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Resumo Executivo Plano de Manejo APA Botucatu
Resumo Executivo Plano de Manejo APA Botucatu
FUNDAÇÃO FLORESTAL
PRESIDENTE
José Amaral Wagner Neto
DIRETORIA EXECUTIVA
José Amaral Wagner Neto
Abril de 2011
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Coordenação Executiva
Elisa Maria do Amaral Eng. Civil, Msc - Gestora da APA
Botucatu - GPRA/DAT/FF
Daniela Milanelo Coutinho Bióloga - GPRA/DAT/FF
Coordenação Executiva
Mônica Cabello de Brito Eng. Agrônomo, Msc
Klaus Duarte Barretto Eng. Florestal, Msc
Administração e Logística
Márcia Regina C. B. Fonseca Administradora
Lucas Milani Rodrigues Gestor Ambiental
Banco de dados
Cléber de Souza Francisco Biólogo e Técnico em Informática
Meio Físico
Coordenação
Simone Beatriz Lima Ranieri Eng. Agrônomo, Dra.
Geologia, Geomorfologia, Pedologia
Débora de Araújo Gabriel Geógrafa, Msc.
Clima, Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos
Carolina Rodrigues Fontana Eng. Florestal, Msc.
Meio Biótico
Vegetação
Coordenação
Heloiza Cassola Eng. Florestal, Msc.
Vegetação e Flora Terrestre
Aloysio de Pádua Teixeira Ecólogo, Dr.
Klaus Duarte Barretto Eng. Florestal, Msc.
Fauna
Coordenação
Vagner de Araújo Gabriel Biólogo, Dr.
Avifauna
Vagner de Araújo Gabriel Biólogo, Dr.
Mastofauna
Elson Fernandes de Lima Ecólogo
Herpetofauna
João Gabriel Ribeiro Giovanelli Ecólogo, Msc.
Socioeconomia
Coordenação
Mônica Cabello de Brito Eng. Agronôma, Msc
Socioeconomia e vetores de pressão
Débora Aparecida Machi Gabriel Geógrafa, Msc.
Oriowaldo Queda Prof. Dr. Titular aposentado do
Departamento de Economia,
Administração e Sociologia, Esalq/USP
Metodologias participativas
Mônica Cabello de Brito Eng. Agronôma, Msc
José Vicente Vieira Eng. Agronômo, Dr. - moderador
metodologia participativa
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Zoneamento
Simone Beatriz Lima Ranieri Eng. Agronôma, Dra.
João Gabriel Ribeiro Giovanelli Ecólogo, Msc.
Rodrigo de Almeida Nobre Biólogo, Msc.
Apoio técnico
Roger Tiago S. Carneiro dos Santos Técnico Florestal
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
AGRADECIMENTOS
Por ser o primeiro Plano de Manejo de APA desenvolvido pela Fundação Florestal com metodologia
própria, seu pioneirismo trouxe, ao longo dos trabalhos, muitas dificuldades e desafios, mas sempre
superados com muita seriedade, perseverança e dedicação. Nesse sentido, há que se destacar a
importância de muitos colaboradores nesse processo.
Destaque deve ser dado também aos colegas da GPRA, sobretudo aos lotados em Botucatu, que
trouxeram ao Plano, em diferentes etapas, contribuições valiosas na análise dos produtos e nos
direcionamentos técnicos.
Cabe um agradecimento especial à geógrafa Ana Fernandes Xavier, da Fundação Florestal que, apesar de
assoberbada, prestou uma valiosa contribuição na delimitação dos limites da APA Botucatu de acordo
com o seu decreto de criação.
À Nelita Maria Corrêa, Secretária Executiva do Conselho Gestor da APA e representante da ONG SOS
Cuesta de Botucatu, agradecemos pela sua sempre pronta colaboração, sua efetiva contribuição,
invejável organização e entusiasmo.
Ao Prof.Dr. Jorge Jim, do Instituo de Biociências da UNESP de Botucatu, um dos proponentes da criação
da APA, gostaríamos de agradecer imensamente por suas falas tão encantadoras e elucidativas, suas
observações e contribuições pertinentes. Esperamos que este Plano tenha atendido suas expectativas,
bem como dos demais responsáveis pela criação da APA.
Vale lembrar, ainda, todos aqueles que participaram das oficinas de planejamento, representando o
terceiro setor, órgãos públicos, universidades e setor privado, cujas contribuições enriqueceram
significativamente o resultado dos trabalhos.
Finalmente, cabe dizer que esse trabalho mútuo desenvolvido por todos esses atores e pelos profissionais
da Casa da Floresta, trouxe a todos nós um grande aprendizado e a sensação de que fizemos o melhor
possível.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
APRESENTAÇÃO
A APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá foi uma das primeiras Unidades de Conservação
de tal categoria criada no Estado de São Paulo.
