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http://www.caixamagica.pt
Ficha técnica:
ISBN 972-8862-01-6
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Índice
2. Primeira Utilização
3.1. Conceito
3.2.2. Lixo
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3.7. Processos
4. Principais Aplicações
4.1. Acessórios
4.1.2. Calculadora
4.1.4. Organizador
4.2.1. Configuração
4.2.2. Documentos
4.2.3. Internet@HOME
4.2.4. xLucas
4.3. Gráficos
4.4. Jogos
4.5. Internet
4.5.1. Mensageiros
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4.6. Multimédia
4.6.1. Gravar CD
4.7. Office
5. Configuração do Sistema
5.1. Arquitectura
5.2.1. Linguagem
5.2.3.1. Login
5.3.1. Teclado
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5.3.2. Rato
5.3.3. Modem
5.3.6. Impressora
5.4.1. Nome/Domínio
6.1. Introdução
6.2.1. Serviços
6.2.2. Firewall
6.2.2.3. Zonas
6.2.3.2. Módulos
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6.2.4.1. Configuração
6.2.4.3. Contas
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8. Sugestões de Segurança
9. Glossário
10. Anexos
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Índice de Figuras
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Figura 6.16: Seleccionar os serviços permitidos para o acesso das máquinas da rede ao exterior
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Figura 6.25: Selecção dos serviços que a zona Teste pode pedir
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Índice de tabelas
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A tabela seguinte descreve, além de algumas convenções, as acções mais importantes que são propostas
aos utilizadores:
Convenção/Acção Descrição
Itálico Palavras em inglês
Negrito Enfatizar palavras importantes e aplicações
Fonte Terminal Comandos e localizações (caminho) dentro do sistema
Quadro cinza Dicas/Notas/Avisos
Botão Direito do Rato Normalmente utilizado para aceder aos menus de contextos, que são
menus que contêm as principais configurações/funções do item
seleccionado
Duplo clique Clicar duas vezes seguidas com o botão esquerdo do rato ou primeiro
botão
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2. Primeira Utilização
Vamos começar por abordar a primeira utilização, isto é, o momento seguinte à instalação em que reinicia o
seu computador1.
Após a instalação da Caixa Mágica e durante o primeiro arranque será necessário proceder a algumas
configurações finais do sistema. Tais configurações são apresentadas ao utilizador em 5 passos, que são
descritos a seguir:
Neste primeiro passo (figura 2.1) serão procurados todos os dispositivos scsi e, caso existam, o sistema
será configurado para que em cada reinicialização seja carregado o módulo necessário para o
funcionamento dos dispositivos. Se for detectado algum dispositivo scsi será necessário que o sistema
seja reinicializado após este primeiro arranque.
Aqui serão procurados todos os dispositivos de leitura e/ou gravação de CD/DVD e configuradas as suas
entradas na directoria “O meu Computador” na área de cada utilizador. Se não for detectado nenhum
gravador de CD/DVD e este existir, então será necessário reinicializar o sistema após o primeiro
arranque.
Neste passo serão procuradas as fontes instaladas no sistema e configuradas de modo a tirar o melhor
partido das mesmas. Este passo poderá demorar algum tempo em computadores com características
mais baixas.
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Passo 4 de 5 – Configuração do X
Aqui o sistema irá testar várias configurações gráficas do seu computador, escolhendo a que for mais
apropriada. Caso a configuração seja efectuada com sucesso, deverá surgir um ecrã como o da figura
2.2, devendo pressionar com o botão esquerdo do rato em “Pressione OK para continuar”.
Por último, será pedido ao utilizador para enviar as características do seu computador (figura 2.3) de
forma a fazer parte da base de dados de hardware da Caixa Mágica. Nenhuns dados pessoais do
utilizador serão transmitidos, apenas as características físicas do computador. Estas informações são de
considerável importância para ajudar no suporte aos clientes, pelo que aconselhamos a sua autorização.
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O Linux como qualquer sistema baseado em Unix apresenta uma lógica de utilização que preserva a
segurança do sistema. Esse é um dos aspectos fundamentais que o tem tornado o sistema operativo com
maior crescimento no mundo.
Assim, na lógica nativa do Linux existe uma divisão entre o administrador da máquina (ou superutilizador) e o
utilizador sem privilégios.
No Linux um utilizador pode ser identificado, consoante o contexto, de três formas diferentes:
z Login do utilizador - o login é o nome que o utilizador tem no sistema e que lhe serve para a ele ter
acesso quando introduzido correctamente com uma password. Por exemplo, “prrt” ou “moonwalker”.
z Nome do utilizador - o nome do utilizador é o nome de baptismo que o utilizador tem. Por exemplo,
“Ricardo Rodrigues” ou “Sofia Marques”. Este nome é raramente utilizado e neste manual não vai ser
mais referido.
O superutilizador, ou root, é o administrador do sistema. Apenas ele poderá executar root alguns comandos
e tarefas a que o utilizador normal não tem acesso.
Assim foi definido com o objectivo de um utilizador não poder comprometer a estabilidade do sistema
realizando operações que o pusessem em perigo.
É em parte por esta filosofia que praticamente não existem vírus para o sistema operativo Linux, pois o vírus
pode chegar ao computador do utilizador, mas não poderá propagar-se devido às permissões sobre os
ficheiros lhe ser negado.
Em Linux, o Login do administrador é root2 e é este o nome que deverá utilizar quando quiser aceder ao
sistema com permissões totais.
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Só deve trabalhar como superutilizador (root) quando realmente estiver a executar tarefas de
administração do sistema. De outra forma, compromete a segurança do mesmo.
O superutilizador tem uma área de trabalho definida a partir da raíz do sistema: /root.
Devido às características do utilizador root, certifique-se que a password não é divulgada junto dos restantes
utilizadores do sistema.
Quando definir essa password para o root, tente não escolher palavras que constem no dicionário mas
caracteres arbitrários e que para uma outra pessoa não tenha nenhum significado. Não só pode, como deve,
utilizar números e acentuação.
O utilizador é tipicamente uma pessoa que trabalhará regularmente no sistema, tendo uma área própria que
se encontra no directório /home/(nome do utilizador).
Todos os ficheiros criados pelo utilizador serão guardados na sua própria área e outros utilizadores não têm
acesso, a não ser que o superutilizador (root) assim defina.
Lembremos que na instalação do Linux Caixa Mágica inserimos o superutilizador (root) com uma senha
(password) e que tivemos a possibilidade de adicionarmos utilizadores. Caso não tenhamos adicionado
utilizadores no sistema, vamos aprender como adicioná-los pois conforme já foi explicado acima, não é
boa política trabalharmos como root.
Para adicionarmos um novo utilizador, devemos em primeiro lugar entrar como root.
Para isto basta digitar o login e a senha (password) na caixa de diálogo conforme a figura 2.4 com o gestor
de janelas KDE seleccionado.
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Agora que já estamos a trabalhar como root, podemos aceder ao xLucas3 que é o configurador do Caixa
Mágica4.
Para executar o xLucas, devemos pressionar o ícone correspondente disponível através dos menus do KDE
(K ? Caixa Mágica ? Configuração ? xLucas / Utilizadores).
É no xLucas que vamos inserir o nosso primeiro utilizador (se este não tiver sido inserido durante a
instalação).
Na caixa de diálogo temos numa sub-janela em cima com os utilizadores que já foram adicionados ao
sistema. Várias opções podem ser executadas a partir deste ecrã:
z Remover Utilizador - Para remover utilizador basta escolhermos a opção Remover, aparece-nos a
lista de utilizadores, escolhemos o que queremos remover e pressionamos o botão Ok;
Na caixa de diálogo da figura 2.6 (Inserção de Utilizadores) devemos preencher os seguintes campos:
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Após termos os dados preenchidos, basta seleccionar o botão Continuar e as opções ficam novamente
disponíveis para inserirmos novos utilizadores. Caso queiramos sair basta clicarmos no botão Fechar.
Com o utilizador já inserido, vamos sair do xLucas pressionando o botão “X” no canto superior direito da
janela .
Tendo o novo utilizador criado, podemos sair do sistema e voltar a entrar com o novo utilizador.
A utilização do sistema Linux Caixa Mágica começará através de um login , que basicamente serve para o
5
utilizador autenticar-se junto do sistema, para que depois da sua identificação positiva este lhe possa
conceder as permissões correctas de acesso a recursos de sistema.
Inicialmente, o Linux apenas disponha de um login em modo texto, semelhante ao mostrado na figura 2.7.
Após a correcta introdução do login/password então é que o utilizador poderia executar o ambiente de
janelas (X).
Para entrar no seu sistema em modo texto, introduza o seu login e password. Se estes estiverem correctos, o
sistema dar-lhe-á acesso aos recursos de sistema, não através de um interface gráfico, mas sim através de
uma linha de comandos, também chamada de “consola” ou “shell” . 6
Para os utilizadores menos experientes, um ambiente de modo texto como o atrás apresentado pode ser
algo constrangedor, pelo que se desenvolveu uma forma de login mais gráfico, que é apresentado na sub-
secção seguinte e é baseada em X-Windows.
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Na figura 2.4 apresentamos o Kdm, o sistema gráfico de login do KDE. Contudo, se o utilizador decidir não
instalar o KDE poderá ter acesso a um ambiente gráfico de login, desta feita através do XDM. O XDM
também é gráfico, mas tem menos opções que o KDM.
Neste livro, dado usarmos o KDE para explicar os conceitos inerentes à utilização de um Linux Caixa Mágica
gráfico, continuaremos a explicar o KDM, mas os conceitos aplicam-se da mesma forma ao XDM.
Na caixa de diálogo da figura 2.4, vamos introduzir o utilizador, a senha e clicar no botão OK ou pressionar a
tecla Enter.
Por omissão (default), o Linux Caixa Mágica definiu como gestor de janelas7 o KDE, por se tratar de um
ambiente amigável, fácil de trabalhar e com muitas ferramentas essenciais de utilização no dia a dia.
Uma das vantagens do ambiente Linux é possuir, não apenas um gestor de janelas, mas sim vários,
podendo o utilizador escolher o que mais lhe agradar.
No entanto caso tenhamos interesse em escolher outro, basta seleccionar na lista o gestor e clicar no botão
OK para entrar.
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Nesta secção será explicado o funcionamento do ambiente gráfico disponível no seu Linux Caixa Mágica, o
KDE.
No caso de não ter instalado o KDE ou ter escolhido uma aparência ultra leve, então poderá optar pelo
FVWM2 ou Window Maker como gestor de janelas. O FVWM2 (figura 3.2) é um gestor de janelas muito leve
que lhe permite tirar o maior partido do seu computador. O Window Maker é menos intuitivo mas muito
apreciado devido à sua grande flexibilidade.
3.1. Conceito
Para explicar o KDE e o conceito de janelas, vamos começar por perceber como internamente como
funciona o Linux em termos gráficos. O utilizador que não tiver curiosidade sobre a forma como este funciona
e estiver desejo por experimentar o seu novo ambiente, sugerimos que salte para a seguinte secção.
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KDE
Na verdade, quando o Linux Caixa Mágica arranca em modo gráfico, não estamos a utilizar um único
programa, mas vários.
A figura 3.3 esquematiza os diferentes níveis de aplicações que tornam possível a utilização de uma
aplicação em gráfica.
utilizada pelo Linux e por alguns outros sistemas operativos da família Linux.
Conhecido como servidor de X, é ele que é responsável pela detecção das diferentes placas gráficas e seu
suporte. Intuitivamente, podemos entender como uma aplicação que centraliza os drivers das placas gráficas
e fornece às aplicações uma forma de lhes aceder.
Em contacto com o XFree86, mas a um nível conceptual mais alto, temos o ambiente de janelas, neste
caso representado através do KDE9.
O ambiente de janelas é responsável por toda a gestão do interface, como menus, barras de janelas, aspecto
exterior das mesmas, cópia e colagem de conteúdo entre aplicações, etc...
Outro ambiente de janelas que como o KDE também é amplamente conhecido é o Gnome . Apesar de ter10
muitos adeptos, a Caixa Mágica achou que o KDE tinha um desenvolvimento mais amadurecido e congregou
esforços na sua optimização.
Na figura 3.3, incluído na camada do KDE está o gestor de janelas. O gestor de janelas, é responsável por
um subconjunto mais específico de tarefas do Ambiente de janelas. Concretamente, a manipulação e
aspecto gráfico exterior das mesmas.
O KDE vem, por omissão, com um gestor de janelas incluído, o KWM. Contudo, o utilizador é livre de lhe
instalar por cima um outro gestor de janelas, como foi exemplificado no esquema.
Note-se que, em alternativa, podemos prescindir de ter um ambiente integrado do tipo Ambiente de janelas /
Gestor de janelas e optar por termos apenas um simples gestor de janelas, necessariamente com menos
funcionalidades, mas muito mais rápido.
É esse o caso representado do esquema da direita da figura 3.3 e que já atrás falámos.
Se o utilizador na instalação definiu que não pretendia instalar o KDE ou desejava um ambiente ultra leve, o
Licas / xLicas aplicou uma arquitectura semelhante à indicada na parte direita do esquema e constituída pelo
FVWM2 como gestor de janelas (confirmar aspecto do mesmo na figura 3.2).
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No fundo do ecrã, onde encontramos o logotipo do Linux Caixa Mágica, temos a área de trabalho onde
residem as aplicações que estão em execução (símbolo G da figura 3.4).
Nessa mesma área, existem diversos ícones que constituem uma forma de acesso rápido a aplicações ou
tarefas. São o caso do símbolo F (O meu computador) e símbolo H (Lixo) da figura 3.4. Ambos são
descritos nas próximas secções.
Na parte inferior do ecrã, temos a barra a barra de ferramentas representada pelo símbolo D que contêm
ícones com diversas funções.
Os ícones agrupados em torno do símbolo E11 têm informações de sistema como a data / hora e acesso e a
aplicação de planeamento (planner) e de escrita de pequenos textos.
O ambiente que foi brevemente descrito nos últimos parágrafos e vai ser aprofundado nas próximas secções
é totalmente configurável.
As diversas configurações encontram-se no Centro de Controlo do KDE, que fica no ícone Configuração do
Ambiente de Trabalho do KDE, ou em alternativa, se pressionarmos o botão direito do rato no fundo do
ecrã e escolhermos as opções Configurar Fundo e Configurar Ambiente de Trabalho. Para mais
informações sobre a configuração do ambiente consulte a secção 6.5.
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O Ambiente de trabalho é toda a área que ocupa quase todo o ecrã e onde as aplicações em execução se
encontram. O fundo do ambiente de trabalho é por omissão o logotipo da Caixa Mágica.
Existem 4 ambientes virtuais e podemos ter diferentes aplicações abertas em cada um deles e em
simultâneo. A mudança entre cada um dos ambientes virtuais é realizada através do ícone correspondente
na barra de ferramentas (explicado na secção 6.2.4).
Para inserirmos novos ícones no nosso ambiente de trabalho, basta clicarmos com o botão direito do rato no
fundo do ecrã e no menu de contexto escolher a opção Criar Novo. Aparecerá então uma lista com as várias
categorias de ícones que podemos inserir (figura 3.5).
Para inserirmos uma aplicação, escolhemos a opção Atalho para Aplicação e indicamos na caixa de
diálogo (separador Geral) o nome da aplicação, no separador Executar inserimos a localização para que ele
possa ser executado quando o ícone for pressionado (figura 3.6).
3.2.2. Lixo
O Lixo (símbolo H da figura 3.4) é o local onde ficam guardados os ficheiros/directorias que foram enviados
para lá, ou seja, apagados da sua localização anterior (símbolo H da figura 3.4).
Para enviarmos uma directoria ou um ficheiro para o Lixo, podemos fazê-lo arrastando para dento do ícone
representado no ambiente de trabalho (figura 3.7) ou seleccionando a opção Mover para o Lixo do menu de
contexto do Konqueror.
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Quando o Lixo encontra-se cheio, ou seja com ficheiros/directorias que foram apagados, o formato do ícone
aparece em forma de um caixote de lixo cheio (figura 3.8).
Se realmente desejarmos eliminar o conteúdo que se encontra no Lixo, devemos clicar com o botão direito
do rato em cima do ícone Lixo ou clicarmos no fundo do ambiente do lixo aberto, onde estaremos a
visualizar os ficheiros/directorias que foram apagados e escolhermos a opção Esvaziar o Caixote do Lixo
( figura 3.9).
A vantagem que temos em enviar os ficheiros que são apagados para o lixo é que temos a opção de
recuperá-los.
Para isso, basta clicar no ícone Lixo e será aberto o ambiente do Konqueror com os ficheiros/directorias
que foram apagados, bastando então copiá-los para o local de origem ou outro desejado.
O Meu Computador (símbolo F da figura 3.4) é o Ambiente do Konqueror onde o utilizador poderá visualizar
todas directorias, ficheiros e periféricos (disquete, cdrom,...) que tem no seu sistema, além de executar
algumas funções básicas do sistema.
Quando carrega duplamente no ícone “O Meu computador” surge-lhe uma imagem semelhante à
representada na figura 3.10 que lhe dá acesso aos principais periféricos do seu computador.
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A barra de ferramentas do KDE, localizada na parte inferior do ecrã, tem um aspecto semelhante ao
apresentado na figura 3.11.
Cada um dos seus ícones tem, como era de esperar, uma função. Vamos então rever cada um deles.
Escolher – Permite escolher de uma forma rápida um ponto no sistema para onde
pretende ir.
A minha área - Esta pasta contém os arquivos pessoais acessíveis através do Konqueror,
que é o gestor de ficheiros e pastas (directorias). é a pasta de trabalho do utilizador.
xLucas – Aqui poderá configurar e administrar o seu sistema. Esta aplicação será
explicada no capítulo 8.
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Ecrã 1/2/3/4 - Alterna entre os ecrãs virtuais. É possível acrescentarmos mais ecrãs, para
isso, com o botão direito do rato no fundo do ecrã, escolhemos a opção Ambiente de
Trabalho] e o separador Número de Ecrãs.
Seta para cima - Alterna entre as áreas existentes e aplicações abertas, além de arranjar
as janelas e colocá-las em cascata.
Seta para direita - Encolhe a barra de ferramenta, escondendo-a. Para voltar ao normal
basta clicar novamente no mesmo ícone.
z Mover - Seleccionando esta opção a janela segue os movimentos do rato. Podemos também mover
uma janela pressionando com o botão esquerdo do rato na barra superior da janela, onde se encontra
o nome da aplicação.
z Tamanho - Após esta opção ser seleccionada e arrastarmos o cursor do rato para cima ou baixo, a
janela será aumentada ou diminuída. Também podemos redimensionar uma janela puxando os cantos
com o cursor do rato, isto quando o cursor estiver em forma de uma seta de duas pontas.
z Minimizar - Esta opção leva a aplicação para a barra de status do KDE, para voltar a visualizá-la, é
preciso clicar no nome da aplicação que encontra-se minimizado nesta barra. Também é possível
minimizar a janela clicando no botão (-) que se encontra no canto superior direito da janela.
z Maximizar - Ao escolhermos esta opção a janela da aplicação ocupará toda a área possível do ecrã.
Para voltarmos ao tamanho restaurado basta desactivarmos esta opção no menu ou clicarmos no
botão que apresenta dois quadrados sobrepostos no canto superior direito da janela.
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z Enrolar - Enrola a janela tornando somente visível a barra com o nome da aplicação, para voltar a
visualizá-la basta clicar no menu ou dar duplo clique com o cursor do rato na barra. Também é
possível enrolar a janela dando duplo clique na barra da aplicação.
z Sempre no topo - Mantém a aplicação sempre no topo, ou seja sempre visível mesmo que tenhamos
outras aplicações abertas.
z Decoração - Apresenta-nos uma lista de modelos de layout de janela a ser utilizado. Este item em
algumas janelas encontra-se na opção Configurar...
z Para o ecrã - Podemos definir em qual dos ambientes do KDE esta aplicação ficará visível,
inclusivamente temos uma opção para ele se tornar visível a todos os ambientes.
Como vamos ver na próxima secção, algumas destas operações podem ser feitas com combinações de
teclas.
Para visualizar o calendário da barra de ferramentas (figura 3.12), clique com o rato sobre o mesmo.
O calendário permitir-lhe-á consultar meses e anos à sua escolha. Para seleccionar os meses/anos:
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Para configurar o relógio da barra de ferramentas, tem de pressionar o botão do lado direito sobre o relógio e
na caixa de diálogo representada na figura 3.14 optar por Ajustar Data e Hora.
A título de exemplo, utilizaremos o Ark (figura 3.15) – um arquivador que comprime e agrega ficheiros,
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Ao clicarmos com o botão direito do rato sobre a barra superior da aplicação, surgem-nos as diversas
operações que podemos executar sobre a mesma janela:
z Mover - Seleccionando esta opção, a janela segue os movimentos do rato. Podemos também mover
uma janela pressionando com o botão esquerdo do rato na barra superior da janela, onde se encontra
o nome da aplicação.
z Tamanho – Após esta opção ser seleccionada e arrastarmos o cursor do rato para cima ou baixo, a
janela será aumentada ou diminuída. Também podemos redimensionar uma janela puxando os cantos
com o cursor do rato, isto quando o cursor estiver em forma de uma seta de duas pontas.
z Minimizar - Esta opção leva a aplicação para a barra de estado do KDE; para voltar a visualizá-la, é
preciso clicar no nome da aplicação que se encontra minimizada nesta barra. Também é possível
minimizar a janela clicando no botão (-) que se encontra no canto superior direito da janela.
z Maximizar - Ao escolhermos esta opção a janela da aplicação ocupará toda a área possível do ecrã.
Para voltarmos ao tamanho restaurado, basta desactivarmos esta opção no menu ou clicarmos no
botão que apresenta dois quadrados sobrepostos no canto superior direito da janela.
z Enrolar - Enrola a janela tornando somente visível a barra com o nome da aplicação; para voltar a
visualizá-la basta clicar no menu ou dar duplo clique com o cursor do rato na barra. Também é
possível enrolar a janela dando duplo clique na barra da aplicação.
z Sempre no topo - Mantém a aplicação sempre no topo, ou seja, sempre visível sempre que tenhamos
outras aplicações abertas.
z Decoração - Apresenta-nos uma lista de modelos de layout de janela a ser utilizada. Este item em
algumas janelas encontra-se na opção Configurar...
z Para o ecrã - Podemos definir em qual dos ambientes do KDE esta aplicação ficará visível,
inclusivamente temos uma opção para ele se tornar visível em todos os ambientes.
