Você está na página 1de 9

1.1.1.

Ictiofauna

1.1.1.1. Introdução

Os peixes compreendem o grupo de vertebrados com a maior riqueza


nos ambientes aquáticos e são organismos de importância ecológica primordial
na estruturação e funcionamento dos ecossistemas de água doce. Neste
contexto, o Brasil com registro de 3.070 espécies (BUCKUP, 2007; FROESE e
PAULY, 2013) ocupa a primeira posição em diversidade de ictiofauna no
mundo, o que está diretamente relacionado ao tamanho de suas bacias
hidrográficas.

O Bioma Cerrado, considerado um dos 34 hotspots de biodiversidade


(MYERS et al., 2000; MYERS et al., 2005), abriga as nascentes das principais
Regiões Hidrográficas do país. As diversas drenagens que partem do Planalto
Central apresentam grande diversidade de paisagens fisiográficas, habitats e
condições ambientais que colaboram para a diversidade de 780 espécies da
Ictiofauna no Bioma (RIBEIRO, 2006), sendo que mais de 500 espécies podem
ser novas para a ciência, pois existem estimativas que entre 30% e 40% das
espécies de peixes de água doce do Brasil continuam desconhecidas.

O DF se encontra no Planalto Central Brasileiro, sua elevada altitude e


suas características de relevo propiciam a drenagem de águas superficiais e
abriga em seu território, rios e córregos pertencentes a três principais bacias
hidrográficas brasileiras: Alto Paraná (córregos que formam o lago Paranoá,
Rios São Bartolomeu, Corumbá, Descoberto e São Marcos), bacia do São
Francisco (rio Preto) e Tocantins-Araguaia (rio Maranhão). Apesar do tamanho
da área e das pequenas drenagens, a ictiofauna do DF é bastante
diversificada, pois apresenta 234 espécies, distribuídas em 90 gêneros e 23
famílias com um número alto de endemismos (RIBEIRO, 2006; ZEE, 2014).

A lista de espécies disponível para peixes da bacia hidrográfica do rio


Paranoá, que inclui tanto espécies nativas quanto espécies exóticas, apresenta
74 espécies (COUTO et al., 2011; AQUINO, 2011; ZEE, 2011; IBRAM, 2013).

1.1.1.2. Metodologia
As espécies ameaçadas de extinção foram determinadas de acordo
com a Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção - Instrução
Portaria nº 445, de 17 de dezembro de 2014 (MMA, 2014) e a lista apresentada
pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) (IUCN, 2018).

Outras características relevantes também foram consideradas, tais como


distribuição (endêmicas do Cerrado, exóticas) e importância econômica (valor
comercial = pesca e tráfico) (CARVALHO, 1959; COSTA, 2002; ZEE, 2011;
IBRAM, 2013).

A dieta das espécies foi estabelecida com base em nove trabalhos


publicados, a saber: Goldstein e Simon (1998), Uieda e Kikushi (1997), Casatte
(2002), Dias et al. (2005) Luz-Agostinho et al. (2006), Ferreira (2007), Abilhoa
et al. (2008), Braga et al. (2008), FISHBASE (2014).

1.1.1.3. Resultados

Ictiofauna da APA Gama-Cabeça de Veado – A atual lista de peixes


(ictiofauna) da APA Gama-Cabeça de Veado é composta por 45 espécies
distribuídas em cinco ordens e 14 famílias. Dentre as quais, as mais
representativas foram Characidae com 12 espécies e Loricariidae com 10
espécies. Tal lista é resultado de publicações (COUTO et al., 2011; AQUINO,
2011; ZEE, 2011; IBRAM, 2013) e relatórios técnicos (SEMARH, 2009) (Tabela
1).
Tabela 1. Lista de peixes do Complexo Conservacionista JBB/ESEC-JBB. Legenda: Curso d´água = (RG) Ribeirão do Gama; (CT) Córrego Taquara;
(CCV) Córrego Cabeça de Veado; (CC) Córrego do Cocho; Dist. (Distribuição) = (EC) endêmica do Cerrado; Dieta = (ON) onívora; (DE) detritívora;
(HE) herbívora; (IT) invertívora; (IN) insetívora; (PI) piscívora; (PE) perifitivora; I.E (Importância Econômica) = (CIN) espécie cinegética; (TR) visadas
pelo tráfico; E.A (Espécies Ameaçadas) = (VU) vulnerável.