O Plano de Manejo da APA - Perímetro Botucatu que aqui se apresenta, perpetua seu
caráter pioneiro e inovador, pois também é um dos primeiros planos elaborados para
APAs estaduais, com a adoção integral do padrão concebido pela Fundação Florestal
para tais documentos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 2
1.1. Contextualização da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu .......... 5
1.2. A APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu ......................................... 10
1.2.1. Localização............................................................................................................................. 10
1.2.2 Histórico de criação ............................................................................................................... 11
1.2.3 Gestão da APA Botucatu ....................................................................................................... 12
1.2.4 O Plano de Manejo ................................................................................................................ 14
2. Caracterizações Temáticas da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu . 16
2.1. Clima ......................................................................................................................................... 16
2.2. Recursos Hídricos Superficiais .............................................................................................. 16
2.3. Recursos Hídricos Subterrâneos ........................................................................................... 18
2.4. Geologia, Geomorfologia e Solos ......................................................................................... 21
2.5. Biodiversidade ......................................................................................................................... 23
2.6. Ocupação humana, socioeconomia e vetores de pressão ................................................ 28
2.7. Patrimônio Histórico-Cultural ................................................................................................ 32
3. Avaliação Estratégica ....................................................................................................................... 34
4. Zoneamento ......................................................................................................................................... 40
4.1. Critérios de Zoneamento............................................................................................................. 43
4.2. Síntese das Informações sobre as Zonas e Áreas................................................................... 44
5. Planejamento .................................................................................................................................... 52
6. Gestão Organizacional da APA ....................................................................................................... 77
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Órgão gestor da Unidade: Fundação Florestal – Rua do Horto, 931 – Bairro Tremembé – São
Paulo – SP – Fone (11) 2997-5000
Botucatu/SP
e-mail elisa.fflorestal@uol.com.br
48o07’30” a 48o58’00” W
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
1. INTRODUÇÃO
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Outro ponto que merece grande destaque é o fato da APA Botucatu estar
localizada em uma zona de transição entre o bioma da Mata Atlântica e
Cerrado, com características bióticas de ambos, podendo ser considerada um
ecótono (Figura 1). Estes dois biomas são os predominantes no Estado de São
Paulo. O bioma Mata Atlântica ocupa a maior parte do território estadual,
enquanto que o bioma Cerrado, representado pela suas diferentes fisionomias
desde a florestal até a campestre, localiza-se no centro do estado.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
1.2.1. Localização
A Área de Proteção Ambiental (APA) Corumbataí, Botucatu e Tejupá –
Perímetro Botucatu, conhecida simplesmente como “APA Botucatu”, localiza-se
entre as coordenadas 23o23’30” a 22o43’30” de latitude Sul e 48o07’30” a
48o58’00” de longitude Oeste (Figura 3).
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2.1. Clima
De acordo com a classificação de Köppen, os climas encontrados para os
municípios de abrangência da APA Botucatu são Aw (clima tropical com estação
seca de inverno e chuvosa no verão, e temperatura média do mês mais frio
superior a 18ºC), que predomina nos municípios de Botucatu e São Manuel; e
Cf (clima temperado, com precipitação em todos os meses do ano e
temperatura média do mês mais quente superior a 10ºC e dos meses mais frios
entre -3ºC e 18ºC), que predomina no restante da área da APA.
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2.5. Biodiversidade
A APA Botucatu abrange áreas pertencentes tanto o Bioma Mata
Atlântica quanto o Bioma Cerrado, sendo que o Cerrado fica concentrado ao
norte e sudoeste e a Mata Atlântica na região central e sudeste da APA. As
fitofisionomias presentes em sua maior proporção são da Floresta Estacional
Semidecidual (bioma Mata Atlântica), manchas de Savana (Cerrado), manchas
de formações de contato com a Savana e a Floresta Estacional Semidecidual,
além de campos úmidos e várzeas (Figura 6).
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Nos estudos e registros levantados para a região (em sua maioria para
formação de Floresta Estacional Semidecidual), foram registradas para o grupo
de fanerógamas 1.164 espécies, variando de hábito herbáceo, arbustivo e
arbóreo, para o grupo das pteridófitas 21 espécies enquanto que para o grupo
das gimnospermas somente duas espécies, sendo que do total de espécies
encontradas 42 são exóticas. Destes registros foram encontradas 29 espécies
relacionadas a algum grau de ameaça de extinção, sendo que 18 espécies para
Floresta Estacional Semidecidual, e 19 espécies comuns na Floresta Estacional
Semidecidual quanto na Savana (Cerrado).
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APA. Ainda, informações recentes sobre o meio biótico são raras, o que
impossibilita afirmar com exatidão a ocorrência de determinadas espécies na
área. Tais fatos dificultaram o diagnóstico, limitando-o na discussão sobre seu
estado de conservação, no registro e localização de espécies ameaçadas e na
delimitação de áreas prioritárias para conservação.
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3. Avaliação Estratégica
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fatores internos (pontos fortes e fracos), que são variáveis que podem ser
controláveis pela gestão da UC, está descrito de forma concisa nesta análise
qual a atual situação de gestão da APA Botucatu.
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Ambiente Interno
Pontos Fracos Pontos Fortes
I) Lacunas de Pesquisas: I) Atrativos da UC
1) falta de mapeamentos pedológicos (1:100.000); falta de atualização das 1) bens históricos/culturais nos
informações sobre os principais focos de erosão (ravinas e voçorocas); municípios da APA;
2) não há padronização dos dados sobre recursos hídricos superficiais quanto à 2) cuestas e morros
escala, períodos de coleta e parâmetros levantados; testemunhos;
3) poucas informações detalhadas sobre recursos hídricos subterrâneos: não é 3) afloramento do Aquífero
realizado levantamento das características físicas e químicas das águas subterrâneas Guarani
e acompanhamento das possíveis alterações dessas características frente aos 4) região de transição ecológica
diferentes usos do solo da APA; com presença de espécies
4) poucos levantamentos sobre o meio biótico nos municípios da APA – concentração endêmicas e ameaçadas de
das pesquisas em Botucatu. São raras informações recentes sobre o meio biótico; extinção do bioma da Mata
5) dados antigos (2000) sobre o aspecto socioeconômico podem não retratar a Atlântica e Cerrado.
situação atual dos municípios;
6) são inexistentes estudos detalhados de patrimônio histórico-cultural material e
imaterial;
7) ausência de estudos sobre o impacto do turismo no território da APA.
