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ANTIGO TESTAMENTO
Deus sempre esteve presente na história do seu povo, Ele sempre manifestou o seu
poder, sua proteção e também sua disciplina. No antigo Testamento, o texto nos faz ver
como o povo de Israel representa ao povo de Deus, mostra as fraquezas desse povo,
principalmente pela sua carência de convicção ao respeito da sua identidade e
consequentemente da sua missão no mundo. Esse grande problema pode se
compreender como uma crise que o povo de Deus tem que reconhecer pois é uma
fraqueza que ainda o povo de Deus tem. Sem claridade de identidade, o propósito
também não tem claridade e poderia confundir-se, graças a Deus, a fidelidade dEle, faz
que a pesar da falta de compromisso do seu povo, que atualmente somos a sua igreja,
posamos sobreviver aos tempos e cumprir a missão que recebemos no momento de
sermos criados como corpo de Cristo.
O estudo da bíblia deve ser feito de maneira que permita que o povo de Deus ajuste as
suas perspectivas ao respeito da obra da igreja segundo ao sustento bíblico, isso todo,
lendo a bíblia y estudando-o para assim fazer as formulações dos movimentos da igreja
como corpo e na função dela na missão de Deus.
No texto indica-se que o bom aproveitamento da leitura da Bíblia não apenas consiste
em lê-la como se fosse um texto intelectual qualquer, senão como aquilo que realmente
é, a Palavra de Deus, nesse entender contam detalhes que comunicam ao nosso ser
inteiro que estamos frente a um livro importante, então considerar a predisposição de
mente e coração além da hora, momento, postura, tipo de cadeira a exemplo, nos ajuda a
ressaltar esse momento de leitura da Palavra de Deus. O autor aponta em que o estudo
da Palavra envolve também três processos que vão nos ajudar a estudar a Bíblia
sistematicamente, três momentos claves que se definem como ante-texto, que é o
conhecimento das situações históricas, sociais e espirituais, o segundo momento, o com
texto, que é baseado na teologia bíblica onde se relacionam vários aspectos interligados
da bíblia toda e o próprio – texto é o analise das escrituras atendendo à natureza própria
da composição do texto. A leitura de bíblia deve ser também em obediência, com fé e
esperança nela e considerando que é de leitura comunitária e é sobre todo vivencial.
INCUMBÊNCIA E QUEDA
A missão de Deus involucrou desde o início a participação da sua criação máxima para
alcançar aos seus semelhantes, é assim que o povo de Israel é a exemplificação do papel
que cada cristão tem para com os seus próximos.
O contexto maior: Quando Deus criou todas as coisas Ele as fez juntamente com um
propósito focado na humanidade e modificou o preciso para que a sua criação pudesse
cumprir sua missão. Desde Adão, Noé, Babel, e o surgimento de Israel desde seus
patriarcas, Deus demonstra seu compromisso formativo com um povo que foi escolhido
para alcançar à humanidade toda.
Sua natureza: a ótica do texto é entender o pecado como o fator que tem desumanizado
ao humano, e a ação de Jesus na cruz fez que a humanidade tenha oportunidade de
voltar a ser aquilo que foi sempre: semelhança de Deus, o modelo original.
Seus resultados: Com a queda do homem, tudo entrou num desequilíbrio que deformou
os laços entre Deus e o homem, entre homens como espécie, entre o homem e a criação.
Tudo ficou separado e em uma situação de desconfiança, mas com Jesus, tudo se
restabelece y volta a harmonia entre Deus, os homens, e entre eles e a criação feita para
eles.
IMPLICAÇÕES ATUAIS
MISERICORDIA E JULGAMENTO
A ira de Deus é descrita no decorrer do antigo testamento, vemos como foi executado o
julgamento de Deus e o processo para que isso acontecesse. Nesse sentido mais uma vez
estamos na véspera de um julgamento, o julgamento final, pois já tem se ensinado,
demostrado y comprovado que Deus e Sua vontade vão se cumprir, nenhum julgamento
virá sem advertência.
