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CARREIRA
DIGITAL
HUSTLER
Introdução
Essa é a 2ª Semana de Carreira Digital, organizada pela Gama Academy e construída com a
ajuda de uma série de profissionais e empresas que contamos como parceiras. Aqui, você irá
encontrar conteúdos e materiais que o/a ajudará a entender melhores práticas na área de Vendas.
Divirta-se! 😉
Parceiros:
Tem interesse em entrar para o mercado digital e não sabe por onde começar?
Vamos nessa! 👊
Contexto
Todo o cenário de relacionamento entre empresas e seus/suas clientes vem mudando nos
últimos anos. Isso fica bem claro para o lado de cá (quem vende) quando passamos a perceber
que a construção do processo de vendas agora inclui muito mais o/a cliente. Essa dinâmica fez
com que fossemos percebendo a inadequação de quem lida diretamente com o/a cliente no
processo de qualificação. Tudo isso, porque, na era da informação, o/a cliente passa a ter muito
mais influência externa no momento de sua decisão de compra. As informações sobre o produto
estão a um click de distância, assim como a concorrência. Nesse cenário, é preciso que as
empresas se empenhem de fato em entender o perfil de seu público-alvo e elaborem estratégias
mais personalizadas.
Você pode ler sobre a mudança no perfil do/a vendedor/a neste artigo, da Ramper, A Morte
do Vendedor Tradicional.
Nessa nova perspectiva, a posição de vendas, dentro dos negócios, é uma das áreas que
mais ganham destaque. Surgem novas estratégias, práticas e nomenclaturas e isso é resultado
das mudanças em estruturas organizacionais que a área teve entre: especialidades (ou seja, SDR /
BDR, Engenheiro de Vendas / Especialista de Produto, Customer Experience Manager, etc.) e a
explosão de aplicativos de tecnologia relacionados a vendas. Além disso, há uma certa tendência
em se observar mais atentamente nas habilidades comportamentais (soft skills) exigidas de uma
organização de vendas de alto desempenho. Nem só de habilidades técnicas (hard skills) vivem
o/a vendedor/a.
● Outside Sales (vendas externas) são feitas fora do escritório. Representantes de vendas
que praticam isso se encontram pessoalmente com seus clientes para apresentar e fechar
o negócio.
- Independência: também chamado/as de "representantes de campo", são ele/as
que encontram com os clientes para apresentar e fechar negócios. Para maximizar
seu tempo, devem ser capazes de trabalhar de forma independente e gerenciar
seus próprios horários e compromissos com clientes. Isso também envolve o
aspecto de organização e disciplina.
- Adaptabilidade: Outside Sales conhecem novas pessoas e visitam novos lugares
com frequência, por isso, devem ser capazes de se ajustar facilmente a esses novos
ambientes.
- Sempre procure o melhor: em comparação ao Inside Sales, trabalhar em vendas
externas significa que o/as representantes devem estar mais atento/as à forma
como se apresentam. Ele/as devem sempre olhar com atenção e buscar atender as
expectativas do/as clientes e potenciais clientes.
Observe esse infográfico, do Ricardo Okino, que ajuda a entender as semelhanças e
diferenças entre ambas de forma objetiva. Mas para ficarmos na mesma página, neste material,
iremos focar no conteúdo sobre Inside Sales. Beleza?
É claro que as vendas presenciais ainda são pontos importantes em diversas ocasiões e
em casos de vendas mais complexas. No entanto, a separação de atividades específicas e
especializadas no processo de vendas Inside Sales permitiu e ainda permite que essa área
expanda e torne-se de extrema relevância.
O glossário para a área é gigante e a sopinha de letras parece não ter fim. No entanto,
vamos listar aqui 20 termos imprescindíveis para você começar.
Cold email: este é bem parecido com o termo anterior, mudando apenas a forma de
contato para o email. O/A cliente em potencial não está esperando pelo contato.