III) Fragilidade
1) alta vulnerabilidade da área à poluição dos recursos hídricos, especialmente os
subterrâneos;
2) área com alta vulnerabilidade à erosão;
3) fragmentação de habitats.
Ambiente Externo
Predominância de
Crescimento Desenvolvimento
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
4. Zoneamento
A elaboração do zoneamento foi realizada de acordo com as regras e
normas descritas no Roteiro Metodológico elaborado pelo IBAMA e orientações
constantes no Termo de Referência do plano de manejo APA Botucatu. O
zoneamento constitui um instrumento de ordenamento territorial, usado como
recurso para se atingir melhores resultados no manejo da unidade de
conservação, pois estabelece usos diferenciados para cada zona, segundo seus
objetivos (IBAMA/GTZ, 2002).
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Para atender aos objetivos da APA Botucatu foram definidas cinco zonas,
Zona de Conservação do Patrimônio Natural (ZCPN); Zona de Conservação dos
Mananciais (ZCM); Zona de Conservação Hídrica 1 (ZCH1); Zona de
Conservação Hídrica 2 (ZCH2); Zona Agrosilvopastoril (ZA), e três áreas, Área
de Interesse Histórico-Cultural (AIHC); Área de Potencial Interesse Turístico
(APIT) e Área de Recuperação (AR) (Figura 8).
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Figura 8. Mapa de zoneamento da Área de Proteção Ambiental Corumbataí, Botucatu, Tejupá – Perímetro Botucatu.
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Descrição: engloba: Cuestas Basálticas, incluindo seu sopé, sendo este definido como a base da Cuesta, que
possui declividade acima de 8% e uma faixa de 250 metros do seu reverso em direção ao Planalto Paulista,
formando uma faixa no sentido oeste-norte da APA, atravessando os municípios de Avaré, Itatinga, Pardinho,
Bofete, Botucatu e São Manuel;Todos os Morros e Mesas Testemunhos, incluindo sua base com declividade acima
de 8%, que encontram-se dispersos sobretudo na porção sudeste da APA. Possui remanescentes significativos de
vegetação nativa, sobretudo nas áreas mais declivosas como no fronte da Cuesta e nos morros testemunhos,
predominando a Floresta Estacional Semidecidual. As atividades econômicas predominates são pequenas áreas
ocupadas por pastagens, chácaras, culturas anuais, cana-de-açúcar, citricultura e reflorestamento com eucalipto.
Normas
Permitido: Atividades turísticas de educação e conscientização ambiental, de contemplação da paisagem;
Implantação de Infra-estrutura de turismo e esporte de aventura, tais como trilhas com veículos off-road,
motocicletas, vôo livre, entre outros, desde que as atividades estejam normatizadas e em áreas licenciadas;
Atividades agrosilvopastoris utilizando sistema orgânico de produção, conforme Lei Federal nº 1083, de 23 de
dezembro de 2003;Fabricação de alimentos artesanais e afins; Realização de pesquisas científicas e manejo para
a manutenção da diversidade genética e populacional da biota;Projetos, obras e atividades de utilidade pública,
interesse social e/ou baixo impacto nos termos da legislação vigente, desde que não hajam alternativas
locacionais e comprometam a integridade das formações geomorfológicas, da fauna e flora e dos recursos
hídricos; Para parcelamentos de solo para fins residenciais pré-existentes e consolidados, a taxa máxima de
impermeabilização permitida por lote será de 20%; Utilização de agrotóxicos de baixa toxicidade, segundo a
classificação da Organização Mundial de Saúde, e pouco perigosos (classe IV) conforme a Portaria Normativa
IBAMA N° 84 de 15 de outubro de 1996 para atividades agrossilvopastoris pré-existentes;Geração de energia
hidroelétrica, desde que não haja barramento de curso d’água natural.
Não Permitido Aeródromos, aeroportos, portos e dutovias;Obras hidráulicas, sistemas de drenagem e de
irrigação de grande porte, a exemplo de pivô central e canhão hidráulico;Estações de tratamento de água e de
esgoto doméstico e industrial;Centrais de geração de energia (hidroelétricas, termoelétricas, nucleares e eólicas),
usina de açúcar, álcool e cogeração de energia; Aterros de inertes da construção civil, aterros sanitários e
necrópoles; Extração mineral; Agroindústria de pequeno, médio ou grande porte, curtumes, indústrias e distritos
industriais; Loteamentos e condomínios residenciais e parques temáticos; Cultivo e exploração de espécies
exóticas invasoras; Pulverização de plantações com agrotóxicos através de aeronaves;Criação e pastoreio de
animais nas encostas, topo dos morros e tabuleiros e nas beiras de corpos d´água.
