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AS FUNÇÕES DA

Desta maneira, o emissor verdadeiro está


incluso no anunciante, pois é um redator
contratado por ele para escrever por ele um
texto que ele aprovará. Olivetto (In CARRAS-
COZA, 2004, p. 9) diz que a maioria dos bons

LINGUAGEM NA
anúncios possuem o fenômeno da perda da
autoria, pois acabam parecendo um discurso
do próprio produto ou marca.
Neste processo de comunicação da pro-

PROPAGANDA
paganda, o receptor é o leitor/consumidor,

[...] o código (no caso do anúncio impres-


so) é a linguagem, mas também uma certa
espécie de código visual [...], o canal consiste
em publicações impressas e o contexto inclui
aspectos como a situação do leitor (já tem o
produto? Tem condições de adquiri-lo? Etc.),
a publicação em que o anúncio aparece e –
Nellie Rego Santee1 por último, mas não menos importante - o
Goiamérico Felício Carneiro dos Santos2 conhecimento de que o texto é um anúncio
[...] (VESTERGAARD, 1988, p. 15-16).

Gonzales (2003, p. 16) confirma essas re-


RESUMO lações:
As funções da linguagem são determinadas pelos atores no processo de comunicação, e não há
comunicação mais presente na contemporaneidade que a propaganda e a publicidade. Nesta for-
ma de comunicação, os processos comunicativos acontecem de forma peculiar, visando sempre à Tabela 1 – Esquema de comunicação na propaganda
persuasão, e, finalmente, ao consumo. Compreender como as funções da linguagem aparecem na
propaganda torna-se então, de grande importância. Emissor Anunciante ou dono do produto ou idéia + Especialistas
em veicular as mensagens (publicitários)

PALAVRAS-CHAVE: Funções da linguagem; Publicidade; Propaganda. Destinatário Receptor/leitor/ouvinte/espectador/consumidor

Significado, informação referente a uma idéia, produto


Mensagem ou serviço

Linguagem verbal e/ou linguagem não-verbal


Código
THE FUNCTIONS OF LANGUAGE IN ADVERTISING
Contato Publicações impressas ou eletrônicas
ABSTRACT
The functions of language are determined by the actors in the communication process, and there Contexto -
is no communication more present in the contemporary world than advertising and publicity.
In this form of communication, the communicative processes happen in a peculiar way, always
aiming at persuasion, and finally at consumption. Understanding how the functions of language O destinatário, portanto, é o elemento
appear in advertising becomes then of great importance.
mais importante da comunicação publicitá-
KEYWORDS: Language functions; publicity; Advertising
ria, pois é somente em função dele que esta
existe, tudo é voltado para encantá-lo e per-
suadi-lo. Em publicidade esse destinatário
As funções da linguagem e a propaganda Dificilmente serão encontrados textos muitas vezes é chamado de target, ou em
que se encaixem em somente uma das fun- português, público-alvo que são “[...] predo-

