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Compreender os tipos, modelos e conceitos

da computação em nuvem
Aula 1 - Contextualização

Aula 2 - Histórico

Aula 3 - Diferenças entre nuvem e on-premise

Aula 4 - Definições do NIST

Aula 5 - Por que a nuvem é confiável

Aula 6 - Principais Provedores de Nuvem

Aula 7 - laaS
Aula 8 - PaaS

Aula 9 - SaaS

Aula 10 - Modelos de Implantação em Nuvem

Aula 11 - Serviços de Armazenamento

Aula 12 - Serviços de Computação

Aula 13 - Serviços de Banco de Dados

Aula 14 - Formas de interagir com a nuvem (CLI, SDK, Console)


Aula 15 - Segurança em Nuvem - Principais falhas

Aula 16 - Segurança em Nuvem - Mitigando falhas


Aula 01

Contextualização
Contextualizando

Você, provavelmente, está assistindo a esse vídeo a partir


do seu celular, computador ou tablet. Entretanto esse
vídeo não está armazenado no seu dispositivo. Então,
onde ele está?

A nuvem é a resposta!

Fonte: Adobe Stock

Com a nuvem, não precisamos nos preocupar em ocupar


espaço em nossos dispositivos. Tudo fica disponível online,
pronto para ser acessado quando precisarmos.
Exemplo de uso

Você utiliza a nuvem mais do que imagina. Mas quando?

• Quando você assiste uma série em um site;

• Quando você faz backup das suas fotos no Google


Drive;

• Quando você envia um e-mail para o seu professor;

• Quando você envia uma mensagem pelo seu celular. Fonte: Adobe Stock

Tudo utiliza a nuvem!


Definição

• A computação em nuvem é um modelo de entrega de


serviços pela internet.

• Ao invés de armazenar arquivos e executar programas no


seu próprio dispositivo, você utiliza servidores remotos.

• Acesso aos serviços em nuvem é possível de qualquer


lugar, desde que você esteja conectado à internet.
Fonte: Adobe Stock

• Benefícios da computação em nuvem incluem


escalabilidade, flexibilidade e custos reduzidos.

Consegue perceber como isso é importante?


Por que a nuvem é importante?

A nuvem é utilizada em todo lugar! Por usuários comuns, por


empresas e até pelo governo!

Um hacker do bem precisa entender como a nuvem


funciona com o objetivo de ajudar empresas a
disponibilizarem os seus serviços para o mundo todo e para
fortalecer a segurança dos sistemas hospedados na nuvem.
Fonte: Adobe Stock

É por esse motivo que nas próximas aulas vamos explorar


com mais detalhes como a nuvem funciona!
Aula 02

Histórico
Introdução

Vimos no vídeo anterior que computação em nuvem


é o fornecimento de recursos de computação, como
armazenamento, processamento e software, através
da Internet. A nuvem está em todo lugar!

Com o Cloud Computing, nós utilizamos a


infraestrutura de uma empresa (provedor) para
implantar os nossos serviços ao invés de depender Fonte: Adobe Stock

de recursos próprios.
Mas como surgiu essa ideia?
A Popularização da Internet

Para entender a origem da Computação em Nuvem,


precisamos voltar um pouco no tempo e falar de uma
revolução tecnológica que aconteceu na década de
1990: a popularização da Internet.

Com a conexão global de dispositivos, tornou-se


possível transferir dados e informações de forma
Fonte: Adobe Stock
rápida e eficiente.
Time-sharing

No entanto, os conceitos que levaram à Computação


em Nuvem têm raízes ainda mais antigas.

Na década de 1960, surgiu o conceito de "time-


sharing" ou compartilhamento de tempo.

Os computadores eram grandes e caros, e várias


pessoas compartilhavam um único computador
Fonte: Adobe Stock

central através de terminais.


Desenvolvimento da Virtualização

O desenvolvimento da virtualização de hardware


foi um marco importante na história da Computação
em Nuvem.

Tornou-se possível criar múltiplas máquinas virtuais


em um único servidor físico.

Isso proporcionou maior eficiência no uso dos


recursos, Fonte: Adobe Stock

Várias instâncias virtuais podem ser executadas de


forma independente.
O Surgimento dos Grandes Provedores de Nuvem

Essas tecnologias permitiram que empresas


começassem a oferecer recursos computacionais
para uso externo.

No início dos anos 2000, surgiram os principais


provedores de nuvem, como a Amazon Web
Services, Google e Microsoft.

Isso trouxe benefícios como escalabilidade, Fonte: Adobe Stock

confiabilidade e acessibilidade global para serviços e


aplicativos.
A História da Amazon Web Services

Em 2006, a Amazon lançou a AWS, um dos primeiros


provedores de serviços em nuvem.

Nos primeiros anos dos serviços em nuvem, a


Amazon estava construindo uma infraestrutura
robusta para atender às demandas do seu negócio
de comércio eletrônico.

Fonte: Adobe Stock


Alguns recursos ficaram subutilizados

Surgiu uma ideia: por que não alugar esses recursos


excedentes para outras empresas?
Conclusão

O conhecimento sobre o histórico e o surgimento da


computação em nuvem nos permite compreender
melhor a tecnologia e suas aplicações.

A seguir, daremos continuidade a essa jornada,


explorando as diferenças entre ambientes de nuvem
e datacenters on-premises.

Fonte: Adobe Stock


Aula 03

Diferenças entre nuvem e on-premise


Introdução

Hoje, exploraremos as diferenças entre ambientes de


nuvem e datacenters on-premises. Compreender
essas distinções é essencial para tomar decisões
estratégicas sobre infraestrutura tecnológica.

Vamos analisar suas características, vantagens e


desafios, além de fazer um comparativo com a
Fonte: Adobe Stock

nuvem para entender os benefícios que ela pode


proporcionar.
O que é On-premise?
O que é On-premise?

On-premise é um modelo em que os recursos de TI,


como servidores e armazenamento, são hospedados
localmente, dentro da empresa.

Isso significa que a empresa é responsável por


adquirir, instalar e manter todo o hardware e
software necessários para suportar suas operações.
Fonte: www.pexels.com

Ele oferece controle direto sobre os recursos, mas


Fonte: Adobe Stock

também requer investimentos em infraestrutura,


espaço físico e manutenção contínua.

Antigamente, quase tudo funcionava dessa forma.


Como era antigamente?

Imagine que você precise criar um site para sua


empresa. Para isso, seria necessário:

• Adquirir e configurar todo o hardware necessário


para hospedar o site, como servidores,
roteadores e dispositivos de armazenamento.

