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Capituto II — ENQUADRAMENTO TEORICO 2 A NECESSIDADE DO ESTUDO DESTA PROBLEMATICA E SUAS CONSEQUENCIAS Este trabalho engloba varias Areas ¢ atinge pontos fundamentais, como a gestdo humana, a gestio econémica, 0s valores individuais e sociais, os deveres e direitos legais. ‘A questio do assédio sexual é um conceito tio delicado de tratar que o torna em algo envolto de algum misticismo. Mas hé necessidade de o desmistificar, e de o clarear 0 mais possivel, para que o seu tratamento seja exequivel. Para Heinz!” (1996, p. 25), 0 local de trabalho & “o iltimo campo de batalha no qual uma pessoa pode aniquilar outra sem correr o risco de sequer vir a ser processado.” Podemos analisar que o assédio sexual, em contexto laboral: ‘Acaba, em boa verdade, por ser a mais ampla e significativa, na medida em que nio se limita aos, F™No inicio dos anos 80, o Professor Heinz Leymann encontrou um tipo de comportamento hostil persistente entre trabalhadores do mesmo local de trabalho. Desde entdo, o Professor Heinz Leymann 6a maior autoridade internacional sobre mobbing, nos locais de trabalho. 55 ia rengenrerntriante nope epeppinrs Se a sn tse ni edo ee ag met otra seinen ce ete scien ss eee anf som death prona cn [suai cae ah sceade em peal sree eager nbaule Mola. 5) Se ut ttabader etna a9 cae see efits fr om Sn Ae oo bak rips, Doc es ose em nea nes 0 assétio pode levaro trabalhedor @ cometer 0, Stil” (M Paceco, 2007, p. 128). “Nos casos menos ove vercamos qe, et forma de violencia no local ‘etabalo pode proves dos feos como por exempo, robemas crdinos,gstitesinas, demmatoligicos, cles, hperenio atria, dres musculares,cerviais, A po, drs de cabeza exiics(.)(M Packeco, 2007, 180). "Ea devas patolgiacomporta estas de ‘esto de ansidad, de hiperensibiidade, de perma ent bieraiviade, de aressivdoe, hiperieitabiidade, «ate ous” (M Pah, 207.131). “No ibid esto realizado po Hein Leymann, ‘sible compara com consequncis sodas Be _yitimas de violago sexual, pos em ambos 05 £8505 jie as vitimas esiacionam num estado dh 2007, p. 131 cis Penicase ot ema sesoydo de mea” (M Pacheco, ‘tin Heinz Leymann p. 273). Estado um takahador com as indicaydes patotoaiess ‘seu rendimento labora fica atado. sori. io €posivel a ssid mantr 0 nivel de pro= vide, nm asin apciad inlets ou fi Mais codo ou mais ad, ofits piolicos 08 fscos do asi, podria vie « manifestarse, de fom preponizans, no descent ds 8 fa er iio de moda exemament sean Mt Paces, 2007, pp, 131-13 (Ora ficando © wabathador afetdo, haverd, por consequencia, usbna de produtividade eficiénca aboral, ‘ais eedo ou mais tarde, acabari por fcarimpossibilitado ‘de comparecer ao trabalho em vitude dos seus problemas ricoogicos 8 sicos. Cn se no baste, ter FOTGO~ rapente que dispensar dss sss economia para tatamentos ‘pe seus problemas de saide™ (M Pacheco, 2007, p. 132). “Tumbém relacionado com os danos aludidos, “O sujeito passive acaba por offer prejuizos na rea proissio~ fal como ser despeido ou no ser promovido ou depara-se fom o seu futuro profissionl totalmente destruido” (M Pacheco, 2007, p. 132. Tnevitavelmente estes efeitos estendemse "a area econmica devido ao absentismo, 20 despedimento ou 20s ‘estos com medicamentos ou tribunais”(M Pacheeo, 2007, p. 132). “Os efeitos deste tipo de violéncia estendem-se & familia € aos amigos mas proximos da vitima, pos, todos serio afetados pela angistia, pela humilhagio, pelas ss thi epicligics vc” ag pee ao Pant ope 207 a familia pode, inclusivamente, impicy re ee) Ol hen 0 ie ss ides do assediado de Se sciliarsrty erovbpeeesine etnies etna” (Mt Pechoso, 2007, p. 133), sobs pema forma podemos citar inmeras conse. eee cemaceec oe ES coma campers ors Baise online de tans set, erent oleae cea ee. “0 ttle ilies ree dtc es tne seine OT, nD) Onamneee Ba Oe iieca wl tala Se csala lal aan eS caagibien chalk coe es alate as () pate Se ne ie nccnas Sem aah mre ws eles nana eer career Glee se ns hiaenAgaont 9158 0h aac leas Ehaaiees ay fhae spi atelier ae tas pa orm Lae peti ola tuo Oy, 1 et ig me 8) Ach oxpeat alo amon hn trata oct er ates tmebdepyederinoea shea? Oieee hop inevielene ; autor acrescenta que © absentismo vai (© mesmo 3 c smentandadietamente, que pelos “problemas de saile aus de asso” que “indietament, pelos cols {ja vtima face 0 sentimento de mal-estar que fem 2 sua na inseguranga na falta de expectativas ¢ a baixa "S) ee por aqui poderiamos aferir que 0 assédio no local de batho represena ums peda conserve, nos par ‘ima es fai, ou par a entidade empecgador, a {imbém ara a conunidade ger. “Em sum, 08 esos Soci ve, a médio ou a Tongo prazo, soo reper ‘Sore a sociale em gerasdoenormes embora iiss de Saifcar”(M Pacheco, 2007, p. 138) 21k ___ ANALISE DAS OrGanizaCOEs; CONFLITOS, i STRESSE E ASSEDIO Segundo Robbins (1990), a organizag3o & “uma entdade social consientementecoordenada (liderada), com. uma fronteirarelaivamente identificdvel, que funciona, ‘numa base relativamente continua para alcangar um obje- tivo e/ou objetivos comuns.” Ou sea, organizar €a maneira de aliar os recursos fisicos com os recursos da aividade Inumana de forma a combinarem esforgos para produzirem pressupostos comuns. Uma organizagao & composta pelo {otal de pessoas que nelacolaboram, e essas pessoas podem ser apoiadas pelos equipamentos que facilitam o trabalho. recent