Diretrizes: Priorização de ações de conservação e recuperação da vegetação nativa, tais como recomposição das
faixas marginais dos corpos d’água, de reservatórios e entorno de nascentes, nas cuestas, mesas e morros
testemunhos, recomposição e averbação de Reservas Legais, compensação de reserva legal e servidão florestal e
a criação unidades de conservação públicas e privadas, visando a integridade da vegetação nativa remanescente
e o aumento da cobertura vegetal, bem como o restabelecimento ou incremento da conectividade entre os
fragmentos de vegetação nativa; Articulação com o setor turístico a normatização da atividade turística e de
esporte de aventura buscando seu regramento e a minimização da sua intervenção na ZCPN;Monitoramento e
manejo das populações de espécies exóticas invasoras visando sua eliminação;Articulação com órgãos afins e
comunidade rural para que as atividades e usos rurais sejam compatíveis com a legislação vigente, com o tipo de
solo e com a classe de uso dos solos locais e que sejam utilizadas as técnicas de conservação de solo adequadas
para cada situação;Promoção da adoção de práticas sustentáveis de produção agrossilvopastoril estimulando a
transição para o sistema orgânico de produção; Realização de inventários e monitoramento da biodiversidade,
mapeamento da ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, raras e endêmicas, e identificação de ações que
minimizem os impactos negativos da fragmentação e de barreiras lineares (ex.: rodovias, ferrovias) sobre a
fauna; Realização de estudos espeleo - arqueológicos das Cuestas, Mesas e Morros Testemunhos.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Descrição: Engloba as porções das bacias utilizadas para a captação de água superficial para abastecimento público que se
encontram dentro do perímetro da APA, sendo elas: bacia do Rio Pardo, nos municípios de Botucatu e Pardinho; bacia do
Ribeirão da Água Branca, no município de Guareí; bacia do Ribeirão dos Almeidas, no município de Torre de Pedra; bacia do
Córrego do Tanque, no município de Bofete; bacias do Córrego da Igualdade e do Rio Paraíso, no município de São Manuel.
Estas bacias localizam-se em diversas províncias geomorfológicas, ocupando áreas pertencentes às Cuestas Basálticas, Planalto
Ocidental e Depressão Periférica. As porções dessas bacias localizadas fora do perímetro da APA receberam a denominação de
Área de Conservação de Mananciais (ACM).
Normas
Permitido: Atividades agrosilvopastoris com adoção de práticas de conservação e manejo adequado do solo; Atividades
industriais cujo fator de complexidade W seja igual ou menor a 2,5, de acordo com o anexo 1 do Decreto Estadual nº o Decreto
Estadual 47.397/02; Atividades turísticas, de educação e conscientização ambiental; Empreendimentos e atividades de utilidade
pública, interesse social e/ou baixo impacto nos termos da legislação vigente, na ausência de alternativa locacional; Sistema de
coleta e tratamento de esgotos sanitários, na ausência comprovada de alternativa locacional;Obras hidráulicas para canalização,
retificação e/ou barramento de curso d’água para pequenas centrais hidroelétricas e subestação de energia; Sistema de
captação, tratamento e distribuição de água de acordo com a legislação vigente;Captação de água subterrânea seguindo as
instruções da Resolução SMA 14/10; Aterros de inertes mediante apresentação de projeto específico a ser avaliado pelo órgão
ambiental competente; Aquicultura nos termos da legislação vigente;Esportes de aventura a exemplo de trilhas com veículos
off-road, motocicletas, entre outros, desde que normatizadas e em áreas licenciadas;Uso e manejo da vegetação nativa nos
termos da Lei Federal nº 11.428 de 22/12/2006 e da Lei Estadual 13.550 de 2/6/2009 e demais normatizações vigentes com
exceção dos 37 fragmentos prioritários para a pesquisa e conservação indicados no Plano de Manejo;Utilização de Agrotóxico de
baixa toxicidade segundo a Organização Mundial da Saúde e pouco perigosos (classe IV) conforme a Portaria Normativa IBAMA
nº 84 de 15/10/1996, com prazo de 2 anos para adequação das atividades pré existentes que façam uso de produtos das
classes I, II e III;Extração de água mineral, respeitando a legislação pertinente. As atividades minerárias, exceto extração de
água mineral, só serão permitidas nesta zona mediante as seguintes condições:I – Quando de utilidade pública, nos termos da
Resolução CONAMA 369/06, mediante compensação ambiental, nos termos da Lei da Mata Atlântica (Nº11.428/06) e nos
termos da Lei do Cerrado (Nº 13.550 de 02/06/09);II – Quando de interesse social, nos termos da Resolução CONAMA 369/06,
mediante estudos que comprovem a inexistência de alternativa locacional;III – Quando não localizadas nas microbacias de 1ª e
2ª ordem, segundo Straler 1956 e cartografadas na escala 1:50.000 e nos leitos e nas faixas marginais a corpos d’água, perenes
ou intermitentes, na largura mínima de 30m para leitos de até 10m e 50m de largura para leitos entre 10 e 50m, num raio de
no mínimo 50 metros ao redor de nascentes e em locais cuja inclinação for igual ou superior a 45 º, equivalente a 100% na
linha de maior declive.
Não Permitido: Aeroportos e dutovias caso existam alternativas locacionais; Obras hidráulicas, sistemas de drenagem e de
irrigação de grande porte a exemplo de pivô central e canhão hidráulico; aterros sanitários, de construção civil, necrópoles e
curtumes; Distritos industriais;Usinas de geração de energia elétrica, usina de açúcar, álcool e cogeração de
energia;Loteamentos residenciais com área do lote inferior a 5.000 m2, com taxa de impermeabilização superior a 20%;
Pulverização de plantações com agrotóxicos através de aeronaves.
