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desenvolver uma distribuição de Linux com uma série de caracterı́sticas que a torne mais
fácil de instalar e configurar
divulgar/documentar essa distribuição de forma a que chegue a todos os potenciais uti-
lizadores portugueses
Assim, propomos durante um ano desenvolver uma distribuição para o mercado lusófono que
seja verdadeiramente intuitiva e fácil de instalar.
Mais concretamente, propomos duas variações:
Facilidade de Instalação
Facilidade de Manutenção
Custo Zero do software
Fiabilidade
Adequado a diferentes tipos de hardware
Diversidade de Aplicações
Processo de Instalação
Uma vez que o ”Servidor Mágico”será normalmente utilizado por indivı́duos com alguns con-
hecimentos informáticos, esta solução incidirá principalmente na possibilidade de instalar e con-
figurar serviços através dum interface user-friendly - intuitivo e explı́cito.
Uma das vantagens que julgamos pertinente na solução ”Servidor Mágico”é a de que a configuração
dos serviços poderá ser efectuada através de um interface gráfico, apesar da máquina poder não
ter X-windows instalado (que é bastante bom para o caso de máquinas mais antigas), que nor-
malmente não é necessário num servidorr. Aliás, a ideia é que esta máquina nem precisa de
monitor após uma pré-instalação muito simples. Depois dessa pré-instalação, pode desligar-se
o monitor, ligar a máquina à rede e aceder através de um browser noutro PC qualquer e sobre
qualquer Sistema Operativo.
Caracterı́sticas Principais do ”Servidor Mágico”:
Facilidade de Instalação
Facilidade de Manutenção
Custo Zero do software
Fiabilidade
Adequado a diferentes tipos de hardware
Diversidade de Aplicações
Gestão de Utilizadores
Servidor de Ficheiros
Servidor Web
Servidor de Mail
Servidor de FTP
Servidor de DNS
Firewall (masquerading)
A reutilização de computadores antigos surge talvez como uma consequência deste processo de
fácil instalação, pois qualquer curioso acerca do Sistema Operativo Linux poderá instalar tanto
uma estação de trabalho para experimentar o sistema, como utilizá-lo para servir de ”router”lá
em casa, onde queria partilhar o acesso à internet (de forma segura, claro), pois já tem o seu
computador portátil, o computador da mulher e o computador dos filhos (e poderá ainda ter uma
intranet onde cada um dos habitantes da casa coloca ”online”(dentro de casa) os seus documentos
em páginas HTML, desde catálogos de fotografias às notas que o filho teve na escola).
Quanto à distribuição do CD-Rom, esta será efectivamente gratuita. No entanto, obviamente,
serão suportados os custos da gravação do CD e dos portes de envio. Ou seja, quem quiser uma
cópia poderá fazê-la em casa (a partir de um CD de um amigo) ou fazer o download directo da
internet e nesse caso não paga absolutamente nada!
Como já devem ter percebido, o nome ”Caixa Mágica”tem algo haver com a televisão - a caixa
mágica original - não no sentido de inovação absoluta do termo, mas no sentido de permitir ao
utilizador ligar e desligar o equipamento, em trabalho ou lazer, sem ter de se preocupar com o
que se passa pelo meio... isto é... é claro que o utilizador tem de ler o ”manual de instruções”para
”configurar a televisão”, mas não terá de ler 3 calhamaços sobre Sistemas Operativos, TCP/IP e
Internet e/ou passar algumas horas em frente a um computador a navegar pela internet à procura
de respostas para coisas que nem ele sabe perguntar.
Muito ambiciosos? Sim.
Pensamos que é este o momento do Linux e da ”imensa maioria barulhenta- constituı́da por nós
todos- perseguir um objectivo: apresentar uma alternativa credı́vel como sistema operativo.
É nossa visão que isso deva ser feito tanto através de formas não comerciais, como comerciais.
Tanto através de acções concertadas (P3M), como independentes (Checkpoint).
Mais do que uma vitória desta equipa, esta é uma vitória do Linux - e nomeadamente do Linus -
e de toda esta comunidade.
Acreditamos na nossa ideia, no nosso potencial enquanto empreendedores deste projecto e no
resultado que alcançaremos. No ntanto, esperamos contar com a ajuda de todos vós sempre que
tal for necessário. Com crı́ticas, incentivos, apoios e ajudas.
