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1.

Introdução
Sistemas Distribuídos são executados em Cluster, Grid e Cluster alocado na nuvem.
É muito comum a utilização de Computação em Nuvem em Sistemas Distribuídos.
Assim, nesta unidade, vamos focar o estudo em Computação em Nuvem. Esta unidade
traz como estudo questões como:

• O que é Computação em Nuvem


• Quais são seus principais serviços e aplicabilidade
• Quais são os desafios a serem enfrentados no que diz respeito à integração e
segurança
• Arquitetura de Computação em Nuvem
• Conceito de Nuvem e também,
• Todos os conceitos fundamentais sobre Computação em Nuvem

Vamos começar o estudo pela definição de Computação em Nuvem.

2. Computação em Nuvem

Segundo [1], Computação em Nuvem visa fornecer serviços tecnológicos sobre


demanda através da internet. Para [1], “Computação em Nuvem, ou Cloud Computing do
inglês, tem relação com a virtualização de serviços e hardware, pois, por meio da
computação em nuvem, é possível uma pessoa utilizar equipamentos, software e
armazenamento indiferentemente do local em que se encontra, pois o acesso é todo feito
por meio da internet. Além disso, é possível escalonar os serviços de acordo com cada
necessidade, ou seja, de acordo com a demanda, é possível utilizar determinados espaços
e sistemas, uma determinada largura de banda e demais recursos computacionais sem a
necessidade de interação humana tudo acontece por meio de plataformas amigáveis para
utilização” [1]. O termo Computação em Nuvem surgiu em 2006 em uma palestra de Eric
Schmidt, da Google.

Faça uma leitura das páginas 14, 15 e 16 da Referência [1] para entender com
clareza sobre o conceito de Computação em Nuvem.
Ainda sobre Computação em Nuvem, é importante falar sobre o pagamento dos
serviços. A principal característica da Computação em Nuvem é o pagamento sobre a
demanda de uso. “Uma vez que o pagamento é calculado conforme o uso, não haverá
necessidade de os clientes se preocuparem com a aquisição ou o gerenciamento de
sistemas, o que gera um grande benefício em relação aos custos. Trata-se de um processo
de cobrança bem semelhante ao dos tradicionais serviços públicos, como eletricidade,
água ou telefone” [1].

Ainda na Referência [1] faça uma leitura da página 21 para compreender o


meio de pagamento da Computação em Nuvem.

Você também pode fazer uma leitura da página 119 da Referência [2] para
obter mais detalhes sobre o meio de pagamento na Computação em Nuvem.

Figura 1: Computação na Nuvem

Fonte: extraído de [3]

Computação em Nuvem é uma tendência tecnologia que veio para ficar. Hoje em
dia, é fácil encontrar Computação em Nuvem no nosso dia a dia. Seja por um Streaming
de Filme, ou por armazenamento de uma foto. A questão é que, a Computação em Nuvem
faz parte do nosso cotidiano. A seguir, são apresentadas as principais características de
Computação em Nuvem.

2.1. Características Computação em Nuvem

As principais características da Computação em Nuvem é também, as suas principais


vantagens e que serão apresentados nas próximas seções.

2.1.1. Self-Service Sob Demanda

A primeira característica da Computação em Nuvem que iremos estudar, é a “Self-


Services sobre demanda”. Para [5], “O usuário pode adquirir unilateralmente recurso
computacional, como tempo de processamento no servidor ou armazenamento na rede,
na medida em que necessite e sem precisar de interação humana com os provedores de
cada serviço. O hardware e o software dentro de uma nuvem podem ser automaticamente
reconfigurados, orquestrados e estas modificações são apresentadas de forma transparente
para os usuários, que possuem perfis diferentes e assim podem personalizar os seus
ambientes computacionais, por exemplo, instalação de software e configuração de rede
para a definição de determinados privilégios.” [5]. Em suma, essa característica se resumi
em; o usuário pode solicitar qualquer recurso que deseja e tem a certeza que o mesmo
estará disponível para ele.

Faça a leitura da Seção “Self-Service Sob Demanda” da Referência [5],


página 7 para aprofundar o estudo sobre essa característica.

2.1.2. Amplo Acesso

Essa característica corresponde a amplo acesso aos recursos da Nuvem. Em [5],


consta: “Recursos são disponibilizados por meio da rede e acessados através de
mecanismos padronizados que possibilitam o uso por plataformas simples, tais como
celulares, laptops e PDAs. A interface de acesso à nuvem não obriga os usuários a mudar
suas condições e ambientes de trabalho, como por exemplo, linguagens de programação
e sistema operacional. Já os sistemas de software clientes instalados localmente para o
acesso à nuvem são leves, como um navegador de Internet” [5].