• Instalar e manter o software adequado, como


sistemas operacionais, servidores web e bancos Fonte: Adobe Stock

de dados. Isso exigiria investimentos significativos


em infraestrutura, tanto financeiros quanto de
tempo.
A Estrutura de um Data Center

Em empresas maiores, as tarefas são mais difíceis


ainda. Seria necessário:

• Gerenciar e pagar pela energia elétrica

• Controlar o acesso aos servidores

• Controlar segurança de redes

• Refrigerar o ambiente dos servidores


Fonte: Adobe Stock

• Backup e recuperação de dados

• Adquirir novos equipamentos

• Alto custo inicial


A Estrutura de um Data Center

Tour 360° do Google Data Center | Google Cloud Blog


Servidores não são baratos

Em ambientes de servidores on-premise, empresas


enfrentam alguns desafios como:

• Custos elevados de aquisição e manutenção de


hardware

• Subutilização de recursos durante períodos de


baixa demanda

• Dificuldades para lidar com picos de tráfego. Fonte: Captura de tela feita pelo autor. Site dell.com.br. Acessado em 28/06/2023

• Limitações de elasticidade.

Esses desafios podem resultar em gastos


desnecessários e ineficiência operacional.
Benefícios que a Nuvem proporciona

Com a nuvem, é possível criar os recursos


necessários de forma mais fácil por meio de um
provedor de nuvem, em vez de adquirir e configurar
seu próprio hardware.

A nuvem é flexível!

Com alguns cliques você pode criar e configurar


servidores virtuais, armazenamento e outros Fonte: Captura de tela feita pelo autor

recursos necessários para hospedar seu site.

Com a nuvem, você utiliza os recursos que algum


provedor gerencia e mantém.
Benefícios que a Nuvem proporciona

E quando a empresa cresce a um nível que as


suas máquinas virtuais já não suportam mais
requisições?

Como dito anteriormente, em um ambiente on-


premises, seria necessário comprar mais recursos
nessa situação.

Com a utilização de um provedor de nuvem, você Fonte: Captura de tela feita pelo autor

consegue solicitar mais recursos apenas a um clique


de distância!
Benefícios que a Nuvem proporciona

Ao lado temos um exemplo dos tipos de máquinas


virtuais disponíveis na AWS.

Podendo ser alterado a qualquer momento, de


acordo com sua necessidade.

Fonte: Captura de tela feita pelo autor


Benefícios que a Nuvem proporciona

• Acesso global: A nuvem permite acessar os


recursos de qualquer lugar, facilitando a
colaboração e o trabalho remoto.

• Escalabilidade: A nuvem permite aumentar ou


diminuir recursos de acordo com a demanda,
oferecendo flexibilidade para acompanhar o
Fonte: Adobe Stock

crescimento do negócio.
Benefícios que a Nuvem proporciona

• Redução de custos: Ao utilizar a nuvem, evita-se


a necessidade de investimentos iniciais em
hardware e infraestrutura, reduzindo gastos
operacionais.

• Manutenção simplificada: Com a nuvem, as


atualizações de software e a manutenção dos Fonte: Adobe Stock

recursos são responsabilidade do provedor.


Mas qual é melhor?
Nuvem ou on-premises?
Conclusão

Nuvem oferece escalabilidade, flexibilidade e redução de


custos operacionais.

On-premises oferece controle total sobre infraestrutura e


dados.

Abordagem híbrida combina elementos da nuvem e on-


premises.
Fonte: Adobe Stock

A seguir, veremos sobre as definições do NIST sobre


computação em nuvem.
Aula 04

Definições do NIST
Quais são os pilares?
A Importância das Definições do NIST

O NIST é uma agência governamental dos Estados


Unidos responsável por promover padrões e
tecnologias para aprimorar a segurança e eficiência.

O NIST estabeleceu os cinco pilares fundamentais da


computação em nuvem para fornecer uma estrutura
clara para entender os princípios e características
essenciais da nuvem. Fonte: Adobe Stock

Compreender essas definições é crucial para adquirir


um conhecimento dos princípios e características
essenciais da nuvem.
Pilar 1 – Autosserviço Sob Demanda

O primeiro pilar é o autosserviço sob demanda.

Os usuários têm a capacidade de provisionar e


configurar recursos automaticamente, conforme suas
necessidades, sem a necessidade de intervenção
manual.

Isso proporciona flexibilidade e agilidade, permitindo que


os usuários tenham controle direto sobre os recursos Fonte: Adobe Stock

que precisam no momento necessário.


Pilar 2 – Acesso Amplo à Rede

O segundo pilar é o acesso amplo à rede.

Os recursos em nuvem são acessíveis de forma


conveniente e transparente por meio de redes padrão.

Isso permite que os usuários acessem esses recursos


de qualquer lugar, a qualquer momento, facilitando a
colaboração e o compartilhamento de informações.
Fonte: Adobe Stock
Pilar 3 – Pool de Recursos

O terceiro pilar é o pool de recursos.

Os recursos computacionais em nuvem são


compartilhados entre vários usuários.

Isso permite uma utilização eficiente dos recursos


disponíveis, promovendo a escalabilidade e a
otimização dos recursos, além de permitir a flexibilidade
na alocação de recursos conforme a demanda. Fonte: Adobe Stock
Pilar 4 – Elasticidade Rápida

O quarto pilar é a elasticidade rápida.

A capacidade de dimensionamento dos recursos em


nuvem pode ser aumentada ou diminuída rapidamente,
em resposta à demanda dos usuários.

Isso permite que os recursos sejam alocados de forma


flexível, evitando a subutilização ou falta de recursos,
garantindo a capacidade necessária durante os períodos Fonte: Adobe Stock

de maior demanda.
Pilar 5 – Serviço Mensurável

O quinto pilar é o serviço mensurável.

Os recursos em nuvem são monitorados e controlados


de forma granular, permitindo a medição e o
monitoramento preciso do uso dos recursos.

Isso promove a transparência, a cobrança baseada no


consumo e a otimização dos recursos, possibilitando
uma gestão eficaz dos serviços em nuvem. Fonte: Adobe Stock
Conclusão

Neste tópico, exploramos as definições de nuvem


estabelecidas pelo NIST, uma base fundamental para
compreender os serviços em nuvem.

Nos seguintes, iremos explorar os recursos que tornam


a nuvem confiável e entender quais são seus modelos
de serviço.
Fonte: Adobe Stock
Aula 05

Por que a nuvem é confiável?


Introdução

Neste tópico, discutiremos os principais elementos que


tornam a computação em nuvem uma opção segura e
confiável para armazenamento e processamento de
dados.

Nós já vimos que a nuvem pode nos disponibilizar


diversos serviços, como armazenamento, computação
e redes. Mas por que devemos confiar nessa Fonte: Adobe Stock

infraestrutura?
Exemplo: Pen Drive

Para entendermos melhor a confiabilidade da nuvem,


façamos uma analogia com um pen drive.

Se armazenarmos um arquivo apenas em um pen drive


e esse dispositivo falhar, perderemos o acesso aos
dados. Isso ocorre porque, nesse caso, o pen drive não
oferece tolerância a falhas.
Fonte: Adobe Stock
Tolerância a Falhas

A tolerância a falhas é um conceito-chave na


computação em nuvem.

Ela se refere à capacidade do sistema em continuar


operando, mesmo quando ocorrem falhas em
componentes individuais.