Como vamos ver na próxima secção, algumas destas operações podem ser feitas com combinações de
teclas.
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Teclas Acção
CTRL+ALT+DEL Logout – Sair do KDE
CTRL+Fx Mudar de ecrã (x=1,2,3,4)
ALT+F2 Executar um comando/aplicação inserindo o nome
ALT+F4 Fechar a janela activa
ALT+TAB Alterna entre as aplicações abertas
CTRL+TAB Alterna entre os ecrãs
CTRL+ESC Chama o Vigilante do Sistema que permite terminar
aplicações com comportamento instável
A combinação de teclas CTRL+ALT+DEL é utilizada quando pretendemos sair do KDE, operação que pode
ser realizada utilizando o rato para aceder ao menu de programas e escolhendo “Sair”.
Depois de emitirmos a sequência, o KDE confirma se realmente pretendemos terminar a sessão, como
exemplifica a figura 3.16.
Se marcar o campo Restaurar a sessão da próxima vez que me ligar, o KDE reiniciar á as aplicações que
nesse momento tiver activas.
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A mudança de ecrã virtual, pode ser igualmente operada através da sequência de teclas CTRL + TAB. Ao
pressionar sucessivamente CTRL + TAB, irá sucessivamente saltando entre ecrãs, como poderá verificar
pela figura 3.17.
A combinação de teclas Alt + F2 permitirá lançar-lhe uma aplicação através da introdução do seu nome.
Assim, para executarmos o Ark (compressor a agregador de ficheiros), bastava-nos fazer Alt + F2 e no
campo Comando: introduzir o seu nome ark (figura 3.17). Automaticamente, o KDE lançaria a aplicação Ark.
Se simultaneamente pressionar Alt + F4, o KDE encerrará a aplicação activa. Da mesma forma, se
pressionar Alt + TAB ele alternará entre as aplicações em execução nesse momento.
Por fim, a combinação ALT + ESC permite-nos chamar o vigilante de sistema, que servirá para verificar os
processos (aplicações) de sistema e, se assim o desejar, terminá-los (figura 3.19).
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Nesta secção vamos aprender a configurar o nosso ambiente de trabalho de forma a colocarmos as cores
preferidas, imagens e gradientes como fundo do ecrã e tipos de letras.
Para acedermos a estas configurações basta clicarmos no ícone Configurar Ambiente de Trabalho – KDE
(que se encontra na barra de ferramentas) onde passaremos ao Centro de Controlo do KDE (figura 3.20).
O acesso a esta janela é equivalente a utilizar o menu de contexto que surge quando se clica com o botão
direito do rato no fundo do ecrã (escolhendo a opção Configurar Fundo).
Para configurarmos o fundo do ecrã, podemos utilizar vários recursos como uma única cor, gradientes
diversos, papel de parede com imagens, etc.
Podemos ter configurações diferentes para os vários ecrãs virtuais, para isto devemos desactivar a opção
Fundo Comum.
Cores - Com o ecrã seleccionado e o Modo em Normal, basta escolher a Cor e aplicar. Não se pode ter
nenhum papel de parede seleccionado (figura 3.21).
Para configurarmos o fundo com um gradiente, escolhemos em Cor 1 e Cor 2 as cores que se misturam e na
opção Modo escolhemos o tipo de gradiente a ser utilizado (figura 3.22).
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No separador Papel de Parede, escolhemos na opção Modo a posição em que a imagem ficará no fundo do
ecrã. A seguir, escolhemos um modelo de papel de parede.
Para inserirmos uma imagem basta clicarmos no botão Navegar e podemos escolher uma directoria onde
poderá conter imagens do tipo .jpg,.tif e .gif, de entre outros formatos (figura 3.23).
No separador Avançado podemos incluir alguns efeitos na configuração do fundo do ecrã. Estes efeitos
permitem-nos misturar um papel de parede com efeitos de cor e o resultado é aplicado no fundo do ecrã.
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Para alterarmos os caracteres dos ícones que encontram-se no fundo do ecrã, basta clicar com o botão
direito do rato no fundo do ecrã, escolher a opção configurar Ambiente de Trabalho e o separador
Aparência, tal como na figura 3.24.
Utilizadores com deficiências visuais podem escolher letras grandes para facilitar a visualização.
Voltando ao painel de controlo do KDE, vejamos na figura 3.25 as possíveis configurações para o ambiente.
z Podemos escolher configurações já predefinidas de cores e fontes para todo o ambiente do KDE,
escolhendo a opção Cores/Esquema de Cor.
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z Na opção Estilo podemos predefinir um estilo para o ambiente, assim as pessoas que estiverem
habituadas a outros sistemas podem modificar esta aparência para se sentirem mais a vontade. Na
secção 3.5.3 é descrito como configurar os temas pré-incluídos na Caixa Mágica.
Para acedermos a esta configuração, abrimos o Centro de Controlo do KDE e na categoria Aparência e
Comportamento definimos os temas disponíveis:
z Acqua – este tema tem fundo em tons azuis marinhos (figura 3.26) e tem um look & feel muito
semelhante ao Macintosh. Os utilizadores do MacOS irão sentir-se familiarizados.
z Caixa Mágica – é o tema por omissão e o que é utilizado nos exemplos deste livro.
z Luna – tema fortemente influenciado pelo Windows XP (figura 3.27), pode mesmo ser confundido pelo
mesmo. Surpreenda os seus amigos e faça-os adivinhar que sistema operativo tem no seu
computador.
Chega, após escolher o tema, carregar no botão “Aplicar” e já teremos a alteração. Alguns temas podem
requerer mais alguns ajustes como os que se descrevem nas subsecções seguintes.
Tema Acqua
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2. ainda na secção Decoração de Janelas mas no separador Configurar o [IceWM], escolha Acqua e
carregue no botão “Aplicar”;
3. mude agora para a secção Estilo, e no campo “Estilo dos elementos”, seleccione Acqua. Carregue no
botão “Aplicar”;
5. por último, na secção Fundo do Ecrã e no separador “Papel de Parede” carregue em escolher. De
seguida seleccione acqua.jpg e carregue em “OK”. Carregue em “Aplicar” e pode fechar o Centro de
Controlo do KDE, pois o seu novo tema está instalado.
Tema Luna
O tema Luna torna o aspecto do seu Linux Caixa Mágica muito semelhante ao Windows XP, mas com o
desempenho a que o Linux nos habituou.
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Para activar este tema (figura 3.27), estando dentro do Centro de Controlo do KDE e concretamente na
secção Aparência e Comportamento siga os seguintes passos:
2. ainda na secção Decoração de Janelas mas no separador Configurar o [IceWM], escolha Luna e
carregue no botão “Aplicar”;
3. mude agora para a secção Estilo, e no campo “Estilo dos elementos”, seleccione Luna. Carregue no
botão “Aplicar”;
5. por último, na secção Fundo do Ecrã e no separador “Papel de Parede” carregue em escolher. De
seguida seleccione luna.jpg e carregue em “OK”. Carregue em “Aplicar” e pode fechar o Centro de
Controlo do KDE, pois o seu novo tema está instalado.
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Para activar este tema (figura 3.28), estando dentro do Centro de Controlo do KDE e concretamente na
secção Aparência e Comportamento siga os seguintes passos:
2. mude agora para a secção Estilo, e no campo “Estilo dos elementos”, seleccione Caixa Mágica.
Carregue no botão “Aplicar”;
4. por último, na secção Fundo do Ecrã e no separador “Papel de Parede” carregue em escolher. De
seguida seleccione desktop_81.jpg e carregue em “OK”. Carregue em “Aplicar” e pode fechar o Centro
de Controlo do KDE, pois o seu novo tema está instalado.
Pode acrescentar outros temas ao seu Linux Caixa Mágica. Novos temas estão disponíveis em
http://kde.themes.org.
Para instalar verifique as instruções dadas no sítio anteriormente mencionado, dado que variam
consoante o tema.
Esta opção é essencial para utilizadores canhotos, facilitando-os com a inversão do clique do rato do botão
direito para o botão esquerdo.
Para efectuar esta configuração, basta clicar no ícone que se encontra na barra de ferramentas, na categoria
Periféricos e na opção Rato, alteramos para Esquerdino (figura 3.29).
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Assim, podemos definir algumas configurações para quando sairmos do nosso computador, não deixarmos
que outro utilizador aceda às nossas informações, seja a visualizá-las ou alterá-las.
A opção Protectores de Ecrã além de ser um bom divertimento, poupa o fósforo do monitor e, portanto,
prolonga a vida do mesmo.
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Para torna a protecção efectiva em futuras sessões deve seguir os seguintes passos:
1. Activamos a opção Activar a protecção de ecrã que se encontra na parte superior da caixa de
diálogo.
3. Em Preferências/Esperar Por, definimos em minutos o tempo que leva para que o protector da tela
seja activado
4. Em Pedir uma Senha (password) activamos para que apenas o utilizador consiga entrar na sua área,
pois ao voltar ao trabalho e tocar no rato ou teclado, será requerida a sua senha de utilizador.
5. Em Prioridade definimos o tempo para activar a opção Tranca Ecrã em relação a outras tarefas do
sistema.
Depois de já termos o Protector de Ecrã configurado, podemos activá-lo através do ícone em forma de
cadeado que se encontra na barra de ferramentas.
Gerir ficheiros e pastas (directorias), é uma operação fundamental para qualquer utilizador de informática.
Em trabalho ou lazer, existe a necessidade de mudar de localização ficheiros e directorias de forma a ficarem
mais organizadas de acordo com a nossa preferência pessoal.
Para iniciarmos o Gestor de Ficheiros - Konqueror, basta clicarmos no ícone Minha Área que se encontra
na barra de ferramentas (conforme já foi descrito anteriormente) ou na própria área de trabalho do KDE
(figura 3.31).
O Konqueror além de gestor de ficheiros prático e fácil de ser utilizado, é um navegador de Internet
bastante respeitável pela sua agilidade e rapidez.
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z As directorias encontram-se em formato de pastas e os ficheiros num ícone com o formato apropriado
ao seu conteúdo/aplicação.
z Existem várias formas de visualização dos ficheiros, podendo variar desde mostrar os detalhes dos
ficheiros ou apenas mostrar em forma de ícones.
Os termos “pasta” e “directoria” são utilizados arbitrariamente e têm neste contexto o mesmo significado. O
termo técnico de sistemas operativos é “directoria”, mas com a recorrente utilização de exploradores de
ficheiros gráficos, que representam as directorias como ficheiros, o termo “pasta” vem a ser utilizado com
mais frequência.
O procedimento é bastante simples, como se pode verificar na figura 3., basta clicarmos com o botão direito
do rato no fundo do ecrã, dentro da directoria seleccionada e escolher a opção Criar novo/Directoria,
escrever o nome e clicar em OK.
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Recordemos que o Lixo do KDE é uma directoria em que ficam as pastas e/ou ficheiros que apagamos e
que no entanto ainda existe uma forma de recuperá-los.
Pressionar a tecla DELETE - aparece-nos a opção de enviar enviar o ficheiro e/ou pasta para o Lixo.
Abaixo estão identificadas as opções que constam no menu de contexto quando pressionamos o botão
direito do rato sobre o ficheiro ou pasta que desejamos remover:
z Mover para o Lixo - Move para o Lixo com a possibilidade ainda de ser recuperado.
Estes são procedimentos importantes no dia-a-dia de um utilizador, no entanto vamos mostrar uma maneira
bastante facilitada para os realizar.
O mais indicado é termos duas janelas abertas, a primeira deve conter a informação que queremos copiar e
a segunda deverá estar aberta na directoria (pasta) onde queremos colar (figura 3.33).
z Duplicar uma Janela - Para duplicarmos uma janela basta pressionarmos as teclas CTRL + D.
z Após já termos as duas janelas, vamos então localizar na primeira o ficheiro/directoria que iremos
copiar e deixar na segunda a directoria que receberá a cópia aberta.
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z Seleccionar o(s) ficheiro(s) ou a(s) directoria(s) para copiar e com o botão direito do rato escolher
Copiar (esta informação irá para a área de transferência do KDE). Depois, clique na directoria para
onde deseja levar a cópia e novamente com o botão direito do rato, seleccione Colar.
z Arrastar o ficheiro e/ou pasta seleccionado para a directoria de destino em que deseja a cópia.
Observe na figura 6.33 que se obtém além da opção de copiar, a opção de mover.
Para localizarmos ficheiros e/ou pastas no nosso computador, basta acedermos no Konqueror ao menu
Ferramentas ? Procurar ficheiro e aparece-nos a caixa de diálogo ...
1. Nome: - Colocamos o nome do ficheiro ou directoria que estamos a procurar, caso queiramos
procurar por alguma extensão de ficheiros, podemos utilizar os caracteres especiais (wildcards). Como
a opção *.eps, por exemplo.
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2. Procurar em: - Escolhemos a directoria onde queremos procurar; podemos clicar no botão Procurar
para escolhermos o caminho.
5. Após definirmos todas as opções, bastamos clicar no botão Procurar do lado direito da caixa de
diálogo, para iniciar a nossa procura.
Normalmente os ficheiros compactados com o comando tar, são abertos directamente. Para os ficheiros com
extensões .zip, .rar, .bz2, etc. o Konqueror abre uma ferramenta chamada Ark onde poderemos extrair os
ficheiros ou compactar novos ficheiros, como exemplificado na figura 3.36.
Para compactar um ficheiro, basta clicar com o botão direito do rato e escolher a opção Criar Arquivo
(zip). Será então aberta a ferramenta Ark ou poderá também aceder a essa ferramenta através do ícone
K – Executar, escrever “ark” na janela e pressionar na tecla ”Enter”.
Depois dos ficheiros estarem dentro do Arquivador Zip, escolha no menu Ficheiro, a opção Gravar
como....
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3.7. Processos
Uma das grandes vantagens do sistema Linux é justamente a capacidade de gestão de processos que
possui.
O utilizador pode gerir as suas tarefas, ou seja os seus processos, de diferentes formas. Pode terminá-los
caso tenha tido algum problema com um deles, alterar as suas prioridades caso deseja passá-lo à frente de
outras tarefas, etc...
Para visualizarmos os processos do sistema pressionamos o conjunto de teclas CTRL + ESQ (figura 3.37).
Quando pressionamos CTRL + ALT + DEL, aparece-nos o cursor em forma de uma caveira que serve
para clicarmos numa aplicação que esteja com problemas e não conseguimos fechá-la.
Neste caso estamos a terminar o mesmo, ou seja a “matá-lo” como se diz na gíria informática.
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A filosofia de utilização destes dispositivos no sistema Linux é um pouco diferente da filosofia utilizada, por
exemplo, no sistema Windows.
Existem naturalmente motivos para isso e um destes é que o sistema trabalha com processos e prioridades
de processo.
No entanto, quando estamos a gravar algum ficheiro em disquete e o sistema encontra algum processo
prioritário, com certeza irá executá-lo e a cópia só será efectuada se nós informarmos que queremos retirar a
disquete ou executarmos um comando pedindo a actualização.
1. Após inserirmos a disquete ou o CD-ROM no drive, o primeiro passo é iniciarmos o processo para
montá-lo. Veja a figura 3.38.
Estando claro que é necessário a iniciativa do utilizador para que o conteúdo da disquete esteja visível,
vamos agora ver o que é necessário fazer.
Para montar uma disquete, ou CDROM já que o processo é o mesmo, pode utilizar o O Meu Computador,
explicado na secção 6.2.1.
Despoletando o menu de contexto (botão do lado esquerdo) sobre um dos ícones presentes na janela de O
Meu Computador, aparecerão-lhe as operações possíveis sobre os periféricos existentes, das quais
destacamos montar. A figura 3.38 demonstra-o.
Um periférico montado, surge no O Meu Computador com um triângulo verde no canto inferior direito, como
na figura 3.39.
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Depois de o utilizar, necessitamos desmontá-lo. Esta operação pode ser realizada recorrendo novamente ao
menu de contexto, como exemplifica a figura 3.40.
A montagem e desmontagem de periféricos pode ser feita na linha de comandos para os que assim
desejarem.
No caso de CDROM:
Poderá a todo o momento verificar quais os dispositivos montados, através do comando: mount
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Para acedermos ao formatador de disquetes clicamos no ícone K → Acessórios → KFloppy (figura 3.41).
Nas opções Unidade, Tamanho e Sistema de ficheiros escolhemos as características da disquete que
vamos formatar, normalmente a configuração mais utilizada é Drive=Primária, Tamanho=3,5” e Sistema de
ficheiros=DOS, o que já vem configurado por omissão.
Em Sistema de Ficheiros podemos configurar por exemplo DOS, pois assim utilizamos tanto em sistema
Linux como no sistema Windows.
Clicamos então no botão Formatar, para que seja efectuada a formatação completa.
Será informado quando a formatação estiver completa ou caso sejam encontrados sectores defeituosos.
Recomenda-se destruir as disquetes com sectores avariados, pois ficheiros gravados nas mesmas não
dão garantias de bom funcionamento.
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4. Principais Aplicações
Neste capítulo vamos mostrar as principais aplicações instaladas pelo Linux Caixa Mágica, de forma a que
o utilizador possa trabalhar no seu computador pessoal, seja na Internet, processador de texto, folha de
cálculo ou desenho.
Estando o espírito da Caixa Mágica associado ao software livre, as aplicações indicadas são de uso gratuito
e de código fonte disponível.
Os próximos capítulos abordarão essas aplicações, com explicações detalhadas sobre como utilizá-las..
Para tal, seguiremos a ordem do menu KDE: Acessórios, Caixa Mágica, Gráficos, Jogos, Internet, Multimédia
e Office (figura 4.1).
4.1. Acessórios
O grupo de aplicações Acessórios contém um conjunto de programas muito simples mas muito úteis à
utilização do sistema.
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Esta aplicação tem a possibilidade de trabalhar com diferentes formatas de ficheiros comprimidos.
Concretamente, trabalha com Arquivos Tar (*.tar, *.tar.gz, *.tar.bz2, ...), Ficheiros UNIX comprimidos (*.gz,
*.bz, *.bz2,*.Z, ...), Arquivos Zip (*.zip), arquivos Lha (*.lzh) e outros menos conhecidos.
Para compactar um grupo de ficheiros pode utilizar o Konqueror (como indicado na secção 6.6) ou utilizar
directamente esta aplicação.
Para realizar esta operação (compactar), escolha a opção “Novo” no menu Ficheiro ou pressione o ícone na
barra de ferramentas . Surgirá uma janela, na qual deverá introduzir no campo “localização” o nome do
ficheiro comprimido a criar (por exemplo, teste.zip).
Estando o ficheiro criado, apenas necessita de adicionar ficheiros ou directorias. Para tal, escolha a opção
“Adicionar ficheiro / Adicionar directoria” do menu Acção.
Para abrir o ficheiro, utilize a opção “Abrir” do menu Ficheiro. Seleccione o ficheiro desejado, e depois de
aberto, verá listados os ficheiros comprimidos. Poderá extraí-los, em conjunto ou em separado, com a opção
“Extrair” (presente no menu Acção).
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4.1.2. Calculadora
A calculadora (KCalc) apesar de ser muito simples de utilizar, possui funções matemáticas avançadas.
A figura 4.4 revela-nos algumas dessas funções: conversões entre bases (hexadecimal, funções decimal,
octal e binário), conversões de escalas de amplitude de ângulos, média, desvio padrão, etc...
Por omissão, a calculadora é lançada em modo estatístico. Se pretender o modo trigonométrico, pressione o
botão “Configurar”. Este botão despoletará o aparecimento de uma janela de configuração (figura 4.5).
Nessa janela de configuração, encontrará um campo em que define de se pretende modo trigonométrico ou
modo estatístico, bem como outras parametrizações possíveis.
A formatação de disquetes já foi abordada no capitulo 6.8.1, pelo que não será aqui detalhada.
4.1.4. Organizador
O organizador (Korganizer) é uma potente ferramenta de produtividade pessoal que permite gerir um
calendário e as respectivas tarefas nele inscritas.
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O acesso ao Organizador pode ser efectuado através do menu Acessórios ou directamente através da barra
de ferramentas, pelo ícone localizado junto ao relógio digital.
Calendário - aqui poderá ver o mês actual, ou outro, com os respectivos dias em
que já marcou actividades a vermelho.
Itens por fazer - nesta zona, tem as tarefas que não estão associadas a
nenhuma data/hora em particular. Para adicionar uma destas tarefas, clique com
o botão direito do rato sobre a zona em questão e escolha “Novo 'Por fazer'”. Os
itens por fazer têm várias propriedades como Prioridade, Completo, Data Limite,
Hora Limite e Categorias.
A aplicação de pintura permite-nos desenhar livremente algum tipo de imagens muito básicas.
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As crianças gostam particularmente de a utilizar porque podem dar largas à imaginação utilizando funções
elementares como: desenhar quadrados, círculos, rectas,...
No lado direito da aplicação, tem as cores disponíveis. No topo, tem a barra de ferramentas com as funções
necessárias ao desenho.
O KWrite é um editor com um conjunto de funcionalidades básicas que nos permite criar ou alterar ficheiros
de texto (ASCII).
O objectivo de um editor como o Kwrite, é apenas poder alterar o conteúdo e não formatá-lo.
Se pretender formatar um ficheiro (alterando o tipo e tamanho da fonte, inserir imagens, etc...) utilize antes o
Processador de Texto do OpenOffice, referido na secção 7.7.
As operações de abertura e criação de um ficheiro são realizadas através do menu Ficheiro ou dos ícones da
barra de ferramentas.
Quando pretender fazer uma alteração num ficheiro de sistema, e se não se sentir familiarizado com outros
editores de texto não gráficos, a opção certa é utilizar o KWrite.
Para textos mais simples, o Kwrite é também uma opção já que é bastante rápido e até tem um corrector
ortográfico em Português.
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Se pretender saber mais sobre estes editores e como utilizá-los, consulte o livro “Fundamental do
Linux” (Paulo Trezentos, António Cardoso, Editora FCA).
O menu Caixa Mágica permite-nos o acesso a quatro tipos de aplicações: Configuração, Documentos,
Internet@HOME e xLucas.