Diretrizes: Monitoramento da quantidade e qualidade de água dos mananciais; Estímulo a implantação , a ampliação e a
melhoria dos sistemas de redução, reuso, reciclagem e destinação de resíduos sólidos e de sistemas de tratamento de efluentes;
Priorização ações de conservação e recuperação da vegetação nativa, tais como recomposição de tais como recomposição das
faixas marginais dos corpos d’água, de reservatórios e entorno de nascentes, averbação e compensação de Reservas Legais,
servidão florestal e criação de unidades de conservação; Adoção de práticas adequadas de manejo e conservação do solo
agrícola e o controle do uso de agroquímicos, incentivando sistemas orgânicos de produção.Estímulo ao planejamento,
ordenamento e controle do uso do solo em áreas próximas às captações para abastecimento público ou privado e em áreas
vulneráveis à poluição.Para as áreas de Conservação de Mananciais, localizadas fora do perímetro da APA, mas contíguas à
ZCM, recomenda-se a adoção das mesmas diretrizes e normas de uso adotadas para a Zona.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Diretrizes: Monitoramento da quantidade e qualidade de água dos mananciais superficiais e subterrâneos em especial do
Aqüífero Guarani;Levantamento e monitoramento de poços de abastecimento público ou privados bem como identificação das
condições de instalação e as zonas de proteção;Estímulo a implantação, e melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de
esgotos nos loteamentos e condomínios residenciais priorizando tratamentos biológicos; Estímulo a implantação, ampliação e a
melhoria dos sistemas de redução, reuso, reciclagem e destinação final de resíduos sólidos rurais e urbanos;Estímulo a
implantação e a melhoria na eficiência dos sistemas de tratamento de efluentes domésticos e industriais rurais e
urbanos;estimulo ao planejamento e ordenamento e controle da expansão urbana;Incentivo a adoção de práticas adequadas de
manejo e conservação do solo agrícola, ao controle do uso de agroquímicos e a destinação adequada das embalagens de
agroquímicos e a lavagem dos equipamentos utilizados na aplicação.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
na porção sul/sudeste da APA, além do Córrego Monjolinho (município de Botucatu), na porção norte da APA.
Normas
Permitido: Atividades agrossilvopastoris com adoção de práticas adequadas de conservação e manejo do solo;
Utilização de Agrotóxico de baixa toxicidade segundo a Organização Mundial da Saúde e pouco perigosos (classe
IV) conforme a Portaria Normativa IBAMA nº 84 de 15/10/1996, com prazo de 3 anos para adequação das
atividades pré-existentes que façam uso de produtos das classes I, II e III;Instalação de estruturas para turismo
e/ou para o desenvolvimento de esportes de aventura que não impactem negativamente o meio físico, biótico e a
paisagem ;Atividades de esporte de aventura a exemplo de trilhas com veículos off-road, motocicleta e similares,
desde que devidamente normatizadas e em áreas licenciadas, Projetos, obras e atividades de utilidade pública,
interesse social e/ou baixo impacto nos termos da legislação vigente, respeitado o disposto no item
31;aeródromos e estruturas de apoio a embarcações, sem alternativas locacionais;Obras hidráulicas para
canalização, retificação e/ou barramento de curso d’água para pequenas centrais hidroelétricas e subestação de
energia sem alternativas locacionais; Sistemas de captação, tratamento e distribuição de água;utilização de poços
para abastecimento, desde que devidamente outorgado pela DAEE, seguindo as instruções da Resolução SMA
14/10;sistemas de tratamento de esgoto sanitário, desde que não existam alternativas locacionais; Cultivo de
cana-de-açúcar, conforme o Zoneamento Ambiental para o Setor Sucroalcooleiro - Resolução Conjunta SMA/SAA
06/09; Aquicultura nos termos da legislação vigente; Extração de água mineral, respeitando a legislação
pertinente.Aterros de inertes, mediante apresentação de projeto específico a ser avaliado pelo órgão ambiental
competente;Uso e manejo da vegetação nativa nos termos da Lei nº 11.428 de 22/12/2006 e da Lei Estadual
13.550 de 2/6/2009 e demais normatizações vigentes, com exceção dos fragmentos prioritários para a pesquisa e
conservação indicados no Plano de Manejo.As atividades minerárias, exceto extração de água mineral, só serão
permitidas nesta zona mediante as seguintes condições:I- Quando de utilidade pública, nos termos da Resolução
CONAMA 369/06, mediante compensação ambiental, nos termos da Lei da Mata Atlântica (Nº 11.428/06) e nos
termos da Lei do Cerrado (Nº 13.550 de 02/06/09);II – Quando de interesse social, nos termos da Resolução
CONAMA 369/06, mediante estudos que comprovem a inexistência de alternativa locacional;III – Quando não
localizadas nas microbacias de 1ª e 2ª ordem segundo Straler, 1956 e cartografadas na escala 1:50.000 e nos
leitos e nas faixas marginais a corpos d’água, perenes ou intermitentes, na largura mínima de 30m para leitos de
até 10m e 50m de largura para leitos entre 10 e 50m, num raio de no mínimo 50 metros ao redor de nascentes e
em locais cuja inclinação for igual ou superior a 45 º, equivalente a 100% na linha de maior declive.
Não Permitido: Aterros sanitários, aterros industriais e necrópoles;Distrito industrial e atividades industriais,
de fator de complexidade W maior que 3,5 de acordo com anexo 1 do Decreto Estadual 47.397/02;Portos e
aeroportos;Usinas de geração de energia elétrica, usinas de açúcar, álcool de refino e moagem de açúcar de
cana;Loteamentos ou condomínios residenciais com lote ou fração ideal inferior a 5.000 m2 e impermeabilização
superior a 20% da área.
Diretrizes: Incentivo à adoção de práticas conservacionistas e de manejo do solo nas áreas agrícolas, visando a proteção do
solo contra a erosão;recuperação das áreas degradadas e ações de conservação e recuperação da vegetação nativa; Realização
de levantamento e monitoramento de poços de abastecimento público ou privados eidentificar as condições de instalação e as
zonas de proteção;Monitoramento da quantidade e qualidade de água dos mananciais superficiais e subterrâneos.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Não Permitido: Atividades industriais com fator de complexidade W maior ou igual a 4, de acordo com o anexo 1 do Decreto
Estadual 47.397/02;Loteamentos e condomínios residenciais com área do lote ou fração ideal inferior a 2.000 m 2 e
impermeabilização superior a 20% da área.