A nuvem utiliza técnicas avançadas, como a


redundância de recursos e a implementação de Fonte: Adobe Stock

mecanismos de recuperação, para minimizar o impacto


de falhas e garantir a estabilidade dos serviços.
Replicação

A replicação é uma prática comum na nuvem que


envolve a criação de cópias redundantes dos dados em
servidores geograficamente distribuídos.

Esse processo garante que, mesmo em caso de falha


em um servidor ou localização, os dados continuarão
acessíveis a partir de outras réplicas.

A replicação aumenta a disponibilidade e a Fonte: Adobe Stock

confiabilidade dos serviços em nuvem, proporcionando


uma experiência contínua aos usuários.
Regiões e Zonas de Disponibilidade (Microsoft Azure)

Oriente Pacífico
Américas Europa África
Médio Asiático
Cada região abriga várias zonas de disponibilidade, que,
África
Brasil França Catar Austrália
por sua vez, possuem infraestrutura própria, incluindo do Sul
Canadá Itália EAU Índia
energia, resfriamento e rede. EUA (Centro) Alemanha Israel Japão
Coreia
Noruega
Na tabela ao lado temos as zonas de disponibilidade da EUA (Leste)
do Sul
EUA (Centro- Reino
Microsoft Azure. Sul) Unido
China

EUA (Oeste) Suécia


Polônia

Fonte: Feito pelo próprio autor


Resiliência e disponibilidade (Amazon Web Services)

Ao replicar os recursos em diferentes regiões e S3 S3 S3 S3 One


Standard Intelligent Standard Zone-IA
-Tiering -IA
zonas de disponibilidade, a nuvem assegura que os
Projetado para 99,9999% 99,9999% 99,9999% 99,9999%
dados permaneçam acessíveis, mesmo em casos de Resiliência (11,9s) (11,9s) (11,9s) (11,9s)
Projetado para
99,99% 99,99% 99,99% 99,99%
falhas em uma região inteira. Disponibilidade
Acordo de Nível
de Serviço de 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%
Essa abordagem garante uma maior resiliência dos Disponibilidade

serviços na nuvem, proporcionando uma experiência Zonas de


≥3 ≥3 ≥3 1
Disponibilidade
contínua aos usuários em cenários adversos. Fonte: Feito pelo próprio autor

Ao lado temos uma tabela mostrando qual a resiliência


de um dado armazenado em um serviço de
armazenamento da AWS.
Custos

Ao projetar uma arquitetura na nuvem, é importante


considerar os custos associados à implementação de
redundâncias. Quanto mais redundâncias forem
adicionadas para garantir a tolerância a falhas, maior
será o investimento em infraestrutura.

No entanto, mesmo as opções de menor custo na


nuvem oferecem níveis significativos de segurança e Fonte: Adobe Stock

confiabilidade.

É importante encontrar um equilíbrio entre a


redundância desejada e os recursos disponíveis.
Conclusão

Neste tópico, exploramos os conceitos de tolerância a


falhas, replicação e zonas de disponibilidade.

Através da implementação da tolerância a falhas e da


replicação de dados, a nuvem garante a disponibilidade
e a integridade dos dados, tornando-se uma opção
confiável para diversas aplicações.

Nos próximos, continuaremos nossa jornada pela Fonte: Adobe Stock

computação em nuvem, abordando mais a fundo, os


principais provedores de nuvem disponíveis no
mercado.
Aula 06

Principais Provedores de Nuvem


Introdução

Até agora, aprendemos diversos conceitos da


computação em nuvem. Tivemos a contextualização e
histórico desta tecnologia.

Mas quais empresas provem esses serviços?

Agora vamos explorar três dos principais provedores de


nuvem do mercado.
Fonte: Adobe Stock
Quais São os Principais Provedores de
Nuvem?
Amazon Web Services (AWS)

A Amazon Web Services (AWS), fundada em 2006,


destaca-se como uma das líderes globais e amplamente
adotadas no mercado de serviços de nuvem.

Sua infraestrutura se estende por diversas regiões


geográficas ao redor do mundo, garantindo uma
presença robusta e escalável. Eles oferecem cerca de
200 serviços completos. Fonte: Adobe Stock
Principais Serviços da AWS

Dentre a vasta lista de serviços oferecidos pela AWS, os


mais utilizados são:

• Elastic Compute Cloud (EC2);

• Simple Storage Service (S3);

• Elastic Beanstalk;

• Amazon Lambda; Fonte: Adobe Stock

• Amazon RDS.
Microsoft Azure Cloud

O Azure, lançado em 2010, é uma plataforma de


computação em nuvem provida pela Microsoft. Ela
oferece uma ampla gama de serviços para atender às
necessidades das empresas de qualquer tamanho.

Assim como a AWS, o Azure é uma plataforma


globalmente distribuída, o que significa que possui data
centers e infraestrutura espalhados por diversas regiões Fonte: Adobe Stock

do mundo.
Principais Serviços da Azure

Dentre os serviços disponíveis no Azure, os principais


deles são:

• Azure Virtual Machines;

• Azure Blob Storage;

• Azure SQL Database;

• Azure Functions; Fonte: Adobe Stock

• Azure App Service.


Google Cloud Platform (GCP)

O Google Cloud Platform (GCP), lançado em 2008, é a


plataforma de computação em nuvem da Google. Assim
como a AWS, e o Azure, o GCP fornece um grande
variedade de serviços e soluções hospedados em data
centers espalhados pelo mundo.

O GCP atende uma ampla gama de necessidades,


desde startups em desenvolvimento, até grandes Fonte: Adobe Stock

empresas.
Principais Serviços da GCP

Entre a extensa opção de serviços disponibilizados pelo


GCP, os mais populares incluem:

• Google Compute Engine;

• Google Cloud Storage;

• Google Cloud Functions;

• Google AI e Machine Learning; Fonte: Adobe Stock

• Google App Engine.


Comparação dos 3 Provedores de Nuvem

• Amazon Web Services (AWS):


• A AWS é o provedor mais estabelecido,
ofertando a maior variedade de serviços e
preços.

• Microsoft Azure Cloud:


• O Azure tem uma forte integração com o
ambiente da Microsoft, sendo a principal
escolha para empresas que utilizam
tecnologias da Microsoft.
Fonte: Adobe Stock

• Google Cloud Platform (GCP):


• O GCP é conhecido por sua inovação
tecnológica, além de ter uma interface intuitiva
e preços competitivos.
Conclusão

Neste tópico, exploramos as três principais plataformas


de nuvem amplamente adotadas no mercado, que são:

• Amazon Web Services (AWS);

• Microsoft Azure;

• Google Cloud Platform (GCP).

Agora que exploramos essas plataformas, como é o Fonte: Adobe Stock

funcionamento destes serviços?

A seguir, veremos sobre os modelos de serviços em


nuvem.
Aula 07

IaaS
Introdução

Neste tópico, vamos nos aprofundar em um modelo


específico de computação em nuvem: Infraestrutura
como Serviço (IaaS).

Vamos ver que a computação em nuvem oferece


diversas formas de contratação. Nos próximos tópicos
abordaremos mais informações sobre cada uma delas.

