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Vantagens de cloud computing

APRESENTAÇÃO

A computação em nuvem, ou cloud computing, tem diversas vantagens, que vão desde a
redução de custos até a disponibilidade em momentos críticos. Esse modelo permite uma
flexibilidade maior e mais economia para negócios que pagarão apenas pelo tempo utilizado da
infraestrutura. Além disso, esse paradigma auxiliou no surgimento de outros paradigmas, como
a computação em névoa e a Internet das Coisas.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer algumas facilidades oferecidas pela
computação em nuvem e entender como funcionam a economia e a cobrança na nuvem. Por fim,
você será apresentado aos novos paradigmas que surgiram a partir dela.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Reconhecer as facilidades oferecidas pela computação em nuvem.


• Descrever a economia oferecida pela cloud computing.
• Analisar o papel de cloud computing em novos paradigmas computacionais.

DESAFIO

Hoje, a tecnologia é muito importante para o sucesso dos negócios. A computação em nuvem,
ou cloud computing, por exemplo, possibilita que as informações de uma organização fiquem
alocadas em servidores virtuais, oferecendo inúmeras facilidades, entre as quais destacam-se:
menor custo, custo operacional reduzido, pagamento pelo uso (pay-per-use), confiabilidade,
acesso independente do lugar, etc.

Na qualidade de consultor de computação em nuvem, imagine que o Chief Technical Officer


(CTO) de um determinado banco procurou você para discutir uma solução para o seguinte
problema:
Diante do problema exposto, o que você sugeriria para melhorar o nível de segurança, mantendo
a escalabilidade dos servidores da empresa? Justifique a sua resposta.

INFOGRÁFICO

O conceito de computação em nuvem evoluiu ao longo dos anos tendo em vista os problemas
com o uso, a compra e a manutenção de servidores. Tal conceito está associado a John
McCarthy, que, em 1960, trouxe o conceito de compartilhamento de tempo, no qual
funcionários de uma empresa utilizavam os computadores em fatias de tempo.

A seguir, no Infográfico, saiba mais sobre a evolução histórica da computação em nuvem.


CONTEÚDO DO LIVRO

Por meio de seus modelos de disponibilização de serviços, a computação em nuvem, ou cloud


computing, trouxe uma grande gama de vantagens para os seus clientes. Destacam-se,
principalmente, o acesso a recursos de forma flexível e escalável, assim como o pagamento pelo
uso (pay-per-use). Além desses benefícios, a nuvem vem ampliando a sua adoção no mundo
todo e se tornou um pilar para novas tecnologias, com potencial para realizar novas disrupções
nos modelos tradicionais de computação.

No capítulo Vantagens de cloud computing, da obra Cloud computing, você verá as principais
vantagens e os benefícios que a nuvem traz sobre o modelo de computação normalmente
utilizado. Serão abordados aspectos econômicos que focam nos modelos de precificação da
nuvem, tanto pela parte do cliente quanto do provedor de serviços, e serão discutidas tecnologias
emergentes que apresentam alguma integração ou utilizam a cloud para estabelecer os seus
serviços.

Boa leitura.
CLOUD COMPUTING

Matheus da Silva Serpa


Vantagens de cloud
computing
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Reconhecer as facilidades oferecidas pela computação em nuvem.


 Descrever a economia oferecida pela cloud computing.
 Analisar o papel de cloud computing em novos paradigmas
computacionais.

Introdução
A nuvem modificou significativamente o modo como a computação é
utilizada. Sendo formada a partir de outras tecnologias disruptivas, como
é o caso da virtualização, a cloud oferece um ambiente com facilidades
e benefícios para os negócios, além de financeiramente superior ao
da computação tradicional. Tanto a indústria (um ambiente altamente
competitivo) como a academia (para a realização de pesquisa e desen-
volvimento), buscando esses e outros benefícios, estão continuamente
migrando seus ambientes computacionais para a nuvem.
Neste capítulo, você vai conhecer as principais facilidades e benefícios
oferecidos pela computação em nuvem, que vão desde a disponibilização
de recursos de forma elástica e escalável até o pagamento apenas sobre
o ambiente, quando utilizado. Além disso, você vai estudar aspectos
relacionados à monetização na nuvem e aos principais modelos de pa-
gamento, da perspectiva do consumidor e do ponto de vista do provedor
do serviço. Por fim, você vai ler sobre outras tecnologias emergentes que
utilizam a cloud computing e que também oferecem uma disrupção em
relação aos modelos tradicionais.
2 Vantagens de cloud computing

1 Facilidades oferecidas pela nuvem


A computação em nuvem introduziu uma verdadeira mudança de paradigma no
escopo da computação. Ao contrário do modelo convencional, a cloud fornece
a computação como um serviço entregue sob demanda (MELL; GRANCE,
2011). Nela, os recursos são gerenciados por provedores e podem ser medidos
em volume ou tempo de uso. De acordo com Bhowmik (2017), as vantagens
oferecidas influenciam a adoção da computação em nuvem. A seguir, veja
quais são essas facilidades.