Ao Expresso, à Sagres e ao Juri do Prémio Milénio agradecemos terem acreditado nesta ideia.
A todos os que se revejam na nossa atitude e visão gostávamos que entrassem em contacto
connosco para eventualmente integrarem a nossa equipa.
Apertem os vossos cintos. Apaguem os cigarros. Sejam bem-vindos a bordo. ;-)
2 Arranque do instalador 15
2.1 CD-ROM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2 Disquete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3 Instalação 19
3.1 Licas - modo texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.2 xLicas - modo gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4 Conclusão da instalação 49
5 Glossário 51
6 Créditos 53
6.1 Autores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
6.2 Equipa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
6.3 Software utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
6.4 Documentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
A Caixa Mágica é uma distribuição de Linux, significando isto consiste no software de instalação Caixa Mágica
e configuração do Sistema Operativo propriamente dito (o Kernel) e aplicações com diferentes
fins que se poderão utilizar com esse sistema operativo.
A Caixa Mágica destina-se a todos os utilizadores que pretendam ter no seu computador o Linux Destinatários
instalado, servindo-se para isso dos programas desenvolvidos pelo Projecto Caixa Mágica.
Poderão utilizar a Caixa Mágica todos os utilizadores que tiverem um computador pessoal com
CD-ROM e com espaço no disco rı́gido do computador.
Não é necessário ter um disco especı́fico para Linux, podendo este partilhar um disco com outro
sistema operativo. Apesar disto, a forma mais fácil e segura de instalar o Linux é num disco
autónomo.
É perfeitamente possı́vel e compatı́vel ter o Linux e o MS Windows instalados ambos no mesmo
disco.
O Linux Caixa Mágica pode ser instalado em computadores com caracterı́sticas de Hardware Hardware
humildes como PCs com processadores 486. Neste caso, haverá um interface mais limitado mas necessário
poderá igualmente ser utilizado com todas as funcionalidades do Linux.
... No caso deste manual não responder a todas as questões do utilizador, este deverá
recorrer ao sı́tio da Caixa Mágica na Internet - http://www.caixamagica.org - ou ao
email suporte@caixamagica.org.
Aconselha-se a leitura do documento Linux Empresarial desenvolvido no âmbito do projecto Linux
com o auxilio de pessoas externas ao projecto. Esse documento, que pode ser consultado em Empresarial
1 Ver glossário
2.1. CD-ROM
A forma mais rápida de instalar a Caixa Mágica é inserir o CD da mesma no leitor de CD-ROMs
e re-iniciar o computador.
Se o computador não for muito antigo (tiver aproximadamente menos de quatro anos...) então
deverá arrancar com o instalador a partir do CD-ROM.
Saberá que o arranque foi bem sucedido se aparecer a seguinte imagem no écran: Imagem arranque
Se a imagem não aparecer após o re-iniciar do computador e este tiver arrancado com o sistema
operativo usual, isso significa que uma de duas situações se verifica.
A primeira possibilidade é o computador não estar configurado para na sequência de arranque BIOS mal
o CD-ROM estar primeiro do que o disco. Isto significa que mesmo com o CD-ROM inseri- configurada
do ele continua a tentar arrancar de disco rı́gido. Para o resolver, ver na caixa informativa o
procedimento a tomar.
A segunda hipótese é o seu computador não ter de facto capacidade de arrancar por CD-ROM. BIOS sem
Nesse caso, deve consultar a secção seguinte “Disquete”. capacidade
... No caso de o seu computador não estar configurado para na sequência de arranque
ler do CD-ROM isso significa que deverá proceder a algumas alterações na BIOS. A
BIOS é o chip, ou seja, o circuito integrado que de entre outras funções está encarregue de
chamar o primeiro programa a ser executado.
A sequência de arranque da BIOS é geralmente: disquete, disco. Isto é, numa primeira fase
tentar arrancar de disquete, e numa segunda fase -e apenas se a primeira falhar- arrancar do
disco.
Neste caso, interessa-nos arrancar na seguinte sequência:CD-ROM, disco, disquete. Em primeiro
lugar deve estar o CD-ROM porque é aı́ que se encontra o instalador da Caixa Mágica.
