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Arquitetura e anatomia de cloud

computing

APRESENTAÇÃO

É importante considerar que a computação em nuvem tem, em sua essência, arquitetura e


anatomia únicas que se diferem da infraestrutura tradicional de computação, em que sua
construção, voltada para o uso de equipamentos, é alterada para o uso de um modelo orientado a
serviços. A oferta de nuvem considera diversos aspectos em sua formação, atribuindo suas
características às aplicações e aos serviços que a utilizam.
Resumindo, pode-se considerar que a computação em nuvem é uma solução formada
basicamente por clientes, servidores distribuídos e data center, tendo como papel principal
permitir o consumo dos mais diversos serviços disponibilizados pela sua arquitetura, sem se
limitar apenas a aplicações, mas envolvendo, de forma geral, toda a infraestrutura necessária
para fazer com que esse novo tipo de aplicações funcione nesse ambiente da forma correta.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender como toda a estrutura da nuvem funciona,
além de observar suas características principais e de que forma as aplicações podem se
beneficiar utilizando esse ambiente.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Definir arquitetura de cloud computing (CC).


• Descrever aspectos da anatomia de CC.
• Analisar características de aplicações computacionais no contexto de CC.

DESAFIO

As características essenciais da nuvem garantem que os serviços sejam adequados de acordo


com a necessidade do negócio devido a sua arquitetura e anatomia flexíveis.

Considerando isso, acompanhe o seguinte cenário:


Considerando o problema apresentado, responda as seguintes questões:

a) Qual característica da computação em nuvem permite que esse problema seja resolvido e qual
ação deve ser tomada, de forma imediata, para solucionar o caso por parte do analista de
infraestrutura?

b) Que outra característica da computação em nuvem permite que, após as alterações realizadas,
o analista possa controlar a diferença de custos gerados pelo uso das aplicações?

INFOGRÁFICO

A arquitetura da computação em nuvem é a base para todos os serviços oferecidos na nuvem e


suas características são definidas pelos recursos que fazem parte da sua estrutura.

Acompanhe, no Infográfico, informações sobre o uso da computação em nuvem com base na


sua arquitetura.
CONTEÚDO DO LIVRO

Atualmente, diversos problemas e dificuldades relacionados à tecnologia foram resolvidos com


o uso da computação em nuvem devido à estrutura utilizada como abordagem para o uso de
aplicações e recursos, permitindo que qualquer usuário possa estar envolvido com a tecnologia a
partir de qualquer local e por meio de qualquer aplicativo. A função da computação em nuvem
de hospedar suas aplicações de forma exclusiva se deve à forma como está estruturada e faz o
uso dos recursos computacionais para hospedar e manter as aplicações.

No capítulo Arquitetura e anatomia de cloud computing, da obra Cloud computing, base teórica
desta Unidade de Aprendizagem, você vai ver como estão organizadas a arquitetura e a
anatomia básica da computação em nuvem, identificando as características essenciais da nuvem
e como elas impactam no uso das aplicações e serviços em nuvem.

Boa leitura.
CLOUD COMPUTING

Fernanda Rosa da Silva


Arquitetura e anatomia
de cloud computing
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir a arquitetura de cloud computing (CC).


 Descrever os aspectos da anatomia de CC.
 Analisar as características de aplicações computacionais no contexto
de CC.

Introdução
Assim como as demais tecnologias, a computação em nuvem (CC, cloud
computing) é definida por uma série de conceitos que explicam seus
aspectos e características principais, bem como os processos e compo-
nentes necessários para o uso dessa tecnologia, para que sua operação
ocorra de forma adequada. O entendimento da arquitetura que descreve
essa tecnologia de forma aprofundada, incluindo todos os elementos
que giram em torno do seu funcionamento, é de extrema importância,
assim como o conhecimento detalhado da sua anatomia.
Neste capítulo, você estudará sobre a arquitetura e a autonomia de
cloud computing. Além disso, conhecerá as principais características dessa
forma de computação. Por fim, verá como a cloud computing impacta as
aplicações e os sistemas operacionais hospedadas por ela.

1 A arquitetura em camadas de cloud computing


Os recursos de tecnologia sempre baseiam sua essência e seu funcionamento em
uma arquitetura que define sua estrutura de forma hierárquica, possibilitando
que os componentes que a compõem sejam descritos de maneira simplificada
e tenham sua função atribuída dentro do sistema de que fazem parte.
2 Arquitetura e anatomia de cloud computing

A nuvem é uma das tecnologias mais recentes no segmento da computa-


ção, a qual é totalmente dependente da internet para operar e apresenta uma
estrutura de quatro camadas com base no acesso ao usuário. Essas camadas
são descritas individualmente a seguir (CHANDRASEKARAN, 2014).