 Menor custo: no modelo de computação tradicional, os usuários preci-


sam comprar ou adquirir recursos em quantidade significativa no início.
Por outro lado, a computação em nuvem segue o modelo de serviço
utilitário. Como o fornecedor organiza todos os recursos necessários
nesse modelo, o investimento inicial dos assinantes para a aquisição
de hardware ou software diminui drasticamente. Eles não precisam
organizar nada além dos sistemas clientes para acessar os serviços
em nuvem. Assim, o gasto inicial de capital do usuário é reduzido
consideravelmente.
 Custo operacional reduzido: os assinantes se livram da responsabi-
lidade relativa à administração do sistema, à manutenção, ao suporte
de energia 24 × 7 e ao suporte de refrigeração. Essa é uma base para
a economia de custos, porque os assinantes podem usar o serviço sem
se preocupar com custos adicionais vindos da manutenção da infraes-
trutura. O provedor, por outro lado, pode oferecer o serviço a uma taxa
nominal aos assinantes devido à grande base de clientes.
 Responsabilidade de gerenciamento de sistema reduzida: tanto em
um data center para empresas quanto em uma máquina independente
para usuários comuns (laptop, por exemplo), o gerenciamento da con-
figuração do ambiente computacional (hardware e software) é uma dor
de cabeça extra para os consumidores da computação tradicional. O
modelo de computação em nuvem transfere grande parte da infraes-
trutura e outras tarefas de gerenciamento de sistema para fornecedores
de nuvem. Equipes dedicadas do fornecedor cuidam de todas essas
atividades. Assim, os usuários podem desfrutar de uma sensação de
alívio e podem se concentrar apenas na área (camada) de interesse da
computação, sem se preocupar com o gerenciamento das camadas de
computação subjacentes.
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 Pagamento pelo uso (pay-per-use): a computação em nuvem não cobra


seus assinantes quando eles não a usam. Até mesmo a cobrança não é
fixa, sendo dependente da duração do uso. Isso reduz significativamente
o custo da computação.
 Poder de computação e armazenamento ilimitados: na computação
em nuvem, os usuários podem acessar facilmente supercomputadores
com poder de computação a um custo razoável, se necessário. No início
da abordagem tradicional, apenas as grandes empresas podiam pagar
pela computação com recursos de última geração. O armazenamento
é outra questão importante para os usuários. A nuvem fornece o arma-
zenamento necessário, que é praticamente ilimitado, o que é encarado
como um grande benefício pelos usuários.
 Qualidade de serviço: na computação tradicional, as empresas costuma-
vam terceirizar grande parte dos trabalhos relacionados à computação.
Assim, a qualidade do serviço dependia amplamente da experiência
de terceiros ou das equipes internas que realizavam o gerenciamento.
Por outro lado, na computação em nuvem, a alta qualidade de serviço
(Quality of Service — QoS) é garantida, pois é disponibilizada por
fornecedores de computação de renome, com equipes bem treinadas e
experiência exclusiva no campo da computação.
 Confiabilidade: a capacidade de oferecer um serviço de qualidade e
oferecer suporte ao balanceamento de carga, back-up e recuperação em
casos de falha torna os fornecedores de nuvem renomados altamente
confiáveis, já que esse tipo de suporte geralmente é uma grande pre-
ocupação na computação tradicional. Na computação em nuvem, os
assinantes não precisam mais planejar todas essas tarefas complexas,
pois os fornecedores cuidam desses problemas e o fazem de forma
otimizada.
 Disponibilidade: fornecedores de nuvem renomados garantem quase
24 × 7 de disponibilidade de serviço. As estatísticas mostraram que o
tempo de atividade do serviço (fornecido por fornecedores de renome)
contado por um ano geralmente não fica abaixo de 99,9%. Essa dis-
ponibilidade contínua do serviço em nuvem é um grande facilitador
para qualquer empresa.
 Acesso independente do lugar: a computação em nuvem está disponível
em qualquer lugar via internet. Os usuários podem acessá-la por meio
de qualquer dispositivo de computação, como Personal Computers
(PCs) ou dispositivos de computação portáteis, como tablets, laptops e
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smartphones. O único requisito necessário para utilizar a computação