Cross-selling: essa técnica estimula o/a cliente, antes da finalização da compra, a
comprar mais algum produto que complementa ou pode complementar o anterior. Geralmente,
as indicações ocorrem com chamadas como “você também vai gostar…” ou “pessoas que
compraram este produto também gostaram de…”. Na Amazon, por exemplo, temos o exemplo de
“compre x (produto que você escolheu) + y (outro produto da mesma categoria) e pague z”.
Follow-up: acompanhamento junto com o cliente de etapa do ciclo de vendas. Essa
ligação acontece quando o/a vendedor/a precisa de alguma resposta do prospect para seguir com
o ciclo de vendas.
Forecast: com base em dados como desempenho do/a vendedor/a, perfil de cliente e
possibilidade de negócios, são realizados cálculos para previsibilidade de vendas em determinado
período.
Ideal Customer Profile (ICP): uma descrição que define qual o perfil de cliente ideal para
a empresa e qual não é. Alguns aspectos que podem ser levados em consideração, são: se a
pessoa é engajada com a marca, se entende o produto, constância de uso, etc.
Lead: pessoa que forneceu seus dados em um formulário de conversão e demonstrou
interesse na sua empresa, produto ou tema de mercado, podendo ser considerada um potencial
cliente.
Persona: é a identificação detalhada do perfil de clientes da empresa. A construção da
persona ocorre considerando dados reais sobre comportamento e características demográficas de
clientes.
Pitch: discurso de vendas em que apresenta e justifica a compra de um produto ou
serviço. O pitch serve para construir uma narrativa de vendas convincente para o/a possível
cliente.
Service Level Agreement (SLA): é um documento que especifica condutas mensuráveis
na prestação de um serviço. No caso do tempo de espera de atendimento, o SLA é aplicado para
medir o quão eficiente é o serviço e definir qual nível exato precisa ser alcançado para que o
trabalho seja executado com excelência.
SPIN Selling: metodologia que traz orientações sobre quais são as melhores perguntas a
serem feitas para aumentar a taxa de vendas. É baseado em quatro tipos de perguntas: situação,
problema, implicação e necessidade de solução.
Taxa de conversão: métrica de vendas e/ou marketing. Para vendas, corresponde a
porcentagem de leads que o/a vendedor/a recebeu comparando-se com a quantidade que
efetivou a compra. Para o marketing, é a porcentagem que identifica quantos visitantes realizam a
conversão desejada, como preencher um formulário ou baixar um material.
Ticket médio: é a métrica que apresenta o valor médio que cada cliente gasta em
compras no seu site, estabelecimento, loja virtual, produto ou serviço. Esse valor é determinado
pela média entre o montante de suas vendas e o número de clientes que geraram esse volume de
compras.
Up-selling: é quando um cliente já existente contrata novos serviços ou produtos e, assim,
aumenta o valor total do ticket mensal.
Você pode ler também neste artigo, da Resultados Digitais, sobre 74 termos que você
precisa conhecer.
Falaaaa Galeraaaa! Beleza?
Quando recebi o convite da Gama Academy para desenvolver esse conteúdo me senti
realmente lisonjeado, mas isso só é possível porque, junto com a Gama Academy, também passei
por uma trilha de aprendizado para chegar até aqui.
Poxa nem me apresentei, meu nome é Giovanni, atualmente sou Sales Team Leader de
uma das maiores FinTechs do mercado Brasileiro, sou um ex-aluno da Gama Academy e tudo isso
só foi possível pois foquei demais em tudo o que me foi passado. Mas, calma, não fique ansioso/a
ou nervoso/a, vou te contar um pouquinho nesse material e te dar boas dicas de como trilhar esse
mesmo caminho, continue a leitura.
E o mais importante, tudo que vai ser falado aqui vamos focar nosso papo no Universo
Inside Sales.
Quando falamos em ser um/a vendedor/a tenho que perguntar a você: quanto você quer
ser o/a melhor? O quanto você quer entrar para essa área e fazer a diferença?
Tenho pouco mais de 18 anos na área comercial e posso lhe afirmar: já vi pessoas
transacionarem de carreira e se tornarem verdadeiras Top Performers em vendas. De todas as
áreas possíveis, consultore/as formado/as em Educação Física, Enfermagem, Direito e daí por
diante.
