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TÓPICO 01
Computação em Nuvem
TIRINHA
Aluno: Professor, antes de o Sr. começar a aula, você poderia me tirar uma dúvida sobre o que
é computação em nuvem?
Aluno: Mas, com qual objetivo? Se isso já existe em uma empresa que possui e utiliza
computadores tradicionalmente?
Aluno: Ah, agora eu entendi. A empresa vai pagar pelo que utilizar de um conjunto de recursos
disponíveis, sem precisar fazer um investimento inicial.
Professor: Isso mesmo, além de ter a garantia que utilizará sempre elementos de vanguarda
nesse processo.
Aluno: Muito obrigado, professor. Ficou claro para mim.
Para que essa interconexão aconteça, é necessário que haja uma estrutura bem desenvolvida e
que, além disso, ofereça o devido suporte para atender e provisionar tais serviços.
Então, qual seria a com tamanha robustez para provisionar, suportar e administrar tais
a estrutura... recursos ou serviços? A resposta é: computação em nuvem.
Nesta unidade, estudaremos essa área da TI para atingir os objetivos apresentados a seguir.
Definição
No entanto, esses recursos são dinamicamente reconfigurados para se ajustarem a uma carga
de trabalho variável, possibilitando o aprimoramento e a otimização de seu uso. Esse
mecanismo é tipicamente explorado por meio de um modelo "pague pelo uso", com garantias
oferecidas pelo provedor através de um Acordo de Nível de Serviço ou Service Level Agreement
(SLA) (VAQUEIRO et al., 2009).
Assim, entende-se que a computação em nuvem funciona como a entrega sob demanda de
capacidade e processamento computacional, armazenamento das informações e de banco de
dados, aplicativos e outros recursos de TI. Isso acontece através de uma plataforma de serviços
de nuvem via internet.
Ao usar um serviço de nuvem, você está utilizando recursos tecnológicos que pertencem a um
provedor de serviços de nuvem.
Os provedores são equipados com computadores que contêm inúmeras soluções e serviços de
tecnologia, como partes indispensáveis. Dessa forma, é possível operar soluções que auxiliam
um usuário a atender a seus propósitos empresariais e seus requisitos de tecnologia.
https://soundcloud.com/animaead/anima-ti-acc-unid6-pod1-v1-01022021
Na figura abaixo, observamos uma estrutura virtualizada, contendo configurações de
equipamentos e aplicativos em uma máquina de data center.
De acordo com a figura apresentada, é possível perceber que uma máquina virtualizada
contém estruturas de equipamentos ou servidores com diversas configurações de aplicações,
banco de dados, espaços de armazenamento etc, como se fossem dispositivos físicos
totalmente isolados.
Veja nos slides a seguir as diferenças entre investimentos quando se trata de infraestrutura
própria e infraestrutura que dispõe de nuvem.
FIGURA 5 | CUSTOS E INFRAESTRUTURA DE NUVEM
Portanto, um cliente paga somente pelo que for usado e, assim, poderá simplesmente ajustar
sua infraestrutura conforme a necessidade de escala. Desse modo, é mais fácil estimar os
custos, pois eles dependem do uso do serviço adquirido.
FIGURA 6 | ELASTICIDADE
Dessa maneira, é possível que as aplicações executadas em data centers isolados possam ser
processadas na nuvem, em um ambiente de larga escala e de uso elástico de recursos.
Exemplo
Elasticidade tem a ver com a demanda atual e a demanda futura. Com o uso frequente da
internet, as organizações já não sabem exatamente como os clientes se comportam. Imagine
que uma companhia aérea venda bilhetes a um preço irrisório no fim de semana e volte à
operação normal na segunda-feira. O que fazer com a infraestrutura de TI? No fim de semana,
demanda-se muito recurso, mas na segunda-feira os recursos estariam sobrando.
Portanto, diante dessa contextualização, você pode fornecer e encerrar recursos de acordo
com sua necessidade, em vez de pagar pelo hardware quando não o estiver usando. No
entanto, ao utilizar a capacidade da estrutura da computação em nuvem, você pode tornar
mais rápidas e mais eficazes as atividades de gerenciamento de mudanças, testes, obtenção de
confiabilidade e planejamento de capacidade.
Leia as páginas sugeridas no Estudo guiado a seguir para conhecer um pouco mais sobre esse
tema.
