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LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Bessta Dombo Menete

RESENHA
PENTATEUCO
Prof. Daniel Charles Gomes

Maputo
2023

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SCHAEFFER Francis, Gênesis no espaço- tempo - Editora: Monergismo
Francis Schaeffer, teólogo do século 20, abordou a cultura secular e a necessidade de comunicar a
fé cristã na época. Comprometido com as Escrituras, Schaeffer enfrentou uma crise espiritual em
1951 e, posteriormente, fundou L'Abri, uma comunidade na Suíça. Sua abordagem apologética,
influenciada por Cornelius Van Til, destacou a importância de pressupor a existência de Deus.
L'Abri acolheu diversos visitantes, buscando responder às dúvidas da geração contracultura.
Schaeffer faleceu em 1984, deixando um legado relevante para entender as mudanças culturais e
fortalecer a fé cristã.
RESUMO
O livro "Gênesis no Espaço-Tempo" tem como objetivo principal explicar, de uma forma filosófica
e religiosa, o início da Bíblia, especialmente a criação do mundo. O autor, Francis Schaeffer,
destaca que entender esses primeiros capítulos é importante para ter uma visão coerente do
cristianismo. Ele fala sobre como o relato bíblico, incluindo a criação e a história de Adão e Eva,
é relevante para questões profundas sobre a natureza da realidade, o que é certo ou errado, e como
conhecemos as coisas. Ele é dividido em 8 capítulos, onde o autor busca mostrar que a fé cristã
oferece respostas importantes para os desafios que enfrentamos hoje, sendo uma base sólida para
explicar e compartilhar essa fé com os outros.
Capitulo 1 – A criação
Neste capitulo o autor, fala sobre a criação, no sentido de que ao lidar com o livro de Gênesis em
particular, devemos entendê-lo como história, uma verdade que está firmada no espaço e no tempo,
ou seja, o momento da criação existiu tal como existimos agora. Tal criação passou a existir num
dado momento, mas algo existia antes da criação e esse algo era pessoal, não estático; o Pai amava
o Filho; havia um plano; havia comunicação; e fizeram-se promessas antes da criação dos céus e
da terra.
O autor também aborda sobre as alternativas para a origem do universo: (1) a ideia de que antes
não havia nada e agora há algo é descartada; (2) o dualismo eterno é considerado impraticável; (3)
a visão de um princípio impessoal, defendida pelo pensamento ocidental e oriental, é criticada por
não explicar a forma do universo e a pessoalidade do homem. Em contraste, está o cristianismo
que propõe um princípio pessoal, baseado na Trindade, onde o amor e a comunicação existiam
antes da criação, fornecendo uma explicação para esses aspectos fundamentais da existência.
Nesse sentido, de Deus ser autoexistente, Ele deve ser adorado por aquilo que Ele é, ele merece
adoração em primeira instancia não porque ele nos redimiu, mas porque Ele é o Deus que criou
todas as coisas por sua vontade. Deus não só criou todas as coisas, como as criou do nada e as
sustenta por meio da sua palavra, respondendo aqui à pergunta de como Deus criou todas as coisas.
Capítulo 2: Diferenciação e a Criação do homem
Neste capitulo o autor começa falando sobre a palavra criar, como vemos nas escrituras. O autor,
afirma três aspectos da criação como singulares — criação a partir do nada, criação da vida
consciente e criação do homem. O processo criativo em Gênesis tem dois passos: primeiro, Deus