Nome Curso d
Táxon Dis. Diet. I.E E.A Referências Bibliográficas
Comum ´água
ORDEM
CHARACIFORMES
Família Anostomidae (1)
Leporinus microphthalmus piau RG ON CIN ZEE (2011), IBRAM (2013),
Família Crenuchidae (8)
Characidium purpuratum charutinho RG DE ZEE (2011), IBRAM (2013)
Couto et al. (2009), Couto & Aquino (2011), IBRAM
Characidium sp.¨¨ charutinho CT
DE (2013)
Characidium tennue charutinho RG DE ZEE (2011), IBRAM (2013)
Characidium Couto et al. (2009), ZEE (2011), Couto & Aquino
charutinho CT
xanthopterum*** DE (2011), IBRAM (2013),
Characidium zebra*** charutinho DE ZEE (2011), Couto & Aquino (2011)
Família Characidae (12)
Astyanax scabripinnis
lambari RG
paranae HE CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
Astyanax scabripinnis
lambari RG
rivularis HE CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
CCV, CC, Couto et al. (2009), Couto & Aquino (2011), ZEE
Astyanax sp. lambari
CT HE CIN (2011), IBRAM (2013)
Bryconamericus stramineus piaba IT CIN Couto & Aquino (2011), ZEE (2011), IBRAM (2013)
Bryconamericus sp. piaba RG IT CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
Cheirodon notomelas piaba RG IT CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
piaba-do-
Hasemania hanseni RG IT ZEE (2011), IBRAM (2013)
brejo CIN
piaba-do- Couto et al. (2009), ZEE (2011), Couto & Aquino
Hasemania sp.# RG IT
brejo CIN (2011)
Knodus moenkhausii*** piaba RG, CCV, HE CIN Couto et al. (2009), Couto & Aquino (2011), ZEE
Nome Curso d
Táxon Dis. Diet. I.E E.A Referências Bibliográficas
Comum ´água
CT (2011), IBRAM (2013)
Couto et al. (2009), Couto & Aquino (2011), ZEE
Moenkhausia sp.# piaba RG IT
CIN (2011), IBRAM (2013)
Couto et al. (2009), ZEE (2011), Couto & Aquino
Piabina argentea piaba RG, CT HE
CIN (2011), IBRAM (2013)
Couto et al. (2009), ZEE (2011), Couto & Aquino
Planaltina myersi piaba RG
IN CIN (2011), IBRAM (2013)
Famila Erythrinidae (1)
Hoplias malabaricus traira RG IN CIN Couto & Aquino (2011), ZEE (2011), IBRAM (2013)
ORDEM
CYPRINODONTIFORMES
Família Rivulidae (2)
piaba-do-
Rivulus pictus RG PI TR Couto & Aquino (2011), ZEE (2011), IBRAM (2013)
brejo
Pirá-
Simpsonichthys boitonei RG EC PI TR VU (MMA, 2014) ZEE (2011), IBRAM (2013)
brasília
Família Poeciliidae (2)
barrigudinh Couto et al. (2009), Couto & Aquino (2011), ZEE
Phalloceros harpagos*** CC DE
o (2011), IBRAM (2013)
Poecilia reticulata guppy EX IT TR Couto & Aquino (2011)ZEE (2011), IBRAM (2013)
Xiphophorus helleri espadinha RG EX TR ZEE (2011), IBRAM (2013)
ORDEM
GYMNOTIFORMES
Família Gymnotidae (1)
Gymnotus carapo sarapó RG IT ZEE (2011), Couto & Aquino (2011), IBRAM (2013)
ORDEM PERCIFORMES
Família Centrarchidae (1)
Lepomis macrochira blue-gill RG EX IT ZEE (2011), IBRAM (2013)
Família Chiclidae (4)
Aequidens sp. acará-preto RG ON CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
acará-
Geophagus brasiliensis RG IT CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
amarelo
Nome Curso d
Táxon Dis. Diet. I.E E.A Referências Bibliográficas
Comum ´água
tilápia-do-
Oreochromis niloticus RG EX HE CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
nilo
Tilapia rendalli tilápia RG EX HE CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
ORDEM SILURIFORMES
Família Callychtyidae (2)
Callichthys callichthys tamoatá RG IT ZEE (2011), IBRAM (2013)
Família Loricariidae (9)
Hartia sp. cascudo RG CIN ZEE (2011), IBRAM (2013)
Hypostomus ancistroides cascudo PE ZEE (2011), Couto & Aquino (2011)
Couto et al. (2009), ZEE (2011), Couto & Aquino
Hypostomus sp.1 # PE
cascudo CT (2011)
Couto et al. (2009), ZEE (2011), Couto & Aquino
Hypostomus sp.2 # PE
cascudo CCV, CT (2011)
Hypostomus sp.3 cascudo RG PE Couto & Aquino (2011), ZEE (2011), IBRAM (2013)
Couto & Aquino (2011), ZEE (2011), IBRAM
Hypostomus sp.4 PE
cascudo (2013)
Microlepidogaster
logicolla¨¨ cascudinho ON Couto & Aquino (2011)
Microlepidogaster sp. cascudinho CT ON Couto et al. (2009), ZEE (2011), IBRAM (2013)
Neoplecostomus sp. cascudinho RG IT ZEE (2011), IBRAM (2013)
Neoplecostomus
corumba*** cascudinho IT ZEE (2011), Couto & Aquino (2011)
Família Heptapteridae (1)
Rhamdia quelen bagre RG PI ZEE (2011), IBRAM (2013)
Família Pimelodidae (2)
Cetopsorhamdia cf.
bagrinho RG PE ZEE (2011), IBRAM (2013)
molinae
Nanorhamdia sp. bagrinho RG PE ZEE (2011), IBRAM (2013)
Família
Thichomycteridae (1)
Trycomycterus sp. candirú RG IT ZEE (2011), IBRAM (2013)
Espécies Endêmicas e Ameaçadas de Extinção – Quanto à distribuição
taxonômica das espécies de peixes de água doce ameaçadas de extinção do
Brasil, as famílias Rivulidae e Characidae são as que apresentam o maior
número de espécies, com 52 e 32 espécies respectivamente.