J
akobson (1987) revolucionou o mundo ções, mas normalmente há a predominância minantemente os indivíduos que já conso-
da linguística ao apresentar seis fun- de uma. É importante dizer que por função, mem o produto ou serviço anunciado e/ou
ções da linguagem, baseadas nos seis entende-se: a finalidade que aquele texto o contingente de seus potenciais consumido-
fatores envolvidos na comunicação. Não há possui. A seguir trataremos de cada função res” (CARRASCOZA, 2004, p. 15).
melhor maneira de apresentá-las senão nas individualmente.
palavras do próprio. Palavras estas que são O processo de comunicação da propagan- A função referencial
repetidas por inúmeras obras que tem como da possui uma pequena variação no esque- Um texto possui esta função quando está
objeto de estudo a comunicação social: ma de Jakobson (1987), pois o emissor não orientado para o contexto, ou referente. É a
é quem aparenta ser. Se não se soubesse mais presente na maioria dos textos, normal-
O REMETENTE envia uma MENSAGEM nada a respeito do processo de ‘fabricação’ mente acompanhada de alguma outra. Pode
ao DESTINATÁRIO. Para ser eficaz, a men- de uma propaganda, poder-se-ia facilmente também ser chamada de linguagem denota-
sagem requer um CONTEXTO a que se re- imaginar que o autor daquele anúncio é a tiva, que traz uma aproximação maior entre
fere (ou “referente”, em outra nomenclatura empresa anunciante, quando na verdade é o o termo utilizado e o objeto ao qual se refere.
algo ambígua), apreensível pelo destinatário, redator de propaganda. Os redatores são es- Chalhub (2002, p. 10), que também escreve
e que seja verbal ou suscetível de verbali- pecialmente contratados para compor textos sobre as funções da linguagem diz: “A idéia
zação; um CÓDIGO, total ou parcialmente para anúncios publicitários, e normalmente aqui é de transparência entre o nome e a coi-
comum ao remetente e ao destinatário (ou, são especialistas em psicolinguística da pu- sa (entre o signo e o objeto), de equivalência,
em outras palavras, ao codificador e ao de- blicidade e possuem formação psicológica, de colagem: a linguagem denotativa referen-
codificador da mensagem); e, finalmente, um linguística e publicitária (LADEIRA, 1987, p. cial reflete o mundo”. É a função normalmen-
CONTACTO, um canal físico e uma conexão 82). Essa relação entre o redator e a empresa te utilizada em textos científicos, que colo-
psicológica entre o remetente e o destinatá- anunciante pode ser expressa graficamente: cam os fatos em evidência, e são baseados
rio, que os capacite a ambos a entrarem e na terceira pessoa, voz passiva. Exemplo de
permanecerem em comunicação. Todos es- frase na função referencial: O comportamen-
tes fatores inalienavelmente envolvidos na to do lagarto-de-língua-azul é bastante pecu-
comunicação verbal podem ser esquematiza- liar. A função referencial está mais do que
dos como segue: E R presente no texto publicitário, visto que é
A
a função predominante nos textos em geral.
REMETENTE CONTEXTO DESTINATÁRIO Um anúncio normalmente faz referência a
MENSAGEM produtos, serviços ou idéias.
A – Anunciante E – Emissor R – Receptor
CONTACTO A função emotiva
CÓDIGO A função emotiva, ou expressiva, é cen-
Ilustração 1 – Relação anunciante, redator e
(JAKOBSON, 1987, p. 123). emissor. trada diretamente no remetente, sendo uma

