Você está na página 1de 5

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Bessta Dombo Menete


PENTATEUCO
Avaliação 2
Dr. Daniel Charles Gomes

Hora de início: 16: 11


Hora de término: 21:13
As perguntas que desejo usar para bônus são: 5, 9 e 10.
1. (aula 11) Descreva com detalhes qual a maior crítica às teorias naturalistas e qual a
melhor defesa para as teorias criacionistas.
R. A maior crítica às teorias naturalistas tem a ver com a agência inteligente. Os naturalistas não
podem explicar o génio criativo humano. Embora tentem explicar a mente e a inteligência usando
abordagens relacionadas a causas naturais, eles têm dificuldade em explicar completamente o
génio criativo, que vai além de explicações simples relacionadas ao corpo ou à natureza. Eles
tentam comparar a mente humana a computadores e cortam tudo aquilo que não conseguem
explicar, como o facto de o homem ser criativo devido a sua semelhança com Deus assim como
foi criado.
A melhor defesa para os criacionistas penso que se encontra na complexibilidade da própria criação
que reflete o seu criador, e no facto de que Deus criou e mantém o mundo por meio de Sua palavra.
Isso é diferente da visão naturalista, que vê o mundo como um sistema sem sentido de entidades
interagindo. Para o criacionismo as coisas criadas continuam se comunicando, a comunicação é
vista como algo essencial na criação, conectando a ideia de Deus além de nós (transcendência)
com Sua presença contínua no mundo (imanência).
2. (aula 12) Descreva minuciosamente as três festas principais do Antigo Testamento
descritas em Levítico.
R: As três festas principais do Antigo Testamento descritas em Levítico são: a páscoa, festa dos
tabernáculos e a festa de pentrcostes:
Páscoa: esta festa é sobre a lembrança da libertação dos israelitas do Egito. Eles marcaram suas
portas com sangue de cordeiro para se protegerem do Anjo da morte que Deus enviou, tendo os
seus primogénitos sido poupados. Esta festa tem relação com o sangue de Jesus que nos purifica
do pecado. Eles também comiam o pão sem fermento, que simboliza o pecado.
Festa dos tabernáculos: comemorava os anos em que os israelitas viveram temporariamente no
deserto, por causa do seu pecado de incredulidade. Eles construíam cabines feitas de ramos de
árvores para relembrar a falta de residência permanente daquela época.
Pentecostes: Era também conhecida como a festa das primícias, e era celebrado cinquenta dias
depois da Páscoa. Reconheciam a generosidade de Deus por meio dela.
3. (aula 13) Descreva detalhadamente como podemos considerar que a Queda traz boas
noticias para um mundo caído.
R. Embora a queda traga consigo consequências dolorosas, ela é plano de Deus para manifestar
Sua glória e trás boas noticias para um mundo caído de várias maneiras:
a) Manifestar a Glória de Deus, a forma como Deus lida com o pecado demonstra Sua grande
misericórdia ao perdoar iniquidades, Deus revela Sua natureza compassiva e longânime; b) O
plano divino, estabelecido desde a fundação do mundo, previa o pecado e o sofrimento. O plano
não apenas antecipava o pecado, mas também previa o sofrimento do Filho de Deus como meio
de redenção. Assim, o sofrimento de Cristo torna-se parte essencial do plano divino. Desde o
início, Deus já sabia que as pessoas pecariam. Ele planejou que, para nos salvar, seu Filho sofreria.

2
Portanto, o sofrimento de Cristo faz parte importante do plano de Deus; c) No plano de Deus, o
pecado e a maldição tornam possível uma cura com bênçãos superiores às perdidas por Adão e
Eva. O pecado não impede as bênçãos de Deus; pelo contrário, abre a porta para Sua graça. O
plano divino não visa apenas restaurar, mas proporcionar um estado final muito melhor do que o
inicial; c) No plano de Deus, a maldição é considerada uma parte do processo de cura. As
maldições mencionadas em Gênesis 3, como a dor na gravidez e o trabalho árduo, apontam para a
libertação. A morte de Cristo é o meio pelo qual a cura é alcançada. d) O sofrimento, consequência
dolorosa do pecado, é também o meio pelo qual Deus escolhe produzir bênçãos. O sofrimento não
contradiz a glória; pelo contrário, é o caminho para a glória. Assim como Jesus sofreu para nos
salvar, nosso próprio sofrimento pode ser um meio de transformação para nos aproximarmos de
Deus.
4. (aula14) Explique minuciosamente, segundo visto na aula, qual a função das leis de
pureza dietética em Levítico, analisando as três prescrições contextuais e as quatro
categorias de visão.
R: A função das leis de pureza é de representar a santidade de Deus, para que se pudesse estar
limpo diante de Deus, honrando a presença da lei. Nesse sentido isso representa de que o povo de
Deus deve ser santo como Deus é Santo.
5. (aula 15) Explique, incluindo todos os pontos abordados, qual a relação entre as
destruições de Sodoma, Gomorra e o Dilúvio.
R: Deus, Ele age com justiça quando é necessário punir a maldade, mas também mostra
misericórdia ao salvar aqueles que O procuram. A relação entre as destruições de Sodoma,
Gomorra e o Dilúvio destaca a justiça de Deus e Sua misericórdia. Vimos também na aula, que o
pecado mencionado que aconteceu antes do Juízo do Diluvio e de Sodoma e Gomorra, estava
relacionado ao pecado sexual da relação entre homens e anjos.
6. (aula16) Descreva minuciosamente o que é SHAVUOT, ROSH HASHANNA e YOM
KIPPUR, incluindo seus significados para a igreja hoje.
R: SHAVUOT é uma festa judaica celebrada 50 dias após a Festa das Primícias, onde se agradece
a Deus pelas colheitas. No Novo Testamento, o Pentecostes ocorreu durante o Shavuot, quando os
discípulos receberam o Espírito Santo, tornando-se pregadores corajosos. Para a igreja hoje,
Shavuot representa colheita espiritual, capacitação pelo Espírito Santo para testemunho e destaca
a importância da unidade entre diferentes grupos, simbolizada pelos dois pães.
Rosh Hashanah é uma festa judaica celebrada no primeiro dia do sétimo mês do calendário
hebraico, marcando o Ano Novo Judaico. Ela inclui descanso, sons de trombetas e uma oferta ao
Senhor, com a proibição de realizar trabalhos. Rosh Hashanah e Yom Kippur são tempos de
reflexão, meditando no facto de que o destino de todos é registrado por Deus no livro da vida. Há
um intervalo de dez dias de Penitência, entre Rosh Hashanah e Yom Kippur, para arrependimento
nacional até Yom Kippur. Para a igreja hoje, Rosh Hashanah é visto como um período de reflexão,
arrependimento e preparação espiritual.