Para proceder a esta configuração deverá no arranque do computador entrar para o software de
configuração de BIOS. A forma de entrar neste software varia de computador para computador,
mas geralmente é efectuado através da pressão da tecla “escape”, “F1” ou “delete” no arranque
do PC.
Depois de entrar no software da BIOS, deverá encontrar a opção da sequência de arranque.
Esta opção varia mais uma vez de fabricante para fabricante, mas é vulgar estar presente sobre
a designação “Boot sequence”.
Após ter colocado o CD-ROM em primeiro lugar dessa opção deverá gravar,sair e re-iniciar o
computador.
2.2. Disquete
Como atrás foi dito, o arranque a partir de disquete torna-se necessário no caso de o seu com-
putador não permitir o arranque directamente do CD-ROM.
Nesse caso, deverá criar uma disquete de arranque que se encarregará de chamar o instalador, o
Licas.
Mesmo que a sua placa permita uma instalaçáo gráfica, a instalação será realizada em modo
texto.
Para proceder à gravação da disquete em ambiente Windows deverá inserir o CD-ROM da Caixa Gravação em
Mágica no seu sistema Windows e passados alguns segundos, e de forma automática, surgirá o Windows
programa reproduzido na figura 2.2.
O programa atrás apresentado serve para poder criar a disquete que lhe permitirá iniciar o pro-
grama de instalação. Se por alguma razão, este programa não surgir de forma automática, com
o explorador de ficheiros,
seleccione
a drive adequada e execute o programa arranque.exe
situada na directoria arranque.
Para proceder a gravação de disquetes, seleccione a pasta “Gravar disquete” (figura 2.3). Nesse
écran, deverá escolher a imagem2 adequada ao seu computador carregando no botão com “...”,
do lado direito do campo “Escolha uma imagem”.
Ao pressionar esse campo (“...”), surgirá uma caixa de diálogo como a apresentado na figura
2.4. Se o seu computador tiver um disco IDE, o normal para os computadores pessoais, escolha
a imagem boot.img. Se por outro lado, o seu computador tiver um disco SCSI (comum nos
servidores) escolha o ficheiro scsi.img.
Depois de seleccionada a imagem (ficheiro atrás descrito), basta inserir-lhe uma disquete limpa3
na sua drive de disquetes e pressionar o botão “Gravar disquete”.
Para outros esclarecimentos, a própria aplicação tem um écran de ajuda acedı́vel através da pasta
“Instruções” .
Em alternativa à aplicação gráfica atrás descrita, pode utilizar um programa mais básico de linha
de comandos.
Para isso, numa janela de DOS, chamar a aplicação RAWWRITE.EXE, localizada
em dentro
do
CD-ROM.
4 Na aplicação indicar que a imagem a copiar está localizada em
e que o destino é a localização A:.De seguida, inserir uma disquete
na “drive” de disquetes e proceder à gravação da disquete.
Após a gravação da disquete, deverá mantê-la na “drive” e re-iniciar o computador.
Gravação em Se já tiver um outro sistema Linux, poderá gravar a disquete a partir dele. Para isso, siga os
Linux seguintes passos:
Cada uma das versões do instalador vai ser tratado em detalhe nas próximas secções.
... A Navegação dentro do Licas é bastante simples e intuitiva. Aqui ficam algumas
ajudas.
Ajuda - todos os écrans têm ajuda e esta pode ser visualizada através da tecla F1
Esquerda - para deslocar o botão activo para a esquerda, deverá pressionar a tecla de
cursor “esquerda” (representado no teclado por uma seta )
Direita - para deslocar o botão activo para a direita verá pressionar a tecla de cursor
“direita” (representado no teclado por uma seta ). Em alternativa poderá utilizar o TAB
(tecla localizada na parte direita do teclado com duas setas em sentidos opostos).
Seleccionar - se desejar “seleccionar” uma opção deverá pressionar a barra de espaços.
Sair da instalação - para sair da instalação deverá escolher o botão “sair” em cada um dos
écrans.
Voltar ao écran anterior - para regressar ao écran anterior ao actual, deverá escolher o
botão voltar. Por razões técnicas, nem sempre é possı́vel esta opção estar presente.