O sub-menu Configuração permite-nos por sua vez aceder ao Centro de Controlo, Configurar o Painel, Editor
de Menus, Gestor de Impressão e Mudar a Senha (figura 4.9).
4.2.1. Configuração
A configuração da Caixa Mágica é abordada no capítulo 8 pelo que apenas será explicado o objectivo das
aplicações e não seu funcionamento.
Neste menu, algumas das aplicações apresentadas requerem permissões de root (super-administrador).
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4.2.2. Documentos
Se seleccionar esta aplicação, o seu Linux Caixa Mágica lançará um navegador de Internet (mozilla) com
uma página da Caixa Mágica (figura 4.10).
Esta página tem uma hiper-ligação (link) para o sítio da Caixa Mágica onde os manuais estão disponíveis
online. Para aceder, tem necessariamente de ter a Internet bem configurada.
A Caixa Mágica não inclui os manuais de apoio ao utilizador por uma questão de espaço necessário em
disco e por estes estarem permanentemente em actualização.
4.2.3. Internet@HOME
4.2.4. xLucas
Este programa, que funciona em modo texto, foi desenvolvido pela equipa da Caixa Mágica para permitir a
configuração do Linux Caixa Mágica de uma forma fácil e flexível (figura 4.11).
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Figura 4.11:xLucas
4.3. Gráficos
4.3.1. Gimp – Editor de imagens
O Gimp é uma poderosa aplicação do tipo bitmap ou seja, trabalha com pixels (pontos), o que permite
imagens de excelente definição, alterações e montagens em fotografias e efeitos especiais de todo o tipo.
Se pretender fazer edição de imagem, esta é uma excelente alternativa a aplicações tipo Adobe Photoshop
ou Paint Shop Pro. Se por outro lado, pretende desenhar através da inclusão de objectos como rectas e
círculos (chamado desenho vectorial), deverá antes utilizar o OpenOffice abordado na secção 7.4.
Esta ferramenta tem um nível de complexidade bastante elevado, pelo que se o leitor estiver interessado
em dominar melhor todas as suas capacidades, deverá consultar o livro “Edição gráfica em Linux” (Tânia
Azevedo, Editora FCA).
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z efeitos diversos com os script-fu (efeitos criados por diversos programadores e disponibilizado
gratuitamente para o melhoramento da ferramenta);
z captura de imagens;
z ler e grava nos principais formatos de imagens como .jpg, .tif, .bmp, .png, etc;
z possui janelas destacáveis, ou seja, podemos estar a trabalhar com várias janelas com diversas
ferramentas e imagens abertas;
De seguida, vamos fazer uma breve demonstração deste aplicativo com a utilização das funções básicas.
Para acedermos a esta aplicação clicamos no botão K → Gráficos → Gimp (Manipulação de Imagens) e caso
seja a primeira vez, ele inicializará o processo de instalação, bastando clicar em Continuar e aguardar até o
processo estar concluído.
Após a conclusão do processo de instalação abrirão-se várias janelas com ferramentas do Gimp. Todas
essas janelas poderão ser fechadas, excepto a janela principal (figura 4.12).
Aparece-nos também uma caixa de diálogo contendo dicas (figura 4.13) , onde podemos:
z Mostrar dica na próxima inicialização do Gimp - Desactivar esta opção para não aparecer a caixa
de diálogo com as dicas na próxima vez que inicializar o Gimp.
As ferramentas são bastantes intuitivas. Para sabermos os nomes de cada ferramenta, basta passarmos o
rato em cima. Podemos também consultar a ajuda, através do menu Help.
Para acedermos às configurações das ferramentas, damos duplo clique com o rato sobre a ferramenta que
se deseja.
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Se pressionar com o botão direito do rato sobre uma imagem aberta, obterá todas as funções que poderá
realizar sobre essa imagem. Esta forma de acesso é mais rápida do que utilizar as janelas de ferramentas.
Depois de um ficheiro de imagem ter sido aberto, pode explorar algumas das funções do Gimp.
Script-Fu
Vamos mostrar rapidamente uma imagem criada através do script-fu (figura 4.14).
É necessário configurar-se a fonte (tipo de letra) e pode alterar-se igualmente o tamanho e as cores.
Captura de Imagens
A opção para captura de ecrãs encontra-se no menu Arquivo → Capturar→ Tela (figura 4.15).
A captura de imagens é útil para quando quiser reproduzir algum elemento do seu ambiente de trabalho em
imagem. As imagens presentes neste livro foram capturadas utilizando esta ferramenta do Gimp.
z Capturar uma Janela Simples - Grava apenas a janela onde ocorrer o clique do rato.
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z após xx Segundos de atraso - Escolhe-se o tempo de atraso desde a selecção da janela (através de
um clique do rato) até à captura da imagem.
z Seleccioná-la com a ferramenta de selecção e copiar partes. Para tal, clicar com o botão direito do
rato sobre a selecção e escolher copiar, clique então novamente com o botão direito do rato e
escolher Colar como novo e teremos uma nova imagem com a selecção.
z Gravar a selecção é possível novamente com o menu de contexto que obter-se ao clicar com o botão
direito do rato e escolher a opção Guardar.
z Utilizar várias funções relacionadas com cores, camadas e tamanho da imagem contidas no menu de
contexto (figura 4.16).
O KView é um visualizador de imagens com capacidade de ler formatos: JPEG, GIF, XPM, XBM, PNM,
BMP, PCX, ILBM, TGA e EPS.
Para inicializá-lo vamos ao ícone K ? Executar Aplicação ? Acessórios ? Visualizador de Imagens e aparecerá-
nos uma janela como na figura 4.17. Nesta, devemos aceder ao menu Ficheiro ? Abrir e escolher a directoria
que contém as imagens que desejamos visualizar
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O KView é bastante completo e permite ainda, por exemplo, abrir uma lista de imagens e ir vendo uma-a-
uma de forma automática, como se de uma apresentação se tratasse.
Para usufruir desta funcionalidade, active o menu de contexto (clique com o botão direito do rato) sobre uma
imagem previamente aberta e seleccione a opção “Lista de imagens...”
Assim, se estiver no Konqueror (explorador de ficheiros) pode arrastar um ficheiro com uma imagem para
cima do KView previamente aberto e automaticamente a imagem será aberta neste último programa.
4.4. Jogos
O próprio KDE traz vários e para acedê-los devemos aceder ao menu K → Jogos.
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Existem outros jogos famosos para Linux, como o Doom, Age of Empires, etc...
A Caixa Mágica não inclui jogos mais complexos como os atrás apresentados, dado ser muito complicado
num único CD incluí-los. Se procurar na Internet decerto obterá mais informações sobre como consegui-los.
4.5. Internet
Nesta secção vamos debruçar-nos sobre a configuração do acesso, navegação e utilização Internet de
outros recursos disponíveis.
Para aceder à Internet é necessário modem (analógico, RDIS, cabom,...) a uma linha telefónica ou de uma
ligação a uma rede local (LAN).
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Face ao grande número de programas que este menu apresenta, apenas vamos referir-nos aos mais
importantes. Ao leitor fica o desafio de explorar os restantes.
4.5.1. Mensageiros
Os mensageiros são aplicações que permitem trocar mensagens entre utilizadores ligados à Internet.
Ao contrário dos canais do IRC, existe bastante privacidade pois o que é escrito fica apenas entre os dois
utilizadores que estabeleceram a ligação.
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A Caixa Mágica apresenta algumas aplicações diferentes para este fim, de entre as quais o Gaim (figura
4.21) e o KMess (figura 4.22).
Se já é utilizador de algum destes sistemas, apenas necessita de ter o seu login e palavra passe.
Tradicionalmente, este acesso é realizado através de uma aplicação (na verdade, estamos a falar de um
protocolo ao nível de serviço) chamada telnet.
Contudo, esta aplicação é bastante insegura pois permite que se alguém estiver a espiar (sniffing) a rede, o
seu login e password será interceptado.
Assim, a Caixa Mágica disponibiliza o Kssh, uma aplicação para estabelecer uma comunicação encriptada.
Este cliente de ssh (secure shell) permitirá estabelecer a comunicação com outros servidores.
O Kmail é uma aplicação cliente de email (Correio electrónico) do KDE, sendo bastante utilizada pela sua
facilidade de enviar e receber mensagens com um ambiente bastante intuitivo e prático (figura 4.23).
É possível recebermos e enviar mensagens, organizarmos os nossos endereços de email através do livro de
endereços e ainda podemos filtrar mensagens colocando-as em directorias diferentes.
O acesso a esta aplicação pode ser realizada através dos menus K → Internet → KMail ou através da barra
de ferramentas no desktop.
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O Ambiente do Kmail
Nova Mensagem - Clicamos neste ícone para redigirmos uma nova mensagem.
Eliminar - Eliminar a mensagem seleccionada. Esta mensagem será enviada para a pasta
Lixo.
Procura - Procura mensagens nas pastas. Quando clicamos neste ícone, aparece-nos uma
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Mensagem anterior não lida - Vai para a mensagem anterior à localização actual que ainda
não foi lida.
Mensagem seguinte não lida - Vai para a mensagem seguinte à localização actual não lida.
z recebido - Armazena as mensagens que chegam, observe-se que quando as mensagens são abertas
ficam em cor diferente e o marcador é diferenciado. As mensagens não lidas estão em vermelho. Para
sabermos quantas mensagens ainda não foram lidas, basta observarmos o número à frente da pasta
com a quantidade entre parêntesis.
z a enviar - Guardamos nesta pasta as mensagens que escrevemos e aguardam para serem enviadas.
Para que as mensagens sejam enviadas para esta pasta, devemos ao acabarmos de escrevê-la,
irmos ao menu Mensagem Em espera.
z lixo - Mensagens que foram apagadas; para eliminá-las definitivamente, devemos apagá-las
novamente dentro desta pasta, seleccionando-as e pressionando a tecla DELETE.
Uma funcionalidade que o Kmail tem, e que não é muito vulgar, é a capacidade de encriptar mensagens
de email através de uma método chamado PGP. Assim, para trocar emails encriptados entre duas
pessoas apenas é necessário que ambos tenham uma chave pública que possam trocar entre eles.
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Para além de encriptar, o kmail tem a possibilidade de assinar uma mensagem de forma a garantir ao
destinatário que a mensagem foi realmente escrita pelo remetente.
Os Fóruns (news) são grupos de discussão de problemas comuns ligados à diversas áreas e que a cada dia
tem se tornado cada vez mais populares junto dos novos utilizadores
da Internet ..
12
Existem actualmente por volta de 16.000 newsgroups activos, acessíveis de qualquer USENET parte do
mundo. Estes locais de discussão, que podem ou não ser moderados, têm vários objectivos entre os quais
se destacam:
z Discussões técnicas de várias áreas desde das Ciências Sociais ao desenvolvimento de software
O Linux Caixa Mágica escolheu o Knode, uma ferramenta que acompanha o KDE, bastante fácil de
trabalhar.
Para acedermos ao Knode clicamos o ícone K -> Internet Acesso (news) (figura 4.24).
m
ru
ó
F
->
A ferramenta tem várias áreas de trabalho. Na parte esquerda do ecrã, encontram os Áreas vários grupos
(newsgroups).
As mensagens de cada grupo encontram-se na parte direita/superior e cada artigo em particular que
seleccionamos, o seu conteúdo é apresentado na parte direita/inferior do ecrã.
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A primeira vez que iniciamos o Knode devemos configurar diversas informações na caixa de diálogo
Preferências - Knode, que será aberta automaticamente (figura 4.25).
Preenchemos os dados pessoais conforme queremos que apareça na mensagem. Esta informação será
visível a todos os frequentadores de um grupo de News.
O próximo passo é configurar as Contas. Devemos escolher Noticias no interface do lado esquerdo da
janela, para introduzirmos um servidor onde possamos “puxar” os artigos.
O endereço do servidor de news normalmente consta nos dados da contrato com o ISP (figura 4.26).
z O campo Servidor deve ser completo. Alguns servidores de news exigem alguma autenticação, como
uma conta de email).
Pressionamos o botão OK para fechar a caixa de diálogo e vamos introduzir os dados do nosso servidor de
email (figura 7.26).
Se pretender, pode utilizar uma aplicação externa para o envio de email, como o Kmail.
Clique agora no botão Ok e volta para a janela principal do Knode (figura 4.25).
Para ler um grupo de news, necessitamos de subscrevê-lo. Para isso, aceda ao menu Conta Subscrever
Grupos (figura 7.28).
Se questionado se pretende ver uma listagem de servidores e se escolher “Sim”, aparecerá uma lista.
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Seleccionamos um grupo contido na lista, clicamos no nome do grupo escolhido e pressionamos, por fim, o
botão OK quando concluirmos de seleccionar todos os grupos.
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O objectivo de um gestor de downloads é garantir que se ocorrer um problema na ligação, consegue retomar
o download do sítio onde parou. Desta forma evita-se ter de começar a “puxar” novamente o ficheiro de um
servidor remoto.
Em resumo, o KGet tem a capacidade de retornar um download a partir do sitio onde foi interrompido.
Outra característica interessante é o facto de lhe apresentar dados muito completos sobre a taxa de
transferência, parte transferida, por transferir, etc...
O IRC - Internet Relay Chat é um protocolo de serviços com um sistema de conversação multiutilizador.
Utilizado em mais de 60 países e a funcionar sobre a forma de cliente / servidor. É, portanto, um sistema de
comunicação em tempo real.
O KSirc é o cliente de IRC escolhido pelo Linux Caixa Mágica, pela sua interface simpática e interactiva.
Para acedermos a inicialização do KSirc clicamos no botão K Internet IRC ou clicamos no ícone referente na
barra de ferramentas. (figura 7.30)
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Configura-se os dados do utilizador, escolhendo Options Servers Proxy hosts. Surgirá uma janela como a
apresentada na figura 4.31.
Existem vários servidores de IRC que estão ligados em rede. Em Portugal temos a PTnet e a PTlink (figura
4.32).
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É possível encontrar na Internet várias páginas que contêm listas de comandos utilizados no IRC.
Algumas sugestões:
A configuração da ligação à Internet pode e deve ser feita através da aplicação KPPP, presente no Linux
Caixa Mágica.
Isto aplica-se a ligações por modem, sejam ligações analógicas, RDIS, ADSL ou Cabo.
Isto deve-se a que por questões de segurança, apenas o super-utilizador pode ter acesso ao modem.
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Acedemos ao KPPP através do ícone K Internet Mais Programas KPPP (Ligação à Internet) e aparece-nos
KPPP uma caixa de diálogo semelhante à da figura 4.32.
Clicamos logo a seguir em Configurar e de seguida em Nova, para criarmos uma nova conta. Na janela que
aparece é da a a possibilidade de criar uma conta utilizando o Assistente ou a Janela de Configuração
(figura 4.34):
z Assistente - é a maneira mais fácil caso o seu fornecedor de acesso conste nos dados pré-definidos
(é o caso do Clix, Netc e OniNet).
z Janela de Configuração - Apresenta-se as opções para se configurar um fornecedor que não esteja
na lista predefinido. Vamos verificar inicialmente o Assistente.
Clique em Seguinte e escolha o país (Portugal), e de seguida clique novamente em Seguinte (como na
figura 4.35).
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Caso esteja a ligar a partir de uma extensão interna que necessite a colocação de um número antes, digite
na caixa Prefixo de marcação, o número do prefixo e clique em “seguinte” (figura 4.36).
Agora que já retornou para a caixa de diálogo de configuração, podemos clicar no botão OK para
confirmarmos as alterações.
Depois das contas introduzidas (pode ter mais do que uma), escolha na lista “Ligar para:”, introduza o
Utilizador e Senha (se não estiver já introduzido) e pressione o botão “Ligar” para que a ligação seja
estabelecida.
O Linux Caixa Mágica escolheu o Mozilla como o seu navegador de Internet pela sua facilidade, interface
amigável e principalmente estabilidade perante a vários tipos de tecnologias utilizadas na Internet como
páginas desenvolvidas em Java entre outras.
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z A Barra de Menus esta localizada na parte superior com todas as funções da aplicação.
z Retroceder uma página - Volta a página anterior. Se pressionarmos a seta para baixo que encontra-
se do lado direito do botão, conseguimos uma lista de páginas anteriores visitadas.
z Barra de endereços - Local onde introduziremos os endereços que desejamos aceder na Internet. Se
clicarmos na seta que se encontra do lado direito, obteremos uma lista com as últimas páginas
visitadas. Para definirmos a quantidade de páginas e/ou apagarmos a lista existente, devemos aceder
ao menu Editar → Preferências → Navigator → História (figura 4.39) .
z Procurar - Acede a um site de procura na Internet por nós configurado. Para efectuarmos esta
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configuração vamos ao menu Editar → Preferências → Navigator → Pesquisa na Internet Search. Como
podemos visualizar na figura 4.40, obtemos uma lista de páginas já conhecidas.
- Vai para uma página definida como principal, ou seja a que é acedida directamente quando iniciado
o Mozilla.
z Temos na barra logo abaixo mais um ícone para Home que é a página principal configurada,
Bookmarks, onde podemos adicionar as nossas páginas preferidas e links directos para os sites do
Mozilla.
z Após a área de navegação, temos finalmente a última barra com os ícones para outras aplicações do
Mozilla.
As aplicações de partilha de ficheiros permitem-nos trocar ficheiros com outros utilizadores sem ter um
servidor a restringir o acesso. Este tipo de plataforma é chamada peer-to-peer e foi popularizada pelo
Napster.
O Linux Caixa Mágica inclui o LimeWire, que é um interface gráfico de acesso à rede gnutella, um dos
protocolos mais utilizados actualmente na comunicação peer-to-peer (figura 4.41).
Quando corre o LimeWire pela primeira vez são-lhe pedidas várias informações, nomeadamente:
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z Directoria para onde são descarregados os ficheiros e que vai estar partilhada com os outros
utilizadores (figura 4.42). Esta pode ser qualquer directoria existente na sua “home” mas tenha muito
cuidado com os ficheiros que lá tem, visto estes passarem a estar disponíveis para toda a rede de
utilizadores gnutella;
z Se quer que o LimeWire procure todo o seu disco à procura de ficheiros que poderá partilhar (todos os
ficheiros de áudio e vídeo estão nessas condições), ao qual deve responder não (figura 4.44).
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Aparece uma janela de pop-up a perguntar se quer actualizar o seu software para a versão pro (que
basicamente é uma versão paga com mais funcionalidades), ao que deve responder “mais tarde”.
Por omissão deve ficar logo ligado à rede gnutella, mas pode verificar isso pela cor do botão existente no
canto inferior esquerdo, se estiver verde é porque já está online, se estiver vermelho é porque não está.
Não se esqueça que a partir do momento em que está online, está a partilhar todos os ficheiros da directoria
partilhada com os outros utilizadores.
Para procurar um ficheiro deve escrever o nome a procurar na caixa existente à esquerda chamada “Nome
do arquivo” e pressionar “Pesquisar” em baixo à esquerda.
Se pretender efectuar uma busca mais especifica, por exemplo “Áudio”, escolha essa opção nas opções em
baixo à esquerda, e depois introduza os termos a procurar em cada novo campo que aparece e pressione
em pesquisar.
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Os resultados da pesquisa aparecem então no quadro central. Para fazer um download basta clicar duas
vezes sobre o ficheiro que pretende e imediatamente este começa a ser descarregado para a sua directoria
partilhada. Pode ver o estado dos downloads em baixo, especialmente a percentagem em que vai e o tempo
previsto que falta para estar completamente descarregado.
Para a qualquer momento interromper a sua ligação basta escolher Arquivo → Desconectar, ou simplesmente
fechar o programa. Quando voltar a ligar-se os seus downloads são automaticamente retomados.
Pode também ver que ficheiros está a partilhar escolhendo a orelha “Biblioteca” em cima.
O FTP13 é dos serviços mais populares da Internet e permite-nos fazer um download de um ficheiro localizado
num servidor remoto.
Nesta janela, destacamos a parte esquerda que corresponde ao disco local, e a parte direita, que
corresponde ao disco remoto. Nesta última parte, só se visualiza as directorias e ficheiros após ter-se o
acesso autorizado pelo servidor de FTP.
Em vez de fazer a actualização da sua Caixa Mágica através do xcmupdate, pode fazer o download dos
ficheiros através de FTP.
O site de acesso é: ftp.caixamagica.pt No campo user introduza “anonymous” e no campo Pass introduza
o seu email completo.
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4.6. Multimédia
A secção multimédia é uma das mais requisitadas pelos possuidores de um computador pessoal.
Com a chegada da Internet a nossas casas, é possível o acesso a conteúdos diversos como músicas, filmes
e imagens.
O Linux Caixa Mágica seleccionou um conjunto de aplicações que lhe permitem aceder a este tipo de
conteúdos.
Se na instalação, a sua placa tiver sido bem detectada mas o seu computador não emitir som, isso pode
dever-se à configuração do som estar no mínimo (mute).
Para configura-la, execute a aplicação Mesa de mistura (kmix) no menu multimédia, e nesta ponha o
primeira e sexto regulador (slider) todo para cima.
4.6.1. Gravar CD
O programa que lhe permite gravar CD's e DVD's é o K3b (figura 4.47).
Esta aplicação permite-lhe gravar CD's ou DVD's de dados ou de música através de um interface muito
simples do tipo drag & drop (arrastar e largar), bem como efectuar cópias de CD para CD.
Quando inicializa a aplicação pode escolher logo qual o tipo de CD/DVD que pretende criar e seleccionar a
opção correspondente.
Se escolher uma das opções “Criar um Novo Projecto...”, então na nova janela que se abre pode adicionar os
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ficheiros que pretende ao CD/DVD, arrastando-os para lá, ou seleccionando-os na janela de procura superior
(figura 4.48).
Após ter a selecção dos ficheiros efectuada deve pressionar o botão “Gravação” existente no canto inferior
direito.
Será aberta a janela das opções de gravação (figura 4.49). Aqui deverá escolher as opções que pretende, de
acordo com o seu gravador.
Se pretender usar nomes de ficheiros maiores que 16 caracteres, então escolha “Avançado e de seguida
seleccione a opção “Permitir ficheiros não traduzidos” (figura 4.50).