Camada 1 (camada usuário/cliente)


Essa é a camada mais baixa da arquitetura da nuvem, a qual compreende
todos os usuários ou clientes que efetivam o acesso ao serviço em nuvem.
Assim, pode-se definir que qualquer dispositivo que inicia uma conexão
com a nuvem está nessa camada. A camada 1 geralmente utiliza dispositi-
vos móveis, computadores, notebooks e qualquer outro dispositivo que seja
capaz de suportar as funcionalidades básicas para acessar um aplicativo web
comum. Esse acesso é realizado de forma simples utilizando um navegador
que permita acesso à internet.
Todos os dispositivos que acessam à nuvem possuem capacidade de proces-
samento e dependem diretamente de algum sistema operacional para funcionar.
Portanto, essa camada consiste na definição de dispositivos clientes.

Considere um serviço de armazenamento em nuvem em que o usuário está utilizando


o serviço por meio do seu computador. Na verdade, ele está efetuando o acesso ao
serviço hospedado pelo provedor de nuvem em um servidor configurado que dispo-
nibiliza os serviços por meio de um datacenter próprio. O usuário recebe os privilégios
de acordo com o plano contratado e é capaz de manipular, armazenar e editar seus
dados diretamente na nuvem utilizando apenas uma conexão estável com a internet.
Desse modo, as informações estão disponíveis em tempo integral.

Camada 2 (camada de rede)


Essa camada representa a conectividade na arquitetura de nuvem, sendo
indispensável para que os clientes possam ter acesso aos serviços ofereci-
dos. A internet é a conexão considerada para o uso de uma nuvem pública,
geralmente alocada em um local desconhecido pelo usuário e mantida pelo
provedor de nuvem. A nuvem pública pode ser acessada de qualquer lugar
do mundo.
Arquitetura e anatomia de cloud computing 3

Já na nuvem privada, a conexão fica por conta da Rede Local (LAN,


Local Area Network), dependente da nuvem, que garante o acesso por parte
dos clientes aos recursos disponíveis no ambiente responsáveis pela funcio-
nalidade correta de recursos como largura de banda mínima, definida muitas
vezes pelo provedor de nuvem para garantir que não haja problemas de acesso.

Camada 3 (camada de gerenciamento de nuvem)


Essa camada consiste em qualquer software utilizado para o gerenciamento
da nuvem, como sistemas operacionais de nuvem ou software que permitem a
interface entre os recursos e o usuário. Em geral, com o uso desses software,
é permitido ao usuário gerenciar qualquer componente da nuvem, otimizar os
serviços, consolidar e controlar a carga de trabalho e armazenar e processar os
recursos. Além disso, é possível que o gerenciamento completo e a governança
da nuvem sejam realizados por meio do uso dessa interface.
A camada 3 está diretamente ligada aos acordos de níveis de serviço
(SLAs, service level agreement), como garantia da sua operação, disponibi-
lidade e suporte adequado. Em uma nuvem pública, esse acordo protege as
organizações de qualquer violação por parte do provedor de nuvem (p. ex.,
Amazon Web Service e Microsoft Azure), que deve cumprir os prazos de
atendimento e manutenção especificados no ato da contratação do serviço,
estando sujeito a uma penalidade caso estes não sejam cumpridos. Já na nuvem
privada, existem provedores como OpenNebula, CloudStack e Eucalýptus que
permitem a criação, a implantação e o gerenciamento da nuvem privada, com
responsabilidade total da organização.

Camada 4 (camada de recursos de hardware)


Essa camada envolve todos os recursos físicos que funcionam por trás da
nuvem. Nas nuvens públicas, isso geralmente se resume em um datacenter
back-end (que se refere à própria nuvem) composto dos recursos necessários
para sustentar os serviços de nuvem oferecidos. Esse datacenter costuma ser
formado por servidores virtuais, armazenamento de dados e mecanismos
que garantem a segurança do ambiente e está sob o controle do provedor
de nuvem.
Na nuvem privada, a camada 4 define o datacenter conforme os recursos
alocados pela organização, os quais interconectam diversos dispositivos em
rede, provisionando os recursos físicos necessários e, em geral, reproduzindo
um sistema de alta disponibilidade. Nessa camada, o acesso também está
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protegido pelo SLAs, pois, quando um usuário realiza o acesso ao ambiente,


ele deve estar disponível, caso contrário, uma penalidade é dada ao provedor
de nuvem. Para evitar esses problemas de forma geral, conexões de alta
velocidade são utilizadas na transferência de dados, visto que, desse modo,
um mesmo datacenter pode ser responsável por prover acesso a várias
nuvens de forma simultânea. A Figura 1, a seguir, ilustra as camadas da
arquitetura da CC.

Figura 1. Arquitetura da CC.