Ones ssi, con i em sisou Beard Loko Xai (ion p20, verre antes demas ume nae de pesos ‘Sio mus einigbes de Empress. a rela sndossaenos 0 qe so, Porque empiricamenteocencet, ‘Sa aso 9 0590 dia a da. E exitem pars oda rotten «serves, grandes © pequenss, Com voles ‘onic ierecido, mas toda reponam aalguém bas efeo optames por Fernandes Feri (1984), que deg, empress do Seguin mode: Unidad de eis manos, mates fanceios go atuando sean imperativosdecorents ds is ‘do mercado (economia d= mercado) ov do Plano (cesoois pli) em como objetivo aad dur de bens ou sins stsaze scesidads, «rd comunidad em gue encontrar quer dos que la mesma pat, com capital, ttn de Abreu, 198,180 iin R. Feria)" aqui depreendemos que uma organizagdo & uma «strutura sia, eenoligicae social, na qual as pessoas tém tum objetivo comum e que pode ou nf tr fin luerativos, Mas as Oranizagdes eas Empress tém obrigapdes a nivel Social que muitas vezes slo negligenciadas por nfo fomentarem o lueodireto para “dono” da empresa mais onhecido pelo nome de empresri.E isto, considerames serum dano soa, quando uma entdade, que embor possa Ser prvada, mas que carece de mio-de-obra “alheia", MERLE a mae @ ieee lei sr ea ck Ree Pe emer ee ee Jo criou por forca: a Oona ar (se ene ens et yee arr pace ee Sees Soe a eee ees a Seed ee cer vc 0-7 0 tment ¢ za pn enti oe eidde gu esse de near os process ae Som pono crecuscs deforma a ana oS Sere omen pop, Oconee Se mer asi o conceit de empresa ee com fas Iuratvon), cooperating, IPSS, finda, sects. : Fe tapes sl orgaismos, gue tm esponsbi dds uidene exec ua aida como objeto de veete bens ou segs aan das psoas que 1 Pe came Jo ao. On cot aide, 0 ‘ofa fncomamesto da empresa, desencadeada Soave dn equpamentos icon, mas sbretdo pelos indvidun Nese dina ¢ esencaeado uma se de ‘Reportments ue intrtgamas psoas ene ropa Singin Om, ‘sendo 0 comportamento um conjunto de ‘Tite tse utes qu um indigo ou um apo de {Sakis em face inteapds com ome enerente es SSSperuments deve ser onentads por regs mo: Sar SBE comenconas ouhbios, questa orzo a pura regio se atendermos que cultura gi a Aabitos eomportamentais diferentes, ferentes tiny ultra, podem se sinénimos de confltos abomi 0s confit surgem quand indvduos ou grapes sentem que oF S45 cbjctivos, valores, erenar ¢ inereses se encom amearads, foram ou serie Mingios por deise stencionadss ou ji tmadgn, or outros indiidoos ov grips. Partindo deve pressupost, a oranizaes, enquanto ests fonmais qe sordeam avidadesBumana fe. em ncetvos par alesto de tos membros no slr para ating 0 seus obcivos, precisa de dsenolvr eu aperegor mewdos de lid, gc ¢ role etes coats Bibi, 2001, , 234 ‘neamente, O conilito expde “uma manifestagio nor i: ‘onstrate (M, Pacheco, 2007, p. 140), Ls as Oncawzacts AMEND PaATCA DALLAS cas Leman fee ee log, qe ets “void na Adnan pe soilgose peo se domi dpa no rao conse rae como um ond oc.) 0425 & Sn de todo um edo bili: as iste eels u scion otros” ine {25am p18 chin Pace, 2007, 13) Quando se veritica uma situagio de stresse no lead de waalh todos os tabuthadores so afetados 20 mesmo sere indistitamente, enquanio que no assedio € sen ado para afar na ou mas pesos coneeto Aieter ap. 217g ct Mt achos 2007p 148). ‘abo sexta asurpe-se como ums manifestag0 normal ma convivénia humana, em que se dco de anombiens hostile insuportivel par 0 sueito passivo™ Aa Pacheco, 2007p U1) "0 asso val muito paras Que Metso, anda que passe per uma fase de stress a enta que,“o stese nl € destuidor sendo pela aero asi édestudor pela sa propria natures” at Higoyen p56 tia Mache, 207, p. 145) 2.2. O ASSEDIO SEXUAL NAS ORGANIZACOES: PROBLEMA GLOBAL (© asségio sewwal em contexto Iaboral € um comportamento de carter sexual, numa organizagio, Supendenensente da soa ea de atuag, e que pode ser aracterizado de diversas formas ou alos desde “piadinkas” fu comentirios do foro sexual (hoje configuradas como pases OER sine iso bv fl & sempre so ae res eas Noenanto rovar este facto & diel roe foes palin Pose ar de alg ann ge aor pee ever Inpora.saber gar a steeds pte cae emi Scare it ee con en eerie ooeeipery pet viper cate Soe ateanosemiee Tae? inns neon acl quote nso iste Saas en ccs hl pote pti pe ers cee preps om cn gc en Sou pte per un tno, qrectolonemenutno potato lon Mi Tena Ruinietrmoncocreiee ores praciocon hd ca sopra Saeed open poms Reiss hacen ee coer sepa ompenn le sis js jninguém poder vids de gue vantages rer.) pti do asi.) Serio sempre sepaeads pela comnidade em goal de malo ‘moe agraod(.) Qualgurvanagem uti plo senda al ipl custos leva. sins qu sero pops, mais ced ov mas ade, els cammniudcm eral Pahec, 207, 9.137), NoIV Congresso de Direto do Trabalho em 2001 (Pas el tia Mow Ano, 2002p. 164) e seve shag 8 en i pnd qu “ais do 4 nts trabalhadores fi objeto desse tipo de omprtamnio em Portugal, asso sexual no trabalho PvE | «tan um problema sociale orl nacional (.) Fara podemos acrescentar que: “Revela-e, portant, ade pesca desida realidad dos fists omads de concincia da extemarlevire do fema & fa inmprescndivelregulamentaio.” (0 vere eleva do asi acomse, pois, quando xine responsbiliage da etdadecmpregadoe {us alm das dees msde rimial cia vii pode reclanar 0 reabeleinento das anteriores Condi se oro ea, esc om ests cas 1 quanto ab asso praicado por cleeas= Por tas psoas, ns eats em que a emtdadeempresidora fe conbece sem cup, vita taba pose fiona