IMPLICAÇÕES ATUAIS
Israel como nação escolhida por Deus, é posta dentro de um processo de exemplificação
de decisão própria para adorar ao único Deus e da fidelidade de Deus para com seu
povo. Esse povo é nestes tempos a igreja, submetida por vontade ao seu Senhor, quem
cumprirá suas promessas para com ela.
O interesse de Deus neste mundo está conectado à sua missão embora a humanidade
tenha sido advertida sobre a existência de Deus, da condição na qual todos temos estado
antes de sermos salvos y da urgência da expansão da mensagem de salvação para todos
os povos, missão que Deus dá aos seus filhos para alcançar aos seus próximos pois o
tempo do julgamento se aproximam.
ELEIÇÃO E ALIANÇA
Israel é a exemplificação do poder de Deus agindo mediante um povo que teve uma
origem humilde em atitude, a atitude de acreditar e obedecer e sobre todo de crer, de lhe
crer. Como consequência da fé deste povo, eles receberiam a primeira missão: alcançar
aos homens desse tempo, nações perdidas em suas transgressões, mentes entenebrecidas
pelo poder desenvolvido da sua própria sabedoria. Deus escolheu um povo no meio de
reinos tiranos, opressores e incrédulos, para liberá-los fisicamente e mentalmente,
fazendo deles um povo diferente, um povo forte e invencível por causa do Deus deles.
A eleição de Abraão, é um exemplo do primeiro passo a uma vida nova na condução e
controle de Deus. Na perspectiva da eleição no antigo testamento, ela direciona a visão
ao surgimento de Israel, pela fé, pela obediência consequente da fé. A eleição de Deus
sobre Israel não era uma maneira de selecionar um povo e faze-lo superior dos outros
por simples escolha, a eleição de Israel foi para fazer algo, para uma missão, tem um
por que nessa escolha e a tem com a igreja também, essa missão de servir às outras
nações e abençoá-las.
IMPLICAÇÕES ATUAIS
Ser escolhido por Deus, um Deus de propósitos é ser escolhido para fazer algo. Não o
fazer significa rebelar-se contra a vontade daquele que nos escolheu, então é de fato um
risco termos sido eleitos para sermos salvos pois temos recebido com essa salvação a
missão de levar a mensagem para todas as nações, essa tarefa não será executada por
força humana, senão pelo poder daquele tem nos escolhidos. Receber a missão requer
compromisso para obedecer ao autor da missão.
LIBERTAÇÃO E CHAMAMENTO
Nos vemos como Deus prepara a Moisés para ser o seu servo útil para essa missão, com
isso aprendemos que se deixamos a Deus trabalhar em nós, seremos ferramentas úteis
nas suas mãos, mas se resistimos a sua autoridade Ele poderá usar oura vida, nos somos
quem ganhamos participando dos planos benditos dEle.
No chamamento de Moisés, Ele se deu a conhecer aos egípcios e a seu próprio povo
como Iahweh, aquele que é, que foi y será, um Deus que abarca e se movimenta no seu
próprio tempo e a sua própria maneira. A manifestação desse Deus todo-poderoso ante
os olhos dos egípcios e do faraó trouxe para todos eles a maldição de não o reconhecer
como soberano de todo, não ser parte de uma aliança com ele pressuponde estar fora da
benção, esse é o propósito de Deus, que todas as nações tenham conhecimento dele e
decidam adora-lo como evidencia do reconhecimento dele como criador e Senhor de
tudo.
A manifestação de Deus e o seu poder estão no Novo Testamento nos milagres que
Jesus fez, os milagres tinham o propósito de demonstrar que Jesus é o Senhor mesmo na
terra com a humanidade, convidando a todos a crerem nele, então os milagres tem de
fato um propósito missionário, e como no AT, receber aquela revelação e fazer caso
omisso a aquilo traze também a consequência da maldição de não ser parte do Reino
dele.
Assim podemos então entender que, as ações extra ordinárias que acontecem no AT
como os milagres no NT tinham um sentido de cumprimento de missão centrípeta, que
quer dizer, a manifestação de Deus e do poder dele para atrair aos povos a Ele e que
reconheçam que Ele é. Depois, começa um tempo diferente, uma missão centrifuga,
onde a igreja toda tem participação, levar o conhecimento de Deus às nações.