Então, quer dizer que quando nada der certo na vida eu posso virar um/a vendedor/a?
Calmaaaaa jovem Padawan! Não é assim! Vendas hoje, no mundo todo, é uma das
profissões mais valorizadas e sabe o motivo disso? Porque vendas deixou de ser simplesmente um
“dom” e, mais do que isso, você precisa é de talento mesmo. Vendas não é mais achismo, é
técnica, metodologia, disciplina!
Caramba Giovanni, você fala demais cara, cadê as dicas que falou que ia dar?
Poxa, galera me desculpe, realmente, as vezes (sempre!), quando falo de vendas me
empolgo. Então, vamos lá:
Antes de começarmos, vamos fazer uma reflexão: a verdade é que todo mundo quer ir
para o céu, mas ninguém quer morrer! E, aqui, o que eu quero dizer é que todo mundo quer ser
um/a Hustler Top Performer, mas, o que você faz de diferente perante aos demais para se
destacar? Você quer ser um/a Hustler? Se entrar nesse mercado, o que você vai fazer para ser o/a
melhor? Galera, para conhecermos o céu em vendas, temos que fazer o que ninguém faz, ou não
se dedica o suficiente para se destacar! Pense nisso. Não dá para ser apenas mais um/a.
Quais as principais características para ser um/a vendedor/a Top 1:
➔ Resiliência
O quanto você quer algo? Resiliência é uma das principais virtudes de um/a Hustler. Ao
longo de nossa jornada, colecionamos muito mais “não” do que “sim” para assinatura de
contratos. E, na verdade, não tem nada de errado com isso! O importante é o quanto você
é resiliente o suficiente para não desistir e continuar. Lembre-se: se todo cliente falar SIM,
as empresas não precisam de uma pessoa para vendas e sim uma tiradora de pedidos, isso
não existe!
➔ Disciplina
O mundo das Startups é sensacional. Um ambiente repleto de novidades e oportunidades.
No entanto, parece que todo mundo sempre lembra do bendito vídeo game e da piscina
de bolinhas. Não confundam liberdade com libertinagem! (rs) Tudo isso pode funcionar
muito bem para todas as áreas da empresa, mas lembre-se que existem as metas. E você
só vai alcançá-las se tiver muita disciplina e foco no seu dia-a-dia, seja estratégico e
cirúrgico. Utilize esses mimos da empresa naquele momento do almoço, pós-expediente,
após fazer todos os seus follow-ups e daí por diante. Primeiro tenha suas metas em mãos.
➔ Foco
Hoje, quando analiso consultore/as Top Performers é muito comum detectar
características similares em todo/as, mas uma que mais me chama a atenção é o foco.
Quando converso com essas pessoas, vejo exatamente que todas elas sabem exatamente
o que devem fazer e em que momento fazer. São extremamente focado/as no seu dia,
sabem quantos clientes devem atender e até que horário, tem controle total de sua
agenda, sabem exatamente quanto possuem no Pipeline, ou seja, sabem exatamente
onde estão e onde precisam chegar, e, mais que isso, sabem exatamente como fazer.
➔ Questionar e ser ter curiosidade
O/A Hustler que não é curioso/a, não consegue desbravar novos campos ou testar novas
hipóteses. Por isso, seja um/a estudioso/a do seu funil de vendas e questione. Quanto tudo
estiver dando certo, também questione, sempre é possível encontrar uma nova
possibilidade. Além disso, se você não for curioso/a, como vai poder sanar as dúvidas no
seu dia-a-dia? Sem ser questionador/a, como vai fazer isso?
➔ Coachability
O que me deixa cada dia mais feliz, é notar como as políticas de 1:1 e feedbacks estão
entrando e enraizando nas empresas. O/A gestor/a tem que estar presente no dia-a-dia da
pessoa ao qual lidera e tais políticas são pilares essenciais. E o Coachability vai medir
justamente isso, sua capacidade de absorver esses feedbacks e aplicá-los. Portanto, esteja
aberto/a a ouvir e, o principal, absorva o que está sendo passado e busque alternativas
para aplicar da melhor forma possível e o quanto antes.