Vamos começar entendendo as vantagens do IaaS e


Fonte: Adobe Stock

como ele pode fornecer uma base tecnológica flexível e


escalável.
Modelos de Serviço em Nuvem

Na computação em nuvem, existem diferentes modelos de


serviço. Os três dos principais são:

• Infraestrutura como Serviço: infraestrutura


virtualizada sob demanda, como servidores, redes
e armazenamento.

• Plataforma como Serviço: plataforma para desenvolver, Fonte: Adobe Stock

executar e gerenciar aplicativos.

• Software como Serviço: aplicativos disponibilizados aos


usuários pela Internet. Os provedores de nuvem
gerenciam toda a infraestrutura, incluindo o software.
O que é Infraestrutura?

Em computação em nuvem, a infraestrutura é a base


tecnológica necessária para suportar e operar sistemas
de computação e redes.

Isso inclui servidores, redes, armazenamento e outros


componentes que possibilitam a execução de aplicativos
e serviços em ambientes tecnológicos.

A infraestrutura fornece a capacidade computacional,


Fonte: Adobe Stock

recursos de armazenamento e conectividade


necessários para atender às demandas das aplicações
e dos usuários.
O que é Infraestrutura como Serviço?

IaaS (Infrastructure as a Service), é um modelo de


computação em nuvem que fornece recursos de
infraestrutura virtualizados pela Internet.

Com o IaaS, os clientes alugam recursos como


servidores, redes e armazenamento (ou seja, a
infraestrutura), de um provedor de nuvem. Fonte: Adobe Stock

Esses recursos são fornecidos "como serviço", o que


significa que os clientes não precisam adquirir e manter
hardware físico, mas pagam pelo uso dos recursos.
Responsabilidade do Cliente no IaaS

Responsabilidade IaaS

No modelo IaaS, o provedor de nuvem é responsável Informações e Dados


Dispositivos (Móveis e PC's)
por fornecer e manter a infraestrutura física subjacente, Contas e Identidades

como datacenters, servidores e redes. Infraestrutura de Identidade e Diretório Cliente

Aplicativos
No entanto, é responsabilidade do cliente gerenciar e Controles de Rede
Sistema Operacional
configurar os recursos virtuais, como máquinas virtuais,
Hosts Físicos
Provedor de
sistemas operacionais, aplicativos e dados. Rede Física
Nuvem
Datacenter Físico
Fonte: De autoria própria
Exemplo de uso de IaaS

O exemplo clássico de uso de IaaS é a locação e


utilização de máquinas virtuais em nuvem.

Uma empresa pode criar e gerenciar facilmente


máquinas virtuais para hospedar seu aplicativo,
aumentando ou diminuindo os recursos conforme a
Fonte: Capturas de tela de Microsoft Azure e Amazon AWS

demanda cresce ou diminui.


Exemplo de uso de IaaS

Através da criação da máquina virtual, podemos acessa-


la de qualquer lugar.

Para se conectar à máquina, podemos utilizar o sofware


de Conexão de Área de Trabalho Remota do
Windows.

Fonte: De autoria própria


Conclusão

Neste tópico exploramos o modelo de Infraestrutura


como Serviço (IaaS) e a responsabilidade do cliente
nesse contexto.

O IaaS oferece uma base flexível e escalonável para


infraestrutura tecnológica, permitindo que as
organizações aluguem recursos em vez de adquiri-los
fisicamente e oferece Fonte: Adobe Stock

A seguir abordaremos abordando outros modelos de


serviços, segurança, implantação.
Aula 08

PaaS
Introdução

Nesta aula, vamos explorar outro modelo importante de


computação em nuvem: Plataforma como Serviço
(PaaS).

O PaaS oferece uma solução para desenvolvimento,


execução e gerenciamento de aplicativos sem se
preocupar com a infraestrutura subjacente.

Vamos descobrir como o PaaS pode agilizar o Fonte: Adobe Stock

processo de desenvolvimento e fornece um ambiente


colaborativo para equipes de desenvolvimento.
O que é Plataforma como Serviço?

PaaS (Platform as a Service) é um modelo de


computação em nuvem que oferece uma plataforma
completa para desenvolver, executar e gerenciar
aplicativos.

Com o PaaS, os desenvolvedores podem se concentrar


na criação de código e lógica do aplicativo, enquanto a Fonte: Adobe Stock

infraestrutura, sistemas operacionais e serviços de


suporte são gerenciados pelo provedor de nuvem.
Como Funciona o PaaS?

O PaaS fornece uma variedade de ferramentas e


serviços para ajudar no desenvolvimento de aplicativos,
incluindo ambientes de desenvolvimento integrados
(IDEs), bancos de dados e serviços web.

Os desenvolvedores podem acessar essas ferramentas


por meio de uma interface amigável, facilitando a Fonte: De Autoria Própria

criação e o gerenciamento de aplicativos em nuvem.


Comparação: Criando um Banco de Dados em IaaS e PaaS

Para criar um Banco de Dados em IaaS seria preciso:

• Provisionar o Servidor: criar e configurar uma


máquina virtual;

• Instalar Banco de Dados: instalar e configurar o


software do banco de dados;

• Gerenciar Atualizações: aplicar atualizações no Fonte: Adobe Stock

sistema operacional e no banco de dados;

• Adicionar Dados: o desenvolvedor pode adicionar os


dados necessários.
Comparação: Criando um Banco de Dados em IaaS e PaaS

Para criar um Banco de Dados em PaaS basta:

• Criar Ambiente: a plataforma PaaS cria


automaticamente o ambiente do banco de dados,
incluindo a configuração e provisionamento;

• Adicionar Dados: o desenvolvedor pode adicionar os Fonte: Adobe Stock

dados necessários.
Responsabilidade do Cliente no PaaS

Responsabilidade IaaS
No modelo Plataforma como Serviço (PaaS), embora o Informações e Dados

provedor de nuvem gerencie a infraestrutura e as Dispositivos (Móveis e PC's) Cliente


Contas e Identidades
ferramentas de desenvolvimento, o cliente tem Infraestrutura de Identidade e Diretório

responsabilidades específicas. Aplicativos


Controles de Rede
Sistema Operacional
O cliente é responsável pelo desenvolvimento e
Hosts Físicos Provedor
manutenção dos aplicativos, incluindo a lógica do Rede Física de Nuvem

Datacenter Físico
negócio, a segurança do código e a atualização das
Fonte: De Autoria Própria

aplicações.
Benefícios do PaaS

• Agilidade: O PaaS agiliza o processo de


desenvolvimento, permitindo que os desenvolvedores
foquem na criação de aplicativos em vez de se
preocupar com a infraestrutura.

• Escalabilidade: Os aplicativos criados no PaaS


podem ser facilmente escalados para atender a
Fonte: Adobe Stock

demandas crescentes de usuários.

• Colaboração: O PaaS oferece um ambiente


colaborativo, permitindo que equipes de
desenvolvimento trabalhem em conjunto em projetos
de forma eficiente.
Conclusão

Neste tópico, conhecemos o modelo PaaS, que fornece


uma plataforma completa para desenvolver, executar e
gerenciar aplicativos em nuvem.