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cria algo do nada, e segundo, Ele diferencia e especifica essas criações usando a palavra "haja".
Deus, ao dizer "Haja luz" (por exemplo), não só cria, mas também especifica o tipo de ser desejado.
Essa diferenciação é um ato distinto, mas ainda acontece por fiat, onde o que Deus diz acontece.
O autor também introduz, o conceito de Comunicação Verdadeira e Comunicação Exaustiva,
sendo que a Bíblia tem um propósito claro de comunicar a mensagem de Deus para as pessoas, e
embora seja precisa, não é um guia detalhado de todo o conhecimento. No mesmo capitulo o autor
explora a questão da separação que Deus fez no acto da criação, houve diferenciação em cada
acto da criação culminado com a criação do homem a imagem e semelhança de Deus.
Sobre a diferenciação entre Gênesis 1 e 2 que para o autor, o capítulo 1 aborda brevemente o
homem em seu contexto cósmico, e o capítulo 2 foca mais detalhadamente no homem, colocando-
o no centro da narrativa.
O autor também fala sobre a historicidade de Adão, no sentido de que, ele assim como nós, existiu
na historia, não é imaginário. A seguir ele argumenta sobre a criação da Eva, enfatizando a
importância filosófica deste acto, mostrando a unidade da humanidade qua não veio do nada. Ele
também faz referência do facto de Eva ter sido criada de Adão, e a implicação desta unidade para
o casamento.
Este homem e mulher não só existiram na história como também são feitos á imagem do seu
criador, eles são diferentes do restante da criação, e afirma o autor que essa distinção é crucial para
responder à pergunta "Quem sou eu?". Isso dá ao homem responsabilidade sobre a terra, não por
ser mais forte, porque não o é, mas porque tem a responsabilidade moral de cuidar da criação.
O autor finaliza este capitulo mencionando a queda, que, apesar da queda, o homem ainda mantém
a imagem de Deus, sendo este facto que confere um valor único ao homem: ‘’ A Queda separa o
homem de Deus, mas não remove sua diferenciação original de todas as outras coisas’’.
Capítulo 3: Deus e seu Universo
O autor começa este capitulo falando a respeito de Deus como Criador, que este modela e esculpe
o material bruto, dando-lhe uma forma que autenticamente reflete quem O moldou. Quando esse
processo é concluído, o que foi criado comunica a natureza do próprio Deus que o criou.
Em seguida o autor fala da bondade da criação, menciona que tudo em cada um dos vários níveis
da criação cumpre o propósito de sua criação, ou seja, tudo glorifica a Deus em seu próprio plano,
tudo é bom, inclusive o sexo, que alguns afirmam que foi o motivo da queda, mas não é, pois foi
feito pelo próprio Deus. Ainda sobre a criação o autor afirma que sobre a palavra Dia, deve-se
deixar em aberto a exata extensão de tempo indicada por esta palavra em Gênesis pois tanto no
hebraico (como no inglês) dia é usado em três sentidos distintos: significa (1) 24 horas, (2) o
período de luz durante as 24 horas, e (3) um período indeterminado de tempo.
Sobre a Criação e a Existência e Caráter de Deus, o autor afirma que a criação não é uma parte de
Deus, mas algo separado que revela quem Deus é. Ele também menciona sobre a rebelião de
Satanás que aconteceu antes da queda do homem.