Fonte: Adaptada de Chandrasekaran (2014).

Portanto, na arquitetura completa de uma nuvem, as camadas não são


alteradas e devem ser consideradas para qualquer aplicativo em nuvem. No
entanto, existem casos em que as camadas 3 e 4 podem estar isoladas, depen-
dendo diretamente de como a nuvem é implementada.
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Imagine que uma organização já possui um datacenter, no qual diversos servidores


físicos estão instalados e hospedando recursos virtuais. Nesse caso, estamos falando da
camada 4, que oferece todos os recursos físicos e os que eles são capazes de hospedar,
como as máquinas virtuais e todo o ambiente virtualizado acerca dessas máquinas.
A organização implementa uma nuvem que usa esses recursos como base, portanto,
é utilizada uma aplicação específica para gerenciar esses recursos e disponibilizá-los
através da internet para a plataforma de nuvem, como, por exemplo, o OpenNebula,
na camada 3. Na camada 2, pode-se citar a conexão de internet utilizada para essa
comunicação, a qual pode ser uma rede LAN, um link de internet, uma VPN (Virtual
Private Network; ou Rede Virtual Privada, em português) ou qualquer conexão capaz
de estabelecer o acesso à nuvem. A camada 1, por sua vez, é a interface gráfica em
si, a qual facilita todo o acesso ao usuário, simplificando todos os códigos por trás da
nuvem e a complexidade da infraestrutura física. Desse modo, ela proporciona uma
experiência simples ao usuário final, que apenas recebe a aplicação pronta para uso.

Portanto, a arquitetura da nuvem em camadas oferece recursos computa-


cionais de forma virtual, permitindo que os usuários realizem o acesso a eles
através da camada de usuários, que, por sua vez, estabelece a comunicação
com a internet através da camada imediatamente inferior: a camada de rede.
Todos os recursos computacionais passam a ser controlados pela camada
de gerenciamento após serem provisionados pela camada de hardware, que
disponibiliza todos os componentes de hardware necessários para o funcio-
namento correto das aplicações que são suportadas pelas máquinas virtuais,
geralmente utilizadas para otimizar o uso dos recursos disponíveis.

2 Anatomia da cloud computing


A anatomia da CC pode ser simplesmente defi nida como a estrutura da
nuvem e não deve ser confundida com a arquitetura da nuvem defi nida
anteriormente. Ao contrário da arquitetura, que descreve completamente a
tecnologia utilizada pela nuvem, passando uma visão hierárquica, a anatomia
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da nuvem é parte da arquitetura e defi ne a estrutura básica da nuvem; ou


seja, ela é a base da nuvem. A Figura 2, a seguir, apresenta o padrão mais
utilizado para defi nir a anatomia da CC, formada por cinco componentes
em forma de camadas.

Figura 2. Anatomia da CC.


Fonte: Adaptada de Chandrasekaran (2014).

A seguir, cada um desses componentes e suas características são descritos


de forma detalhada.

Aplicações
A camada de aplicação que compõe a anatomia da nuvem, utilizada geralmente
por usuários finais, é o local onde os usuários têm acesso às aplicações da nuvem
utilizando uma interface apropriada para este fim. Segundo Chandrasekaran
(2014), essa camada permite que os usuários finais da web acessem todas as
aplicações que estão sendo executadas por trás da estrutura da nuvem.
A camada de serviços de aplicação hospeda aplicativos que se enquadram
na modalidade de software e fornecem serviços básicos, sendo responsável
por distribuir todos os recursos da nuvem através da internet.
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Considere um serviço de e-mail comum, de uso gratuito ou pago, que oferece fun-
cionalidades a qualquer usuário final, como, por exemplo, um aplicativo de e-mail
instalado localmente. Esse aplicativo funciona pelo acesso realizado através da internet,
utilizando um serviço on-line por meio de interface intuitiva, e oferece um serviço
completo e pronto para uso.

Plataforma
Nessa camada, estão especificados serviços como middleware, informações,
conectividade e integração, os quais suportam uma plataforma completa para
desenvolvimento das aplicações na nuvem. Desse modo, essa camada apresenta
a escalabilidade exigida dentro do ambiente, geralmente oferecendo serviços
virtualizados de alta qualidade.
A criação das soluções e dos recursos necessários para a utilização das
aplicações na nuvem ocorre na camada plataforma, com base nos recursos
oferecidos pela camada de infraestrutura. Exemplos de soluções e tarefas
suportadas por essa camada são: organizações de banco de dados; suporte
de segurança e sistema operacional; recursos de armazenamento; e aplicação
das linguagens de programação.
De acordo com Chandrasekaran (2014), a camada plataforma consiste em
plataformas que são responsáveis por executar as aplicações e está entre as
camadas de aplicação e infraestrutura. Essa camada permite que os usuários
possam desenvolver e homologar suas próprias aplicações, hospedando-as
em uma infraestrutura mantida pelo provedor sem a complexidade de uma
infraestrutura local (TELECO, 2020). Isso facilita o ciclo de desenvolvimento,
pois não requer controle da infraestrutura, sistemas operacionais e armaze-
namento envolvidos pelo ambiente, visto que este dispõe de toda a estrutura,
além de linguagens de programação e ferramentas apropriadas, que auxiliam
em tarefas específicas de desenvolvimento de software.