O PaaS permite maior agilidade e colaboração para


equipes de desenvolvimento, simplificando o processo
de criação de aplicativos.
Fonte: Adobe Stock

A seguir, continuaremos nossa jornada pela computação


em nuvem, abordando o modelo Software como Serviço
(SaaS) e outras temáticas importantes.
Aula 09

SaaS
Introdução

Neste tópico vamos explorar outro modelo importante


de computação em nuvem: Software como Serviço
(SaaS).

Veremos que com o SaaS temos acesso instantâneo,


menor custo inicial, atualizações automáticas e foco no
objetivo, tornando-o uma escolha eficiente para
empresas e usuários. Fonte: Adobe Stock
O que é Software como Serviço?

SaaS (Software as a Service) é um modelo de


computação em nuvem que oferece aos usuários
acesso a aplicativos e software através da Internet, com
base em um modelo de assinatura.

Com o SaaS, ao invés de comprar, instalar e manter o


software localmente em seus próprios dispositivos, os Fonte: Adobe Stock

usuários podem simplesmente acessar e usar esses


aplicativos diretamente por meio de um navegador web.
Como Funciona o SaaS?

O funcionamento do SaaS é baseado em um modelo de


entrega e acesso de software por meio da Internet.

Esse modelo oferece uma forma prática e econômica de


acesso a aplicativos e software através da Internet,
tornando-os disponíveis de forma remota para os
usuários, que pagam uma taxa recorrente para utilizar
Fonte: Adobe Stock

os serviços.
Comparação: Armazenamento de Arquivos em PaaS e SaaS

Para armazenar um arquivo em PaaS seria preciso:

• Escolha da Plataforma de Hospedagem: Escolher


uma plataforma PaaS;

• Configuração do Ambiente: Configurar o ambiente


para executar o serviço de armazenamento;

• Implementação do Serviço: Desenvolver e


Fonte: Adobe Stock

implementar o serviço de armazenamento em nuvem;

• Desenvolvimento do Aplicativo: Criar o aplicativo


para acessar e interagir com o serviço.
Comparação: Armazenamento de Arquivos em PaaS e SaaS

Já no modelo SaaS, para armazenar um arquivo, seria


preciso apenas criar uma conta, fazer login e começar a
armazenar seus arquivos.

O provedor SaaS cuida de toda a infraestrutura,


segurança e atualizações, permitindo que você utilize o
serviço de forma rápida e prática.
Fonte: Adobe Stock
Responsabilidade do Cliente no SaaS

Responsabilidade IaaS
No modelo SaaS, apesar do provedor do serviço Informações e Dados

controlar toda a infraestrutura do software, o cliente Dispositivos (Móveis e PC's) Cliente


Contas e Identidades
ainda possui algumas responsabilidades: Infraestrutura de Identidade e Diretório
Aplicativos
• Gerenciamento de Contas e Acesso: Manter Controles de Rede
Sistema Operacional Provedor de
credenciais de acesso seguras e evitar compartilhar Nuvem
Hosts Físicos

informações de login; Rede Física


Datacenter Físico

• Segurança dos Dados e Informações: Garantir que Fonte: De Autoria Própria

os dados armazenados estejam em conformidade


com as políticas de segurança;
Responsabilidade do Cliente no SaaS

Responsabilidade IaaS
No modelo SaaS, apesar do provedor do serviço Informações e Dados

controlar toda a infraestrutura do software, o cliente Dispositivos (Móveis e PC's) Cliente


Contas e Identidades
ainda possui algumas responsabilidades: Infraestrutura de Identidade e Diretório
Aplicativos
• Backup de Dados Importantes: Realizar backups Controles de Rede
Sistema Operacional Provedor de
próprios de dados críticos; Nuvem
Hosts Físicos
Rede Física
• Monitoramento de Uso: Controlar e gerenciar o uso Datacenter Físico

do serviço. Fonte: De Autoria Própria


Conclusão

Vimos que o SaaS é um modelo de computação em


nuvem que oferece acesso conveniente a aplicativos
através da Internet, sem a necessidade de instalação
local.

Ao adotar esse modelo, os usuários tem vantagens


como mobilidade, atualizações automáticas, economia
de custos e foco nos objetivos. Fonte: Adobe Stock

Essa solução permite que empresas e indivíduos


tenham acesso a poderosas ferramentas sem o peso da
manutenção e complexidades técnicas.
Aula 10

Modelos de Implantação em Nuvem


Introdução

Nesta aula, exploraremos os diferentes modelos de


implantação em nuvem: pública, privada e híbrida.

Cada modelo possui características específicas que


atendem às necessidades e requisitos únicos das
organizações.

Vamos descobrir como escolher o modelo de


implantação mais adequado para uma empresa. Fonte: Adobe Stock
Nuvem Pública

A Nuvem Pública é fornecida por provedores de nuvem,


onde recursos de computação são compartilhados entre
várias empresas e usuários.

Acessada via internet.

Vantagens: Escalabilidade sob demanda, baixo custo


inicial, pagamento por uso, manutenção pelo provedor.
Fonte: Adobe Stock

Importante: “pública” é diferente de “gratuita”!


Nuvem Privada

A Nuvem Privada é dedicada a uma única


organização, podendo ser gerenciada internamente ou
por pessoas autorizadas pela empresa.

Controle total sobre a infraestrutura, maior segurança e


conformidade com requisitos específicos.

Não fornece acesso aos usuários fora da organização.


Fonte: Adobe Stock

Exige custo inicial elevado.


Nuvem Híbrida

A Nuvem Híbrida é uma combinação de nuvem


pública e privada, permitindo que as empresas
aproveitem as vantagens dos dois modelos.

É muito utilizada em casos que há a necessidade de


cumprir com requisitos regulatórios.
Fonte: Adobe Stock

Permite que os aplicativos sejam executados no local


mais apropriado.
Comparando os Modelos

Nuvem Pública: Agilidade para realizar implantação. A


empresa paga apenas pelo o que utiliza.

Nuvem Privada: Adequada para organizações com boa


infraestrutura e que precisem ter controle total sobre os
recursos.

Nuvem Híbrida: Oferece a possibilidade de escolher


onde implantar. A organização determina onde executar Fonte: Adobe Stock

seus aplicativos.
Conclusão

Nesta aula, conhecemos os Modelos de Implantação em


Nuvem: Pública, Privada e Híbrida.

Cada modelo oferece benefícios distintos e é importante


considerar as necessidades específicas de sua
organização ao fazer a escolha.

Mas quais serviços podemos criar nessas nuvens?


Vamos aprender isso nas próximas aulas!
Fonte: Adobe Stock
Aula 11

Serviços de Armazenamento
Introdução

Hoje, vamos descobrir como a nuvem pode ajudar a


armazenar arquivos de uma forma segura de guardar e
acessar informações.

Vamos compreender a diversidade de tipos de


armazenamento, suas vantagens e exemplos de
provedores. Fonte: Adobe Stock
Introdução

Normalmente, armazenamos arquivos em dispositivos


físicos como pen drives, HDs e cartões de memória.