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O autor termina este capitulo falando sobre o propósito, alvo da história, mencionado que esta teve
um ponto de partida na criação e caminha para um fim, onde toda a criação será restaurada à paz
original. Isso inclui a redenção dos filhos de Deus e a restauração dos corpos dos cristãos, como
visto em Romanos 8.21-23.
Capítulo 4: Ponto de Decisão
Neste capitulo o autor começa afirmando que o homem, como criado à imagem de Deus, tem uma
posição singular, porque foi feito diferente dos mecanismos, dos vegetais e dos animais, e lhe é
ordenado amar a Deus, sendo que este tipo de amor deve ser fundamenta na obediência, no entanto,
não mecanicamente, mas pelo prodígio da escolha.
Em seguida o autor fala da árvore do conhecimento do bem e do mal que Deus criou, afirmando
que esta não era má, pois tudo que Ele criou era bom, ou seja, a ordem acerca da árvore do
conhecimento destaca a decisão de Adão de obedecer a Deus ou buscar autonomia, não envolvendo
uma distinção intrínseca entre uma árvore boa e má. Ao optar pela desobediência, Adão
experimentou a "morte presente", morte física e morte eterna, mas Deus, de maneira amorosa,
providenciou para sua escolha livre, revelando Seu caráter e oferecendo oportunidades. O teste era
claro e simples, destacando a liberdade de escolha de Adão.
O autor menciona em seguida a autora da tentação que levou a queda, a serpente, sendo dita dela
que era a figura mais astuta entre as criaturas, usada por Satanás que sem uma tentação externa, já
escolhera revoltar-se. Revoltou-se de seu interior para fora. Adão e Eva, por outro lado, foram
tentados pelo pai da Mentira, alguém externo a eles mesmos. Em seguida ele detalha a tentação de
Eva e como esta acontece, concluindo que é na área do interior onde as escolhas sempre são feitas,
diz o autor: ´´a decisão era esta: permanecer como criatura ou em rebelião tentar obter o que a
criatura finita nunca pode obter; e ser o que a criatura finita nunca pode ser. E prendemos nossa
respiração ao descobrirmos o que Eva decidirá em seu homem interior´´.
Capítulo 5: A Queda Espaçotemporal e seus Resultados
O autor começa este capitulo falando sobre a escolha de Eva, esta afetou toda a humanidade. Ela
ouviu a proposta da serpente e assim, o pecado foi cometido naquele momento em que ela creu em
Satanás em vez de crer em Deus. Assim toda raça humana sofreu as consequências da Queda de
Adão e Eva. O resultado básico da queda espaçotemporal que estamos considerando no fluxo da
história — os homens são rebeldes e estão sob o juízo de Deus. Sendo que só há paz com Deus
para os que estão em Jesus Cristo.
Em relação ao Juízo de Deus sobre o Homem e a Natureza, o autor menciona quatro passos no
julgamento divino: Primeiro, fala à serpente usada por Satanás, Segundo, Deus fala a Satanás,
Terceiro, Deus fala à mulher. Quarto, Deus fala ao homem.
Ainda sobre as consequências da queda, o autor afirma que outra maneira de examinar os
resultados da Queda é notar as separações causadas pelo pecado: A primeira é a grande separação,
a separação entre Deus e o homem; A segunda grande separação é a separação do homem de si
mesmo; A terceira é a separação entre os homens e a última, é a separação entre homem e natureza

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e entre natureza e natureza. O homem perdeu o que poderia ser em todas as áreas e
relacionamentos, mas ainda assim, ele mantém a imagem de Deus.
Capítulo 6: As Duas Humanidades
O autor começa este capitulo afirmando que a história humana é marcada por divisões e
separações que rasgam o a unidade social, tudo isto tendo sido originado na separação primordial
entre o homem e Deus. Em seguida ele destaca a diferença da semente da mulher e da serpente e
afirma que Cristo de fato é a semente da mulher em Gênesis 3.15. E a partir de sua singular obra
redentora, ele tem uma semente que permanecerá contra a semente de Satanás. Adiante o autor
fala dos tipos de vestes, após a queda Adão e Eva fizeram vestes para si, no entanto, Deus
providenciou-lhes outras vestes, o que indica, que o homem não pode estar diante de Deus com
sua própria cobertura. Pelo contrário, ele precisava de uma cobertura que viesse de Deus.
Ainda a falar sobre as separações, o autor menciona aquela que houve entre o Pai e o Filho, quando
Jesus morre na cruz, reconciliando assim o homem com Deus. O autor ressalta que as
consequências da queda atingem seu ponto máximo nesse momento, quando Jesus, como a
segunda pessoa da Trindade, ao ser ferido e carregar os pecados em substituição, clama ao Pai:
“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). O autor termina este ponto
mencionando que pela suficiência da morte de Cristo, essas separações serão perfeitamente
desfeitas em sua segunda vinda.
Mais uma vez o autor menciona a historicidade das pessoas que a Bíblia nos apresenta em genesis,
neste caso Caim e Abel, onde Abel pertence a uma linhagem de personagens históricos, a linhagem
da fé, e recebemos a ordem de caminhar nessa linhagem.
O autor progride mostrando uma cultura sem Deus. Apesar do pecado o homem ainda tem o
mandato cultural e ele pode criar cultura, mas esta cultura, é uma cultura humanista sem Deus:
egoísmo e orgulho centrados no homem. Essa cultura perdeu o conceito não apenas de Deus, mas
do homem como alguém que ama seu irmão, argumenta ele.
Em contraste, o autor apresenta a cultura da linhagem piedosa, iniciada por Sete, que substitui
Abel, morto por Caim. Portanto, desde Caim, todas as pessoas do mundo encontram-se ou na
posição de Caim ou na posição de Abel. Daí em diante, no fluxo da história há duas humanidades.
Uma humanidade diz que Deus não existe, ou cria deuses em sua própria imaginação, ou tenta
chegar ao verdadeiro Deus à sua própria maneira. A outra humanidade chega ao verdadeiro Deus
pelo caminho de Deus (Cristo). Não há terreno neutro.
Capítulo 7: Noé e o Dilúvio
O autor inicia este capitulo, afirmando que de acordo com a bíblia, a humanidade chega a um ponto
em que o mundo esta totalmente corrompido, sobrando apenas um homem da linhagem de Sete
(Abel). Em seguida fala sobre Enoque que foi trasladado pela fé, sem experimentar a morte,
recebendo testemunho de que agradou a Deus.
Sobre as Genealogias e Cronologias, o autor argumenta que Bíblia não pretende que usemos as
genealogias como uma cronologia precisa, especialmente antes da época de Abraão. Em relação