Dentre as 47 espécies de ocorrência para a APA Gama-Cabeça de


Veado, apenas uma, Simpsonichthys boitonei, é considerada restrita em
território brasileiro e encontra-se na categoria “Vulnerável” pela Lista da Fauna
Brasileira Ameaçada de Extinção (MMA, 2014). A espécie ocorre no Brasil
Central, onde vive em “brejos temporários” do DF. Estes ambientes
permanecem cheios de água durante poucos meses (e.g. de março a
setembro) e, dentro deste período, o ciclo de vida da espécie se completa.
Após um complexo ritual reprodutivo, ambos se enterram no substrato para a
postura e fecundação dos ovócitos (PETERS; SEEGERS, 1978; KADLEC,
1986). Na fase seca do brejo os adultos morrem e os ovos permanecem
latentes até o retorno das águas. Por estas características, a espécie pode ser
classificada como anual (sensu MYERS, 1952). O dimorfismo sexual é uma
característica conspícua nesta espécie.

Espécies de Importância Econômica (visada pelo tráfico e cinegéticas) –


Apenas duas espécies Simpsonichthys boitonei e Rivulus pictus estão
presentes na lista que são visadas pelo tráfico de animais silvestres. As cores
são entre os principais atrativos e a manutenção destas espécies é dificultada
pela retirada dessa espécie em seu habitat para uso ornamental. Espécies
cinegéticas são aquelas normalmente utilizadas na alimentação pela
população, principalmente em zonas rurais, por serem alvos frequentes de
pescadores. Dentre as espécies que se enquadram nesta categoria estão
representantes das Famílias Characidae e a Família Cichlidae, entre outros.

Espécies Exóticas – Dentre as 47 espécies, cinco espécies são consideradas


exóticas, a saber: Poecilia reticulata, nativa da América Central (FISHBASE
2014); Xiphophorus helleri e Tilapia rendalli originária do continente africano;
Oreochromis niloticus, Knodus moenkhausii e Aequidens sp.. Vale ressaltar
que as espécies Poecilia reticulata e Phalloceros harpagos são utilizadas no
controle biológico de mosquitos (LUCINDA, 2003). dentre os quais, o
transmissor da malária (Anopheles sp.) (PANT et al., 1981).

1.1.1.4. Referências Bibliográficas

ABILHOA, V.; DUBOC, L.F.; AZEVEDO FILHO, D.P. 2008. A comunidade de


peixes de um riacho de Floresta com Araucárias, alto rio Iguaçu, sul do Brasil.
Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, 25(2): 238-246, jun.

BRAGA, A.L.C.; POMPEU, P.S.; CARVALHO, R.F.; FERREIRA, R.L. 2008.


Dieta e crescimento de Synbranchus marmoratus (Bloch, 1975) (Pisces,
Synbranchiformes) durante período de pré estivação em uma lagoa marginal
da bacia do São Francisco, Minas Gerais. Revista Brasileira de Zoociências,
Juiz de Fora, 10(2): 133-138, ago.

BUCKUP, P.A.; MENEZES, N.A.; GHAZZI, M.S. 2007. Catálogo das espécies
de água doce do Brasil. Série Livros 23. Editora Museu Nacional, Rio de
Janeiro, RJ. 195p.

CASSATI, L. 2002. Alimentação dos peixes em um riacho do Parque Morro do


Diabo, Bacia do Alto Rio Paraná, sudoeste do Brasil. Biota Neotropica, 2(2):
1-14.

CARVALHO, A.L. 1959. Novo gênero e nova espécie de peixe anual de


Brasília, com uma nota sobre os peixes anuais da baixada Fluminense, Brasil
(Pisces: Cyprinodontidae: Fundulinae). Boletim do Museu Nacional, série
Zoológica, 201, 110.