A nuvem oferece serviços de armazenamento que


permitem guardar e acessar seus arquivos de qualquer
lugar, sem depender de um dispositivo físico.

Fonte: Adobe Stock


Formas de Armazenamento

Você provavelmente já deve ter utilizado o Google


Drive ou o OneDrive para armazenar arquivos. Esse é
provavelmente o tipo de armazenamento em nuvem
que estamos familiarizados.

Nesses lugares, você pode armazenar imagens,


vídeos, documentos de texto, programas, etc. Ou seja,
qualquer “objeto”. Fonte: Adobe Stock
Formas de Armazenamento

Mas também existem outras formas de armazenamento


em nuvem.

Sabemos que é possível criar máquinas virtuais (VMs)


em nuvem. Essas VMs, precisam de um disco virtual
para armazenar todos os seus arquivos. Esse disco
também é um tipo de armazenamento em nuvem! Fonte: Adobe Stock

Portanto, é possível vincular um disco a uma máquina


virtual e pagar pelo armazenamento do disco.
Formas de Armazenamento

Percebe que esse disco é uma forma diferente de


armazenar arquivos? Não podemos simplesmente
guardar qualquer arquivo como fazemos em nosso
Google Drive ou OneDrive.

Um disco tem uma estrutura específica e precisa


estar vinculado a uma máquina virtual para que suas
Fonte: Adobe Stock
informações sejam acessadas.

A estrutura em um HD é composta por vários “blocos”


em que as informações são armazenadas.
Tipos de Armazenamento

Existem dois tipos principais de armazenamento em


nuvem:

• O armazenamento de objetos é usado para


armazenar grandes quantidades de dados, como
fotos, vídeos, backups e arquivos de texto. Exemplo:
Amazon S3
Fonte: Adobe Stock

• O armazenamento de blocos oferece discos virtuais


de alto desempenho. Ótimo para aplicações que
precisam de alta I/O. Exemplo: Azure Disk Storage
Classes de Armazenamento (Exemplo AWS)

Ao lado temos uma tabela que mostra alguns dos S3 S3 S3 S3 One


Standard Intelligent Standard Zone-IA
-Tiering -IA
serviços de armazenamento em nuvem oferecidos pela
Projetado para 99,9999% 99,9999% 99,9999% 99,9999%
AWS, onde cada um possui suas funções e custos Resiliência (11,9s) (11,9s) (11,9s) (11,9s)
Projetado para
99,99% 99,99% 99,99% 99,99%
específicos. Disponibilidade
Acordo de Nível
de Serviço de 99,9% 99,9% 99,9% 99,9%
O uso de cada um deles depende da necessidade da Disponibilidade

empresa que solicitara os serviços. Zonas de


≥3 ≥3 ≥3 1
Disponibilidade

Fonte: Feito pelo próprio autor


Vantagens

• Escalabilidade: Aumente ou diminua o espaço de


armazenamento conforme a demanda.

• Redundância: Dados são replicados em várias


localizações para garantir a disponibilidade.

• Acessibilidade: Acesse dados de qualquer lugar


com conexão à internet.
Fonte: Adobe Stock

• Gerenciamento Simplificado: As operações de


backup e recuperação são gerenciadas pelo
provedor.
Conclusão

Neste tópico, aprofundamos nos Serviços de


Armazenamento em Nuvem, fundamentais para a
gestão de dados eficiente.

Entendemos os tipos de armazenamento disponíveis,


suas vantagens e exemplos de provedores.

Nos próximos, continuaremos a explorar outros


aspectos da computação em nuvem, incluindo Serviços
Fonte: Adobe Stock

de Computação e Banco de Dados.


Aula 12

Serviços de Computação
O Escritório Portátil

Imagine-se trabalhando no escritório de uma empresa,


porém você precisa de maior flexibilidade para executar
suas funções em locais variados.

Mas como você acessa o seu ambiente de trabalho fora


do escritório?

A solução para esse problema é o uso de uma máquina


virtual na nuvem.
Fonte: Adobe Stock

Isso proporciona a liberdade de acessar seu ambiente


de trabalho de qualquer lugar, contanto que haja uma
conexão de internet disponível.
O que São Máquinas Virtuais?
O que São Máquinas Virtuais?

Máquinas Virtuais (Virtual Machines) são ambientes


virtuais que emulam um sistema operacional e
hardware, permitindo a execução de aplicativos como se
estivessem em um ambiente físico.

Elas são criadas a partir de recursos de hardware físico,


mas podem coexistir várias VMs em um único servidor
físico. Fonte: Adobe Stock

Cada VM possui seu próprio sistema operacional,


recursos de processamento, memória e
armazenamento.
Exemplos de Máquinas Virtuais na Nuvem

• Amazon Web Services (AWS):


• Amazon Elastic Compute Cloud (EC2).

• Microsoft Azure:
• Azure Virtual Machines.

• Google Cloud Platform (GCP):


• Google Compute Engine. Fonte: Adobe Stock
Outro Caso...
Gestão de Pedidos em Tempo Real

Imagine uma equipe de desenvolvedores que trabalha


em um projeto de um aplicativo de entrega de comida.

Eles precisam de uma maneira eficiente de lidar com


as atualizações em tempo real dos pedidos.

Eles teriam que configurar e gerenciar servidores


para lidar com as atualizações em tempo real.
Fonte: Adobe Stock
Em vez de gerenciar servidores, eles optam por um
modelo serverless usando um serviço de computação
sem servidor.
O que é Computação Sem Servidor?
O que é Computação Sem Servidor?

A computação sem servidor (serverless), é um modelo


de computação em nuvem que permite aos
desenvolvedores criar e executar aplicativos sem
gerenciar servidores físicos ou virtuais.

Nesse modelo, os provedores de nuvem gerenciam a


infraestrutura automaticamente, permitindo que os
desenvolvedores se concentrem na codificação. Fonte: Adobe Stock

Os aplicativos são executados em pequenas unidades


chamadas funções, ativadas por eventos específicos.
Exemplos de Computação Sem Servidor

• Amazon Web Services (AWS):


• AWS Lambda.

• Microsoft Azure:
• Azure Functions.

• Google Cloud Platform (GCP):


Fonte: Adobe Stock
• Google Cloud Functions.
Conclusão

Nesta aula, vimos que com as máquinas virtuais, temos


a capacidade de criar um servidor a qualquer momento
e acessá-lo de qualquer lugar.