em nuvem por meio desses dispositivos é o acesso à internet, indepen-
dentemente da localização geográfica ou do fuso horário.
 Resiliência: é a capacidade de reduzir a magnitude e/ou o período de
interrupções causadas por circunstâncias indesejáveis. Dessa forma, um
maior nível de resiliência tem grande valor no ambiente de computação.
A computação em nuvem é desenvolvida com sua infraestrutura de
computação resiliente e, portanto, seus serviços são menos afetados
quando ocorrem ataques ou falhas, por exemplo. A resiliência da in-
fraestrutura é alcançada por meio de sua redundância, combinada com
um mecanismo eficaz para antecipar, absorver e se adaptar. Os consu-
midores da nuvem podem aumentar a confiabilidade de seus negócios
aproveitando a resiliência dos recursos de Tecnologia da Informação
(TI) baseados na nuvem.
 Implantação: o tempo de implantação no ambiente em nuvem foi
reduzido significativamente se comparado ao do modelo de computação
tradicional. Isso é possível pois na nuvem o provisionamento de recursos
é rápido e automático. Em um mercado altamente competitivo, a capa-
cidade de implantação mais rápida proporciona vantagens comerciais
significativas.
 Atualização automática de software: a realização de atualizações
de software gera muita dor de cabeça no ambiente de computação
tradicional. Novas correções são criadas e os usuários precisam executá-
-las periodicamente. No ambiente de computação em nuvem, essas
atualizações acontecem automaticamente. Os fornecedores de nuvem
sempre entregam a versão mais recente disponível de qualquer sof-
tware. O ambiente atualizado fica disponível para os usuários quase
imediatamente após a implantação.
 Aquisição de licença desnecessária: a aquisição de licenças de apli-
cações precisava de arranjos orçamentários separados na computação
tradicional. Além disso, aplicações desnecessárias costumavam ser
fornecidas com pacotes licenciados. A computação em nuvem também
eliminou esse problema. Os usuários não precisam adquirir nenhuma
licença periódica para usar qualquer aplicação; em vez disso, eles podem
pagar de acordo com o uso de qualquer software.
 Segurança contra desastres: a quebra de sistemas devido a falhas
técnicas repentinas ou desastres naturais é uma grande preocupação
para os usuários. Qualquer dano a dispositivos de armazenamento
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físico (HDs) pode causar enormes perdas comerciais. A computação


em nuvem entregue pelos principais fornecedores possui sistemas
robustos de recuperação incorporados em suas configurações. Assim,
sistemas e dados permanecem mais protegidos na computação em
nuvem, em termos de segurança, do que nos modelos de computação
convencionais.
 Ambiente amigável: a computação em nuvem promove a computação
verde. A utilização adequada dos recursos minimiza os requisitos gerais
de recursos eletrônicos, reduzindo a geração de lixo eletrônico. Isso é
benéfico para o meio ambiente, pois os resíduos eletrônicos são preju-
diciais ao ecossistema se não forem processados adequadamente. Além
disso, o requisito de recursos reduzidos resulta em menor demanda.
A diminuição na produção eletrônica reduz as emissões de carbono e
ajuda a diminuir a pegada geral de carbono.

2 Aspectos econômicos da nuvem


A computação em nuvem surgiu na última década como resultado da con-
vergência de várias tecnologias anteriores e modelos operacionais de TI.
Do ponto de vista técnico, ela foi possibilitada por uma combinação de vir-
tualização, computação em cluster, computação em grade, rede de banda
larga e data centers em larga escala centralizados em locais de baixo custo.
O desenvolvimento de arquiteturas de software para criar processos de ne-
gócios entregues como serviços, juntamente a acordos de nível de serviço
(Service Level Agreements — SLAs) que especificam contratualmente itens
como tempo de entrega e requisitos de desempenho, viabiliza ainda mais o
fornecimento desse tipo de computação. A adoção acelerada da computação
em nuvem decorre principalmente de seus benefícios, pois as empresas foram
forçadas a encontrar soluções de TI econômicas para tornar seus produtos
competitivos no mercado atual.
Quando utilizavam o modelo de computação tradicional, as organizações
tinham de investir pesadamente em infraestrutura, mão de obra e treinamento
para montar seu departamento de TI. Isso consumia tempo, era relativamente
inflexível e caro. Agora, com a evolução da computação em nuvem, ela se
tornou a solução ideal para todos os tipos de empresas, pois pode ajudar
as organizações a economizar tempo e dinheiro, além de oferecer vários
benefícios. Muitos provedores de nuvem confiáveis geralmente fornecem
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várias configurações personalizadas para atender às necessidades de todos