Infraestrutura
A infraestrutura é a camada básica e estrutural para o funcionamento da CC,
pois todos os serviços são oferecidos em uma infraestrutura completa, de modo
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que o usuário é capaz de controlar grande parte dos recursos virtualizados,


exceto os dispositivos físicos do datacenter.
Segundo Chandrasekaran (2014), a infraestrutura consiste em todos os
recursos sobre os quais os outros componentes trabalham, fornecendo a
capacidade computacional necessária para o usuário. Nessa camada, são
definidos recursos como servidores, rede, armazenamento, equipamentos
de refrigeração e outros recursos de computação fundamentais, os quais
possibilitam armazenar, tratar e transmitir os dados de forma rápida atra-
vés da internet, garantindo o funcionamento dos serviços como um todo
e facilitando o controle e o gerenciamento do ambiente através de uma
interface única.
A infraestrutura está totalmente relacionada com as técnicas de virtuali-
zação e todos os recursos computacionais apresentados nas camadas abaixo,
de modo que oferece o maior grau de controle dos serviços.

Virtualização
O uso de virtualização é fundamental em CC, uma vez que extingue a
limitação criada entre os aplicativos e os servidores físicos, permitindo
que servidores virtuais possam expandir as possibilidades da computação
e dos recursos computacionais. Além disso, a virtualização possibilita o
gerenciamento centralizado de inúmeros servidores virtuais hospedados
em um mesmo servidor físico, tornando os ambientes virtualizados funda-
mentais para a CC.
De acordo com a AMTI (2017) a virtualização aumenta o desempenho
do hardware do ambiente na nuvem, sendo capaz de maximizar os recursos,
reduzir os custos gerados pela aquisição de equipamentos físicos e evitar a
subutilização dos recursos de servidores físicos desperdiçados na infraestrutura
física tradicional, pois permite executar uma série de aplicações de forma
simultânea e isolada. Isso acontece pelo fato de diversos sistemas operacionais
serem executados no mesmo hardware de forma isolada.
Dessa forma, enquanto a virtualização é totalmente possível sem a CC,
esta necessita da virtualização como base, por isso diversos serviços utilizam
a virtualização para fornecer uma infraestrutura multi-inquilino (ALGAR
TELECOM, 2019).
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Datacenter: servidores e armazenamento


Assim como em uma infraestrutura tradicional, o datacenter na nuvem é
responsável pelo processamento de dados, armazenamento, ativos de rede e
todos os sistemas que armazenam dados e informações do negócio, oferecidos
na forma de infraestrutura.
De acordo com Sousa Neto (2015), o datacenter é responsável por alocar
os serviços que permitem atingir os níveis necessários para as aplicações. Os
principais serviços estão relacionados com a segurança, a conectividade e o
processamento e armazenamento dos dados, assim como com o tratamento des-
sas informações. Os serviços de um datacenter entregam os níveis de serviço
adequados para as aplicações e são implementados de forma integrada, com a
implementação de servidores que permitem garantir todas as funcionalidades
necessárias. Esses serviços são listados a seguir.

 Armazenamento: envolve o armazenamento de dados em unidades de


storage, tornando as informações disponíveis para o uso das aplicações.
 Serviços de rede: permitem que, por meio do uso de dispositivos de
conectividade de rede, como switches, roteadores e links de internet, a
comunicação entre as aplicações hospedadas na nuvem seja estabelecida
com o mundo exterior, possibilitando o acesso por meio de dispositivos
conectados à internet a todos os recursos oferecidos pelas aplicações em uso.
 Serviços de segurança: dispositivos responsáveis pela segurança das
aplicações, os quais realizam o controle sobre os acessos realizados,
aplicando processos que permitem a detecção e a prevenção de ameaças.
 Serviços de processamento: prezam pelo desempenho do datacenter, en-
volvendo servidores, sistemas operacionais e processamento de informações.
 Serviços de aplicação: os serviços de aplicação envolvem arquiteturas
de cluster, como load balancing, bastante utilizado na estrutura de
CC, e recursos como certificados digitais, Secure Socket Layer (SSL)
offloading e caching.
 Serviços de alta disponibilidade: utilizados para alcançar a disponi-
bilidade e possibilitar, quando necessário, a recuperação de desastres,
como serviços de redundância, contingência e interconectividade, tra-
tando dos processos de backup, restauração, replicação de dados e alta
disponibilidade. Os serviços de monitoramento também são essenciais
para manter a operação de um datacenter na CC.
10 Arquitetura e anatomia de cloud computing