ESTUDO GUIADO
Institucional, 2022
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/1777748/4088998/images/
2a37d90ae9a05ae253846e4599ff2d81.pdf
O vídeo a seguir apresenta como a computação em nuvem está contemporânea aos negócios
de uma empresa:
HSM
Assista ao vídeo indicado e conheça como a computação em nuvem está incorporada nos
negócios contemporâneos.
VIDEO
https://experience.hsm.com.br/posts/a-revolucao-do-cloud-computing-19?utm_medium=search&utm_term=Computa
%C3%A7%C3%A3o+em+Nuvem
O poder de execução de instruções computacionais, até os anos 2000, era sempre ponderado
pela capacidade de um computador individual atender a uma certa demanda, ou, ainda, a
capacidade de um servidor atender a um certo número de máquinas clientes.
Depois de 2000
A assimilação das redes de computadores, dos sistemas distribuídos, das virtualizações entre
outras contribuições viabilizou um tipo de serviço no qual o usuário não era somente restrito
ao seu equipamento ou aos recursos de software (TANENBAUM, 2013; SOUSA NETO, 2015).
CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO
https://soundcloud.com/animaead/beneficios-da-computacao-em-nuvem
multi-tenancy considerando computação em nuvem?
Segundo Sousa Neto (2015), podem surgir riscos nos casos em que a computação em nuvem
não seja devidamente assimilada para o atendimento à demanda, como em qualquer projeto e
por questões conflitantes. Seu uso inadequado pode, inclusive, ameaçar o objetivo do negócio.
Uma informação importante é o fato de que o usuário tem que avaliar se haverá risco da perda
de controle ao acesso a dados internos e importantes. Os riscos podem surgir em todo tipo de
aplicação que armazene dados na nuvem.
Sendo assim, uma vez compartilhada com o provedor de serviços em nuvem (quando não está
totalmente sob o domínio do provedor) a infraestrutura já não está sob o total controle do
usuário. Esses dados poderão ser acessados por terceiros e, por isso, a avaliação de quais
elementos serão migrados para a nuvem deve ser meticulosamente estudada.
Ainda de acordo com o Sousa Neto (2015), uma forma de analisar a segurança é utilizar um
modelo de referência demonstrado pelo guia Cloud Security Alliance (CSA) versão 2.1. Essa
guia apresenta considerações relevantes sobre os três modelos de serviço e a segurança de
cada um deles:
Leia as páginas do artigo citado no Estudo guiado abaixo para conhecer um pouco mais sobre
os desafios do SaaS (Software as a Service - Software como serviço).
ESTUDO GUIADO
Institucional, 2022
Exemplo
Por exemplo, com uma IaaS, em que cada elemento do data center pode ter sido virtualizado, a
segurança estrutural é de responsabilidade do provedor (Microsoft, por exemplo); contudo, a
segurança da solução implementada é de responsabilidade do usuário que a implementa com
o uso da IaaS.
Ainda de acordo com Sousa Neto (2015), observe quais são as responsabilidades de segurança
nesses sistemas:
SAIBA MAIS
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/1777748/4088998/images/
05e41a0b758c587bc2d1a61bd53b8ef7.pdf
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SÍNTESE
Referências Bibliográficas
CAVERSAN, Núbia; SILVA, Andrea L. da; MELLO, Luciana T. C. SOFTWARE COMO SERVIÇO: UM
ESTUDO DE CASO. Disponivel em: <https://eds.s.ebscohost.com/eds/pdfviewer/pdfviewer?
vid=4&sid=4c95f355-eebd-45f7-aac4-31dc30efc5be%40redis> Acesso: 3 out. 2022.
Leopoldo, 16 (1) .
GOMES, P. O que é SLA: entenda o significado de Service Level Agreement. [s.l.], 2015.
Disponível em: <https://www.opservices.com.br/o-que-e-sla/>. Acesso em: 20 dez. 2020.
VAQUERO, L. et al. A break in the clouds: towards a cloud defi nition. ACM SIGCOMM
Computer Communication Review. [s.l.], v.
VELTE, A. T. Computação em nuvem: uma abordagem prática. 1. ed. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2011.
YOUR CLOUD journey: aim for the sky. Portal FX Innovation. [s.l.], [s.d]. Disponível em:
<www.fxinnovation.com>. Acesso em: 26 set. 2018.