Écran Idioma
Rato Série - o rato série era o rato mais vulgar há alguns anos. Encontra-se
predominantemente nos computadores mais antigos e, como o nome indica, está ligado à
porta série (RS 232) do computador. Esta porta tem os pinos dispostos na horizontal, com
duas fileiras. A fileira de baixo tem 4 pinos e a de cima 5. A porta série do PC é macho e
a do rato é fêmea.
Rato PS2 - o rato PS2 é o que actualmente equipa os computadores que saem de fábrica.
Tem uma ficha horizontal (igual à do teclado) que também é conhecido por mini-dim ou
de 9 contactos.
Rato USB - o rato USB é um rato pouco vulgar mas que se começa a encontrar em com-
putadores mais recentes. A ficha é achatada e encaixada num “slot” horizontal do PC.
No particionamento au-
tomático, os discos rı́gidos
instalados no seu computa-
dor são automaticamente
detectados. Deverá escolher
aquele em que pretende
instalar a Caixa Mágica. De-
pois de escolher e confirmar,
o Licas irá particioná-lo e
formatá-lo. ATENÇÃO:
toda a informação nesse
disco se perderá.
O particionamento manu-
al envolve a definição das
partições individualmente e
por parte do utilizador. Na
janela “Partições detectadas”
encontrará os diferentes dis-
cos identificados (primeira
coluna). Cada disco tem
assignado as partições que o
compõem, distinguı́veis por
estarem ligeiramente inden-
tadas. No topo da janela, tem
informação relativa aos dis-
cos encontrados.
A figura 3.12 revela-nos que na instalação em causa tinham sido detectados dois discos (disco 1
e disco 2), sendo o disco 1 composto por três partições.
Sobre cada partição existe quatro colunas com informação. A primeira coluna, “Disco/part”
dá-nos a designação da partição propriamente dita. Por exemplo, “hda1”.
A segunda coluna informa-nos sobre o local onde essa partição irá ser montada. Cada partição
é montada sobre uma localização especı́fica onde o utilizador poderá mais tarde acedê-la. No
Linux, apenas é obrigatória haver uma partição cujo ponto de montagem (“mounting point”, ver
glossário) é a “/” (lê-se “root”). É bastante vulgar haver partições cujo ponto de montagem é a
directoria “/boot” ou “/home”.
O sistema de ficheiros utilizado para formatar essa partição é dado pela terceira coluna, “Sis-
temaFich”. O sistema de ficheiros vulgarmente utilizado em Linux é “Ext2”, ou seja, Extended
2.
Por fim, temos o tamanho que essa partição possui, em MegaBytes.
Existem quatro operações que pode realizar sobre uma partição: adicionar, editar, apagar e ajus-
tar.
➫ Adicionar: permite criar uma nova partição, tendo que para isso, haver espaço livre no
disco. O espaço livre é identificado na lista por uma linha com a identificação: ESPAÇO
LIVRE.
➫ Editar: no caso da partição já existir, podemos escolher qual o ponto de montagem dessa
directoria e alterá-lo conforme as nossas necessidades (figura 3.13).
➫ Apagar: para ganhar espaço para criar novas partições poderá apagar uma partição.
Atenção: ao apagar uma partição perderá de forma irreversı́vel todos os dados e docu-
mentos armazenado nessa partição (figura 3.14).
➫ Ajustar: esta é uma nova opção disponı́vel na Caixa Mágica. No caso de ter um único
disco com uma única partição com outro sistema operativo, já não necessita de apagar
essa partição para criar duas partições para passar a ter dois sistemas operativos. Com esta
opção, “encolherá” a primeira partição dando lugar a espaço onde poderá criar a segunda.
Note-se que para a encolher, terá de ter espaço disponı́vel nessa partição. Se por exemplo
precisar de encolhê-las em 2000 MB, terá obrigatoriamente de ter esse espaço disponı́vel.
Atenção: ajustar uma partição é uma operação tecnicamente difı́cil, de onde poderão surgir
complicações. Aconselha-se os utilizadores a fazerem cópias de segurança das partições
que decidirem encolher,como forma de salvaguardar eventuais problemas.