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ao dito em Gênesis 6.1,2 sobre aos filhos de Deus e filhos de homens o autor afirma que é
conveniente interpretar como a união entre a linhagem piedosa e ímpia, alinhando-se com
princípios bíblicos que proíbem a união entre o povo de Deus e aqueles que não o são.
O autor segue para o tempo de Noé em que havia apenas um homem da linhagem piedosa, afirma
ele que este é o padrão deste mundo, inclusive na época que o Messias veio o povo hebreu não o
reconheceu, apenas alguns permaneceram fiéis, assim também é nos nossos tempos.
Ainda sobre as gerações, o autor afirma que a frase "Estas são as gerações de..." aparece onze
vezes em Gênesis, sugerindo, segundo Wiseman, que conclui seções: a criação cósmica, o período
de Adão, o período de Noé e a época dos filhos de Noé.
O autor segue falando agora sobre a Construção da Arca, sendo que esta não foi ideia de Noé, mas
uma revelação de Deus, podendo se comparar a segunda vinda de Cristo. Quanto a data, o autor
menciona que como as genealogias não constituem uma cronologia, não podemos datar o dilúvio.
Segue falando sobre a entrada de Noé na Arca, que acontece 7 dias antes do diluvio.
O autor termina este capitulo falando sobre Deus fechando a porta da arca, Noé não precisou fazer
isso, pois Deus fechou na hora certa, indicando o fim do tempo para ser salvo. Depois, o texto
explica que o dilúvio destruiu tudo como um castigo de Deus pelo pecado.
Capítulo 8: De Noé a Babel até Abraão
O autor começa este capítulo mencionando que após a arca repousar há uma família unida que em
seguida também se separa. Noé, ao sair da arca, prestou um sacrifício a Deus, usando animais. O
autor volta a afirmar que certos homens do Antigo Testamento muitas vezes possuíam
conhecimento que não foi registrado nas escrituras, indicando possível instrução divina em
assuntos não detalhados na Bíblia. Em seguida, Deus abençoa Noé e seus filhos.
O autor afirma que até aqui, discutiu duas fases das promessas que Deus fez ao homem que pecou.
Embora não seja explicitamente chamada de aliança em Gênesis 3.15, é, de fato, uma promessa.
Essa promessa oferece uma solução futura para os problemas resultantes da rebelião do homem
contra Deus. Em seguida o autor afirma que a primeira profecia messiânica, Gênesis 3.15, fala da
semente da mulher que esmagará a cabeça da serpente.
Mais uma vez o autor menciona que Gênesis apresenta genealogias que indicam seu propósito não
cronológico. Em seguida o autor apresenta os filhos de Noé e suas gerações, e culmina com a
informação de que toda a humanidade pós-dilúvio descende destes três filhos.
O autor continua falando sobre as separações e desta vez avança para falar sobre a torre de Babel,
onde os homens decidem fazer o seu nome grande, e então, como resultado dessa tentativa de criar
uma unidade baseada em si mesmos, “o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra”
(v. 8). E o Senhor o fez com base em sua própria palavra. Assim o autor conclui que todas as
divisões de todo o mundo resultam do pecado e do justo juízo de Deus.
Depois de Noé, o autor introduz agora a Abrão, memento que ele menciona que é a história deste
homem que se encontra com a nossa de forma mais clara, Abrão é o homem pelo qual as promessas