➔ Escuta Ativa
Lembra no tópico acima quando falei de absorver feedbacks? Pois então, isso só é possível
se você praticar a Escuta Ativa. Ela é um dos pontos mais importantes da comunicação, e
conhecemos aquela máxima né? Quem não se comunica se trumbica!
A Escuta Ativa é uma das principais características de um vendedor, e ela deve ser
praticada tanto com os clientes quanto com seus respectivos gestores. Quando ouvir um
discurso sobre um feedback, objeções ou dúvidas, você deve focar atentamente no/a
interlocutor/a e buscar compreender realmente o que está sendo dito, quais são suas
intenções, os anseios e as preocupações contidas no discurso que se ouve. Lembre-se:
durante a fala, você deve estar atento/a a todos os detalhes! Por isso, saiba ouvir para
depois poder falar.
➔ Jogar em Time
Hoje em dia, em vendas, temos times cada vez mais diversos, e é muito comum termos a
famosa meta do time. Então, se você não olha para os lados para se preocupar com seu
colega de trabalho, você também está sendo responsável pelo time não alcançar as metas.
Temos que jogar em time todos os dias, motivarmos uns aos outros diariamente.
Certamente, seu colega ao lado que passa por um momento difícil de vendas quer ouvir o
que você está fazendo para colocar a meta no bolso. Lembre-se: você não está lá para ser
melhor que seus colegas de trabalho, você está lá para ser sua melhor versão todos os
dias! Então compartilhe e corra sempre junto com seu time!
➔ Transparência
Aqui é um ponto que talvez nem fosse necessário destacar, mas é sempre bom lembrar. As
empresas não aceitam mais qualquer desvio de conduta ou falta de profissionalismo do/a
vendedor/a. A venda tem que ser realizada por que o cliente entendeu o valor de sua
solução e fez sentido para uma dor que ele/a possui no seu caminho, e não por que foi
“empurrada” pensando apenas na sua comissão e passando uma venda para frente com
um risco de cancelamento altíssimo. Isso é justo com a empresa que trabalha e cliente que
atendeu? Portanto, seja consultivo/a, saiba identificar as reais necessidades do cliente e
ofereça valor. Empurrar venda certamente não é a melhor decisão, ainda mais se em sua
meta tivermos gatilhos de cancelamento por exemplo. Fique atento/a!
➔ Tenho mais características para mencionar
Calma jovem, eu teria ainda pelo menos mais umas 30 características para mencionar
aqui, mas vamos começar do início? Pegue essas, inicialmente, e já as tenha em mente.
Seja para você que já está na carreira ou para você que quer ingressar em vendas. Vamos
ter um norte primeiro e quem sabe em um próximo conteúdo vou te contar ainda mais!
UFA! Ok, tudo isso dito, como você pode fazer para se desenvolver ainda mais em vendas?
Jovem Padawan, você, como um/a profissional de vendas é sempre ansioso/a, mas relaxa.
Vou te dar alguns caminhos agora. Vamos absorver alguns conteúdos? O que acha de começarmos
por algumas leituras? Então, se quer entender mais desse universo de vendas e também entrar no
mundo de Inside Sales vamos em frente:
➔ Livros que não podem faltar no seu mundo de vendas:
o Receita Previsível – Aaron Ross
o Hipercrescimento – Aaron Ross
o Spin Selling – Neil Rackham
o Os segredos da Arte de Vender - Zig Ziglar
o A Bíblia de Vendas - Jeffrey Gitomer
o A Venda Desafiadora - Matthew Dixon e Brent Adamson
o Os Segredos do Lobo – Jordan Belfort
o A Meta – Um Processo de Melhoria Contínua – Eliyahu M. Goldratt
o Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen R. Covey
o O Poder do Hábito - Charles Duhigg
➔ Livros que não podem faltar no seu mundo de conhecimento:
o GTD - A Arte de Fazer Acontecer – David Allen
o A Startup Enxuta – Eric Ries
o O Estilo Startup – Eric Ries
o De Zero a Um – Peter Thiel
o Scrum – Jeff Sutherland
o Gestão do Amanhã – Sandro Magaldi
o Mindset - A Nova Psicologia do Sucesso - Carol Dweck
o Marketing 4.0 – Philip Kotler (Sim você também precisa entender um pouco de
marketing, afinal como vai entender a jornada do seu cliente nos dias atuais?)