SACRIFÍCIO E LEI
No êxodo, Deus demonstrou aos povos e ao mesmo povo de Israel uma decisão de
escolha e benção a aquela escolha, essa escolha chamada de Israel. Deus instituiu então
uma aliança, um relacionamento entre Ele e o seu povo, um pacto de fidelidade
recíproca, sendo a aceitação de uma nova identidade e o cumprimento desse novo nome
a missão recebida. Por anos Israel, povo de Deus, manteve-se sem um governo humano,
nem um tipo de governo humano de fato, senão a proteção de Deus. Quando Israel pede
ser como outra nação pedi implicitamente, ter um governo humano e rejeitar a Deus coo
único Rey de Israel, ainda assim, Deus se manteve fiel ao seu povo e deu a vitória a eles
sempre e quando o rei eleito por Deus mantenha fidelidade, mantenha a aliança que os
unia.
Sobre os sacrifícios, são parte do ensino de Deus ao povo, mostrando lhes como é
preciso uma ponte de reconciliação para que exista um relacionamento possível e
legislativamente viável entre Deus e o seu povo. Tanto o sistema de sacrifícios e a
construção do tabernáculo formam o conceito da redenção mediante o cumprimento da
lei que sustenta a aliança entre Deus e o seu povo, o sacrifício vivo que somos hoje trata
de que reflitamos a conduta da natureza de Deus, quem da identidade e capacita nessa
tarefa a seu povo.
NACIONALIDADE E CONQUISTA
O processo para colocar na mente do povo de Israel uma cosmovisão do reino, o povo
de Deus, foi um processo no qual eles tinham que acudir aos fatos que a história deixou
para se motivar constantemente e lembrar assim as suas origens, e quem está no
comando de todo, a terra prometida, foi a herança dada por Deus a seu povo fiel, um
patrimônio que representava a fidelidade de Deus.
Ser uma nação única e exclusiva de Deus fez que o povo entre num perigoso
isolacionismo, alimentado pelos vestígios dos povos conquistados e as misturas
culturais, Israel acabou sincretizando a sua fé com crenças de povos pagãos, esse é
também um perigo para os cristãos de hoje, estarmos separados do mundo tem que ser
tomado não como uma condição desafortunada, mesmo porque de fato não é esse o
propósito de ter sido escolhido, a separação que Deus fez a seu povo ao respeito dos
outros era para serem, sermos sacerdotes que levem aos outros ao criador e Pai, é uma
escolha com propósito com sentido de dever em resposta de fidelidade num contexto de
pacto e aliança com o mesmo Deus de Josué.
De todos modos, vemos também como a graça do Senhor esteve sempre presente, a
vemos dentro da conquista, mesmo quando os inimigos de Israel eram destruídos, se
alguém de outro povo decidia acreditar em Deus e colocar nele a sua fé, Deus o recebia
e o fazia parte do seu povo.
Israel atravessou muitos fracassos no seu trajeto de ser constituído nação, eles
sincretizaram a fé verdadeira com crenças dos povos, esqueceram justamente o
propósito de ter sido separados, porém, essa luta é parte da luta da igreja hoje.
Infelizmente como igreja, reino do Senhor, em nome dele tem se feito atrocidades,
como a colonização dos povos que receberam o catolicismo romano e mesmo assim os
crentes saídos de Europa para América do Norte.
O REINO EM ISRAEL
Israel era um povo diferente dos outros desde o início da sua história. Era regido pelo
próprio Deus, quem tinha colocado pessoas com um chamado especial dentro do povo:
os sacerdotes. Quando o sumo sacerdotes Eli e seus filhos desonraram ao Senhor, o
povo já tinha sido descuidado espiritualmente, a decadência não demorou e logo o povo
foi derrotado pelos filisteus que massacraram os sacerdotes portadores da arca do pacto,
derrotaram ao exército e desolaram o povo. Nesse momento Israel levou a sério a
necessidade que pedir um rei como os outros povos. Eles escolheram a monarquia
humana.