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Se optar por “Copiar um CD” na janela da figura 4.47 vai directamente para uma janela com opções de
gravação, onde deverá seleccionar os dispositivos de leitura e de gravação bem como o número de cópias
pretendidas (figura 4.51).
Se usa CD's ou DVD's regraváveis também é possível apagar os dados existentes nestes. Para isso
introduza o CD/DVD regravável no dispositivo respectivo e pressione o botão “Apagar o CD-RW” ou
“Formatar o DVD-RW/DVD+RW” existente na barra de ferramentas. Pode então escolher a velocidade com
que vai apagar o CD/DVD, e se pretende apagar de forma rápida ou completa (figura 4.52).
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Para poder gravar CD's ou DVD's em linux usando um gravador IDE, é necessário que este esteja
emulado como SCSI. Para verificar isto, seleccione Configuração → Configurar o K3b → Dispositivos e
verifique se o nome do dispositivo no sistema é um /dev/srX . Se for pode gravar CD's e/ou DVD's. Se só
o gravador estiver emulado isso significa que pode gravar mas não pode fazer cópias directas de CD para
CD. Somente se todos os dispositivos estiverem emulados com SCSI o pode fazer.
Esta aplicação permite-nos ler não só CDs áudio, como também MP3, Wav’s e outros formatos.
Se inserir um CD áudio no seu leitor de CDROMs do computador e executar o leitor de CDs áudio através
dos menus, obterá um interface semelhante ao apresentado na figura 4.53.
Nela, podemos verificar que o programa está divido em três áreas: o painel de controlo (no canto superior
esquerdo), o equalizador (no canto inferior esquerdo) e uma janela com a lista de músicas que estão a ser
tocadas (parte direita da imagem).
O que de seguida se introduz, é aplicável tanto para CD áudio como para reprodução de outros formatos.
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O painel de controlo principal, canto superior esquerdo da figura 4.53, dá-nos acesso às principais funções.
Para pôr uma musica a tocar, deverá pressionar no botão de play, tendo ainda os botões para suspender,
parar, voltar ou avançar uma música.
O equalizador tem as funções vulgares para este tipo de mecanismo, que poderá alterar deslizando para
cima ou para baixo o indicador.
Se esta janela não estiver no seu ecrã, pressione no botão eq presente na consola principal.
A lista de músicas (playlist) permite-lhe não só visualizar informação sobre as músicas que se encontram em
sequência para serem tocadas, como também adicionar ou remover músicas dessa lista (botão + e -).
A janela com a lista de músicas pode não estar presente, para a visualizar pressione no botão pl da consola
principal.
Para tal, seleccione as músicas que pretende ouvir e pressione no botão do lado direito para aceder ao
menu de contexto.
No menu de contexto, seleccione a opção Adicionar à playlist (como apresentado na figura 4.53) e a
aplicação será automaticamente aberta.
A mesa de mistura é a aplicação que nos permite alterar os valores da configuração do som.
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Muitos dos problemas reportados pelos utilizadores relativos a não terem som nos computadores devem-se à
má configuração destes valores.
Como pode verificar pela figura 4.55, o KMix deverá ter o primeiro e sexto regulador (slider) puxados para
cima. Estes reguladores, amplitude e cd, regulam o som que sai pela colunas.
No caso de estarem em baixo, significa que nenhum som sairá da sua placa de som.
Se quando executar a aplicação Mesa de mistura, uma janela semelhante à da figura 4.54 não aparecer no
seu ecrã, é porque a mesma encontra-se minimizada na barra de tarefas.
Pressionado sobre o botão direito do rato sobre o ícone do Kmix e seleccionando a opção “Mostrar a Janela
da Mesa de Mistura”, como indicado na figura 4.56, fará com que ela seja restaurada.
O Real Player é uma aplicação que nos permite ouvir diversos tipos de conteúdo em tempo real (streaming)
através da Internet.
Para ouvir um ficheiro localizado no seu disco, escolha a opção Open File do menu File. Para inserir a
localização na Internet de uma rádio, escolha antes a opção Open Location do mesmo menu.
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A principais rádios portuguesas tem a sua emissão disponível a partir de RealPlayer pela Internet.
O reprodutor áudio - XMMS - não irá aqui ser abordado pois foi descrito na secção 4.6.2.
O Xine é a aplicação escolhida pelo Linux Caixa Mágica para reprodução de vídeos/DVDs.
Para acedermos a esta aplicação clicamos no ícone K -> Multimédia -> Leitor de Vídeo.
Se através do Xine não conseguir aceder a um DVD, experimente na shell através do Konsole, executar a
aplicação regionset (como root).
4.7. Office
Para terminar a abordagem às aplicações não podíamos deixar de referir a suite de Office que é incluída com
a Caixa Mágica: o OpenOffice 1.1.014 .
Este conjunto de programas incluí todas as ferramentas de produtividade que necessitará: Apresentações,
Folha de cálculo e Processador de Texto. Todos estes programas importam documentos do Microsoft Office
95/98/2000/XP e, salvo algumas excepções, mantendo as características dos iniciais.
Na primeira vez que executar uma aplicação deste conjunto de programas, o OpenOffice pedirá-lhe para
introduzir um conjunto de dados e procederá à configuração do mesmo.
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No caso de pretender uma versão mais recente deste conjunto de programas, sugerimos que faça
download do servidor de FTP da Caixa Mágica (http://www.caixamagica.pt).
Esta versão tem alguns dos problemas resolvidos como fontes TrueType e melhor conversão de ficheiros
do MsOffice.
A aplicação de apresentações permite-lhe fazer apresentações sob a forma de sequência de slides, com
animações e efeitos (figura 7.57).
A Folha de cálculo é uma poderosa aplicação para desenvolvimento de folhas de cálculos e gráficos (figura
4.57) .
A Folha de cálculo pertence também ao conjunto de aplicações do OpenOffice, sendo compatível com
ficheiros do Ms Excel, o que tem facilitado bastante o processo de migração não só de utilizadores
domésticos, como empresariais.
Os procedimentos básicos para guardar, sair, abrir e fechar uma folha de cálculo são semelhantes ao
swriter, explicado de seguida.
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Para iniciarmos a utilização da Folha de cálculo seleccionamos K → OpenOffice.org 1.1.0 → Folha de Cálculo.
Após a execução da aplicação, uma janela semelhante à apresentada na figura 7.58 surgirá.
z Como todos os aplicativos do OpenOffice temos: barra de menus, barra de funções, a barra de
objectos (que está adaptada para a folha de cálculo) e a barra de ferramentas na vertical. Temos
ainda a barra de fórmulas visível. Para acedermos a outras barras de ferramentas disponíveis na
aplicação, vamos ao ao menu Ver Barra de Ferramentas e activamos a necessária.
z Temos as linhas e colunas; observe-se que as colunas estão ordenadas por letras e as linhas por
números.
z Onde vemos Folha1, Folha2 e Folha3 são as folhas de cálculo disponíveis para trabalho, podemos ter
várias folhas dentro de um mesmo ficheiro e elas podem estar interligadas através de referências
cruzadas.
z Como vemos é possível criarmos gráficos com diversas formatações.
z Criar textos formatados com diversos tipos de efeitos como 3D, FontWork, diferentes tipos fontes, etc.
z Criar tabelas e formatá-las.
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z Criar entradas de texto automáticos, ou seja associarmos um texto, gravura ou tabela a uma
expressão e estes serem retornados quando se digitar a expressão designada.
z Só pressionamos a tecla ENTER quando estamos no final de um parágrafo e nunca para mudar de
linha, pois isto é feito automaticamente pelo editor.
z Nunca escrever durante muito tempo sem guardar o que está feito.
O ambiente de trabalho do Processador de Texto, como podemos visualizar na figura 7.59, é amigável e com
ícones bastantes intuitivos.
Então temos:
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z Barra de Objectos: esta barra varia conforme a aplicação e conforme a função que está sendo
executada.
z Barra de Status: informa-nos sobre a posição da linha e coluna que estamos a trabalhar além de
outros dados importantes, como secção, página, etc. Podemos observar na imagem que é possível
criarmos não só documentos simples, como folders (panfletos), etc.
Guardar um Documento
Para gravar um documento deve aceder ao menu Ficheiro → Guardar. Surge uma caixa de diálogo Guardar
Como (figura 4.60).
z O primeiro ícone à esquerda, em forma de uma pasta com um asterisco, possibilita-nos criarmos uma
nova pasta (directoria).
z O segundo e o terceiro ícones relacionam-se com a forma de apresentação dos ficheiros nas
directorias.
z No quarto ícone, em forma de uma seta a voltar, permite-nos trocarmos de directorias (pastas). Assim
podemos escolher em que local desejamos guardar o ficheiro.
z O último ícone, em forma de um martelo, permite irmos directamente para a directoria do utilizador ou
para as últimas directorias visitadas.
z Tipo de Ficheiro: Escolhemos o tipo de ficheiro, ou seja, se é um .doc, .sxw (que é a extensão
automática do Processador de Texto) ou outro qualquer da lista.
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Para guardamos um ficheiro com password marque a opção Guardar com senha e digite a senha
desejada.
Edição Básica
Navegar pelo documento - Podemos navegar pelo documento das seguintes formas:
Teclado Acção
Setas para baixo Movimenta entre os caracteres e linhas
/cima/direita/esquerda
Page Up Página acima
Page Down Página abaixo
Enter Termina o parágrafo e passa para a linha a seguir
BackSpace Volta um caracter, eliminando-o
Com o Processador de texto podemos efectuar diversos tipos de formatação, ou seja, tornar os textos com
uma aparência mais agradável através de letras diferentes, cores diferentes, efeitos, etc.
A formatação pode ser aplicada directamente no objecto seleccionado (texto ou imagem) ou poderá
pertencer a um conjunto de formatações predefinidas que chamamos de estilos. Abordemos a formatação
básica que se encontra na barra de formatação (Temos nesta barra as funções básicas como o tipo de letra,
tamanho, negrito, itálico, sublinhado, alinhamentos, listas numeradas e com marcadores.
Imprimir um Documento
Para imprimir clique no no ícone em forma de uma impressora da barra de funções ou aceda através do
menu Ficheiro → Imprimir.
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Para desenho vectorial, indicamos a utilização do Desenho que também é uma aplicação do OpenOffice e
que se encontra disponível no menu K → OpenOffice.org 1.1.0 → Desenho (figura 4.61).
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5. Configuração do Sistema
5.1. Arquitectura
A figura 5.1 apresenta os diferentes níveis. O nível superior simboliza a manutenção do sistema através do
recurso a um interface gráfico, neste caso o xLucas.
Por sua vez, consoante as opções tomadas pelo utilizador no xLucas, este vai transmiti-las ao nível
intermédio, escrevendo-as em ficheiros XML. Não é aconselhável que o utilizador edite este ficheiro, a não
ser que tenha conhecimentos que o permitam perceber a implicação das alterações.
Após o utilizador terminar a utilização do xLucas, este chama o motor de configuração do sistema, que a
partir dos ficheiros XML repercute as opções tomadas ao Linux. É este o nível inferior representado na figura.
O utilizador, no caso de estar muito familiarizado com o Linux, pode mexer directamente nos ficheiros de
sistema, mas nesse caso deve ter o cuidado de não fazer as mesmas operações no xLucas, pois a
informação anteriormente gravada nos ficheiros pode ser perdida.
O motor de configuração apenas altera os ficheiros de sistema das novas opções introduzidas no xLucas.
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A arquitectura aqui explicada é original do Linux Caixa Mágica e foi resultado do trabalho desenvolvido pela
equipa durante um ano.
De forma a estruturar a explicação da configuração do sistema, será seguido a ordem dos menus do xLucas.
Como verificamos na figura existem quatro submenus principais: Configurações Gerais, Configurações de
Hardware, Configurações de Rede e Administração de Sistema.
As quatro subsecções deste capítulo correspondem às configurações possíveis dentro de cada um destes
submenus.
Como foi explicado anteriormente na secção, o xLucas é o configurador do Linux Caixa Mágica.
Para aceder ao xLucas pode utilizar os menus (K → Caixa Mágica → Configuração → xLucas) ou numa
consola emitir o comando xLucas, como utilizador root.
Nesta opção faremos configurações relacionadas com a linguagem, fuso horário e arranque do sistema.
Para acedermos a esta caixa de diálogo, escolhermos no menu principal a opção Configurações Gerais.
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5.2.1. Linguagem
A definição da linguagem do sistema é importante para os programas que suportam mais do que uma,
poderem mostrar mensagens na linguagem pretendida pelo utilizador.
Como podemos verificar na figura 5.3, pode seleccionar-se entre Português e Inglês, pressionando de
seguida no botão “Aplicar”.
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Poderemos optar entre Portugal Continental e Madeira, Açores e Dili. Devemos novamente pressionar o
botão “Aplicar” depois de seleccionada a opção pretendida.
Se o seu computador no arranque não lhe indica as opções relativas aos Sistemas Operativos que sabe
estarem instalados no computador (Windows, Linux,...) então esta é a secção certa para realizar essa
configuração.
Naturalmente, se não conseguir sequer arrancar o computador com o Linux Caixa Mágica, então também
não conseguirá chegar a esta fase. Nesse caso, a disquete de arranque criada na instalação servirá para
fazer o arranque e posteriormente poder chamar o xLucas.
5.2.3.1. Login
Neste ecrã poderá definir o tipo de login que pretende quando o Linux Caixa Mágico é iniciado: modo texto
ou gráfico.
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Se pretender não utilizar o xLucas e configurar manualmente os ficheiros de sistema, então a opção certa é
editar o ficheiro /etc/inittab.
Num arranque gráfico deverá ter o seguinte conteúdo na linha 19: id:5:initdefault:
O que varia entre ambas as configurações é o número 3 ou 5, que se refere ao modo em que o computador
arranca: run level 3 ou run level 5.
Vamos ver agora como podemos alterar as opções de escolha de sistema operativo que surgem ao utilizador
no arranque do computador. Isto é, como é possível configurar o LILO ( LInux LOader) através do xLucas.
Como é apresentado na figura 5.7, o utilizador tem uma lista com as várias opções que serão apresentadas
no arranque.
No computador onde a imagem foi capturada, apenas existia um sistema operativo instalado nesse
computador e um modo de segurança. Se o utilizador tivesse por hipótese dois sistemas operativos,
deveriam aparecer três entradas.
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Se não estiver familiarizado com o LILO, a equipa da Caixa Mágica desenvolveu uma funcionalidade que
tentará configurar o LILO por si. Para tal, pressione o botão “Automático”.
Esta ferramenta, automaticamente procurará no seu disco quais os sistemas presentes e adicionará à lista
das entradas do LILO. No caso de ter um sistema operativo que não seja detectado com o botão
“Automático”, contacte a equipa da Caixa Mágica.
Esta opção é muito útil porque se reinstalar o MS Windows, por exemplo, a configuração correcta do LILO é
apagada pelo instalador. Torna-se assim prático, arrancar com a disquete, aceder ao xLucas e reestabelecer
as configurações como atrás indicado.
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A sintaxe deste ficheiro é complexa, pelo que aconselhamos que tome esta
opção apenas se se sentir seguro.
lilo
5.3.1. Teclado
A configuração do teclado consiste em definir qual o teclado pretendido: a configuração portuguesa (101, 102
e 105 teclas) com acentuação ou o teclado americano sem acentuação.
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Antes da mudança propriamente dita, o xLucas identifica o teclado que está activo e questiona o utilizador se
pretende realmente alterá-lo.
5.3.2. Rato
Para efectuarmos uma alteração na configuração do rato, devemos escolher a opção Rato.
Surge-nos então um ecrã semelhante ao apresentado na figura 5.10, que nos indica qual o rato activo e se o
pretendemos alterar.
Se o pretendermos alterar, somos confrontados com uma lista reduzida de possibilidades. Devemos escolher
a opção correspondente ao nosso rato e seleccioná-la.
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No caso de a sua versão do Linux Caixa Mágica ser a versão 8.0 – sagres
(versão desktop) é provável que o rato USB ainda não tenha suporte.
5.3.3. Modem
Note-se que esta configuração é apenas relativa à configuração de modems analógicos, excluindo-se
portanto ADSL, cabo e RDIS.
Como apresentado na figura, devemos seleccionar a porta onde o modem está instalado e pressionar a
opção OK.
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Para efectuarmos uma alteração na configuração da placa de som, devemos escolher a opção Placa de
Som.
É então apresentado uma janela como na figura em que é identificada (ou não) a nossa placa de som.
Caso a sua placa não tenha sido identificada, para a adicionar seleccione “Adicionar placa de som” . Insira no
campo “Descrição” uma pequena descrição da sua placa de som, seleccione o módulo da sua placa na lista
de módulos e clique em “Adicionar”.
Se por outro lado, o utilizador avançado do Linux Caixa Mágica pretender fazer uma configuração manual,
então alguns conceitos devem ser dominados. O que de seguida se apresenta não deve ser necessário de
realizar se a configuração pelo xLucas tiver decorrido sem incidentes. Os conceitos apresentados destinam-
se a utilizadores avançados, pelo que se tiver a dar os primeiros passos, não se assuste e ignore as
próximas linhas.
Cada placa de som necessita, tal como no Windows, que o Linux tenha um conjunto de código que lhe
permita comunicar com o interface dessa placa (vulgo driver).
Em Linux não é comum ser chamado de driver, mas de módulo. Este módulo pode estar compilado
directamente no Kernel (o centro do sistema operativo) ou ser carregado dinamicamente em tempo de
execução. Isto é, quando é necessário.
Para saber, qual o driver que a sua placa de som necessita pode executar o comando:
SOUND0 MODULE
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O comando anterior serve para procurar nos ficheiros da Caixa Mágica pelo módulo correspondente à sua
placa.
Se o comando não devolver nenhum resultado (por exemplo: snd-card-ali5451), então é porque a sua placa
não foi detectada automaticamente. Deverá procurar em grupos de discussão pelo módulo da sua placa.
Depois de identificado o módulo necessário, pode experimentar carregá-lo no sistema através do comando
(emitido como root):
modprobe - a nome_modulo
Pode verificar se o módulo foi bem inserido, listando todos os módulos carregados no sistema:
lsmod
Como os restantes comandos, também o anterior deve ser emitido como root.
snd-card-ali5451 12212 0
xirc2ps_cs 14236 0
i82365 23328 2
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Os módulos que lhe surgirão no seu ecrã serão diferentes dos aqui apresentados variando consoante o
hardware que fizer parte do seu PC.
Pode então testar a sua placa pondo, por exemplo, a tocar um MP3. Não se esqueça de verificar se o som
na mesa de mistura não está no mínimo, como indicado na secção.
O comando modprobe não guarda informação sobre os módulos a carregar no próximo arranque do
computador. Assim, se identificar que de facto precisa de carregar um módulo específico para que a sua
placa de som funcione, deve guardar essa informação no ficheiro /etc/modules.conf.
Assim, edite o ficheiro e acrescente uma linha semelhante a esta, substituindo a última palavra pelo módulo
da sua placa.
Após ter gravado o ficheiro, mesmo que reinicie o seu computador o módulo será carregado no arranque do
sistema.
Por fim, chamamos a atenção que as operações atrás apresentadas não são necessárias de realizar se
utilizar o xLucas. Estas apenas se destinam aos utilizadores mais familiarizados com Linux e que não tenham
conseguido resolver o problema através do xLucas.
No caso de a nossa placa de rede não ter sido detectada na instalação, será necessário adicioná-la no ecrã
“Adicionar placa de rede”.
No caso de ter sido detectada correctamente, poderá alterar o módulo ou as opções da placa.
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5.3.6. Impressora
Para configurar a sua impressora, carregue no botão “Adicionar” na janela de configuração (figura 5.15).
No ecrã seguinte (figura 5.16) dê um nome à sua impressora e seleccione o interface a que se encontra
ligada. Clique em “Continuar”.
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De seguida (figura 5.17), seleccione na janela do lado esquerdo do ecrã a marca da sua impressora e espere
um pouco enquanto são carregados os modelos na janela do lado direito. Depois seleccione nesta janela a
sua impressora e carregue em “Continuar”.
No próximo ecrã (figura 5.18) seleccione a driver da sua impressora e carregue em “Continuar”.
Seleccione no ecrã seguinte seleccione o tipo de configuração: Automático ou Manual. Se optar por
configuração manual, seleccione uma configuração da lista apresentada na janela do lado direito e carregue
em “Continuar”.
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E tem a sua impressora configurada. Para testar a impressora clique em “Testar” para imprimir uma página
de teste.
Se não conseguir configurar a impressora, veja o anexo “7.5. Configurar uma impressora local”.
O terceiro conjunto de operações possíveis de ser realizadas através do xLucas são operações relacionadas
com configurações de redes, seja rede local ( LAN) ou Internet.
Neste conjunto temos três opções que irão constituir as subsecções a seguir apresentadas: Nome/Domínio,
Rede Local e Internet.
5.4.1. Nome/Domínio
Nesta opção, apenas tem de indicar qual o nome que deseja dar ao seu computador e qual o seu domínio
(figura 5.20).
Esta informação será utilizada por aplicações e pelo próprio sistema para referenciar o computador dentro de
uma rede.
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No caso de não ter informação suficiente para configurar o seu computador, esclareça as suas dúvidas junto
do administrador da sua rede.
Neste ecrã (figura 5.21) seleccione o interface de rede que pretende configurar e clique em “Editar”.
No ecrã de detalhe da placa de rede pode escolher se quer ou não activar a placa, e se pretende configurar
através de DHCP.
Caso não tenha seleccionado “Configurar placa por DHCP”, insira os endereço da placa e a máscara nos
campos respectivos. Por fim, clique em “Continuar”. Ao voltar para o ecrã “Configuração da rede local”, insira
os endereços de gateway e DNS, clicando de novo em ”Aplicar”.
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Existem alguns comandos úteis para verificar se após a configuração a sua rede está operacional.
Se pretender verificar se a placa de rede foi devidamente configurada, emita como root o seguinte comando:
ifconfig
O comando anterior, dar-lhe-á o resultado da configuração das placas (também chamadas de interface de
rede):
collisions:0 txqueuelen:100
Se a sua placa estiver bem configurada, então o interface eth0 deverá aparecer. É vulgar que o interface lo
(loopback device) também esteja presente.