Ok, não tem tempo e nem consegue se virar com tantas leituras? Oras, oras, oras, então
quer dizer que você vai parar na primeira dificuldade? Onde está a resiliência que falamos lá atrás,
Jovem Padawan? Vou te ajudar mais uma vez!
➔ Cursos de Outbound:
o Outbound Marketing & Sales
o Sales Engagement
➔ Curso de Inbound Marketing (sim, Padawan, você precisa entender de onde vem seus
clientes e como chegam até você, a estratégia de: atrair, converter, vender e encantar).
Por fim: valeu a pena galera? O conteúdo ajudou? Fez sentido? Bom, essa é só uma
pontinha do universo de Inside Sales. O aprendizado e a vontade de absorver conteúdos tem que
ser uma rotina constante. Por isso, não podemos parar nunca! Temos que ser incansáveis!
Te vejo no topo do ranking como Top Performer!
Vamos crescer junto/as? Até a próxima! 👊
- Pipedrive
- Pipefy
- Sales Force
- Agendor
- Plug CRM
- Hubspot
- Close IO
➔ FERRAMENTAS DIVERSAS
➔ ORGANIZAÇÃO
● Google Agenda
● Google Drive
● Evernote
● Calendly
● Youcanbook.me
Ainda em organização: EXTENSÕES
● Toby - organiza conteúdos e páginas em abas e sessões. O bacana dessa extensão é que é
totalmente mutável, você pode organizá-la da maneira que achar melhor.
● Pocket: o pocket também organiza páginas e, além disso, você consegue enviá-las para
seu e-mail.
● OneTab: essa extensão converte todas as abas abertas e as converte em uma lista que
você pode acessar posteriormente.
● Any.do: organizador de tarefas no navegador.
● Todoist: também um organizador de tarefas no navegador.
● Tasks by Google - organizador de tarefas do google. É bem simples de usar e fica na
mesma página do gmail.
● Keep: organizador de notas no Google. Você consegue integrá-lo a outras ferramentas do
google.
● Evernote Web Clipper: essa extensão permite integrar os conteúdos achados na internet
ao seu Evernote.
● Stayfocusd: te ajuda a manter o foco restringindo o acesso a site que podem te distrair.
● Mailtrack: te ajuda a acompanhar quando a pessoa que recebeu um email verificou ou
não. Além de notificar quando a pessoa abre o email, essa extensão também notifica
quando ela não abre o email no período de 24 horas.
● BuzzSumo - essa extensão oferece insights sobre desempenho de conteúdo. Você pode
clicar na extensão quando estiver em uma página para mostrar métricas como o número
de compartilhamentos sociais e links de retorno para uma peça.
➔ PRODUTIVIDADE
● Pomodoro: um timer que pode ser usado para medir quanto tempo você dedica uma
tarefa.
● Trello: possui uma interface bem simples e visual para organização de atividades em
blocos. O Trello dá diversas possibilidades de organização e serve para pequenas equipes.
● Asana: possui inúmeros recursos para gerenciar equipes de trabalho, atividades, projeots
e processos com o visual como ponto forte. O Asana consegue ser mais completo e você
consegue integrá-lo com outras ferramentas.
● Pipefy: além do CRM, esse software consegue ter um foco em organizar e controlar
processos, também funciona sob o modelo de blocos e cards, como o Trello, só que bem
completão.
● Habitica: essa ferramenta usa o sistema de gamification para que você possa organizar e
gerenciar tarefas. Além das pontuais, você pode listar hábitos e tarefas diárias. Todas as
interações e conclusões de tarefas são pontuadas, geram “recompensas” e fazem o/a
usuário/a subir de nível. Você pode utilizá-lo para suas próprias tarefas, mas também criar
guildas ou participar de outras guildas para completar “missões”. Iradíssimo.