O texto apresenta uma visão comparativa dos reis iniciais de Israel, Saul e Davi, duas
pessoas com a benção do Senhor ao início do seu chamado, pero com finais diferentes:
quem esqueceu de Deus e quem se manteve fiel, mesmo errando. Foi mediante Davi que
o reino de Israel consegui estabelecer uma identidade forte como povo de Deus,
poderoso como o Deus que protegia eles, Deus cumpriu em Davi as promessas entregas
a Abraão, a benção para todas as famílias da terra viria da linhagem dele.
O profeticismo foi instaurado por Deus para controlar o governo de Seu povo. Mesmo
que Israel tinha um rei, este poderia se relacionar com Deus e escutar as palavras dele,
mas Deus não se relaciona com o pecador, não tem compatibilidade e este não pode
ouvi-lo, Deus começo a se relacionar e falar com os reis mediante os profetas, homens
chamados a comunicar a vontade e decisões de Deus aos reis que ele colocou, mesmo se
for para benção e boas novas ou para exortação e advertência da punição que chegaria
logo. Com os profetas Deus se manifestou em contra de todas as confusões que davam
espaço ao sincretismo, a situação se desbordou no mandato de Acabe, quem casou-se
com Jezabel, princesa fenícia que trouxe os deuses da terra dela e colocou lhes por
acima de Deus no mesmo povo dele. Elias , profeta de Deus cumpriu a sua missão de
advertir ao rei de não se juntar com essa mulher, também profetizou em contra de Israel
por ter se rendido ante os deuses fenícios , foi Elias, profeta de Deus quem comunicou
ao seu povo que tinham que decidir de uma vez por todas a quem seguir, depois de
demonstrar seu total poder. Nos dias atuais, a labor do profeta tem minguado, mas é
ainda um ministério de ênfases da Palavra revelada de Deus na Bíblia, para encaminhar
o mover da igreja aos alvos do Senhor na terra.
A diferença dos outros povos, a sabedoria que Deus deu ao seu povo se distinguia pela
pureza e o discernimento para escolher o certo no meio de distintas opções que
poderiam parecer muito boas ou convenientes.
A sabedoria que Deus deu ao seu povo também entregava entendimento do mundo feito
para o homem, e enxergava a posição original do homem ao respeito da criação e da
relação com Deus. Em quanto os povos estrangeiros desenvolviam a sua própria
sabedoria que era basicamente o descobrimento de leis físicas e o efeito delas e como
poderiam ser aproveitadas e assim pensar que eles tinham o domínio de todo, Israel
crescia em sabedoria em quanto eles reconheciam a mano de Deus na criação e
enxergavam os propósitos profundos dela.
Os salmos são louvores compostos para a adoração a Deus, todo crente nele em
qualquer parte do mundo tenha a cultura que for, mediante os salmos poderá também
louvar Deus, os salmos têm um origem hebreu, mas também tiveram influência de
outros povos, para que o processo de composição dos salmos e cânticos diversos ao
Senhor sejam aceitáveis, eles deveriam ser analisados e purificados de todo tipo de
influência o vestígio que fale sobre outros deuses na tentativa de contextualizar s
louvores, colocando a Deus, o Deus de Israel, tal como a sua palavra o descreve, por
acima de tudo e todos. Os louvores poderiam ter inspirações diferentes, uns exaltando a
Deus pelas obras e vitorias contra o inimigo do povo de Deus, pela misericórdia dele e
o seu amor e socorro, também pela graça e salvação que vinho com a chegada do
Messias e seu sacrifico y ressureição.
Na pratica da igreja, o louvor deve ser também analisado y verificar que sejam
coerentes aos atributos de Deus, que falem realmente dEle, que exaltem a Ele, que tanto
a contextualização e a comunicação afetiva estejam bem colocadas em harmonia a um
propósito de reconhecimento e adoração a Deus.
O PERIGO DA APOSTASIA
A labor dos profetas desde a sua aparição constou de frequentemente exortar ao povo de
Deus a voltar a Ele e deixar suas infidelidades, os profetas proclamavam a palavra de
Deus aos governadores, personas especificas e ao povo, eles eram os porta-vozes de
Deus. Uma vez estabelecidos os governantes, e com a sendas distorcidas e longes do
Senhor, a crítica começou a ser elevada, uma crítica que culpabilizava aos governantes
que faziam as coisas más pois estavam influenciados pela religiosidade de sacerdotes
que tinham recebido esse título sem chamado ou por sacerdotes que tinham se
corrompido. A decadência da fé, fez que pensadores elevaram suas posições de
reclamação e armados de argumentos aparentemente justiceiros, deixem ao povo mais
confuso ao respeito da importância de Deus como centro da dinâmica social.