3
Yom Kippur como referi acima, segue o Rosh Hashanah, é o dia da Expiação. À luz do Novo
Testamento, representa a consumação dos tempos, quando a expiação é finalmente concluída e os
cristãos são salvos de uma vez por todas. Yom Kippur destaca a obra redentora de Cristo e a
garantia da salvação consumada nos últimos tempos.
7. (aula 17) Descreva minuciosamente o que é um Pacto Suserano.
R: O Pacto Suserano é o pacto especial entre Deus e Abrão. Deus prometeu a Abrão que seus
descendentes seriam numerosos como as estrelas do céu. Para formalizar esse pacto, Abrão
preparou um ritual onde alguns animais foram sacrificados, e suas partes foram colocadas em
fileiras. Deus então passou entre essas partes, simbolizando que Ele se responsabilizava pelas duas
partes no pacto.
8. (aula 18) Descreva detalhadamente o episódio da serpente de bronze e qual sua
relevância para a igreja de hoje (João 3.16).
O episódio da Serpente de bronze encontra-se em Números 21:4-9 que relata a murmuração do
povo Israelita contra Deus por causa das dificuldades que estavam enfrentando no deserto. Como
Juízo, Deus enviou serpentes e muitos morreram com suas picadas. Arrependidos, os israelitas
pediram a Moisés que intercedesse por eles. Em resposta à oração de Moisés, Deus instruiu que
uma serpente de bronze fosse feita e levantada, aqueles que olhassem para essa serpente de bronze
seriam curados e viveriam.
O episódio da serpente de bronze é importante para a igreja hoje porque mostra como podemos ser
salvos através da fé em Jesus. Ele aponta para o amor de Deus e Sua provisão para nós. É como se
Deus dissesse que, assim como as pessoas eram curadas ao olhar para a serpente de bronze no
passado, hoje podemos ser salvos ao confiar em Jesus.
9. (aula 15) Descreva minuciosamente criticando e defendendo a leitura natural, a visão
histórica e a sua conclusão sobre os eventos, personagens, abrangência e razão do
Dilúvio.
Leitura Natural do Dilúvio
Crítica: Prefere-se interpretar o Dilúvio de maneiras mais simbólicas ou locais, sugerindo que não
foi uma inundação global, mas algo com significados mais profundos.

Defesa: o relato de Gênesis 6-9 é consistente e não dá indicações de ser simbólico, faz sentido
interpretá-lo de maneira literal.
Visão Histórica do Dilúvio
Crítica: Critica-se a visão histórica do Dilúvio, afirmando que não há evidências geológicas ou
arqueológicas suficientes para comprovar que um dilúvio global, como descrito na Bíblia,
realmente aconteceu. Cientistas argumentam que as evidências não apoiam a ideia de um evento
que cobriu toda a Terra com água.

4
Defesa: A visão histórica tanto dos judeus quanto da igreja sempre foi entender o Dilúvio como
um evento universal.
10. Redação: das aulas 11 a 18 (19 aula ao vivo) descreva qual foi o assunto de maior
impacto para a sua vida devocional, familiar e ministerial.
Não concordo com a visão do professor na parte que fala sobre Sodoma e Gomorra e as relações
com os anjos, no entanto fui edificada quanto a questão da oração de intercessão. Muitas vezes eu
particularmente questiono a justiça de Deus, como se em meu coração houvesse mais misericórdia
do que no coração dEle, no sentido de me questionar o porquê dEle escolher salvar uns. Mas
conclui com a aula que mesmo isso é pecado, é uma atitude errada questionar a bondade de Deus.
Há pessoas da minha família a quem Deus não irá salvar, assim como aconteceu com a família de
Ló.

Você também pode gostar