os tipos de pequenas ou grandes empresas. Por esse motivo, o retorno do seu
investimento em tecnologia costuma ser alto à medida que seus negócios
passam para a nuvem.
A economia da computação em nuvem lida com o conhecimento sobre os
princípios, custos e benefícios que ela pode oferecer. Para qualquer organização
obter o maior valor para os seus negócios, deve determinar especificamente
como os serviços em nuvem podem afetar o orçamento, a segurança e a infra-
estrutura de TI. Não existe uma fórmula fácil e rápida para determinar isso;
tudo depende da avaliação dos custos relacionados à infraestrutura, ao geren-
ciamento e à necessidade de pessoal, pesquisa, desenvolvimento, segurança
e suporte. Todos esses fatores são analisados para determinar se a migração
para a nuvem é o próximo passo lógico, de acordo com as circunstâncias e
necessidades específicas da organização.
De acordo com Bhowmik (2017), os provedores de nuvem geralmente
oferecem dois planos de provisionamento de recursos ou modelos de preços
diferentes para atender aos requisitos dos consumidores. Esses dois planos
são feitos para atender a diferentes fins comerciais. Os planos são conhecidos
como “plano de curto prazo sob demanda” e “plano de reserva de longo prazo”.
A maioria dos provedores comerciais de nuvem oferece ambos os planos. Nas
próximas seções, você vai conhecê-los melhor.

Considere uma start-up que acaba de prototipar um novo aplicativo para usuários
finais no segmento de beleza. A empresa precisa validar essa ideia de forma massiva,
mas, em vez de investir em servidores ou parcerias com outras organizações antes
mesmo de validar o produto, ela pode simplesmente desenvolver sua aplicação usando
Platform as a Service (PaaS) e disponibilizar uma versão free trial e até uma freemium no
modelo Software as a Service (SaaS).
Se der certo, o custo escalará conforme os lucros crescerem; já se der errado, pouco
dinheiro foi investido e não existe capital parado ou desperdiçado, de modo que é
possível seguir para o próximo protótipo. Ou seja, a computação em nuvem permite
seguir à risca um dos lemas das start-ups: errar rapidamente para corrigir rapidamente.
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Plano de curto prazo sob demanda


Nesse modelo de precificação, os recursos são alocados no curto prazo, con-
forme a demanda. Quando a demanda aumenta, os recursos são provisiona-
dos de acordo com a necessidade. Quando a demanda diminui, os recursos
alocados são liberados da aplicação e retornados ao pool de recursos livres.
Os consumidores são cobrados com base no uso. Portanto, com esse plano
sob demanda, a alocação de recursos segue a abordagem de provisionamento
dinâmico para atender às demandas que apresentam flutuações e são im-
previsíveis em relação ao uso de recursos. No plano sob demanda de curto
prazo, é responsabilidade do provedor garantir o desempenho da aplicação
provisionando recursos durante a alta demanda. Isso requer um planejamento
adequado por parte do fornecedor. A estimativa dos requisitos de recursos
durante a alta demanda desempenha um papel vital nesse modelo de preços.

Plano de reserva de longo prazo


No plano de reserva de longo prazo, também conhecido como “provisiona-
mento antecipado”, é realizado um contrato de serviço entre o consumidor
e o provedor em relação à necessidade de recursos. O provedor, em seguida,
organiza antecipadamente e mantém certo volume de recursos do pool de
recursos para atender às necessidades do consumidor em tempo de urgência.
Essa reserva de recursos é feita antes do início do serviço. Nesse modelo de
provisionamento, o preço não é baseado na demanda. Em vez disso, é cobrada
uma taxa única por um período fixo (geralmente contado em meses ou anos).
Para o fornecedor, a complexidade computacional e o custo são menores
nesse plano em comparação ao plano sob demanda. Isso ocorre porque o
provedor toma conhecimento do requisito máximo de recursos do consumidor
e mantém o pool de recursos pronto para atender às demandas. Isso reduz o
custo do fornecedor e, como efeito, os consumidores podem obter o serviço
em uma taxa muito mais barata (geralmente quando é feito um contrato de
longo prazo) do que no plano sob demanda (se as taxas de uso por hora forem
consideradas).
Como um volume fixo de recursos é organizado de acordo com o SLA, há
possibilidades de subprovisionamento (provisionamento de recursos inferior ao
necessário) ou superprovisionamento (provisionamento de recursos superior
à demanda) de recursos. É importante que o consumidor da nuvem estime
os requisitos cuidadosamente para que esses problemas possam ser evitados
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e para que, ao mesmo tempo, o custo de provisionamento de recursos possa


ser minimizado. Esse objetivo pode ser alcançado por meio de um plano de
gerenciamento de recursos.
Para Buyya, Vecchiola e Selvi (2013), em termos dos modelos de preci-
ficação introduzidos pela computação em nuvem, três estratégias diferentes
são adotadas pelos provedores. Veja a seguir.