Profissionais do mercado para você seguir
Guest Post
Este conteúdo é oferecido por: Ramper
Rampando a Ramper - empreitada de 100 a 500 clientes
Há cerca de 1 ano, compartilhei um artigo sobre como foi nossa trajetória durante os 6
primeiros meses (sem deixar de comentar dos inúmeros meses que antecederam o nascimento da
Ramper) em que fizemos de 0 a 100 clientes.
Dessa vez, compartilho o que aconteceu nos 11 meses que sucederam o artigo anterior, e
como foi pra nós o salto de 100 a 500 clientes - desafios e aprendizados, bem como a forma como
pensamos e agimos aqui na Ramper. Vamos lá:
Quando o Diego começou a vender, esses números já estavam claros e ele foi capaz de
continuar executando de forma que conseguimos manter a meta de novas vendas sempre
crescente (era a minha meta + a do Diego que crescia mês a mês, conforme o ramp-up). Quando o
Diego terminou o ramp-up (dois meses depois de entrar), fizemos dois movimentos importantes:
eu parei de vender e foquei em gerir; contratamos uma dupla de vendedores (Fernando e Vinicius).
A base do crescimento da Ramper está no ramp-up dos vendedores. Cada vendedor é
responsável por trazer um número X de receita nova por mês - quando os vendedores concluem o
ramp-up e começam a bater meta, nós já estamos contratando novos vendedores que iniciarão o
ramp-up e garantimos que a meta de vendas é maior a cada mês. Naturalmente, para dar
sustentação ao crescimento da meta e dos vendedores, nós aumentamos proporcionalmente o
número de leads gerados no marketing e oportunidades convertidas no time de sales development
(SDR’s).
A especialização do time envolvido no ciclo de vendas ajudou a tirar uma preocupação
grande que eu tinha no começo das contratações, que era reduzir a eficiência do processo na
medida que o volume e os investimentos aumentassem. As taxas de conversão de maio (último
mês executado / contabilizado) são muito parecidas com a taxa de conversão acumulada desde
que começamos a vender.
Outro problema que atacamos com a especialização do time foi o churn. Além dos
famosos vendedores, nós temos os SDRs (sales development representatives) qualificando as
oportunidades logo na entrada, assim como os CMSs (customer success managers) que treinam e
gerenciam os clientes ativos.
Os primeiros 18 meses da Ramper foram financiados em modelo bootstrap - nós
prestamos serviço “por fora” através da consultoria de marketing que tivemos antes da Ramper
para nos manter e financiar o desenvolvimento da nova empresa. Em função da capacidade de
caixa/investimento ser bem limitada, e a visão de crescimento bastante arrojada, eu e o Henrique
tínhamos um acordo nessa época.
A analogia que fazemos aqui é que entramos na pista com um Fusca e começamos a
construir nosso F1 já em movimento. Desde o começo, nós focamos entregar a proposta de valor
do Ramper, que é gerar mais leads via prospecção com menos tempo do time de vendas -
contudo, assumimos que as primeiras versões apresentavam muitos bugs. Ainda assim, temos
orgulho em dizer que temos clientes que contrataram conosco em janeiro/fevereiro de 2017
passado e estão ativos conosco até hoje (14~15 meses depois).
Os problemas de produto ficaram muito latentes quando estávamos no meio do ano
passado, já com uma base considerável de clientes, e um produto ainda rudimentar. Essa teoria
de começar lean, focar em ganhar tração etc é bonita na cartilha das startups. Mas, pra quem está
na trincheira do negócio tomando tiro por conta do produto, o buraco é mais embaixo. Tendo
cumprido com o acordo do crescimento, nós conseguimos fazer uma captação de uma rodada de
investimento e o Henrique conseguiu saltar de um time de 2 para 12 pessoas.
Quem trabalha com SaaS (Software as a Service - modelo de negócios da Ramper) sabe
que crescer custa caro. A matemática é simples: se pagamos R$1.000 pra trazer um cliente que
paga R$200/mês, vai levar 5 meses para termos o playbackc onsiderando apenas os custos de
marketing e vendas. Quanto mais clientes trazemos, mais dinheiro em caixa precisamos.