a responsabliade cin ot ii do nico to, ois ote uma rels30jrio-labora com ‘oscolegas Paci, al ck in Moria Anni, Congreso Nacional Divito Trabalho, 2002, p. 196 “hoje indscuivel que as organizaydes empresariais ‘no sio mundos etanquese isolados do resto da sociedad (Pereira Rts, 2009, p. 121). Para esta autora “se o erapre- ‘gador ofendero dirito & personalidad (..) estar também Pinfingir os seus deveres contratuas, consistentes em ‘Sorigagdesposvas e negaivas” Pereira Rita, 2009, p. 133) Pela pritica do assédio sexual em contextolaboral, ‘os ben juriicosafetados so os direitos labora, que na ‘Sha maiora resultam do abuso excessivo da hierarguia, € {que muitos dos trabalhadores, ou por falta de informagio Gu por vergoaha da exposiglo ou ainda por no acreditar na ‘fiigneia da justia, aeabam por nio exercer os seus ireitos juridicos, que para nds sio também ditetos ‘humanos fundamentss. ‘0 Tebunal des droits dea persone, do dso de Mootetal cm devia de 2 de Novembro de 1998, serine UNE onside oo cement uma conta desraage ‘Seti oni os dios fndamentis ds pong Eso, teri sine 2rd apa ea segues Ri, 2003 9.170 a ator come repost do eine jridy ecposoncas ponents ds inimical ‘hn ecient 2 ps0, gu FerSeioan ss, “a proeso fzse pelos dcog Jeo Perea Rit, 2008p. 158) “ Os comes a8 ineragtes Isbonis scaream signs eargbas ees ©confios, qe send defen eee Tine ce ponttaes ene, do wade eee meme agen pao ou op de arc de ese ‘Sttomel borat Nocnsno pra autor insets A fonts ene 0 xe, abusvo au no, do poser de rego © o ska conta 0 wabalhader conse no pont en gue, sbusand do principio {hier ot de dea, ¢ empresco converte 9 inc varind uma epi dite eins (Perc i, 200% 158. O QUE NOs DIZzEM Os ESTUDOS EFETUADOS 23. Sendo esta temitica tio importante quer para 0 individ, quer paras orgaizapBes, verficamosexitirem guns estuds e anitses sobre este assunto, A maioria ses estos eacnanocos mai nivel do nese sede naan tab por pat de pe Psi Aca, or anus 0, Heine Lea ‘psa cpa pgp, tien tao eee: bots cpt que vam mba sono stad, nto dul pases mai preocupdos com ete problema, caconanos Soca, Flin e None es es alsa pever roto das ito dos adores al pcg. rigite Huber mets anséiorelavamene & vem mate dren Refereed, para uato Shapes como vos de pee O tnhaaior iclada, © Fires obenrewediis co cove na cng ste France Hiigyen, pesto fances. pesuna palace wpe lr conan ven cio en Voge Eapeculzoes no exc de {Ss forma evil: ult pve smal ‘Shomer pro ext tween Com dros les sobre eae ssn: Astin Coto © Vo- [dc no Qulns 1998, Asin Talo 2001) ¢ Fay sus Enpie Les esr dea Violen a Te Couple (209), repetvamente ‘AS de he de2010,devuma Conic Inte | cial abe Asi orl Onde ef aude do ee as Gain ¢ expla per era CoE Gabo Stoke aheetes pova eaViemal pakaligcs tn mio ocone. “Pode calat€ que © Magno Gaciano de Rocha Piches, Oawedio mora no Trabalho- ‘elo ats aco Almcdina 2007 7.93 Mabbing’ Paychoteror am arbetsplate und d bao esti tomando cada ve mas peo, que se eige cada Vez mas das pessoas, que se trabalha cay we mus ecm condicdes que sio psicologicamente cada rei duns” Marie France Hirigoyen, nessa mesma con, ‘vis alae 9 ssi, como figura de despedimeno Ne geo porversa, 0s tabalhadores sto tataos cao mes aes enauanto so necesroe ow en. gentoo mito prods. Sto undo mesmo endo, extringorad © que fr posivel dls, tt coves Quando nfo produzem 0 suficien, acm. pros procurecotar un eo pars arse dlex™ (0 que, em nosso enendimento pode ter semelhangas om o assedio sexual. Esta investigadora,diz-nos que o sto pode tr alguma ligao com a produtividade e com aeficiécia, quando diz: Pu muito surprea constr quando comes a bul sabre exe aso, gue a Pessoa, as mais tinge plo asd moral erm precizaments as mais prods, dia at, podivas demas, ot ads demas prs tala, iteressads dems loatalo e considers como efits demas Referee anda &lentido da justi, quando algué tem a coragem de prosseguir com um processo deste, Lembramos que em casos de assédio sexual, as vitimas ppnderam sus exposigo, © que fz.com que, na maioria tas vezes nfo avancem com queixa judicial, pois consi- dea, zmitas vezes, que no ficam sobre a alga da Lei ‘mas nas mos de Juzes ede quem tem recursos Financeios ae RO Sie em aes afogados para beneficiar © pagar a advogados. Na cia airs citada, @investigadora, M. Hirigoyen conten efere esta relidade “esta earo para as vitimas e010)". rque s30 obrigadss a se trata, is vezes perdem seus ee a om eee Sor tt Vi psoas gue tna esistido ao asso moral 6 «ue, final de una i, com apo de advogados, scaaram por er euids crosonhcidas eo Vt ‘as de aso mor ma dir ue foram ouidas tarde demas, aps’ dois anos de combats, por exemple. Peso um caso em que Una pessoa fi resonosa coms via de sso morale que foi {ndeizaa mss, quando it ocr ina pot id su sade, exaa gm problemas no csameno porgue noth do sends durante dois anos...) Mas sofia de problemas caries, problemas de iste de colesra, dedstitbios us inflament tstavam bastante avangados © esta osoa no tve condigdes de retomar sou trabalho por motivo de ‘side (M. Hiigoyen, 2010) ‘Constata sind que “do vitimas também do assédio moral as pessws que seexpressam muito, que defendem seus colega 3s, que no aceitam as manipulagdes da empresa”. “Acrescenta que: “Sempre que alguém di visbiidade a um problema gue esti ocorrendo na empresa sabe-se que ele corre 0 risso de ser vtima de asséio mora." Siam Mem > Mem de o —~ ine evo