 Preços diferenciados: nesse modelo, os serviços em nuvem são


oferecidos em várias camadas. Cada uma delas oferece especificação
de computação fixa e SLA a um preço específico por unidade de
tempo. Esse modelo é usado pela Amazon para precificar o serviço
Elastic Compute Cloud (EC2), que disponibiliza diferentes confi-
gurações de servidor e capacidades de computação, com diferentes
custos por hora.
 Preço por unidade: esse modelo é mais adequado para os casos em
que a principal fonte de receita do provedor de nuvem é determinada
em termos de unidades de serviços específicos, como transferência
de dados e alocação de memória. Nesse cenário, os clientes podem
configurar seus sistemas com mais eficiência, de acordo com as
necessidades da aplicação. Esse modelo é usado, por exemplo, pelo
GoGrid; os clientes pagam de acordo com as unidades de Random
Access Memory (RAM)/hora pelos servidores implantados na nuvem.
 Preços baseados em assinaturas: esse é o modelo usado princi-
palmente pelos provedores de SaaS. Os usuários pagam uma taxa
de assinatura periódica pelo uso do software ou pelos serviços de
componentes específicos integrados em suas aplicações.

Todos esses custos são baseados em um modelo de pagamento conforme


o uso, que constitui uma solução mais flexível para dar suporte à entrega sob
demanda de serviços de TI. É isso que realmente possibilita a conversão dos
custos de capital de TI em custos operacionais, uma vez que o custo de compra
de hardware se transforma em um custo para locá-lo, e o custo gerado pela
compra de software se transforma em uma taxa de assinatura paga para usá-lo.

3 Novos paradigmas computacionais e a nuvem


O surgimento da computação em nuvem revolucionou definitivamente o modo
como a computação é fornecida, oferecendo vários benefícios aos usuários.
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A cloud computing introduziu uma era na qual avanços tecnológicos inova-


dores surgem com base na força e na utilidade de seus serviços. Com a rápida
adoção da cloud em diferentes domínios e empresas, os pesquisadores estão
trabalhando em várias questões e tecnologias que podem surgir a partir das
qualidades desse tipo de computação. Entre as tecnologias emergentes que
utilizam a nuvem, destacam-se a computação móvel, a computação em nuvem
móvel e a Internet das Coisas (Internet of Things — IoT).

Computação em nuvem móvel


De acordo com Bhowmik (2017), a computação em nuvem móvel (Mobile Cloud
Computing — MCC) refere-se aos recursos de computação introduzidos pela
combinação de três tecnologias: computação móvel, computação em nuvem
e comunicação sem fio. O surgimento da MCC é seguido pelo crescimento
exponencial do uso de dispositivos móveis, especialmente smartphones, nos
quais a computação em nuvem atua como um potencial facilitador de tecnologia
para serviços móveis.
O objetivo real da computação em nuvem móvel é proporcionar uma ex-
periência benéfica aos usuários, oferecendo aplicações de ponta em uma
variedade de dispositivos móveis. A popularidade dos dispositivos móveis,
que facilitam a comunicação e a disponibilidade instantânea de informações,
tornou-os parte importante da vida contemporânea. Como consequência,
a computação em nuvem móvel surgiu como uma etapa complementar no
processo de adoção da computação móvel.
Com o progresso contínuo no campo da comunicação, a tecnologia de co-
municação móvel supera a barreira dos problemas de largura de banda e alcance
de rede. A introdução de tecnologias como redes General Packet Radio Service
(GPRS), Enhanced Data Rates For GSM Evolution (Edge), 3G e 4G criou opor-
tunidades para a entrega de serviços em alta velocidade. Como consequência, a
melhoria do desempenho das aplicações se tornou uma expectativa automática
dos usuários. No modelo de computação em nuvem, a computação ocorre em
um data center em nuvem, que é utilizado remotamente pelos usuários.
Devido ao seu recurso elástico, a computação em nuvem pode fornecer
tantos recursos quanto necessário. Portanto, não há escassez de recursos para
o processamento de aplicações que necessitam de recursos computacionais.
Além disso, a arquitetura da computação em nuvem permite fornecer entrega
computacional de alto desempenho usando hardware por commodity facil-
mente disponível e mais barato. Isso reduz o custo computacional e torna a
computação em nuvem econômica.
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A integração da computação em nuvem à computação móvel ajuda a su-


perar várias limitações relacionadas ao desempenho. Agora, as aplicações
móveis podem aproveitar um pool quase ilimitado de recursos a um custo
mínimo, devido ao modelo de prestação de serviços da computação em nuvem.
A natureza elástica da computação em nuvem garante o provisionamento rápido,
assim como o desprovisionamento de recursos, o que melhora o desempenho da
aplicação. Além do processamento de dados, a computação em nuvem também
oferece um atraente recurso de armazenamento de dados (BHOWMIK, 2017).

A computação móvel tem como principal dispositivo o smartphone com a função de


realizar ligações. Uma extensão dessa tecnologia é a capacidade de enviar e receber
dados por meio de várias redes de celular. Pode haver várias aplicações com base nessa
tecnologia; videochamadas e conferências são exemplos importantes de recursos
que as pessoas preferem usar no lugar das comunicações de voz possibilitadas pelos
telefones celulares.