96 PANORAMA Goiânia, v. 6, n. 2, p. 96-98, ago/dez. 2016 . ISSN 2237-1087

Autor Correspondente 1: nelliesantee@gmail.com


Autor Correspondente 2: rgoiamerico@gmail.com
PANORAMA
Recebido: outubro, Goiânia,
2014 \ Aceito: dezembro, v. 6, n. 2,dezembro,
2016 \ Publicado: p. 96-98, ago/dez. 2016 . ISSN 2237-1087
2016. Este artigo está licenciado com uma Licença Creative Commons.
Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND.
expressão da fala deste. Possui forte tendên- pelo canal entre a emissão e a recepção. na dominância, enquanto finalidade, a fun-
cia à emoção, que é expressa pelas interjei- Uma mensagem metalinguística implica em ção conativa; mas a função estética é o su-
ções, adjetivos, advérbios, signos de pontu- combinações do código que retornem a ele porte para persuadir o receptor”.
ação, etc. O emissor normalmente fala de si próprio (CHALHUB, 2002). Exemplo de frase
mesmo, dando vazão aos seus sentimentos na função metalinguística: Isso que eu estou As funções da linguagem em peças
com frases exclamativas. “Se analisarmos a dizendo não faz sentido. publicitárias
linguagem do ponto de vista da informação Alguns anúncios falam claramente de Para demonstrar como as funções da lin-
que veicula, não poderemos restringir a no- si mesmos, do mundo publicitário, ou dos guagem se encontram efetivamente em pe-
ção de informação ao aspecto cognitivo da próprios elementos que compõe o anúncio, ças publicitárias reais, analisamos a seguir
linguagem” (JAKOBSON, 1987, p. 124). Isso como palavras e imagens, o que caracteriza quatro anúncios de 2008, os dois primeiros
significa que a emoção também comunica, a função metalinguística. retirados da Revista Veja do mês de junho,
que pode ser relacionado com o dito nos e os outros dois, do shortlist brasileiro do
itens anteriores, o estilo do discurso também A função poética Festival Internacional Cannes Lions 2008. É
carrega parte da mensagem. Exemplo de fra- Quando o texto pende para a mensagem interessante analisar essas duas categorias,
se na função emotiva: Jamais te esquecerei! em si mesma e demonstra interesse na for- pois os anúncios selecionados pelo Festival
Campos (1987), discorrendo sobre as téc- ma de se comunicar, existe a função poética de Cannes Lions tendem a ser considerados
nicas de sedução da publicidade, destaca da linguagem. Ela não se resume à poesia, mais criativos pela comunidade publicitária,
que o envolvimento emocional do receptor apesar de esta ser sua principal representan- e assim podemos observar em que grau essa
com a marca ou produto é aonde há maior te. Jakobson (1987) cita algumas figuras de busca pela criatividade influencia na utiliza-
concentração de emotividade no anúncio estilo como recursos poéticos, que reforçam ção das funções da linguagem. Já as peças
publicitário, sendo o local da função emoti- a impressividade e a eficácia da mensagem.. veiculadas na revista Veja, a princípio, bus-
va. Já Jakobson (1987, p. 124) defende que cam apenas a persuasão simples do leitor.
a emoção também comunica. Neste ponto, A adaptação dos meios poéticos a algum propó-
Jakobson tem mais razão, pois como ele sito heterogêneo não lhes esconde a essência pri-
mesmo destaca, o que interessa ao se definir meira, assim como elementos da linguagem emoti-
va, quando utilizados em poesia, conservam ainda
a função de um texto é literalmente a finali-
sua nuança emotiva (JAKOBSON, 1987, p. 131).
dade a que ele se pretende e não o que de-
corre de sua recepção. Anúncios centrados
Se as figuras de estilo podem ser consi-
no emissor exaltam a marca, o produto, e
deradas meios poéticos, quando usadas fora
podem contar uma história por meio dessas
de seu ambiente da poesia propriamente
falas. Quanto à escrita, a função emotiva é
dita, não perdem sua característica, portan-
empregada nos textos publicitários por meio
to, estas figuras continuam exercendo sua
de mensagens em primeira pessoa e interjei-
função poética, mesmo quando usadas em
ções (GONZALES, 2003, p. 17).
propaganda. Porém, a peça de propaganda
não se torna uma poesia, pois, para possuir
A função conativa
uma função poética verdadeira, é necessário
Quando há orientação para o destina-
que não se tenha apenas estilo, mas também
tário, existe a função conativa. Ela é bem
argumentos poéticos, que juntos causem a
demonstrada pela presença de imperativos,
experiência da arte da poesia.
vocativos, e pela segunda pessoa do verbo.
No século XXI percebe-se um excesso de
Não necessariamente indica ordens diretas
mensagens publicitárias recebidas diaria-
por estar no imperativo, há bastante espa-
mente pela população, portanto, para que
ço para pedidos ou conselhos (SANDMANN,
uma delas se sobressaia, é preciso que haja
1993). Exemplo de frase na função conativa:
algo nela que obtenha a atenção do recep-
Não pise na grama. A função conativa é a
tor, levando consequentemente a uma leitu-
mais apropriada ao discurso publicitário,
ra e memorização das informações. Vários
que, centrada no interlocutor, envia ‘ordens’
autores apontam algumas figuras de estilo Ilustração 2 – Visa - REVISTA VEJA. Ed. 2064. ano 41 n.
a ele, desejando dele um comportamento
como recursos utilizados pela propaganda 23 São Paulo: Abril, 11 de jun 2008.
específico. Muitas das estratégias utilizadas
para evidenciar a função poética de um tex-
pela publicidade, como apelar para a vaida-
to, como a paranomásia, a rima, o ritmo, a
de do interlocutor, caracterizam uma função
aliteração, entre outras. Como resultado do Tabela 2 – Funções de linguagem no Anúncio Visa
conativa mesmo sem a presença das marcas
uso de tais recursos, o leitor sente-se agrada-
linguísticas tradicionais, como o verbo no Função Texto
do esteticamente, memoriza mais facilmen-
imperativo. Por isso, pode-se dizer que toda
te elementos importantes, como o nome da
publicidade tem algo de função conativa. A Só com Visa você usa seu cartão em qualquer restau-
marca ou do produto, e se entretêm com o rante do Brasil e concorre a cartões pré-pagos no valor
função conativa está presente na maioria de R$ 400,00 cada para almoçar ou jantar onde quiser.
texto de uma maneira geral. A função po- Referencial Só com Visa, o cartão Nº 1 do mundo, você concorre a
das vezes em que se tenta persuadir alguém 600 cartões pré-pagos, no valor de R$ 400,00 cada, para
ética tem a responsabilidade, portanto, de
de algo, como a propaganda, que pode pos- usar no restaurante à sua escolha. Para participar, vasta
tocar as esperanças e os sonhos dos leitores acessar www.visa.com.br e cadastrar os comprovantes
suir alguns traços da função poética e da re- do seu cartão de crédito Visa, de qualquer valor, emiti-
e penetrar em sua consciência, para assim dos em qualquer restaurante.
ferencial, mas a predominante é a conativa.
alcançar seu objetivo (VESTERGAARD, 1998, Aproveite. Use sempre seu Visa e aumente as suas
Conativa
p. 133). Porém, o emprego de figuras não chances de ganhar.
A função fática
torna um texto necessariamente persuasi- Poética Visa. Porque a vida é agora.
A função fática refere-se ao contato, e
vo, apesar de contribuir para isso, conforme
basicamente serve para prolongar ou inter-
Reboul (1975, p. 83). A função poética fixa
romper a comunicação e para verificar se
a atenção na forma da mensagem, e pode A maior parte deste anúncio é consti-
o canal funciona. Exemplo de frase na fun-
acontecer de o leitor não se atentar ao que tuída da função Referencial, pois fala do
ção fática: Você entende o que quero dizer?
é mais importante: a mensagem. Portanto, é produto e de sua promoção. Ao final faz-se
Sandmann (1993) afirma que a função fática
preciso tomar cuidado. um apelo ao leitor por meio do imperativo,
aparece na propaganda na forma de um diá-
Sandmann (1993) destaca as funções co- caracterizando a função Conativa, e no slo-
logo ‘ilusionário’ entre emissor e receptor, já
nativa e poética como as mais importantes gan há a função Poética, chamando aten-
que o anúncio fala diretamente ao leitor, que
para a linguagem publicitária. Podemos su- ção para a mensagem.
não tem poder de resposta. A função fática
bentender uma dualidade argumento-estilo
existe em todo o texto publicitário, pois seu
na propaganda, na qual o conteúdo e a for-
objetivo é manter o contato com o leitor.
ma do texto são interdependentes na tarefa
de levar o leitor à persuasão. De Carvalho
A função metalinguística
(2002, p. 94) concorda: “A função poética,
A função metalinguística faz referência
aquela que é centrada na forma e predomi-
ao próprio código utilizado, quando se tem
na na literatura, serve de instrumento para
a necessidade de verificar se estão usando
a função conativa, voltada para o receptor
o mesmo. O código vai além da própria lín-
e predominante nos textos argumentativos.” Ilustração 3 – HSBC Seguros - REVISTA VEJA. Ed.
gua, abrange linguagens em geral, que or-
Chalhub (2002, p. 25) também: “Concorre [...] 2064. ano 41 n. 23 São Paulo: Abril, 11 de jun 2008.
ganizem os sinais na mensagem, circulando