apo sta come Sedo 9 valor rt nn vals onsite em alr prague on fines vata (Citi Reale, Miguel, eas a tem Mono Exgeriéca, ed. Fes, Sg aim St, 1992.P- 270270, ne oe tee in ey on ems es. a eee oie eminent reba es rondo Garcia Persia éwdvogado, professor univer: pect pre Ae fee se ano pre. ‘eferdacis indireta Des 1 Deseo prcse exci de um proceso de “Ss endo ino posse proves para eons exis d aso) prt dda experi vnecinds con mximo possive de esses prisms: @) buscar enntaglo juris, ni epics adequadss ao abuso 7 Pani abel Ribeiro. O aslo moral wo taba. Ta: V Jara Congreso Nacional de Diet do Trababo. Ci i ‘Ati Mri. Coimbr led, 2003, is. 218220 Pewia, Antsio Guia. 0 esseo moral Caracteriicas ¢ ceouequces pg 34 (sero) Sobre os direitos de personalidade anunciados no catigo de Trabalho, rere Maria Regina Gomes Redinha, Jats. portugues, num tabatho sobre: Atwaidade € tunidade, 2 propésito da Reforma do anterior Codigo (d Tabalho (2003), que: ‘vas vertertes a rots dos its de posonae tidade que ramen fram Sebati, avez pore aprsas nota sess do Cig, merece i> mete aprotic para Qe 8 em, fii ecscrsros oe tanner m0 de impuniade para cormporanentos vias Fo exo do asédio moral on mobbing ¢ & discrimi Christophe Dejours, a este propssito, diz-nos que jt a formagio em pitcas de asséio e que apesar de ser um feaimeno que nio & novo, estamos perance uma realidade ova, una vez qu despareceu a sliariedade, das pessoas envolventes. java lar Quando alin era assets, bon dos outs da jus dos cates, ou simplesmeste do do Port Os dicta de personalidad mo cidigo do aba: italdade e oportunidad da’ sua fnclasdo Texto ncuido ‘nt Reforma do Coiigo do Taba, Coimbra Ears, 2008 ups/nnnete sein pies eons download iton pe ‘ron. setal port. F ChrsopheDejous. numa cxevist 20 Jornal Pablico, ‘em 30012070, gor f0pubicdo a 01.02 2010 sabre 0 lngae tment do seu novo loro vsucde et tail Que’ Fair? ip eww publce pt Soledad m-suiidioano-rabalo-e-sma- mensegnbratl1420732)) eee Saciceacae Se cene eee PE estate ce peop ip indnnae eee Se Sesteoun mem mr in Sates SSeeee ees Dacinrnnc cates Te woecae Paice A recomendago da Comissio n° 92/13/CEE, de 27 ‘de Novembro de 1991, relativa a protego da dignidade da ‘mulher ¢ do homem no trabalho define assédio sexual como: “Um comportamentaindesejado de caricter sexual ‘ou otros comportaments em razio do sexo que aetem a ignidede das mulheres © dos homens 0 trabalho” (Paria Isabe! 2002, p. 184, cit in Moreira Antnio). Esta mas, a0 inv, conib para gut os memos $e swtomuizasr 26 im do spol poet fembors tendo como pane de fumio, pce reoepnteseca, Nop sr de scascle "extrema io de, panos anos de ts pla metbora genic di conte de tba oe es dos deter ov nalodos apse como a Gnie fora de assur 8 manne dos Sus posts de abalo, mum tse gi, eta 90 limite construc conics one ‘exment sis a epoca da Revol eal Poin 2008p. 10, ‘A autora referee ainda a0 desenvolvimento de relagdes ext aboras, que se cram no espagolaboral & lude como os superiores hierirguicos preferem resolver tas sitmagdes: No si das empresas @ pout ase que deere ‘verlag ete os divers indvioos com ist 4 real ds taeas qu hes eto incu A cexinécia de oatos tips eels, dina das mum pts, algo qo imei exc steno ds divers nisi (ea das d= signadss cigs eats, quando spi 0 campo nora pr ape 86 spring conta relizato do abso. Nao rare veee tino oenprezadr como cs superiors hieigucon Gram porrstng © coi &ssfera pessoal ea, rend ps oes (R,Perciea 2009p. 15, 24.1. GARANTIA DAS Boas CONDICOES E AMBIENTE DE TRABALHO. Na verdade, é dever da Organigagio garantie boas ‘ondges de trabalho aos seus colaboradores que englaba tambon as condigdes emocionais, da pessoalidade e de conan, como podemos let no texto de Parra, Isabel R. cit in Moreira Antnio (2002, p. 178), que passamos trancrever: "Na realdade, a obrigagio da entidade empregara proporcionar boss condigées de trabalho, range tambéi os estados emocionais dos tabathadoes, ‘onsierando a especial pesoalidade © contianga que ‘aracteriza a eap0 labora e, por vezes, © continuo & {orssno rlacionamento humo," O assédio sexual no “Trabalho, praalém de sr frequent, na medida que oeore em visas organizagies, ainda & “uma sitagio muito polémica,insémodae sobretudo constringedor, em ofensa manifesta valores particulamente privados ¢ itis (..) como refre Pare, Isabel R. cit in Morita Anténio (2002, p. 178) Consderamos ser importante o iteresse sobre esta temic, por parte dos gestores de recursos ‘humane, ar termos um conbecimento mais préximo desta realidad em coateto labora Sendo Gesto de Recursos Humanos um forte veculo que fiz a ponte ene 05 | stn oun OFC Arc Pann Leo racionais © lasses executivas (seas houver). Potato Rerum sector intermedirio que liga transversalmente a jzagdo em termos de capital humano “Acreditando que este departamento execute com feiénca,prontidio econhesimento na mara, preocups fos que ainda do tenham emergido trabalhos sobre 0 ‘hada da questo. Um tabalhadorasediadoeincomodado {om fis0 & sempre um trabalhador ferido e, por mais ompetente Que Set, 88 pessoa fcar sempre com aguela fnancha, quer a nivel profssonal, quer a nivel pessoal ‘Mesmo quando tenia emprego noutra organizagio, Leva onsigo 85 “fardo, que se torna mais pesado em mcios uenos, onde algunas pessoas dominam a zona e viram ‘problema a contri ea seu favor. Namaiora das vezes jnvertendo as stuagdes, cu até, muita vezes,cluniando © trabalhadoredestruindo a sua reputagio. 