4 - página 150 do MGM
121.369 (b)(9) Capítulo 4 - página 148 do MGM
121.369 c Capítulo 3 - página 73 do MGM

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 239


COLT MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
Transporte
Aéreo S/A Declaração de Conformidade DC

RBAC 121
RBAC Manual da COLT
121.371 Capítulo 4 - página 149 do MGM
121.373 Capítulo 4 - página 155 do MGM
121.374 Capítulo 3 - página 99 do MGM e PMA
121.375 Capítulo 4 - página 157 do MGM e PTrnMnt
121.377 Capítulo 2 - página 42 do MGM
121.378 (a)(b) Capítulo 2 - página 37 do MGM
121.379 (a)(b) Capítulo 2 - páginas 37/79/82 do MGM
121.380(a) Capítulo 3 - páginas 73/76 do MGM.
121.380 (a)(1) Capítulo 3 - página 76 do MGM
121.380 (a)(2) Capítulo 3 - página 76 do MGM
121.380 c Capítulo 3 - página 73/76 do MGM
121.383 Capítulo 2 - página 42 do MGM
121.563 Capítulo 3 - página 122 do MGM
121.569 N/A. A COLT não opera com intercambio de aeronaves.
121.574 Capítulo 3 - página 110 do MGM.
121.685 Capítulo 1 - página 25 e Capítulo 2 - página 46 do MGM
121.701 Capítulo 3 - página 119 do MGM
121.703 Capítulo 3 - páginas 111 a 114 do MGM
121.705 Capítulo 2 - páginas 46/114 do MGM
121.707 Capítulo 3 - páginas 78 e 115 do MGM
121.709(a) e (b) Capítulo 3 - página 80 do MGM
121.714 Capítulo 3 - página 122 do MGM
121.715 Capítulo 3 - páginas 119/120 do MGM
121.803 Capítulo 3 - página 109 do MGM e no PMA

RBAC 145
RBAC Manual da COLT
145.2 Capítulo 3 - página 94 do MGM

IAC’s / IS’s
IAC / IS Manual da COLT
IAC 3130 - 6.2 N/A a operações da COLT
IAC 3151 - Cap. 4, 5, 6, 7, 8, Capítulo 3 - páginas 119-122 e Capítulo 7 - páginas 209-211 do
9, 10, 11, 16 e 17. MGM
IAC 3501 - Apêndice 4 N/A a operações da COLT (ETOPS)
IAC 3507 Capítulo 3 - páginas 84-88 e Capítulo 7 páginas 205/206 do MGM.
IS 21.181-001B Capítulo 4 - página 156 do MGM
IS 39-001A Capítulo 3 - páginas 89 a 92 do MGM
IS 43.9-001A Capítulo 7 - páginas 202-204 do MGM
N/A, a COLT não está homologada como oficina 145 para nenhum
IS 43.9-002A tipo de reparo de componentes, por isso não emite o SEGVOO
003. Capítulo 7 - página 225 do MGM.
IS 119-001C Capítulo 1 - página 23 do MGM
IS 120-001B PMA

Revisão: 02 Data: 30/Abril/2015 Página 240

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