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de Deus, remontando a Gênesis 3.15 são cumpridas, sinalizando que a solução para a culpa diante
de Deus virá por meio dele.
O autor segue afirmando que a história do homem continua mostrando que viemos de algum lugar
como mencionado antes e estamos indo rumo a algum lugar igualmente. Ele menciona a
importância de sabermos desta nossa história, assim, como uma criança precisa aprender algo
sobre sua história pessoal, a humanidade precisa aprender sobre sua história. A não ser que
aprendamos sobre nossos começos, o que o estudo secular é incapaz de traçar, não podemos
compreender nossa história atual.
CONCLUSÃO
Fazer esta leitura foi de grande edificação para mim, o autor oferece uma base teológica muito boa
para entender a condição humana, nossas origens, e a promessa de uma solução que vai além
daquilo que poderíamos imaginar, de facto, o Evangelho só poderia nascer no coração de Deus.
De forma resumida concordo com o autor em sua abordagem de que no livro de que os primeiros
capítulos de Gênesis (1-11) contam a história da criação, a queda do homem e como tudo começou.
Essa narrativa destaca que as divisões e problemas que enfrentamos, como separação de Deus,
conflitos entre as pessoas e desafios morais, têm suas raízes na rebelião contra Deus. Desde o
início, é apontada a promessa de uma solução, indicando que essa resposta vai além de questões
morais. A "semente da mulher" é apresentada como a solução para esse dilema, Jesus Cristo, o
único mediador entre Deus e os homens. Essa perspectiva bíblica oferece uma visão particular que
nenhuma filosofia humana pode trazer, ela vai além dos registros históricos comuns, sendo crucial
para entender nossas origens e os problemas enfrentados ao longo da história humana.
Saliento que não concordo com a abordagem do autor com relação a questão da criação do dia,
significa este um período de 24 horas? Para o autor, devemos deixar em aberto a exata extensão
de tempo indicada por dia em Gênesis, para ele pode ser tanto (1) 24 horas, (2) o período de luz
durante as 24 horas, e (3) um período indeterminado de tempo.
Creio que Dia aqui se refere a um período de 24 horas, concordo com Daniel Conegero em seu
artigo sobre a criação do mundo por Deus, e passo a citar: ‘’as palavras “tarde” e “manhã” são
utilizadas juntas no texto hebraico, elas sempre indicam um dia literal. Também é exatamente
assim que elas aparecem no livro de Gênesis. Dentre todas as passagens bíblicas que reforçam a
afirmação de que Deus criou o mundo em dias literais, Êxodo 20:9-11 é uma das mais
significativas. Essa passagem afirma claramente que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra,
o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou”. Então considerando a coerência da estrutura
da literatura bíblica, pode-se dizer que não existe outra possibilidade de interpretação que não seja
a interpretação de que os dias da criação são dias literais. Portanto, biblicamente Deus criou o
mundo em seis dias literais.’’
Apesar deste ponto de discórdia, recomendo o livro, tem uma abordagem excelente para
compressão da fé cristã.

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