IoT
Ainda segundo Bhowmik (2017), observa-se um aumento de dispositivos
conectados à rede de computadores com os mais variados propósitos. Esses
dispositivos são classificados como IoT. Em uma definição simples, a IoT
é a rede de qualquer tipo de coisa no mundo atual, com a computação de
alguma forma incorporada a ela. Aqui, o termo “coisa” refere-se a qualquer
dispositivo ou objeto que possua chips eletrônicos (geralmente sensores sem
fio muito pequenos, de baixa potência e alimentados por bateria) conectados
a interfaces de rede que lhes permitam se comunicar. Tais dispositivos ou
objetos incluem partes mecânicas, dispositivos elétricos, automóveis, sensores,
objetos não vivos, como carros ou televisões, e objetos vivos, como humanos
ou mesmo animais.
Sempre que a computação, juntamente ao recurso de comunicação, é
implementada de alguma forma nesses objetos, eles podem se tornar parte de
alguma IoT. Sendo o grande desenvolvimento após a computação em nuvem,
a IoT geralmente opera usando aplicações baseadas em nuvem para interpre-
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tar dados em tempo real. Os módulos conectados à nuvem são usados para
controlar os itens (chips ou sensores) conectados por meio de uma IoT. Mas
o conceito de IoT é influenciado por e surgiu da combinação de dois outros
desenvolvimentos inovadores no campo da computação: objetos inteligentes
e computação em nevoeiro ( fog computing).

Uma das aplicações mais futuristas da IoT é o carro autônomo. Os carros autônomos
não têm motoristas e são inteligentes o suficiente para levar o condutor ao destino
por conta própria. Equipados com vários dispositivos, como sensores, giroscópios,
arquitetura em nuvem, internet e muito mais, esses carros detectam enormes quan-
tidades de dados sobre tráfego, pedestres e condições da estrada (buracos, curvas e
curvas fechadas), processando-os imediatamente em alta velocidade. Essa informação
é passada para o controlador, que toma as decisões de direção correspondentes.
A inteligência artificial e o aprendizado de máquina também são aspectos cruciais
dos carros sem motorista.

Computação serverless
A computação sem servidor (serverless) permite que os usuários escrevam
e implantem código sem se preocupar com a infraestrutura subjacente. Uma
empresa que obtém serviços de back-end de um fornecedor sem servidor é
cobrada com base em seus cálculos e não precisa reservar e pagar por uma
quantidade fixa de largura de banda ou por determinado número de servidores,
pois o serviço é dimensionado automaticamente (por meio dos recursos da
computação em nuvem). Embora essa computação seja chamada de “sem
servidor”, servidores físicos ainda são usados, mas os desenvolvedores não
precisam estar cientes deles.
A maioria dos provedores serverless oferece serviços de banco de dados
e armazenamento para seus clientes, e muitos também têm plataformas
Function as a Service (FaaS), como a AWS Lambda. Essas plataformas
podem executar trechos de código na borda sem armazenar nenhum dado
(RED HAT, 2020).
12 Vantagens de cloud computing

Considere um site que vende ingressos para shows. Quando um usuário digita uma
demanda na janela do navegador, ele envia uma solicitação ao servidor back-end,
que responde com os dados do site. O usuário verá o front-end do site, que incluirá
texto, imagens e campos de formulário. Ele pode interagir com um dos campos
de formulário no front-end para procurar seu artista favorito. Quando ele clica em
"enviar", isso aciona outra solicitação para o back-end. O código de back-end verifica
seu banco de dados para ver se existe um artista com esse nome e, se houver,
quando ele fará um show e quantos ingressos estão disponíveis. O back-end passa
esses dados de volta para o front-end e exibe os resultados de uma maneira que
faça sentido para o usuário. Da mesma forma, quando o usuário cria uma conta e
insere informações financeiras para comprar os ingressos, ocorre outra comunicação
entre o front-end e o back-end.

Computação em nevoeiro
Na meteorologia, o nevoeiro é a presença de nuvens próximas do solo. De
maneira semelhante, a computação em nevoeiro, também conhecido como
“névoa” ou “neblina”, estende o conceito de computação em nuvem: além
de serem usados servidores em nuvem, as tarefas computacionais também
ocorrem entre os dispositivos de computação de ponta de modo colaborativo.
Aqui, o dispositivo de computação de borda geralmente se refere a qualquer
dispositivo de computação móvel. Inúmeras tarefas de processamento de
dados e aplicações são produzidas a partir desses dispositivos todos os dias, e
nem sempre essa é uma abordagem eficiente para transmitir e processar tudo
em uma nuvem. Em vez disso, os dispositivos finais situados nas bordas da
rede podem receber muitas das tarefas de processamento. Essa abordagem é
particularmente útil para dispositivos de computação móvel e funciona bem
para sistemas com um grande número de nós — vários dispositivos.
A computação em nevoeiro pode melhorar a eficiência do processamento,
eliminando a necessidade de comunicação com a nuvem, o que pode causar
atraso na transmissão. Se um dispositivo de computação de borda puder atender
às necessidades de processamento de outros dispositivos de computação de
borda próximos, essa estratégia poderá oferecer melhor desempenho. A com-
putação em neblina recebeu esse nome pois sua abordagem estende o conceito
de computação em nuvem em direção às bordas da rede (BHOWMIK, 2017).
Vantagens de cloud computing 13

