Cloud Computing (computação em nuvem), é um conceito, uma filosofia
na qual o cientista da computação e inventor do termo “inteligência artificial” Jhon McCharty acreditava. O conceito inicial de Cloud Computing começou
em 1957 e foi chamado de “utility computing”, por que para McCarthy,
no futuro, tecnologias como a computação por tempo compartilhado, ou seja, um computador sendo utilizado por várias pessoas ao mesmo tempo seria possível. E acreditava que seria considerada uma utilidade pública.
Este conceito esboçado por McCarthy foi se formando ao longo dos
anos, até que, na década de 1960, o físico Joseph Carl descobriu uma forma de conectar pessoas, permitindo o compartilhamento de dados e a comunicação em escala global com a ARPANET, a predecessora da Internet. E assim surgiu a computação em nuvem. O termo “Nuvem” era utilizado para se referir à internet como algo que estava “no ar”, já os termos “computação em nuvem” e “armazenamento em nuvem”, portanto, foram inspirados no símbolo da internet. Não há um consenso sobre quem aplicou a tecnologia de armazenamento em nuvem pela primeira vez, porém, o que sabemos é que ela passou a ser comercializada para as pessoas e empresas entre 2006 e 2008 e que, desde então, cresce cada vez mais.
Objetivo
A Cloud Computing ou computação em nuvem é um modelo de
computação distribuída baseado em Internet, onde o poder computacional, infraestrutura, aplicações e até distribuição de conteúdo colaborativo são providos aos usuários através da nuvem como um serviço, em qualquer lugar e a qualquer momento. Além de prover maior flexibilidade, maior exploração do potencial dos recursos e elasticidade, cada serviço procura atender as necessidades de seus clientes, cobrando-os de acordo com a utilização do serviço.
Justificativa
Com a evolução computacional, os dispositivos portáveis
microprocessados como computadores cada vez menores, tablets, smartphones, entre outros dispositivos móveis, vêm se popularizando. Assim, a evolução das telecomunicações, disponibiliza o acesso à Internet móvel proporcionalmente à demanda computacional. Os aplicativos desenvolvidos para estes dispositivos móveis, e até mesmo para máquinas tradicionais, são hospedados em servidores na nuvem, tal como serviços a serem disponibilizados sem necessidade de instalação local prévia. Desta maneira, observamos a formação de ambientes de processamento distribuídos, proporcionando ao usuário flexibilidade e disponibilidade no acesso ao conteúdo hospedado.
Toda esta “facilidade” é sensível aos usuários do sistema, que percebem
quando a entrega dos serviços está degradada ou não. Por outro lado, os gestores e desenvolvedores deste tipo de plataforma, necessitam entregar serviços aos clientes de maneira confiável, disponível e escalável. Tal desempenho não é transparente para a gerencia, mesmo utilizando um software de gerenciamento, demandando uma maneira eficiente de quantiza- la.
Tendo em vista o atendimento dos requisitos de disponibilidade, tais
como zero down-time, que é extremamente crítico e a alta latência de rede, que pode interromper a comunicação do sistema, verificamos a necessidade de avaliar os pontos críticos de hardware e rede das MVs pertencentes ao sistema de computação em nuvem, a fim de manter o sistema operante, excluindo riscos de mau funcionamento. Cada infraestrutura possui restrições e diferenças entre si, contudo possuem a mesma criticidade e a capacidade de entrega das requisições realizadas pelos recursos virtualizados na estrutura.
Por conta das criticidades de hardware e virtualização, a operação
eficiente do sistema dependerá do bom desempenho dos recursos da estrutura computacional. Caso contrário, permitirá uma continuidade da subutilização da estrutura computacional, como foi evidenciado.
Conclusão
A computação em nuvem é um modelo feito para permitir o acesso
onipresente, conveniente e sob demanda à um pool compartilhado de recursos de computação configuráveis, como por exemplo: redes, servidores, armazenamento, aplicativos e serviços. Recursos estes que podem ser rapidamente provisionados e liberados com o mínimo de gerenciamento ou interação com o provedor de serviços. Este modelo é composto por algumas características essenciais, sendo elas, rapidez e agilidade, custo por “locação”/ Pay-per-use, acesso simplificado e global aos recursos, manutenção simplificada, confiabilidade, provisionamento sob demanda, escalabilidade e elasticidade virtualmente infinita. Além disso, oferece diferentes tipos de serviços baseados no provisionamento e disponibilização de recursos. As principais categorias são: IaaS (Infrastructure as a Service), PaaS (Platform as a Service) e SaaS (Software as a Service). Sendo o IaaS um modelo que fornece ao cliente o provisionamento de processamento, armazenamento, rede de recursos básicos de computação, na forma de máquinas e dispositivos virtuais, de modo que o usuário possa instalar e rodar softwares, incluindo sistemas operacionais. Tendo em vista que o usuário não tem acesso a infraestrutura da nuvem em si, somente aos sistemas disponibilizados por meio do modelo. No modelo PaaS o cliente é capaz de implementar na nuvem softwares criados ou adquiridos por ele próprio, utilizando linguagens de programação, bibliotecas e ferramentas fornecidas pelo próprio provedor. Desta forma ele utiliza a infra na nuvem para desenvolver e rodar aplicações. Já no SaaS o usuário pode utilizar aplicações fornecidas pelo provedor que rodam na nuvem. Essas aplicações podem ser executadas em um navegador web ou em uma interface de programa especifica. No geral a nuvem é implementada usando um dos seguintes modelos: Nuvem Privada; que é projetada e operada por uma empresa. Pode ser hospedada interna ou externamente, e gerenciada por uma equipe interna ou até mesmo terceirizada, no geral apresenta alto nível de segurança, e faz uso das infra de rede interna da empresa. Nuvem Publica; que é aberta ao público e qualquer um pode utilizá-la (pagando uma taxa, geralmente), e é de propriedade de um provedor de serviços de nuvem. Nuvem Hibrida; aqui os modelos de nuvem pública e privada são combinados para oferecer um serviço diferenciado, que permite: armazenar informações sigilosas da parte privada, usar recursos da nuvem publica não presentes na nuvem privada e combina alta eficiência com segurança aumentada.