No caso de a sua placa (eth0) não constar do resultado do comando, pode tentar forçar a sua inicialização
emitindo o seguinte comando:
/etc/rc.d/network start
Se a sua placa de rede estiver devidamente configurada (o deve ser confirmado pelo ifconfig) mas continuar
ser acesso a outros computadores, poderão existir outras duas fontes de problemas: o routeamento e o
servidor de nomes.
Para verificar se o routeamento (routing) está a ser bem realizado, utilize o comando:
route -n
Este deverá devolver um resultado semelhante a este, mas com informação relativa à sua rede:
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O importante é existirem pelo menos uma linha equivalente à primeira e à última. Este define qual a porta de
saída (gateway) do seu computador.
traceroute ftp.caixamagica.pt
A figura 5.22 apresenta-nos o ecrã de configuração de contas de Internet. Três botões ressaltam:
z Adicionar - útil para adicionarmos uma nova conta, podendo utilizar informação sobre os principais
fornecedores de Internet portugueses
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Se pretender adicionar uma nova conta, terá clicar em “Adicionar” e, de seguida, introduzir os campos: Nome
da ligação, Número de telefone, Username (nome do utilizador) e Password (palavra-passe). A figura 5.23
exemplifica-nos o ecrã de introdução dessa informação.
Se quiser alterar uma conta de email, seleccione-a na janela principal e clique em “Editar”. Após efectuar as
alterações clique em “Continuar”.
Se, por outro lado, pretende configurar a Internet através de ADSL, poderá configurar três modems: Alcatel
Speedtouch, Siemens Santis ou Octal A360.
Dependendo do modem que possui, em primeiro lugar deve configurá-lo. Para tal deve seleccionar o seu
modem na combobox “Modem” e de seguida clicar em “Configurar” (figura 5.24).
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Cada modem tem um método de configuração diferente que será explicado mais à frente.
Se quiser que a ligação seja iniciada em cada arranque, deverá seleccionar “Activar Internet por ADSL”.
Para iniciar ou terminar a ligação em dado momento pressione o botão “Iniciar/Terminar”. À esquerda deste
botão poderá visualizar o estado actual da sua ligação.
Se ocorrer algum problema ao iniciar e/ou terminar a ligação, siga os seguintes passos:
3. Aguarde 10 segundos;
Caso detecte algum problema com a ligação, consulte o ficheiro de log em /tmp/cmAdsl.log.
Alcatel Speedtouch
2. Configurar o modem.
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A primeira fase, criar uma conta, é obrigatoriamente a primeira a ser executada. Para tal, seleccione “Criar
uma Conta” e carregue no botão “Avançar”.
Na janela seguinte (figura 5.26) deverá inserir um nome que identifique a sua conta (um nome à sua
escolha), bem como os dados fornecidos pelo seu ISP (utiizador e password). Carregue em “Avançar” após
preencher os dados.
De seguida, deve configurar o tipo de ligação que pretende e o dispositivo de rede associado a essa ligação
(figura 5.27).
z Normal -a ligação é iniciada e terminada a pedido do utilizador. A ligação não é retomada caso seja
quebrada. Esta é a opção recomendada.
z Persistente – a ligação é automaticamente retomada sempre que for quebrada. Esta opção pode
causar instabilidade no sistema pois este está sempre a tentar retomar a ligação.
z Quando necessário – a ligação é efectuada somente enquanto o utilizador está a utilizar um recurso
de rede (por exemplo, visualizar páginas de Internet). Esta opção não é aconselhada pois ainda se
encontra numa fase embrionária.
O dispositivo de rede serve de interface entre a ligação física e o sistema. Neste campo deve colocar sempre
tap0.
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Se o seu computador funcionar como gateway (ponto de acesso de outros computadores da sua rede à
Internet), deve seleccionar a opção “Este computador funciona como gateway”.
Para configurar algumas opções avançadas pressione o botão “Avançado”, surge uma janela onde pode
configurar:
z Intervalo de pedido de LCP echo – número de segundos entre cada pedido de verificação da
ligação.
z Número de tentativas após um LCP failure – número de pedidos de LCP echo com falha seguidos
após os quais a ligação é terminada.
z Usar encapsulação PPP síncrona – opção que reduz o consumo de tempo de CPU, no entanto pode
não ser fiável em máquinas lentas.
Para terminar esta fase, carregue em “OK” e tem a sua conta criada.
De volta à janela inicial (figura 8.26), seleccione “Configurar Modem Speedtouch” e clique em “Avançar”.
Deverá agora configurar o seu modem Alcatel Speedtouch (figura 8.29) associando-o à conta que criou. Para
isso seleccione a sua conta na combobox respectiva e insira os valores VPI e VCI fornecidos pelo seu ISP.
Para Portugal os valores são os seguintes: VPI=0 e VCI=35.
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Finalmente deve escolher o caminho para a localização do firmware do seu modem. Pode inserir
directamente o caminho no campo de texto ou carregar em “Abrir” e navegar até à sua localização.
O firmware do modem Alcatel Speedtouch encontra-se disponível no sítio de Internet da Alcatel em:
http://www.speedtouch.com/support.htm
http://s1x.homelinux.net/gpppoe-conf.php
Siemens Santis
Para configurar o modem Siemens Santis deve inserir o utilizador e a password fornecidos pelo seu ISP nos
campos respectivos, bem como os valores VPI e VCI que no caso de Portugal os valores são: VPI=0 e
VCI=35 (figura 8.30).
Caso queria ou necessite de introduzir os endereços de DNS manualmente (endereços fornecidos pelo seu
ISP), clique em cima de “Actualizar os DNS's do seu ISP:” e seleccione o seu ISP na lista. Caso este não se
encontre listado, escolha a última opção (“Outro”) e insira os endereços de DNS nos campos “DNS 1” e/ou
“DNS 2”.
Se escolher um dos ISP's presentes na listagem verifique se os valores dos DNS's estão correctos (confirme
com os dados fornecidos).
No quadro “Escolha o seu modem” seleccione o modem que possui, o que no caso de Portugal será
“Siemens Santis #1” ou “Siemens Santis #2”. Em caso de dúvida escolha primeiro “Siemens Santis #2”, e se
não conseguir efectuar a ligação escolha “Siemens Santis #1”. Os campos abaixo deste quadro NÂO devem
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ser alterados, correndo o risco de não poder voltar a inserir os valores de origem.
De seguida deve clicar em cima de “Mudar o ficheiro de sincronização .bin:”. Da lista apresentada vá
seleccionando cada um dos ficheiros até a sua ligação ser efectuada com sucesso. Dos nossos testes
concluímos que o ficheiro com mais probabilidades de sucesso é /etc/eciadsl/synch01.bin.
Se possuir outros ficheiros de sincronização noutra localização pode inseri-la no campo “Procurar .bin aqui”,
ou clicando no botão com o símbolo de uma lupa para procurar no sistema.
No quadro “Escolha um modo PPP:” deve seleccionar a opção “LLC_RFC2364”. Não seleccione as opções
“Usar DHCP” nem “Usar IP estático” abaixo deste quadro, a não ser que indicado expressamente pelo seu
ISP.
Para gravar a configuração carregue no botão “Criar configuração!”, surgindo de seguida uma janela com o
resultado da sua configuração (figura 5.31). Clique em “Sair” para a configuração ser efectuada.
Se só quiser alterar o ficheiro de sincronização, supondo que já configurou uma conta anteriormente,
seleccione o ficheiro .bin e clique em “Alterar o ficheiro .bin”. Esta alteração será utilizada quando iniciar
novamente a sua ligação ADSL através do botão “Iniciar/Terminar” na janela referenciada na figura 5.24.
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O botão “Remover Dabusb” deve ser utilizado somente com modem desligado da ficha USB, e serve para
desactivar alguns módulos carregados no sistema que possam entrar em conflito com os módulos utilizados
pelo modem ADSL. É aconselhável clicar neste botão antes de configurar a sua conta.
Octal A360
Na janela seguinte (figura 5.33) insira os dados fornecidos pelo seu ISP (utilizador e password) e clique em
“Confirmar”.
Para sair da configuração do modem Octal A360 carregue em “Fechar” (figura 5.34).
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O último grande conjunto de operações possíveis de realizar através do Lucas são tarefas de administração
de sistema.
Como podemos visualizar na figura 8.35, é neste menu que abordamos a gestão de utilizadores. Assim,
torna-se possível adicionar um novo utilizador, evitando trabalhar com o superutilizador root.
O ecrã da figura 5.36 apresenta os campos que deverão ser preenchidos para adicionar o novo utilizador:
Nome, Login, Password e a sua confirmação, e o Grupo ao qual irá pertencer.
Um utilizador quando inserido no sistema Linux Caixa Mágica é automaticamente associado ao grupo users.
Conforme a definição do administrador do sistema, pode-se modificar este grupo através da ferramenta
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Tal como no caso dos utilizadores, aqui será pedido que se insira o nome do grupo a adicionar ao sistema
Caixa Mágica.
Todos os ficheiros nos sistema Linux têm permissões de acesso, pois o sistema é idealizado para um
ambiente de multiutilizadores e onde cada utilizador só deverá terá acesso aos ficheiros/directorias que lhe
forem permitidos. O superutilizador (root) tem acesso livre a todos.
Nesta secção poderá instalar pacotes (software) que na altura da instalação não tenha sido instalado.
Ao carregar no ícone “Programas no xLucas será aberta a aplicação Kpackage que lhe permitirá ver os
pacotes que estão instalados no seu sistema, e instalar outros quer a partir do CD da Caixa Mágica quer via
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Web.
rpm –qa
Como a lista é bastante extensa, pode utilizar o grep para filtrar pelo nome
desejado:
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6.1. Introdução
O Internet@HOME é um software desenvolvido sobre tecnologia Web, o que permite que a sua utilização
possa ser feita a partir de qualquer computador com acesso à Internet. Esta é sem dúvida uma das grandes
vantagens deste software. Todas as modificações serão, como é óbvio, reflectidas no sistema sem haver
necessidade de o administrador do sistema ter que ir à máquina servidora para proceder à sua configuração.
Activar cmConfigWeb
Para utilizar este software necessita de um browser web (por exemplo o Mozilla), com capacidade para
executar código javascript, e que permita o aparecimento de janelas tipo popup. Deverá, então, abrir o
browser e:
z Caso seja a primeira vez que vai utilizar o interface, e esteja a utilizar a máquina servidor onde este
está instalado, inserir o seguinte endereço:
http://localhost:4999
z Se a sua máquina servidor já tem um endereço IP associado, inserir o seguinte endereço, quer no
próprio servidor ou em outra máquina:
http://<endereço IP>:4999
z Por último, caso já tenha um nome de domínio associado à sua máquina servidor, inserir o seguinte
endereço, quer no próprio servidor ou em outra máquina:
http://<domínio>:4999
Quanto à navegação, o utilizador deverá em primeiro lugar autenticar-se. Para isso deve introduzir o login de
administrador (normalmente “root”) e a password de administrador definida quando da instalação do Linux
Caixa Mágica.
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Após a autenticação do administrador com sucesso, este poderá visualizar ou, se assim o entender, alterar a
configuração relativa a cada módulo: Serviços, Firewall, Servidor Web e Servidor de Email (figura 6.2).
Em cada ecrã é permitido ao utilizador voltar ao início, ou seja, ao ecrã após autenticação, pedir ajuda
relativa a esse mesmo ecrã com descrição das funcionalidades que poderá implementar e fazer o logout, isto
é, voltar ao ecrã de autenticação do administrador.
Será também possível, neste ecrã, indicar se outras máquinas poderão aceder remotamente ao interface de
configuração e quais (figura 6.3). Por exemplo, se se inserir os endereços 10.10.96.23, 10.10.96.56,
10.10.96.222, então o utilizador poderá configurar cada um dos módulos referidos acima através de um
browser web numa destas máquinas. No entanto, o acesso será negado às outras máquinas que não tenham
sido inseridas neste campo.
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Em seguida serão descritas, em pormenor, as funcionalidades que podem ser implementadas em cada
módulo.
6.2.1. Serviços
O módulo de Serviços permite ao administrador activar ou desactivar cada um dos serviços apresentados no
ecrã, tendo como resultado iniciar ou parar os serviços no sistema, bem como visualizar o estado de cada
um.
Como se pode verificar na figura 6.4 existem dois tipos de serviços que se podem configurar: os serviços
daemon (ou standalone) e os serviços inetd.
Os serviços daemon são serviços que são lançados em modo standalone (isolado) e que ficam sempre em
execução no sistema. Por esta razão, não devem ser lançados pelo serviço inetd, que é também um serviço
daemon.
Os serviços inetd são serviços que são lançados pelo serviço inetd (é esta a sua função). O objectivo do
inetd é, então, evitar que este tipo de serviços esteja sempre em execução mesmo que não estejam a ser
utilizados.
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Na figura 9.4 pode-se visualizar o estado de cada um dos serviços configuráveis (quer daemon quer inetd).
Qualquer alteração feita nestes ecrãs será reflectida no sistema logo após carregar no botão “Aplicar”. Tenha
em atenção se activar serviços inetd, estes só serão activados se o serviço daemon “inetd” estiver também
activado.
O botão “Valores por omissão” tem como resultado desactivar todos os serviços, ou seja, parar a sua
execução no sistema.
Pressionando no botão “Alterar”, que se encontra em cada um dos quadros de serviços, passa-se para ecrãs
correspondentes a cada tipo de serviços (figuras 6.5 e 6.6), onde será possível alterar o estado dos mesmos.
Caso o administrador tenha feito alguma alteração aos serviços num ecrã mas ainda não tenha carregado
em “Aplicar”, pode carregar em “Repor” de modo a voltar à última configuração.
Para obter mais alguma informação sobre os serviço, consulte o anexo 7.1. - “Serviços/Protocolos”.
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6.2.2. Firewall
Mas o que é uma Firewall? Uma Firewall é um equipamento ou software concebido para impedir o acesso
não autorizado a um computador ou uma rede, e que é instalado de modo a que todo o tráfego entre a rede
local e a Internet passe através deste. O modelo a ser instalado (software, hardware ou ambos) depende do
tamanho da rede, da complexidade das regras que autorizam o fluxo de entrada e saída de informações e do
grau de segurança desejado.
Nos sistemas Linux, uma Firewall é implementada utilizando o Netfilter e IPTables, que juntos constituem
uma estrutura dentro do kernel 2.4.x que activam o filtro de pacotes, a tradução de endereços de rede (NAT
– Network Address Translation) e outros. Esta estrutura, após ser redesenhada e melhorada, sucede aos
sistemas ipchains para o kernel 2.2.x e ipfwadm para o kernel 2.0.x.
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O Netfilter consiste num conjunto de ligações dentro da pilha de rede (stack network) do kernel versão 2.4.x
que permite que módulos do kernel registem funções de retorno (callback) invocadas de cada vez que um
pacote de rede passa por uma dessas ligações.
IPTables é uma estrutura genérica de tabelas utilizada para definir conjuntos de regras. Cada uma destas
regras, que se encontra dentro de uma tabela, consiste num determinado número de parâmetros e numa
acção associada a estes.
Permite a alteração dos dados relativos aos interfaces de rede, bem como ligar ou desligar a Firewall.
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Activar Firewall
Activa a Firewall e implementa as configurações de rede. A partir desse momento, serão inseridas no
sistema as regras que já tenham sido configuradas. Caso seja a primeira vez que se activa a Firewall ou não
existam regras já configuradas, todas as comunicações entre as máquinas serão negadas. De seguida, o
utilizador deverá efectuar as configurações que pretende nos outros ecrãs deste módulo.
Desactivar Firewall
Desactiva a Firewall (não alterando as configurações de rede), permitindo o total acesso das máquinas ao
exterior. Tenha, no entanto, atenção que qualquer máquina no exterior terá também total acesso às
máquinas da rede interna (incluindo a própria Firewall), isto é, esta ficará completamente desprotegida.
Política
Definição da política da firewall: aceitar ou rejeitar todo o tráfego de informação de inicio. Esta escolha irá
influenciar a configuração da firewall nos ecrãs seguintes. Ou seja:
z se optar por “Aceitar tudo”, por omissão a firewall permitirá todo o tráfego de informação, e ao
seleccionar os serviços nos ecrãs seguintes estará a negar pedidos efectuados através destes;
z se optar por “Rejeitar tudo”, então por omissão a firewall negará todo o tráfego de informação, e ao
seleccionar os serviços nos ecrãs seguintes estará a permitir pedidos efectuados através destes.
Endereço externo
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Definição do interface de rede que fará a ligação ao exterior. Para tal é necessário seleccionar o interface
(placa de rede) a utilizar e inserir o endereço IP, a máscara de rede e o endereço de gateway, dados estes
que serão fornecidos pelo seu ISP (Internet Service Provider). O endereço IP inserido será, por omissão, o
endereço da Firewall como máquina da rede interna.
Para configurar o interface externo seleccione a placa de rede que irá comunicar com o exterior, insira os
dados nos respectivos campos e carregue em “Aplicar” (não se esqueça que a Firewall tem que estar ligada).
Rede interna
Definição do interface de rede que fará a ligação às máquinas pertencentes à rede interna. Para tal é
necessário:
z seleccionar o interface (placa de rede) a utilizar para comunicar com as máquinas da rede interna;
z inserir o endereço IP a atribuir ao interface interno (ver anexo 2 - Tabela de Máscaras de Rede);
z inserir a máscara de rede que irá definir quantos e quais os endereços a utilizar para as máquinas da
rede (ver anexo 2 - Tabela de Máscaras de Rede);
z seleccionar a opção Masquerading caso esteja a utilizar endereços de rede privada e pretenda aceder
ao exterior através dos mesmos. Esta opção permite que todas as máquinas da rede interna possam
comunicar com o exterior utilizando um único endereço público.
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Suponha que pretende configurar uma rede interna com um máximo de 255 máquinas utilizando endereços
de rede privados:
z seleccione o interface que irá comunicar com as máquinas da rede interna (este deverá ser diferente
do interface externo);
z insira o endereço interno que pretende atribuir a este interface, neste caso será 192.168.1.254 (veja o
anexo 2 - Tabela de Máscaras de Rede);
z insira a máscara de rede 255.255.255.0, que corresponde a 254 máquinas definidas no inicio do
exemplo (veja o anexo 2 - Tabela de Máscaras de Rede);
z escolha Masquerading.
Permite configurar o acesso ao exterior a partir da Firewall e/ou de qualquer máquina da rede interna,
utilizando os serviços listados neste ecrã.
Neste ecrã, o fluxo da informação flui sempre de uma determinada máquina pertencente à rede para outras
exteriores à mesma, através dos serviços permitidos para essa máquina. Portanto, tenha atenção que o fluxo
contrário não será permitido.
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Endereços
Contém endereços de máquinas pertencente à rede interna inseridos pelo utilizador, e para os quais serão
configurados os serviços. O utilizador deverá inserir um endereço válido, ou seja, que pertença à rede
interna. Note-se que a Firewall, sendo uma máquina pertencente à rede, já se encontra inserida por omissão
e não será possível removê-la. Sempre que inserir uma nova máquina, todos os serviços lhe serão negados.
Posteriormente, será necessário indicar quais os que lhe serão permitidos utilizar para comunicar com outras
máquinas exteriores à rede interna.
Lista de serviços através dos quais as máquinas poderão comunicar com o exterior. Por cada endereço
inserido, incluindo a Firewall, aparecerá uma entrada neste quadro de modo a ser possível configurar os
serviços para cada uma das máquinas. Para que as alterações feitas no ecrã se reflictam no sistema o
utilizador deverá carregar em “Aplicar”.
Caso este tenha feito alguma alteração mas ainda não tenha carregado em nenhum botão, poderá carregar
em “Repor” de modo a voltar à última configuração feita.
O botão “Permitir tudo” tem como resultado permitir todos os serviços a todas as máquinas inseridas até
então. O botão “Negar tudo” é semelhante ao anterior, mas tem como resultado negar todos os serviços a
todas as máquinas.
Suponha que pretende configurar o acesso à Firewall e a uma máquina da rede interna com o endereço
192.168.1.12. O objectivo deste exemplo é permitir estas duas máquinas possam fazer pedidos dos serviços
DNS e HTTP a máquinas exteriores à rede. Para tal são necessários os seguintes passos:
z inserir o endereço da máquina da rede no quadro “Endereços da rede interna” (lembre-se que a
Firewall já se encontra inserida por omissão):
z seleccionar os serviços DNS e HTTP nas colunas correspondentes a cada uma das máquinas e
carregar em “Aplicar”, de modo a permitir que possam fazer pedidos deste serviços:
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Figura 6.16: Seleccionar os serviços permitidos para o acesso das máquinas da rede ao exterior
A partir deste momento ambas as máquinas poderão fazer pedidos dos serviços DNS e HTTP a qualquer
endereço externo à rede interna.
6.2.2.3. Zonas
Permite que o utilizador insira zonas, ou seja, conjuntos de endereços aos quais se irão aplicar as mesmas
restrições ou permissões. Para tal, o utilizador deve inserir o nome da nova zona no campo de texto e
carregar de seguida no botão “Inserir”. Por omissão, tal como no ecrã anterior, encontra-se inserida a zona
Firewall, cujo conjunto de endereços será apenas constituído pelo endereço IP que lhe é atribuído na
configuração base. Para visualizar e configurar cada uma das zonas, o utilizador deverá carregar em cima do
nome da zona, abrindo o ecrã de detalhe da zona seleccionada.
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Permite visualizar e/ou configurar o detalhe de uma determinada zona, nomeadamente o seu conjunto de
endereços, as zonas que lhe estão ou não associadas e os serviços configurados para estas últimas.
Por zona associada entende-se uma outra zona que poderá comunicar com a que está a ser visualizada.
Essa comunicação será estabelecida somente através dos serviços seleccionados.
Neste ecrã de detalhe, o fluxo da informação (figura 6.20) flui sempre de uma zona associada para a zona
actual. O fluxo contrário terá de ser configurado no ecrã de detalhe da zona associada.