Nos parques eólicos, a geração de energia a partir do vento utiliza turbinas com pás
gigantescas e envolve equipamentos sofisticados. Dependendo do clima, pode-se
fazer alterações nas turbinas eólicas em tempo real para otimizar a produção de
eletricidade. Obviamente, o problema é que a maioria dos parques eólicos está
localizada em áreas remotas. Por meio da utilização da fog computing, é possível
analisar dados localmente em tempo real, sem depender da disponibilidade contínua
da rede de longa distância.

Objetos inteligentes (smart objects)


Os objetos inteligentes são dispositivos que podem interagir com outros dispo-
sitivos inteligentes e com seres humanos. Qualquer objeto físico não inteligente
pode ser transformado em algo inteligente por meio da incorporação de um
chip eletrônico à fonte de energia, além de alguns recursos de computação
ou detecção e transmissão de dados. Da mesma forma, dispositivos físicos
inteligentes também podem interagir com objetos virtuais inteligentes, re-
presentados por aplicações de software em execução em qualquer ambiente
de computação.
Além disso, vale ressaltar que um objeto inteligente geralmente mantém
uma aplicação ou um meio que permite a análise de condições específicas e a
interação com outras pessoas por meio da comunicação em rede. As atividades
de interação dos objetos inteligentes são agendadas ou acionadas por eventos
como alterações na propriedade física, nas condições ambientais ou em outros
atributos. O acionamento de tais dispositivos pode ser causado por muitos
fatores, como velocidade de movimento, localização de um objeto, horário,
temperatura e outros (BHOWMIK, 2017).
Observando essas tecnologias emergentes, perceba que a computação em
nuvem teve um estabelecimento gradual no campo da computação. Hoje em
dia, ela já se tornou um pilar para a criação de outras disrupções tecnológicas.
Por exemplo, novas tecnologias agora podem contar com o fornecimento de
recursos, principalmente relacionados ao desempenho e ao armazenamento,
com foco em áreas específicas, como agricultura e desenvolvimento de novos
materiais.
14 Vantagens de cloud computing

Os dispositivos inteligentes englobam uma gigantesca gama de sensores que reali-


zam os mais diversos tipos de medição e coleta de dados. A grande maioria desses
dispositivos também é utilizada na IoT.

BHOWMIK, S. Cloud computing. Cambridge: Cambridge University, 2017.


BUYYA, R.; VECCHIOLA, C.; SELVI, S. T. Mastering cloud computing: foundations and
applications programming. New Delhi: McGraw Hill, 2013.
MELL, P.; GRANCE, T. The NIST definition of cloud computing, 2011. Disponível em: https://
nvlpubs.nist.gov/nistpubs/Legacy/SP/nistspecialpublication800-145.pdf. Acesso em:
29 jun. 2020.
REDHAT. Aplicações nativas em nuvem: que é função como serviço (FaaS)? 2020. Dis-
ponível em: https://www.redhat.com/pt-br/topics/cloud-native-apps/what-is-faas.
Acesso em: 29 jun. 2020.

Leitura recomendada
CHANDRASEKARAN, K. Essentials of cloud computing. Boca Raton: CRC Press, 2015.

Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
DICA DO PROFESSOR

Com o objetivo de suprir as limitações da computação em nuvem, surgiu a computação em


névoa (do inglês, fog computing). Resumidamente, esse paradigma consiste em alocar o poder
de processamento mais perto dos dispositivos de borda, ou seja, dos dispositivos que leem os
dados.

Assista à Dica do Professor e conheça os motivos pelos quais a névoa surgiu, bem como as suas
diferenças com relação à nuvem.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

EXERCÍCIOS

1) A computação em nuvem alterou a forma como a computação é utilizada. Ela oferece


diversas facilidades e benefícios, sendo que uma das principais revoluções diz respeito
ao custo financeiro para o seu uso.

Sobre o conceito da computação em nuvem, marque a alternativa correta:

A) A computação em nuvem é uma infraestrutura específica na qual os clientes utilizam


recursos computacionais fornecidos por provedores de serviço.

B) A computação em nuvem é um modelo de computação no qual empresas e indivíduos


obtêm recursos computacionais e aplicações de software pela Web.