Com a computação sem servidor, concentramos nossa


atenção apenas nos serviços a serem configurados,
sem a necessidade de se preocupar com a
infraestrutura e o código. Fonte: Adobe Stock

Mas e como que guardamos os dados que vão ser


coletados desses serviços? Na próxima aula, veremos
que isso é possível com o banco de dados!
Aula 13

Serviços de Banco de Dados


Organização na Loja Online

Imagine uma loja de livros online, que por conta da


grande quantidade de livros para vender, se deparam
com os seguintes problemas:

• Dificuldade em gerenciar o estoque de livros;

• Dificuldade em gerenciar os pedidos dos clientes


e seus dados; Fonte: Adobe Stock

• Dificuldade em gerar recomendações com base


no histórico de compra dos clientes.
Qual a Solução?
Organização na Loja Online

A resposta para esse problema é o uso do Banco de


Dados! Com isso, a loja pode registrar todos os
produtos e acabar com os problemas diários.
Fazendo isso, a loja possui os seguintes benefícios:

• Gestão de disponibilidade de livros;

• Controle de clientes e seus dados; Fonte: Adobe Stock

• Histórico de compras para futuras


recomendações.
O que é um Banco de Dados?
O que é um Banco de Dados?

Um banco de dados são conjuntos organizados de


informações ou dados que são armazenados de
forma estruturada em um sistema computacional.

Os bancos de dados são amplamente utilizados em


diversos aspectos da computação moderna, desde
armazenar, recuperar e manipular dados de forma
eficiente. Fonte: Adobe Stock
Exemplo de Banco de Dados?

Esse é um exemplo de um banco de dados. Livro Gênero Qt. Estoque


Livro 1 Aventura 30
Temos 3 colunas armazenando informações sobre os
Livro 2 Ficção 43
livros e a quantidade disponível no estoque.
Livro 3 Terror 0
Livro 4 Suspense 15
Livro 5 Ação 21

Fonte: Criação Própria


Mas Por que Utilizar um Banco de Dados na
Nuvem?
Banco de Dados Local

Em um banco de dados local, é necessário os


seguintes requisitos:

• Servidores Físicos;

• Custo Inicial Maior;

• Escalabilidade Limitada;
Fonte: Adobe Stock

• Somente Acesso Local.


Banco de Dados na Nuvem

Enquanto na nuvem, você possui muito mais


flexibilidade, pois para configurar um banco de dados
na nuvem, você precisa dos seguintes requisitos:

• Pagamento Sob Demanda;

• Custo Inicial Menor;


Fonte: Adobe Stock

• Escalabilidade Ilimitada;

• Acesso Remoto de Qualquer Lugar.


Exemplos de Serviços de Banco de Dados na Nuvem

• Amazon Web Services (AWS):


• Amazon Relational Database Service (RDS);
• Amazon DynamoDB.

• Microsoft Azure:
• Azure SQL Database;
• Azure Cosmos DB.

Fonte: Adobe Stock

• Google Cloud Platform (GCP):


• Google Cloud SQL;
• Google Cloud Firestore.
Conclusão

Nessa aula, vimos que um banco de dados é um


sistema que organiza informações de forma
estruturada.

Vimos que o banco de dados na nuvem, possui uma


série de benefícios comparado ao uso local.

Por fim, vimos os serviços de banco de dados das


principais provedoras de nuvem disponíveis. Fonte: Adobe Stock

E como acessamos todas essas tecnologias


aprendidas até agora? Na próxima aula,
aprenderemos três formas de interagir com a nuvem.
Aula 14

Formas de interagir com a nuvem


(CLI, SDK, Console)
Introdução

Nessa aula veremos como interagir com serviços em


nuvem de maneira eficaz.

Exploraremos três das principais abordagens: a


Interface de Linha de Comando (CLI), os Kits de
Desenvolvimento de Software (SDKs) e os Consoles
Web.
Fonte: Adobe Stock

Veremos cada uma dessas opções, explorando seus


pontos fortes e quando é mais vantajoso utilizá-las.
Console Web

Um Console Web na interação com a nuvem refere-se


a uma interface gráfica baseada em navegador
fornecida pelos provedores de serviços em nuvem.

É uma plataforma web que permite a configuração,


monitoramento e gerenciamento visual de diversos
aspectos relacionados aos serviços em nuvem. Fonte: Captura de tela do Console Web da AWS
Quando Utilizar Console Web?

O Console Web pode ser utilizado em diversas


situações para interagir com a nuvem:

• Ações Pontuais: Quando você precisa realizar


operações rápidas e pontuais, como iniciar ou parar
uma instância de servidor, alterar a configuração de
um serviço específico ou criar um novo recurso.
Fonte: Adobe Stock

• Configuração Visual: Se você prefere interações


visuais em vez de linha de comando, o console web
oferece uma maneira mais amigável de configurar
recursos.
Interface de Linha de Comando (CLI)

A CLI é uma forma de interagir com serviços de nuvem


através de comandos de texto inseridos em um prompt
de comando.

Cada provedor de serviços em nuvem geralmente


oferece sua própria CLI específica, que fornece
comandos para interagir com seus recursos e serviços.
Fonte: Adobe Stock

Por exemplo, a AWS CLI é usada para interagir com


serviços da Amazon, enquanto a Azure CLI é usada
para serviços da Microsoft.
Quando Utilizar CLI?

A CLI pode ser utilizada em diversas situações para


interagir com a nuvem:

• Automação: Para automatizar tarefas repetitivas,


como criação e gerenciamento de recursos;

• Configuração Inicial: Para criar rapidamente


recursos quando estiver configurando um novo
Fonte: Adobe Stock

ambiente em nuvem;

• Desenvolvimento: Para interagir com serviços em


nuvem diretamente do ambiente de codificação;
Kits de Desenvolvimento de Software (SDK)

SDK são conjuntos de ferramentas, bibliotecas e


recursos que facilitam o desenvolvimento de aplicativos
que interagem com plataformas, serviços ou sistemas
específicos.

Eles oferecem um conjunto de funções, classes e


métodos predefinidos que permitem que os
desenvolvedores interajam com esses sistemas usando Fonte: Criação Própria

linguagens de programação.
Quando Utilizar SDK?

O SDK pode ser utilizado em diversas situações para


interagir com a nuvem:

• Desenvolvimento de Aplicativos Integrados: Para


construir um aplicativo que precisa se integrar a um
serviço específico, como armazenamento em
nuvem, banco de dados ou análise de dados;
Fonte: Adobe Stock

• Eficiência no Desenvolvimento: Para acelerar o


processo de desenvolvimento, pois você pode
aproveitar as funções e classes para realizar tarefas
complexas sem o uso de codificação manual.
Conclusão

Interagir com a nuvem envolve três abordagens:

• Console Web: Oferecem uma abordagem visual e


intuitiva para configuração, monitoramento e
gerenciamento de recursos em nuvem;

• CLI: Oferece eficiência, automação para tarefas


repetitivas, e scripting avançado;
Fonte: Adobe Stock

• SDK: Fornecem recursos predefinidos para


simplificar o desenvolvimento de softwares que
interagem com serviços em nuvem.

Na próxima aula, veremos sobre segurança em nuvem.


Aula 15

Segurança em Nuvem
Principais falhas
Introdução

Até o momento do curso, aprendemos diversos


conceitos, serviços, e plataformas de computação em
nuvem.

Mas afinal, e a segurança da computação em nuvem?

Na aula de hoje, veremos algumas falhas de segurança,


e o impacto delas.
Fonte: Adobe Stock
Acesso Não Autorizado
Acesso Não Autorizado

A falha de Acesso Não Autorizado se refere quando


alguém ou algo ganha acesso a informações ou
recursos em um sistema ou ambiente sem ter a
permissão adequada.