Algumas abordagens diferentes são apresentadas por alguns autores que descrevem
três camadas (componentes) para explicar a anatomia da nuvem, sendo elas: aplicações,
plataforma e infraestrutura. De forma geral, essas camadas descrevem a virtualização, os
servidores e todos os serviços hospedados por ele, como recursos de armazenamento
entre outros serviços hospedados no datacenter do provedor de serviço.

3 Características essenciais da CC
A evolução dos aplicativos até a nuvem passou por diversos estágios,
visto que, inicialmente, os aplicativos foram desenvolvidos para funcionar
de forma independente. Segundo Chandrasekaran (2014), os aplicativos
foram especificamente desenvolvidos para serem executados em um único
sistema, sem necessitar de conexão com a rede para que seu funcionamento
fosse possível. Com o tempo, surgiram os aplicativos da web totalmente
dependentes da rede para seu funcionamento, os quais utilizam o modelo
cliente/servidor, em que o cliente realiza o acesso ao servidor onde o
aplicativo web se mantém instalado e controlado por meio da internet a
partir de qualquer lugar.
No entanto, apesar da facilidade agregada, as aplicações utilizadas na web
não eram elásticas, não sendo ideais para atender a cargas de trabalho extensas.
Além disso, não eram multi-inquilinas e não possuíam outras características
dos aplicativos em nuvem, como o uso de recursos sob demanda, por exemplo.
Uma aplicação na nuvem tem características únicas, advindas da arquitetura e
da anatomia que compõem a CC. A seguir, são apresentadas as características
da CC que impactam no uso de aplicações, bem como os sistemas operacionais
que utilizam essa infraestrutura como base.

Multi-inquilinos
De acordo com Chandrasekaran (2014), a CC garante que múltiplos usuários
possam ter acesso aos recursos de forma simultânea e independente. Assim,
os usuários podem trabalhar de forma isolada, sem interferir nas ações de
outros usuários no ambiente de nuvem, compartilhando todos os aplicativos
e mantendo sua instância própria executada. Além disso, não há restrições
no número de usuários que compartilham esses recursos computacionais,
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considerando-se que o mesmo aplicativo está sendo utilizado. O isolamento


desses usuários pode ser físico ou virtual, dependendo das necessidades
específicas de cada usuário, defi nidas pela organização. Ainda, as tarefas
podem ser realizadas de qualquer lugar, não sendo dependentes de nenhuma
rede local.

Considere um servidor web hospedado na nuvem, no qual diversos desenvolvedores


conseguem trabalhar simultaneamente, acessando sua conta de usuário criada no
servidor e realizando qualquer alteração necessária nos seus códigos, de forma
isolada aos outros usuários. Isso já era possível em uma infraestrutura de rede local,
porém, para isso, os desenvolvedores precisariam estar alocados na rede local ou
utilizar um tipo de rede VPN para estabelecer conexão com essa rede. Todavia,
em uma nuvem, os desenvolvedores podem trabalhar de qualquer rede, cada
um estando em um local diferente. Desse modo, há o benefício de mobilidade,
sendo possível se livrar da complexidade que estaria por trás da infraestrutura
de uma rede local.

A Figura 3, a seguir, apresenta como esse processo é realizado de forma


simultânea por parte dos usuários, que necessitam de acesso a uma mesma
aplicação.

Figura 3. Multi-inquilinos.
Fonte: Adaptada de Chandrasekaran (2014).
12 Arquitetura e anatomia de cloud computing

Autosserviço sob demanda

O benefício da mobilidade oferecido pela arquitetura e a anatomia da nuvem


também é resultado de outra característica, o autosserviço sob demanda.
Segundo Chandrasekaran (2014), todos os aplicativos em nuvem oferecem
serviços sob demanda, de acordo com a necessidade do usuário, permitindo que
o acesso seja realizado, quando necessário, de qualquer local e sem restrição
em relação a tempo, duração e dispositivo utilizado para isso.
A capacidade de adquirir serviços apenas quando necessário, não os tor-
nando permanentes, como ocorria na infraestrutura tradicional, é uma grande
vantagem dessa característica, além do fato de não ser necessária a interação
entre a organização e o provedor de serviço. Essa ação pode ser realizada de
forma automática e em tempo real por meio da interface de gerenciamento,
fornecida dentro do próprio ambiente.
Além disso, o tempo de provisionamento desses recursos é drasticamente
diminuído com a nuvem, em comparação ao tempo utilizado em uma infra-
estrutura tradicional, pois o provedor de nuvem possui recursos de hardware
devidamente configurados na camada física e garante recursos praticamente
infinitos e devidamente preparados no seu datacenter para o tratamento de
qualquer demanda.