Diretrizes: Incentivo ao desenvolvimento de projetos –piloto sustentáveis de produção rural que possam ser difundidos para
outras zonas da APA;Adoção de práticas conservacionistas e de manejo do solo nas áreas agrícolas, visando a proteção do solo
contra a erosão e a conservação dos recursos naturais, com atenção aos recursos hídricos; Estímulo a destinação adequada das
embalagens de agroquímicos e a lavagem dos equipamentos utilizados na aplicação;Estímulo a implantação de sistema de
coleta e tratamento de esgotos; Estímulo a implantação de sistema de coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos
sólidos.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
50
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Normas
Permitido:vigoram as normas estabelecidas para a zona em que está sobreposta, sendo
admissíveis atividades desde que não comprometam a integridade do patrimônio turístico.
Não Permitido: Loteamentos e condomínios residenciais com área do lote ou fração ideal inferior a
2.000 m2 e impermeabilização superior a 20% da área; Aeroportos;Instalação de estruturas para
turismo e/ou para o desenvolvimento de esportes de aventura que impactem negativamente o meio
físico, biótico e a paisagem.
Diretrizes: Incentivo ao planejamento, ordenamento e controle da expansão urbana;Incentivo ao
planejamento e a normatização da atividade turística; Levantamento dos novos pontos e criação de
roteiros turísticos integrados; Restauração das faixas marginais da represa de Jurumirim, na largura de
100m a partir da cota máxima do reservatório
Área de Recuperação - AR
Objetivos: é destinada a delimitar os locais onde existem uma concentração significativa de processos
erosivos (ravinas e vossorocas) presentes em determinadas áreas da APA e que necessitam de medidas intensivas
e prioritárias de recuperação do meio abiótico e biótico visando minimizar ou estancar a degradação e promover a
adequação ambiental da área.
Diretrizes: Recuperação das áreas degradadas por processos erosivos (ravinas e voçorocas) priorizando
aquelas demarcadas pelos polígonos no mapa de zoneamento; Atualização do levantamento e acompanhamento
da evolução das áreas degradadas por erosão, bem como das áreas recuperadas.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
5. Planejamento
52
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
I- Busca da sustentabilidade
socioterritorial, mediante o
incentivo e difusão de
Toda área de
atividades econômicas Alta x x x x x
abrangência da APA
sustentáveis e compatíveis
com a proteção dos Prefeituras, setor privado,
atributos da APA. organizações não-
governamentais, Federação
das Indústrias do Estado de
II – Promoção e incentivo
Sustentabilidade Toda área de
São Paulo (FIESP),
Comunidade,
à prática da produção Coordenadoria de Assistência Alta x x x x x
Socioambiental e orgânica.
abrangência da APA
Técnica Integral (CATI),
instituições privadas e
produtores rurais.
Econômica Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA),
III – Capacitação dos Serviço Brasileiro de Apoio a
produtores rurais em temas Micro e Pequenas Empresas
ligados à: certificação (SEBRAE) e Universidades.
orgânica e ambiental de Toda área de
Alta x x x x
produtos e processos; abrangência da APA
atividades e técnicas de
recuperação ambiental;
produção e comercialização
de sementes e mudas
53
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
florestais nativas e
recuperação florestal; boas
práticas agrícolas; legislação
ambiental, etc..
IV - Fortalecimento Prefeituras, setor privado,
organizacional e organizações não-
desenvolvimento da governamentais, Federação
das Indústrias do Estado de
qualidade de vida dos
Sustentabilidade São Paulo (FIESP),
Comunidade,
produtores rurais através da Toda área de Coordenadoria de Assistência
Socioambiental e melhoria da qualidade dos abrangência da APA Técnica Integral (CATI),
instituições privadas e Alta x x x x x
produtores rurais.
Econômica produtos e sua Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA),
comercialização, da
Serviço Brasileiro de Apoio a
rastreabilidade e da Micro e Pequenas Empresas
certificação ambiental, com (SEBRAE) e Universidades.
ênfase no associativismo.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
V – Busca de fontes
alternativas e
complementares de geração
de renda nas propriedades
rurais visando sua
sustentabilidade e a Toda área de
Alta X X X X X
abrangência da APA
valorização da cultura rural
(Ex: artesanato, produtos
alimentícios, produtos
florestais, turismo rural,
etc.).
55
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Público Prazo
Diretrizes Linha de Ação Estratégica Área de Atuação Parceiros Potenciais Prioridade*
Envolvido 1 2 3 4 5
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Público Prazo
Diretrizes Linha de Ação Estratégica Área de Atuação Parceiros Potenciais Prioridade*
Envolvido 1 2 3 4 5
Toda área de
IV- Realização do inventário abrangência da APA,
e monitoramento florístico da com ênfase na ZCPN e Média x x x
Universidades, Instituto
vegetação arbustivo-arbórea, nos 37 fragmentos
prioritários. Florestal, comitês de bacias
gramíneas e herbáceas. hidrográficas, setor florestal e
agrícola, entidades do terceiro
setor, Instituto Agronômico de
Comunidade rural e
Campinas (IAC), Instituto
Conservação da instituições públicas e
Butantan, Empresa Brasileira de
Biodiversidade Pesquisa Agropecuária
privadas atuantes na
V – Realização de inventário APA
(EMBRAPA), Secretaria do Meio
e monitoramento da Ambiente de São Paulo (SMA) e
herpetofauna, avifauna e Coordenadoria de Assistência
Toda área de Técnica Integral (CATI) e
mastofauna e ictiofauna, abrangência da APA,
proprietários rurais.
focando principalmente as com ênfase na ZCPN e Média X X X
espécies raras, endêmicas e nos 37 fragmentos
prioritários.
ameaçadas de extinção
associadas aos biomas
existentes na APA.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Público Prazo
Diretrizes Linha de Ação Estratégica Área de Atuação Parceiros Potenciais Prioridade*
Envolvido 1 2 3 4 5
VI – Atualização e
sistematização das listagens
de fauna geradas no plano
de manejo, sempre com
Toda área de
registro da ocorrência, com abrangência da APA.