Faça a leitura da Seção “Amplo Acesso” da Referência [5], página 7 para


aprofundar o estudo sobre essa característica.

2.1.3. Pooling de Recursos

Essa característica diz que os recursos computacionais estão disponíveis a


qualquer momento, basta o usuário solicitar. Para [5], “Os recursos computacionais do
provedor são organizados em um pool para servir múltiplos usuários, com diferentes
recursos físicos e virtuais, dinamicamente atribuídos e ajustados de acordo com a
demanda dos usuários. Estes usuários não precisam ter conhecimento da localização física
dos recursos computacionais, podendo somente especificar a localização em um nível
mais alto de abstração, tais como o país, estado ou centro de dados.” [5]. Assim, os
recursos computacionais estão disponíveis para o usuário, basta o usuário solicitar e usar.

Faça a leitura da Seção “Pooling de Recursos” da Referência [5], página 7


para aprofundar o estudo sobre essa característica.

2.1.4. Elasticidade Rápida

A partir desta característica, os recursos podem ser adicionados ou removidos de


forma fácil e rápido. Para [5], “Recursos podem ser adquiridos de forma rápida e elástica,
em alguns casos automaticamente, caso haja a necessidade de escalar com o aumento da
demanda, e liberados, na retração dessa demanda. Para os usuários, os recursos
disponíveis para uso parecem ser ilimitados e podem ser adquiridos em qualquer
quantidade e a qualquer momento. A virtualização auxilia a elasticidade rápida na
computação nuvem, criando várias instâncias de recursos requisitados utilizando um
único recurso real. Além disso, a virtualização é uma maneira de abstrair características
físicas de uma plataforma computacional dos usuários, exibindo outro hardware virtual e
emulando um ou mais ambientes que podem ser independentes ou não.” [5]. Essa é uma
das principais características da Computação em Nuvem. Podemos adicionar ou remover
recursos de forma fácil.
Faça a leitura da Seção “Elasticidade Rápida” da Referência [5], página 7
para aprofundar o estudo sobre essa característica.

2.1.5. Serviço Medido

A partir desta caraterística é possível medir o serviço consumado. Em [5] consta,


“Sistemas em nuvem automaticamente controlam e otimizam o uso de recursos por meio
de uma capacidade de medição. A automação é realizada em algum nível de abstração
apropriado para o tipo de serviço, tais como armazenamento, processamento, largura de
banda e contas dos usuários ativas. O uso de recursos pode ser monitorado e controlado,
possibilitando transparência para o provedor e o usuário do serviço utilizado. Para
garantira qualidade do serviço ou Quality of Service (QoS), pode-se utilizar a abordagem
baseada em acordo de nível de serviço ou Services Level Agreement (SLA). O SLA
fornece informações sobre os níveis de disponibilidade, funcionalidade, desempenho ou
outros atributos do serviço como o faturamento e até mesmo penalidades em caso de
violação destes níveis” [5].

Faça a leitura da Seção “Serviço Medido” da Referência [5], página 7 para


aprofundar o estudo sobre essa característica.

2.2.Tipo de Nuvens.

A Palavra “Nuvem” é uma analogia para a Internet. Como já mencionado,


Computação em Nuvem visa oferecer serviços através da Internet e por pagamento
conforme o uso. A palavra Nuvem é empregada como forma de analogia para a Internet.
Para [6], “O uso de nuvens na computação permite que diversas empresas executem
grande parte dos serviços ofertados na nuvem. A nuvem geralmente é mantida por uma
empresa terceirizada que vende o serviço de computação e armazenamento. Fazer uso de
uma nuvem pode reduzir a complexidade de instalação e manutenção de infraestrutura
dentro da organização, permitindo que ela foque esforços em estratégias de negócio. Por
outro lado, as empresas que mantêm as nuvens ganham dinheiro vendendo o serviço e
reduzindo os custos de manutenção e aquisição, por fazerem isso em grande escala.” [6].

Existe 4 tipos de Nuvens que serão apresentadas a seguir.


2.2.1. Nuvem Privada

Tipo de Nuvem muito comum no mundo empresarial. “Neste modelo a


infraestrutura da nuvem é proprietária ou alugada por uma única organização sendo
exclusivamente operada pela mesma. Pode ser local ou remota e são empregadas
políticas de acesso aos serviços” [4]. A Figura 2 ilustra esse tipo de Nuvem.

Figura 2: Nuvem Privada

Fonte: extraído de [4]

Faça uma leitura da página 17 da Referência [4] para compreender o conceito


de Nuvem Privada.

2.2.2. Nuvem Publica

Modelo muito utilizado por empresas que fornecem serviços para um público em
geral. “Em uma nuvem pública, a infraestrutura pertence a uma organização que vende
serviços para o público em geral e pode ser acessada por qualquer usuário que conheça a
localização do serviço, não sendo admitidas técnicas de restrição de acesso ou
autenticação” [4].

