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Indústria automóvel
Cadeia de abastecimento
A estrutura de abastecimento de um fabricante de automóveis (OEM) está dividida em vários
níveis, desde o nível 3 de fornecimento de matéria prima até ao produto final.
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Exemplo da indústria aeronáutica
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Exemplo da indústria aeronáutica
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Exemplo Tesla
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Exemplo Tesla
No entanto, é necessário uma enorme quantidade de capital para criar e manter fábricas com
cadeia de abastecimento vertical.
Para além das despesas, a integração vertical tem como consequências:
• menor flexibilidade às mudanças das tendências do mercado
• estrutura organizacional mais rígida e com maiores dificuldades de gestão
• menor diversificação de produtos
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Introdução aos processos de fabrico
Materiais
Seleção de um material para uma aplicação específica:
• Requisitos de natureza técnica (propriedades físicas, químicas e mecânicas)
• Requisitos de natureza económica (custo – extração/transformação/processamento de
matérias primas)
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Introdução aos processos de fabrico
Materiais - classificação
◼ Metálicos
◼ Poliméricos
◼ Cerâmicos
◼ Compósitos
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Introdução aos processos de fabrico
Materiais – resumo aspectos económicos
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Introdução aos processos de fabrico
Materiais – resumo aspectos económicos
1000 10000
Prata Implantes
Militar
Raquete Próteses
100 Cermets de ténis 1000
Civil
Custo (Euro/Kg)
Ligas de W Cerâmicos
Automóvel Biomedicina
Ligas de Ti de corrida
Bicicleta
Particular
de corrida
10 Ligas de Ni
Secador 100
Aço ferramenta
Iate de luxo Torradeira
Polímeros Skis de Aviação
Aço inoxidável neve
Ligas de Al Automóvel
Ligas de Zn
Familiar
1 Ligas de Pb Navio de 10
Aço baixa liga transporte Máquina Bicicleta Produtos de desporto
de lavar normal
Aço carbono Ponte
Madeiras
metálica Automóveis e electrodomésticos
-1 1
10
Materiais Produtos
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Introdução aos processos de fabrico
Processos de fabrico e de alteração de propriedades
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Introdução aos processos de fabrico
Categorias de processos de fabrico
Enformação
Ligação
Alteração de propriedades
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Introdução aos processos de fabrico
Categorias de processos de fabrico
Fundição
Deformação Plástica
Pulverotecnologia
Fabrico Aditivo
Corte
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Deformação Plástica
Nos processos de deformação plástica a alteração de forma é feita no estado sólido,
conseguida com ferramentas que promovem o escoamento do material em regime plástico.
Esta característica torna os processos de deformação plástica muito eficientes no
aproveitamento da matéria-prima e na consequente diminuição dos desperdícios, em
oposição ao que se passa noutros processos tecnológicos.
Massa Chapa
Á𝑟𝑒𝑎 Á𝑟𝑒𝑎
↓↓ ↑↑
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
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Deformação Plástica na massa
Forjamento
Permite fabricar peças com dimensões e formas geométricas muito diversificadas numa
gama muito variada de materiais metálicos. A alteração de forma é realizada através de
forças de compressão exercidas por ferramentas actuadas por martelos de queda ou por
prensas.
As principais características mecânicas dos componentes forjados são a excelente relação
entre a resistência mecânica e o peso e a elevada resistência à fadiga e aos esforços de
impacto.
Matriz fechada
Matriz aberta
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Deformação Plástica na massa
Laminagem
Processo no qual o material é forçado a passar entre dois rolos (cilindros) que rodam em
sentido oposto, com a mesma velocidade periférica, e estão distanciados entre si de um
valor inferior à espessura do material que vai ser deformado.
A propulsão do material durante a laminagem é efectuada pelas forças de atrito, embora
possam também ser aplicadas forças exteriores criando tensões quer de propulsão quer de
contra-propulsão.
O material ao passar entre os dois rolos sofre deformação plástica, a espessura é reduzida e
o comprimento e a largura são aumentados. A laminagem é utilizada tanto na produção de
produtos planos, por exemplo, chapas finas e grossas, como no fabrico de produtos não
planos, como seja o caso de varões, tubos, barras e perfis estruturais.
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Deformação Plástica na massa
Calandragem
Processo tecnológico que é utilizado para enformar chapas, barras, perfis ou tubos em
geometrias variadas, fazendo passar o material entre um conjunto de rolos
convenientemente posicionados.
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Deformação Plástica na massa
Extrusão
Processo tecnológico onde o material submetido a pressões elevadas, aplicadas por
intermédio de um punção, é forçado a passar pelo orifício de uma matriz, de modo a reduzir
e/ou modificar a forma da sua secção transversal.
Permite produzir componentes de geometria muito variada, com aplicação em inúmeras
aplicações industriais e fazendo uso de um leque muito alargado de materiais metálicos.
Direta
Indireta
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Deformação Plástica na massa
Trefilagem
A matéria-prima é forçada a passar através de uma fieira aplicando uma força de tracção à
saída. À medida que a matéria prima vai atravessando a fieira vai sofrendo deformação
plástica, dando origem a um produto de menor secção transversal e com maior
comprimento, com boa qualidade superficial e com excelente controlo dimensional.
A trefilagem aplica-se fundamentalmente no fabrico de peças que possuam simetria axial de
revolução, destacando-se a produção de arame e a redução de secção de componentes
tubulares (produzidos por extrusão ou laminagem).