Com o povo poluído com as suas próprias preferencias, parecia que o trabalho
conscientizador dos profetas tinha fracassado, mas, as últimas profecias falavam de o
cumprimento da maior das profecias: o Rei definitivo de Israel viria para resgatar a
Israel das opressões (opressões ideológicas e de movimentos políticos rebeldes). Esse
Rei viria para instaurar seu reino, com um povo fiel, um novo povo.
Israel como povo historicamente reconhecido pelas suas batalhas e grandes vitorias,
infelizmente não acabou de cumprir com a missão que Deus lhes entregou como nação
santa e sacerdotal, não entenderam que o fato de ser povo de Deus era uma
responsabilidade, mas não um privilegio liberal, o julgamento vinho e Deus abriu a
oportunidade se ser parte de uma nação eleita ao mundo inteiro.
Assumir uma identidade como nação criada por Deus é aceitar que essa nação é para
Ele, quer dizer que tem recebido uma missão exposta nos evangelhos. Portar a fé
verdadeira quer dizer personifica-la vive-la e trazer às outras nações ao conhecimento
de Deus.
Com a chegada dos profetas, o povo de Israel recebeu de Deus uma constante guia e
advertência sobre a desobediência deles e as consequências que viria pra eles, também
Deus usou os profetas para manifesta-se como a esperança do povo mediante as suas
promessas e assim mesmo revelou a sua vontade para o futuro mediante as profecias
que entregava aos profetas. Deus usou aos profetas nessa dinâmica: advertência: antes
do julgamento, esperança, mediante as promessas e a promessa final de salvação
redenção, união e reconciliação com Deus e a nova identidade e o novo propósito
entregados.
Nós estamos vivendo uma dimensão na qual não podemos imaginar os planes nem a
mente de Deus, então, só ele pode conhecer o futuro porque para Ele, o futuro é história.
A ESPERANÇA NO MESSIAS
A existência de um novo povo, envolve uma tarefa depurante que Deus fez, faz y fará
para ter o povo novo que ele escolheu. Os profetas cumpriram com anunciar cada
palavra mandada por Deus, sendo a última mensagem a vinda do eterno salvador. Com
a chegada do Messias anunciado, os povos entram numa etapa de seleção, é Deus que já
tem sua escolha, já abriu o caminho para todos os povos ouvirem as suas Palavras e
sejam parte de seu povo, porém, é um pequeno povo aquele que o escolhe e que forma
parte de seu novo reino, assim como Abraão teve que se separar dos outros para ser um
novo povo, Israel representa essa minoria que historicamente deixou o seu chamado e o
chamado passou para todos os povos que serão o novo Israel, reinado por um rei já
anunciado profeticamente em quem se cumprem as promessas do início da fé. Nele, se
cumprem as promessas e as leis de Deus, ele é anunciado como rei, mas também como
servo, o servo ideal, quem experimenta o sofrimento para cumprir a sua missão, Ele
sofre no lugar da humanidade toda, depois de ter-se entregado e ter sido rejeitado
completamente, mesmo sabendo-o Ele cumpriu com a missão até o fim. Esse sofrimento
iria a alcançar salvação para todas as pessoas que existiram no mundo e na história toda.
Mediante as nações, Deus também cumpriu sua missão centrípeta de atrair às nações a
Ele, demonstrando o seu poder, fazendo do seu povo participantes da sua missão,
mesmo se Israel está hoje sendo conformado espiritualmente por todos os crentes de
todas as nações, o mesmo Deus do AT, manifesta o seu poder nas vidas transformadas
dos seus filhos e cumprirá com o seu plano missionário mobilizando-se na história do
fim dos tempos.