1 porque tants acres sbi, implicio ou sen Isai, (.)esondee Falient orcas os 48 daincaacidade de esitacia da vita, ob aps (ho medo ds verona eds huilagd dv, pes: eno itead teint camino da sda doreaconameno abo eprovecando ts eas, un ees, sempre materiaient involntiria prs 8 tmbaliador, © por ise, sci (Parr, Taal Rit Moreira Anno 2002, p. 162, Pensamos que a pesto de recursos humanos deve te algo a dizer sobre isso. Sendo este um departamento que ‘sti dretamenterelacionado com as questdes qu interi- ‘gam os problemas laboras, sendo (es) motivagdo, 0 tempenbo (compromisso), desempentio (execugio) € os ‘objetivos, avo de muitasdiscustes ede dilogos com vita 0 equlivio entre o nero que o tabalhador possa contt- huireo qu realmente esté a conseguir produzit. roerums es co una ist que se despertice asin a bo aoe is psoas que tm vonade de prod, de Pts que gosta do seu trabalho, lvandy 3 A Sie desativads com relagS0 20 mundo do ‘Faas en ge Estamos num sistema gue pede ‘id, um sistema fouco, Desesraturan-se ax uns tandos mene desmotvads depos even gue no so suflentemeneefcents, (penne de forma stati. oem oi! (M,Higoyen, 2010) 9.4.9. AGESTAO DE RECuRSOs HUMANOS COMO FIGURA CONFIAVEL tin psa pl Geo de Reco nanos rosa ium geste scant sure et mrpec ems tec mio cranes petun wipe fa pats E star ds Recs manos ar oh pls SSR outer eorantin pe lots Binchchcatacnn wie loge pao Penns free dfs fe ob slemcnpt em ane Tel nk de aa: td mn col ae rans fg Estes madres mastam um solamente mito mara, asim coo un solide interin- bias de inomacio muito Faces. A distin que ‘sable as peri ao deseo dale so... 0 facto docularem os acienies de ue rio St rons rico gen Lea so vita, & um sina da susan psicogia ‘ma manifesto dacs. Api idee ons ospos lomanae mais Vises (C- Alves, 207, p 105) (Ora, toma-se inaceitivel, um ambiente que possa conte um sequertabalhador asediado e que, io obstante de toda a situagio fica e psicolégicafagilizada, anda possando contr um departamento ou de gest de recursos humanos confiivel ou, em itm instinei, um sistema {rico que no ej equitativo equ defend cometamente ts interesses das pessoas. Se os gestores de recursos hie manos continuatem a esconder esta ealidade cada vee mais emergent, resultado da conjetura d&bil que atualmente se vive, nto cada vez menos os trabalhadorescoaferem uma relago de credibilidade que queremos ver assumido, ‘Teatro tabthador com considers devi & sus ignidad mana & um dos deveres o-morais da relgio bora, pia de ura conzaposigo aut sonceydo matali da relay de empregn. Os omens ques vnc uma ea bor nose srarsfrmarn em migunas ms conta sda nd dos dots de psonaliade Eugenio Prez 1950, 1p 202203citn Persia, Ria 209, 28-129). Saberos que mits sos rganizadesnaionas em aque os seus gestoresdesconhevem o temo de Gestio de Recursos Humane. O que €?E pura que serve? Eoutos tunosafimam qu, em caso de difculdades, os gestores de recurs humanos so os primeins a srem dspedios, podendo ou ndo fcar um adminisrativo para fazer 0s saris. Obviaments, que quando bem impementado este setor deve proporionar lute projecdo da organizagio. Mas, uma vez que no seja capaz de gerir uma situagio de. mao ed cane amare ina croc et ieee ee Se mln wee eae aes pene eee ootoninentene na “org oer nda que oss comprometer a antero’ organ rary mesmo que esa tba manchado a sua dignidade ae me Sg un sme pode ee Shieve, mt media em que viola principio de igualdade scomrmidades eo prictio da iualdade entre homene¢ ‘Matores através d iscriinaeo Com base no seo, rn mai: a ee are ee a ee ee age eee anraen Taras en Be ade wae eS a ee Pals Ts bode, Hecemena ae ee Soo eee Sale eabat see Seca ioe ee Ca as eat ido acta a @ We i tate eminent Perea ar ord cerca eat cs congdes de conte, em quale ce desi "A aun de dciinagi no gue conser sos tis dsl ea cies sonra pel sun pada alg ii estima tneado suelo exit par oempesor rv pc moe, ‘a parte dodo bor xin publica itso de elo" Qulatas P2010, 9.138) Imports ainda refer que a Diretiva n° 2000/78°CE, do Conselo, de 27.11 que estabelece um quad gera de igualdade de watamento no enyprego € na atividede profssional” ‘Revomenda-seque as empress etejam atentas este tipo de comportamento individual, que surge em context Iaboral com frequéncia e que tem eusts elevados. Recor ‘demos, M.Hitigoyen (2010), que aconselha: As empeoas, pra que Sam vigils equ aan uma olin de pevens36 do aso moral ue 0 asso moral do ¢ pedo, & passin, ea ao. Iso também cust caro pa soci porque as sous ficam docs © impos de tabla Casta cro também para as empress porque hi ” “eereese cfm, 0 problems do abn ds psoas demise cogs ao ue oo mas vidios ae ch rl duos joven as empresa Porton ‘En pages detertncl aoe jovers uc reson ins mi esq 5 ai thon" 10 assiio (..) tom um efito que contraria a sastnabiidde do crescimento eeondmico. Ele ort o Foe mats feted ealgoer scantinia® fac se ‘tata, portato, compromete 0 éxito das esratégias dc acmalagio de riquea" (Pacheco, 2007, . 137), 2.4.5, O GESTOR DE Recursos HUMANOs PROXIMO, OBSERVADOR OUVINTE E INTERVENTIVO Fazendo uma analogi, para n6s, um bom Gestor de ‘Recursos Humans tem qu ser como um bom pastor. Nio pede perder nenbum elemento do seu rebanho. Por iss0 deve estar atento is necessidades da organizagdo e das pessoas que a constivem, como elementos trabathadores, u sea, os gestores de recursos humanos, em nosso entender, devem euidar dos interesses da organizasao e, consecutivamentepereeber so seus trabalhadores esti a soferalgum tipo de imperinéncia que os impegam de cercer ¢ crecuar o seu trabalho ow que fir a sua Adignidade, Aso Mon no alo (dap enssedomoral are particle? 