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Deformação Plástica de chapa
Estampagem
Processo tecnológico que permite fabricar peças com uma superfície não planificável a partir
de chapa metálica plana. Trata-se de um dos processos de transformação de chapa metálica
mais importantes, cujo campo de aplicação abrange um leque muito alargado de indústrias,
de entre as quais se destacam como principais utilizadoras; a automóvel (painéis de portas,
‘capots’, depósitos, apoios, tampas de válvulas, etc.), a aeroespacial e aeronáutica
(fuselagem, apoios, etc.), a de produtos alimentares, domésticos e decorativos (taças,
panelas, tampas, tabuleiros, lava-louças, lavatórios, banheiras, candeeiros, etc.), a de
electrodomésticos (painéis de frigoríficos, de máquinas de lavar, de fogões, de micro-ondas,
de exaustores, etc.) e a de produtos hospitalares (reservatórios, tabuleiros, etc.).
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Deformação Plástica de chapa
Quinagem
Processo de deformação plástica de chapa que permite o fabrico de superfícies planificáveis
de geometria cilíndrica, cónica ou prismática. A máquina ferramenta utilizada para realizar
estas operações designa-se por quinadora, sendo o seu princípio de funcionamento muito
semelhante ao de uma prensa hidráulica ou mecânica com movimento rectilíneo ou rotativo.
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Deformação Plástica de chapa
Perfilagem
Processo de deformação plástica, no qual uma chapa vai sendo progressivamente dobrada
no sentido transversal, à medida que vai progredindo longitudinalmente por entre jogos
sucessivos de rolos.
A perfilagem é um processo de fabrico muito apropriado à produção de grandes séries
de perfis metálicos, destinados a aplicações decorativas e estruturais quer para a indústria
automóvel, aeronáutica, ferroviária e naval, quer para o fabrico de mobiliário metálico e para
a construção civil.
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Deformação Plástica de chapa
Fluotorneamento
Processo tecnológico destinado fundamentalmente ao fabrico de peças axisimétricas,
semelhantes às que habitualmente se produzem por estampagem cilíndrica profunda. A
operação básica de fluo-torneamento consiste em fixar um disco de chapa na extremidade de
um mandril rotativo, com a forma desejada para o interior da peça, e deformá-lo de encontro
ao mandril através da acção de roletes compressores ou ferramentas rígidas. Os roletes
compressores e as ferramentas exercem pressões elevadas sobre o material, provocando
deformação plástica localizada (compressão e/ou flexão).
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Deformação Plástica de chapa
Estampagem incremental
Processo de deformação plástica, no qual uma chapa vai sendo progressivamente
deformada por ação de uma ferramenta de ponta hemisférica.
A estampagem realiza-se num centro de maquinagem CNC convencional ou numa máquina
ferramenta especificamente desenvolvida para o efeito e que permita gerar as trajectórias
das ferramentas que são indispensáveis à deformação plástica da chapa.
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Deformação Plástica de tubo
A deformação plástica de tubo pode realizar-se por:
Dobragem
Deslocamento
Expansão
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Deformação Plástica de tubo
A deformação plástica de tubo pode realizar-se por:
Explosão
Forças
eletromagnéticas Fluidos sob pressão
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Pulverotecnologia
Consiste em transformar pós de materiais ou ligas metálicas e não metálicas em peças
resistentes aplicando pressão e calor, sem que nunca se atinja a temperatura de fusão.
Envolve a mistura prévia dos pós, para que se assegure um volume de material com
composição homogénea, a compressão da mistura, destinada à obtenção de uma peça
compactada com uma forma geométrica próxima da do produto final (designada por
compacto verde) e o aquecimento da peça compactada num forno sob atmosfera controlada
a uma temperatura inferior à do ponto de fusão do material (geralmente entre 0.7 e 0.9 Tfusão).
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Fabrico Aditivo
Tecnologia de fabrico que permite obter uma peça através da construção camada a camada.
O processo inicia-se com a conceção da peça num software CAD que depois gera um ficheiro
STL. Esse ficheiro é posteriormente dividido em camadas e os parâmetros de fabrico são
definidos. A peça é depois fabricada através de um dos processos disponíveis.
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Fabrico Aditivo
Fabrico Aditivo de
metais
Deposição
Fusão Laminagem
direta de
de chapa
energia
Feixe
Ligante Feixe Laser
electrões
Laminagem de chapa
Consolidação ultrassónica
A – soldadura ultrassónica
B – Maquinagem CNC 33
Fabrico Aditivo
Fusão
Material ligante Feixe laser Feixe eletrões
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Fabrico Aditivo
Deposição Direta de Energia
Feixe eletrões Feixe laser
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Processos de Corte
Os processos de corte são operações que removem os excessos de material da matéria
prima ou da peça inicial, de modo a que a forma resultante adquira a geometria desejada.
Numa classificação geral, podem incluir-se nestes processos de fabrico os processos de
corte por arranque de apara (maquinagem), corte por ação da temperatura (ou corte
térmico), corte por jato de água, corte por laser, corte por arrombamento, e corte por
electro-erosão.
Maquinagem
Torneamento Fresagem
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Maquinagem
Corte por jato de água
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Maquinagem
Retificação
Por fio
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Processos de Corte
Corte por arrombamento
Processos que se aplicam na produção de peças ou recortes obtidos a partir de chapa, barra
ou perfis. Exemplos de aplicação são as carroçarias dos automóveis e dos camiões, as
fuselagens dos aviões, os painéis das carruagens de caminho de ferro, os móveis de
escritório, os computadores, os electrodomésticos e utensílios de cozinha ou os discos para
cunhagem de moeda. Usualmente encontra-se combinado com operações de deformação
plástica (quinagem, calandragem, estampagem, perfilagem, etc.).
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Introdução aos Processos de Fabrico
Auto estudo
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