A Figura 3 ilustra uma Nuvem Publica.

Faça uma leitura da página 18 da Referência [4] para compreender o conceito


de Nuvem Publica.
Figura 3: Nuvem Privada

Fonte: extraído de [4]

2.2.3. Nuvem de Comunidade

Este tipo de Nuvem surgiu a pouco tempo. “A infraestrutura deste modelo de


nuvem é compartilhada por diversas organizações que normalmente possuem interesses
comuns, como requisitos de segurança, políticas, aspectos de flexibilidade e/ou
compatibilidade” [4].

Figura 4: Nuvem de Comunidade

Fonte: extraído de [4]


Faça uma leitura da página 19 da Referência [4] para compreender o conceito
de Nuvem de Comunidade.

2.2.4. Nuvem Hibrida

Por último, temos a Nuvem Hibrida. “Neste caso, a infraestrutura geral deste da
nuvem é composta por pelo menos duas nuvens, que preservam as características originais
do seu modelo, porém estão interligadas por uma tecnologia que possibilite a
portabilidade de informações e de aplicações.” [4]. A Figura 5 ilustra o procedimento de
uma Nuvem Hibrida.

Figura 5: Nuvem de Hibrida

Fonte: extraído de [4]

Faça uma leitura da página 20 da Referência [4] para compreender o conceito


de Nuvem de Hibrida.
Cada modelo de Nuvem possui vantagens e desvantagem. Para [6], “Cada modelo
de nuvem tem vantagens e desvantagens, sendo mais ou menos adequado para
determinados cenários. Tanto as nuvens privadas quanto as nuvens públicas têm alta
eficiência, alta disponibilidade, elasticidade e rápida implementação. Quanto aos
benefícios únicos das redes públicas, podemos citar: custos iniciais reduzidos, economia
proporcionada pela grande escala da nuvem, simplicidade de gerenciamento ao usuário,
pagamento de acordo com o uso. Já a nuvem privada provê as seguintes vantagens: maior
controle de segurança e qualidade do serviço, integração facilitada, custos totais mais
baixos (porém, exige maior investimento inicial).” [6]

Faça uma leitura da Seção: “Computação em Nuvem” da Referência [6] para


aprofundar o estudo sobre os modelos de Nuvens.

2.3. Modelos de Serviços

Os modelos de serviços da Cloud são baseados nos recursos utilizados pelos usuários.
A Figura 6 apresenta os 3 tipos de serviços em Cloud

Figura 6: Modelos de Serviços em Cloud

Fonte: extraído de [5]


Vamos falar um pouco sobre cada modelo e logo em seguida, apresentar referências
para aprofundar o estudo.

2.3.1. Software como um Serviço (SaaS)

Neste modelo, o Sistema de Software é visto com serviço. Para [5], “O modelo de
SaaS proporciona sistemas de software com propósitos específicos que estão disponíveis
para os usuários através da Internet. Os sistemas de software são acessíveis a partir de
vários dispositivos do usuário por meio de uma interface simplificada e como um
navegador Web. No SaaS, o usuário não administra ou controla a infraestrutura
subjacente, incluindo rede, servidores, sistemas operacionais, armazenamento ou mesmo
as características individuais da aplicação, exceto configurações específicas. Com isso,
os desenvolvedores se concentram em inovação e não na infraestrutura, levando ao
desenvolvimento rápido de sistemas de software” [5].

Faça uma leitura da Referência [5] página 8 para aprofundar o estudo sobre o
SaaS

2.3.2. Plataforma como Serviço (PaaS)

Neste modelo de serviço, plataformas são vistas como serviços. Para [5], “A PaaS
oferece uma infraestrutura de alto nível de integração para implementar e testar aplicações
na nuvem. O usuário não administra ou controla a infraestrutura subjacente, incluindo
rede, servidores, sistemas operacionais ou armazenamento, mas tem controle sobre as
aplicações implantadas e, possivelmente, as configurações das aplicações hospedadas
nesta infraestrutura. A PaaS fornece um sistema operacional, linguagens de programação
e ambientes de desenvolvimento para as aplicações, auxiliando a implementação de
sistemas de software, já que contém ferramentas de desenvolvimento e colaboração entre
desenvolvedores” [5]

Faça uma leitura da Referência [5] página 9 para aprofundar o estudo sobre o
PaaS
2.3.3. Infraestrutura como um Serviço (IaaS)