4 ‘Quod uma ps0 Vin dead (ht esa & ae scum india, de tame inlvidu com amperage oan mic. Ms eleva. nsessio quo dingo de opto «polio, o oem sm secs sl metodo table tem ote om de comnts emp” fem 1000s oF ives pode poner nbs (tigoyen, 201055 ‘Com 0 intuito da proteso ds dignidade ds muther © é homem no ambieneproissonal, a Comissto Euopeia tem vindo a tabalhar neste assunto “mas 46-4 Recor smendago 92/131/CEE adotada pa Comisso Enropeia cm 2TAUD, relatva 8 proceio da dignidad da mulher edo hhomem no trabalto, eo respetivo Codigo de Conta no dominio da Tuta contra 0 assédio sexual" Conforms ‘podemos ler em Parr, fsabelR. cit in Moccia Antonio, (2002, pp. 184-185). “Nilo obstante as critics entretanto ji avangadas, representou uma corajosa conguista de uniformizagio de conceitos e dos respetivos deseavalvimentos ta6rios” Refere 0 mesmo autor na sequénca do ars citad. ‘Assim, os ermas do Art Ida Resomendagi0, so considerados assédio sexual 0 trabalho, © por sso inaeitveis, os comportamenos: 2) De carter saul owe ra do sx ‘by Qucafctema ignidade da ler edo homers n> ebao, ©) "Inlind ode superions eos Srey Dee uj indeed. depopoiden ¢ steno pr eos quem os dpe ‘Fes qe 2 eka ov smn + exes tcnperanets Sam, explis ou inplickanens ‘ans cao fndameno de desis qu aes 250d tla forte posal yes oma num oso de ato ‘Strom ei ar 17 ese ques conporancns cricmum aioe ini, hs ou uilante pars pens um sige eno qe ts comportmeros de en derma entra ser cot no pnd pale de tatanera™ Pane el Rite Moria Amini 200 185. CapiTuLo III- ENQUADRAMENTO LEGAL =. O Estapo SOCIAL No ue ao orenamenta juridico diz respi, eremos gue conjugadamente considera vias tcl civil, a [bboral ea criminal 1 falamos de Eta, Moral Valores. Vimos que todas tendem ajiar sobre o bem eo maja, gual ade, ieitosedeveres qu Zlom es interes eomuns, fom se houveste una nha gue desvncul um do out. ‘As sociodades so geids pels politica de povernagio de tim Estado, para que a comunidad viva com os seus interesessalvaguardads. Estes intreses esto assoiades fos Deverese ObrigaySes, Suge assim um conjunto de normas~ les do Estado~ as quasdesgnamos por Dire aque vsam uma coexisténca pacts e stsiéria entre {elementos du sociedade, Dagi,exgir est capitulo, pars ajuda #expicar os comporamentos, que wpesar de Sofferem a reprovagio social carece da punio jude penal civ. Pensemos um pouco do que seria um Estado sem ‘ondem sovial, Onde apenas as pessoa regessem 0s seus ‘omportmentos por prinipos merase tcamente weit ‘eis como se de umn modo automitco se tats. Sera o FrcnunsOuvems ‘arem em conformidade, nem sempre o fe maioria das vezes vio colocar, os pa Sooo Todos sabemos que o ambiente ss someones = Tne pom ‘mento pode ser reprovivel moralmente, no entant cite, ; Pamplona Filho faz uma corelagio entre a il : weir sora aore ese =e “mbit ds relax sii, Sociais os its da juridi Irae somo emg ade da Proprios interes Pessoas podem ou nap, Meausa, Por iso, Seren 0 qu “morale i a esa en bv © compor. cei de ese brgainctere pode 1 xs nA Argo PrATICADALEGSLACAD asin smn oda oe Css Rt oes dic de implcasio— polridade que over 5 experitcas mora aria R, Miguel (O Direto como Experiécs, Fae, So Paulo, Saraiva, 1992, p. 270271, iin Pamplons Filo (2001), ‘io obstanteconsiderarmas que o assédio sexual em qoexto labora, continu um facto reprovavel, ainda que toute dill de provar em matra judicial, defendemos a {oa divulgasio. Defendemos uma abertura ao problema sem pores. Porgve, caso contro, nunca se travaré tal ctu es vitimascontinuario num sffimentosolitro Como vimnos, © asséio gera efeitos negatives na relag0 nko, que podem prem causa a extn do contrato de trabalho, Por aentar conta a dignidade da pesoa humana, ‘Erepudiada pelo Direto, nos ondenaments demociticos rmoderos. ‘Cons, se todo, estates com efi, tuna ede de valores, gue tem 0 Seu em ea ina pss aman, ears pcos dis Fundam, bs, somo ta tm eae com tg fndanentl pur tos os rams io, Absignaaneste pra © Dit do Talo QUAban {99204 p. 105 tin Pin, Re G. 200.129), CConhecer ¢ dara saber o que existe em termos de legisla, eativamente a tera, paresesos full, para preven, solver e entender as falhas do sista jure. [wai dis ender pra os dria ios, ‘Associa cadens da Fale dD de Lb, 190, Comat trata Fandontut dan le Dot Porn. {ede dotramcto aa Universe ce Benen, 1989, Estados {ebro igs do eatao, Coane ite, 200, Pracunnounens Revonkecemoe sos funcionasse bem ¢ no qual as. aig ci doscuos cu exist o ik pina woasedindr Asim er Uefa perso. Come anes ‘queixam, 0 assediador agride gratuit sete lino." Oaseiad an se qua porn ds as coun tein opie de joni, natn (ch, 207.93, Er de ta jay Pr sew com Fai stb (tote ep er | senses que fosen | meton no peso oe nga | atntatess 207 pan ‘ Apolo aki : ‘trabalho engloba varios fatores, ey | Gamo scat" pin | etc eat cat relades sociais— no trabalho, "mos conscienci que, em termes deg se equ ainda pela ausénca dena ge omit, Dlr een sl nee ui tame we Par tb © hoc judicial que onfiassem, mutog do dao sum eg om lca oe nom iene vim Praticar 0 assédio, 5 dese frome lemonstrar, uma vez 7 todos os cis dpa sa ef