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Parte 2

(Obs.: Ao longo texto do autor, faço um e outro


comentário, inserções tanto quanto alguma correção
gramatical entre colchetes [ ]).

O desaparecimento dos filisteus e do próprio Império


Romano se deu com o Império Turco-Otomano, que
derrotou o Império Romano, em 1492, ao tomar
Constantinopla.

O Império Otomano dominou a região por 400 anos,


de 1517 a 1917. O domínio subsequente foi dos ingleses,
que tornaram-se mandatários da região
após a vitória na 2ª Guerra Mundial, e
derrota do Império Otomano.

Toda a região hoje habitada pela Síria, Iraque,


Jordânia, Arábia Saudita e Israel, era dominada pela
grande Síria do Império Turco. Portanto, há 100 anos não
existia nenhum desses países.

Somente depois da 1ª Guerra Mundial, com a divisão


do espólio [despojo] da Guerra (do Império Turco), pelo
Império Britânico e França, mais outros países aliados, é
que definiu-se as fronteiras do Egito, Síria, Líbano e Iraque.

O que restou, denominou-se como território da


Palestina. Por fim, os ingleses aceitaram como o Lar
Nacional Judaico, decisão aprovada pela Conferência de
Versalhes, que selou o fim da guerra e também criou a Liga
das Nações, que deu o seu aval para o que fora
estabelecido antes.

A Liga incumbia a Inglaterra de estabelecer o Lar


Nacional Judaico. Em 1923, a Inglaterra separou 75% do
território para criar a Jordânia.
Em 1948, em guerra iniciada pelos árabes, após a
declaração de independência de Israel, eles tomaram
as seguintes áreas: Margem Ocidental,
Gaza, Golã e Jerusalém oriental, diminuindo
ainda mais os 25% de área do Lar Judeu. Surgiram então os
"territórios ocupados", por Israel, com a retomada dessas
áreas na Guerra de 1967.

[Aqui entra a falácia ou narrativas mentirosas dos islâmicos


alegando que Israel invadiu seus territórios. Então
Israel roubou seu próprio terreno!!!].

No Plano de Partilha do Conselho de Segurança da


ONU, conforme a Resolução 242, de 1947, não se estabeleceu
aos árabes o lugar como palestinos, assegura Herman Glanz.

A Palestina, tida como árabe, foi estabelecida pela


migração de árabes de Damasco e Beirute, a partir de
1920, e depois de 1924, as mesquitas de Omar e Al Aksa
começaram a ser recuperadas.

Expulsa da Jordânia em 1970, país com população


composta de 75% de palestinos, a Organização para a
Libertação da Palestina (OLP), criada com apoio de
países árabes, em 1964, se instalou ao sul do Líbano,
iniciando uma série de ataques terroristas às comunidades
agrícolas da Galiléia.

Embora nunca tivessem problemas de fronteira, Israel


acabou entrando no Líbano para conter o avanço dos atos
terroristas desta organização em 1982. Além de desalojar a
OLP, Israel instalou uma zona de segurança no local.
Entre lutas e atentados pela disputa de uma área
menor que o Estado de Sergipe, na tentativa de construir a
paz, muitos acordos têm sido propostos a Israel e a OLP
(Organização para a Libertação da Palestina), liderada por
Yasser Arafat.

[Veja a montagem sutil, nefasta e ardilosa que veio sendo


montada anos após anos pelos árabes muçulmanos na
tentativa de desqualificar a legitimidade territorial de Israel
prometida a dada aos judeus como sua própria terra, uma
terra divina, não o povo em si, mas o lugar especial de
habitação de Deus na sua comunicação com o povo, os
israelitas, a partir do qual veio Jesus e, ao qual, retornará.

Assim, toda essa falácia e narrativas mentirosas dos


muçulmanos e países antissemitas, caem por terra na ânsia
de querer tomar o que não lhes pertencem.

A tal questão da formação de dois Estados para dar aos


muçulmanos o que nunca lhes fora dado por Deus, é
engodo satânico. Portanto, quem é o ladrão?/PN].

Em outubro de 1991, o processo de paz no Oriente


Médio sob os olhos dos Estados Unidos e da Rússia,
promoveu a Conferência de Paz de Madri com a
participação da Síria, Egito, Jordânia e palestinos.

As conversações continuaram e, em Oslo, em setembro


de 1993, aconteceu a assinatura entre o líder da OLP [Grupo
terrorista] Yasser Arafat e o primeiro-ministro Yitzhak Rabin.
A OLP se comprometeu em reconhecer Israel e este a OLP como
representante dos palestinos. [Erro crasso de Israel em aceitar/PN].

Na Declaração de Princípios, assinada em setembro


de 1993, em Washington, ficou acordado o período de cinco
anos de domínio palestino, o autogoverno, a ser implantado
em quatro etapas.

O primeiro ocorreu em maio de 1994, na Faixa de


Gaza e na área de Jericó. No mesmo ano, em agosto,
começou a segunda fase, com transferência aos
palestinos da margem Ocidental do Jordão, iniciando nos
setores de educação e cultura, saúde, bem-estar social,
impostos e turismo.

A terceira etapa aconteceu em setembro de 1995, com


a instalação da Autoridade Autônoma — o Conselho Palestino
— na Margem Ocidental — o primeiro passo para a criação
de um Estado Palestino.

Em 1996, a última etapa, começou em maio do mesmo


ano. As discussões abrangem: refugiados, assentamentos,
segurança, fronteiras e Jerusalém.

Porém, com o agravamento dos atentados, os israelitas


resolveram construir um muro para separar judeus e
palestinos, iniciado a 23 de julho de 2002, com 350 km de
comprimento o muro tem 8 m de altura.

A primeira etapa tem 148 km e separa de Israel mais


de 60 comunidades palestinas. Entretanto, segundo as
profecias, o muro não é bíblico, pois a promessa do Senhor
é de restauração dos filisteus.
Também porque a profecia estabelece como Terra de
Israel desde o Mediterrâneo ao Rio Eufrates, ao sul do
Sinai. Tanto que o próprio Arafat, em declaração
reproduzida pela revista Veja, diz que as duas faixas azuis
da bandeira de Israel indicam as fronteiras entre o Mar
Mediterrâneo e o Rio Eufrates.

Um dos maiores impasses reside no local sagrado


tanto para os palestinos quanto para os judeus — o Monte
Moriá — onde Abraão sacrificou Isaque, enquanto para os
muçulmanos fora Ismael.

(Continua…)

● Antônio Mesquita. Ministro do Evangelho, jornalista, escritor e graduado em


Teologia pelo Instituto Bíblico das Assembleias de Deus (Wikipedia).

● Fonte: CPAD

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