Endereços da zona
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Conjunto de endereços (IP ou domínios) inseridos pelo utilizador para os quais este pretende aplicar as
mesmas restrições ou permissões. Ou seja, para os endereços aqui inseridos o utilizador irá indicar quais as
zonas que lhes poderão fazer pedidos no quadro de zonas associadas, e através de que serviços o poderão
fazer no quadro de serviços. Os endereços inseridos terão que ser válidos, o que quer dizer que tem de ser
um endereço IP (por exemplo: 193.136.190.113), uma determinada rede com a respectiva máscara (por
exemplo: 10.10.96.0/24 ou 10.10.96.0/255.255.255.0), ou então um nome de domínio (por exemplo:
www.caixamagica.pt). No caso da zona Firewall, apenas será visualizado o endereço configurado no ecrã
“Configuração base” e não será permitido ao utilizador removê-lo ou inserir/remover outros endereços. Isto
deve-se ao facto de esta ser uma zona especial referente apenas ao interface externo.
Zonas associadas
Aqui serão mostradas ao utilizador todas as zonas inseridas excepto a que está a ser visualizada neste ecrã.
Neste quadro, o utilizador selecciona aquela ou aquelas que poderão comunicar com a zona visualizada (ver
esquema acima). Ao carregar em “Aplicar” para efectuar as associações, estas aparecerão no quadro de
configuração dos serviços. Ao associar uma determinada zona todos os serviços pedidos à zona visualizada
serão negados. Posteriormente, será necessário indicar quais os que lhe serão permitidos utilizar.
Neste quadro é apresentada uma lista de serviços configuráveis para cada uma das zonas associadas à
zona que está a ser visualizada. Para cada uma destas zonas associadas o utilizador pode escolher os
serviços permitidos pela zona visualizada. De seguida, para que as alterações aqui feitas se reflictam no
sistema o utilizador deverá carregar em “Aplicar”. Caso este tenha feito alguma alteração mas ainda não
tenha carregado em nenhum botão, poderá carregar em “Repor” de modo a voltar à última configuração. O
botão “Permitir tudo” tem como resultado permitir todos os serviços a todas as zonas associadas até então.
O botão “Negar tudo” é semelhante ao anterior, mas tem como resultado negar todos os serviços às zonas
associadas.
Vamos supor que para além da zona Firewall, foi inserida uma outra zona Teste no ecrã “Zonas”. Esta zona
irá ser constituída por três máquinas da rede interna cujos endereços serão: 192.168.1.22, 192.168.1.35 e
192.168.1.110. O objectivo será permitir que a zona Firewall faça pedidos dos serviços Finger e FTP à zona
Teste (não se esqueça que, por omissão, todos os serviços estão negados a partir do momento que ligou a
Firewall, e que para este exemplo funcionar os serviços têm que estar activos). Para tal, o utilizador deve
seguir os seguintes passos:
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3. seleccionar os serviços Finger e FTP na coluna da zona Firewall, de modo a que a zona Teste lhe permita
que faça pedidos destes serviços:
A partir deste momento, a Firewall poderá fazer pedidos de Finger ou FTP a qualquer dos endereços
pertencentes à zona Teste. No entanto o contrário ainda não é permitido.
Suponha agora que também pretende permitir que a zona Teste possa fazer pedidos dos mesmos serviços à
Firewall. O utilizador terá que voltar ao ecrã “Zonas” e seleccionar a zona Firewall. Os passos a seguir serão:
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2. seleccionar os serviços Finger e FTP na coluna da zona Teste, de modo a que a zona Firewall lhe permita
que faça pedidos destes serviços (figura 6.25).
Agora, será a vez da zona Teste poder fazer pedidos de Finger ou FTP à Firewall.
Figura 6.25: Selecção dos serviços que a zona Teste pode pedir
à zona Firewall
Após todos estes passos, será possível a comunicação nos dois sentidos entre as zonas Teste e a Firewall
utilizando os serviços Finger e FTP.
Permite a inserção de serviços que não estejam inseridos por omissão, e que o utilizador pretenda
configurar, bem como listar e remover os já inseridos anteriormente.
Para inserir um novo serviço, o utilizador deve inserir o nome do serviço (qualquer nome que o identifique),
seleccionar o protocolo a utilizar (TCP ou UDP) e inserir o seu porto. Após a inserção, o serviço será
adicionado à listagem de serviços já existente por omissão.
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Exemplo: após inserir o serviço Yahoo! Messenger nos portos 5101 e 5050, este aparecerá listado
juntamente com os outros serviços:
Um servidor Web permite disponibilizar um site sem ter que o alojar em servidores externos disponibilizados,
por exemplo, pelos ISP’s, o que normalmente implica um custo.
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Permite a alteração da informação básica para que o servidor de Web funcione sem problemas. Neste ecrã
poderá assim configurar informação relativa à configuração base e à configuração dos ficheiros CGI. Quanto
à configuração base temos:
Email do Administrador
Endereço de email que o servidor inclui nas mensagens de erro e que aparecem ao utilizador quando
pretende ver uma determinada página e esta não está disponível. Neste campo basta somente introduzir um
endereço de email.
Nome do Servidor
Indica-nos o nome pelo qual será conhecido o servidor. É usado essencialmente para redireccionar para um
URL. Se o nome pelo qual o servidor será conhecido não for especificado, então o servidor deduz que é para
ser corrido pelo seu próprio IP. O utilizador não poderá inventar um nome e esperar que tudo corra pela
melhor. Para tal, o nome especificado terá que ser um DNS válido.
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Directoria Raíz
Neste campo indicará a directoria a partir da qual o servidor web vai procurar as páginas para satisfazer os
pedidos.
Ficheiros “Índex”
Este campo é indicado para indicar, separado por espaço, o nome dos ficheiros que podem ser utilizados
para a página inicial ser automaticamente inicializada quando aceder ao IP ou ao nome da máquina. É
normal que o servidor web disponibilize logo uma página de introdução assim que se acede ao endereço do
site. Podemos indicar vários nomes de ficheiros a disponibilizar, mas o utilizador tem que ter atenção que o
servidor Web só procurará a hipótese seguinte se na directoria que indicou não existir o primeiro ficheiro
indicado.
Nesta página poderá ainda configurar a informação relativa aos ficheiros CGI. Estes são ficheiros que são
tratados como aplicações e que são executados pelo servidor quando são enviados pedidos ao servidor.
Para configurar os ficheiros CGI terá que indicar:
Directoria
Local onde estão localizados os ficheiros CGI a disponibilizar. O nome da directoria onde ficarão alojados os
ficheiros CGI pode ser qualquer um. No entanto, se tivermos o nosso site alojado em www.servidor.pt os
ficheiros CGI terão que sempre ser chamados através de www.servidor.pt/cgi-bin/first.pl. O que acontece é
que o servidor vai apontar este endereço para a directoria escolhida pelo utilizador.
Extensões
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6.2.3.2. Módulos
Podemos dizer que os módulos são funcionalidades extra que são incluídas no servidor Web. Os módulos
disponíveis são:
z mod_alias – permite mapear partes diferentes do sistema de ficheiros do host na árvore de directorias,
e o redireccionamento de URL's.
z mod_asis – permite o envio de ficheiros que contêm os seus próprios cabeçalhos HTTP.
z mod_auth – permite o uso de autenticação dos utilizadores através de ficheiros de texto.
z mod_auth_anon – permite o acesso de utilizadores anónimos a áreas que necessitam de uma
autenticação.
z mod_define – permite a definição de variáveis para directivas arbitrárias, ou seja, variáveis que podem
ser posteriormente expandidas para qualquer outra directiva.
z mod_digest – permite a autenticação utilizando Autenticação MD5 Digest.
z mod_dir – permite a manipulação básica de um directório.
z mod_env – permite a modificação do ambiente que e passado aos ficheiros CGI e paginas SSI.
z mod_expires – permite a geração de cabeçalhos HTTP do tipo “Expires” de acordo com critérios
definidos pelo utilizador.
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Neste ecrã poderá restringir o acesso a todo o site ou apenas a uma área especifica do mesmo. Por
exemplo, caso pretenda que no seu site que se encontra alojado dentro da
directoria /etc/httpd/siteEmpresa exista uma directoria /etc/httpd/siteEmpresa/confidencial,
em que só é autorizada a visualização aos colaboradores da empresa ou de um determinado departamento,
bastará no interface indicar qual a directoria, o login e a password e disponibilizar esse login e password às
pessoas afectas à sua empresa ou departamento. Cada vez que tentar aceder à informação contida nessa
directoria ser-lhe-á pedido um login e uma password para autenticação.
A maior parte das configurações utiliza apenas um nome para identificar o acesso a uma máquina. No
entanto, é possível indicar para uma mesma máquina mais que um nome de servidor.
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Este ecrã permite-lhe isso mesmo: manter na mesma máquina mais que um nome de servidor. Por exemplo,
caso pretenda que a mesma máquina responda a pedidos feitos a www.exemplo1.servidor.pt e
www.exemplo2.servidor.pt terá que criar dois servidores virtuais com a informação relativa a cada
um deles.
O utilizador não se pode esquecer que caso insira servidores virtuais, a configuração base deixará de
responder a pedidos. O que acontece é que caso tenha inserido na configuração base www.servidor.pt
este deixará de funcionar convenientemente, sendo os pedidos feitos a este nome reencaminhados para o
último servidor virtual inserido. Para contornar esta questão, terá que introduzir a informação relativa a esse
nome também como servidor virtual.
Apenas terá que manter uma entrada da configuração base nos servidores virtuais desde que haja outros
servidores virtuais inseridos. Assim, que remover os servidores virtuais www.exemplo1.servidor.pt e
www.exemplo2.servidor.pt, poderá deixar uma entrada de www.servidor.pt ou não nos servidores
virtuais, pois é indiferente desde que a informação do servidor virtual seja igual à da configuração base.
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Começando por clarificar o objectivo de um servidor de Email, podemos dizer que este serve para que
pessoas ou entidades pertencentes a uma determinada organização possam trocar mensagens entre si,
receber mensagens do exterior e enviar mensagens para o exterior, utilizando meios electrónicos. A
vantagem de possuir um servidor de Email próprio reside no facto de poder controlar localmente as
mensagens que são trocadas, entre quem são trocadas, e permitir que essa troca, se realizada com o
exterior, garanta algum tipo de mais valias à organização.
1. Uma máquina (servidor) a correr um MTA (Mail Transfer Agent), que está à escuta de pedidos no
porto 25 (porto de SMTP – Simple Mail Transfer Protocol), e que permite receber email's destinados a
esse servidor, bem como reencaminhar pedidos para o exterior;
2. Um endereço de IP estático, associado a um nome real de domínio, ou seja é necessário ter um nome
15
real associado a esse IP, conhecido por toda a Internet . Para isso essa associação deve estar
reflectida num servidor a correr um serviço de DNS (Domain Name Server) público. Normalmente é
possível pedir ao nosso fornecedor de ligação à Internet que forneça também este serviço, mediante
uma taxa adicional, e não se esqueça de lhe dizer que pretende que sirva para utilizar como domínio
de Email.
Além destes requisitos, se pretende que cada utilizador possa aceder às suas mensagens remotamente,
deverá ter ainda a correr um destes serviços:
1. POP3 – Post Office Protocol versão 3 – Este é o serviço de acesso remoto às mensagens electrónicas
mais utilizado, permite que um utilizador utilize o seu MUA (Mail User Agent), que pode ser o KMail, o
Mozilla Mail, o Eudora, o Outlook, etc. para ir buscar as suas mensagens a um servidor remoto, sendo
que estas são transferidas na totalidade para a máquina do cliente e apagadas do servidor.
2. IMAP – Interactive Mail Access Protocol – Este é outro dos protocolos mais conhecidos de acesso
remoto às mensagens de Email, no entanto é bastante menos utilizado. Permite que se recolham as
mensagens de um servidor remoto sem as apagar desse servidor. Isto permite que tenhamos acesso
ao conjunto completo de mensagens a partir de qualquer máquina. Faz no entanto a vida mais difícil
ao administrador do servidor, pois o espaço utilizado em disco torna-se muito superior ao usado no
protocolo POP3. Por este motivo não existe nenhum ISP português que disponibilize IMAP aos seus
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clientes.
No Linux Caixa Mágica Servidor existem vários programas que podem ser usados para cumprir as tarefas
acima referidas, no entanto optámos pelo seguinte:
z Como MTA escolhemos o Postfix, as razões são de facto muito simples. É robusto, fácil de configurar,
fácil de administrar, seguro e relativamente recente, o que lhe permite ter todas as características de
MTA’s mais antigos e poucas das desvantagens (caso do sendmail, que continua a ser o MTA mais
utilizado em máquinas Unix mas que é bastante difícil de administrar e configurar e conta com
inúmeras falhas de segurança resultantes da sua idade avançada).
z Para acesso remoto às mensagens, optámos, tal como todos os ISP’s portugueses pelo protocolo
POP3, utilizando o QPopper. Existem bastantes programas a implementar este protocolo, este
pareceu-nos o mais interessante, no entanto não existem diferenças assinaláveis entre eles.
Posto tudo isto o que é que se tem de facto após a instalação do Linux Caixa Mágica:
z Ter um domínio real e estático atribuído (ou seja, um nome e não um endereço de IP), colocado num
servidor de DNS publico e com uma entrada do tipo MX (Mail Exchanger);
z Configurar o seu servidor.
Para ter o domínio deverá contactar o seu ISP, para configurar o seu servidor de Email é só continuar a ler.
6.2.4.1. Configuração
O primeiro ecrã que encontra na secção do servidor de Email é o de configuração, o que se for a primeira
vez que está a entrar aqui é mesmo por onde deverá começar.
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Domínio do servidor
Este é o ponto chave da sua configuração, aqui deverá colocar o domínio que lhe for atribuído pelo seu ISP
como o seu Mail Exchanger. Não se esqueça mais uma vez que se não possuir um domínio válido, com uma
entrada MX no servidor de DNS do seu ISP não poderá usar o servidor de Email. O seu servidor deverá
também estar já configurado para aceder ao exterior através do IP estático fornecido pelo seu ISP. O melhor
mesmo é ter este nome antes de instalar o Caixa Mágica Servidor, e colocar os valores fornecidos pelo seu
ISP quando lhe for pedido para configurar a Internet. Isto permitirá que chegue a este ponto e seja somente
necessário colocar aqui o seu nome de domínio.
Para um nome de domínio são válidos todos os caracteres alfanuméricos (“a” a “z” e “0” a “9”), não se
fazendo distinção de maiúsculas, bem como a utilização do caracter “-” (menos), desde que não seja no
inicio de cada cadeia hierárquica e não seja utilizado no nível hierárquico superior. Por exemplo:
São válidos:
internethome.pt
internet-home.pt
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Configuração Base
Aqui poderá fazer algumas escolhas que influenciarão o seu servidor globalmente, e são elas:
Pode escolher o tamanho máximo que cada caixa de Email pode ter, ou seja, o tamanho máximo que
é permitido a cada utilizador ocupar no servidor com as suas mensagens. Após esse limite ser
atingido, o utilizador é informado através de uma mensagem que este foi excedido e não conseguirá
receber mais nenhuma mensagem até voltar a estar a estar abaixo desse limite. Para isso acontecer
basta ao utilizador aceder remotamente ao servidor através do seu MUA (Kmail, Mozilla mail,
Outlook, etc.) e retirar as suas mensagens. Se escolher a opção “ilimitado”, o tamanho da caixa de
Email de cada utilizador só é limitado pelo espaço disponível em disco. Poderá levar a que diferentes
utilizadores ocupem diferentes espaços em disco, prejudicando outros. O valor recomendado são 25
Mb.
Pode limitar o tamanho máximo que cada mensagem pode ter no seu servidor. Isto permite controlar
o tipo de mensagens que são recebidas. Se escolher a opção “ilimitada”, alguns utilizadores podem
enviar mensagens demasiado grandes, ocupando a fila de mensagens em demasia e causando
problemas a outros utilizadores. O valor recomendado é 5Mb.
Estas duas opções estão interligadas, e existem como meio de segurança. O utilizador root, como
utilizador especial do sistema, só deverá ser utilizado em caso de grande necessidade. No entanto o
MTA por vezes envia mensagens para o root a avisar de certas situações ocorridas, tais como erros
no sistema, mensagens que ficaram perdidas e outros problemas, pelo que estas mensagens
deverão ser levadas em conta. Assim a maneira mais segura de ver estas mensagens é fazendo um
redireccionamento destas para outro utilizador do sistema e recolher as mensagens como esse
utilizador. Evita-se assim ter de entrar no sistema como root, causando possíveis pontos de ataque.
Recomenda-se então a criação de um utilizador especial do sistema para onde as mensagens
dirigidas ao root são enviadas. O utilizador root pode continuar ou não a receber a receber essas
mensagens, bastando para isso activar ou não a checkbox respectiva. Atenção que o utilizador
escolhido deverá ser um utilizador real já existente no sistema, pelo que deverá ser criado antes.
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Configuração Avançada
Aqui poderá fazer escolhas de nível mais avançado e que geralmente não são necessárias.
1. Domínios permitidos
Aqui deverá introduzir os domínios permitidos (Relay Domains) para os quais deseja redireccionar
mensagens que passem pelo seu servidor. Normalmente é utilizado se existir na sua rede outro
servidor, com utilizadores válidos mas que não tem um MTA a correr, e se quiser que as mensagens
enviadas por estes usem o seu servidor de email. Deverá introduzir esses domínios separados por
mudança de linha (“enter”) e respeitando a formatação válida para o domínio do servidor. Atenção
que também poderá colocar domínios externos à sua rede, mas é bastante desaconselhável, visto
gerar tráfego que poderá pôr em causa a estabilidade da sua rede.
Exemplo:
O seu servidor de email é o caixamagica.pt, ou seja todos os utilizadores deste servidor usam-no
para enviar emails (caso de antonio@caixamagica.pt).
Na sua rede existe outro servidor chamado linux.pt, que também tem os seus próprios utilizadores,
mas que não possui um MTA a correr.
Se adicionar o domínio linux.pt aos seus domínios permitidos, está permitir aos utilizadores desse
servidor (por exemplo ana@linux.pt) utilizarem o servidor caixamagica.pt como se fosse o seu
próprio servidor, e todos os emails com o domínio caixamagica.pt ou linux.pt são tratados e enviados
pelo servidor caixamagica.pt.
2. Aliases
Aqui pode inserir outros domínios aos quais quer que o seu servidor responda. Deverá introduzi-los
separados por uma mudança de linha (“enter”) e respeitando a formatação válida para o domínio do
servidor. Por exemplo:
Esta opção só é válida no caso de esses novos aliases de domínio terem uma entrada no servidor
DNS, ou seja serem nomes de domínios válidos e conhecidos em toda a internet.
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Assim todas as mensagens enviadas para um dos domínios aqui colocados será equivalente a ser
enviada para o domínio principal do
servidor.
Atenção: Qualquer uma das opções acima faz com que haja um reiniciar do
servidor o que pode causar problemas na entrega de mensagens pendentes.
Assim aconselhamos a fazer todas as opções antes de realmente começar a
usar o servidor, ou só fazer alterações se as considerar realmente necessárias.
Aqui pode inserir novos utilizadores ao seu servidor de Email. Cada utilizador inserido passa a ter uma caixa
de Email, e passa a poder receber e enviar mensagens de Email através do seu servidor. Na realidade o que
está a acontecer é que você está a inserir utilizadores no seu sistema.
O Email será o login do utilizador no sistema, pelo que só poderá conter caracteres alfanuméricos (“a” a “z” e
“0” a “9”) e os caracteres “-” (hífen) e “_”(underscore), até um máximo de 20 caracteres. Atenção que aqui
faz-se distinção entre maiúsculas e minúsculas, e espaços não são permitidos. Também não é permitido
iniciar o email com uma letra maiúscula. Aconselhamos a não utilizar menos de 5 caracteres. Um exemplo de
um login pode ser utilizar as primeiras letras do nome do utilizador. Por exemplo:
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Email: ancos
ou
Email: cabap
É através do Email que o utilizador poderá receber ou enviar Email's, mas não se preocupe muito com o
nome, visto que mais tarde poderá definir aliases que o identificarão de uma forma mais precisa. Mas deve
também ter em atenção que esta é a única opção que não pode alterar mais tarde.
Password
A password permite ao utilizador autenticar-se para poder recolher as suas mensagens do servidor. A
password usa exactamente o mesmo tipo de formatação que o Email, mas aqui deverá escolher um conjunto
de caracteres o mais aleatório possível por forma a garantir que ninguém a consegue descobrir. E não se
esqueça que existe distinção entre minúsculas e maiúsculas, pelo que também as poderá usar como
controlo.
Password de novo
Por segurança deverá repetir a password que introduziu anteriormente, por forma a garantir que não se
enganou.
Nome Real
Aqui deverá introduzir o nome real do seu utilizador. Pode inserir os caracteres que quiser inclusive espaços.
Após inserir um utilizador válido este ficará imediatamente pronto a receber e a enviar Emails, no entanto
será conhecido apenas pelo seu login, ou seja, se o seu domínio do servidor for “caixamagica.pt”, o utilizador
“António Costa” receberá e enviará Email como “ancos@caixamagica.pt” o que convenhamos não é muito
intuitivo. Mas não se preocupe, mais à frente aprenderá a criar aliases, ou seja, outros nomes pelo qual o seu
utilizador também será conhecido.
6.2.4.3. Contas
Aqui pode visualizar a listagem de todos os utilizadores existentes no sistema, para cada utilizador pode ver
o seu Email (login no sistema), o seu nome real e a data de inserção no sistema. Escolhendo a opção
respectiva na combobox “Ordenar por:” pode ordenar todos os utilizadores por ordem alfabética do seu nome
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real, ou então pela data de inserção no sistema, começando pelo último a ser inserido.
É aqui que pode remover utilizadores, seleccionando o link “Remover” associado ao utilizador que pretende
remover. Tenho cuidado porque após confirmar a remoção não existe forma de repor o utilizador nem as
suas mensagens caso existam.
Também é aqui que poderá seleccionar um utilizador especifico e alterar ou adicionar-lhe características.
Para isso basta carregar em cima do seu nome ou Email. As opções disponíveis serão apresentados no
ponto “Detalhe de uma conta” abordado já de seguida.
Aqui pode alterar quase todas as características de uma conta de Email, bem como adicionar-lhe outras
novas.
