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Resenha DOR - Maio 1
Resenha DOR - Maio 1
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Reconhecimento e tratamento da Sensibilização Central (SC) em pacientes com
dor crônica: não se limite aos cuidados especializados.
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mecânica, substâncias químicas, luz, som, frio, calor, e estresse.20 Tais disfunções do
sistema nervoso central incluem processamento sensorial alterado no cérebro,25 com
aumento da atividade cerebral em áreas conhecidas por estarem envolvidas em
sensações de dor aguda (ínsula, córtex cingulado anterior e córtex pré-frontal), bem
como em regiões não envolvidas na dor aguda (vários núcleos do tronco encefálico,
córtex frontal dorsolateral e córtex parietal)23; mau funcionamento dos mecanismos
anti-nociceptivos descendentes (“o freio”)30; e aumento da atividade das vias
facilitadoras nociceptivas orquestradas pelo cérebro ("o acelerador").25 O acelerador é
(além disso) ativado por fatores cognitivos-emocionais, como catastrofização da dor,
estresse, hipervigilância, falta de aceitação, pensamentos deprimidos e percepções
mal adaptativas em relação a doença (por exemplo, injustiça percebida).
Tomados em conjunto, pacientes com dor crônica associada a SC, o freio não está
mais funcionando adequadamente e/ou o acelerador está muito ativo. Isso resulta em
uma resposta exagerada do sistema nervoso central (dor intensa geralmente
acompanhada de vários outros sintomas, como distúrbios do sono e intolerância ao
estresse) a pouca entrada somatossensorial (nociceptiva) ou normal (não nociceptiva).
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comparados àqueles sem sinais de SC, os pacientes com dor crônica com SC
predominante apresentam gravidade da dor muito maior e menor qualidade de vida;
(2) A SC prediz um desfecho ruim em vários pacientes com dor musculoesquelética
crônica, incluindo dor lateral no cotovelo, dor crônica após lesão em chicote, e
osteoartrite; e (3) a SC medeia o resultado do tratamento em pacientes com dor lombar,
lesão em chicote e osteoartrite. Em conjunto, as evidências reforçam a importância
clínica da SC em pessoas com dor musculoesquelética crônica, especialmente no
campo da ortopedia e desportiva. Pessoas com dor crônica associada a SC
predominante têm um prognóstico ruim e não respondem ao tratamento local. Portanto,
é de primordial importância que identifiquemos esses pacientes durante a triagem
inicial.
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predominante da nociplástica, os clínicos são aconselhados a usar o algoritmo
mostrado na FIGURA 1, orientando-os na triagem de três critérios principais de
classificação, cada um dos quais é explicado abaixo.
Figura 1: Algoritmo para o reconhecimento clínico da dor nociplástica associada a sensibilização central.
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imagem revelam algum tipo de fonte nociceptiva em potencial, o que torna necessário
um raciocínio clínico completo para ponderar a entrada nociceptiva versus a dor
experimentada. Isso inclui levar em consideração todos os fatores pessoais e
ambientais.
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emergente da dor da osteoartrite. Ainda assim, apesar do sucesso inicial e da ciência
básica, são necessários estudos explorando a validade clínica (ou seja, confiabilidade
teste reteste, confiabilidade inter observador, validade concorrente, validade de
conteúdo etc.).
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(e possivelmente também no início) da SC em pacientes com dor musculoesquelética,
o plano de tratamento abrangente deve atingir esses fatores).
CONCLUSÃO
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