Considere que, em uma infraestrutura local, os recursos computacionais são cons-


tantemente subutilizados. Um analista de infraestrutura adquire todos os servidores
necessários para um datacenter naquele momento. Devido à diminuição da carga
de trabalho, esses recursos passam a ser dispensáveis, porém o custo de aquisição já
foi gerado. O mesmo pode ocorrer de maneira inversa, em que, em um período de
carga de trabalho incomum, os servidores não são capazes de suportar as tarefas e um
hardware adicional seja necessário. No entanto, após esse processamento de dados ser
encerrado, mais uma vez os equipamentos se tornam dispensáveis, sendo um problema
em relação aos custos gerados. Na nuvem, os recursos com essas características podem
ser adicionados e removidos, gerando custos temporários. Além disso, o provedor de
nuvem é capaz de alocar os mesmos recursos para diversos consumidores na medida
necessária, uma vez que são recursos virtuais.
Arquitetura e anatomia de cloud computing 13

Serviços mensuráveis

A organização faz uso dos serviços prestados na nuvem sob demanda, o que torna
os serviços mensuráveis e permite que o pagamento seja realizado de acordo com
a utilização, com base no nível de recursos utilizados dentro de um determinado
período. Essa medição permite que o usuário monitore ao seus recursos e acom-
panhe os custos gerados pelo uso e, consequentemente, os pagamentos devidos
para cada serviço. O valor pode variar dentro de cada período estabelecido de
acordo com o tipo de serviço utilizado, como armazenamento, processamento
de dados, largura de banda e quantidade de contas de usuário ativas.

Considere um ambiente real, onde uma organização gerencia diversos servidores e


é possível automatizar rotinas de acordo com a demanda a ser tratada. O servidor
que hospeda as aplicações do setor administrativo é acessado somente em horário
comercial. Nesse caso, é possível automatizar as configurações desse ambiente para
que ele seja ligado às 08h e desligado às 18h automaticamente, evitando que cobranças
do serviço sejam agregadas ao negócio de forma desnecessária, gerando custos de
recursos não utilizados. Esses custos podem ser acompanhados por meio da camada
de gerenciamento, que permite medir os serviços e custos sempre que necessário,
comparando os custos anteriores e atuais. Além disso, essa camada pode prever quais
são os recursos ideais para o cenário empresarial.

Amplo acesso à rede

Essa propriedade torna a nuvem flexível, de modo que ela consegue suportar
o uso dos aplicativos com facilidade. Para tanto, faz-se necessário apenas
um navegador para manter a conectividade, utilizando qualquer dispositivo
tecnológico como ponto de acesso.

Aumento de produtividade

Com a instalação, a configuração, o gerenciamento e a manutenção da ca-


mada de hardware sendo mantida pelo provedor de nuvem, não é necessário
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desperdiçar tempo com tarefas que incluem correções de problemas não é


necessário, permitindo que as equipes possam investir seu tempo em tarefas
produtivas dentro do ambiente.
Essas são as principais características que impactam no funcionamento das
aplicações hospedadas em nuvem, atribuindo benefícios como baixo custo de
implementação e uso, eficiência e disponibilidade de serviços, elasticidade e
simplicidade no gerenciamento de recursos. A necessidade de conectividade
no mundo atual, o crescimento exponencial do uso de dados e o uso de dis-
positivos conectados estão diretamente relacionados com a CC, que provê
soluções vinculadas a essas tecnologias utilizando como meio sua arquitetura
e seus componentes.
Portanto, a CC é o grande passo de inovação para as tecnologias compu-
tacionais, pois oferece uma estrutura completa e trata de todos os recursos
na forma de serviços.

ALGAR TELECOM. Computação em nuvem ou virtualização: qual a melhor opção para


o negócio. 2019. Disponível em: https://blog.algartelecom.com.br/mge/computacao-
-em-nuvem-ou-virtualizacao-qual-a-melhor-opcao-para-o-seu-negocio/. Acesso em:
08 jun. 2020.
AMTI. Virtualização ou cloud computing: existe mesmo uma diferença? 2017. Disponível
em: https://www.amti.com.br/blog/virtualizacao-ou-cloud-computing-existe-mesmo-
-uma-diferenca. Acesso em: 08 jun. 2020.
CHANDRASEKARAN, K. Essentials of cloud computing. Boca Raton: CRC, 2014.
SOUSA NETO, M. V. Computação em nuvem: nova arquitetura de TI. Rio de Janeiro:
Brasport, 2015.
TELECO. Serviço em nuvem I: computação em nuvem. [2020]. Disponível em: https://www.
teleco.com.br/tutoriais/tutorialservnuvopers1/pagina_2.asp. Acesso em: 08 jun. 2020.