O ultimo modelo, visa fornecer Infraestrutura como Serviços. Segundo [5], “O


IaaS é a parte responsável por prover toda a infraestrutura necessária para a PaaS e o
SaaS. O principal objetivo do IaaS é tornar mais fácil e acessível o fornecimento de
recursos, tais como servidores, rede, armazenamento e outros recursos de computação
fundamentais para construir um ambiente sob demanda, que podem incluir sistemas
operacionais e aplicativos. A IaaS possui algumas características, tais como uma interface
única para administração da infraestrutura, Application Programming Interface (API)
para interação com hosts, switches, balanceadores, roteadores e o suporte para a adição
de novos equipamentos de forma simples e transparente. Em geral, o usuário não
administra ou controla a infraestrutura da nuvem, mas tem controle sobre os sistemas
operacionais, armazenamento e aplicativos implantados, e, eventualmente, seleciona
componentes de rede, tais como firewalls.” [5].

Faça uma leitura da Referência [5] página 10 para aprofundar o estudo sobre o
IaaS

A Figura 7 apresenta exemplos de provedores de Serviços de acordo com a sua


catergoria.

Figura 7: Exemplos de Serviços

Fonte: extraído de [5]


2.4. Arquitetura de Computação em Nuvem.

Habitualmente, em aplicações web, é utilizado a arquitetura Cliente-Servido. Para


[6], “A arquitetura cliente-servidor é uma das mais utilizadas em todo o mundo para
modelagem de sistemas baseados em comunicação. Porém, nos últimos anos o cenário
vem mudando. As organizações estão utilizando novos conceitos, como a computação
em nuvem, aplicada a diversos negócios para resolver problemas reais de carência de
infraestrutura, processamento e armazenamento de dados” [6].

Ainda sobre [6], é apresentado um ponto de vista interessante. Para [6], “A partir
da expansão e popularização do acesso à internet e do grande aumento nas taxas de
transferência de dados, com o acesso às bandas largas e o avanço das infraestruturas de
hardware mais baratas, as organizações começaram a expandir seus negócios
terceirizando infraestruturas especializadas em processar e armazenar grandes
quantidades de dados. Essas infraestruturas terceirizadas são chamadas “nuvens” [6].
Com esse ponto de vista, podemos perceber que, com o avanço tecnológico e pelas
tendencias, a web evoluiu no sentido de prestar serviços. Assim, a Computação na Nuvem
surge e ganha forças.

Faça uma leitura da Seção: “Computação em Nuvem” da Referência [6] para


obter mais informações sobre a arquitetura.

3. Conclusão

Este estudo guiado visa apresentar fonte de estudos sobre os principais conceitos de
Computação em Nuvem. Foi apresentado os conceitos e os tipos de nuvens existentes,
modelos de serviços disponibilizados, bem como, as características principais da Cloud.
Computação em Nuvem é uma tendência tecnologia que veio para ficar. Todavia, ainda
há muito para ser explorado, como também, muitos desafios para ser superados. Entre
eles a segurança. A maioria das Nuvens apresentam questões de segurança relativamente
bons, todavia, estamos falando de Nuvem, Internet, e assim, a questão de segurança é um
fator que se deve ser melhorando ainda. Há cada dia, surgem novas técnicas, métodos e
meios de invasão que são aproveitados e aplicados por pessoas com más intenções. Esse
é um assunto que deve ser explorado muitos nos próximos anos. Ademais, Computação
em Nuvem é um conceito tecnologia que veio para ficar.

Referência

[1] SILVA, F.R.; SOARES, J.A.; SERPA, M.D.S.; AL., E. Cloud Computing. [Digite o
Local da Editora]: Grupo A, 2020. 9786556900193. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556900193/. Acesso em: 25 Jan
2022

[2] ZENKER, A.M.; SANTOS, J.C.D.; COUTO, J.M.C.; AL., E. Arquitetura de sistemas.
[Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2019. 9788595029767. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595029767/. Acesso em: 25 Jan
2022

[3] O que é Computação na Nuvem: https://www.datarain.com.br/blog/tecnologia-e-


inovacao/o-que-e-computacao-em-nuvem/ Acesso em: 25 Jan 2022

[4] BORGES, Hélder Pereira et al. Computação em nuvem. http://livroaberto. ibict.


br/bitstream/1/861/1/COMPUTA% C3, v. 87, p. C3, 2011.

[5] SOUSA, Flávio RC; MOREIRA, Leonardo O.; MACHADO, Javam C. Computação
em nuvem: Conceitos, tecnologias, aplicações e desafios. II Escola Regional de
Computação Ceará, Maranhão e Piauí (ERCEMAPI), p. 150-175, 2009.

[6] Carvalho,S. A. L. WEB SERVICES E COMPUTAÇÃO EM NUVEM disponível em:


https://laureatebrasil.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/CTI_S
ISDIS_20/unidade_4/ebook/index.html Acessado em: 26/01/2022

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