comoute es 0 mos eta | Rio quod di gs totam ep sb Rice p em contesto de viduals assim cima de tu fo, um problema de tucionaconsagra ; grad numa questo interfere em inimeras ates dite ofa one“. Eber tae ssn NNTATNE ARETE stcie sy tea ea er 2 a canes io i annem arb om te 2 deve ser regulamentado ¢ constar num suporte legal que anne Sek CONDUTA QUE PODE CONSTITUIR CRIME [No assédio sexual laboral, sio bens juridios, a erdade sexual, ahora a dignidade quer a sexual come via a dgnidae nas elagdes de emprego. Sejm elas 28 ondigdes de seguranca, no diseriminago, Ubendade © sa deteminaao no exerico da aividadeprofsional de epatho. Estabelece-se em crime por consttuir um ‘puta dos, pratcada pla agdo de constange quer Por alana estos propos, fogs suicints para que 2 ma consider-se feridaindependentemente a inali- Unde do reve seal ter so ou nioalcangada ‘O resulado que ¢ gorado pea pritca de asséio pode sera usta eausa para aextngo do conta de ablho ov ‘rsslogo indica do contrat abr, Ostet sssdiador ode incor em puigbesdscpiares, desde ade tenci até a despeimento ‘Commo, 0 assédio no & fei de provar, © quem 0 wae dno, rao pa qual é eter ai sols, Prtcondidas ede forma siios, para nio levanir s0s- prsas, Considerand as cicunstineas oto es ees de rove vidos para ©n0850 par rdenamentojuridic ‘mene impossive a sua demonstagde, ss seal € uy a 0 QUE, pela su prigia mae ta sectamene: Pann Se Teh in in conan oa 6 em op mina me ore cuir possives vitimas, demonstrany = a =i perasreryieted olgutmencsnon me Que corrobore as assertivas ds reclamant, ra me galsosepacarerommep eet trvney iia iieeae F tent one \ Obi ena 26061599 ina oun comport © asi sex ou compra, er de assepure a lum ambiente de ‘Segundo propos de Tese de ins 2 pn Dott de Pa gue existe unt omni 8. patie. as OnaszatestArucaginPanenD4 Leesa son se 1 quo & dfinicio de aso, quer pela dignidade dt sia pea esta lizago do fendmeno psicolgicn, a ainda que, "no Cdigo do Trabalho de 2003 (ar. iy a nogio de aso assentava em eritro dscrimi- ‘Alo, fcando aqui do jurdcamenteexigivel.” Refers, tings que “A tutla legal pecava por defeit, pois io a tos de relevo para a pritica do assédio, como, for exempl, polities de esto, de onganizagio ¢ de Festaturaio da empresa nem sempre adequadas.” 'Naobrareferida, no Capitulo V~ Intgridade fisica © nova, co subcapitu, & sobre o enguadramenojuslabo- ‘alta portugus, a. autora eer se Figo sree Conforms expan Games Cstatiho € Vita Mt rein 0 disio 4 iigridae pessoal “onic, rims que un sito aos gre ob end, no ero ot 9 est POE as sos fu mors. As pons etter dps co ‘sumanos sto pods comisir em ofeass nga Hes das psn ogress.) smo ‘Sinden ess de expos ecergo ‘ooo emoralo public, bias cil pubic. {aed ders ou de jolameros insignias) ou fens ms, Quis Pal, 2012)" Qucremos aguiresaha o facto deque asso moral una versio ingest mobbing, abo sero mesmo que aso Sewul, eonceto de compoctamento que esos de ‘ome a estar, spor esta muito primase porque ‘onsideramos que pode haveraséio moral sem assédio T Comsttagie Ge Repl Anvil vt 1, 6d wn po07cepas pl tas (2012), Paps ets de Doorn, ioe ‘a prada do Trabar al sense 7 sic ty nn cv, gio sexual pode ser de tal forma vie ey aD lent que ae Oo aseio moral: Dag result es analog {37 de bode 200, ca scutidoo Pret eas coms cm gular a precio bontenes pen pct ossétio mon, gocomo rege, opt dese de WORE spa eter, uma ver ace da Cons de ASUS Consiucionss, rat, Ltedads Garant, de $ de Deze 4200 indo ot 0 mobbing & "a feimena ‘aga de desir oanbiete de abl, die g redial fare 0 absent vido og Cgases pls a origin. Nest tip de confit, vias um roeso continuo de confio que po, mit, condi 4 sida dp ‘ado de ato doin.” ‘Se para alguns Autres o asso tem que obedecera sos werados no tempo, sno defendemos esa tora, foros, considrmos, qu gus comportamentos desta ture fagzam de tal maneia © tbalbador gue sso a sus rexisténciapioligica, capa deo faer tesa seu conto de tale. Por iso, no podemos ‘star mas de cardo com a autor gsr de cs sisi tei os 5m guidno os mas eens repetias. (ua, bs um epost a lngopem en) ue plo see dance des ‘opal owl dod estat ‘te esc psig & he valor gon UAL NS ORONEAS Aro Pn LLC | nse Qu amis, sho tos tras gue (glam ossiio® Coasideramos que 0 asi sexual em contexto poor sume ma carga brulmeteneativ, capa de sentiments de desgase, que mutilam a contin gia de que oso ‘No podetos deixar de pariar esta idea to ben seit, qu params parece inimo das vitimes: ‘Onabaladorsemte-se como um alo de ea que se sai esizando, ao ponio de nose mis do qu um tbrocad de lisa ebudo, O esazinento moat faa dina do raters gens, toman- does trabaladore aque rovbaram alma” 3.2. CODIGO DO TRABALHO 0 Dirsto do Trabalho alo € sendo a sequéncia nommativa, no proesss civilize, dos abusos eexageros ‘docxereiio ds liberdades patrons.” Moro (2007, p. 206). ‘Astansfomiagdes soca que temes verifcadons ins fos e que nos proeta para um novo mexelo de trabalho, nde oemprego & um valor cada vez eseaso, que implica ita vezes scosviolenes,opesses, contrat preci rio, hori prolongadose “fora dale, apenas com © ‘props de manera relage do contrato labora, leva-nos Siem ee Yr 3.2.2. ART. 29.0— Promcs ASSEDIO (ASSEDIO Momar 08 ASSEDIO Sexual, — Noo) conspire do asi sexta, emearnng eeS ‘de the crar um ambiente ltmidative hast 7 | 7 B35: Copico Crvn, ‘Enguanto no contrat civil a vontade se compro mete, no contato de trabalho