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Conta de Email
Pode alterar a password e o nome real deste utilizador. Mais uma vez deverá respeitar a mesma formatação
de quando inseriu o utilizador, ou seja, a password deverá usar só caracteres alfanuméricos (“a” a “z” e “0” a
“9”), bem como “-” (hífen) e “_” (underscore), e não se esqueça que existe distinção entre maiúsculas e
minúsculas e não são permitidos espaços em branco. O nome poderá conter quaisquer caracteres incluindo
espaços em branco. Não poderá alterar o Email visto essa ser a forma de o sistema o reconhecer
internamente. A única forma é apagar este utilizador e criar outro, mas perderá as mensagens que tiver no
sistema. Para confirmar as alterações carregue em “Alterar”.
Aliases
Como referi anteriormente, o nome que atribuiu ao Email quando inseriu um utilizador talvez não tenha sido o
mais intuitivo, mas agora podemos mudar isso. Os aliases não são mais do que outro nome pelo qual
podemos tratar o utilizador. A formatação é equivalente aquela do login e password excepto que agora
também podemos usar o caracter “.” (ponto). Assim para o utilizador António Costa, cujo Email para o
domínio “caixamagica.pt” seria ancos@caixamagica.pt podemos criar os alias:
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antonio.costa
antonio_costa
antoninho
acosta
ancos@caixamagica.pt ou
antonio.costa@caixamagica.pt ou
antonio_costa@caixamagica.pt ou
antoninho@caixamagica.pt ou
acosta@caixamagica.pt
2. Adicionar este utilizador a esse alias, o que significa que as mensagens enviadas para esse alias
serão recebidas por este utilizador, e por todos os outros que partilharem este alias. É uma boa opção
para criar uma lista de mensagens de características bastante simplistas.
Por exemplo: O utilizador António Costa pretende o alias “linus”, que já está associado ao utilizador
Carlos Baptista. Se escolher adicionar também este utilizador, então o alias “linus” ficará a apontar
para este dois utilizadores e todas as mensagens recebidas por linus@caixamagica.pt serão
enviadas em simultâneo para os utilizadores António Costa e Carlos Baptista.
3. Colocar só este utilizador, o que significa que se existiam outros utilizadores com este alias, deixam de
o ter e somente o utilizador corrente ficará com ele. Deve ter muito cuidado com esta opção visto que
se existirem muitos utilizadores já com este alias, será impossível voltar a repor a situação anterior.
Redireccionamentos
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Aqui pode colocar outros endereços de Email ou mesmo outros utilizadores do sistema para os quais quer
que sejam enviadas quaisquer mensagens recebidas pelo utilizador corrente. A formatação depende do
caso, se for um utilizador do próprio sistema basta pôr o seu Email ou alias, seguindo as formatações destes.
No caso de um endereço de Email externo ao sistema deverá colocar um endereço de Email válido, que
deverá ser constituído por uma secção inicial com a formatação de um alias, seguido do símbolo
“@” (arroba) e a terminar com um nome de domínio.
Resposta automática
Este é uma opção que só deverá ser utilizada em alturas especificas. Se ligada, responde automaticamente
a qualquer mensagem recebida com o assunto e mensagem introduzidos, como se fosse o próprio utilizador.
É principalmente usada quando o utilizador se ausenta e não tem possibilidade de consultar as suas
mensagens. Uma característica interessante é a de que se alguém enviar inúmeras mensagens, só é
enviada uma resposta automática para cada remetente a cada 7 dias, não enchendo a caixa do remetente
com lixo desnecessário. Um exemplo de utilização:
O utilizador António Costa vai de férias e não vai poder aceder às suas mensagens, então liga a resposta
automática com a seguinte mensagem:
Atentamente,
António Costa
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Qualquer pessoa que envie um Email para este utilizador receberá de volta esta mensagem.
Atenção, é de referir que os redireccionamentos continuam activos, e que todas as mensagens recebidas
continuarão a ser reenviadas para os redireccionamentos inseridos.
Como referimos no inicio, é possível a qualquer utilizador do sistema recolher as suas mensagens
remotamente através do protocolo POP3.
Para isso tem de garantir que esse protocolo está a correr no seu servidor. Para isso dirija-se à secção de
serviços não e se não estiver activo, active esse protocolo.
Agora os utilizadores só precisam configurar os seus MUA's (Kmail, Mozilla mail, Eudora, Outlook), com o
domínio do seu servidor, e o Email (aquele introduzido quando adicionou o utilizador), a password, e escolher
o porto 110.
Os registos, ou logs, do servidor de email são guardados em /var/log/mail. Pode editar este ficheiro com
qualquer editor de texto (vi, Kwrite, etc....), mas se quiser ver o que vai acontecendo corra o seguinte
comando: tail -f /var/log/mail. Assim fica a ver as mensagens que vão aparecendo, o que é bastante útil para
testar um envio de um email para descobrir se está a ocorrer algum problema. Atenção que só o
administrador pode visualizar este ficheiro.
As mensagens são guardadas num ficheiro que existe para cada utilizador. Esses ficheiros encontram-se
dentro da directoria /var/mail. Cada utilizador só pode ver o seu próprio ficheiro.
As respostas automáticas só são enviadas para um endereço a cada 7 dias (1 semana). Isto significa que
mesmo que alguém lhe envie 10 emails seguidos, só será enviada uma resposta automática, correspondente
ao primeiro email enviado. Somente passados 7 dias é que esse remetente, se enviar outro email, receberá
outra resposta automática.
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O Linux Caixa Mágica poderá ser utilizado para outros fins empresariais, que não Firewall, Servidor de
Correio Electrónico e Servidor Web. Nomeadamente, como:
1. Servidor FTP
2. Servidor de ficheiros Windows (SAMBA)
3. Servidor de ficheiros UNIX (NFS)
4. Servidor DHCP
Ao disponibilizar serviços estará a aumentar as possibilidades de intrusão no seu servidor. Seja cuidadoso e
proteja-o recorrendo à Firewall e a outros mecanismos (ver secção Sugestões de Segurança).
A seguinte tabela apresenta as configurações de rede, a título de exemplo, já que variam de caso para caso.
O Linux Caixa Mágica serve como gateway / firewall da rede interna, protegendo-a contra eventuais
intrusões.
Para configurar as placas de rede e outros dados de rede, recorra ao Lucas ou ao xLucas ou ao
Internet@HOME. O Lucas poderá ser chamado da linha-de-comandos, o xLucas a partir do X-Windows
(startx,para arrancar), e o Internet@HOME a partir de qualquer browser web como explicado no inicio do
capítulo anterior.
Para poder ter um servidor de FTP no seu Internet@HOME, precisa de activar o serviço Inetd e,
naturalmente, o serviço FTP.
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A activação de serviços poderá ser efectuada através do Lucas, xLucas ou a interface de configuração do
Internet@HOME. Utilizámos esta última:
Como se pode verificar pela figura, tanto o INETD (na tabela da esquerda) como o FTP (na tabela da direita)
foram activados.
Como se pode ver na figura 7.2, o acesso para efeitos de teste é feito da linha de comandos (ftp
ip_doservidor).
Por omissão é instalado o Servidor de FTP in.ftpd, mas a Caixa Mágica disponibiliza outros como o VSFTP.
z http://www.tldp.org/HOWTO/FTP.html
z (na linha de comandos:) ls /usr/share/doc/packages/ftpd/
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A configuração poderá ser realizada através da edição dos ficheiros na directoria /etc/samba ou através de
um interface gráfico ( http://samba.epfl.ch/samba/GUI/).
Dado que a configuração exige a interacção com clientes Windows, deixamos ao utilizador a exploração das
várias configurações possíveis.
z http://www.tldp.org/HOWTO/SMB-HOWTO.html
z (na linha de comandos:) ls /usr/share/doc/packages/samba
z (na linha de comandos:) man smb
Se pretender partilhar um conjunto de directorias / ficheiros armazenados num servidor Linux com outros
clientes Linux, a solução é o serviço NFS.
Depois de activar o serviço, deverá configurar o ficheiro /etc/exports no servidor (no nosso caso,
172.16.0.254).
/home 172.16.0.1(rw)
Do lado do cliente Linux, precisa adicionar ao ficheiro /etc/fstab uma linha como:
/etc/rc.d/nfs start
Esse comando deve ser suficiente para o Cliente “importar” a área definida. Para confirmar, execute o
comando:
mount
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Este comando devolverá várias linhas com os sistemas de ficheiros montados. Uma delas deverá ser relativa
ao NFS:
(rw,addr=172.16.0.254)
Na internet:
{ http://www.tldp.org/HOWTO/NFS-HOWTO/index.html
Na linha de comandos:
O Servidor DHCP é responsável por atribuir IPs numa rede. Assim, torna-se desnecessário atribuir
manualmente IPs a cada uma das máquinas em rede.
Depois de activado o serviço no servidor (no nosso exemplo, 172.16.0.254), é necessário editar o
ficheiro /etc/dhcp.conf e acrescentar a rede em que pretende disponibilizar o serviço:
default-lease-time 600;
max-lease-time 7200;
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etc/rc.d/dhcpd start
Do lado do cliente, apenas necessita configurar a rede através do Lucas / xLucas para aceitar o IP via DHCP.
No caso da configuração da impressora através do xLucas não ter surtido efeito, poderá optar por um
sistema de impressão diferente baseado em CUPS.
{ kdelibs3-cups-3.1.1-13
{ cups-libs-1.1.18-77
{ cups-drivers-1.1.18-34
{ cups-client-1.1.18-77
{ cups-1.1.18-77
{ cups-drivers-stp-1.1.18-34
Se durante a instalação seleccionou o tipo “Completo” então estes pacotes já se encontram instalados.
/etc/init.d/cups start
Se quiser que este serviço seja inicializado em cada arranque do computador execute:
/sbin/insserv cups
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http://localhost:631/admin
Se lhe forem pedidos um login e uma password, deverá inserir o login de root e a password de administração
do sistema.
Após inserir a autenticação, passará para o ecrã da figura 7.4, Nesta janela seleccione “Add Printer”, na parte
“Printers”.
De seguida, preencha os campos que lhe são pedidos (figura 7.5) e pressione “Continue”:
{ Name - O nome que quer dar à sua impressora (normalmente um nome simples e curto, por
exemplo “hp710c”);
{ Location – O local físico onde se situa a sua impressora (pode deixar o campo vazio);
{ Description – Descrição mais pormenorizada da sua impressora (por exemplo “Impressora do
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No ecrã seguinte (figura 7.6) seleccione o dispositivo onde está ligada a sua impressora e pressione em
“Continue”. O mais comum é esta estar ligada a por uma porta paralela ou uma porta USB.
Se for uma porta paralela, seleccione “Parallel Port #1” (se a sua impressora ser uma Canon escolha
“Parallel Port #1 (CANON)”, se for uma Epson escolha “Parallel Port #1 (EPSON)”).
Se for uma porta USB, então seleccione a opção que tiver o modelo da sua impressora à frente (por exemplo
“USB Printer #1 (HP DeskJet 710C)”).
Se aparecerem duas vezes a mesma marca, como por exemplo as impressoras Hewlett Packard em que
existem dois campos que se podem escolher, “HP” ou “HEWLETT-PACKARD”, escolha a primeira opção da
lista.
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Por último, no ecrã da figura 7.8 seleccione o modelo da sua impressora. Se existir mais do que uma opção
para a sua impressora seleccione a opção que diz “recommended” e anote o nome completo dessa opção
porque irá precisar dele mais tarde.
Se não encontrar o modelo da sua impressora, e no ecrã anterior (figura 7.7) existe outra entrada para a
marca da sua impressora, volte atrás usando o botão de retrocesso do browser e seleccione a outra opção
para a marca da impressora. Depois clique em “Continue”, e verifique se agora já aparece o modelo.
E acabou de instalar a sua impressora, mas não feche já esta última página (figura 7.9).
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Para testar se a impressora está correctamente instalada, pode imprimir uma página de teste. No último ecrã
(figura 10.9) que lhe aparece clique no link com o nome da sua impressora.
No ecrã da figura 7.10 clique em “Print Test Page” e aguarde. Se tudo correu bem a sua impressora deve
imprimir uma página de teste perfeita.
O ficheiro que contêm as configurações da impressão (cores, fontes, entre outros) é um ficheiro do tipo PPD.
Este ficheiro é necessário para poder imprimir na sua impressora.
Assim, é preciso saber a sua localização no sistema. Para tal, abra uma consola e escreva o seguinte
comando:
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cd /usr/share/cups/model/
De seguida, execute o comando abaixo para procurar o model da sua impressora (“xxx” é o número do
modelo da sua impressora):
Deverá obter como resultado todos os ficheiros PPD disponíveis para a sua impressora, s em formato
compactado (.gz):
./Canon/BJC-7100-bjc800.ppd.gz
./Canon/BJC-7100-gimp-print-ijs.ppd.gz
./Canon/BJC-7100-gimp-print.ppd.gz
./Epson/EPL-7100-gimp-print-ijs.ppd.gz
./Epson/EPL-7100-gimp-print.ppd.gz
./Epson/EPL-7100-laserjet.ppd.gz
./HP/DeskJet_710C-pnm2ppa.ppd.gz
./HP/OfficeJet_710-cdj670.ppd.gz
./HP/OfficeJet_710-gimp-print-ijs.ppd.gz
./HP/OfficeJet_710-gimp-print.ppd.gz
./HP/OfficeJet_710-hpijs.ppd.gz
./Lexmark/Optra_C710-Postscript.ppd.gz
./stp/bjc-7100.ppd.gz
Seleccione o ficheiro que tenha o nome que mais se aproxime com o escolhido quando configurou a
impressora através do browser (o qual lhe foi pedido para anotar), e copie-o para a sua directoria pessoal:
cp xxx.ppd.gz ~
cd ~
gunzip xxx.ppd.gz
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Para poder imprimir através do OpenOffice terá que primeiro adicionar a impressora. Para isso aceda ao
menu K → OpenOffice.org 1.1.0 → Administração de Impressoras do OpenOffice.org 1.1.0 (figura 7.11) e
seleccione “Nova Impressora”.
Está agora no ecrã para seleccionar o controlador (figura 7.12). Se a sua impressora não se encontrar entre
as que estão listadas, carregue em “Importar”.
No ecrã seguinte seleccione a sua directoria pessoal (onde está o ficheiro PPD) e carregue em “Seleccionar”.
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No ecrã da figura 7.13 seleccione o controlador e carregue em “OK”. Agora já deve aparecer a sua
impressora para a escolher (figura 7.14), seleccione-a e carregue em “Seguinte”.
No próximo ecrã (figura 7.15) escreva “/opt/kde3/bin/kprinter” como linha de comandos e carregue em
“Seguinte.
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Por último, dê um nome à sua impressora, seleccione-a como impressora padrão, se desejar, e carregue em
“Criar”.
Tem agora a impressora configurada no OpenOffice. Para imprimir uma página de teste seleccione a
impressora que instalou e carregue em “Página-Teste”. Se tudo correr bem será impressa uma página de
teste na sua impressora.
Para configurar a sua impressora no editor de imagens Gimp é necessário abrir primeiro uma imagem. A
seguir carregue com o botão direito do rato em cima da imagem e seleccione Arquivo → Print (figura 7.17).
Na janela (figura 7.18) seleccione “Nova Impressora”, atribua um nome à sua impressora e carregue em
“OK”.
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Depois seleccione o nome que acabou de inserir e carregue em “Configurar Impressora”. Se a sua
impressora não aparecer na lista (figura 7.19), seleccione “PostScript Level 2” e depois seleccione o ficheiro
PPD que copiou para a sua directoria pessoal. Como linha de comandos escreva “/opt/kd3/bin/kprinter” e
carregue em “OK”.
No ecrã principal (figura 7.18) não se esqueça de definir as suas opções, nomeadamente o “Tamanho do
Media” que deve ser A4 e verifique sempre a pré-visualização à esquerda para garantir que o formato que
pretende imprimir é o correcto.
Se a sua impressora for muito recente é possível que ainda não exista suporte para ela. Assim sendo,
escolha o modelo mais parecido (por exemplo o modelo anterior) e experimente. Se não encontra nenhuma
referência à marca e/ou modelo da sua impressora consulte a página
http://www.linuxprinting.org/printer_list.cgi e procure pela sua impressora.
{ http://www.linuxprinting.org
{ http://www.cups.org/
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8. Sugestões de Segurança
O nosso sistema pode ser potencialmente atacado se tivermos serviços (daemons) abertos para o exterior e
se estes forem inseguros.
1 A – Um serviço “aberto” é um serviço que está disponível e à escuta de pedidos numa determinada porta.
Para verificar que “portas” (ou porto) estão abertos, execute o comando:
# netstat -a | more
O comando “netstat -a“ mostra as portas, enquanto o “| more” serve para mostrar página-a-página.
A primeira página (figura 8.1) mostra os serviços com portas abertas, uma por linha. Neste caso: sunrpc,
X11, ipp, smtp, ssh, etc...
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Para descobrir qual o processo que está a abrir a “porta” em questão, execute o comando (como root):
# lsof -i :ssh
Neste caso, o comando é dado com o argumento “-i :ssh” para que seja devolvido qual o processo que abriu
a porta do serviço SSH. Sabemos que a porta do serviço SSH está aberta através do comando “netstat”.
1 C – Para fechar um serviço, temos de saber se: i) é lançado por intermédio do Inetd (o super-servidor que
lança outros serviços) ou se ii) ele é autónomo (standalone).
1.
2. Inetd
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Cada linha indica um serviço. As linhas que começam por “#” significam que estão comentados e, portanto, o
serviço respectivo está desactivado.
Na figura 11.3, apenas o serviço FTP está activo pois é o único que não está comentado.
Para um serviço ser lançado, ele tem de estar como link presente na directoria /etc/init.d/rc3.d (se for esse o
nível em que o servidor é executado). Existem 2 links para o serviço: um começado por “S” e outro por “K”.
Para pôr um serviço a arrancar no reinicio do sistema utilize o Lucas ou xLucas (Administração de Sistema –
Inicialização de Serviços).
Os serviços activos através de INETD (e alguns standalone) podem ser configurados para que respondam a
16
apenas algumas redes.
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Na Política Aberta deixamos tudo aberto por defeito e colocamos regras a limitar algumas redes ou serviços.
Para implementar tais políticas, temos de editar dois ficheiros da seguinte forma:
/etc/hosts.allow /etc/hosts.deny
sshd: .rededosmaus.pt,
Política Aberta ALL: ALL
193.136.188.1
Política Fechada sshd: .rededosbons.pt ALL: ALL
No primeiro caso (Aberta) deixamos tudo aberto por omissão (hosts.allow) excepto as ligações vindas do
domínio .rededosmaus e do IP 193.136.188.1. No segundo caso, deixamos tudo fechado excepto ligações
SSH cujo pedido venha de “.rededosbins.pt”.
O software instalado pode ter vulnerabilidades que entretanto tenham sido emendadas. Nesse sentido, o
Linux Caixa Mágica disponibiliza regularmente pacotes de actualização.
# rpm -qa
Para verificar quais as resoluções disponibilizadas recentemente pela Caixa Mágica, execute:
# cmUpdate --checknew
# cmUpdate --update
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Neste caso, o pacote poderá não funcionar correctamente se os pacotes de que ele depende forem cruciais
para a sua execução.
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9. Glossário
Gestor de Janelas- o gestor de janelas (Windows Manager) é aplicação responsável pela gestão das várias
aplicações gráficas, a forma como estas se comportam no desktop e como se relacionam entre si. Exemplos
de gestores de janelas: fvwm2, window maker, kwm, enlightment, etc...
Imagem- o termo “imagem” -no contexto da criação da disquete de arranque- tem como significado o ficheiro
que irá ser copiado para dentro da disquete e que é uma imagem de um pequeno sistema operativo.
Login - O termo Login pode ser aplicado em dois sentidos. Login é a palavra que serve de identificação de
entrada no sistema. Mas, por outro lado, Login também é o acto de entrar no sistema após a validação
correcta da palavra passe.
Linux -O Linux é um Sistema Operativo. Mais concretamente, é o ”kernel”(núcleo) que faz o interface entre a
máquina (”hardware”) e as aplicações (”software”).
Ponto de montagem - o ponto de montagem, ou “mounting point”, informa-nos sobre o local onde uma
partição irá ser montada. No Linux, todas as partições e dispositivos encontram-se disponíveis sob a forma
de directorias dispostas numa única árvore. Assim, não existe a noção de “drive” A: ou C:, mas antes de
directorias. A “drive” de disquetes encontra-se geralmente “montada” (isto é, disponível) em “/mnt/floppy” e o
CD-ROM em “/mnt/cdrom”, na mesma árvore de directorias. Antes de aceder a esses dispositivos é
necessário montá-los, utilizando o comando “mount”.
Partição - é uma parte autónoma do disco rígido, sendo este composto por uma ou mais partições. Podem
ser primárias ou extendidas. O número máximo de partições primárias por disco é de quatro. Um sistema
operativo tem de ser instalado numa partição primária.
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10. Anexos
cmConfigWeb (porto 4999) - Utilitário que permite visualizar as paginas do interface Internet@HOME
utilizando o porto 4999 e o servidor web Apache.
CVS - Concurrent Versions System (porto 2401) - Sistema de controlo de versões que permite
acompanhar diferentes versões do desenvolvimento do código-fonte. No entanto, o CVS não mantém
múltiplas versões dos ficheiros mas sim uma única cópia e registos de todas as alterações efectuadas. Caso
seja necessária uma determinada versão de um ficheiro, o CVS reconstrói essa versão com base nos seus
registos. O CVS não é um sistema de configuração mas uma forma de controlar versões diferentes do
código-fonte desenvolvido ao longo do tempo.
DHCP Dynamic Host Configuration Protocol - Protocolo para atribuir endereços IP dinâmicos a
dispositivos de rede. O facto de ser dinâmico significa que o endereço poderá ser diferente de cada vez que
se faz uma ligação à rede.
DICT - Dictionary Server Protocol (porto 2628) - Protocolo baseado na transacção TCP query/response
que permite a um cliente aceder a um dicionário de definições a partir de um conjunto de bases de dados de
língua natural.
DNS - Domain Name System (porto 53) - Serviço de Internet que traduz nomes de domínios em endereços
IP. Os nomes de domínios são mais fáceis de lembrar, sendo por isso mais utilizados, mas a Internet baseia-
se na realidade em endereços IP. Assim, de cada vez que se insere um domínio este serviço tem que
traduzir o nome no endereço correspondente.
Finger (porto 79) - Programa que recebe um endereço de correio electrónico (email) e devolve informação
relativa ao utilizador que o possui, informação esta que é primeiro introduzida no sistema.