O velho testamento mostra como o Deus criador e autor de todas as coisas tem
planejado todo e nos fez participantes de sua missão, a missão e dEle, por isso mesmo
nós não podemos faze-la sem Ele, não nos pertence e não podemos faze-la com as
nossas ideias ou forças próprias, mas pelo poder que vem do autor de tudo.
Na grande misericórdia de Deus, como criador que vê a sua criação ser tão desastrosa,
não decide destruí-la, mas decide perdoar todo o mal que fizeram pagando-o a conta de
culpa que foi a morte, esse caminho aberto será escolhido por um povo novo escolhido
por Ele. Essa é sua missão, A humanidade que reconheça esse grande sacrifício poderá
render verdadeira adoração a Ele. No Brasil, segundo as pesquisas do autor, a adoração
a Deus tem se sincretizado de maneira tal que é um desafio grande para a igreja cristã
reflexar a luz do Senhor pois na missão que a igreja tem que cumprir ela tem se
distorcido que esqueceu que é a testemunha pessoal e a palavra de Deus enunciada o
mais importante, nós como igreja somos instrumento da missão de Deus, temos
recebido ela no momento de sermos novas criaturas, não podemos ser e não fazer a
missão , não é possível para a nova natureza que somos, sermos indiferentes a ela. A
missão tem também um modus operandi e um momento y locação. A modo, é à maneira
de Deus, o tempo é agora e o lugar é o mundo inteiro sem exceção, Ele está no controle
e Ele , reagindo em nós faz possível que sua missão seja cumprida, tendo cada um de
nós a honra de sermos escolhidos como instrumentos nas mãos dEle.
NOVO TESTAMENTO
O REINO DE DEUS
Com a vinda de Jesus, inicia a missão centrifuga de Deus, Ele ao mundo. Jesus
personifica e exemplifica o Antigo testamento e cumpre as profecias de esperança
definitiva para Israel e as promessas da fé do patriarca Abraão. Nos ensinos de Jesus ele
explica a dinâmica da missão de Deus, da parte que cumprem os seguidores, e as
consequências da rejeição a Ele. Com as parábolas, Ele explica como o seu reino vem,
como funciona, como é possível ser parte dele. O primeiro passo para estar no seu reino
é o arrependimento, esse de fato foi a primeira mensagem de Jesus publicamente, Jesus
contextualiza a palavra de AT no novo contexto do seu tempo nesta terra, esclarece e
chama a atenção dos seus ouvintes religiosos. Jesus anuncia o destino da sua mensagem,
Ele declara que não somente nas terras da sua cultura iriam vir os verdadeiros
adoradores, senão de o mundo inteiro pois a mensagem ao está submeta a fatores
culturais, senão é a Palavra que muda a cosmovisão e conduz a mente a uma mente
alinhada com a mente de Cristo, com a mente de Deus.
Os milagres de Jesus não foram favores feitos às pessoas, foram manifestações do poder
de Deus em Jesus, foram sinais extraordinários de Deus, mesmo como Ele fez no AT,
que é a ação poderosa de Deus, ações feitas para demonstrar poder e atrair às pessoas a
Ele. Os milagres do Senhor tinham dois efeitos: ou graça ou juízo, por isso Jesus não
fazia milagres sem propósito, cada milagre tinha um propósito eterno e Ele sabia o
momento perfeito para manifesta-se. Ele mostrou a essência da fé: o arrependimento, a
mudança em direção a Deus e a obediência.
O evangelho de Joao coloca a Jesus como o ser as elevado de tudo, descreve e explica a
encarnação da divindade de Jesus em forma humana e o propósito disso. Aqui nós
vemos como é cumprida a missão de Deus , quando o Filho do Homem, é levantado na
cruz, neste evangelho vemos a Jesus se chamando de Eu Sou, título que Deus usou no
AT, mostra a Jesus como o único caminho para chegar a Deus, mostra o plano de
salvação de Deus formulado na eternidade e para a eternidade, Neste livro vemos
também a transcendência da missão de Jesus, que não acaba na cruz nem na
ressurreição, senão que continua até hoje apresentando a Ele como o consolador
prometido, o paraclito, que viria para estar conosco até o fim do mundo.