COSTA, W.J.E.M. 2002. Peixes anuais brasileiros: diversidade e


conservação. UFPR, Curitiba.

COUTO, T.B.A.; AQUINO, P.P.U. 2011. Fish assemblage and streams integrity
of the APA Gama and Cabeça de Veado, DF, Central Brazil. Neotropical
Ichthyology, 9(2): 445-454.

DIAS, R.M.; BAILLY, D.; ANTONIO, R.R.; SUZUKI, H.I.; AGOSTINHO, A.A.
2005. Colonization of the Corumbá Reservoir (Corumbá River, Paraná River
Basin, Goiás State, Brazil) by the “lambari” Astyanax altiparanae
(Tetragonopterinae, Characidae). Brazilian Archives of Biology and
Technology, 48: 467-476.

FERREIRA, K.M. 2007. Biology and ecomorphology of stream fishes from the
rio Mogi-Guaçu basin, Southeastern Brazil. Neotropical Ichthyology, Porto
Alegre, 5(3): 11-326, Aug.

FISHBASE. A Global Information System on Fishes. 2014. Available from:


<http://www.fishbase.org/home.htm>. Acesso em 2014.

FROESE, R.; PAULY, D. 2013. FishBase. World Wide Web electronic


publication. Dispónível em: www.fishbase.org. Acesso em maio 2014.

GOLDSTEIN, R.M.; SIMON, T.P. 1998. Toward a united definition of guild


structure for feeding ecology of north American freshwater fishes. In: SIMON,
P.T (Ed.) Assessing the sustainability and biolocal intergrity of water resource
using fish communities. Boca Raton: CRC Press LLC, cap 7, p.123-138.

IBRAM - INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL – IBRAM-DF. 2013. Lista de


Fauna do DF. Répteis, Anfíbios. Disponível em: www.ibram.df.gov.br. Acesso
em 15 mar 2014.

IUCN. The IUCN Red List of Threatened Species. 2014. Disponível em:
<http://<www.iucnredlist.org/details/57128/0>. Acesso em 2014.

KADLEC, J. 1986. The Iyre-finned pearfish: Cyno/ebias boi/onei. Trop. Fish


Hobb. 95 (I): 70-73.

LUCINDA, P.H.F. 2008. Systematics and biogeography of the genus


Phalloceros Eigenmann, 1907 (Cyprinodontiformes: Poeciliidae: Poeciliinae),
with the description of twenty-one new species. Neotropical Ichthyology, 6:
113-158.

LUZ-AGOSTINHO, K.D.G.; BINI, L.M.; FUGI, R.; AGOSTINHO, A. A.; JÚLIO


Jr., H.F. 2006. Food spectrum and trophic structure of the ichthyofauna of
Corumbá reservoir, Paraná river Basin, Brazil. Neotropical Ichthyology, 4(1):
61-68.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. 2008. Livro vermelho da fauna brasileira
ameaçada de extinção. Fundação Biodiversitas, Brasília/DF, Volume II.
1420p.

MYERS, G.S. 1952 Annual t1shes. Aquarium Jour. 23: 125-141.

MYERS, N.; MITTERMEIER, R.A. 2005. Hotspots revisited: Earth's


biologically richest and most endangered terrestrial ecoregions. Chigago,
IL.: University of Chicago Press.

MYERS, N.; MITTERMEIER, R.A.; MITTERMEIER, C.G.; FONSECA, G.A.B.;


KENT, J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403:
853-858.

PANT, C.P.; RISHIKESH, N.; BANG, Y.H.; SMITH, A. 1981. Progress in malaria
vector control. Bulletin of the World Heath Organization, Nova York, 59(3): 325-
333, Mar.

PETERS, F.; SEEGERS, L. 1978. Ein Fisch ohne Bauchflossen -Cyno/ebias


boi/ollei. Aquarien Mag. 1218: 390-395.

RIBEIRO, M.C.L.B. 2006. Biodiversidade Aquática: Parte I. A Ictiofauna do


DF. Disponível em:
ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/levantamentoictiofauna.pd
f. Acesso em 2014.

SEMARH. 2009. Plano de manejo da Estação Ecológica do Jardim Botânico de


Brasília.

UIEDA, V.S.; KIKUCHI, R. 1997. Partilha de recursos alimentares em peixes de


um riacho de serra do sudeste do Brasil. An. Acad. Brás. Ci. 69:243-252.

ZEE - Zoneamento Ecológico-Econômico do DF: Subproduto 3.1 – Relatório


do Meio Físico e Biótico. Disponível em: http://www.zee-df.com.br. Acesso em
maio de 2014.

Você também pode gostar