Isso pode ocorrer devido a falhas em medidas de


segurança, como senhas fracas ou credenciais
compartilhadas ou falhas na autenticação. Fonte: Adobe Stock
Exemplo de Acesso Não Autorizado

Imagine a seguinte situação:

Em uma empresa de softwares, uma desenvolvedora


precisa compartilhar um projeto na nuvem com o
estagiário recém contratado.

Porém, ela não configura as permissões necessárias e


compartilha um link com acesso total ao projeto. Isso
resulta em um novo estagiário com acessos não Fonte: Adobe Stock

autorizados ao projeto, incluindo informações sensíveis.


Configurações Inadequadas
Configurações Inadequadas

A falha de Configurações Inadequadas se referem a


quando os serviços ou sistemas em um ambiente de
nuvem não são configurados corretamente em termos
de segurança.

Isso pode abrir vulnerabilidades onde atacantes podem


explorar para obter acesso não autorizado ou
comprometer a integridade dos dados. Fonte: Adobe Stock
Exemplo de Configurações Inadequadas

Imagine a seguinte situação:

Uma empresa de comércio eletrônico recém migrou


seus serviços para a nuvem. Porém, ao configurar os
servidores, eles deixam uma porta de acesso aberta por
engano.

Essa configuração inadequada, permite com que um


atacante ganhe acesso não autorizado ao sistema e Fonte: Adobe Stock

obtenha informações sensíveis dos clientes.


Falta de Monitoramento
Falta de Monitoramento

A falha de Falta de Monitoramento em um ambiente de


nuvem significa não ter ou ter um monitoramento
insuficiente das atividades e acessos.

Isso pode resultar na falta de detecção de atividades


suspeitas ou tentativas de acesso não autorizado.

É crucial para identificar e responder rapidamente a


possíveis ameaças ou violações de segurança na Fonte: Adobe Stock

nuvem.
Exemplo de Falta de Monitoramento

Imagine a seguinte situação:

Uma empresa migrou seus serviços para a nuvem, mas


para economizar custos, decidiu não implantar um
sistema de monitoramento nos servidores.

A falta desse sistema, permitiu que um atacante


ganhasse acesso ao centro de dados e coletasse dados
sensíveis dos clientes sem ser detectado por um longo Fonte: Adobe Stock

período.
Conclusão

Até o momento, vimos essas três falhas recorrentes no


ambiente em nuvem. Agora surge a pergunta: como
podemos corrigir essas falhas e fortalecer nossa
segurança?

Na próxima aula, veremos serviços e soluções que irão


prevenir as falhas citadas.
Fonte: Adobe Stock
Aula 16

Segurança em Nuvem
Mitigando falhas
Introdução

Na aula passada, exploramos algumas falhas


recorrentes na computação em nuvem. Vimos como
elas acontecem e o impacto que podem causar.

Nesta aula veremos alguns dos serviços em nuvem que


podem solucionar essas falhas, tornando a segurança
do ambiente em nuvem muito mais eficiente.
Fonte: Adobe Stock
Acesso Não Autorizado
Mitigando o Acesso Não Autorizado

Gestão de Identidade e Acesso refere-se a um


conjunto de políticas, processos e tecnologias utilizados
para gerenciar e controlar as identidades digitais e as
permissões de acesso em um ambiente de computação.

Em ambientes em nuvem, essa solução é essencial


para garantir que apenas usuários autorizados tenham
acesso aos recursos e informações necessárias para Fonte: Adobe Stock

desempenhar suas funções.


Serviços de Gestão de Identidade e Acesso na Nuvem

Pensando nas principais plataformas de computação em


nuvem, abaixo estão alguns dos serviços que faz a
gestão de identidade e acesso:

• Amazon Web Services:


• AWS IAM.

• Microsoft Azure:
• Microsoft Azure Active Directory (Azure AD). Fonte: Adobe Stock

• Google Cloud:
• Google Cloud Identity and Access
Management (IAM).
Configurações Inadequadas
Mitigando as Configurações Inadequadas

Configuração Segura é um conjunto de práticas


essenciais para garantir que os recursos na nuvem
estejam configurados de forma segura e em
conformidade com os padrões de segurança.

Isso envolve avaliação e ajustes constantes para evitar


vulnerabilidades. É crucial para a proteção de dados e
sistemas na nuvem contra ameaças cibernéticas. Fonte: Adobe Stock
Serviços de Configuração Segura na Nuvem

Pensando nas principais plataformas de computação em


nuvem, abaixo estão alguns dos serviços que auxiliam
para uma configuração mais segura:

• Amazon Web Services:


• AWS Config.

• Microsoft Azure:
• Microsoft Azure Policy. Fonte: Adobe Stock

• Google Cloud:
• Google Cloud Security Command Center.
Falta de Monitoramento
Mitigando a Falta de Monitoramento

Um Sistema de Monitoramento é uma ferramenta ou


conjunto de ferramentas e processos que permitem
observar e avaliar o desempenho, status e atividades de
um sistema, rede ou ambiente de computação em
tempo real.

Ele é essencial para identificar possíveis problemas,


detectar atividades suspeitas e manter a integridade e Fonte: Adobe Stock

segurança dos recursos tecnológicos de uma


organização.
Serviços de Monitoramento na Nuvem

Pensando nas principais plataformas de computação em


nuvem, abaixo estão alguns dos serviços que aplica um
sistema de monitoramento:

• Amazon Web Services:


• Amazon CloudWatch.

• Microsoft Azure:
• Microsoft Azure Monitor. Fonte: Adobe Stock

• Google Cloud:
• Google Cloud Operations Suite.
Conclusão

Nesta aula exploramos possíveis serviços e soluções


para as falhas apresentadas na aula passada, em cada
um dos 3 principais provedores de nuvem do mercado.

Com isso, encerramos essa trilha de Computação em


Nuvem do Hackers do Bem. Nossos agradecimentos
por terem acompanhado até aqui, nos vemos nas
próximas aulas! Fonte: Adobe Stock
Recapitulando
Conclusão

Neste curso, você aprendeu sobre a história de computação em nuvem, desde o surgimento até a
popularização, quais os órgãos reguladores e quais as diferenças entre nuvem e on-premises.
Conheceu, também, as características dos modelos de computação em nuvem mais utilizados.

Por fim, aprendeu o que são máquinas virtuais, e sua importância para o armazenamento de
dados, e quais os modelos de implantação em nuvem, além de como se prevenir dos ataques aos
sistema de segurança deste modelo.
Referências

CHEE, B. J. S.; FRANKLIN JÚNIOR, C. Cloud computing: tecnologias e estratégias. [S. l.]: Editora M.
Books, 2013.

SOUSA NETO, M. V. Computação em Nuvem Nova Arquitetura de TI. [S. l.]: Editora Brasport, 2015.

VELTE, A. T. Computação em nuvem: uma abordagem prática. [S. l.]: Editora Alta Books, 2012.

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