Na configuração manual do
LILO poderá optar por in-
stalá-lo no primeiro sector
do primeiro disco, chama-
do de MBR (Master Boot
Record), ou colocá-lo no
primeiro sector da partição
que contêm a root (“/”). Ca-
so não tenha mais nenhum
Loader instalado, deverá op-
tar pela primeira. No ca-
so de ter um Loader insta-
lado e nesse Loader incluir
na configuração do mesmo a
partição Linux, então escol-
ha a segunda hipótese. Em
caso de dúvida escolha a
primeira hipótese. Figura 3.18: Configuração LILO - Manual I (Licas)
Depois de seleccionada a opção desejada, deverá (2) pressionar o botão “Continuar” que está
situado no canto inferior direito.
No caso de necessitar de ajuda terá ao longo de toda a instalação uma janela do lado direito com
instruções adicionais.
Durante toda a instalação terá a hipótese de retornar a écrans anteriores. Para tal, poderá utilizar
o botão Voltar ou pressionar sobre um dos quadrados com números representados no fundo do
écran. Cada número corresponde a um écran.
O quadrado com o número de cor laranja, significa que esse écran é o actual onde o utilizador se
encontra. Os quadrados a azul claro significa que não estão activos e que o utilizador não pode
aceder-lhes. Os quadrados a azul mais forte representam os écrans pelo qual os utilizadores já
passaram e que poderão regressar, precisando apenas de pressionar sobre os mesmos.
No particionamento au-
tomático, os discos rı́gidos
instalados no seu computa-
dor são automaticamente
detectados. Deverá escolher
aquele em que pretende
instalar a Caixa Mágica. De-
pois de escolher e confirmar,
o Licas irá particioná-lo e
formatá-lo.
ATENÇÃO: toda a
informação nesse disco
se perderá.
O particionamento manu-
al envolve a definição das
partições individualmente e
por parte do utilizador. Na
janela “Partições detectadas”
encontrará os diferentes dis-
cos identificados (primeira
coluna). Cada disco tem
assignado as partições que o
compõem, distinguı́veis por
estarem ligeiramente inden-
tadas. No topo da janela, tem
informação relativa aos dis-
cos encontrados. Figura 3.32: Écran Teclado (xLicas)
A figura 3.32 revela-nos que na instalação em causa tinham sido detectados dois discos (disco 1
e disco 2), sendo ambos os discos compostos por três partições.
Sobre cada partição existe quatro colunas com informação. A primeira coluna, “Disco/part”
dá-nos a designação da partição propriamente dita. Por exemplo, “hda1”.
A segunda coluna informa-nos sobre o local (Directório) onde essa partição irá ser montada.
Cada partição é montada sobre uma localização especı́fica onde o utilizador poderá mais tarde
acedê-la. No Linux, apenas é obrigatória haver uma partição cujo ponto de montagem (“mount-
ing point”, ver glossário) é a “/” (lê-se “root”). É bastante vulgar haver partições cujo ponto de
montagem é a directoria “/boot” ou “/home”.
O sistema de ficheiros utilizado para formatar essa partição é dado pela terceira coluna, “Sis-
temaFich”. O sistema de ficheiros vulgarmente utilizado em Linux é “Ext2”, ou seja, Extended
2.
Por fim, temos o tamanho que essa partição possui, em MegaBytes.
Existem quatro operações que pode realizar sobre uma partição: adicionar, editar, apagar e ajus-
tar.
➫ Adicionar: permite criar uma nova partição, tendo que para isso, haver espaço livre no
disco. O espaço livre é identificado na lista por uma linha com a identificação: ESPAÇO
LIVRE.
➫ Editar: no caso da partição já existir, podemos escolher qual o ponto de montagem dessa
directoria e alterá-lo conforme as nossas necessidades (figura 3.32).
➫ Apagar: para ganhar espaço para criar novas partições poderá apagar uma partição.
Atenção: ao apagar uma partição perderá de forma irreversı́vel todos os dados e docu-
mentos armazenado nessa partição .
➫ Ajustar: esta é uma nova opção disponı́vel na Caixa Mágica. No caso de ter um único
disco com uma única partição com outro sistema operativo, já não necessita de apagar
essa partição para criar duas partições para passar a ter dois sistemas operativos. Com esta
opção, “encolherá” a primeira partição dando lugar a espaço onde poderá criar a segunda.
Note-se que para a encolher, terá de ter espaço disponı́vel nessa partição. Se por exemplo
precisar de encolhê-las em 2000 MB, terá obrigatoriamente de ter esse espaço disponı́vel.