C) A computação em nuvem é uma série de recursos computacionais, de modo que todos


sejam disponibilizados e não sejam restringidos por limitações físicas.

D) A computação em nuvem é uma variedade de ferramentas de software que habilitam


usuários finais a desenvolver aplicativos.
E) A computação em nuvem é um conjunto de programas que convertem as linguagens de
programação em linguagens compreensíveis pelo computador.

2) A computação em nuvem alterou a maneira como os bancos de dados são utilizados.


No modelo convencional, diversos servidores precisavam ser adquiridos para
executar o sistema gerenciador de banco de dados. Com o surgimento da nuvem, os
provedores gerenciam o volume e o tempo de uso, cobrando apenas pela computação
utilizada.

Sobre as vantagens do uso de bancos de dados baseados em nuvem, marque a


alternativa correta:

A) O local físico dos dados está sob o controle do fornecedor do serviço, não do cliente.

B) As aplicações que valorizam a escalabilidade e a disponibilidade em relação à consistência


e ao isolamento são atendidas.

C) Os sistemas de nuvem replicam dados do cliente para aumentar a disponibilidade, sem


conhecimento da aplicação distribuída.

D) O fornecedor do serviço pode armazenar os dados em país estrangeiro, sob jurisdições


legais diferentes.

E) Os clientes da computação em nuvem precisam aceitar que seus dados sejam mantidos por
outra organização.

3) Como novo paradigma de TI, a computação em nuvem permite acesso sob demanda
a um conjunto compartilhado de recursos de computação. Esses recursos podem ser
rapidamente provisionados com esforço mínimo de gerenciamento ou interação com
o provedor de serviços.

Nesse sentido, pode-se afirmar que uma vantagem da computação em nuvem é:


A) permitir a criação de redes de computadores privadas e públicas, sem custo.

B) possibilitar a transferência de dados entre servidores localizados no mesmo local.

C) proteger os dados dos usuários de invasões.

D) promover a rápida elasticidade de recursos.

E) fornecer recursos ilimitados sem custo extra.

4) Antes da computação em nuvem, as organizações investiam em infraestrutura e


treinamento de pessoal para dar manutenção aos seus setores de TI. Esse processo
aumentava o custo de propriedade e consumia o tempo que poderia ser utilizado em
outras funções. Com o surgimento da nuvem, esse processo mudou, passando a ser
responsabilidade dos provedores de computação em nuvem.

Sobre as diferenças entre a computação em nuvem e a tradicional, marque a


alternativa correta:

A) Ao contrário da computação tradicional, a computação em nuvem eleva o Custo Total de


Propriedade (TCO) no curto prazo.

B) A computação em nuvem requer a adoção de processos de manutenção e suporte mais


robustos do que a computação tradicional.

C) Na computação em nuvem, não há necessidade de instalar mecanismos de segurança ou


backup para proteger os dados.

D) Os custos iniciais de implantação de infraestruturas de software em nuvem são geralmente


inferiores aos das infraestruturas tradicionais.
E) Softwares que operam on-premises têm um ciclo de implantação potencialmente menor do
que softwares na nuvem.

5) A computação em névoa funciona como uma camada intermediária entre a nuvem e


os dispositivos de hardware. Seu objetivo é levar o poder de processamento para uma
localização mais próxima à borda da rede, com o intuito de aumentar a eficácia entre
a fonte de dados, os dispositivos e a nuvem.

Uma aplicação que poderia ser migrada para um ambiente de computação em névoa
de forma eficiente é:

A) a usina solar.

B) o site e-commerce.

C) o dashboard.

D) a rede social.

E) a função como um serviço.

NA PRÁTICA

Um dos principais papéis do especialista em computação em nuvem é identificar as melhores


formas e abordagens para o problema de determinada empresa. Ele precisa, por exemplo,
decidir qual modelo de implantação deve ser utilizado ou qual serviço de cloud é mais adequado
para cada situação.

Acompanhe, Na Prática, o estudo de caso de uma universidade que decidiu utilizar um serviço
de hospedagem na nuvem para desenvolver um Portal de Serviços.
SAIBA +

Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:

Crescimento de infra em nuvem versus TI tradicional

Assista a este vídeo e saiba mais sobre a escalabilidade, uma das vantagens da computação em
nuvem em comparação às infraestruturas tradicionais.

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As maiores vantagens da computação em nuvem para empresas

No link a seguir, tenha acesso aos benefícios que tornaram a computação em nuvem tão
convidativa para as empresas.

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Entenda como a computação em névoa vai alterar o seu futuro

A computação em névoa é um paradigma que estende os serviços de nuvem para a borda da rede
em uma escala amplamente distribuída. No link a seguir, entenda a sua relação com a Internet
das Coisas e com a segurança.

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