Baixa x x x x x
Universidades, Instituto
vistas a promover programas Florestal, comitês de bacias
de conservação específicos hidrográficas, setor florestal e
para as espécies ameaçadas, agrícola, entidades do terceiro
setor, Instituto Agronômico de
raras e endêmicas. Comunidade rural e
Campinas (IAC), Instituto
Conservação da instituições públicas e
Butantan, Empresa Brasileira de
Biodiversidade Pesquisa Agropecuária
privadas atuantes na
APA
(EMBRAPA), Secretaria do Meio
VII- Estabelecimento de Ambiente de São Paulo (SMA) e
controle da fauna exótica e o Coordenadoria de Assistência
Técnica Integral (CATI) e
controle da regeneração
Toda área de proprietários rurais.
natural de espécies exóticas abrangência da APA. Baixa x x x x
e espécies invasoras, que
comprometam a regeneração
da vegetação nativa.
60
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
I- Estímulo à adoção de
formas sustentáveis de uso Toda área de
Alta x x x x x
dos recursos hídricos e abrangência da APA. Prefeituras, SMA, Comitês de
modos sustentáveis de Bacias Hidrográficas,
produção; Departamento de Água, Esgoto
Conservação e Energia Elétrica (DAEE),
dos Recursos Companhia de Saneamento
Todos os Municípios
II - Monitoramento da Básico do Estado de São Paulo
Hídricos qualidade da água dos
Zona de Conservação
(Sabesp), Agência Ambiental
da APA
dos Mananciais e Zonas
Unificada (CETESB), Alta x x x x x
pontos oficiais de coleta de Conservação Hídrica
proprietários rurais, setor
subterrâneos e superficiais. 1e2
privado, Universidades e
entidades do terceiro setor.
III - Instalação de novos
pontos de monitoramento de Toda área de Média x x x x
abrangência da APA.
água dentro da APA.
61
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
IV - Incentivo à
regularização do uso de água Toda área de
Média x x x x x
(outorgas). abrangência da APA.
Prefeituras, SMA, Comitês de
Bacias Hidrográficas,
Departamento de Água, Esgoto
Conservação e Energia Elétrica (DAEE),
dos Recursos Companhia de Saneamento
Todos os Municípios
Básico do Estado de São Paulo
Hídricos (Sabesp), Agência Ambiental
da APA
Unificada (CETESB),
proprietários rurais, setor
privado, Universidades e
entidades do terceiro setor.
V – Adequação da disposição
Toda área de
de resíduos sólidos. abrangência da APA.
Alta X X X X
62
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Toda área de
abrangência da APA,
VI – Incentivo à implantação em especial nas Zonas
e/ou melhoria de sistemas de Conservação dos Alta x x x x x
de coleta e tratamento de Mananciais e Zonas de
Conservação de Prefeituras, SMA, Comitês de
efluentes.
Recursos Hídricos 1 e 2. Bacias Hidrográficas,
Departamento de Água, Esgoto
e Energia Elétrica (DAEE),
Conservação dos
Companhia de Saneamento
Recursos Hídricos Todos os Municípios
Básico do Estado de São Paulo
da APA
(Sabesp), Agência Ambiental
Unificada (CETESB),
VII – levantamento de poços
proprietários rurais, setor
de abastecimento públicos e Toda área de privado, Universidades e
abrangência da APA,
privados bem como entidades do terceiro setor.
em especial nas Zonas
identificação das condições de Conservação dos Média x x x x x
de instalação e as zonas de Mananciais, e Zonas de
proteção. Conservação de
Recursos Hídricos 1 e 2
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
I- Estímulo ao
planejamento,
ordenamento e controle do
Toda área de
uso do solo em áreas Alta x x x x x
abrangência da APA
frágeis, vulneráveis e de
importância ambiental e
Secretaria do Meio Ambiente
cultural. de São Paulo (SMA),
Prefeituras, Polícia Militar
Proteção, II- Difusão de técnicas Ambiental do Estado de São
Paulo Coordenadoria de
Recuperação e diversificadas de Toda área de Todos os Municípios
Assistência Técnica Integral Média x x x x x
Monitoramento recuperação ambiental; abrangência da APA
(CATI), entidades do terceiro
da APA
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
IV – Monitoramento e
recuperação das áreas
potenciais para o
restabelecimento /
aumento da conexão entre
Toda área de
os fragmentos prioritários Alta x x x x x
abrangência da APA
para viabilizar / Secretaria do Meio Ambiente
incrementar o fluxo gênico de São Paulo (SMA),
entre as populações. Prefeituras, Polícia Militar
Proteção, Ambiental do Estado de São
Paulo Coordenadoria de
Recuperação e Todos os Municípios
Assistência Técnica Integral
Monitoramento (CATI), entidades do terceiro
da APA
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
66
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
I- Articulação e apoio ao
fortalecimento das
Toda área de
instituições de extensão rural abrangência da APA,
Alta x x x x x
atuantes no território, priorizando as Áreas de
voltadas à recuperação, Recuperação (AR)
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
IV - Incentivo à realização de
estudos para identificar
Toda área de
culturas e técnicas Média x x x
abrangência da APA
agrosilvopastoris
compatíveis com a Secretaria do Meio Ambiente de
São Paulo (SMA),
fragilidade ambiental da APA.