Leitura recomendada
NIST. The NIST definition of cloud computing. 2011. Disponível em: https://plataforma-
nuvem.wordpress.com/2011/11/21/definicao-de-computacao-em-nuvem-segundo-
-o-nist/. Acesso em: 08 jun. 2020.
Arquitetura e anatomia de cloud computing 15

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cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
DICA DO PROFESSOR

A arquitetura da computação em nuvem sustenta cinco pilares que asseguram que as


características essenciais da nuvem sejam preservadas de modo ideal. Para tal, seguir algumas
práticas facilita a conservação de um ambiente apropriado para manter as operações em pleno
funcionamento.

Na Dica do Professor, você vai ver as melhores práticas e ações que, quando executadas,
possibilitam que a arquitetura da nuvem agregue todos os benefícios a essa estrututura.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

EXERCÍCIOS

1) A arquitetura de computação em nuvem é baseada em camadas e cada uma delas


trata particularmente da disponibilização de recursos específicos. Considerando essa
informação, observe as seguintes afirmações em relação às camadas:

I - Os dispositivos utilizados, definidos na camada 1, devem ser de uso específico para


serviços na nuvem e não devem ser usados para acessar aplicações locais ao mesmo
tempo, o que pode causar incompatibilidade de aplicações.

II - A camada 1 afirma que, para acesso à nuvem, basta o acesso a um navegador


comum, como já era feito para acessar qualquer aplicativo web, permitindo o acesso
às aplicações de forma simplificada e a qualquer momento.

III - A camada de rede é onde a conectividade entre o mundo externo e a nuvem é


estabelecida e compreende o acesso à Internet ou à rede local da organização
responsável por manter a comunicação entre os dispositivos e a estrutura da nuvem.

IV - A camada 3 expõe que não é necessário que um dispositivo que acesse a nuvem
tenha um sistema operacional instalado, visto que existem softwares específicos de
gerenciamento na nuvem que garantem a interface com os serviços.

V - A 4 é a camada mais baixa, que envolve toda a infraestrutura responsável por


manter a instalação dos servidores, recursos, serviços e fazer a conexão entre os
componentes de rede que tornam possível a disponibilização desses recursos na
Internet.

Selecione a alternativa correta:

A) III, IV e V são verdadeiras.

B) II e III são verdadeiras.

C) II e V são verdadeiras.

D) II, III, IV e V são verdadeiras.

E) II, III e V são verdadeiras.

2) A anatomia da nuvem é definida em forma de camadas, especificando os serviços que


cada uma delas abrange, garantindo a funcionalidade das aplicações na computação
em nuvem. Com base nisso, analise as seguintes afirmações e classifique-as com V
(verdadeiro) ou F (falso):

( ) A camada de aplicação é o nível mais baixo da anatomia da nuvem e diz respeito


aos serviços de aplicação disponibilizados para os usuários na forma de softwares por
meio da virtualização, estando disponível para diversos usuários simultaneamente.

( ) A camada "plataforma" tem como objetivo facilitar o desenvolvimento de


aplicações sem a complexidade de uma infraestrutura tradicional, escalando os
serviços de forma simples e oferecendo uma plataforma completa entregue como um
serviço.

( ) A virtualização definida na anatomia da computação em nuvem é essencial para


manter as características da computação em nuvem, otimizando os recursos
oferecidos na sua estrutura e garantindo o uso adequado de servidores físicos,
mantendo o desempenho para todos os recursos alocados no data center.
( ) A abordagem apresentada sobre a anatomia da computação em nuvem
compreende 5 camadas, mas também pode ser resumida em 3 camadas, que
compreendem aplicações, plataforma e infraestrutura composta pelas camadas de
virtualização, rede virtualizada e toda a infraestrutura de TI por trás da nuvem.

( ) A anatomia e a arquitetura da computação em nuvem dizem respeito à mesma


estrutura, sendo termos diferentes para se referir aos mesmos componentes, porém
de forma resumida.

Assinale a alternativa que preenche as lacunas de forma correta:

A) F - V - V - V - V.

B) V - V - V - V - F.

C) F - V - V - V - F.

D) F - V - F - V - V.

E) V - V - V - V - V.

3) As características da computação em nuvem têm relação direta com o funcionamento


das aplicações. Sabendo disso, explore as características apresentadas no quadro a
seguir:
A) As proposições apresentadas nas linhas I, II e III estão corretas.

B) As proposições apresentadas nas linhas IV, II e III estão corretas.

C) As proposições apresentadas nas linhas I, V e III estão corretas.