A VOCAÇÃO DE PAULO
Paulo, quem antes foi Saulo, foi um homem intelectual, o suficientemente religioso
como para perseguir apaixonadamente aos cristãos os quais eram considerados hereges
que ofendiam a Deus. Paulo é comparado como Moisés pois ele também foi formado
num contexto que depois lhe permitiria mobilizar-se entre os gentios, tratar com
religiosos, intelectuais e filósofos, até compadecer frente a representantes
governamentais e conhecer o protocolo para cada situação, inclusive para sua própria
defensa.
Vemos a Deus preparando os seus servos para a missão que ele formulou, Ele continua
sendo o autor da missão, só Deus quem chama, capacita e cambia tudo aquilo que deve
ser mudado na nossa cosmovisão para enxergar a sua missão e cumpri-la.
O EVANGELHO DE PAULO
Paulo explicou o evangelho do ponto de vista da missão de Jesus, uma missão que foi
cumprida para salvar não somente aos judeus senão a toda a humanidade, ele entendeu a
morte e ressurreição de Cristo como o objetivo cumprido que agora todos os crentes
deveriam participar levando essas boas novas a todas as pessoas, ele compreendeu a
grande comissão na extensão da intencionalidade em que foi manifestada.
A TEOLOGIA DE PAULO
Nas cartas que ele escreveu, vemos o tratamento pastoral que ele tinha com as igrejas
que ele fundou, também vemos a tarefa mobilizadora dele para o trabalho missionário,
fazendo que as igrejas sejam parte da grande comissão mediante diferentes esforços.
Desde a apresentação do evangelho que revelou a Paulo, ele demonstrou que o Espírito
Santo estava ativo na obra missionaria aos gentios, pois eles ouviam os evangelhos e
eram transformados.
Paulo também reafirmou o poder da fé em Cristo como único médio para salvação,
separando costumes e rituais para colocar o princípio do evangelho como base de novas
práticas significativas.
Paulo compreendeu estes aspectos de Deus por revelação dele para que hoje a igreja
continue indo aos confines da terra.
A MISSÃO DE PAULO
Paulo identificou estratégias missionarias desenhadas por Deus, como ir aos mais
próximos onde o evangelho ainda não foi levado, mas não se limita a um território perto
para esquecer da tarefa que cruza fronteiras, assim mesmo contextualizar os princípios
da vida crista de maneira que os povos posam viver na liberdade e alegria da salvação.
Como já temos visto nos primeiros capítulos do livro, a escolha de Deus traz um estado
de separação da existência comum para o cumprimento da missão que Ele já está
executando, contrário as afirmações do texto, devo manifestar que, a vontade de Deus
não pode ser ameaçada por o reagir da igreja, o Senhor afirmou que se os crentes
calham as pedras falariam, somos nós que perdemos a oportunidade de participar da
missão dele.
No texto vemos um analise da carta aos hebreus, começando pela identificação do autor
ou autores, mesmo sendo desconhecido é interessante ver um perfil possível dele o
deles, já que essa epistola apresenta um panorama detalhado das credenciais de Jesus e
de como ele encarna a revelação divina desse o antigo testamento.
A IGREJA NA SOCIEDADE
O papel da igreja é sermos luz y sal no médio da escuridão que as pessoas vivem no dia
a dia, isso envolve uma gama de condutas moldadas por Deus para a gloria dele, como
uma testemunha da Sua obra em outras pessoas.
A IGREJA CONTRA A SOCIEDADE
A amizade com o mundo é inimizade com Deus, nesse sentido, estarmos num mundo de
escuridão e conviver com as pessoas manifestando o amor de Deus não quer dizer se
misturar com práticas ofensivas a Deus e encaixar a doutrina com a imoralidade para ter
paz com todos, a separação do reino e o mundo perdido é parte da vida peregrina do
cristão.
O fim, entendido desde a perspectiva de Deus é um novo início, um inicio do qual Ele já
pagou o preço para que todos entremos nele, se Ele ainda não está aqui para iniciar uma
nova terra é porque ainda faltam pessoas por serem alcançadas pelo evangelho, então
Ele não vinho ainda pelo amor que nos tem, tanto aos não crentes quanto a nós, que
devemos cumprir a nossa parte da missão, com um senso de urgência.