Atenção: ajustar uma partição é uma operação tecnicamente difı́cil, de onde poderão surgir
complicações. Aconselha-se os utilizadores a fazerem cópias de segurança das partições
que decidirem encolher,como forma de salvaguardar eventuais problemas.
Cada operação tem um botão associado, por baixo da informação sobre os discos e partições.
Alguns dos botões desencadeiam o aparecimento de campos do lado direito da janela com
informação sobre os discos, pelo que deverá estar com atenção a essa zona (ver por exemplo
figura 3.33).
Na configuração manual do
LILO poderá optar por in-
stalá-lo no primeiro sector
do primeiro disco, chama-
do de MBR (Master Boot
Record), ou colocá-lo no
primeiro sector da partição
que contêm a root (“/”). Ca-
so não tenha mais nenhum
Loader instalado, deverá op-
tar pela primeira. No ca-
so de ter um Loader insta-
lado e nesse Loader incluir
na configuração do mesmo a
partição Linux, então escol-
ha a segunda hipótese. Em
caso de dúvida escolha a
Figura 3.41: Configuração LILO - Manual I (xLicas) primeira hipótese.
Por cada sistema operati-
vo deverá adicionar uma
entrada ao LILO. Se tiver
instalado, por exemplo,
o Linux e o Windows no
disco deverá adicionar duas
entradas. Assim, poderia
primeiro adicionar uma
entrada escrevendo “Win-
dows” no campo “...nome
da entrada”, seleccionan-
do “/dev/hda1” na janela
“Partição” e, finalmente,
pressionando o botão
“Adicionar”. A entrada
“Windows” apareceria na
lista do lado esquerdo (em
“Entradas”). Naturalmente,
que isto para o caso de o
Windows estar instalado na
primeira partição do disco
(hda1). Figura 3.42: Configuração LILO - Manual II (xLicas)
! corresponda à sua.
No caso de não encontrar, insira uma nova entrada no sistema de suporte com o seu
problema descrito com o máximo de pormenor possı́vel. A equipa da Caixa Mágica
tentará responder-lhe num curto espaço de tempo.
Depois de o seu sistema ter arrancado, deixamos uma sugestão para explorar todas as suas novas
funcionalidades: faça o download do Manual do Utilizado do site da Caixa Mágica e saiba
como utilizar e configurar a sua Caixa Mágica.
A equipa da Caixa Mágica deseja-lhe uma boa utilizaçáo.
6.2. Equipa
O desenvolvimento da Caixa Mágica é resultado de empenho e dedicação de uma equipa multi-
disciplinar retirada de algumas das melhores universidades do nosso paı́s.
A “Dream Team” (actual) é assim constituı́da:
Domingos Bruges está na equipa da Caixa Mágica desde o princı́pio, sendo estudante
de Engenharia de Telecomunicações e Informática no ISCTE. Desenvolveu o sistema de
arranque do instalador (X/consola), scripts para gerar a imagem de instalação e toda a
configuração do LILO e SYSLINUX.
Eduardo Pinheiro é estudante de Informática e Gestão de Empresas, no ISCTE, e foi um
dos autores da primeira versão do xLicas. Actualmente, continua a desenvolver em Gtk as
aplicações do projecto.
Aos autores do seguinte software utilizado no desenvolvimento do projecto, fica o nosso agradec-
imento, admiração e dı́vida:
A um nı́vel mais interno, fica o nosso reconhecimento a Alan Cox e à restante equipa de desen-
volvimento do Kernel.
De realce, é também o excelente trabalho desenvolvido pela equipa de localização do KDE para
Portugal, coordenada pelo Pedro Morais, que permite a utilização do mesmo (quase) totalmente
em Português.
E naturalmente, a nossa gratidão vai por fim, e porque os últimos são sempre os primeiros, para
quem ousou dar o primeiro passo, Linus Torvalds.
6.4. Documentação
A documentação do projecto tem os seguintes autores:
Manual de instalação
"# - este manual foi escrito por Paulo Trezentos e revisto por Miguel
Lourenço ( ! ).
Manual do Utilizador - este manual foi escrito por Tânia Azevedo e Paulo Trezentos,
sendo revisto por Daniel Neves .
Linux Empresarial - o documento “Linux Empresarial” foi redigido com preciosas colaborações
referidas no documento e posteriormente editado por Mateus Folque, Daniel Neves e Paulo
Trezentos.