a vontade submete-se” (Gagardoy citin Perera, Rit G. 2009, p11). ize, segundo Costa, Mario 1991, p. 92; xii sponta cv, guano us pessoa deverepurarar dno sai prau Ae i tama ebignioem que oresponsivel& deren 2 tims ced Tats, portant, una obigagzo gue msc tamer ee nd vont ds passin ue oesposiel eke quid eter opera Para distinguira esponsubildad ci da responsabi- lidade mora, o mesmo autor refere que a itima, “pertence am OMNIA ACC Aetee oral mt responsabilidade m0 jurdie, @ ee canis arco ion reno oer rit cocaine meson al Jesada. O que verdadeiramente importa nas sangdes or Gpviamente no depende da wontade do ifiator de Sa ee ee are ere pee Eee sees Seo ae a eel eee eee ae ae ee ee sing eso” rn la de am iit cu de tren ju dram lean deveo sc ib rego pate vt poids adeqads Que de prs roast recontcisito jade raze Costa Jo se ct testa nes a ‘eo stain gue het abn vie {eo Kata, praspulet ates dor bai se reservar mompolio do uso da fg para det ‘edi. Pit, Cras (1999p. 187). a 3.3.1. ART. 70.9 Dipeito INDEMINIZACAO Cv 1. Aleprotege os invidos conta ica ou ameaca de ofensa& sua sor qualquer ofens ersonaldode fisica ou independentemente da responsbildad cia que ‘ja uaa pessoa ameagada ou ofendida pode rqueretae wovidnciasadequadss i circunstincias do eases som fimdeevitaraconsumagio da ameagaoustenuar ov efeitos ‘sofa comida" “0 Céigo Civil, ceramente ‘vids previsiveis sobre a sua i operas plo anigo 70% prevé exresament no ago '80°,0 chamado drei reserva sobre a intimidade dave ‘ivada” Pinto, Carlos (1999, p. 209) ~ dita fla "esertezza, a expresso italiana dircto a uma eferede segedo ~ Gcheimsphare~ a teora germanica, © an, 25%, da CRP (Constitigdo ds Repblica Poruguesa de 2 de Abr de 1973), le “1. A inegridade moral isica das pesvoas & invite 2 Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a ‘rats ou pena eras, depradanes ou desumanes ar asta quaisquer clusio na tutla gral "Oise peso cei pri que wa, tum et ao se april, ns ‘a ot expt, por min ics oa mer A ens etm eget duos re coms em oer nerd sds sons pee, come ieriad (aos de expos 4 eecrao ea so entra bli, nto acl pabciaed Jnaso sss Orewa Antencto Puen BL sino "inte os insigiicates) ow ofensas mis” as ulemenos ins oaE Cams Vit tact Qu pln ein Heer 2010. 128). 3.4. COpIGO PENAL Eni as rgrs que constitvem o Diréito Processual fos, "h ms ue inp sis anda = ireitos,liberdaes e garantas ou direitos de natreza tailoga ~ cuja apicabilidade dimana diretamente da Consituio” (Eas, Henriques 2004p. 1). tc cla emi wien ps 2 ctmors dr dines So brn on pc tate do clus done bam a Chale ti do Eta ignen t Shree pin ron den Sr ‘Ser dina isp Tye epi dons pus See prone tom 1a soos ue Est pe mec isa salts pa ati doves eam use pepe do ined ead Sno mu ot nn cng. Qo © lable pes a aps ot neat mr ated 21 ‘nate 7 pexncaps Lsas. acho Frenne Ouvans son SL ‘ss iad cerns para a com . assim, come rl = dane, em tempo sufclentemente pido, Que es ey exeung da pen evear coe 4s nocessidads das sociedads Vigoss os ateH0 gn, igentes © que asim se iva pose 3 izadors do sister com vis juste a esa realidad, SF etian? pri de n0505 Cle gu ao Fx camps cossir os mec insteumento de combate & crim soe in samen eas soe ue gana «hers do ane gp Pea eve sonst os ‘9 6 Gove pa jin a i a comuniade, As moss vensis conte & criminal, cee same jen, sales ap afnal, do que a tradugio dessa hierar So do drei penal funnest vegan dos ideo ais ond reside appr FeiimaySo do dieito pen «reso d sine 2 exiprto sme, ‘2 om forma def seca ® “Porm, pode ser fil oricotaro comporamento a hive empresarial sea legislagio, ede acrdo com es 1 Art. 143.° - CRIME ‘ fino pedgigica, sent de guis gent de ones ot 3.4.1. . i FISICA i Nin Cristina 2004p ny O° oem CONTRA A INTEGRIDAD! ny ‘Um sera pena modeme integrations sso ou a sade de outa pessoa 7 5 ‘ulna pp Ramps “1-Quem ofedero coro a ie de ‘ue dsscara importa pve cine € pio som ota de prsto ‘a sa mls vere: «epee ot telat das frase spurned, 2 timinaio de ftores de margmalidsd aves da Droog da meta das onder coeds ovine eli ds popula eda eran de !meseomos de iprapo ds minor, Pre es ombud criminaliae no po ei de ‘ssn uma invent ep eer enon "pon aempads dostibuae Ne edad mas {8 dun pea aban cana oh cocci dango que tnd ami ‘nla os alas pesiponos mn en + —0 rset inn pends Je ac, st qn fem cola or a Fat series do segura, 90 exe geo por casa as : So ale pn pe gam 2) Terie we © reno age rin: ee alan sxercido retorsio sobre = ‘b) O agente tiver unicamente exercid ogress Tem 3.4.2. ART. 170.0-¢ RIM IMPORTUNAGAO| SEAR “Quem importnaroutra ela aos de carter exibcions crn de tea ea ¢ ‘&um ano ou com pena dem _rwe lhe no couber por fre 258 pcan pn ov corstangendos ute cm pn at 1 daeepenens dc oun diposgiolear PARTE B ANALISE DO TRABALHO DE CAMPO Como objetivo de anaisarmosa evluso do nimero de cass de assio ocoridas em coateto Iaboral que foram partcpados i atoidadescompetents, omamos 3 tibentade de diigir um eal solsitar ofto. Para 0 cfet foram conatadas as segintes amore ‘MMinistro da Justa, APAV ~AssociagS0 Port gucsa do Apoio& vtima ¢ ACT ~ Autre para as ‘Condes 6 Taba, ihe wespostas eto nos anexos 5, 6 ¢ 7 respetvae meat, Camo poems arr das resposts obvidas € muito feeimtament at data os process no permitiam ober fntomagbes com o gra de desapregagb pretend, 00 to diapuntam informa estastica sobre o asst

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