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Tabela 3 – Funções de linguagem no Conclusão SANDMANN, Antônio. A Linguagem da
Anúncio HSBC Seguros As funções da linguagem percebidas Propaganda. São Paulo: Contexto, 1993.
Texto
nos anúncios correspondem com o que foi 99 p.
Função
estudado. As predominantes são a Referen-
O único investimento que tem retorno garantido é você.
cial e a Conativa, aparecendo em menor VESTERGAARD, Torben; SCHRØDER, Kim.
Conativa
O futuro pode ser a melhor fase da sua vida.
Faça um Plano de Previdência do HSBC.
grau a Poética, que é bastante influenciada A Linguagem da Propaganda. Tradução
pela busca da criatividade pelos redatores. de João Alves dos Santos. São Paulo: Mar-
HSBC Seguros. Protegendo suas emoções.
Os anúncios do shortlist de Cannes estive- tins Fontes, 1988. 197 p.
Poética
ram mais próximos da Função Poética que
os retirados da Revista Veja, indicando que
chamar a atenção para a mensagem é uma
Este anúncio do HSBC Seguros fala dire- forma de criatividade publicitária.
tamente ao consumidor, e por isso a função
conativa é predominante. A função poética
aparece principalmente no slogan, que pos-
sui sentidos conotativos extras.
1. Nellie Rego Santee
Mestre em Comunicação pela Universida-
de Federal de Goiás (2012). Graduada em
Comunicação Social Habilitação Em Pu-
blicidade e Propaganda pela Universidade
Federal de Goiás (2009). Tem experiência
na área de Comunicação, com ênfase em
Redação Publicitária, atuando principal-
mente nos seguintes temas: cibercultura,
realidade aumentada, retórica, linguagem
publicitária e persuasão.

