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Vantagens

A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar softwares sem que


estes estejam instalados no computador. Mas há outras vantagens:

Na maioria das vezes o utilizador não precisa se preocupar com o sistema operacional e
hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo aceder os seus dados na
“nuvem computacional” independentemente disso;

As atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem necessidade de intervenção
do utilizador;

O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que
todas as informações se encontram no mesmo “lugar”, ou seja, na “nuvem computacional”;

Os softwares e os dados podem ser acedidos em qualquer lugar, basta apenas que haja acesso
à Internet, não são mais restritos ao ambiente local de computação, nem dependem da
sincronização de mídias removíveis;

O utilizador tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas
de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente e, quando não gratuitas, são
pagas somente pelo tempo de utilização dos recursos, paga pelo que consome; Não é
necessário pagar por uma licença integral de uso de software;

Diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor,


bem como da instalação dos softwares nos computadores corporativos, pois esta fica a cargo
do provedor do software em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à
Internet;

A infraestrutura necessária para uma solução de computação em nuvem é bem mais enxuta do
que uma solução tradicional de hospedagem ou alojamento, consumindo menos energia,
refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para a preservação e o uso
racional dos recursos naturais.

Papel na indústria 4.0

Ao pensar na Indústria 4.0, não podemos deixar de considerar o que ela corresponde em
relação ao modo como as “coisas” são feitas. É preciso compreender que, ao falar em quarta
revolução industrial, estamos nos referindo a uma série de mudanças nos procedimentos e na
maneira como os produtos são fabricados. Essas alterações visam aumentar o valor da cadeia
organizacional e do ciclo de vida das mercadorias.

Nesse contexto, tudo o que está envolvido em uma indústria e em sua metodologia de
trabalho deve ser conectado. Os colaboradores são responsáveis pela supervisão das
atividades, já que as operações em si são majoritariamente realizadas pelas máquinas. Há
também bastante espaço para mão de obra especializada e estratégica.
Isso resulta em uma cadeia de valor amplamente integrada, onde a interconectividade é a
principal inovação. E é aí em que a computação na nuvem entra em cena, pois é por meio dela
que essa interconexão é possível.

Algumas das questões que reforçam o papel da cloud computing para o desenvolvimento da
Indústria 4.0 incluem:

· alta flexibilidade (por permitir acessar e controlar as informações a partir de qualquer


dispositivo e lugar);

· maior agilidade dos processos (em virtude das automações);

· facilidade no compartilhamento de dados (o que favorece a colaboração entre as equipes


e os setores da empresa).

O ponto a destacar, aqui, é que a computação em nuvem é um dos pilares centrais dessa
quarta revolução industrial que estamos presenciando. Isso porque grande parte dos recursos
tecnológicos da informação é baseada em sua aplicação.

Portanto, não há problema algum em afirmar que, sem as soluções em cloud, a Indústria 4.0 —
como é definida conceitualmente (alta digitalização) — não seria possível na prática.

Para finalizar, cabe dizer que, no contexto geral, as ideias comentadas até o momento dizem
respeito à cloud como composta pelo fornecedor do serviço e os seus utilizadores (pessoas ou
empresas). Em essência, esse “sistema” tem mais a ver com o conceito de “nuvem pública”.

No entanto, há outros dois tipos a considerar:

· nuvem privada;

· nuvem híbrida.

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