FTP - File Transfer Protocol (porto 21) - É um dos três protocolos preliminares na rede (correio, WWW e
FTP), e consiste num conjunto de regras que definem o modo como os computadores podem partilhar
ficheiros através da Internet. Devido ao seu desenho, permite que máquinas diferentes usando sistemas
operativos e hardware diferentes possam trocar ficheiros de forma segura.
LDAP - Lightweight Directory Access Protocol (porto 389) - Conjunto de protocolos que permitem o
acesso a directórios de informação.
LDAP SSL (porto 636) - LDAP utilizando uma ligação de rede potencialmente encriptada (SSL).
HTTP - HyperText Transfer Protocol (porto 80) - Protocolo utilizado pela World Wide Web, que define
como as mensagens são formatadas e transmitidas e que acções os web browsers e web servers devem
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ICQ Chat (porto 4000) - Programa de messaging online utilizado como ferramenta de conferencia por
utilizadores na rede para chat, email, transferências de ficheiros, jogos de computador, entre outros.
ident/auth (porto 113) - Protocolo de identificação que oferece um meio de identificar um utilizador numa
determinada ligação TCP. Isto é, dado um par de números de porto é retornado qual o dono da ligação no
sistema do servidor. Anteriormente, este protocolo denominava-se Protocolo de autenticação do servidor.
IMAP - Internet Messaging Access Protocol (porto 993) - Método de aceder ao correio electrónico ou a
uma lista de mensagens mantidas no servidor de email. Permite a um programa de email cliente aceder
remotamente a mensagens armazenadas num servidor e apenas fazer o download para a máquina local das
que se quiser.
IPP - Internet Printing Protocol (porto 631) - Protocolo do tipo cliente-servidor que permite que o lado
servidor seja quer um servidor de impressão quer uma impressora à parte com capacidades de rede
incorporadas.
IRC - Internet Relay Chat (porto 194) - Protocolo baseado em texto, em que o cliente pode ser um simples
socket capaz de ligar a um servidor.
ISAKMP - Internet security key management (porto 500) - Define procedimentos e formatos de pacotes
para estabelecer, negociar, modificar e suprimir associações de segurança. As associações de segurança
contêm toda a informação necessária para a execução de vários serviços de segurança da rede. Define
também payloads para trocar dados de geração e autenticação.
Kerberos (porto 88) - Sistema de autenticação de rede para utilização em redes fisicamente inseguras,
baseado num modelo de distribuição de chaves apresentado por Needham e Schroeder. Permite que
entidades, comunicando entre si através de redes, possam provar a sua identidade sem enviar dados que
possam permitir um ataque ou que alguém se faça passar pelas entidades. Oferece também integridade e
sigilo dos dados usando sistemas de criptografia.
Line Printer Spooler (porto 515) - Protocolo de impressão que utiliza TCP/IP para estabelecer ligações
entre impressoras e estações de trabalho numa rede.
Linuxconf Linux Web based Administration (porto 98) - Sistema de administração para o sistema
operativo Linux.
MTA - Mail Transport Agent - Software responsável pela entrega das mensagens de um computador para
outro. O qmail, o Sendmail e o Postfix são alguns dos exemplos mais conhecidos.
Nessus Security Scanner (porto 1241) - Scanner de segurança para Linux, DEB, Solaris e outros sistemas
Unix. Permite que os relatórios sejam gerados em HTML, XML, LaTeX e ASCII, e sugere soluções para
problemas de segurança.
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NFS - Network File System (porto 2049) - Aplicação cliente-servidor que permite a todos os utilizadores de
uma rede acederem a ficheiros partilhados armazenados em computadores diferentes e manipulá-los, se
estes estiverem em discos rígidos. O NFS oferece acesso aos ficheiros através de um interface denominado
Virtual File System (VFS) executado por cima do TCP/IP.
NNTP - Network News Transfer Protocol (porto 119) - Protocolo utilizado para distribuição, inquérito,
recuperação e afixação de artigos de notícia usando uma transmissão stream-based de confiança entre a
comunidade ARPA-Internet. O NNTP é desenhado de modo a que os artigos sejam armazenados numa base
de dados central, permitindo que um subscritor seleccione apenas os artigos que deseja ler. São também
oferecidas as funcionalidades de indexação, referenciação cruzada e expiração de mensagens mais antigas.
NTP - Network Time Protocol (porto 123) - Protocolo que assegura a sincronização precisa do relógio de
um computador numa rede de computadores.
Ping - Permite determinar se um determinado endereço IP é acessível que funciona enviando um pacote
para um endereço específico e esperar pela resposta. É usado principalmente para resolver problemas de
ligações de Internet.
POP - Post Office Protocol - Protocolo utilizado para recuperação de email de um servidor de mail. Existem
duas versões, a primeira denominada POP2 (porto 109), que se tornou um standard nos anos 80, e a mais
recente denominada POP3 (porto 110), que pode ser utilizada com ou sem SMTP.
PPTP - Point-to-Point Transfer Protocol (porto 1723) - Conjunto de regras de comunicação que permite o
acesso à rede através da Internet, utilizando um computador remoto ou um computador portátil, à velocidade
dos modems locais. A informação transferida é encriptada, o que oferece a segurança necessária para
aceder ou enviar informação sensível.
SMTP - Simple Mail Transfer Protocol (porto 25) - Protocolo de transferência de mensagens de correio
electrónico mais utilizado na Internet. É utilizado para transferir mensagens entre servidores MTA, utilizando
uma linguagem simples, mas eficaz, em que o servidor emissor da mensagem "questiona" o servidor
receptor e este "responde". Não é necessária autenticação nesta conversação.
SNMP - Simple Network Management Protocol (porto 161) - Facilita a troca de informação de gestão
entre dispositivos de rede, permitindo a gestão do desempenho da mesma, planear o seu crescimento, e
encontrar e resolver problemas.
Socks Application Proxy (porto 1080) - Protocolo que oferece uma estrutura flexível para aplicações
cliente-servidor, para o desenvolvimento de comunicações seguras, integrando-as facilmente com outras
tecnologias de segurança.
SSH – Remote Login Protocol (porto 22) - Programa para fazer uma ligação a um computador numa rede,
de modo a executar comandos numa máquina remota, para mover ficheiros de uma máquina para outra, e
oferece autenticação e comunicações seguras através de canais inseguros. Protege a rede de ataques como
spoofing de IP ou de DNS. Ao utilizar um login do ssh toda a sessão, incluindo a transmissão da password,
será encriptada.
SSL - Secure Sockets Layer - Permite a transmissão de documentos privados através da Internet. Funciona
utilizando uma chave pública para encriptar os dados que são transmitidos através de uma ligação SSL.
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SUN Remote Procedure Call (porto 111) - O protocolo Remote Procedure Call (RPC) permite um programa
num computador execute um programa no computador servidor. Utilizando o RPC o utilizador não necessita
de especificar procedimentos para o servidor, o programa cliente envia uma mensagem ao servidor com
determinados argumentos e o servidor retorna uma mensagem contendo os resultados da execução do
programa.
SWAT – Samba Web Administration Tool (porto 901) - Ferramenta de administração que permite
configurar um servidor Samba a partir de um browser web.
syslog – System Logging (porto 514) - Permite codificar mensagens por nível e por facilidade. Os níveis
podem ser considerados como os vários níveis de um problema (por exemplo: aviso, erro, emergência),
enquanto que as facilidades são consideradas áreas de um serviço (por exemplo: impressão, email, rede). O
syslog permite também que se redireccione as entradas de um log para outra máquina para processamento,
funcionado assim como um gestor de erros distribuído.
TCP - Transmission Control Protocol - Um dos principais protocolos em redes TCP/IP. Este protocolo
activa dois hosts para estabelecer uma ligação e para troca de dados, garantindo a entrega dos mesmos e
também que os pacotes serão entregues pela mesma ordem com que foram enviados.
Telnet (porto 23) - Programa de emulação de um terminal para redes TCP/IP que é executado num
computador e liga este a um outros computadores na rede. A partir dessa ligação será possível executar
comandos como se se estivesse no outro computador, controlá-lo e comunicar com outros servidores na
rede a partir deste.
Traceroute (porto 33434) - Permite seguir um pacote desde um computador até um host na Internet,
mostrando quantos hops o pacote requere para atingir o host e quanto tempo demora cada hop.
UDP - User Datagram Protocol - Protocolo sem ligação que é executado em redes IP, e que fornece
poucos serviços de recuperação de erros, oferecendo no entanto um modo directo de enviar e receber
datagramas através de uma rede IP. É utilizado principalmente para emitir mensagens através da rede.
VNC - Virtual Network Computing (portos 5800 e 5900) - Sistema de controlo remoto que permite
visualizar e interagir com outro computador (servidor) utilizando um simples programa num outro computador
situado em qualquer local na Internet e a partir de diferentes arquitecturas.
Webmin web-based administration for UNIX systems (porto 10000) - Consiste num servidor Web e num
número de programas CGI que actualizam directamente ficheiros de sistema como /etc/inetd.conf
ou /etc/passwd.
Whois (porto 43) - Permite obter informação sobre um nome de domínio ou endereço IP.
Windows Networking – NetBIOS (portos 137 a 139) - É um interface de software e não propriamente um
protocolo de rede. Especifica os serviços que devem estar disponíveis sem colocar qualquer restrição ao
protocolo utilizado para implementar esses serviços. Este interface foi desenhado inicialmente para sistemas
de computadores IBM executando PC-DOS ou MS-DOS.
X Display Manager Control Protocol (porto 177) - Utilizado por terminais X (e servidores X em geral) para
activar uma sessão com um sistema remoto através da rede.
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X Window System (portos 6000 a 6019, e 6063) - Sistema de gráficos utilizado como infra-estrutura gráfica
principal em sistemas Unix e Linux.
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Número de
Número de
CIDR Decimal Endereços Classe
Endereços
utilizáveis
/1 128.0.0.0 2.147.483.648 2.147.483.646 Classe A – 128
/2 192.0.0.0 1.073.741.824 1.073.741.822 Classe A – 64
/3 240.0.0.0 536.870.912 536.870.910 Classe A – 32
/4 224.0.0.0 268.435.456 268.435.454 Classe A – 16
/5 248.0.0.0 134.217.728 134.217.726 Classe A – 8
/6 252.0.0.0 67.108.864 67.108.862 Classe A – 4
/7 254.0.0.0 33.554.432 33.554.430 Classe A – 2
/8 255.0.0.0 16.777.216 16.777.214 Classe A
/9 255.128.0.0 8.388.608 8.388.606 Classe B – 128
/10 255.192.0.0 4.194.304 4.194.302 Classe B – 64
/11 255.224.0.0 2.097.152 2.097.150 Classe B – 32
/12 255.240.0.0 1.048.576 1.048.574 Classe B – 16
/13 255.248.0.0 524.288 524.286 Classe B – 8
/14 255.252.0.0 262.144 262.142 Classe B – 4
/15 255.254.0.0 131.072 131.070 Classe B – 2
/16 255.255.0.0 65.536 65.534 Classe B
/17 255.255.128.0 32.768 32.766 Classe C – 128
/18 255.255.192.0 16.384 16.382 Classe C – 64
/19 255.255.224.0 8.192 8.190 Classe C – 32
/20 255.255.240.0 4.096 4.094 Classe C – 16
/21 255.255.248.0 2.048 2.046 Classe C – 8
/22 255.255.252.0 1.024 1.022 Classe C – 4
/23 255.255.254.0 512 510 Classe C – 2
/24 255.255.255.0 256 254 Classe C
/25 255.255.255.128 128 126 -
/26 255.255.255.192 64 62 -
/27 255.255.255.224 32 30 -
/28 255.255.255.240 16 14 -
/29 255.255.255.248 8 6 -
/30 255.255.255.252 4 2 -
/31 255.255.255.254 2 0 (não usado)
/32 255.255.255.255 1 1 -
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O software desenvolvido no âmbito do Linux Caixa Mágica encontra-se sob licença GPL.
Preamble
The licenses for most software are designed to take away your freedom to share and change it. By contrast,
the GNU General Public License is intended to guarantee your freedom to share and change free software--to
make sure the software is free for all its users. This General Public License applies to most of the Free
Software Foundation's software and to any other program whose authors commit to using it. (Some other
Free Software Foundation software is covered by the GNU Library General Public License instead.) You can
apply it to your programs, too.
When we speak of free software, we are referring to freedom, not price. Our General Public Licenses are
designed to make sure that you have the freedom to distribute copies of free software (and charge for this
service if you wish), that you receive source code or can get it if you want it, that you can change the software
or use pieces of it in new free programs; and that you know you can do these things.
To protect your rights, we need to make restrictions that forbid anyone to deny you these rights or to ask you
to surrender the rights. These restrictions translate to certain responsibilities for you if you distribute copies of
the software, or if you modify it.
For example, if you distribute copies of such a program, whether gratis or for a fee, you must give the
recipients all the rights that you have. You must make sure that they, too, receive or can get the source code.
And you must show them these terms so they know their rights.
We protect your rights with two steps: (1) copyright the software, and (2) offer you this license which gives you
legal permission to copy, distribute and/or modify the software.
Also, for each author's protection and ours, we want to make certain that everyone understands that there is
no warranty for this free software. If the software is modified by someone else and passed on, we want its
recipients to know that what they have is not the original, so that any problems introduced by others will not
reflect on the original authors' reputations.
Finally, any free program is threatened constantly by software patents. We wish to avoid the danger that
redistributors of a free program will individually obtain patent licenses, in effect making the program
proprietary. To prevent this, we have made it clear that any patent must be licensed for everyone's free use or
not licensed at all.
The precise terms and conditions for copying, distribution and modification follow.
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0. This License applies to any program or other work which contains a notice placed by the copyright holder
saying it may be distributed under the terms of this General Public License. The "Program", below, refers to
any such program or work, and a "work based on the Program" means either the Program or any derivative
work under copyright law: that is to say, a work containing the Program or a portion of it, either verbatim or
with modifications and/or translated into another language. (Hereinafter, translation is included without
limitation in the term "modification".) Each licensee is addressed as "you".
Activities other than copying, distribution and modification are not covered by this License; they are outside its
scope. The act of running the Program is not restricted, and the output from the Program is covered only if its
contents constitute a work based on the Program (independent of having been made by running the
Program). Whether that is true depends on what the Program does.
1. You may copy and distribute verbatim copies of the Program's source code as you receive it, in any
medium, provided that you conspicuously and appropriately publish on each copy an appropriate copyright
notice and disclaimer of warranty; keep intact all the notices that refer to this License and to the absence of
any warranty; and give any other recipients of the Program a copy of this License along with the Program.
You may charge a fee for the physical act of transferring a copy, and you may at your option offer warranty
protection in exchange for a fee.
2. You may modify your copy or copies of the Program or any portion of it, thus forming a work based on the
Program, and copy and distribute such modifications or work under the terms of Section 1 above, provided
that you also meet all of these conditions:
2. a) You must cause the modified files to carry prominent notices stating that you changed the files and
the date of any change.
3. b) You must cause any work that you distribute or publish, that in whole or in part contains or is derived
from the Program or any part thereof, to be licensed as a whole at no charge to all third parties under
the terms of this License.
4. c) If the modified program normally reads commands interactively when run, you must cause it, when
started running for such interactive use in the most ordinary way, to print or display an announcement
including an appropriate copyright notice and a notice that there is no warranty (or else, saying that you
provide a warranty) and that users may redistribute the program under these conditions, and telling the
user how to view a copy of this License. (Exception: if the Program itself is interactive but does not
normally print such an announcement, your work based on the Program is not required to print an
announcement.)
These requirements apply to the modified work as a whole. If identifiable sections of that work are not derived
from the Program, and can be reasonably considered independent and separate works in themselves, then
this License, and its terms, do not apply to those sections when you distribute them as separate works. But
when you distribute the same sections as part of a whole which is a work based on the Program, the
distribution of the whole must be on the terms of this License, whose permissions for other licensees extend
to the entire whole, and thus to each and every part regardless of who wrote it.
Thus, it is not the intent of this section to claim rights or contest your rights to work written entirely by you;
rather, the intent is to exercise the right to control the distribution of derivative or collective works based on the
Program.
In addition, mere aggregation of another work not based on the Program with the Program (or with a work
based on the Program) on a volume of a storage or distribution medium does not bring the other work under
the scope of this License.
3. You may copy and distribute the Program (or a work based on it, under Section 2) in object code or
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executable form under the terms of Sections 1 and 2 above provided that you also do one of the following:
1. a) Accompany it with the complete corresponding machine-readable source code, which must be
distributed under the terms of Sections 1 and 2 above on a medium customarily used for software
interchange; or,
2. b) Accompany it with a written offer, valid for at least three years, to give any third party, for a charge
no more than your cost of physically performing source distribution, a complete machine-readable copy
of the corresponding source code, to be distributed under the terms of Sections 1 and 2 above on a
medium customarily used for software interchange; or,
3. c) Accompany it with the information you received as to the offer to distribute corresponding source
code. (This alternative is allowed only for noncommercial distribution and only if you received the
program in object code or executable form with such an offer, in accord with Subsection b above.)
The source code for a work means the preferred form of the work for making modifications to it. For an
executable work, complete source code means all the source code for all modules it contains, plus any
associated interface definition files, plus the scripts used to control compilation and installation of the
executable. However, as a special exception, the source code distributed need not include anything that is
normally distributed (in either source or binary form) with the major components (compiler, kernel, and so on)
of the operating system on which the executable runs, unless that component itself accompanies the
executable.
If distribution of executable or object code is made by offering access to copy from a designated place, then
offering equivalent access to copy the source code from the same place counts as distribution of the source
code, even though third parties are not compelled to copy the source along with the object code.
4. You may not copy, modify, sublicense, or distribute the Program except as expressly provided under this
License. Any attempt otherwise to copy, modify, sublicense or distribute the Program is void, and will
automatically terminate your rights under this License. However, parties who have received copies, or rights,
from you under this License will not have their licenses terminated so long as such parties remain in full
compliance.
5. You are not required to accept this License, since you have not signed it. However, nothing else grants you
permission to modify or distribute the Program or its derivative works. These actions are prohibited by law if
you do not accept this License. Therefore, by modifying or distributing the Program (or any work based on the
Program), you indicate your acceptance of this License to do so, and all its terms and conditions for copying,
distributing or modifying the Program or works based on it.
6. Each time you redistribute the Program (or any work based on the Program), the recipient automatically
receives a license from the original licensor to copy, distribute or modify the Program subject to these terms
and conditions. You may not impose any further restrictions on the recipients' exercise of the rights granted
herein. You are not responsible for enforcing compliance by third parties to this License.
7. If, as a consequence of a court judgment or allegation of patent infringement or for any other reason (not
limited to patent issues), conditions are imposed on you (whether by court order, agreement or otherwise) that
contradict the conditions of this License, they do not excuse you from the conditions of this License. If you
cannot distribute so as to satisfy simultaneously your obligations under this License and any other pertinent
obligations, then as a consequence you may not distribute the Program at all. For example, if a patent license
would not permit royalty-free redistribution of the Program by all those who receive copies directly or indirectly
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distribution of the Program.
If any portion of this section is held invalid or unenforceable under any particular circumstance, the balance of
the section is intended to apply and the section as a whole is intended to apply in other circumstances.
It is not the purpose of this section to induce you to infringe any patents or other property right claims or to
contest validity of any such claims; this section has the sole purpose of protecting the integrity of the free
software distribution system, which is implemented by public license practices. Many people have made
generous contributions to the wide range of software distributed through that system in reliance on consistent
application of that system; it is up to the author/donor to decide if he or she is willing to distribute software
through any other system and a licensee cannot impose that choice.
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This section is intended to make thoroughly clear what is believed to be a consequence of the rest of this
License.
8. If the distribution and/or use of the Program is restricted in certain countries either by patents or by
copyrighted interfaces, the original copyright holder who places the Program under this License may add an
explicit geographical distribution limitation excluding those countries, so that distribution is permitted only in or
among countries not thus excluded. In such case, this License incorporates the limitation as if written in the
body of this License.
9. The Free Software Foundation may publish revised and/or new versions of the General Public License from
time to time. Such new versions will be similar in spirit to the present version, but may differ in detail to
address new problems or concerns.
Each version is given a distinguishing version number. If the Program specifies a version number of this
License which applies to it and "any later version", you have the option of following the terms and conditions
either of that version or of any later version published by the Free Software Foundation. If the Program does
not specify a version number of this License, you may choose any version ever published by the Free
Software Foundation.
10. If you wish to incorporate parts of the Program into other free programs whose distribution conditions are
different, write to the author to ask for permission. For software which is copyrighted by the Free Software
Foundation, write to the Free Software Foundation; we sometimes make exceptions for this. Our decision will
be guided by the two goals of preserving the free status of all derivatives of our free software and of
promoting the sharing and reuse of software generally.
NO WARRANTY
11. BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR THE
PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISE STATED
IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE PROGRAM "AS IS"
WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED, INCLUDING, BUT NOT
LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND FITNESS FOR A PARTICULAR
PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH
YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE, YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY
SERVICING, REPAIR OR CORRECTION.
12. IN NO EVENT UNLESS REQUIRED BY APPLICABLE LAW OR AGREED TO IN WRITING WILL ANY
COPYRIGHT HOLDER, OR ANY OTHER PARTY WHO MAY MODIFY AND/OR REDISTRIBUTE THE
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SPECIAL, INCIDENTAL OR CONSEQUENTIAL DAMAGES ARISING OUT OF THE USE OR INABILITY TO
USE THE PROGRAM (INCLUDING BUT NOT LIMITED TO LOSS OF DATA OR DATA BEING RENDERED
INACCURATE OR LOSSES SUSTAINED BY YOU OR THIRD PARTIES OR A FAILURE OF THE
PROGRAM TO OPERATE WITH ANY OTHER PROGRAMS), EVEN IF SUCH HOLDER OR OTHER PARTY
HAS BEEN ADVISED OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGES.
2 Tudo em minúsculas
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5 Ver glossário
7 Ver glossário
15 Pode correr um DNS somente para a sua rede interna, no entanto não será possível comunicar com o exterior através do nome de domínio que lá
colocar. Somente lhe permitirá enviar e receber mensagens da sua rede local.
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