2. Goiamérico Felício C. dos Santos


Ilustração 4 – Anúncio TAM Airlines - REVISTA VEJA.
ed. 2063. ano 41 n. 22 São Paulo: Abril, 4 de jun 2008 Doutor em Teoria da Literatura: PUC-Rio,
Pós-doutor em comunicação: Unisinos/RS
(2010) e Universidade Nacional de Rosá-
Tabela 4 – Funções de linguagem no rio/Ar (2010). Mestre em Estudos da lin-
Anúncio TAM Airlines
guagem-Teoria da Literatura: Universidade
Função Texto Federal de Goiás (1999), Graduado em Le-
tras (1997): Universidade Católica de Goiás.
Os melhores filmes a 36 mil pés. Novo entretenimento
Poética
de bordo TAM. Integra o PPG COM-Programa de Pós-Gra-
TAM Airlines.
duação em Comunicação (UFG) e o PPGI-
DH-Programa de Pós-Graduação Interdisci-
A primeira vista, esse anúncio pode plinar em Direitos Humanos.
parecer totalmente constituído da função
referencial, pois ele apenas descreve o
produto. Porém, sua interação com a im-
agem chama uma atenção especial para a
mensagem, que faz com que ele se encon- Referências
tre no âmbito da função poética. CAMPOS, Maria Helena Rabelo. O Canto
da Sereia: Uma análise do Discurso Pu-
blicitário. Belo Horizonte: URMG/PROED,
1987. 143 p.

CHALHUB, Samira. Funções da Lingua-


gem. 11. Ed. São Paulo: Ática, 2002. 63 p.
DE CARVALHO, Nelly. Publicidade: A lin-
guagem da sedução. 3. ed. São Paulo: Áti-
ca, 2002. 175 p.

GONZALES, Lucilene. Linguagem Publi-


citária: análise e produção. São Paulo:
Arte e Ciência, 2003. 151 p.

Ilustração 5 – Anúncio Herbert Richers JAKOBSON, Roman. Linguística e Poé-


tica. In ____ Linguística e Comunicação.
Tradução de Izidoro Blikstein e José Paulo
Tabela 5 – Funções de linguagem no Anúncio Herbert Richers
Paes. São Paulo: Cultrix. 1987. p. 118-162
Função Texto
LADEIRA, Julieta de Godoy. Contato ime-
Referencial Todo o texto. diato com criação de propaganda. 2 ed.
São Paulo: Global, 1987. 159 p.
Poética ?

MARCHIONI, Rubens. Criatividade & re-


dação: O que é, como se faz. São Paulo:
É extremamente difícil definir uma fun- Loyola, 2000. 174p.
ção para este anúncio. A rigor, linguistica-
mente, ele é Referencial, pois só trata do MARTINS, Jorge S. Redação Publicitá-
serviço da empresa: a dublagem. Porém, a ria: Teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Ed.
mensagem dela é de uma forma bastante Atlas, 1997. 169 p.
diferente e inusitada, chamando a atenção
para a sua construção. Isso caracteriza REBOUL, Olivier. O Slogan. Tradução de
uma função Poética, que não se sabe onde Ignácio Assis Silva. São Paulo: Cultrix,
está localizada. 1975. 165 p.

98 PANORAMA Goiânia, v. 6, n. 2, p. 96-98, ago/dez. 2016 . ISSN 2237-1087

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