Ter esperado os primeiros 18 meses para fazer a primeira captação foi ótimo, pois
conseguimos atravessar os primeiros estágios do negócio: ideia, validação, MVP e estar
minimamente tracionados na hora de negociar - esses estágios iniciais são os que oferecem maior
risco, tanto para os empreendedores, quanto para os investidores, por isso é tão difícil equilibrar a
balança na negociação.
Esse período também nos serviu para maturar bem o assunto entre os fundadores e nos
possibilitou conversar com um número razoável de investidores dispostos a investir no tipo de
negócio da Ramper, no ticket de investimento que estávamos buscando, e fechar negócio com
aquele que sentimos maior sinergia.
Considero que acertamos muito nas contratações de pessoas até aqui, tanto no timingde
agregar cada nova função ao time, quanto na escolha de cada pessoa. Na Ramper nós temos um
time formado por pessoas jovens de idade, mas ao mesmo tempo muito responsáveis e
determinadas. Nós focamos em criar e amadurecer o processo e trazer as pessoas certas para
tocarem - isso nos dá autonomia para delegar e gerenciar o time por resultados, e não por tarefas,
horário etc.
Hoje nós somos em 25 pessoas, preparando para dobrar o tamanho em poucos meses, e
procurando manter o mesmo ambiente, construir nossa cultura que vai perpetuar pelos próximos
membros.
Embora toda nossa operação aconteça sem sair do escritório - não precisamos visitar
clientes, nem pra fechar o negócio, nem para entregar o serviço - nós fazemos questão de estar
próximos do mercado. Além de participar de muitos eventos/workshops que sou convidado, nós
criamos o Ramp UP Tour em parceria com a Universidade Previsível - empresa do Aaron Ross no
Brasil (a propósito, nesse meio tempo o Aaron tornou-se advisor da Ramper). O propósito do
evento é levar conteúdo prático que nós e outras empresas com operação de vendas em fase de
escala tem feito/aprendido e compartilhar com outros times de vendas que querem aprender
mais.
Com essa nova versão, vamos expandir as fontes de dados e dar mais liberdade na
construção de listas para nossos usuários. Ela também aumenta os níveis de automação e de
inteligência da plataforma, o que reafirma ainda mais o nosso posicionamento “anti monkey job”
na área de vendas.
Muitos falam de inteligência artificial, machine learning e outras coisas sofisticadas -
naturalmente, nós também olhamos pra isso, mas vale dizer que a Ramper não foi criada para
impressionar nossos colegas da indústria de tecnologia, e sim para atender uma necessidade real
das empresas, que é gerar mais demanda e vender mais através de tecnologia e educação. Só
assim atingiremos nosso objetivo de acabar com o monkey job na área de vendas.
Seguimos vivendo a adrenalina de pilotar a 300km/h um Fusca sendo transformado em F1,
e pisando no acelerador.
A Gama Academy
Somos uma startup de educação que trabalha com recrutamento, seleção e treinamento
para o mercado digital.
Temos um programa chamado Gama Experience que é voltado para o desenvolvimento
de 4 principais áreas desse mercado: Marketing (Growth Hacking), Vendas (Inside Sales),
Design (UX/UI) e Desenvolvimento (Front-end).
É um programa intensivo de 5 semanas com metodologia própria que desenvolve
habilidades técnicas e comportamentais, com aulas online e encontros presenciais e que
conectam o/as participantes com profissionais das mais diversas empresas de tecnologia e
startups.
Nossa missão é impactar a vida de 1 milhão de pessoas através da educação.
O curso de Vendas (Inside Sales) possui mais de 5 horas de conteúdo técnico e conta com
transformadore/as como:
Camely Rabelo - Diretora de Desenvolvimento Comercial na Omiexperience
Ricardo Okino - Director of Sales and Customer Experience na Camerite
Thiago Oliveira - Product Manager na Loggi
Além disso, são mais de 10 horas de conteúdo específico para o desenvolvimento de soft
skills e atividades presenciais que estimulam a resolução de problemas reais do mercado.
Depoimentos de alumnis 💚