Coordenadoria de Assistência
Técnica Integral (CATI),
Comunidade e
Conservação e Empresa Brasileira de Pesquisa
instituições atuantes
Manejo do Solo Agropecuária (EMBRAPA),
na APA
Universidades, entidades do
terceiro setor, Prefeituras e
V - Mapeamento, Associações de Produtores
caracterização, controle, Rurais.
Toda área de
recuperação e abrangência da APA,
Alta X X X
monitoramento dos locais em especial na Área de
com processos erosivos Recuperação/ AR
(ravinas, voçorocas e
erosões laminares difusas).
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
VI - Promoção da
manutenção, recuperação e Secretaria do Meio Ambiente de
São Paulo (SMA),
adequação ambiental de
Coordenadoria de Assistência
estradas públicas Técnica Integral (CATI),
Comunidade e
Conservação e (municipais, estaduais) e Toda área de Empresa Brasileira de Pesquisa
instituições atuantes Média x X
Manejo do Solo readequação ambiental de abrangência da APA Agropecuária (EMBRAPA),
na APA
Universidades, entidades do
estradas e carreadores
terceiro setor, Prefeituras e
privados. Associações de Produtores
Rurais.
Universidades, entidades do
Conservação do I – Identificação, Toda área de
terceiro setor, Prefeituras,
Comunidade,
mapeamento, estudo, abrangência da APA, moradores e visitantes
Patrimônio Instituto de Patrimônio Histórico
priorizando a Área de da APA, instituições Média x x
Histórico, Cultural registro, proteção e e Artístico Nacional (IPHAN) e
Interesse Histórico- públicas e privadas
tombamento do patrimônio Conselho de Defesa do
e Arqueológico Cultural (AIHC)
Patrimônio Histórico,
relacionadas ao tema .
histórico, cultural e Arqueológico, Artístico e
arqueológico.
69
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Turístico (CONDEPHAAT).
II – Valorização e divulgação
Toda área de
do patrimônio histórico – abrangência da APA,
cultural material e imaterial em especial nas Áreas Alta x x x
da APA, integrando com de Interesse Histórico –
Cultural (AIHC) e Área
roteiros turísticos;
de Potencial Interesse
Turístico (APIT)
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
IV – Produção e difusão de
material técnico, de divulgação e
didático (cartilhas, folders, livros
técnicos, jogos educativos, Toda área de
abrangência da APA e
manual do professor, entre Média x x x x x
Municípios próximos e
outros) referentes ao plano de
integrantes à APA
manejo, e aos atributos
socioambientais e culturais da
APA.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
V - Articulação com
instituições pertinentes para
realização de projetos de Estudantes e
professores da rede
educomunicação que Escolas, secretarias de
Toda área de pública e privada de
estimulem a reflexão sobre educação, universidades e
abrangência da APA e ensino, e membros de
ONgs que desenvolvem Média x x x x x
objetivos e atividades Municípios próximos e instituições de ensino
Comunicação e integrantes à APA
pesquisa e projetos em
e pesquisa, e
desenvolvidas no território da educomunicação
Educação APA e a utilização desse
entidades
socioeducacionais
Ambiental território para estudo do
meio em atividades escolares
e Educação Ambiental.
Comunidade,
moradores e visitantes
VI – Divulgação sistemática Toda área de
Órgãos da impressa escrita e da APA, membros de
abrangência da APA e
das informações sobre a APA faladas, meios de comunicação instituições de ensino Alta x x x x x
Municípios próximos e
e sua gestão, nas diferentes integrantes à APA.
em geral. e pesquisa, e
entidades
mídias;
socioeducacionais
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
PESQUISA
I - Organização, manutenção
e atualização do banco de Toda área de
abrangência da APA, Alta x x x x
dados com as pesquisas
com ênfase na ZCPN.
feitas na APA e áreas
adjacentes.
Universidades, prefeituras,
II – Identificação de novas Toda área de Comunidade,
Secretaria do Meio Ambiente do
abrangência da APA, moradores, Alta x x x x x
Pesquisa lacunas de conhecimento. Estado de São Paulo (SMA),
com ênfase na ZCPN. pesquisadores e
Instituto Florestal (IF) e
visitantes da APA.
entidades do terceiro setor.
III – Incentivo e articulação
com instituições de ensino e
pesquisa para a realização de Toda área de
pesquisas a partir da abrangência da APA, Alta x x
definição das grandes com ênfase na ZCPN.
lacunas detectadas e
monitoramento de sua
aplicabilidade.
75
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
76
Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Para que este Programa seja exeqüível e de fato pertença não somente
ao órgão gestor desta UC, mas a todos que dela participarem, deverá ser
avaliado periodicamente, buscando-se adaptá-lo a realidade em cada momento
destes cinco anos. Para tanto se sugere que seja instrumento de análise e
monitoramento constante por parte do Conselho Gestor, direcionando as suas
ações, diagnósticos e estudos futuros.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
Diretriz 2.
Aprimoramento das rotinas e documento de gestão
Gestão Administrativa
administrativo-orçamentário.
e Financeira
Elaboração de planejamento financeiro anual para
obtenção de recursos orçamentários visando a
concretização das diretrizes e linhas de ação
previstas no Plano de Manejo.
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Plano de Manejo da APA Corumbataí, Botucatu e Tejupá – Perímetro Botucatu
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