D) Apenas as proposições apresentadas nas linhas I e II estão corretas.

E) Apenas as proposições apresentadas nas linhas II e III estão corretas.

4) A computação em nuvem permite que o acesso aos recursos seja realizado sob
demanda, resultando em um conjunto compartilhado de recursos de computação
configuráveis, incluindo servidores, equipamentos de rede, dispositivos de
armazenamento, aplicações e serviços que podem ser rapidamente provisionados sem
interferir no funcionamento da nuvem. Assinale a alternativa que contém uma das
características da nuvem diretamente relacionada às aplicações hospedadas nesse
ambiente:

A) Permite prover recursos de forma rápida, admitindo que as demandas sejam estáticas e que
o ambiente seja modelado de acordo com a necessidade atual do sistema.

B) Proteger os dados do usuário nas aplicações utilizadas, envolvendo na nuvem diversas


ferramentas que garantem a integridade e a confiabilidade do ambiente.

C) Permitir a criação de redes de computadores privadas, isolando as aplicações do usuário de


aplicações de todo o público que faz uso da computação em nuvem.

D) Possibilitar a troca de informações entre múltiplos usuários, que são capazes de


compartilhar suas tarefas sempre que necessário.

E) Garantir o acesso à Internet sempre que necessário por meio do recurso de conectividade
oferecido pela nuvem.

5) A arquitetura de computação em nuvem é baseada em camadas, onde elementos


específicos são tratados em cada uma delas de forma particular, disponibilizando
recursos necessários para as aplicações por meio dos seus componentes.

I - Contém serviços que permitem a troca de informações, permitindo que o usuário


adicione, atualize e busque informações e se conecte a todas as aplicações hospedadas
na nuvem.

II - Contém ferramentas utilizadas para o controle dos recursos da nuvem e qualquer


outro componente, permitindo que o controle da carga de trabalho seja realizado em
tempo real.

III - Contém recursos e componentes referentes ao monitoramento da nuvem e deve


estar protegida pelo SLA estabelecido pelo provedor de serviço, garantindo o
funcionamento correto das aplicações na nuvem.

IV - Contém recursos computacionais que incluem clusters utilizados para garantir a


disponibilidade do ambiente, recursos para garantir a segurança dos dados e troca de
informações por meio da Internet.

V - Coomprende dispositivos para realizar a interface com a aplicação na nuvem. Os


dispositivos compreendidos nessa camada podem ter capacidades distintas, desde que
suportem o acesso à nuvem po meio do uso da Internet.

As características descritas nas camadas I, II, III, IV e V correspondem,


respectivamente, a:

A) Camada de rede, camada de hardware, camada de hardware, camada de gerenciamento de


nuvem, camada de rede.

B) Camada de rede, camada de gerenciamento de nuvem, camada de hardware, camada de


gerenciamento de nuvem, camada de rede.

C) Camada de rede, camada de gerenciamento de nuvem, camada de gerenciamento de


nuvem, camada de hardware, camada de usuário.

D) Camada de rede, camada de gerenciamento de nuvem, camada de gerenciamento de


nuvem, camada de hardware, camada de rede.

E) Camada de rede, camada de gerenciamento de nuvem, camada de usuário, camada de


hardware, camada de rede.

NA PRÁTICA

Ao utilizar a estrutura em nuvem, a empresa deixa de delegar atividades desgastantes para a


equipe, permitindo que a organização assuma papéis estratégicos ao invés de se preocupar com a
infraestrutura local. Todos os recursos são ofertados com base na arquitetura e na autonomia
própria da nuvem, capaz de tratar das aplicações de forma customizada, considerando todas as
suas características.

Em Na Prática, veja como funcionam a arquitetura e a anatomia da computação em nuvem em


um cenário real.

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SAIBA +

Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:

Proposta de uma arquitetura em nuvem para o projeto conceitual de satélites

Este artigo descreve um projeto complexo de engenharia em que uma arquitetura baseada no
modelo de computação em nuvem foi implementada, considerando a estrutura em camadas para
auxiliar engenheiros nas suas atividades.

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ARQDEP: arquitetura de computação em nuvem com dependabilidade

O capítulo 4 deste artigo (páginas 93 a 126) apresenta uma arquitetura denominada ARQDEP
desenvolvida a partir da arquitetura do NIST, baseada em uma estrutura sobre camadas e
características específicas da computação em nuvem.

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Arquitetura de um controlador de elasticidade para nuvens federadas

Leia o capítulo 3 (páginas 16 a 25), que apresenta a aplicação da elasticidade em um projeto


implementado na nuvem, evidenciando como a característica da elasticidade está presente no
ambiente, considerando a oferta de recursos, o provedor, a localização da nuvem, entre outros
fatores.

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